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Alfabetização

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A alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de


comunicação. De um modo mais abrangente, a alfabetização é definida como um
processo no qual o indivíduo constrói a gramática e em suas variações. Esse processo
não se resume apenas na aquisição dessas habilidades mecânicas (codificação e
decodificação) do acto de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar,
resignificar e produzir conhecimento.Todas essas capacidades citadas anteriormente só
serão concretizadas se os alunos tiverem acesso a todos os tipos de portadores de textos.
O aluno precisa encontrar os usos sociais da leitura e da escrita. A alfabetização envolve
também o desenvolvimento de novas formas de compreensão e uso da linguagem de
uma maneira geral. A alfabetização de um indivíduo promove sua socialização, já que
possibilita o estabelecimento de novos tipos de trocas simbólicas com outros indivíduos,
acesso a bens culturais e a facilidades oferecidas pelas instituições sociais. A
alfabetização é um fator propulsor do exercício consciente da cidadania e do
desenvolvimento da sociedade como um todo.

Índice
[esconder]

• 1 Letramento
• 2 Leitura
• 3 Aprendizado da leitura na escola
• 4 Métodos de alfabetização
o 4.1 Método fônico (ou sintético)
o 4.2 Método global (ou analítico)
• 5 Notas e referências
• 6 Ver também

• 7 Ligações externas

[editar] Letramento
Letramento não é necessariamente o resultado de ensinar a ler e a escrever. É o estado
ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como conseqüência de ter-
se apropriado da escrita (SOARES, 2003). Surge, então, um novo sentido para o
adjetivo letrado, que significava apenas “que, ou o que é versado em letras ou literatura;
literato” (MICHAELIS), e que agora passa a caracterizar o indivíduo que, sabendo ler
ou não, convive com as práticas de leitura e escrita. Por exemplo, quando um pai lê uma
história para seu filho dormir, a criança está em um processo de letramento, está
convivendo com as práticas de leitura e escrita. Não se deve, portanto, restringir a
caracterização de um indivíduo letrado ao que domina apenas a técnica de escrever(ser
alfabetizado), mas sim aquele que utiliza a escrita e sabe "responder às exigências de
leitura e escrita que a sociedade faz continuamente"[1]

[editar] Leitura
O aprendizado da leitura é um momento importante na educação, que começa na
alfabetização e se estende por toda educação básica. Consiste em garantir que o
[estudante|aluno] consiga ler e compreender textos, em todo e qualquer nível de
complexidade. Depois da fase inicial de alfabetização, faz-se necessária a prática da
leitura e da interpretação de textos. Uma vez alfabetizado, é possível o indivíduo
ampliar seu nível de leitura e de letramento, de forma a tornar-se um sujeito autônomo e
consciente. Por outro lado, a alfabetização por si só não assegura o desenvolvimento do
cidadão, como uma panacéia para todo e qualquer mal oriundo da falta do saber.

[editar] Aprendizado da leitura na escola


A alfabetização formal se fixa no primeiro e segundo anos do ensino básico. A partir daí
considera-se que o aluno já é um leitor e começa-se um período de interpretação de
textos que parte deste pressuposto.

[editar] Métodos de alfabetização


[editar] Método fônico (ou sintético)

O lingüista americano Bloomfield, propositor do módulo fônico desse método, defende


que a aquisição da linguagem é um processo mecânico, ou seja, a criança será sempre
estimulada a repetir os sons que absorve do ambiente. Assim, a linguagem seria a
formação do hábito de imitar um modelo sonoro. Os usos e funções da linguagem, neste
caso, são descartados por se tratarem de elementos não observáveis pelos métodos
utilizados por essa teoria, dando-se importância à forma e não ao significado.

No tocante à aquisição da linguagem escrita, a fônica é o intuito de fazer com que a


criança internalize padrões regulares de correspondência entre som e soletração, por
meio da leitura de palavras das quais ela, inconscientemente, inferir as correspondências
soletração/som.
De acordo com esse pensamento, o significado não entraria na vida da criança antes que
ela dominasse a relação, já descrita, entre fonema e grafema. Nesse caso, a escrita
serviria apenas para representar graficamente a fala. Assim, a função seria precedida
pela forma; os ditames viriam dos autores das cartilhas, como se esses fossem os
detentores do significado, sobrepondo-se ao leitor; o texto serviria somente para ser
destrinchado, absorvendo aquele significado cristalizado contido nele; e o erro visto
com elevada severidade.

