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-FUNDAGAO EDITORA DA UNESP eld Can Cader Jt Cad Sos Tide Drrfsdee Jot Cao Mav Neo ‘Asner Jo Hoa Bos sere Ci il Aden PHILIPPE POUTIGNAT eo Ca Wager 28 JOCELYNE STREIFF-FENART Ani dea Pon Cio Bele Annes aes Ey Frat ake anh Lee Liga, Vers Tr Mat Su oe de Ada at ere Ome Robero Knee TEORIAS DA ETNICIDADE oe a Fe Gol Eiatihe ene aie. SEGUIDO DE GRUPOS ETNICOS E SUAS FRONTEIRAS: . DE FREDRIK BARTH Traducho Eki Fernandes 2 Reimpressio |Editora NESP Copy © 1995 by Pee Urn de nce "Ta ial em fect: Third ee St de Ls pegs is es et Cop © 1997 a tdi ele "indo Esto da UNESP (FEU) gad 4108 100360 = So Pao SP Tdi Ooi 2327171 Fae Oodl) 2327172 Home page worse ‘also ado nrc de Coal Plo (CP) (Cima Bese do Le, 5, Bl) een Fle "Fasc Spode Geri orn de Fda ‘uh he ops rs ca eB esd = ‘Sion Funda ni UNESP, 1998 ~ (Bo ead “Tl og Toda nga ISaN eT o81955 Langs mil Buh, Pe, 195, Eee $, Gpoe nt Rages ls LSet te TV. Ste Inde par cop sei Bnei Soclegs 358 2. Gripe ees Seog 3058 on, a da ce propane prc a ableton, ie bu atin Me Bang io Broa nae ne ot ee Maen Fr ei tm spun no todo pr pro utes cma “ma so de Mise Pc lst eer, Emde Fang no Bred Nan Panga do Rode fines. ‘to side: ae eaneac Bel Loa) ee ec a 5 0 a 33 SUMARIO Preficio Tntrodugto Parte L Teorias da etnicidade Capieuto 1 ‘Acnicidade: um novo conceito para um fendmeno nove? 1 Enda modeanade 2 Acencdade como nowo para das cincias oiis Capitulo 2 Raga, emia, nacto 1 Or debts do stu XIX 2 Raca emia confines pestis 3 Naso e eiidade novasquestes enoasperpleicades GRUPOS ETNICOS SUAS FRONTEIRAS* DE FREDRIK BARTH Esa coletinea de ensios** press aos problemas cloc dos pelos grupos étnicos e sua persis, Tratase de um tema de grande, mas neglencada, imporeinga para a aneopologa sock, Praskamente do radcinio anropolgio baseisse na premissa de que a wiiago cultural ¢ desconsnuay que havera ‘grepiqdes humana gus, em esstncia,compartibam uma cultura ‘comum c diferensasintetindas que disinguiiam cade uma de ‘ulus, tomadas separalament de tas os ova. que a tra” € apenas um mo pra descever 0 comportamento hur mano, segulraela que ha grupos humanos i &, unidades én ‘as que correspondem a cada cultura, As difrengas ene eur ts assim como suas frnterse vinculos histricos,resberam og or Ho Ferme Ene to lori de unas acta dps por F.Bas Eni ‘po and louder The cal orion of eae dere. Bee (Gi Uniernetrt 19. At nos de rape leas pr sry forge ay rete Js snips dessa menconads pot Pr Bar sn io. mem em consideieto as diferenae cultura no podernos dod ‘ir dlso uma simples rao de um para umn ene as unidades femleas € as semelhancs ediferencas culuras. As caracerisicas ‘que sfo Inadas em considergio nfo so a soma das diferengas “bjs”, mas somente aquela que os propios ates conse ram. signifcantes. As varlagdes ecoloyicas ro apenas marcam € cageram as iferengasalguns tagos cules so ilizados pelos Mores como sings © emblemas de diferenss, outos sso lgnora dos, ein alguns relacionaments,dierenca zalicais sto mini smizads e neyadas.O contedo cultural ds dotomias erica pa ‘recom ser anaiscaments de dus ordens | sinis ou signos mani fests — 06 eagos dlacrdeos que as pesoes procuram e exibem ‘am demonstrat sa identidad, ris como o vestuirio, a lingua. 2 ‘moradia, ovo esto geal devidaye 2 orienta de valores funda ‘mentas ~ 08 padides de morldade e exslncia pelos quais a8 goes so judas. Desde que permencer a una caeoria ema im ‘lic ser um certo tpode peica que possulaquea idenidade bis 1 aso implica gualmente que se reconesa odio de ser jugs doe de julgarse pelos padeoes que sto rlevanes para aque ‘dentidade. Nenhum desses dos de “eonteides”culturais devia Sema lista deseeva de woos ou de diferengas cultura; no pO- demos prever partir de principioe evidentes qua mages sto realdos tornados onganizaconalmenterleranes pelos aoe. Malhor dzendo, as caegoriasémicasfornecen um eadinho ome ‘sacional dento do qual podem ser colocados coneldos defor mas edimensdes varias em