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GRIVEL, € Production deinérét rmanegu, Parl Haye: Mouton, 1978 CQUESPIN, L. Pobénatique dos avant sur ke dicouspolique Taagage [sm 28 901971 LENNY, L Stagione Podge ol. 27, 196, IAUSS, HER. Litre mile ois es ones, Poti [1 INTRODUAO AOS PROBLEMAS DA COERENCIA DOS TEXTOS* (Abordagem ei © esta das prices pedagégics) Michet Charlies “Andivamos e), que €decvada dn pila. sgun- do um process trnsformscional apropriado. ass rlagdes de ‘dem ue Fgura no movelo a ages asta em ag pprimettos de desmnpenhos variador © complexes de analisar {movimentos vlocdades de percep, memorizag..). 2) Coerdncia microestatral ¢coerncia macroestrural Certo aumero de gramsticos de texto estabelece uma ise ting muito portage ene dos nivel de organiza textual. {poe saliicam fe russia treet, Para mest Sin precsto 4 abrangencin dessa Uistngao seria necessri0 fevoloc' la no content do modelo que a sstnta. Sem ehegat es, podesse entre dar ua iin da soa pertindnsia parindo tes sepuimtesconsatgies Que so, ais, relativamente tials, Scjeo texto sepuint: ( Osar pari par Sto Po, Deno ced seu esr pra tomar tem das 16horas.Seveamo coum estalonaet da ‘cua de Campi, En Sto Palo, Oscar deve encontar alguns amigos com 0 ‘uals tencion prepara um nero de uta revista de cinema ‘alata om les praorganizar wm sudo coeente Esse texto compreende dos panigrafos cu recrte parece ‘eeesponder, ums primers aproximagio, uma mudanga de Devspectiva espace temporal ¢ timsticn. Fsses dis purges -Sonaitvem dane sequénesas (SI € 82) inladas na unidade supe ‘fore tims frmada pelo rest neo. Cnforme Se consbera © ‘plano seqiencial ow 0 textual, 0s problemas de coertci coo fam em terme mais ou meaos diferente: — pum nve oa ou microesrlaguestio ini exlsi- ‘aente nas ages de coercing we evabelecm 08D, {ate a fe ncessvamenteordenadhs) da seine Srp nivel lel og macroertual, «queso ini. 20 onto, ae flats gue te exabelosem ete as sega. Com oagto a csr dois aves de arcu problems, adie ses 8) que a perdncia de wn enunciade deve sr conpuntamente determina de om pono de vita local global ote uth texto ‘Pde muito bem ser meroestutualmente coorene seo set ‘actoostutaralmente: sso fica cao a0 substarmes emt po exemple, 82 por 83 (2) Como om toms sho caros mo inven, aconeaos a Senhora «fo compes.en. Serio vanajonent subttados por conceouaos que fart w lei doses oe > que ash ferenga fundamental entre ax (metaregras de macrocoerénca ede mierocoeréncta ‘que cerasretripde epecfieas sparecem entretano mo nivel macrocstnatural, ) sobre Seu referents: temo de read, primeiro vaio, x6 ecehe imerpreasto semaine depos de un Jerdback de este (4) "Vou contest to >): xe erme me peturbow” As pronominalizagdesresutam da apicagto de procestos wansfommacionais sobre om quate pesam resrgtes. A ais Conbecida € + propos por Langicker', que espula que um ream tempo precede © comandar 0 grupo ao qual refee. Toa Infagio a ena reps conde enunindosaberretes do ger: (5) “Ete (1) (=>) sabe muito bem que Pedro (2) mao estar de coro com Mano (D." ‘Nam eounciado como (5) mio possvel inerpretar “ele” como fepescatando "Maro": dhnte de uma tal ocorncia & Sc sogao conse eno em reperar o pronome da per foa com remetendo (xofoiament) a un indi diferente {rhode Ge Mano ho gual doves por qc fv eta ante ommente cu que € pefeitamente conocido do emir © 30 ‘Ron, Se tal iret no for pone, “le perebige ‘como um fio puro cua apargde abe um vazio na Sania “Txs fuhas dsse po no sa0 ara em exon excites dos Em segulds os pallagos nto cabine © 09 és Simeroe rapiesiam 94 expestadores dan — "rao bravo" Em soguda 0 apeiendor ballon e disse: “vanes ‘oss podem pep le em de todas as cs” (suid pore no texto actos do proessoc "ma margem) ‘A mongio de palavasrolataas conduz froqenemente 2 empeegen parudoclaricon a pronome de inc intodariso Somo im exofeeosicional eavllad posterior segundo tim soma do recupeapao com ingerencia enciatva @) "A utr muer he dse: pe law cho’, éa malta gee {Bin que por no cho. As veres clucidagso do que velo antes & eompromtida ®t digo «Pro ‘otha esse pss El me de reste la atengo pois se ca (>) ne agara or ew cables, poe ‘ar corr eles one ps per enteral NNodia segine, quando vols, qua pum chapeu pos a me que spuds se courantase 0s meus cabelos st Outra malformagio muito treme nas redgtes alunos: as ambigidades referencias, aes Q-Peo int am estavam naan no i, Un a um Sot cvs oman ano como saa maa ein a reg oe acer cm te es {exto; corto ambiglidades su recupersveis contextual ou cert STE cenctoceaees Ere Mopars apne tee tac ‘empregos aforicos = rie mon ba oe occ trly e cot Becerra © i eno Sita a na aw cot tees de ronda, ravament dics de torzat,paseom pea ‘ob 0 empege ow detec, nid sim, quando nome epctcn se ements ns cones {oct qu o precede, empreo ds con comextas (10 “Fron acaba de compra me 0 a asa. A ea 6 grande € £12) "Serf acaba de compra una casa sta casa 6 grande mgm, tnd ovo inkl € neocon (5) “erie acaba de adgsiric uma casa com clei, «+ rtmada poe detinivqan no coca nem probes (13) Coming) "A cara grande ctem esto AAs crangas do primeio grav parecem dominar bem esses ere, rang, escola,” "Trias => sl, ar mor.” Nao ha nennma govion Ge que wm Ouro texto que ‘perasse ama "stra wpologica"destes eras escola ee, ‘ete. sol") sia perebido (salvo condao especial) como Incoeret, ainda que. em tora estjaperfeitamente entra em ‘tomo dos dois hiprtemas em questo. A partic dessa observa, parece ent necessiioscrescentar um coolio & MR2 expect. fleando que para que um texto que desemole vérias tries ‘emdtices profundas seja macroesruuralmente coereme, ¢ ecessdio ue esas séesconsiouam, na superfile,conjuntos equencais homogencos. 