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Manual de Primeiros Socorros para leigos Nucleo de Educagao Permanente SAMU 192 PORTO ALEGRE 2013 A solidariedade é sempre um primeiro passo para salvar vidas. Neste manual, vocé encontrar orientagées sobre agées que poderé executar em situagdes de emergéncia. Execute apenas os procedimentos que vocé tem seguran¢a em realizar. Situagées em que vocé nao souber como ajudar ou nao estiver capacitado, acione o servico especializado para 0 atendimento desta emergéncia, prestando as informagées solicitadas. INSERIR NESTE ESPACO O FOLDER DO SAMU COM AS ORIENTACOES DE COMO UTILIZAR O SERVICO. €> TE See eC Dre tee uur UR aol re acl aE) PRIMEIROS SOCORROS > Definigao E toda a intervengdo imediata e proviséria, feita por pessoas sem conhecimento médico, ainda no local do fato, as vitimas de acidente, mal subito ou enfermidades agudas e imprevistas até a chegada de recursos especializados, ou remocao da vitima para um Servigo de Atendimento Especializado. > Finalidade Realizar manobras simples que podem salvar uma vida; Prevenir les6es adicionais; Promover 0 conforto da vitima (amenizar o sofrimento); Transportar a vitima com segurancga e rapidez para o hospital, desde que isto nao o prejudique; Manter a seguranga durante o atendimento das emergéncias para prevenir novo acidente ou piora do quadro; SEGURANGA E PROTEGAO INDIVIDUAL 1. Garanta a sua seguranca Antes de iniciar a avaliagaéo, 6 necessario ter certeza de que nao ha risco 4 sua seguranga pessoal. Vocé podera ser outra vitimal!!! 2 Garanta a sua prote¢ao Em situagées de urgéncia, 0 socorrista pode estar exposto a riscos de contaminagdo com virus HIV e da hepatite — transmitidos pelo sangue, doengas respiratérias (tuberculose, gripes e resfriados) e meningite —transmitidas pelas vias aéreas. IIE eee et ONE oie eu UCL UU aed ace Vk cl ee) Para protegao, o socorrista deve utilizar, no minimo, um par de luvas, evitando assim o contato direto com o sangue da vitima. Quando nao for possivel, podemos utilizar uma sacola ou saco plastico. 3. Avalie as condig6es gerais da vitima. A avaliagdo do paciente 6 um procedimento rapido que auxilia a identificagdo dos riscos a vida e ajuda o socorrista a tomar decisdes sobre os cuidados urgentes mais adequados. A seguir apresentamos formas sistematizadas de atendimento conforme necessario para as diferentes situagdes. 4 - EMERGENCIAS TRAUMATICAS O trauma é a lesao corporal resultante da exposig¢ao a energia (mecAnica, térmica, elétrica, quimica ou radiagao) que interagiu com o corpo em quantidade acima da suportada fisiologicamente. O trauma pode ser intencional ou nao intencional e varia de leve a grave. O>-OZMOAMEM E causado por agente agressor externo que atinge grande parte da populagdo e vem aumentando significativamente. Exemplos de trauma s&o: colis6es automobilisticas, atropelamentos, ferimentos por arma de fogo, facadas, queimaduras, choque elétrico, quedas de altura, entre outros. AVALIAGAO DA ViTIMA DE TRAUMA (CP ee bora ee A avaliagéo de uma vitima de trauma consiste em examinar © paciente em diferentes etapas, realizando manobras e cuidados fundamentais para manutengao da vida. Esta avaliagéo deve ser feita de forma sistematizada, priorizando os cuidados mais urgentes seguindo os seguintes critérios: (A) via aérea com controle da coluna cervical; (B) ventilagao/respiracao; (C) circulagdo; (D) estado neuroldgico. (A, B, C, D) Manual de Primeiros Socorros para Leigos Nene ete uur ace re Ve cl K) CUIDADO A ViTIMA DE TRAUMA A= Via Aérea com controle da coluna cervical Antes de o socorrista iniciar a avaliagdo da permeabilidade da via aérea da vitima de trauma, ele precisa impedir os movimentos do pescogo, segurando firmemente a cabega da vitima com as maos (estas ja devem estar com as luvas ou outra protegao possivel). Em casos de trauma, em que ha possibilidade de lesdo da medula espinhal, qualquer movimento pode favorecer a leséo medular, deixando seqielas importantes (tetraplegias). A via aérea (espago para a respiragao = boca) precisa estar livre de coagulos de sangue, vémitos, restos alimentares, e outros corpos estranhos como fragmentos dentarios, proteses, etc. Se estes estiverem presentes, precisam ser retirados. Sendo assim: Vitima que esta falando = via aérea liberada, permeavel (continuar