Com relação à prática, observa-se que os mestres decidem como e quando as crianças
devem aprender; ensina-se de padrões regulares, considerados mais fáceis, passando
para os irregulares, considerados mais difíceis; supõe-se que a criança deva dominar o
modo correto, levando-se em consideração a variedade lingüística; a criança deve ter
pré-requisitos muito bem estabelecidos para ser considerada apta à língua escrita.

[editar] Método global (ou analítico)

Opunha-se ao método sintético, questionando dois argumentos dessa teoria. Um que diz
respeito à maneira como o sentido é deixado de lado e outro que supunha que a criança
não reconheceria uma palavra sem antes reconhecer sua unidade mínima.

A principal característica que diferencia o método sintético do analítico é o ponto de


partida. Enquanto o primeiro parte do menor componente para o maior, o segundo parte
de um dado maior para unidades menores.

Justificando o método analítico, Nicolas Adam, responsável por suas bases, vai utilizar-
se de uma metáfora, dizendo que, quando se apresenta um casaco a uma criança,
mostra-se ele todo, e não a gola, depois os bolsos, os botões etc. Adam afirma que é
dessa forma que uma criança aprende a falar, portanto deve ser da mesma forma que
deve aprender a ler e escrever, partindo do todo, decompondo-o, mais tarde, em porções
menores. Para ele, era imprescindível ressaltar a importância que a criança tem de ler e
não decifrar o que está escrito, isso quer dizer que ela tem a necessidade de encontrar
um significado afetivo e efetivo nas palavras.

O método analítico se decompõe em:

1. Palavração: diz respeito ao estudo de palavras, sem decompô-las,


imediatamente, em sílabas; assim, quando as crianças conhecem determinadas
palavras, é proposto que componham pequenos textos;
2. Sentenciação: formam-se as orações de acordo com os interesses dominantes da
sala. Depois de exposta uma oração, essa vai ser decomposta em palavras,
depois em sílabas;
3. Conto: a idéia fundamental aqui é fazer com que a criança entenda que ler é
descobrir o que está escrito. Da mesma maneira que as modalidades anteriores,
pretendia-se decompor pequenas histórias em partes cada vez menores: orações,
expressões, palavras e sílabas.

Letramento
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Letramento é o resultado da ação de ensinar a ler e escrever. É o estado ou a condição


que adquire um grupo social ou um indivíduo como conseqüência de ter-se apropriado
da escrita [1].

Surge um novo sentido para o adjetivo letrado, que significava apenas “que, ou o que é
versado em letras ou literatura; literato” [2], e que agora passa a caracterizar o indivíduo
que domina a leitura, ou seja, que não só sabe ler e escrever (atributo daquele que é
alfabetizado), mas também faz uso competente e freqüente da leitura e da escrita. Fala-
se no letramento como ampliação do sentido de alfabetização.

O nível de letramento é determinado pela variedade de gêneros de textos escritos que a


criança ou adulto reconhece. Segundo essa corrente, a criança que vive em um ambiente
em que se lêem livros, jornais, revistas, bulas de remédios, receitas culinárias e outros
tipos de literatura (ou em que se conversa sobre o que se leu, em que uns lêem para os
outros em voz alta, lêem para a criança enriquecendo com gestos e ilustrações), o nível
de letramento será superior ao de uma criança cujos pais não são alfabetizados, nem
outras pessoas de seu convívio cotidiano lhe favoreçam este contato com o mundo
letrado.

Estudiosos afirmam que são muitos os fatores que interferem na aprendizagem da


língua escrita, porém estudos recentes incluem entre estes fatores o nível de letramento.
Paulo Freire afirma que "na verdade, o domínio sobre os signos lingüísticos escritos,
mesmo pela criança que se alfabetiza, pressupõe uma experiência social que o precede
– a da 'leitura' do mundo [3], que aqui chamamos de letramento.

