Histórico da APKB

Esta associação foi fundada em 10 de janeiro de 1992, como Associação Pioneira de Full
Contact, pelo Mestre Luís Cláudio de Souza Faixa Preta 5º Dan (In Memorium) graduado pelo
Mestre 6º Dan Alfredo Apicella responsável pela WAKO por parte de George Bunker. Em 1995
a presidência foi passada ao Sr. Rodrigo Domingues da Cunha na época Faixa Preta Instrutor
Full Contact pela AFCB (Associação de Full Contact do Brasil), hoje extinta, filiada a
ABRAFUCON (Associação Brasileira de Full Contact) também extinta, filiada a WAKO (World
Association of Kickboxing Organization), que em 1996 foi até São Paulo filiar a então APKB
(Associação Pioneira de Kickboxing) à CBKB (Confederação Brasileira de Kickboxing) que tem
como responsável o Profº Paulo César Zorello Faixa Preta 6º Dan e responde pela WAKO na
América do Sul.

A APKB faz parte do elenco de entidades que deu corpo a Federação de Kickboxing do Estado
do Rio de Janeiro, fundada em 03 de março de 2000.

Com o aumento do número de atletas de esportes semelhantes ao nosso com o interesse de

participarem do Kickboxing foram criados departamentos específicos, como Boxe Inglês e
Boxe Tailandês (MUAY THAI), acarretando num aumentando de informações sobre os esportes
de combate e passando maiores esclarecimentos sobre cada um deles.

A primeira participação de um atleta da APKB em competição Nacional oficial foi com Rodrigo
Domingues da Cunha Full Contact 71Kg sagrando-se 3º colocado em 1996 Uberlândia – MG.

A primeira participação de um atleta da APKB em competição Internacional foi com Rodrigo

Domingues da Cunha Full Contact 75Kg classificando-se entre os 12 melhores do mundo e
Glauce Borilo Queiroz Full Contact 52Kg classificando-se entre as 8 melhores do mundo em
Caorle Veneza Itália no ano de 1999.

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Fundada em 10 de Janeiro de 1992.
Filiada à CBKB / WAKO em 1996.
Fundadora da FKBERJ em 03 de Março de 2000.
APKB - DIRETORIA
20 DE MARÇO DE 2005

PRESIDENTE:
Daniel Mattos

VICE-PRESIDENTE:
Alexandre Coelho

PROMOTOR DE EVENTOS:
Daniel Mattos

TESOUREIRO:
Daniel Mattos

SECRETÁRIO:
Robson Machado

DIRETOR TÉCNICO:
Robson Machado

VICE DIR. TÉCNICO:

Ricardo Rodrigues

DIR. DE MUAY THAI:

Ricardo Rodrigues

DIRETOR DE BOXE INGLÊS:

Ricardo Rodrigues

DIR. DE ARBITRAGEM:
Alexandre Coelho

DIR. DO CONSELHO FISCAL:

Alexandre Coelho

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Filiada à CBKB / WAKO em 1996.
Fundadora da FKBERJ em 03 de Março de 2000.
Histórico do Kickboxing

Full Contact, com as regras que conhecemos hoje e que o distingue de outros esportes de
combate, nasceu oficialmente em 14 de setembro de 1974 na cidade de Los Angeles - EUA
com Mike Anderson e Don Quine, um pouco antes de 1974, no Havaí, o pequeno Benny
Urquidez de 65 Kg alcançava a fama ao derrotar seu adversário de 100Kg por nocaute
(K.O.).

A característica do Full Contact, além das proteções para os pés e mãos, é a obrigatoriedade
do trabalho conjunto de socos e chutes, não sendo permitida a utilização de joelhadas e
cotoveladas.

Utiliza-se de uma variedade de quase todas as artes marciais, sendo permitido inclusive
derrubar o adversário com uma rasteira, denominada ASHI BARAI.