3°) Metrrega dle nao-conradigao (MR3): Para que wm sexe 9a microesrusuraimente ou macroestuaralmente cerent, ‘preciso que no seu desenvolvimento nose inrodaza nen ele Imento.semaniico que contradiga wn conteddo posto ow ‘ressiposo por wma ocorrénciaonerior. ot dedizivel desta por Interencia. Em légica, como se sabe, 0 principio da ndo-conraiigdo probe qe se enh, a mestno tempo, e “ade p™(~ py, come ® ciate das roposgoos¢fundamentlment extensive, "p*— 1)" estipula simplemente que € imadmissvel que ume mesma Proposiio sje conjuntamente veriadeira e no verdadero {als nto falta, Se detxamos 0 dominio dss propoigde pias fara nos inetogar Solve a egies que mantem, por exemplo, fuss frases numa seqoénca, a questo fica muito complexa, pot ‘mulplas races: unpossibidade de ratecnar detente em temos do verdad e de flo: obigagzo de levar em cons frdcron tompores (excludes don chlo lisios), neces ‘ide’ de considrar tlormagdes semdntcas io explciamente ‘colocadas. Os easos de entrada natural. que Sear 0 as ‘rbuimos daqueles stad pelo igicoe, sto muito rato no di Sursos odindtios. E, com efeto, excepclonal que uma seqenca 6 Ge das frases enunee, por exemple, que am mesmo objeto X gore, a0 mesmo tempo, das propridager “ae” e "=k, {Certmontepoderos ctr aporas do gener (60) “A tar 6 de nature onda. Ae 6 de atureen “Tosavi, em tis seqécia, contd o€plenamentessuti dae vepresenadar 0 discurso conrad o Com toda eidencia pra manifesta, retorcamente, pra fins arumentativos, ems ‘Stugo eujo carte (provisolamene) probleraico xe gus ok= ‘amen enfaizar Se esses textos nao suo de nenuma maneira Iincoerenes, outs so, ao contro, portadores de comtadigics ‘io controladas que toma tas ov tence errant. ‘Esdavemos sucessivamente as contadigtes enanciative, 8 contadigGes inference pressiposiconas e as contadigoes de mands) € de representasces do(s) mando(s) Este recone € bastante superficial, jeque paca ale de cada um desses pos sereimosfevados a fazer considerajces qe, de alguna mancia 8) Contraiigsesemuncavves. Toda manifesto fica ou tex- tual fea ev propio quadro enutcstivo pelo menos de das ‘aseiat de um Ino, rodurindo st snes de eleseacia fe Pott e de otro, instaurando um modo de fuaclonarsento deur Sivo determinado, Soa soqdénci squint: GD “Mako entre sem tater no sci do hele ds CIA ‘esta uma ropa escua ez na mio oma magnifica male eer” 1) componta um cero aimero de marcs linguisicamente Tdeniicdvels que fazem com que a sequencia sia prcebida lobalmente: — como fazn eteréci um cet moment ("anor ‘somo tansarete do pono de mata nodal, ita Nnge de ‘odo ace formal sgifeando ingen da sua dun ‘fagao no nunca. sss carctesitices definem um resine enunciativo que rio pode ser modifcado, se prcanybes capeciais ASSim, eracentarmoe nopinadaiente (32) 04 33) 4131: (32) °Mato sent aconde wm hava (33) No me leo mait w= Mlko za consigo uma xia Se hasan slau fio de contrat al que aspen compas ‘Nos tents exerts dos alunos das primeicas sis, encon vwamae feqlentemente cntradigbes dese Uo. is dis exem os ecolhdos ene aos ome, mos vero desi de Gases de Pabcis Simos sa Tore Soma Dal Rss ale om sensed Sr araa Pasa lu omp cao (altueteaam: Ee jogam prt se pat eo. agua intn’em cin nove poco Sit (5) samonio pura um psslo com or Esobe. Chegano {50 Soom ver a mos pr cover Paco © Sau gsc eno No (34) © professor restabeleceu diretamente 0 pasado nos rea negara See ne te aa nee 6 tment, avaindas como sherasSes de cotta. Ela so desg- Farumente dio pretesto para exert 8) Contradiaesinferencais preseposicionals iste uma con- radio infrencat quando,» partir de um propenigso, pues ‘dur outa que contrac um conteado semantce posts oa ‘bressosto mums proposgao eircendante Ein (36) © (3), (26) ato ¢ viva, Seu mario colecona msuinas de (27) “Pedro no tem caro, Vai vender o dle para comprar um 2 inferncias sutrzadas por “viv” ¢ “vende” nko nto so ‘tomas nas frase seguintes imo tamiem sho penne eit de incerta ress inc 35 pron as quai € pci actessniar Sonsidersbes tempor, que, com so ve, bast po ho pase “colesons” e “vai vender” par supimir as contadigae Aeon ae ‘xin, as incoctnsias deste Uipo tinds so berm pokes fe ‘tents nos textos escrito de alos Ase hp encontrado lec sobre una saci de ds frases comsccavas (G80 eauibistssobe a contac sem a vaca anda soe & ‘ord ele 6 segura com uma mo sobre a voda ou aparece no plano seaencal como nos dois dimes Efe do exo spun oe @'séhado passado quando cu voltava pars cass gato da SESSA Sao ene nice eee Seals mem poe Colooe ee Soar decent ant Els ve atare ta nos ise colague cle dent do cet eln 0s ds ev ssi no quart pave Semen pas oa de ‘mindo.” a As coneaigs pressuposcinas to, om odo 08 pont re, compare cori inference pla ‘gue’ € um comeigo presopono que ena em Com to dom ua propoiq lie: Partndo de verboe fe ree costae inuros exemplos qv apresenam ages desse po. No exerplo sequin, segunda tase et mlher deo fl engoanta ques pemeia pre (40) "iio ignora que sua muler o engana. Sua expos Ihe 6 ‘completamente fe” Em certo enunclados, hf 20 mesmo tempo contraliio -ssopsiciona e snferencia: (“Se Masia we ivesse escutad, ela ao tesa reeasado etnivamente Paulo que qua casr com ei Agora gor € ‘Sia mulher se anepende.” A pine rate de (4) uma condicional ial contrac: wan, Pessupoe gue Maria rpelv defniivamente ax propstas de Palo logo. que cla nose casou com cle: mas tubenende ‘én so, gue Maria triad rao (oo se teria apenas) 4: tomarac mulher de Palo. A segunda fase contact amo & ‘essuponigd (cl ua mulher) quano a inference subentend {4 Cela se arepende"). Tas cxerpos sto evideement bas ante superfast dices de malar jostmence porque os ‘ecanistos pressuposicionaseiferencasfenciona eles Se Imanera