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educacao-vao-seguir-em-alta-dizem-especialistas
Mercado
Bianca Bibiano
O nmero de fuses entre empresas do setor de educao cresceu 20% entre 2012 e 2013 (Antonio
Milena/VEJA)
Para Luiz Motta, scio da KPMG, a tendncia que as fuses prossigam nos prximos
anos, e no apenas no ensino superior. Colgios, escolas de idiomas e programas de
ensino a distncia devem protagonizar essas operaes. "O sucesso das transaes no
ensino superior privado comeou a se replicar em outros segmentos e est abrindo um
leque para investidores. O cenrio promissor: medida que a populao tem mais
renda, procura melhor formao e, portanto, educao."
O segmento de escolas de idiomas, por exemplo, no registrou fuses entre 2008 e 2009,
mas desde 2010 acumula uma mdia de trs operaes anuais, segundo o levantamento
da KPMG. Uma delas envolveu a empresa Pearson, que no ano passado adquiriu por 1,95
bilho de reais o controle do grupo Grupo Multi, especializado em cursos de idiomas e
profissionalizantes.
Por outro lado, as fuses podem, segundo Capelato, forar uma padronizao excessiva
nas grades curriculares de diferentes instituies. "Se antes existiam cursos com focos
especficos oferecidos por diferentes instituies, a tendncia que, aps a fuso, esses
mesmos cursos adotem uma nica linha pedagcia, j que esto agora sob controle de
uma nica instiutio."
Capelato acredita que, apesar do grande nmero de fuses dos ltimos anos, ainda h
espao para novas operaes no futuro. No Brasil, o ensino privado muito pulverizado,
principalmente nas cidades menores. Com a fuso da Kroton com a Anhanguera, por
exemplo, 15% do mercado ficar nas mos do novo grupo controlador. uma cifra
bastante relevante, mas que mostra ao mesmo tempo que ainda h oportunidade para
novas transaes.
0 3 4 1 1 2
Educao corporativa
44 5 7 22 12 13
Faculdades e universidades
6 4 1 2 2 3
Colgios
0 0 3 1 3 3
Escolas de idomas
3 1 5 1 1 3
Outros
53 13 20 27 19 24
Total
Fonte: KPMG