Os combates de Full Contact são disputados geralmente em 3 tempos (Rounds) podendo

chegar até um máximo de 12 Rounds nas lutas profissionais. O objetivo básico do combate é a
marcação de pontos, sendo, entretanto, permitido o nocaute (K.O.).

Em 1975, com a saída de Domenique Valera da WUKO (WORLD UNION KARATE

ORGANIZATION) foi dada ênfase a um outro tipo de competição variante do Full Contact
chamado inicialmente de Karate de Contato e mais tarde de Semi Contact.

Em 1978, Mike Stone, Chuck Noris, Skipper Mullins, Joe Lewis, entre outros, desenvolveram
outro tipo de combate como variação do Full Contact e que foi denominado Light Contact, ou
seja, contato leve.

Mais tarde, surgiu outra modalidade, que é chamada de Low Kick’s Contact. Nesta modalidade
são permitidos chutes abaixo da linha de cintura, nas partes internas ou externas das coxas,
as demais regras são idênticas as do Full Contact.

Nos tempos mais modernos foi criada uma modalidade de demonstração de movimentos,
chamada Musical Form’s, nesta modalidade o atleta mostra o controle de seus movimentos e
suas habilidades no ritmo de uma música.

No ano de 1999, uma nova modalidade deste esporte já trabalhada a nível internacional se
manifestou no Brasil, criando força e acrescentando na regra do Low Kick’s as joelhadas, os
golpes nas pernas e o soco com o dorso da mão, esta foi divulgada como Thai Kickboxing.

Estas 6 modalidades representam uma arte marcial de combate que cresce de acordo com as
inovações da Educação Física abrindo caminho para aqueles que desejam se confrontar, ou
para aqueles que apenas desejam ter um controle sobre os movimentos marciais.

A graduação é feita através de “FAIXA” amarrada na cintura do lutador com a respectiva cor
de sua graduação: Faixa Branca, Amarela, Laranja, Verde, Azul, Marrom e Preta do 1º ao 10º
DAN.

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Kickboxing no Brasil

Em 1987, foi criada, hoje extinta, a ABFC (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FULL CONTACT) que
era filiada a WAKO (WORLD ASSOCIATION OF KICKBOXING ORGANIZATION) a maior
organização mundial deste esporte com sede em mais de 90 países.

O introdutor desta modalidade esportiva no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro, foi
o MESTRE ALFREDO APICELLA em 1987 graduado como 6º DAN de Full Contact, responsável
pela WAKO Brasil, pela qual ministrava cursos de arbitragem e formava Faixas Pretas.

Atualmente, o representante e responsável pela WAKO-BRASIL é o MESTRE PAULO CÉSAR

ZORELLO 6º DAN e tri-campeão Mundial de Full Contact Kickboxing, responsável pela CBKB
(CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE KICKBOXING ).

Fonte: Apostila WAKO - Valerá, Domenique - Karate Full Contact Tequinique

ATA DE FUNDAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO PIONEIRA DE KICKBOXING
10 DE JANEIRO DE 1992.

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Fundada em 10 de Janeiro de 1992.
Filiada à CBKB / WAKO em 1996.
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World Association of All Style Karate Organization

1974 - Realizado, em setembro, o 1º campeonato Mundial de Karate Full Contact, em Los Angeles
(EUA) com Joe Lewis, Bill Wallace, Jef Smith, Howard Jajackson e Isais Duenas.

1975 - Na Alemanha George Brunckner organiza o Título Mundial, conquistado por Gordon Franks.

1976 - Na academia de George Bruckner é realizada uma luta entre Dominique Valera e Bill
Wallace com a duração de 10 minutos que consagra a supremacia de Bill "Superfoot" Wallace. É
fundada a World Association Of All Style Karate Organization.

1977 - Primeiro encontro do atual presidente da Wako em Hamburgo acompanhado do belga

Geert Lemmens – em Wolfsburg assiste a um campeonato alemão Wako.

