Professional Documents
Culture Documents
http://www.prrj.mpf.gov.br/institucional_Procuradoria.html
Atenciosamente,
Exemplo do primeiro:
“A Coligação tem legitimidade para requerer direito de resposta quando um
dos partidos que a compõe é ofendido e, por ser partido coligado, não pode se
dirigir à Justiça Eleitoral de forma isolada, por força dos §§1º e 4o do art. 6o da
Lei no 9.504/97. “, constante do “Eleições 2010. Direito de resposta.
Internet.” no Informativo Ano XII - nº23 - 2 a 4 de Agosto de 2010
Exemplo do segundo:
“Nos termos da jurisprudência do c. TSE, apenas o primeiro suplente do
partido, e não da coligação, detém legitimidade para pleitear a perda do mandato
eletivo de parlamentar infiel à agremiação pela qual foi eleito. Precedentes.”, constante
do “Agravo Regimental no Recurso Ordinário nº 2902-20/RS” no Informativo Ano
XII - nº23 - 2 a 4 de Agosto de 2010
Conclusões e Questionamento:
Nos exemplos do primeiro caso, esta clara, inquestionável e irrefutável, a
certeza de que uma Coligação é um Partido Político, que possui Partidos
Políticos MEMBROS, onde seus membros não respondem isoladamente pela
Coligação, contudo, nos exemplos do segundo caso, associados às manifestações
do STF, esta clara, inquestionável e irrefutável, a certeza de que um Partido
MEMBRO de uma Coligação, ISOLADAMENTE, é a agremiação que elege, bem
como, mantém sua característica estatutária, como se não fosse Partido
Político MEMBRO de uma Coligação, além de firmar conceito de que a existência da
Coligação tem caráter temporário e restrito ao processo eleitoral.
Algo que nos permite afirmar que qualquer Coligação deve Respeitar o
Caráter Nacional de um Partido Político, principalmente, para garantir, em essência, a
PLURARIDADE de Partidos Políticos, uma vez que, sua origem não esta na criação de
um NOVO e Temporário Partido Político, e sim, na união formal de forças políticas
para atingir OBJETIVOS específicos. Quando então, ressalto, ser esta a diferença entre
Coligação Parlamentar e Aliança Política.
Ementa
Decisão
Ementa
Decisão
O Tribunal rejeitou, por unanimidade, as preliminares de ilegitimidade ativa e de falta
de interesse de agir do impetrante, bem como a de ilegitimidade passiva do Partido do
Movimento Democrático Brasileiro - PMDB. Por maioria, rejeitou a preliminar de
ausência de liquidez, vencido o Senhor Ministro Eros Grau (Relator), que a acolhia para
não conhecer do writ. Em seguida, foi o julgamento suspenso. Falaram: pelo
impetrante, o Dr. Roberto João Pereira Freire; pelo impetrado, o Dr. Fernando Neves da
Silva; pelos litisconsortes passivos Partido do Movimento Democrático Brasileiro -
PMDB, o Dr. Gastão de Bem; Partido da República - PR, o Dr. Marcelo Ávila de Bessa;
Homero Alves Pereira, Colbert Martins da Silva Filho, Aírton Bernardo Roveda, Maria
Lucenira Ferreira Oliveira Pimentel, Paulo Piau Nogueira, Neilton Mulim da Costa e
Raimundo Veloso Silva, o Dr. Eduardo Ferrão; Carlos Roberto Massa Júnior, o Dr.
Guilherme de Salles Gonçalves; e, pelo Ministério Público Federal, o Dr. Antônio
Fernando Barros e Silva de Souza, Procurador-Geral da República. Presidência da
Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 03.10.2007.
IMPTE.(S): DEMOCRATAS
ADV.(A/S): THIAGO FERNANDES BOVERIO E OUTRO(A/S)
IMPDO.(A/S): PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
LIT.PAS.(A/S): RAIMUNDO SABINO CASTELO BRANCO MAUÉS
LIT.PAS.(A/S): PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO - PTB
ADV.(A/S): ITAPUÃ PRESTES DE MESSIAS E OUTRO(A/S)
LIT.PAS.(A/S): NELSON GOETTEN DE LIMA
LIT.PAS.(A/S): CRISTIANO MATHEUS DA SILVA E SOUZA
LIT.PAS.(A/S): JOSÉ ALVES ROCHA
LIT.PAS.(A/S): ANTÔNIA MAGALHÃES DA CRUZ
LIT.PAS.(A/S): JUSMARI TEREZINHA DE SOUZA OLIVEIRA
LIT.PAS.(A/S): MARCELO GUIMARÃES FILHO
LIT.PAS.(A/S): PARTIDO DA REPÚBLICA - PR
ADV.(A/S): MARCELO ÁVILA DE BESSA E OUTRO(A/S)
LIT.PAS.(A/S): LAUREZ DA ROCHA MOREIRA
LIT.PAS.(A/S): PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO - PSB
ADV.(A/S): JOSÉ ANTONIO FIGUEIREDO DE ALMEIDA SILVA E OUTRO(A/S)
LIT.PAS.(A/S): PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO - PMDB
ADV.(A/S): GASTÃO DE BEM
Decisão
SESSÃO ADMINISTRATIVA
RELATÓRIO
É o relatório.
VOTO
O SENHOR MINISTRO FERNANDO GONÇALVES (relator): Senhor Presidente, a consulta preenche os
requisitos de admissibilidade contidos no artigo 23, XII, do Código Eleitoral, merecendo, portanto, ser
conhecida.
Quanto aos termos da consulta, assim se manifesta a ASESP (fls. 8-11):
Das Coligações
§ 1º A coligação terá denominação própria, que poderá ser a junção de todas as siglas
dos partidos que a integram, sendo a ela atribuídas as prerrogativas e obrigações de
partido político no que se refere ao processo eleitoral, e devendo funcionar como um só
partido no relacionamento com a Justiça Eleitoral e no trato dos interesses
interpartidários.
II - o pedido de registro dos candidatos deve ser subscrito pelos presidentes dos partidos
coligados, por seus delegados, pela maioria dos membros dos respectivos órgãos executivos
de direção ou por representante da coligação, na forma do inciso III;
Altera as Leis nos 9.096, de 19 de setembro de 1995 - Lei dos Partidos Políticos, 9.504, de 30
de setembro de 1997, que estabelece normas para as eleições, e 4.737, de 15 de julho de
1965 - Código Eleitoral.
“Art. 6o .........................................................................
.............................................................................................
§ 1o-A. A denominação da coligação não poderá coincidir, incluir ou fazer referência a nome ou
número de candidato, nem conter pedido de voto para partido político.
.............................................................................................
§ 4o O partido político coligado somente possui legitimidade para atuar de forma isolada no
processo eleitoral quando questionar a validade da própria coligação, durante o período
compreendido entre a data da convenção e o termo final do prazo para a impugnação do
registro de candidatos.” (NR)
“Art. 7o ..........................................................................
.............................................................................................