Professional Documents
Culture Documents
Ensaio
Com esse tipo de ensaio, pode-se afirmar que praticamente as deformaes
promovidas no material so uniformemente distribudas em todo o seu
corpo, pelo menos at ser atingida uma carga mxima prxima do final do
ensaio e, como possvel fazer com que a carga cresa numa velocidade
razoavelmente lenta durante todo o teste, o ensaio de trao permite medir
satisfatoriamente a resistncia do material. A uniformidade da deformao
permite ainda obter medies para a variao dessa deformao em funo
da tenso aplicada. Essa variao, extremamente til para o engenheiro,
determinada pelo traado da curva tenso-deformao a qual pode ser
obtida diretamente pela mquina ou por pontos. A uniformidade termina no
momento em que atingida a carga mxima suportada pelo material,
quando comea a aparecer o fenmeno da estrico ou da diminuio da
seco do provete, no caso de matrias com certa ductilidade. A ruptura
sempre se d na regio mais estreita do material, a menos que um defeito
interno no material, fora dessa regio, promova a ruptura do mesmo, o que
raramente acontece.
A preciso de um ensaio de trao depende, evidentemente, da preciso
dos aparelhos de medida que se dispe. Com pequenas deformaes,
pode-se conseguir uma preciso maior na avaliao da tenso ao invs de
detectar grandes variaes de deformao, causando maior impreciso da
avaliao da tenso. Mesmo no incio do ensaio, se esse no for bem
conduzido, grandes erros pode ser cometidos, como por exemplo, se o
provete no estiver bem alinhado, os esforos assimtricos que aparecero
levaro a falsas leituras das deformaes para uma mesma carga aplicada.
Deve-se portanto centrar bem o corpo-de-prova na mquina para que a
carga seja efetivamente aplicada na direo do seu eixo longitudinal.
Resultados
Em um ensaio de trao, obtm-se o grfico tenso-deformao, na qual
possvel analisar o comportamento do material ao longo do ensaio.
Do incio do ensaio, at a ruptura, os materiais geralmente passam pelas
seguintes etapas:
Deformao Elstica
Deformao Plstica