1978 - É realizado o primeiro campeonato Mundial WAKO, com participação de 18 países,

organizado por George Bruckner, em Berlim (ALE). Ennio Falsoni Presidente da FIAM (Federação
Italiana) organiza um estágio com Bill Wallace.

1979 - O segundo campeonato Mundial é realizado em Tampa/Florida (EUA), a Europa toma

conhecimento do grande fenômeno do Full Contact nos Estados Unidos. Daí em diante, a WAKO
passa a realizar seus mundiais a cada 2 anos.

1980 - WAKO deixa de usar a terminologia Full Contact Karate, passando a utilizar o termo
Kickboxing, que passava melhor a idéia do "chutar boxeando".

1981 - A WAKO tem a sua terminologia ajustada para WORLD ASSOCIATION OF KICKBOXING
ORGANIZATION

1983 - Ennio Falsoni entra na Presidência da WAKO.

1985 - WAKO se divide entre os Presidentes Ennio Falsoni e George Bruckner

1987 - WAKO se reunifica sob o comando de Ennio Falsoni. Primeira participação brasileira em
campeonato Mundial, realizado em Munique (ALE).

1990 - Primeira conquista de medalha em campeonato Mundial, realizado em Mestre Di Veneza

(ITA), pela equipe brasileira - Paulo Zorello (prata) e Alessandro Gatto (bronze). No mesmo ano,
Paulo Zorello conquista o título europeu de Full Contact pela seleção Italiana e, ao retornar,
começa as atividades da WAKO no Brasil.

1991 - É realizada, em Milão (ITA), a primeira disputa de título Mundial profissional de Full Contact
entre o francês Phillipe Coutellas, então campeão Mundial amador, e o brasileiro Paulo Zorello,
então campeão Europeu amador, vencida pelo brasileiro.
Primeira medalha de ouro obtida pelo Brasil em campeonato Mundial amador, realizado em
Londres (ING), pela atleta Carla Ribeiro. Ainda neste ano é realizado o 1º Campeonato Brasileiro,
em Brasília (DF), com a organização a cargo de Antonio Flavio Testa.

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1993 - Fundada a Confederação Brasileira de Kickboxing, durante a realização do 3º campeonato
Brasileiro, em Cruz Alta (RS), organizado por Badique Daer. Na ocasião foi eleito por aclamação
Paulo Zorello, como presidente.

1996 - Durante o congresso da WAKO no campeonato Europeu, é decidido que mais duas
modalidades fariam parte da WAKO-PRO: o Light e o Semi Contact.

1997 - Durante a realização do congresso WAKO no campeonato Mundial de Gdansk (POL) fica
decidido que o Thai Boxing seria incluído às modalidades competitivas da entidade. Daí em diante,
a WAKO passa a organizar disputas de Full Contact, Low Kicks, Light Contact, Semi Contact,
Musical Form’s e Thai Boxing, sendo que, somente o Musical Form’s participa exclusivamente na
divisão amadora.

1998 - Com 81 países filiados e participando dos eventos WAKO em todo mundo como
campeonatos Europeus, Sul Americanos, Norte Americanos, Mundiais e os Nacionais, é próximo o
reconhecimento da WAKO pelo GAIFS (comitê central que estuda a inclusão de novos esportes às
modalidades olímpicas existentes).

1999 - A WAKO fecha o milênio com 1.200.000 praticantes ao redor do mundo, em 89

confederações nacionais nos 5 continentes, realizando campeonatos Mundiais em duas edições -
Low Kicks em Kyrgiztan e as demais modalidades em Caorle (ITA).

2000 - A CBKB realiza o 1º Campeonato Panamericano em São Paulo.

2001 - A WAKO já está presente em 96 países e 37 destes estão filiados a seus comitês olímpicos,
sendo realizados com sucesso as duas etapas do Campeonato Mundial. O Semi, Light e Musical
Form’s foram realizados em Maribor, Slovênia e o Feel, Low e Thai Kick em Belgrado, Yuguslávia...
A CBKB realiza a segunda edição do Campeonato Panamericano.