segurando a cabecga da vitima, impedindo a movimentagao). A vitima nao deve ingerir liquidos ou qualquer alimento. Vitima que nao esta respondendo (desacordada), revi- sar a via aérea, verificar se ha Potecsecenmescates) 2oU™ objeto visivel que precisa © pescogo, impedindo os movimentos da Ser removido, sempre mantendo a vitima de trauma com possibilidade de imobilizag&o cervical (imobilizagao lesao na regiao cervical (pescogo) da cabega e pescogo da vitima). B = Respiragao Apés checar a via aérea (A), verifique se a vitima respira (B), ou seja, se o torax se eleva (quando 0 pulmdo se enche de ar) e retorna a sua posigao (quando o ar sai dos pulmées). Vocé pode observar movimentos de torax ou abdome. Verifique a qualidade e a freqiiéncia da respiragao, se esta muito rapida, Figura 2 - Avaliando a respiragéio lenta ou se nao respira. C =Circulagao Procure por sinais de hemorragia externa. Em caso de sangramento externo, faga uma pressao forte sobre o local que esta sangrando (compressao local) e mantenha assim até a chegada do servigo de emergéncia ou se orientado, transporta-lo até a emergéncia. N&o remova a press&o, nem fique a “espiando” o local. A vitima nao pode perder mais sangue!!! Observe também a coloragao da pele (pele rosada, aquecida = sem grande perda sanguinea) (pele palida, com suor frio = pode significar grande perda sanguinea). ATENGAO: Vocé deve estancar qualquer sangramento Figura 3 - Compressao direta sobre o visivel que ameace a vida. local que esta sangrando Se 0 sangramento nao for contido apenas com a compressdo direta no local do ferimento, como mostra a figura acima, vocé podera elevar 0 membro afetado se possivel e aplicar pressao no vaso anterior a lesdo conforme figuras abaixo. Figura 4 - Pressao no vaso anterior les, mantendo a compressao direta no local D = Avaliagao Neurolégica A avaliagao do estado neurolégico é limitada. Entretanto, é possivel observar se 0 paciente esta acordado (alerta); se ele consegue falar ou abre os olhos mediante solicitagao verbal do socorrista; se ele faz algum gesto de agitagdo ou retirada da mao ou brago frente aos estimulos dolorosos que aplicamos nele; ou, ainda, se ele nado apresenta resposta nenhuma, nem verbal, nem ao estimulo doloroso (esta inconsciente, desacordado). ‘she Violet Atidelbedenaelbed sailor bed Derek ete ue ras ace Vel ek) OD>-OZMOAMEM Oe ele bt aa O>-OZMQAmM=Em (ee bor aw ee CLASSIFICAGAO DO TRAUMA Trauma Fechado E 0 trauma em que nado ocorre a ruptura da pele. Trauma Aberto E caracterizado pela ruptura da pele devido a impacto no local (trauma). Em ferimentos que apresentam sangramento, faga a PRESSAO DIRETA. + Fraturas E a perda da continuidade éssea, geralmente com separagéo de um Osso em dois ou mais fragmentos apés um traumatismo. As fraturas podem ser: (FE FE a — Fratura Exposta ou Aberta - quando ha ruptura de pele (0 osso fraturado entra em contato com o meio externo). b — Fratura Fechada — 6 quando o osso fraturado nao entra em contato com o meio externo, ou seja, a pele esta integra. Figura 5 - Fratura aberta e fechada > Sinais e Sintomas Dor de intensidade variavel Deformidade no local Hematoma Limitagao da movimentagdo ou auséncia de movimentos * Contusao E uma lesdo produzida por impacto. A maioria das contusdes € resultado de uma pancada ou uma forte presséo em qualquer lugar do corpo, direto nos tecidos moles, provocando dor, edema, equimose e possivel hematoma. Manual de Primeiros Socorros para Leigos (Py) Dee tee aCe raed Wesel ery + Entorses E uma leséo dos ligamentos de uma articulagéo sem deslocamento das superficies articulares. O entorse é conhecido também como “torgao”. Os entorses mais comuns sao aqueles relacionados a tornozelos e joelhos. + Luxagao A luxagdo é 0 desencaixe de um osso da articulagdo. Junto com a luxacdo podera haver uma ruptura dos ligamentos. Os sinais e sit intomas. mais comuns referentes 4s CONTUSOES, ENTORSES e LUXAGOES sao: - dor de intensidade variavel - deformidade no local - edema (inchago) - hematoma (area arroxeada) OrP-OZMOAMEm - limitagao de movimentagao >» O que fazer: A- Repouso B - Gelo local C - Elevacdo do membro D - Imobilizagao ¢ TRM - TRAUMA RAQUI-MEDULAR - (leséio da coluna vertebral e medula espinhal) OPO-ADEZCHAG Acoluna tem a fung4o de sustentar 0 corpo e proteger no seu interior a medula