CHAG AS - BAHIA , 2016. O que ? Desde o ano de 2006 as aes de rotina do pro- locais de vigilncia epidemiolgica e controle do T. A doena de Chagas uma infec- grama so implementadas em funo da situao infestans e contribuindo com a execuo de aes o causada pelo protozorio do vetor e da doena nos municpios, estabelecida locais de participao popular, educao em sa- flagelado Tripanossoma cruzi, e transmitida por insetos, conheci- a partir da classificao segundo o grau de risco de e de manejo ambiental nos municpios com dos no Brasil como barbeiros, ou de transmisso. Do total de 417 municpios exis- focos residuais e limtrofes. ainda, chupana, finco, bicudo, chupo, procot. tentes, 101(24,2%) municpios so classificados como de baixo risco, 219(52,5%) mdio risco e 97 Na Bahia, o maior impacto em relao a doena Quais os sintomas? de Chagas, tem sido representado pelas formas (23,3%) alto risco (Fig. 1). Os sintomas da doena de Chagas crnicas, especialmente a cardiovascular, que Considerando a nova proposta de organizao podem variar durante o curso da pode evoluir para bito. Tem sido registrado, em infeco. No incio, na fase aguda das atividades , quatro aes de vigilncia e con- mdia 400 a 500 bitos anuais pela doena. Cabe (at 60 dias), os sintomas so trole devem ser executadas pelos municpios em geralmente inespecficos, com assinalar que, em se tratando de doena com febre e inchao no local da picada. funo do grau de risco: pesquisa entomolgica longo perodo de evoluo, os bitos atuais esto medida que a doena progride, regular, vigilncia entomolgica passiva, exame relacionados infeco ocorrida h dcadas ante- pode permanecer sem sintomatolo- gia (fase indeterminada), ou pode parasitolgicodireto e borrifao. riores. Quanto a forma aguda, os dados dispon- evoluir para a fase crnica da veis no SINAN no tm refletido a real ocorrncia doena, a qual apresenta como desta forma da doena, foram notificados casos principais sintomas: problemas Fig. 1. Distribuio dos municpios segundo crnicos no perodo de 2010 2016 como se fos- cardacos, megaesfago e megac- grau de risco, Bahia, 2016. lon. sem agudos, dificultando a deteco dos casos novos pois, aps monitoramento do Sistema pelo Como se transmite? GT-Chagas/DIVEP, nenhum caso foi confirmado As principais formas de transmis- pelo critrio laboratorial (parasitolgico direto) ou so so: vetorial(contato das fezes do inseto barbeiro), congnita, clnico-epidemiolgico. ( Fig. 2) acidental, transfusional e oral. Fig. 2- Total de casos notificados para doena Como tratar? de Chagas, Bahia, 20102016. O tratamento medicamentoso (Benzonidazol) indicado para a fase aguda e crnica da doena. Aps avaliao mdica. Ao apre- sentar sintomatologia, o paciente deve ser encaminhado para a assistncia mdica correspondente ao quadro clnico que apresenta.
Como se prevenir? Fonte: DIVEP/SESAB
Evitar que o inseto barbeiro Fonte: DIVEP/SESAB/SINAN forme colnias dentro das resi- Diante do risco de reemergncia e de reinfestao dncias. Recomenda-se usar medi- Em 2016, quanto dispensao do medicamento das de proteo individual domiciliar em reas atualmente livres do Triatoma foram distribudos pela Cefarba s Regionais de (repelentes, roupas de mangas infestans, e com o propsito de adotar medidas de Sade e Hospitais de Referncia, 21.920 compri- longas, etc) durante a realizao de atividades noturnas (caadas, controle da doena, contribuindo com a manuten- midos de Benzonidazol para tratamento de paci- pesca ou pernoite) em reas de o da eliminao da transmisso vetorial no terri- entes chagsicos crnicos, de acordo com proto- mata. Recomenda-se boas prticas trio brasileiro e para intensificar as aes educa- colo nacional, representando uma diminuio de de higiene e manipulao de ali- mentos, em especial aqueles consu- tivas junto s comunidades vulnerveis elaborou- aproximadmente 50% em relao ao distribudo midos in natura. se em 2014, em parceria entre Secretaria de Sa- no ano anterior. de do Estado da Bahia SESAB, Secretaria de O que fazer se en- Sade do Rio Grande do Sul e o Ministrio da contrar um barbeiro Gt Chagas Sade MS, o Plano de Intensificao para na minha residncia? Sandra Cristina R. Lima Eliminao do T. Infestans, 2014-2017. O Pla- Edson Ribeiro Jnior Voc deve captur-lo, sem tocar no inseto e coloc-lo em um vidro no tem como objetivo no territrio baiano intensifi- com vida. No coloque lcool ou car as atividades de controle qumico e vetorial Coordenao Doenas qualquer outra substncia no vidro, transmitidas por Vetores pois isto dificultar a identifica- nos municpios de Novo Horizonte e Tremedal Mrcia So Pedro o do inseto. Coloque seu nome, (atualmente reas com focos residuais do T. Infes- seu telefone e endereo e entre- tans), com vistas a alcanar a eliminao do vetor DIVEP/SESAB gue na vigilncia epidemiolgica do seu municpio. na Bahia, apoiando a implementao de aes
20136FREQUÊNCIA DOS VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA E LEUCEMIA FELINA, FATORES ASSOCIADOS, ACHADOS HEMATOLÓGICOS, BIOQUÍMICOS E COINFECÇÕES COM Toxoplasma Gondii NA MICRORREGIÃO ILHÉUS-ITABUNA BAHIA0064 D