dierentes sistemas socioculurais. Tais ‘ategorias podem fer grande importincia par o comporament, mas so precisa nevessrlamente se; elas podem permear toda a vide socal, ou podem sertelevanes apenas para stares linia dos de ava, Assim, mos uma perspecivn evident parades tries etnogrfeasecomparaias de diferentes formas de organ (A tofise a aribuigo como o ago fundamental dos grupos ‘ecos resolve tambem as duas difculdades concepmas que fo ‘am dscusdas anreriorment, 1 quando se define um grupo tno como anibutiv exh sivo, a naire dcontinidade dos tragosémicos clara: ela de- pend da manutenco de uma fron. Os tagos culurisquede tmareama fiona podem muda, eas caraceristicas cultural de ‘us membros podem igualmente se transformar - apes de no, ‘fito da concn dicotomizago ent membros en-membros petmitenos pesca naturena dessa contnuidade investiga forma eo contedo da wansformacso cual 2. apenas os foressoialmenterelevantes ornamse propos pura diagnosiar a pertenga, endo as difereneas “objets” mank fests que sto perdas por autos frres. Pouca impora quo des- semilhantes porsim ser o¢ membros er seus comportamentos ranifestos - secles deem questo A, em opesigioa outra categoria [Bda mesma ordem, els esto querendo ser taados e querem ver seus proprios comportimentos srem snterpreados e jlyados tomo de As endo de Bs; melhor dizendo, cles deca sua sue ‘0a cultura comparlhada pels As. Os estos disso, em comps ‘ag a outos free que influence realmente os eomporsen: tos, podem enti rornaese objeto de inves. [As fronteiras dos grupos étnicos ‘Dest perspec, © pont cencl da pesquisa wonase a fon ‘sim gmc que define o grupo © ngo-2 matin cueural que ea abrange. As fronts as quais devemos emsigrar ness ato ‘io, lao, a fonminas sons, e bem que els poss te co ‘rapartdas rerio. Se-um grupa conserva sa denddade qua cdo os membros intersgem com cues, 0 inplea cris para ‘leerminara porns e mins para tora manifesas a perengte3 cextsio. Os grupos emizs nio sio simples cw nevesuiamente tnszados na ocupacto de teriiios exhusivos: eos diferentes mo- sds pelos quis eer se consent, nfo spor meio de um reer 186 PLUME FOUTIONAT E)OCELINESTREIFEFENART ‘mento defnitivo, mas por uma exprssio¢ validasio-contnuas, precisam ser analisdos. ‘Allen disso fontsira sca canaliza vida social ~ ela ear tude um modo feqiene una organiza muito complexa das re lagoes sociise comportmentas. A identifcasio de outa pessoa ‘como pereencente 2 um grup énico implica comparihamnento de stittrios de avaliago e julgumento. Loo, ito leva 4 acetgio de ‘que os dos esto findamenslmente “jogando 0 mesmo jogo", € {so simi que existe entre eles um determina potencial de de verscario © de expansio de seus relacionamentos soiis que pode recobrie deforma evens todos o sores campos difeen tes de atvidade. De our medo, uma diotomisagio dos outros ‘somo estrangero, como membros de utr grupo mica, implica ‘que se reconhesam limingées na compreenso comm, dilerenges de cttrosdejalgamento, de alorede ago, e uma restigto dain terapo em setores de compreensto comm asumida e de interes Isso roma possvel a eompreensto de uma forms final de ma nutengo de fronts, azavs da qual at unidades es mites cul turaspersitem. Situgdes de contaa socal ente pessoas de cle fas diferentes também estio implcadas na manutengio. da ‘front Gnic: grupos énios persistem como unidades sini: ‘vas apenas se implicayem marcadaedisrengs no comporsmen’ 10, ito, difereneas culture persists. Connudo, onde indi duos de culturas diferentes interagem,podersoia esperar que is dlerengas ge reduissem, uma ver Que ainteraglosimultanearer- te requerecia uma congrutnda de cidigos e lores ~ melhor d= endo, uma similaidade ou eomunidade de culura (ef, Barth, 1966, onde se encontra minka agumentagio a respec). Asim, & Detssttncis de gros enicos em conta implica nto apenas crit To sinas de denifcago, mas igualmente una esrusrago da ineraio que permite a pesstncia da difrencasculurais, Ota 6 organizacional