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Traando um paralelo com a Psicologia do Trauma, ela diz que tem muito a
oferecer aos sobreviventes dos desastres, orientando e desenvolvendo aes com
vista a reduzir a exposio traumatizao nesses contextos, aes que, na maioria
das vezes, dizem respeito ao gerenciamento da situao de crise instalada com o
desastre. Porm nas situaes em que Salgado presenciou no veria a possibilidade
desta interveno, visto que o trauma j estaria instaurado e no decorrer das aes
que fossem dos MSF mdicos sem fronteiras ou aes governamentais, as pessoas
em situao de crise necessitariam de um expert no apenas em trauma, mas tambm
em perdas e em mudanas comunitrias. (FAVERO et al., 2014)
Ele decide explorar interior do Brasil ento vai para o Nordeste, e se depara
com uma realidade chocante, que ele havia visto em boa parte da frica. Ao encontro
do interior do Nordeste ele passa por uma cena em que as pessoas caminhavam com
um caixo de criana, qual era muito comum o adoecimento e morte devido fome e
a seca. neste momento em que so vistos os movimentos dos sem terras que se
iniciaram em Minas devido a defasagem da terra e a procura por terras produtivas.
REFERNCIAS
FILIPINI R. Moreno, sua relao com as crianas e a construo da teoria socionmica. 2014.
ROGERS C. R. Liberdade para aprender: A viso de pessoa na teoria de Carl Rogers Trad.,
Interlivros de Minas Gerais, 1972. p. 268.