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Nicolau Maquiavel
Curitiba
2010
Colégio Fênix
Nicolau Maquiavel
Trabalho apresentado para
avaliação na disciplina de Filosofia do
Colégio Fênix administrado
pelo professor Sadrac Pereira.
Curitiba
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2010
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
DESENVOLVIMENTO ............................................................................... 5
CONCLUSÃO .............................................................................................. 7
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INTRODUÇÃO
“Não direi nada novo. A questão é esta: há quatro séculos de distância, o que há de vivo
ainda n’O Príncipe? Os conselhos de Maquiavel poderiam ter alguma utilidade também
para os chefes de Estados modernos? O valor do sistema político d’O Príncipe está
circunscrito à época em que foi escrito o volume, e, portanto limitado a ela e em parte
caduco, ou é, ao contrário, universal e atual? É realmente atual?"
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DESENVOLVIMENTO
Para Maquiavel, um príncipe não deve medir esforços nem hesitar, se o que estiver em
jogo for a integridade nacional e o bem do seu povo.
Grandes nomes da política, como Benito Mussolini e Napoleão Bonaparte leram suas
obras e “O Príncipe” influenciou fortemente seus governos. No Brasil, é muito presente
a influência de Nicolau Maquiavel. É sabido que Fernando Henrique Cardoso,
sociólogo e presidente do Brasil de 1994 a 2002, era profundo conhecedor e admirador
de “O Príncipe” utilizando-se de alguns conhecimentos que ali estavam para agir como
presidente. Não só FHC, mas vários presidentes antes e também depois dele, usaram de
conceitos “maquiavélicos” – veja que aqui não se usa o termo na forma pejorativa, mas
na concepção real da palavra: de Maquiavel – em seus governos.
Um dos temas abordados também no livro é o debate sobre como o líder deve se portar
em relação ao povo. Maquiavel acreditava que o governo deveria buscar o apoio dessas
camadas. Mas que deveriam também: “cometer todas as crueldades de uma só vez, para
não ter que voltar a elas todos os dias... Os benefícios devem ser oferecidos
gradualmente, para que possam ser melhor apreciados.” Sobre ainda a relação líder-
povo, mais uma questão: é preferível que um líder seja amado ou temido? Maquiavel
responde que eram preferíveis os dois, mas na falta de um, o importante seria ser
temido. O amor era, para ele, um sentimento muito volúvel e, quando sentido pelas
pessoas, egoístas por natureza, acabaria fazendo com que elas não fossem todo o tempo
leais.
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Se cercar de gente competente era crucial ao governante. Se o povo analisava que as
pessoas ao seu redor eram pessoas capazes, com certeza iriam ter grande apreço pela
governante.
Ser falso? Quando preciso, é necessário. É muito mais correto não cumprir suas
promessas, se elas forem contra o seu estilo de governo. Esta situação é facilmente vista
em nossa sociedade. Se pararmos para prestar atenção em todas as propostas que os
candidatos fazem em pleno horário eleitoral, vemos que muito pouco daquilo que é dito
é, de fato, concretizado.
Acreditava que o ser humano, era ao mesmo tempo, homem e fera, e que o homem
político, em vez de se preocupar com isso, deveria tirar proveito desta situação.
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CONCLUSÃO
Pode-se discutir se Maquiavel era ético ou não (tanto que o termo maquiavélico
assume um significado pejorativo). O que não se pode discutir é que Nicolau
Maquiavel, nascido em 1527, até hoje exerce enorme influência sobre o mundo. Seu
trabalho e suas idéias continuam sendo amplamente lidos e discutidos e ele é
considerado um dos principais filósofos políticos de todos os tempos, e isto não é pouca
coisa. Se a política moderna é o que é hoje, culpem Maquiavel, pois as suas obras direta
ou indiretamente influenciaram muitos políticos, muitas ações, muitos governos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS
* Yahoo Respostas -
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070611072559AAePTPC
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20081118084710AAtaaCt
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