bastante sh. Podrse-ia pensar que eizgss tem tata diculdae rm domina esse geero de sueza. Or su resndente constr que 0 inal das cons, encomteem sc DO xs contadigdes dese ipo nos ci extn Serna gia, ox Donens sou fbi ono sdbos, na “yealdade” as apongdes dnoae sempre mallo menos cat trent logs oes dcaron natn qc fala dete No qu 0 ‘ioe s coro mtonton, eames aie peretamentedsposor So'Munteam de mancira mals ov menos patente are Sos ‘ents, avaliagas como aberastes de coerncia lasso desig ‘nus em termos tesicose raramente do ptesto para creel 1) Contraigdesinferenciais e preseupsicionas. Exist wa con- ‘radio inferencal quando, a parr de ama propose, pode se sdedusir otra que condi um cone seratico posta o Dresuposto mura proposgiocncundante. Er (26) © 7). (25) "Mio ta € viva, Sou mario eolecina miquinas de (G2) “Pedro mio tom cao. Vi vender o dele prs comprar um 2 infetneasautorizada por “viva € “vende” lo no sto Fetomads nas frases seglies camo lamhem sto eapessanene ‘emus pr estas, O eft de incoerénen rests ag de incom tbilidades semanas profundss tx suns €precnn serene onsderes temporal, qe, como se ¥8, asta po psa solcioa"e “val vender” pra sup ar contadics Ape de ‘snivem, a incoeréncas‘desse po ainda so bom poco fe ‘gente nos textos eacos de alunon Arq so encontass pam inci soe uma sgn de due fas consectva (BO equilib cbe mm corde e sem a vary anda soe 3 ord eles segura com via mosses coda ‘ou aparecer no plano seqiencal como nos dois kimos park rafos do texto sequin @ stato pasado quando es vols pam case © gato de ‘epregade do comeioextava sent na eis da stad, Ut ‘ato esa chegend o uo se ogo, Ele bate una pila ‘er deine do caro. A sega ver fo caminet ‘A emprepadn do comeio sero pepr cl. lame dse vamos ‘enn cidr de. Colon ele dentro do esto estiva wae Bi cio tard la nos ise clogus ee dentro do ces ela os disse eu subi ao quarto para it ver se meu gato ctave dor ‘As contadigdes pressuposicionas so, em todo oF pontos de vist, compardvei as contradigbes inferenctas exeeto pelo fate de que € um contoido pressaposto que entra em con tradi com wma proposigdo altri Partindo de verbo fac tivost podese consfur indmeros exemplos ie apexes ‘ontradigoes desse po. No exemplo seguint,# segunda frase Pe que mulher de lio € fe, enguanto que a primeles pes: ple 0 inverso (40) “Ilo ignora que sua mero engaoa. Sua expo the completamente el” Em corios enunciados, hf a0 mesmo tonipo contadiso pressuposicionl ¢ierencis G1) °So Mara me uvese ext, cla lo trie seems dfinivamente Palo gue queria catarcom ela. Ago gue € sa mulher se aepende, A primeira fase de (41 € un comdicona real (ontafic tua), Presapoe que Marta repelu definiivamente ae propose ‘4 Paulo, fogo, que ela nao se easou com ele; mae abentende, lem dst, que Mara teria do rarao (no se teria sropeni) fe tomar sea ther de Paul. segunda fre conta tanto resuponiio (cla € sua milbeo quant 4 infernciasobemend fa ("ela se arepende"), Tas exemplos #80 evdentemente bi tante superficial difcis de anlar jstamente pone os tmecanistnos pessuposcional e ifeenciatsfancionam neles de manera bastante sul Poder se-ia pensar qoe a cian ti muita ditculdade em domina esse gener de wlera, Ora. € su ‘reendente constatar que no Gildas conte, encontramse Pot Eas contasigoes dosse ipo aoe tes tenon Se. na logica os homens s80 08 ssbios uno sé, na reslidade” a4 spon dese sempre, molto menos lars mentee logo, nos discurosnaturais qu flam dla. No due = fefere a cenos assnton. estamos alse perfeltamentedieportos (reparados)sadmitira eustencia de contadigtie Se fat que sé manifesam de manera mals ou menos patente através dos “ Aiscursos que falam deles. Namerosos #40 0 extados que ‘ostram como um meso dssurs, perfltamente coetente na superficie, assenta se. sobre. proposigdes, completamente ‘oposas mals ou menos explicitas: sin ansim, pow excrpto, a5 amosas ambivaléneas em Psicanalise digo © tepto gue ano ‘ea pi mas também digo e repto que © odio.) A con leadigho no 6. portant, um fatoe absolut de incoctencia, Os problemas, dosseponto de visa se videntemente uts com plexos enfocnnarenns om detaber nesta questo, Eatetanto, falvez possamos propor a ieia de que, se erie contadiybes fomam of discursor que si comtém incocrentes —enguuno ‘etras no produzem ese efoto, €porgue estos pronton 8 Fecomhccer (atraves das nossasrepreseaagtes de mun. cf item c, aaixo) que em pontos mat ov menos deterinados ‘ealidade”¢ (ou pode ser) contraditsria,enguanto que em our {tos Ingares no @¢ (ou nao pode ser) ag gato um gt 4, amar ¢odiar.. Um dos reureos, alse freientemen lizados nos textos, para asregurar a tengo. receptor consist jutamente tun Jogo sobre ae contadigoes. Seje 9 ‘seqiencia seguinie (42) "Pero, como todo manda ao gost de spanhir, Quando ‘tem pelea fea coment 42), emboraquase tulégic, no deta de ser progretsivo ‘que a segunda fase insencin a afirmacio. ger conde ot imei. Soa conuibugao informative é conto muito poe, ols segunda proposgao no vai mut alem da sepeigag de lima inferéncia inetd prim, Seis agra (43) “Pedr, como todo mundo. io gosta de apna, Fea coment quando sue mulher hicotela™ (42), se bem que aparentemente contaditio, no € (eo menos ars n6s-eu) inoetete. pois, nom mundo que nos (ct) cone ‘cmos bem sabes que certo ndvduos tent paces ine Derndos em ceten eveumstanelas Comperada cont 2), 2, fpesar da sun aparécia contradiin“semaricameie mals ‘interessante. pois, arendo mats informa, situ se um sa superior a dinmica comunicava. E muito tequente que. em ra ntnd”,indcando com isto que a petosbe, a assume inal. ‘apulaeproveitando-se dela Execs consiores™ de rc io de coertnca deserpenfam om papel fundamental do ‘de vista da coercing, anal de conta. ecuperam