espinhal, que liga 0 cérebro aos 6rgaos através de nervos. Acoluna cervical € 0 local mais comum de TRM. As causas mais comuns de TRM sao: - Quedas - Mergulho em agua rasa. Manual de Primeiros Socorros para Leigos Dien lee CU Ce WU ase acer scl] if O>P-OZMQAmMEM OPQ-AbPEZCrAG -Acidentes de motocicleta e automdvel. - Esportes. - Acidentes por arma de fogo. O que fazer: Em casos de trauma com risco de TRM, chamar ajuda (192) e aguardar a chegada da ambulancia imobilizando a cabega / pescogo em posicao neutra (pescogo reto, cabega sem virar para 0 lado). Figura 6 - fratura em vértebra da coluna cervical IMOBILIZAGOES O objetivo basico da imobilizagao proviséria consiste em prevenir a movimentagdo dos fragmentos dsseos fraturados. Lembre- se: Em casos de dor e impossibilidade de movimentagao, vocé deve improvisar uma tala. A imobilizagao diminui a dor e pode ajudar a prevenir outras fraturas, lesao de musculos, nervos, vasos sanguineos, ou ainda, da pele. Principios Basicos das Imobilizagées 1. Mantenha o local fraturado em repouso. Corte a roupa para visualizar a lesdo. Proteja les6es abertas com panos limpos e faga uma tala. Improvise! Utilize revistas, jornais, papelao, madeiras... 4. Em fraturas de bragos, retire objetos que possam interferir na circulagdo (relégio, anéis, calgados, braceletes e outros, se houver). 5. Coloque a extremidade afetada em posig¢éo anatémica e alinhada (0 pé nao pode ficar caido, por exemplo). Se houver resisténcia imobilize na posigao encontrada. TIE ert ee rd Ditters e} 6. Aplique a tala (sempre em duas pessoas — uma segura a perna ou brago fraturado enquanto o outro coloca a tala). Movimente o minimo possivel, até que a tala esteja colocada. z= Figura 7 - Imobilizagao 7. Atala deve ultrapassar a articulagao acima e abaixo da lesdo, ou seja, tala em brago deve ultrapassar punho e cotovelo e em perna, ultrapassar joelho e imobilizar também o pé. 8. Lembre-se!! Suspeita de lesdo grave, chame imediatamente o SAMU (192) e mantenha a imobilizagao da cabeca e pescogo. QUEIMADURAS E uma lesdo produzida na pele (tecido de revestimento do organismo) por agentes térmicos, produtos quimicos, radiag4o ionizante, etc. > Classificagao Agente causador ou fonte da queimadura 1 -—Térmicas — (Calor) — fogo, vapor e objetos quentes. 2— Quimicas — diferentes substancias causticas, como acidos e Alcalis. 3 — Eletricidade — incluindo raios. 4—-Luz -—fontes de luz muito intensa, raios ultra violeta (inclusive a luz solar). 5 — Radiagao — usualmente de fontes nucleares. VR cise cnet Dre tee uur UR aol re acl aE) O>P-OZMOAMEM OPO-ADECHAA Ateng&o a qualquer queimadura (mesmo que seja de primeiro grau) que atinja 15% do corpo ou mais. ’ » Adulto € Quanto a profundidade, as queimaduras podem ser: 1 - Primeiro grau: atinge somente a epiderme (camada mais externa da pele). Caracteriza-se por dor local e vermelhiddo da area atingida. 2 - Segundo grau: atinge a epiderme e a derme. Caracteriza-se por dor local, vermelhidao e formagao de bolhas d agua. 3 - Terceiro grau: atinge o tecido de revestimento, alcangando o tecido muscular, nervoso e dsseo. Caracteriza-se pela pele escurecida ou esbranquigada. Devido a lesao nervosa, 0 estimulo de dor € pouco percebido, porém ao redor de queimaduras de 3° grau, havera queimaduras de 2° e 1° graus, que frequentemente serao motivo de fortes dores. Figura 8 - Célculo da porcentagem da superficie corporal queimada (regra dos 9) ‘Subcuténeo Queimadura de 3° graw Epiderme Derme Subcutineo Figura 9 - Classificago das queimaduras conforme profundidade > O que fazer: a — Se a vitima estiver com suas vestes em chamas, abafar com cobertor ou rolar a mesma no chao. b - Fazer avaliagao da vitima c — Retirar as vestes com uma tesoura (apenas as partes que nao estiverem aderidas a pele). d - Lavar em agua corrente (temperatura ambiente) por aproximadamente 10 a 15 minutos as pequenas queimaduras. e — NAO estourar as bolhas. f - NAO utilizar substancias alternativas e/ou caseiras (manteiga, pasta de dente, café, babosa...) g —Proteger a area queimada até o atendimento médico. h — Nao oferecer bebidas alcodlicas. i — Verificar as vias aéreas da vitima, e se houver sinais de queimadura da face (sobrancelhas, cilios, pélos das narinas queimados) procurar atendimento medico imediatamente. Se a queimadura for superficial, resfrie 