que, segundo mika tre, deve set encontrado cm quique Felaces nese contin LUN CN es ( tio de reas digindo os conor intreics. Em qual ‘vida socal organiza o que se oma lant raat et aunque stim socal prularel penn (Cfinan, 1959) ‘Se os indviduos concoxdam com as prescrigdes, sn concord cia com codigos de valores no precisa extendere para alem do que € pertinene para simagoes soils nas qualsierager. Rb Ses inerémicasesiveispressupoem uma estururact da intr 0 como essu: um conjunto de presciges ditgindo ax skuagbes de contao e que permit a arculago em detrminados setores ‘ou camps de avidade, eum conjunto de prosrigtes sabe ass ‘ages socials que impegam a interac inerémica em ous seto- res solando assim pares das cultures, protegendoas de qualquer conffonta ou moilieato, Os sistemas socisis polinicos ‘Tramse aqui, é dato, do que Furnvall (1944) descreveu de ‘modo bastante aro em sua andlise da sociedad plural uma soci dade politics integrada no espago mercand sb o controle de tum sistema estaal deminado por um dor grupos, mas detsindo amplos espagos de duersidade cultural nos setnes de avidade re ligiosae domésti, (O que os antropsloges posteriores no apreciaram de mane 1 adequada fia posiel varie de stores de arcilagto e s- poracfo, e varedade de sistemas polienios que iso implica. ‘Temos conhecimento de lguns sistas comerciis da Melané 13, de objet pertncente alta exer de prestigio da economia, ce ainda de algamas das eoquets eprescrigses que diiger a stun 0 comercial sclandon de outrasatvidades, Temosinformaytes Sobre divers sistemas polictnrio tadicionais no sudeste da Asia (dscaido adie"), integrados simultaneamente na exfera ‘comercial de presgio em estrtura pltcas qunse fui. Al aguas repises do sudoeste da Asin apresentam formas baseadas rhuma economia de mercado mais amplamente moneaiiada, 20 sso que 2 incgracso pollsca rem um citer poise, El FTC Taw, Nahi na, 13548, 13s LP ROUTIGNAT E)OCHLYNESTREFEFENART também, a cooperagio ritual e podutiae a interac polis do sistema de eats da India, onde ees somente o parentesco ex vide doméstia permanegam como um stor proscrito © scm fontes de diversidade cultural. Naa se lca a junarse esses sis tema diversos soba etiqueta cada ver mais amplaevaga de soce- dade "plural, eo passo que uma pesquisa das varedades de ese tra pode langar moita lu sobre as formas socas e caltras (© que podemos designar como ariculasso «separagio no né- vel macrossodial eorresponde 20 canjuntossstemations de pres crigdes de papas no nivel microssocal. © principio de que 3 ‘idenidade émica implica uma sie de reseignes sobre 08 ipo de roptis que um individvo pode desempenhar, ¢ sobre patios ue cle pode esceher pars dtsrenestpos de transgies! & co smurn a tidos esses sistemas. Melhor dzendo,considerada extn tp, a Idensdade emiea domina 4 maior des ouros esas € define as constlages de estos ov personalidades sociais que um individuo com aquela Kdensdade poole assumir. Quanto a isso, a identidade émin & compariel ao sex ou posigi soil, pelo fato de ela xerer um constangimento sobre o beneficinio em rods as suas atvicides, no apenas em algumas ssasces 50 ‘ls definidas? Assim, podetamos dizer iualmente que ela € im eats, peo faro de que nto pode ser ignorada e afisada de ‘modo temporiso por outra definigdes da siuago, As restites sobre o comportamento dem individu que desivim de sua ldenidade tea tendem entio a scr absolut nas sociedades poliémicas eomplas, basante compress, ¢ ns convengoes Imorais © socinis que as compgem roams cada vee mais resis tentes 8 muelanga por estrem ligadas ene sl de forma exteec pda como caracteroaca de-wma idertidade singular. 