enunciado gu sm eles oderaeventualmente sor persed Contaditsio. Mas nia permitem eftur tad qualuet pero st aj30 ASO sem limites. Assity “etetate” ona contadgso inferenial em (44), mas alow con eo prestuposiconal em (5). (44) "Joao dewsa var. Eton ext mito content de per tirpars oe EU.A. pos,” (4S) "Foo imagina gus te pai quer denunciéto & poiia Entrant € verdad pis. © E-claro que seria neceséro examinar outros exemplos para nesiticar que tas imtayoes ed de fat igadas aos fendmenos ‘de infrenca ede pressuposiqao. Pode-te no entanto conserar “que certs concctores comtbuem de mancira determinant pas ‘stabelecer on restabelecet, a coeréncn dos dsvreo, (©) Mundo(s) represenagdes do mundo (e dos mundes) © con ‘radio. Um grande numero de contadigtes natura ae pode ‘er expicado fora de uma problema que itera as nies de _mundo(s ede representado. Tal problemstica ultapseea vide emenie 6 quadto habitual do campo Ting, embora, em ‘Sigons de seus aspects, digs respetodretamentesfndimenoe de inguagem. Nas paginas precedents, js vlizamos vicias vere oS ‘eemon de mando ede representagao, mas de maneira talents iniivae gostrtanos de sprovetar est pare par ze guns ‘iclareciments sobre este asunto © tent proscpuir noma ‘perspectva mas erica. que sed lds, tomas e apeofundada “hncxposicio de MR e na cima prt deste argo Pars clareea ‘dh exposig, mas tamer, esobretudo, por rade erie di ‘inguremos as Gontadigbes de mando(s) © a conteadiybcs de o ‘epresenigto de mundo. Embors esa dst o sj, em nossa opinigo, relaivamente fundada, els perinanece dicate. cot ‘lato a mais de um pono que, nfelzmetedeixaretos Se lado or fala de spac * Contradides de mands Vind da ica moda. nog 0 <4 mud fo ecemementantroduria em Linglnva or sigs Pesquitadores dos quasuiiarcrnosamplamente a aaoetc fxemplos, em particular 0 Tamoso enunciado. trade de) Morgan" (45) “Pedro sons que € lemao equ sng sabe dss." fem ue inverpretaremos “disio" como substiuiod “que alemio", 16) comporta dois verboe principals: de Um lado “sonhie” que consderremos numa pein aproximayo com um iplicaivo negative e. de otro, “ber ue ¢ um fac A Datr de “Sonhar,infere-e “Pedro no €alemto", que contadie 4 pressposigdo “Pedro @alemso" resultant do foci Hate ‘acioinioaparentemente consents neat, ierat, poke leva a conclu que (46) ¢ convatitri, vue nto € de fate: Pane ulrapatsr esta diiculdade, existe out solugde, gos ¢ wate verbo “tonhar” (em toro do qual, como se ¥é a gis) lo como um impliatvo negativo, mas como wm predica copia ‘apa, num nivel muito profando, de nstaurar ua diversions 0s universos de referencia, Baseando so neste verbo ite stador de mando”, opor se ent — uo mundo MO (mundo enanctv atualapatrdo ial Dredicase de Peso qu ee sonha) nol € favo que Pe J; tmmndo MI (aterava acess de MO, que &° mando o soho de Pero" no qual éverdadcvo qu cle seme Em (46, 0 campo do verbo “sonar” estende-s¢ a0 mesmo tempo sobre “ser alo” e too mundo saber, gu cana ‘oda possibtidade de conuadizo (ht consistenca no intro de MID, Seta perigoso pensar, dad 0 sentido gee abuimes habs lwalmente um substantive como “imundo”, uc samen vet 8 stvero de “onbar” tm as propriedades que esha de sor Imencionads.Narealidae, um grande nme e verbo deg, aificasto Irequentemente muito vafiadn, se comport sere ‘sonar: “pretend”, “rer, “pensar "Yostar Erato woe bos t8m ena propriedade de serem eriadoes de minds, pete cite tinda expresses com “no cas de Sonstrgses paticulaes” contafactnis seprecsie Soe ‘tomas como “tej, “era uma ver" Quando fe tabu ey ‘st noo de mundo, os problemas de detimitagse aloes sont {impontinca primordial Pelo que sabemos, sina subete mule {certezas em cro dessa questo, asin, quando te cxsmann hh f sias expanses, poder se constr alguns lentenenes bonne ‘surpreendents difeiimenteexpievets Pi at tom incr 6 qe ningun isa (471-9 _ sabe que ont condenado” (42)-4 so que em um usea* Ais scalicias SI, S23 0 campo do verbo “achar™ shrange (371, (67).2, (47)-3, mas a St nde tecobe vonion, mente (47-4 S4 pressupte. com eeito, que é verde wea) gue Pero tm um fase erquanto gu St io pressupoe que tom eines em MO, oque a cata tandem om Soe 98 Pons sarcoma deste “ato nesperada rend valerqe arr 3 setomam, soy ums forma ou ora “Pui iem Cine ‘posicio « (47)-4, que no fen relagao fel MIG) een ct ‘ia; todavia, seria pecessiio erficar case Rpsioy ‘outros exemplos. A pair dessus observes 6 posfel parece- see omprosner melhor qual € x origem das contradigDes em Chunciados come: 48) “Marcos procera ma cas aga Esta casa € do sé xv (G3) "Marcos son term eo. Este co gost de crags ‘A inconsstincia de (48) ¢ (39) explicn-se pelo mo de ae ao Gxite meio de presets mam mundo MO (onde Marcos “procure ot “toh tr) qualquer coisa de um indivuo "eas TENSGo) que ao enise po MI allematino de BO. A esrigho de Coerencia que aparece age Bassas em consideragSes pops Irene lingifsiees Tem a ver com 06 verbos erprezalos Festa todos os ntvos, qualquer que jam sas convixOes tre Marcoy, ws clas antpas, os les. O que demonstra 180, Uh, equ stoples modificage inguticas S80 suites pars ‘mina toda contradigio em (48) © (49): modaliza30 com ‘Sjver" do verbo da segunda frase: (0) °Maxcos procira wna casa sia, Esta cata deve ser Jo ‘seule (Gi) Marcos sont ter amc. Ete co deve gost deans co apagamento de “te a primeira frase de 48) (52) "Manos son com um eo. Este eo gosta de eng. ‘A asibuigdo Ge um ou visor mondos de refeéneta & ume opera eos Tondarnatcerepousam robe rages ropriame nt hguticos, Qualguer enncindo aprescnta mareas a par das ‘guns ¢ sempre posrive reconsiulteorcamente ouniverso 04 08 Universes nos nis ele seer eq ele insti desde sun emi {Ho Quem quer que sejs que esereva ou ei: (53) Marve fio ds barges lem. Vive 0 spo (ction sono pra ees una side onde seus alsin © onder devi seria melhores pens ou entende -—aue existe um mundo ail MO no qual algun comunia (63) aalguems ue ese um mundo MI no gual exist um individoo que sesica os prediadon “ser Marx, "viver a dot role “individuoe que verficam 0 pesado "aor pro ee ae ar sui gag om cm eek + invidos vera onediados Yer ua vids elbr” Est cade de mundo ¢sub-mundos 6 evidentement if lg og a i tao uy ea ea he ‘memantine ae ee) Seance eee ee eae ional de epee do mando or mands ‘Bente proprica Fangio das convigbes ds partipanes do ‘So de comunicaedotextus, lasdependem da ager que cles fiom do mundo on des rmindos de referencia que © txto ‘manifesa, A rolavidade subjetiva dessas contadigbe tora “Ghiet sou roconhacimento e compreende-se gue, esse ave nose pose faze eferncia ao sentimento de um nai ideal mis element das precauySes consist portant, nese cao, bier aallages aestadat«ideniicas sstematicamente ja agua que considera (pessoa) com (64) “Oscar sain domes, Estavacomendo de cabegs bina ur covredor quand bc com oda fora aa dvore.” como todo esto, nstala se un ‘i verso de refertnea: ag um eae Mum md gl xin dy ‘oe revor Limitado esse plano, a instanciasdo dos mundor remete a mecanismos.puramente Hingusticos! at colets comegam & quite um eariter pragmatic quando o receptor alrapasea ese ‘el parantrpretar MI como wentico oo mundo MU ondinirso ‘ho qual ao existe fvore nos comedores do met. A espe. ‘asto de M1 em um mundo orinsno MJbecie re nas "in ‘magOes decrtiva” cmt no eninciad engusit tl mas ela Tango, em dluma inenca, de un process de reconhecanen to puramente sujeivo. Todo leva a pens, ais, que os este ‘mas representative,» partir dos quis o seit detenolve st aivdade de reconhecimeno, no 50 ((tslmente)subjeivos, Imac de poferenci cltufalmente(sbve)eteminades O indivi ‘v0 no invent ivemnte codas) suas convicgies sobre eta ‘do do munde ou dos mundos, ele os comet através de prtcns Sova, fecebo-os do eu mio. Como bem o demonstra 8 Desqusas stuals sobre a volligéncia. stificial qualquer Sociedade “inpte” «seus membros qucron copnvenpatr ‘ds qunls se consi, no seo de uma comunidad, um fando de ‘renga totalmente estivel efikado Invenio consanerente nos Siscursos que nela eiealam: © € preciamente Porque exe rengas so exruturadas € que épossive! consti 3 anise alm 4 Ingato (at mesmo desenvolé-a mesanieamente, como no tratamento aulomstico dos texto) O campo das estas de {renga ose limita ao mundo (percehiso coma) oeindl, ‘Asi, "bater numa dvore os coredoree 9 met” no 6 mals ‘omaditéeo ou aberrane, a ue nos parece, em (55) “Oscar salu do meus. Os comesores popsjsoe deen ‘volsam um itso esplndido¢ exuberant Como el sora stan par ho, gn page, bate com de fa Porque a maior pare dos individos, num cata dad, ip de ‘elerncascopntva qe hes pct neta muro de 33) ‘Som um mundo, digaros, de faa ou seni ial es) eee ae a tos acrita que “xin mos de comuniaso dotados ualidde muito especits. Quando seconds (56 (66) “Oscar sido mee6 magnio, Merglhow nam méulo prance encnou se log conforarehneate testa nam (vo de easament 7), que apresenta, 20s mesmo othos, uma certs forma de (57) “Oscar si do metS magna, Menzlhon um melo spine cenconouse logo mam elevado de as lta" 6 que n6s (eu?) Lemos a possibilidade de cia dun mando, apesar de to recone como send ipo. porgic, no iianor deste univrso imagindro, ave ,etruturas de crenga (mais 8 menos expeifcts) em elagao so jlgamos conseqdene ou inconsequent, Em sitagao pedagopica, no 6 raro que a svg for= pelos profesores faa inervit sus "pipean™ sep de mundos.Vejames, por exemplo, © comoyo de tne rativa na al uit aluoo copia um programa de pesca teal em Compaiia dos pas G2)". Chegamos bers do. Meu lo aroma as pons das Yas de pest, devenrla a Ha gus € nm, prende cla na ona da Vara e's deta air Nesta nha tem aba De uate fhumbos co anol que tom 4 isa, a & minhoca Procurames una soma ago meio ena de ut ore pare ‘ue ancol no se penis ma Svore num grea. Jog ion © trecho que vai de “procurameos” a “canto tango” ets pelo profesor, que anoiou ma rargem “ne ag forreyio ¢ bastante surprendentc b primes vst, ae 0 ‘ns explicou que ea contaditio ("gue nko tna am ‘linha anes de procurar um gar onde ogi © sim i WOM, ples fato de poder conestar al afiemagto ius perfetaments, Drecenos, que cla provém de ima visio do mundo ordi Insis ou menos pessol Dada simaginaSo habialmente tu ‘dst cians eos cones de iberdade que hess dads para fcentosexetetcos de expresso escrta, os professees 0 muito ‘reqlentemente conrontados com produgées para cu avalagio ahem logo sitar nm aniverso de eferénia no orn @rrcsa eu are gosta mio de api. er (incessant eghe ae Fhorpot prema se texto extratdo de F Canche™ (que 0 batza de “eo” or oposiio a outros, quaificados de “verossin) seria evident mente um tecilo de contraligier ae fome inerpretade come ‘efeado a0 undo edad, mas & peroamentecouont Jesde ‘he reaconado a um mundo do feo ("pees no qual const tm desenvolvimento consistent, ao conform ao ue pear ‘ge se pan dizer que acomioce nee quando ne € un aun das ‘cir seis exrevendo pars um profesor moma eacila de je 4°) Metarregra da relagdo (MRA): Para gue uma segincia ou tun texto sjam coerenes preciso que os ftos que te denotam ‘no mundo rpresentado econ relacionados, ssn quar Tegra ¢ tamer de natureza fandameamenie ragmatica enuncia simplesmente ue, para qu uma sequence ‘itn come cert €pevensse ques pone crea ‘os que oa dota Sejam percebidos corn congracies no Upo de ‘mundo recoahecido por quem avai A avaliaao de congruence uma rela bastante frou (pr opsiao ds alo-contadigio expos em M3), no sentido que repoustunicament