2002 - WAKO continua investindo nas competições profissionais, realizando em média 05

disputas de títulos por mês. Budva, Montenegro, Antiga Yuguslávia, realiza a terceira edição
do Mundial Junior.

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MODALIDADES:

SEMI CONTACT ( amador )

Modalidade realizada num quadrado não delimitado por cordas, que tem por duração 2 Rounds
de 2’x1’. O combate é interrompido na aplicação de cada técnica válida, para a marcação do
ponto . No caso de empate, acontecerá mais um round de 1’ e se continuar empatado, o atleta
que marcar o 1º ponto é o vencedor. São permitidos socos e chutes acima da linha de cintura
exceto o cetter. Não é permitido sair da área de luta. A cada 3 saídas o atleta perde 1 ponto, e
a cada 9 saídas durante a luta o atleta é desclassificado. Não é válido o nocaute (K.O.).

LIGHT CONTACT ( amador )

Modalidade realizada num quadrado não delimitado por cordas, que tem por duração 2 Rounds
de 2’x1’. A luta é contínua onde os fatores a serem julgados são a técnica de defesa e de
ataque além de movimentação. No caso de empate acontecerá mais um Round de 1’. No caso
de novo empate os fatores determinantes serão julgados em conselho pelos árbitros. São
permitidos socos e chutes acima da linha de cintura exceto o urakem e o cetter. Não é
permitido sair da área de luta. A cada 3 saídas, o atleta perde 1 ponto, e a cada 9 saídas num
mesmo Round, o atleta é desclassificado. Não é válido o nocaute (K.O.). Obrigatório mínimo
de 6 chutes por Round, critério em caso de empate é o maior nº de chutes.

FULL CONTACT ( amador )

Modalidade realizada num quadrado delimitado por cordas (ringue). Objetivo principal é o
nocaute (K.O.). Tem por duração 3 Rounds de 2’x1’. Não existe empate. No caso de indecisão
é julgada melhor técnica de defesa, ataque e movimentação. São permitidos socos e chutes
acima da linha de cintura exceto urakem e cetter. Obrigatório mínimo de 6 chutes por Round,
critério em caso de empate é o maior nº de chutes.

LOW KICKS ( amador )

Modalidade realizada num quadrado delimitado por cordas (ringue). Objetivo principal é o
nocaute (K.O.). Tem por duração 3 Rounds de 2’x1’. Não existe empate. No caso de indecisão
é julgada melhor técnica de defesa, ataque e movimentação. São permitidos os chutes e
caneladas acima dos joelhos e socos acima da linha de cintura. São proibidos os socos urakem
e cetter. Obrigatório mínimo de 6 chutes por Round, critério em caso de empate é o maior nº
de chutes.

THAI KICKBOXING ( amador )

Modalidade realizada num quadrado delimitado por cordas (ringue). Objetivo principal é o
nocaute (K.O.). Tem por duração 3 Rounds de 2’x1’. Não existe empate. No caso de indecisão
é julgada melhor técnica de defesa, ataque e movimentação. São permitidos os chutes,
caneladas, esporões e joelhadas em todo o corpo e os socos acima da linha de cintura
INCLUSIVE o cetter, no momento do clinche é válido projeção. Obrigatório o uso de
joelhadas, critério em caso de empate é o maior nº de joelhadas.

MUSICAL FORMS ( amador )

Modalidade semelhante à apresentação de um Kata, onde o atleta demonstra uma combinação
de movimentos, com ou sem armas, no ritmo de uma música.

EXCETO NO MUSICAL FORMS, EM TODOS OS 5 ESTILOS É VÁLIDO O ASHI BARAI (Rasteira) E SÃO
PROIBIDOS OS GOLPES NAS COSTAS E NUCA, OU QUANDO O OPONENTE ESTIVER NO SOLO.

