Professional Documents
Culture Documents
forma
John Stott | Michael Reeves
A Re
forma
O que voc precisa saber e por qu
Editado por
J. E. M. Cameron
Traduzido por
Mariane Lin
A REFORMA O QUE VOC PRECISA SABER E POR QU
Categoria: Histria / Igreja / Teologia
Parte 1
A histria e a importncia da Reforma 21
Michael Reeves
Parte 2
Mantenha a f e passe-a adiante 45
John Stott
Apndices
A orao de Jesus por unidade em sua Igreja 67
Alan Purser
Leituras recomendadas 89
Notas 93
Linha do tempo da Reforma
S
ado calorosamente este curto livro. Temos muito
a aprender com a histria da igreja e aqui vemos
como os acontecimentos de seis sculos atrs pre-
pararam o cenrio para o ministrio de grandes pregadores
dos sculos 18 e 19, como os Wesleys, George Whitefield,
Jonathan Edwards, Charles Simeon, C H Spurgeon e
como eles nos entregaram o evangelho de hoje. Isso no
quer dizer que Deus ficou sem testemunhas at a Reforma.
Antes do sculo 16, temos no apenas a obra de Wycliffe e
de seus seguidores, os primeiros mrtires, e a liderana de
Jan Hus, mas tambm outros lampejos de luz pela Europa.
Por exemplo, o poeta mstico italiano e jesuta Bianco de
Siena, que deixou-nos o belo hino Vem, amor divino.
Enquanto lermos a parte 1, olhando para os aconteci-
mentos da Reforma, no percamos de vista quatro coisas.
Primeiro, em Lutero, Deus usou um monge ordinrio,
que nunca perdeu sua personalidade severa. Seu jeito de ser,
16 A REFORMA
A histria e a
importncia da Reforma
Michael Reeves
A indstria do purgatrio
O purgatrio e as indulgncias no so conceitos conhe-
cidos por todos nos dias de hoje, mas surgiram do ensina-
mento de que poucos podem morrer justos o suficiente
para, plenamente, merecer a salvao. Portanto, a no ser
que cristos morressem sem se arrepender de um pecado
mortal, como assassinato (nesse caso iriam para o inferno),
eles tinham a chance de, aps a morte, ter seus pecados
expurgados no purgatrio aos poucos. Assim, poderiam entrar
no cu, totalmente purificados. Poucos apreciavam a
perspectiva de passar milhares, ou talvez milhes, de anos
de castigo aps a morte e buscavam acelerar o caminho
por meio do purgatrio, tanto para si como para pessoas
queridas. Assim como oraes eram feitas pelos mortos,
missas inteiras eram dedicadas a almas no purgatrio.
A graa de tais missas podia, ento, ser aplicada direta-
mente alma atormentada.