1 Anwoy tholcenisia doprmalo nada nafeds de ‘qu area ier enn ese deni no Ore Me io compromsel nen penpec, ura ve gue pam Quake ‘aber em plea frm cal eu eo a teats pb {St dul peo ta calico coerce pales Seite 2 Alene reo hips eas eon en oc, ge prec pen ‘ca aa ad tase, emda en ante. ‘TEORASDA ETIDADS: ‘A associacio das identidades dos padrdes valorativos A andlise das caracteristicasinteracionaie onginisacionas das relages iterenicas no deu ateng sufcente fr questes ‘referents a manutencao das froneiras. Talve isso tena aconte- cdo porgue of antopdlogos racioelnaram baseados em uma ‘dia condora enganosa da seuago interéniea protopia.T: inhasea tendénca a pensar em termos de pow diferentes com di ‘erentes hiss ecultuas, enconuande-se eacomodandose uns 205 oun, geralmente em um conte colonial. fim de visual sar as necessdades basins para a coexstncin da diversidade én ‘eu superna que nds nos perguntssemos antes denudo que € cess para fazer com que as dstingeséxicasemexjam numa determinada dea. Os pré-requistos onpnizacionas so claramen te]. ums cxtegorscio dos stores da popula em categorise ‘atin exclusiva e imperstias, e 2. uma acca do pinepio| dd que as normasaplcadas.a uma categoria pode er dfererce da ‘quel aplizda ouera. Embora so no baste par explca porque 1 diferengasculaais emergem, permiteos ver como cla persis tem, Logo, eda caegora pod ser eno asocada a uma escala de valores distnta. Quanto maiors as dierengs entre ees orienta: ss valoratvas, mais eas implica resrgdes interac emia: © Indviduo deve eta, no conjant do sistema soca, 08 estas «as stvagdes que implica tum comportmento em desacordo om sus orentagtes valor, que um comportmento dase tipo de sun parte seri sancionado de maneia nega. Alem disso, porque as identdades roman-se manifests tanto quanto endosse das, nots formas de comporamento tenderio a ser dicotomiss dds: poder sein esperar que as restrgdes sobre os paps fssem ‘exercidas deta modo que os indviduosreluariam em agi de no ‘vas maneiras, com med de que estes novos eomporamentos Pu essem ser inadequados a uma pessca com snide, que, lem disso, fostem leendos a casfcar ar formas de atiidade ‘comoasociadas a um ou. outro grupo de caacerisicas émnicas. Do ‘mesmo modo como as dicotomizagos ene wabalho feminino © 00 PHIUPRSPOLTIONAT EJOCELNE STRBRSENART ‘masculino parecem prolferar em algumassocicdade, a exstncia de categoria nica hiscaspareceia ser um for encorjente da prolifeagi das diferengas clturais Em tis sistemas, a snl que produzem a adesto a valores dd um grupo espectco nao sio exerci apenas por aqueles que ‘omparitham da mesma idenidade. Nowument, outros eats ieaperativospermitem um praelisme: asim como os dols sexos diculaisam o macho que ¢ efeminado.e rods a classes punem o| proletirio que parece ero rei nabarrigs também oe membros de> dds os grupos émicos de uma socedade polemic stuam puta a ma ‘utengio das dleoomiasediferengs. Nos lugares onde as iden ads sciais sto orgunizadase divides portals principio, logo Davetiia tendencia para 2 cansaaioe padronaaga da interagtoe 2 emergéncia de froneras que mantenham e getem a diversidade éenica dentro de sistemas socnis englobants de mor ampliude. A interdependéncia dos grupos étnicos (© vinculo posivo que liga virios grupos éticos em um sist ‘ma social englobante depende da complementaridade dos grupos ‘oqueconcermea certos rags desuascaractersicascultuas Essa ‘omplementardade pode fee emergir uma interdependéncia ou luma simbiose econstiui as reas de ardculacaoanceiormenterefe rida, uo passo que, nos campos onde noha compementardade ‘fo pe haver base para uma organiaeto segunda lias emicas— ‘no havert nero, ou uma iteracio sem refertncia identidade (Os sistemas soi difrencam se muito quanto ao graude os: fo ques dentidede émica comoum esanitolmperatvo,exetee 0. bre oindividuo no que conceme 4 variedade de extantesepapéis aque ele pode assumit. Onde os valores distnivs ligndos ident dade ética slo pertinent apenas para poucos pos de avid des a organizado social que se basa nela ser gualmene limi sla, Asim, sistemas poliénicos complesos implicam slaramente 3 ‘xstincia de dferencas vloratvas amplasemuliplasrestgdes de ‘TEORIAS DA ETNICOADE a combinagio de esututos ede participa socal. Em assistemas, ffonteira que mantém os mecanismos deve sr