0 local com agua, sem colocar qualquer produto sobre o local. Aten¢ao: 95% das queimaduras sao acidentes domésticos!!! A prevencao € o melhor remédio!!!! TRAUMA OCULAR Causas: corpos estranhos; queimaduras, luminosidade excessiva, agentes quimicos, laceragdes e contusdes. Em traumatismos pode haver exteriorizagao do globo ocular. Figura 10 - Trauma ocular CI ag eee ces De tee uuu Ue aol rer cL PRE} O>-OZMOAM=EM (bea at ai | o>-QZ2MOQamM=Em (CP en Pt a ee Sinais e sintomas Dor, irritagéo, ardéncia, visdo turva, feridas abertas; > O que fazer: 1. Lavar o olho com soro fisiolégico ou agua durante varios minutos em caso de lesdo por agentes quimicos ou na presenga de corpos estranhos. 2. Nao utilizar medicamentos tdpicos (colirios ou anestésicos) sem prescrigao médica. 3. Faga um curativo nos dois olhos, mesmo que a lesdo seja em apenas um olho. 5. Em caso de exteriorizagao do globo ocular, nao tente recoloca-lo. Efetue a ocluséo em ambos os olhos. 6. Nao remova lentes de contato. 7. Encaminhe a vitima ao atendimento médico. O acompanhamento posterior € muito importante, pois alguns efeitos podem ser tardios e consequéncias do trauma. TRAUMA NASAL Causas: agress6es fisicas, corpos estranhos, queimaduras, lacerag6es e contusdes Sinais e Sintomas: Sangramento Dor local Tontura O que fazer: 1. Coloque a vitima sentada com a cabega levemente inclinada pra tras. 2. Comprima a narina no ponto de insergao das asas do nariz. Manual de Primeiros Socorros para Leigos Rice et ete uuu UE eae Vitel PTE) 3. Aplique gelo no local. 4. Oriente a vitima a: Nao assoar o nariz ou espirrar. 5. Encaminhe a vitima ao atendimento médico. Figura 11 - Trauma nasal INSOLAGAO E INTERMAGAO Insolagao e intermagao sAo disturbios ligados ao aumento da temperatura corporal devido a exposi¢do ao calor excessivo. A insolagao € decorrente de uma acao prolongada dos raios solares sobre 0 individuo, enquanto a intermagao corresponde a ag&o indireta do calor sobre o organismo humano como acontece, por exemplo, com trabalhadores de industria metalurgica, que trabalham préximos a fornalhas. Além do calor intenso do ambiente, outros fatores podem contribuir para agravar a situagdo, como o grau de umidade do ar, o vestuario e ventilagao do ambiente. > Sinais e Sintomas Aumento da temperatura corporal Pele avermelhada, seca e quente. Dor de cabega intensa Sede intensa Tonturas Desmaios Sudorese Insuficiéncia respiratéria Nauseas e vémitos Convulsées } \ Inconsciéncia e até coma profundo Figura 12 - Insolagao O>P-OZMQAmMEM OPQ-AbPEZCrAG No caso de insolagao, pode haver queimaduras de primeiro e segundo graus em decorréncia da exposigao direta aos raios solares. > O que fazer: Remover a vitima para local fresco e arejado. Afrouxar ou retirar as vestes da vitima, se necessario. Oferecer liquidos, se estivar consciente. Deitar a vitima mantendo a cabega ligeiramente elevada. Providenciar ajuda médica. Hidratar a pele. HIPOTERMIA E HIPERTERMIA A hipotermia ocorre quando a temperatura corporal esta abaixo de 36°C. Mesmo em temperaturas nao tao baixas, a exposi¢ao prolongada a ambientes frios, roupas inadequadas e ma alimentagao podem determinar o estado de hipotermia. > Sinais e Sintomas Sonoléncia Fraqueza Pele fria Confus&o mental Perda da consciéncia Rigidez muscular Dificuldade respiratéria > O que fazer: Aquecer a vitima, mas sem utilizar objetos quentes, para nao gerar queimaduras. Mantas, cobertores, papel aluminio e sacos plasticos so eficazes. Se a vitima estiver consciente, deve-se dar alguma bebida quente, porém ndo alcodlica. Pode-se, também, aquecer a vitima com agua quente (banho quente). TIE ert ee rd Ditters e} Ahipertermia ocorre quando ha um aumento da temperatura, geralmente iniciado a partir dos 37,8°C. ATENCAO!!! Algumas criangas podem apresentar crises convulsivas com temperaturas nao tao elevadas. O aumento da temperatura deve ser evitado com medicagao e banho morno. > Sinais e Sintomas Pele avermelhada Sede Calafrios Delirios Confus&o mental Desmaios Convulsées > O que fazer: Banhos com morna (agua fria gera um desconforto muito grande e a agua muito quente nao reduz a temperatura corporal, que é © nosso objetivo); Fazer uso de antitérmicos prescritos pelo médico assistente. INTOXICAGOES E ENVENENAMENTOS Situagdes que podem ser causadas através de ingestao, injegao, inalagao