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BASES

PARALELA:
Base indicada para trabalhos iniciais, podendo ser usada para trabalhos mais intenso.

FRONTAL:
Base mais usada. Pelo fato de ser a base de luta, é usada em toda parte prática dos chutes,
bem como na parte dos socos (pés voltados para frente na linha dos ombros e pernas semi-
flexionadas com distância de um passo).

GUARDA:
É o ato de levar os punhos até a altura do queixo, fechando os cotovelos próximos às
costelas. Na base esquerda, a mão esquerda fica à frente; na direita, é o oposto.
Para o aprendizado de socos e chutes, o atleta deve ter uma boa base e uma guarda firme.

SOCOS

JAB:
Soco em linha reta, com a mão da perna da frente independente de base.
OBS : O movimento do corpo do atleta deve ser feito na ponta dos pés, com o cotovelo
fechado e com rotação dos quadris; deve ser trabalhado nas 2 bases, paralela e frontal (Dir. e
Esq.). No momento do contato do golpe a palma da mão fica voltada para o solo.

DIRETO:
Soco em linha reta, com a mão da perna de trás independente da base.
OBS : O movimento do corpo do atleta deve ser feito na ponta dos pés, com o cotovelo
fechado e com rotação dos quadris; deve ser trabalhado nas 2 bases, paralela e frontal (Dir. e
Esq.). No momento do contato do golpe a palma da mão fica voltada para o solo.

CRUZADO:
Soco formando um ângulo de 90° graus entre braço e antebraço , mantendo o cotovelo na
altura do ombro, movimento de rotação interna. Terminando o movimento, volta-se o cotovelo
para baixo, mantendo sempre a mão na direção do queixo. Pode ser aplicado com os 2 braços
nas 2 bases. No momento do contato do golpe a palma da mão pode ficar voltada para a face
ou para o solo.

UPPERCUT:
Soco ascendente, utilizado numa movimentação corpo a corpo. Braço com uma pequena
angulação de abertura. Visa o queixo do adversário.
OBS : Trabalhado nas 2 bases com os 2 braços, no momento do contato do golpe a palma da
mão fica voltada para a face.

GANCHO (HOOK):
Soco em direção ao tronco, utilizado numa movimentação corpo a corpo. Braço com uma
média angulação de abertura. O objetivo principal é acertar as costelas e o plexo. No
momento do contato do golpe a palma da mão fica voltada para cima.

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CETTER:
Soco giratório executado com um giro sobre o eixo do corpo, o qual se finaliza atingindo o
adversário com as costas da mão.

URAKEM:
Soco frontal, sendo executado com as costas da mão.

ESGRIMAS, BLOQUEIOS & ESQUIVAS

ESGRIMAS:
Ato de utilizar as mãos para desviar o golpe, mantendo sempre a guarda fechada.

BLOQUEIOS:
Ato de utilizar as mãos como barreira, mantendo sempre a guarda fechada.

ESQUIVAS:
Ato de desviar dos golpes do seu oponente (o pêndulo é um tipo de esquiva), mantendo
sempre a guarda fechada.

CHUTES FRONTAIS

MAE GERI:
Chute frontal com a planta do pé, realizando uma flexão de dedos e batendo com a parte
plantar, vulgarmente conhecida como bola do pé.

MIKAZUKI (INT E EXT):

Chute frontal semi circular de fora para dentro ou de dentro para fora, feito com as partes
interna e externa dos pés, respectivamente.

KAKATO:
Chute por cobertura com o objetivo de golpear o adversário na cabeça, no peito ou no ombro,
com o calcanhar.

CHUTES LATERAIS

MAWASHI GERI:
Chute lateral com o peito do pé.

YOKO GERI:
Chute lateral com a faca do pé, mais especificamente a parte externa do pé.