samen fens, eas sequins races Ia complexe baseada na enistncia de dlferengas culturalsimporanes e complements; 2 is deren «gs devem serpadronizads de modo eral dentro do grup eno — ‘amo €,aconeeaeéodeeseruos, ou pesta soil de cada mero de um grupo dever ser alumenteestereodpados - de modo que a interaiointerémica poss ser baseada em idetidades micas, 3. as ‘carctersicas cultura de cada um dos grupos énios devem per mmanecerestivels;de modo que a ifeengiscomplementares nas ‘quis repousam os sistemas postam persnir quando confronts com contatosinterémicos eteltos. Lond se encontam tl con digs, os grupos émicos podem consul uns com os outros adap lager recprocas eves e smb: os autos grupos étnios da regio tomam-se assim elementos do meio umbiene natal os tores de aricuaraooferecem dress que podem ser exploraas, a0 asso que outros setores de avidade de outros grupos sto sonside ‘dos impertinentes do ponto devisa dos membros de cada ums seupos. A perspectiva ecoldgica ais interdependéacias poder ser analsadas, em part, do pono de vist da ecologiaeutual, os setores de atvidade que ‘onsttuem o ponto de ariculagio com ours populaies cultural ‘mente dstinas podem ser considerados camo nichos as qua 0 grupo adaprouse. Esa interdependéncia eologica pode asumir moliplas formas derenes, pats ax quale podemos construir uma sipologia rossi, Onde dois ou varios grupos ena em cont ‘0, suas adapacces podem implica as seguintes formas 1 les podem ccupar nichos daramente dssintos no meio ambiente naturale entrar numa compeio minima por recursos. Neste cito, sa interdependéncis seri mids, apes da coabite ‘lo na des, ea artclacdo tenderda se extabclece pelo comécio,< ‘alr em um setor cerimonialraa 2) LIPREOUTIONAT EJocELINE STAEIFEFENART 2 les podem monopolzar terior separados ~ neste caso, ‘entraro em compesgfo por recurso, eu ardculgo i enwoler| ‘um setor deatividade poica ao longo da rons epesivelmente 3 Eles podem propciarseimporantes bens esenigos, ist & ‘cuparnichs recprocs e, consid, diferencias em este in terdependéncia. Se eles ndo se ardculam de modo muito esteico| ‘no setor pollen, sso acarea uma sing simbidcicaclisin ¢ uma anuplicdade de posiveis campos de arculagto Ese eles também compere ese adam gragata uma monopoliagso ifs renciada dos meios de produ, seo caret uma aiculao pal. tia economia eit, dabando igualmentepossitildades aber ts pam ours formas de interdependénci. Estas altematvasreferemse a souiesextvis, Mas iremos ‘encontar comumente uma quart forma principal: la coore tende dts ou mais grupos imbricadosvvem de fit ao menos em competi parcial dentro do mesmo nicho. Seria de se esperar que, com o passar do tempo, um grupo deslocsse o out, 0 se desenvolvese uma acomodagio envolvendo uma complements ade c interdependéncia cada ver maiores, Valendose da itura da bibliograia sruropoigice podese, sem diva, pensar em casos tplos paras malorla das sitoagbes ‘Teds, se olharmos atentamente para a mona dos casos epi items encontasuagbes predominante forgosamente mes cladas, que somencesimplieagies mito grosscirs peeriam re slur atpos simples, Tent! dustrar iso em outro texto Barth, 1964), para uma rea do Baluquisto,epenso que sia geralipente verdide que um grupo éieo, as diferentes frntciras de ua dis tsbuigto e em suas dieretes acomodagdes,apresenta vis des sas formas er suas rlghes com outros grupos. A perspectiva demogrfica ‘Tals vardveisconstiuem, contudo apenas um dos elementos da descrigio do mode deailapaga de um grupo, Ao mostat ce ‘runura qualita ( dealmente “quantita dos nichos cups dds porum grupo, no podemos deb de lad os problemas deni- mero ede equiirio antares em sua adapracto, Cada ve que ua populagiodependedaexploragio deum nicho tur, sso implies lum mie superior na alure que ela pode ating coeespondente 4 ‘apaidade portadora daquee nicho;e qualquer adapeago estivel implica um controle dotamanho da populace. Se, de otro modo,

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