ou contato com a pele e sua gravidade dependera da sensibilidade da vitima, toxicidade do veneno, tempo de exposigao e quantidade. A intoxicagao pode resultar em doenga grave ou morte em poucas horas se a vitima ndo for socorrida em tempo habil. Muitas _intoxicagGes ou envenenamentos — ocorrem em ambiente doméstico, com produtos | de uso domiciliar, principalmente com criangas. Cuidado com uso de materiais de limpeza acondicionados em utensilios reutilizados como as garrafas pet (de refrigerante). Figura 13 - Intoxicagées Manual de Primeiros Socorros para Leigos Me a ete easel er acl aE) Or-AzZMOQAmMEmM Oe ee et a aE} O>-OZMQAmM=Em (ee bor aw ee aT} Formas de Envenenamento Contato direto da pele com plantas ou substancias quimicas toxicas Ingestéo de qualquer tipo de substancia toxica, quimica ou natural Aspiragao de vapores ou gases toxicos Injegao de substancias toxicas. > Sinais e Sintomas Nauseas Vémitos Dores abdominais Diarréia Salivagao Sudorese Extremidades frias Alterag6es de pupilas Convulsdes Sinais evidentes na boca, pele ou nariz de que a vitima tenha introduzido substancias téxicas para o organismo. Halito com odor estranho Dor, sensagao de queimagao na via respiratoria ou digestiva. Sonoléncia, confusao mental ¢ outras alteragdes da consciéncia. Estado de coma alternado com periodos de alucinagdes e delirios. Lesées cuténeas, queimaduras intensas com limites bem definidos. Dificuldade respiratéria Parada cardiorrespiratoria > Informacées a serem colhidas: Diante de casos de envenenamento ou intoxicagdes por produtos quimicos (desinfetantes, perfumes, etc), medicagdes ou outras substancias, o socorrista deve ir a procura de respostas para algumas perguntas fundamentais: Manual de Primeiros Socorros para Leigos (Py) Dee tee aCe raed Wesel ery 1. Qual o produto ingerido? 2. Quanto tempo faz? 3. Qual a quantidade aproximada? 4. Houve vémito provocado ou espontaneo? 5. Avitima é crianga ou adulto? 6. Existe a embalagem do produto? > O que fazer: Considerar todo envenenamento como caso grave, até prova em contrario. Acalmar a vitima e manté-la em repouso (cabeceira elevada); Tentar responder as perguntas de 1 a 6; No estimular o vémito e imediatamente entre em contato com 0 centro de toxicologia local (Centro de Informagées Toxicolégicas = CIT 0800-780200); Se a vitima estiver inconsciente, mantenha-a em posi¢ao lateral de seguranga (deitada de lado); N4o oferecer liquidos, exceto se orientado pelo CIT; Encaminhar para atendimento médico; HEMORRAGIA E quando existe perda de sangue devido ao rompimento de vasos. Além dos traumas, algumas enfermidades também podem causar as hemorragias, como, por exemplo, tlceras do estémago. Basicamente, a visualizagao do sangue € uma das caracteristicas que serve para classificar as hemorragias. OBS: adulto normal tem em toro de cinco litros de sangue. Este volume deve ser mantido para que haja a fungao circulatoria normal. TIPOS DE HEMORRAGIA. A hemorragia pode ser externa ou interna. Stas, ~ Qualquer hemorragia EXTERNA ALS Ny (aquela que vocé consegue visualizar) deve My : ser imediatamente contida com PRESSAO DIRETA sobre 0 local que esta sangrando. Figura 14 - Pressao local Manual de Primeiros Socorros para Leigos Nene ete uur ace re Ve cl K) O>-OZMOAMEM (CP ee bora ee OrP-AOZMOQAmMEmM (et al alle) Atencgao! Mantenha compressdo no local que esta sangrando até a chegada ao hospital. Nao fique “espiando”. A hemorragia INTERNA é aquela em que o sangramento ocorre, porém nao esta aparente. Neste caso a vitima apresenta-se palida, com suor frio e pegajoso, com respiragdo acelerada e batimentos cardiacos mais rapidos. Nestes casos, em que a vitima esta sangrando e vocé nao pode conter o sangramento, solicite o servigo de emergéncia (192), pois a vitima devera ser deslocada 0 mais rapido possivel a um hospital. Nao oferega liquidos nem alimentos, pois é bastante provavel que a mesma necessite de cirurgia. Todo sangramento que ocorrer em grande quantidade pode levar 0 paciente ao choque hipovolémico, portanto, a atuagéo do socorrista no primeiro atendimento pode salvar a vida do mesmo. 