ob a per ‘xpgn de uma relago de fatorDise-4qu, mom mina represen {edo PU), dos esudos de coisas "p"e "slo congrocnts = © soment ep" € pertinent (relevante”) para" oo melhor 5e€ Somentse"p uma causa condioconseqencia pein para “a2"Tomemos um exerplo. Sear swe tases segues, Jeno. tudo respctvamente mm Bos floss re oat si ge enn in om pat i ec (60) “Mara ets doen.” 9") (6) *Mtva ago vai dara te” 9) (62) "Os cantres emintioe destradam aos incletuais” er Considerando a hips em gue BH = mundo odincio, ‘a send (come Soar) congrinie, 2 soya forma ‘orb 6) € peel conn covteneenguanto qu, snd {6° ncongruenes. a saqncia (60) + (62) 6 ulada neoerente. Nos discurss natura, as elagces de relevinca fata a sgzramente manifesta por conectres ue explicitam sma (63) "Maria ext doeme pong logo va dar (62) "Mara logo vs dar Ie mas exh doce [A impossilidede de lgar duns frases por um conecior arr als, um bor ete pa evelar ua lacongroéacia: (65) "Maria logo va ie 8 az portato os cantons rominicas Sfsradam oos intext Evidentemente sabemos que, no. mundo ordinstio (por “exemple, as disponbilidades de fats so mult abet ternos lemore 0 recurso de constr wm uno. de eventon inter Iedidrios no qual uma seqUdecta, embora aparenernente eaguisia” come’ (66) "Marin est dont pogueosntclestase detest 0 an tore oii” ontaserecuperada no tos (61) "Masia aor cages de um aia de vides de ‘moda, est paixonada oc um profesor niversai qu 8 espera, portant (56) Nowase- contudo qb (66) x6 &secitvel se & jusiicad ears} por wn enueiato previo (somo er (67), 0 $e @ nie dest enunciad de explicasao remo a fat perf * mente conecidos pelo emissore pelo recepor. A pair disso, {aver naj na ceformula MIR& como segue: ‘Para que a Sine wm testo jr coeremtes & re- ciso que 08 fon que denotam no rarnde representodo etJan: \ireamente relacionador Se Dem que 8 tmshora esi Otis londura num ganho de proviso pose salsa. A coerencia te (60) + (61) nad tom a ver com a repeugso de Marianas ds tases da selena esti enrado pensar para es e450, em UM Siti yee snl da ‘Bin 68), “Maris &clarument rept (por promoializa: 0), como om (60) + (61) sem que Por iss 0 enunciado sea Serene (a0 menos pra ns-eu em MY odin) (68) "Maia compro un ama La XV. lateoenxaqueeas vero : [Ao conttrio, (69), que nfo. comport aparenterente rnenham clemento de cepstigto, € eraimentepercebido como (68) “Fs ovando, Os pissars eso inflzes” porque &comument admitido 20 Mondindsio que a neve € uma ‘ondigo relevant pars a infeiidade dos pssaos. “O veconhecimento de wit lgucso de pertinénca factual depen des qualidadeswribuidas ap mando ineprctado. Assim, (9) pode st avalandiferenterment,conforme nos clocamos ‘um mundo oalindzo ou de ego: (70) “0 desperate aco O ato evatonse 0 of apc sin qu pos conjectures, imal cos. yao oi love cot cpa ie Mo er ces eos de aon dit primes en son ronment Sees ‘ar yn mpg ren pretax 27 mete eas comtshor (71) “Ontem ium pardat quando fui por gata de ite foe mesa vi um bo, Pergo’ que pao estat a de fro Em paral Tem os pari Ela me mastou os doi pa (sis em gue ve? pia me fer desenos mis bots! Est Imari i ie go> ft buscar ea para dar mardi pare aba rm” (72) "Sogo, trea quina, sexta que val & escola. Qua, stbado, domingo qe no att encla Néo deve roubar gi. Eu ‘As vezeso lag de pertngnca fatal 6a pont nue que sua reconsiroio obriga voltae sats ea culos de estas {Go etneo dos gue serio rapidamenteenalsados na segunda parte ‘este antigo. OBSERVAGDES ‘As quate metaregras que foram presenta consituem tama apreenso ainda pr terica do problema da cocrtncia dos fenton colocam um certo nimero de condgbes, anc Hing es como pragitcas, que tm texto deve satsazer para ser Consigerace como bem formado (por um receptor dado, sume ‘Siuagio dads), Esa metaregras enunciam condigGessimples- frente necessiias © tia prevno pergontarmo-nos $¢ eS ‘Condiydes so também sffetones. Posivelmente nl; ali, fem stem crtezn ge eas reras, na forma em que as expres ues, tm qualquer carter de necessdade, Nao hk divida de igue. no modest nivel em que nos colacamos, Mf mult x fect {BS hi divide, também, de-que © eoflexso ganharia em onsisénca ese consoguiste sius-ta num quadro terico cone fequente, pos os imperatives de ura sstematizag rgoross Permiiiam, certomente, evil moitas da aproximag0es odemos evidentemente pergontarmo-nos. dada a importa ‘Ges vanavots pragmatic as qe Inervems iw nnetawos juga Imentos de coetnsia = 0 €wtopico pesistrem ateditar na ponibiidede de ume modeliagto, © debate, nesse terreno, fea nataramenteaberto, Nao nos parece, conto, insensato apes tarem al possiblidade, ois as pesgeitasauais em gramdtica 1 text mostam gue os obsfculoxgue rest dessa dimen ‘ho razmatca do problema no slo neuperd¥els, contanto que fe em condigdes gragas sma abertra pluriiscplinar) pita inegrarna base do modelo —e sab uma forma apropia {be — todo o que tom 9 ver com o sistema do syeita ‘Now paginas prevent no abordamos (no ser ince ements) s questo dor gras de coeréncia textual. Bsa isso {Tamentvel eh amber quan ss, muito que deseavolver Pareceos tov que esta ghetto no € vative enguant no fe dlopuse de rn conjumto de eepra coicament expias © Contos. Par s chogar ala esse dit problema como Iminimo de retidade,€ na Verdudeinfispensével(@ manera de Chomsky) ter em mon um conjuno ordenado ereatvamente ‘em dominado de opr que se articular umes is otras. Mesmo {Que_o consderemos com corplacécia, nosso “uadro” ex Tenge oe ofrecer ais grasa tis recumon: ams emo Ue ‘at um jet", combinando {e greduando vagarente) n0ss8s rmetarregras, prfermos dinar Francamente de Ino esse proble ta delicd. “Tis como so apresentadas aqui, at quato metarogras de coertncia nos perecer fer algomas consequéncat no plano Dedagigico, Essa questo wltrapassa nosso objetivo, mas no € ‘nagerado pensar, de forma alguma, que 0 simples fato de wt ‘Consiencia de que ceria estimagoes de cottncin repousen, por exemplo, sobre seprescataptes do mundo pode leva os pro= sores a loclizarem meihor a oegem dos eros que denunc. fmm ¢ sobretdo a ttarem mais justamente a5 malformagdes incriminadas.