Professional Documents
Culture Documents
DEDUO: raciocnio que parte do geral para o particular (vai do todo a uma
parte).
Imagine que, visitando um pas estrangeiro, voc conhece uma loja de frifas
(sem saber o que isso significa), e percebe que ela vende bonecas. No dia
seguinte, ao ver uma outra loja de frifas, voc poder INDUZIR que ela
tambm vende bonecas.
Ele dizia que, por oposio deduo, em que se retiram concluses de permissas iniciais, algo
completamete lgico, a induo no tinha nada de racional.
Mas nada me garante que no possa aparecer um cisne preto. E por conseguinte a generalizao
era apressada. (de facto os viajantes europeus encontraram cisnes pretos na Australia, quando se
pensava que eram todos brancos).
Quantos objectos tenho de analizar at fazer uma generalizao justificada? Para Hume,
infinitos. Segundo ele, nunca h nada que nos garanta que as coisas vo continuar a ser como
sempre foram. Para l da plausibilidade, porque Hume adianta que o que nos d a segurana de
dizer que o que aprendemos por induo funciona tambm induo. E que isso torna a gnese
do conhecimento um circulo vicioso sustentado nele prprio. No qual no podemos confiar
racionalmente.
O universo pode deixar de ser como a qualquer momento. Defacto no temos maneira de
provar definitivamente isso. Mas no plausivel que v acontecer nos prximos 5 minutos.
Naturalmente que h razes para acreditar que Hume no acreditava realmente nesta conversa,
pois continuou a fazer uma srie de coisas tal e qual como faria se elas se continuassem a
comportar como sempre comportaram. Continoou a usar facas com cuidado, a no saltar de
cabea para o cho duro, e a evitar regar a mo com alcool e passar sobre a vela.
http://cronicadaciencia.blogspot.com.br/2011/01/o-problema-da-inducao-de-hume.html
http://ivancarlo.blogspot.com.br/2008/05/deduo-e-induo.html
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/matematica/deducao-e-inducao-nocoes-elementares-
de-logica.htm
http://hypescience.com/o-particular-e-o-geral-deducao-x-inducao/
David Hume; " Dvidas Cpticas relativas s operaes do entendimento," Tratado da Natureza
Humana (1736), Parte 2. Trad. S. S. Fontes. Lisboa: Gulbenkian, 2002.