E atualmente, o ensino passa por um momento complicado, pois a criança ou o adulto,


em sua maioria, é alfabetizado, mas não é letrado. Ela(e) lê o que está escrito, mas não
consegue compreender, interpretar o que leu e isso faz deste indivíduo, alguém com
muitas limitações, pois se ele não interpreta ou compreende corretamente, ele terá
problemas em todas as disciplinas que fazem parte do seu currículo escolar.De acordo
com Freire (1989, p. 58-9), “(...) o ato de estudar, enquanto ato curioso do sujeito diante
do mundo é expressão da forma de estar sendo dos seres humanos, como seres sociais,
históricos, seres fazedores, transformadores, que não apenas sabem mas sabem que
sabem.”[4]

Sendo assim, o professor tem um primordial papel no sentido de transformar esta pessoa
alfabetizada, em uma pessoa letrada e isso se dá através de incentivos variados, no que
diz respeito à leitura de diversas tipologias textuais e também utilizando-se de
exercícios de interpretação e compreensão de diferentes tipos de textos, em que vários
tipos de ferramentas podem ser utilizados. Podem ser usados materiais mais
convencionais como livros, revistas, jornais, entre outros e materiais mais modernos
como internet, blogs, e-mails, etc.
Portanto, mais importante que decodificar símbolos (letras e palavras), é preciso
compreender a funcionalidade da língua escrita, pois é assim que o cidadão torna-se
mais atuante, participativo e autônomo, de forma significativa na sociedade na qual este
está inserido

Educar Rubens Alves - Presentation Transcript

1. - Educar -
2. “ Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” - e, ao falar, aponta. O
aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico
interiormente...”
3. “ E, ficando mais rico interiormente, ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria - que é a
razão pela qual vivemos.” Rubem Alves
4. “ Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação
– mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do
olhar ou à importância do olhar na educação, em qualquer deles.” Rubem Alves
5. “ A primeira tarefa da educação é ensinar a ver...
6. “ É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo...”
7. “ Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.” Rubem Alves
8. “ A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das
sensibilidades...”
9. “ Sem a educação das sensibilidades, Rubem Alves todas as habilidades são tolas e sem
sentido.”
10. “ Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido.”
11. “ Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.” Rubem
Alves
12. “ Quero ensinar as crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela
qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento:...”
13. “ ...a capacidade de se assombrar diante do banal.”
14. “ Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o vôo
dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos
não vêem.” Rubem Alves
15.
16. “ Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas
esqueci. Mas nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore...
17. ...ou para o curioso das simetrias das folhas.”
18. “ Parece que, naquele tempo, as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os
alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.”
19. “ As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para
melhorar os olhos.” Rubem Alves
20. “ As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para
melhorar os olhos.” Rubem Alves “ Aprendemos palavras para melhorar os olhos.”
21.
22.
23.
24. “ As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor.”
25. “ Aprendemos palavras para melhorar os olhos.”
26. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido.” Rubem Alves “ Há muitas pessoas de
visão perfeita que nada vêem...
27. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido.” Rubem Alves “ Há muitas pessoas de
visão perfeita que nada vêem...
28. “ Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo, e o mundo aparece refletido
dentro da gente.” Rubem Alves
29. “ São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a
transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida.”
30. “ Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança jamais será
sábio.” Rubem Alves
31. Tema musical: One Man’s Dream, - Yanni Formatação: um_peregrino@hotmail.com
32. Rubem Alves – Nasceu em 15 de setembro de 1933, em Boa Esperança, Minas Gerais. Mestre
em Teologia, Doutor em Filosofia, psicanalista e professor emérito da Unicamp. Tem três filhos e
cinco netas. Poeta, cronista do cotidiano, contador de histórias, um dos mais admirados e
respeitados intelectuais do Brasil.
33. Ama a simplicidade Ama a ociosidade criativa Ama a vida, a beleza e a poesia Ama as coisas
que dão alegria Ama a natureza e a reverência pela vida Ama os mistérios
34. Ama a educação como fonte de esperança e transformação Ama todas as pessoas, mas tem um
carinho muito especial pelos alunos e professores Ama Deus, mas tem sérios problemas com o
que as pessoas pensam e/ou dizem a Seu respeito
35. Ama as crianças e os filósofos – ambos têm algo em comum: Ama, ama, ama, ama... fazer
perguntas
36. Ama, ama, ama, ama... Ama as crianças e os filósofos – ambos têm algo em comum: fazer
perguntas
37. “ As crianças não têm idéias religiosas, mas têm experiências místicas. Experiência mística não
é ver seres de um outro mundo. É ver este mundo iluminado pela beleza.” Rubem Alves

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