® artimos da idsia de que as inervengGes dos professores sore texon de alunos eram, em elagso esta quesiio de Coeréncla, roletivamente cegae © zemetion a um nivel de Srcencio nado aga dave adotamos aqui. Este ponto de ‘ita cmpirco ¢ eacutve; todavia, manteemos "ose prince Pio", Nada impede que, quando observamot bem de pert, 18 Desens on pers, por ai ine eo ea ‘esta espécie de maquisa mui de julgamenta que se poderia “consrir (nm mondo evidentemente bem alteratva!) «parti ‘de reran gue propuremos Como e por que as avaiagdes de ‘cectncla dos profesoresulapassam! © nosso exealodispsi live de estigdes€ 0 que, em poucas plavrasqueremos lentar fentenderna ima parte deste argo. 5 CIESTRATEGIAS DE APLICAGAO DAS METARREGRAS DE coenéNcia As ices vorivcis prgmiicas des quis resaltamos a sgora nporcincia concerem elas inlrpretatva que vi do ‘ujetoseceptoe ols) maundo(s) denotado(s) polo texto. Em Telago «ito estabelocemos cers Julgamentos ue dependem, por exemplo, das convicgdes do rseptor sobre tal otal aspect > mundo bacrpeuto © wosvanon a parts do (4), qo Som forme um leitor ache: : 86 8 sonia fee ou nf 20 mando cnn: ‘The news mundo 6 verdadeio ou fale que erst érvores 0 met, le jigs 0 texto contracirio ou nfo, Nessa pica, as operasts fe itergretagso ede avalide desenwolvem em vento sic, Scouindo um plano terse exqeemalizado pela Sigur lcoumen0es soars, oo IMAGENS Dos wANDOS FOBSves) 7S - = ‘cones sosne. ‘OUmADENG OC FIGURAL Esa mancira de encarar a coats, por mais necesira que sn, €evndemtemente restora na meuiaa et yur leva a nop © into de que soto receptor sae que o tuto que est meres tando nvaliand no € um objeto itangveh, mas revata de am ry proceso de emissio espcifica contrado num sujeto insrito ‘oma staqao precisa daua le pode resonherer eos compo ponies, Soja texto weguinte (Bee vo comm pt de is A get heparan seta eich” ‘Qvando se plies mecanicamente a metareara 1 neste te cho, chop-se a um diagndtica de incerta joque acadeia ds fepciiaes pronomint comport falhor (ow 6 arama ‘Stow ems gent" "na possoa do plural, ma eases dois termos de substitu tm we etensio mas vasa eerem-s ‘Toutosindividvos no explictado, eprtanto no igndon cf. Mike acu") Ora 6 surpreendente constr que 0 pressor, ‘mn situago real de commie, no dite munca qu ese texto ‘incoorene(teemo elatvamente eno ulza com rlagio 8 ‘le nenhumna das expreswden deauacativas habits. Corie ‘ietamente a primeita frase (74) “Bu vo 2 Sunda com mina mie compat um par Se tots” ‘crescents no texto una informasio qu tra do conbee ‘mento situng (fails) do alin. Em oubostenos, ele em {crso ap mun a pati Jo qual o texto fo! emit, © que Ihe permite por urn Lad, aceltor 0 dgcur como coerene (ste Trundo| por ou, revtulo a uma sistema de coerencla con Sider como perfewo que € ao mesmo tempo ose, © do aluno ode tedor 0 receptors eventual ns forest ut cuz exempla bastante pico dessepro- ‘edimento Se sapaertos un profesor que inerpeets B) com feferindo x um [Montinasio no qual ele acredia (abo) qu 0s ‘morsegos #0 manors © nao passaros, ee $0 posers emir te ese texto um julgamento de ncoerenia Enretano, ness ‘Guo umbeim, quand se etd a comes de um profesor QUE. Dor cutto lado, confess acre (saber) que os toreegos Mi Eo pasaro ee reconhece que o texto ala do mundo ondinsin, Jrschernequc tlc no "famciona” da mar pera. Pars le, Crtento mio coca nenhumn problema de coréneiay no pula de Shhos para bugalos €inelramenteconseqdene gic, cos tanto que se cole na peapectiva do ano que acredia ("ome texto prova” di qu 05 moToegos sto pass. Em resume © profesor sends capar de sestar mondo decreas do lune. text, o que alo the impede (ons 6 um outro asic) de eat iar a flsdade das conviegdes que 0 texto revels (€ ant & Imargem as guandira no so psware") Tm teria, tudo ve paaa como se asada de wm percurso ‘reprezntevel pela FIG. | ¢ devembocando mum julgamento de alcular um ous julgamento, colocando-se no mundo (interpre ado) de onde 0 tex fo! enti. ‘Muxoo 09 RECEPTOR ‘Muxoo 00 eMsson aes -s se (wees etek “Axamuon oe ‘anwor [exten esrearesico ‘hr Do FIGURA? necebron Podsmos verify, enti, que wa modelo que desse conta das capaciaes vata do sito devia cose um compo rene Entatgico no qual serum formalizaos todos 0 cleus (cteavos ov sents) de entrpretag alterativa © Podsmos nos pengunlar por gue o professor quc seein depos a renvalingo estas) ui texto como coetete pr ‘ete contngo em querer omit. F claro que proesso, a= ‘do perohe, a para do caloulo de recopersao, congas ereas ro alin, se seme na obrgario, dada 40a funpio educativa, de ‘Shas de vole ne anv iytnn pvt weeded saber” Mas todo eteula de reavaligho nt passa forgonaments por conside= ‘ges desse tipo Eis um Um text segment 2 ei. Sihcutan dometsnd Ase Mond pln alice, Satu Be sens ees age cope ps {fe oe itn cane ccm dew oa Fecha peut ohio expe law foc cm ova Bite ions ‘Nutna primo ets, 1 realmente “bo fro sen- tid’, visto gue a interengeg86 final comporta ume pessupesg ao fe eventuaidade (*€ possvel que o langue nfo lena Tuncions- 44"), comadizendo (MR) ums inferncia dedusel Jas aes rovedentes ("quando epertava.. sia” entgo "o tngue fu lonava). Na ase dessa consatajao, poderseia piever que o ‘eestor denimcisee #incoereneia manfena de (75) (0 que ‘lds faz com a aja de um"? na margem)e eas come nos, ‘bum aivel