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URA MAWASHI:
Chute lateral com movimento de extensão, seguido de flexão do joelho, atingindo o adversário
com a planta do pé ou com o calcanhar, vulgarmente conhecido como chute gancho.

CHUTES GIRATÓRIOS
Chute no qual se executa uma rotação completa no eixo de uma das pernas podendo ao final
do giro golpear com variações de alguns dos golpes acima. USHIRO...

CHUTES SALTADOS
Chute executado com salto e, ou giro também pode usar variações no momento final. TOBI...

OUTROS GOLPES

RASTEIRAS
Rasteira (desequilíbrio da perna de apoio do adversário, realizada com a sola do pé) ASHI
BARAI. Rasteira executada em giro sem o apoio das mãos ao solo. USHIRO ASHI BARAI.

CANELADAS
Golpes executados com as “canelas” na parte interna e externa das coxas, pernas ou qualquer
outro local do tronco.

JOELHADAS
Golpes executados com os joelhos em direção à cabeça, tronco e coxas.

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Histórico do Muay Thai ( Boxe Tailandês )

É um esporte de combate com mais de 1000 anos de existência, que emprega técnicas de
ataques diversificados. De acordo com antigos escritos, as 8 armas básicas são os punhos, os
pés, os cotovelos e os joelhos. A maioria dos autores concordam que o Muay Thai teve sua
origem no Kung Fu Chinês, este com histórico datado de 2674 antes de Cristo.

Esporte de combate típico da Tailândia, segundo Zoran Rebac devido as migrações de tribos
Thai (Livres) durante o século XIII, em busca de liberdade e de terras férteis para agricultura,
criando o Muay Thai oriundo do boxe chinês (Kung-Fu) e vindo a sofrer modificações, pode ter
se originado devido aos inúmeros combates entre as tribos Thai, contra Birmânia, Khemr e do
Vietnã.

Uma antiga lenda tailandesa conta a história de um lutador chamado Nai-Khon-Do, que após
ser capturado pelos Birmaneses, conseguiu se libertar de 12 espadachins, em homenagem a
este homem existe um torneio anual em sua homenagem.

O Muay Thai fazia parte da preparação para a formação de militares e era ensinado em
escolas. Antigamente não havia categorias nem os rounds, as lutas eram muito violentas, os
lutadores usavam bandagens de cânhamo ou de tecido de algodão, a proteção de baixo ventre
era feita com casca de coco, eram permitidas todas as técnicas de ataque com mãos,
cotovelos, pés, canelas, joelhos e calcanhares com pouquíssimas restrições. Para fortalecer os
punhos e as canelas, os treinamentos incluíam bater em troncos de palmeiras, correr longas
distâncias e se exercitar na água.

Após a 2ª Guerra Mundial, o Muay Thai sofreu grandes mudanças, principalmente nas regras.
Algumas regras do boxe inglês foram implantadas devido ao grande número de lesões. As
principais mudanças foram a divisão por peso, uso de luvas, a inclusão de rounds e também a
introdução de árbitro central e juizes laterais.

Apesar disso, o Muay Thai continua utilizando seus golpes com muita agressividade visando
sempre nocautear o adversário e não a contagem de pontos.

A graduação é feita através do “Kruang” que é uma espécie de corda colocada no braço do
lutador com a respectiva cor de sua graduação. As cores usadas são referentes a bandeira
Tailandesa: Grau Branco, Branco com Vermelho, Vermelho, Vermelho com Azul, Azul, Azul
com Preto e Preto.

Antes de qualquer combate existe um ritual que é realizado pelos lutadores chamado de Ram
Muay com a finalidade de “afugentar o medo do coração”. Faz parte desse ritual uma testeira
denominada Mong Kon.

O Muay Thai é o esporte Nacional Tailandês, logo após vem a Holanda seguida pela França na
prática dele. Na Tailândia existem dois grandes estádios (Lumpini e Rajadanmerm), onde se
realizam lutas em dias diferentes durante a semana e aos domingos elas são televisionadas.
No Brasil o estado mais forte no Muay Thai é o Paraná. Esta luta faz parte da cultura
Tailandesa assim como o futebol faz parte da Brasileira.