2 - EMERGENCIAS CLiNICAS E uma alteragao de sinais vitais devido ao desequilibrio interno do organismo, as manifestagées podem variar de um simples mal estar e desmaio até uma parada cardiorrespiratoria. DESMAIO / SINCOPE Refere-se a perda transitoria da consciéncia e da forca muscular. Raramente se constituem em ameaca direta a vida, porém é importante lembrar que a queda pode resultar em lesées. > Sinais e Sintomas Tontura Sensagdo de mal-estar Pele fria, palida e Gmida. Suor frio Perda de consciéncia (transitéria) > O que fazer: Coa - No pré-desmaio: deve-se sentar a vitima em uma cadeira, mantendo suas pernas abertas. Forgar sua cabega para baixo, pressionando com as maos a cabega e 0 pescogo, estimulando-a para que force a cabeca para cima, respirando fundo. (Figura 15) De pe ec cn c ed re eee ocd Uae en) - No desmaio: - Deitar a vitima, elevar os membros inferiores proporcionando assim, maior irrigagdo cerebral. (Figura 16) - Afrouxar as roupas da vitima; - Manter 0 local “arejado”. «Figura 16 - Manobra desmaio EMERGENCIAS CARDIOLOGICAS O>r-OzZMOAMEmM Figura 17 - Emergéncias cardiolégicas ANGINA E INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO (IAM) O “ataque cardiaco” ocorre quando ha falta de irrigagao sanguinea ao mtsculo cardiaco, provocada por uma obstrugaéo da artéria coronaria, principal artéria que irriga este musculo. Sao duas as emergéncias cardiolégicas mais frequentes: Angina: € a dor causada pelo estreitamento das artérias que conduzem sangue ao coragao. A limitagdo da irrigagéo sanguinea provoca uma deficiéncia no suprimento de nutrientes e de oxigénio nesse Orgao. A dor é sinal de que 0 coragao esta recebendo menos sangue do que precisa. Em geral, a dor torna-se mais intensa durante a atividade fisica e reduz com 0 repouso. Alguns tipos de angina, entretanto, podem causar dor mesmo quando a pessoa esta em repouso ou dormindo. A dor da angina pode ser agravada pelo estresse emocional, estémago cheio e exposigao a baixas temperaturas. Certos cuidados, contudo, sao de importancia fundamental para a preveng¢ao e controle da angina. (Ce ola ans) DU at eee eR Coy sree ee ue CU rane ace eel ek) O>-OZMOQnmM=Em (Pe et tal allo) 20 > Caracteristicas da dor na Angina A-— dura de 3 a 10 minutos; B - alivia com repouso; C — passa com 0 uso de medicamento vasodilatador (Isordil). Infarto Agudo do Miocardio (IAM): é a necrose (morte) de uma parte do musculo ~ cardiaco causada pela auséncia da irrigagdo L sanguinea que leva nutrientes e oxigénio ao coragao. 4 Figura 18 - Infarto Agudo do Miocardio > Caracteristicas da dor no IAM A-— Dor que dura mais de 10 minutos B — Dor que NAO passa com repouso — Dor que NAO passa com 0 uso de vasodilatador (Isordil) > Sinais e Sintomas no [AM Dor no peito, que pode variar de fraca a muito forte, ou sensagao. de compressdo no peito que geralmente dura cerca de trinta minutos; Ardor no peito, muitas vezes confundido com azia, que pode ocorrer associado ou nao a ingestao de alimentos; Dor no peito que pode irradiar para a mandibula e/ou para ombros ou bragos (mais frequentemente para o lado esquerdo do corpo); Ocorréncia de — suor, nauseas, vémito, tontura e até desmaio; Ansiedade, agitagdo e sensagao de morte iminente; Figura 19 - Dor cardiaca PEO eect ce ca Dee ee Me ue Un rae ced Wet en > O que fazer: Deixar a vitima em repouso (sem realizar qualquer esforgo fisico) - Importante impedir que a vitima caminhe! Afrouxar as vestes; Tranquilizar a vitima; Verificar se a vitima faz uso de ISORDIL e AAS infantil e auxilia- lo (uso embaixo da lingua). PARADA CARDIORRESPIRATORIA E a parada dos movimentos respirat6rios e dos movimentos do coracao, de forma stibita e inesperada. © coragdo para de bater, a circulagdo é subitamente interrompida. Diante da perda da fungao de bombeamento cardiaco, a circulagdo cessa e os orgaos vitais ficam sem oxigénio. COMO IDENTIFICAR UMA PARADA CARDIORRESPIRATORIA: Os sinais sao: 1) A vitima nao responde, esta inconsciente (ou seja, apos sacudir a vitima que nao responde, fazer estimulo doloroso; a vitima que esta inconsciente nao tem nenhum movimento, ou seja, nado mexe nenhum brago ou perna, nem pisca); Figura 20 - Detectando a inconsciéncia 2) Avitima nao respira (nao apresenta nenhum movimento de elevagao do torax, nem do abdome = barriga). ATENCAO!!! A vitima em parada cardiorrespiratéria nao respira nem apresenta nenhum movimento, esta inconsciente. Caso apresente algum movimento, nao é parada cardiorrespiratori: TUN ate Rta "eee ue erase ace Ute LE) O>-OZMOAMEMm opoa-z—ro O>P-OZMOAmMEm (CP et ial aio) REANIMACAO CARDIOPULMONAR (RCP) E um procedimento aplicado quando as atividades do coragao e do pulmao param (vitima esta inconsciente= nao responde a dor, nem respira). O objetivo da RCP é fazer 0 sangue do paciente circular para os pulmées e para o resto do corpo, oxigenando as células do cérebro. Assim que vocé identificar a PCR, inicie as manobras de reanimagao. TECNICA DE RCP NO ADULTO 1. Identifique A PCR: confirmando a inconsciéncia e auséncia de respiragao 2. Chame ajuda, acione o servigo de emergéncia (SAMU. 192) - preferencialmente peca para outros chamarem o socorro. 