selativamegie insopervel de incomprocasto. Park ‘quem avait defo, (75) na ealidade muito dif de esgatar ‘io so v do que mods tecupear a contigo fal. Enetato, ‘ profestor no sente as meamasdifeldndes. Ble nfo esguace, por exemplo, quc ese texto € uma carta enderegaa um alamo ‘Belums outs ciola 0 fundamental, qu ele comprocnde, {ptr df, que a questo final no colecada por ela mesma, 08 SEGRE oie «ee amt cpm te a toe, Poses nm cn Seles Ba at ‘esr uraccenpenracaenaramoonipa eed oe % ‘ara um Ieitr indeterminado, mas paca win correspondents & Tespeito de quem o autor deja sabe = ele eve, por sua vez un xpentncia também felis nos anques do carrsse.O cleo ‘nl rmete esta avaliagso&compleno, spe que 0 pofescr —saibapreviaente qu sano“ essrve 90 alana — terea previamente que € pone! gues rang“ per ote alga cols sae os tangs do carrosselhenanga ">" ‘sexige que apa stars professor pontn ctibelecer 99s" ‘queria ster deb", qual cra tun experiéncia com targus de ‘Sanossel Esse cleo permite ao profesor scescentar ao texto 1 peepunta ina (76) "0 tng fucionava a 6 restiuiasin a texto ama corn pl menos pola ‘Por qug.e professor que “enende ens asim mesmo “nor- tmaizar” (3) Su nervengio mio ¢ evientment comands ‘or ental anperativ copii: se cle modiin (18) € de fo or uma rario de deomologin dacursiorsaprion profesor omg pore percebe que 0 eileslo que el pode relzar com Sesto nio esta ogosamente ao aleance de qualquer um (om Darcolar nto est ao sleance do exinatrio)c pong ce lga {ic Yodo dscuro deve, quando nso & imettamatte coon Ser pelo mens, fclimenterecuperdel. (om (3) modified {m (19) por wt receptor gualqur © professor ervem nese texto de uma manciaintrument sole desempene a dopo papel: do um Ind, colo temo luparde um receptor qualguet Sendo enteade (dal sea“ na marge), , de ovo, ase pel de lel informaeitelgete (a, C1) ‘Com elektro enemploe que sebara de ex: inna nota part, poem un os persia oe ue {6 proencre despenem tanto cfg Pre rns erent textos que ees podem, final, content em dnuncir como ralformados. Poderse-alegara esse respeo que os proes- ‘ores tendo om eanhecimento peico te aprecdi) das cr Sus convicgtese que as opcragies 6 eaten om casa $0, Porta imedintas pra cles, Podesta srgumenar gue ssa reavaliages sto necessrias mm process efcatvo que ‘isamais 3 coreg (no sentido noe do tenno) que sang. Mas esses rgumentos nto seo totalmente slsarios. Em situo. comum, observa-se que receptors no foryosamente reparados ize eflculs igalmentecomplicados quando S80 Eonffontados com textos cuje cocrencia no peeebem dirt ‘mente. Como fol freqleniemente ressalido, nada € mals Spuretement icoerete para um lite nest, qe um atige de imprensa um pouco’tcnico sobre cenvais nocleares, as ‘icionalizagoes, mewunenloe monetrios. no qual 4 eneoni ttivado tod tipo de etomadas etc, de eonteidos inpicton, Ge ifertncias mediaas'e de vopreentages cultural. per: ‘medveis pars aguele que no dpe das retapuards cogniivas © fats) qu jostiguem Entrar, mit rato a0 os leiores fue chepam a ulgar tas letos como incoerentes. A conta, fd ve pasta como se 0 “recepor ignorant” desse wm crédito de coerencia a emistor admitine que ele tem suas Teer (nuperires de dele) © se esforgaeee para reenconrGles, fim de reconstruc de seu dicarso. (0 comportamento de recuperai por acess etatgico 20 ‘arlantesconsiderivels. Quando lemos A. Artaud, quando lems tm milo smcrndo, um exo eabalisicn, ou um opascul len Feo. reonhecemos a prior em toon ees discuros um mes oeréias mas at vie elas dua entamos rencontar se ara nos perdido (7), 10 diversas, pols sabemos que ei extot Do respondem 3s mesmis Snalidades temon elarmene Sonsclzncia de que av ifeldades que experimentamos, pars fpecondor sus oganicdase no sc prendem todse 2 mena ‘nigem sso, para diver que deve exist a0 menos nos Now temae de pentamento ede linguager, uma eapécie de principio ddecoerénese verbal compardsel ao principio de coperasio de Grice)" eshpulando que. qualquer que seja wm digewso, ese tem forgosamentenalguma parte wna ccréncia gue sua, pela simptesrazao de que & prodicide por wm esptrio do qual ndo se pode conceber. como escreve P. ler. etado no exergo. que "cn incoerente para af meamo". Esse principio, devine Bc poe nn ccnp an CORDON & LAKOM 1 cm YAN sbraggénca apurentemente muito era, tern entretano Hines que so soias partir do tmoment ea ie wave des ia desde recorstrugdo sterativa ange ur cert linia sociedade abandona ou recusa 0 exforgo os dneuses, Que “scapam asim aos disposiuvos soca de recuperasao estate x sho jogados na marginalidade ou rdicalmenieexcutdon dos ‘reuits normals de comunicagio, concrusso. ‘tempo lingUstico © pragmatic. Se nio hi divides de que a Pesquisa deve prosseguir deste modo, parce, também, que ot Fesuliados que podemos esperar dapendem da sno que Se ee fm estudar de mato prt, especiaimente nos ses componcies Sccais, at pritcas empireas de cottncin. nefessan- ton a, Dees inervengies dos pedagogos sobre oF tents exritos dos Sano das pitetas sree, mas campo dos compertmenx 2 ‘questionar & muito vaso: nao fl mucin, See os coment does das errs de venus pigs ¢ was os ‘trabalham com os discursos ditos patolGgicos. e (Prado: Paso Otoni) [REPERENCTAS BIBLIOGRAFICAS ADAM, JM. Orie doe cree unos Prius fe Met 13,197, ALEXANDRESCU, . Sut smal “sie” toi”. Langage Pant Didier Larose» 3, 1976 ELLERY, & On « contion ofthe catereoce of text Somatic La Haye: Moston, 4, 1970, ELLER, {On the we of linguistic quntiyng opts. Pot La Maye: Moston, 2,197 DDERRENDONNER. A. De quckues specs loggues de tpl, Tra dCi de RechrchesLngigues et Semloigues de yon 1 17. [BESSE,H La norms, es reese appensae. 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