Fonte: Zoran Rebac – Boxe Tailandês

Diretor do Departamento de Muay Thai da APKB

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Histórico do Boxe

O Boxe é um dos esportes mais antigos do mundo, remontando à época dos jogos pan-
helênicos (776 a.C.), realizados de quatro em quatro anos em Olímpia, na Grécia.

Denominado em seus primórdios de pugilato, os seus lutadores usavam mãos envoltas em

correias de couro e tinham os corpos inteiramente nus. Os vencedores dos confrontos
ganhavam uma coroa de oliveira selvagem e grande prestígio em toda Grécia antiga.

Na idade média muito pouco se conhece, mas no final da idade moderna, o pugilato agora já
conhecido por boxe, era praticado pelos homens mais valentes das cidades européias e
americanas que se degladiavam mostrando sua coragem, força e resistência física em troca de
remuneração a qual podia ser em moeda corrente ou mercadoria.

Não existia número máximo de rounds, os lutadores utilizavam mãos nuas e os combates
eram desprovidos de regras. A violência era a tônica e a vitória era dada aquele que resistia
em pé enquanto seu adversário estava prostrado ao chão.

Entretanto, o nobre inglês Marquês de Queensbury, entusiasta do boxe resolveu dar-lhe

determinadas regras tornando-o mais justo, equilibrado e menos violento. Esta é a razão do
boxe ter a alcunha de nobre-arte. O uso de luvas, divisão de pesos, limitação de rounds foram
criados e a partir de então o verdadeiro esporte.

Em 1896, data dos primeiros jogos olímpicos do mundo moderno, o boxe foi incluído, tendo
passado então a ser qualificado como amador, surgindo assim o boxe amador possuindo
regras substancialmente diferentes daquelas do boxe profissional.

Estudiosos do boxe têm procurado ao longo dos anos inová-lo, tornando-o mais seguro para
os seus praticantes preservando a emoção que é peculiar tanto ao boxe amador quanto ao
profissional.

Em competições oficiais da AIBA (Associação Internacional de Boxe Amador) a idade mínima é

de 16 anos e a máxima de 34 anos. Os combates são em número de 4 rounds de 2 minutos,
com um de descanso entre eles.

O boxe amador é dividido em doze categorias:

Mosca Ligeiro até 48Kg, Mosca até 51Kg, Galo até 54Kg, Pena até 57Kg, Leve até 60Kg, Meio
Médio Ligeiro até 63,5Kg, Meio Médio até 67Kg, Médio Ligeiro até 71Kg, Médio até 75Kg, Meio
Pesado até 81Kg, Pesado até 91Kg, Super Pesado acima de 91Kg.

O julgamento difere do boxe profissional. Nos campeonatos e torneios o júri é formado por 3
ou 5 juizes. Somente são considerados os golpes que tocam corretamente o adversário e os
golpes que derrubam.

A segurança é preocupação primordial no boxe amador, o uso de capacete e as luvas de 10

onças visam uma maior proteção ao pugilista.

Sempre que um dos lutadores demonstra sentir os golpes, o árbitro imediatamente inicia uma
contagem protetora de até 8 segundos. Se acontecerem 3 contagens em um único assalto ou
4 durante o decorrer da luta, caracteriza-se inferioridade técnica e o árbitro encerra a luta.

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Todos os dispositivos técnicos do boxe amador regulamentados pela CBB (Confederação
Brasileira de Boxe) antiga CBP (Confederação Brasileira de Pugilismo), foram elaborados pela
AIBA (Associação Internacional de Boxe Amador)

Fonte: FEDERAÇÃO DE BOXE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Presidente: Dr. MAURÍCIO CRISTINO P. DA SILVA
Diretor do Departamento de Boxe da APKB

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