3. Posicione a vitima no chao. Avitima precisa estar em uma superficie rigida (deitada de barriga para cima NO CHAO). Nao se pode executar essas manobras com a vitima deitada em colch&o ou numa poltrona. 4. Inicie as compress6es toracicas. Para que as compress6es do trax tenham efeito (executadas com qualidade), vocé devera: Localizar 0 ponto correto e esticar os bragos durante as compressées. Nao dobre os cotovelos, pois isto diminuira a pressdo. Colocar a base da mao no centro do torax, ENTRE OS MAMILOS. Este € 0 ponto de compressao. Cruzar as mos, uma sobre a outra, entrelagando os dedos. Posicione os ombros (0 seu térax fica em 90 graus com o torax da vitima, exatamente em cima) e execute todas as compress6es para baixo, de modo perpendicular ao chao. Mantenha seus dois joelhos no chao. Dee ee eee ed Ree eee Ue erase ace Vit eR O>-OZMOAMEm Figura 21 - Posigao para manobra de RCP eficaz As compressées sdo feitas de forma rapida e com qualidade, sem interrupgdes, mantendo uma freqiiéncia minima de 100 compressées em um minuto. (et tl alle) A cada compresséo o torax deve descer no minimo 5 cm. Apdés cada compressdo (momento em que o sangue é impulsionado para a_ corrente sanguinea), alivie a pressdo, permitindo o retorno total do térax a sua posicao original. Isto permite Figura 22 - Compressao do que 0 coracdo se encha novamente (Grex (profindkiede deine de sangue (relaxamento). minimo 5 centimetros) TCU ere ne toy OM eee ee UE Eau aol) Figura 23 - Relaxamento do t6rax (deixar 0 torax retornar completamente) Acada dois minutos, esta indicada a troca do compressor (outra pessoa assume © seu lugar, pois vocé ja estara cansado!). Mantenha as compressées toraci- cas até a chegada da ambulancia. Nao pare até que 0 profissional da satide assuma o seu lugar, isto mantera a oxi- genagao do sangue e dos orgaos. Paraosucessona RCP, todos os elos da corrente de sobrevivéncia (figura 24) devem atuar de forma correta e rapida, so assim poderemos melhorar os indices de RCP. O>-OZMOQnmM=Em Figura 24 - Corrente de sobrevivéncia (Pe et tal allo) Figura 25 - Passos da corrente de sobrevivéncia PEO eect ce ca rz Dee ee Me ue Un rae ced Wet en TECNICA DE RCP NA CRIANCA Bebé — até um ano de idade - Aplique as compressGes no torax em um ponto levemente abaixo de uma linha imaginaria entre os mamilos. Faga as compressées usando apenas as pontas de dois dedos. Crianga — de um a oito anos de idade — use apenas uma mao para fazer as compressées no centro do térax, entre os mamilos. Figura 26 - Compressao tordcica em bebés e criangas PARADA RESPIRATORIA Em algumas situagdes, pode ocorrer somente a parada da respiracdo da vitima. E a parada subita dos movimentos respiratérios, sendo, a seguir, acompanhada ou ndo de uma parada cardiaca. Para verificar se a vitima respira, observe se o torax ou 0 abdome (barriga) se movimenta. Em caso de parada cardiorrespiratoria (PCR), inicie a reanimagao cardiorrespiratoria (RCP). Estes procedimentos de reanimagdo podem e devem ser realizados por leigos, ou seja, quem nao é profissional da satide. E 0 leigo quem estara proximo a vitima em PCR € os procedimentos de reanimacao (RCP) devem ser iniciados logo que identificada a PCR. Lembre-se: nao perca tempo, a vida da vitima depende de sua ajuda. QUANDO INTERROMPER A REANIMAGAO (RCP): Se vocé notar algum movimento da vitima (identificagao errada de PCR) A transferéncia da responsabilidade do cuidado para um profissional da satide; A fadiga que o impega de continuar; TUN ate Rta "eee ue erase ace Ute LE) O>-OZMOAMEMm opoa-z—ro O>-OZMOAMEMm (et el ao) OBS: Se o socorrista possuir treinamento para suporte basico de vida, e dispuser equipamentos de protecao individual (EPI), podera efetuar 30 compress6es para 2 ventilagées, conforme preconiza o protocolo de RCP. (Figura 27) Figura 27 - Ciclo Compressao X Ventilagao OBSTRUGAO DE VIAS AEREAS POR CORPO ESTRANHO (OVACE) Eoimpedimento do ar de entrar nas vias aéreas superiores (garganta e boca), frequentemente Airway. causada por corpos estranhos, —_~ que em algumas situagdes podem ser removidos. thi Figura 28 - Via Aérea Superior TIPOS DE OBSTRUGAO DE VIAS AEREAS SUPERIORES A-— Obstrugao respiratéria parcial (ha passagem de algum fluxo de ar); Dr tee eee CIR Dee ee ee ease ace Vitel ee) Sinais de Obstrugao respiratéria parcial: quando respiramos, nao emitimos nenhum ruido. A presenga de ruidos pode significar uma obstrugao parcial da via aérea. B - Obstrugdo_respiratoria completa (nao ha passagem de ar para os pulmGes); © paciente consciente tentara falar e tossir, mas nao sera capaz de fazé- lo. Frequentemente, 0 paciente segurara o pescogo e abrira amplamente a boca num esforgo que indica dificuldade para respirar (Figura 28). O paciente inconsciente nao apresentara qualquer movimento respiratorio. Ha muitos fatores que podem causar obstrugdo das vias aéreas, total ou parcial. Em algumas situagdes podemos atuar e em outras podemos nao ter sucesso na desobstrugao. Causas de obstrucéo de via aérea: a - Obstrugado causada pela lingua - a queda ou relaxamento da lingua Figura 29 - Sinal Universal de Asfixia Figura 30 - Obstrugao total da Via Aérea pode bloquear a passagem do ar pela garganta. Este problema é comum e acontece frequentemente em casos de inconsciéncia (vitima desacordada). b — Obstrucdo causada por corpos estranhos (obstrucdo mecanica) — pode incluir pedagos de comida, gelo, brinquedos, dentaduras ou vémitos que se acumulam na parte posterior da garganta. CORRIGINDO A OBSTRUGAO DAS VIAS AEREAS Queda da Lingua Em muitos casos a simples liberagao das vias aéreas com a HIPEREXTENSAO DA CABEGA, ja soluciona o problema. Atengao! Esta manobra nao pode ser executada em vitimas de trauma pelo risco de lesdo cervical. TCU ere ne toy Nero ure UREA are Vesela iK) O>-OZMOAMEm (et tl alle) Corpo Estranho Nos casos em que 0 paciente estiver consciente (acordado), tentando avisar que esta engasgado, estimule a tosse, ou faga a Manobra de Heimlich. Se a vitima estiver INCONSCIENTE (desacordada e SEM resposta ao estimulo doloroso) e SEM RESPIRAR, realize as compressées toracicas (ver procedimentos de RCP). MANOBRA DE HEIMLICH E um movimento feito com as mos de quem ajuda 0 corpo estranho a ser expelido do interior da via aérea da vitima. Realizagao da Manobra em Vitima Consciente 1. Posicionar-se atras da vitima e abrace-a; 2. Mantenha a mao esquerda aberta e a direita fechada; a mo direita encontra a esquerda, sempre abragando a vitima pelas costas. Aplicar a compressdo como um golpe para dentro e para cima do abdémen. O>-OZMOAMEMm 3. O objetivo é favorecer a saida de ar dos pulmées de forma rapida, expelindo o corpo estranho e a vitima pode voltar a respirar normalmente. Em caso de insucesso, repetir a manobra. (et el ao) Figura 31 - Manobra de Heimlich DE aed cc Te ate) 28 Reet a ete eee UEC TLL are Vic PTE) Posicione o bebé de barriga para baixo, em cima do seu antebrago e dé-lhe 4 5 pancadas com a parte baixa da mao. \ Se © corpo estranho nao sair com a ma- nobra descrita acima, vire a crianga de bar- riga para cima, ponha dois dedos no meio ; do esterno (osso que se encontra no centro do torax) e pressione 5 vezes. Figura 32 - Manobra de Figura 33 - Manobra de Heimlich na crianga Heimlich no bebé EMERGENCIAS NEUROLOGICAS: ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) O AVC ocorre quando a circulagao cerebral é interrompida por coagulos sanguineos (isquemia) ou hemorragias (sangramentos), causando apdés algum tempo a necrose (morte) de uma area do cérebro. Pode ser de 2 tipos: isquémico ou hemorragico. AVC Isquémico: é 0 tipo mais comum; acontece devido a oclusdo de um vaso sanguineo que irriga 0 cérebro, em geral por um coagulo. AVC Hemorragico — acontece com a ruptura de um vaso sanguineo cerebral. > Sinais e Sintomas Podem ocorrer isolados ou em combinagao. Alteragdo do nivel de consciéncia (sonoléncia, torpor ou coma); Ets ee eee CCM Deen Ou neue UE Erase) od acl LEE) OD>-OZMOAmMEM ODO-Z—ro0

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