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Quem j conversou com um ndio, assim um papo aberto, sobre futebol, religio,
amor... ? A primeira ideia que nos vem a da impossibilidade desse dilogo,
risos, preconceito, talvez. O que dizer ento da viso dos estrangeiros, que
pensam que andamos nus, atiramos em capivaras com flechas envenenadas e
danamos literalmente a dana da chuva pintados com urucu na praa da S ou
na avenida Paulista?
Passam os dias e enfim chega o primeiro dia de aula, a vinda do ndio j era
notcia corrente, foi amplamente divulgada pelo jornal do bairro, pelas comadres
nos portes, pelo japons tomateiro da feira, pelos aposentados da praa, no
se falava noutra coisa. Uma multido aguardava em frente da escola a chegada
do ndio, pelas frestas da janela, que dava para o porto principal, em cima das
cadeiras e da mesa, disputavam uma melhor viso os professores sem
nenhuma falta , a diretora, a supervisora de ensino e o delegado.
O porteiro abriu o porto sem que ningum entrasse e fitou ao longe o final
da avenida; surgiu entre a poeira e o derreter do asfalto um fusca, pneus baixos,
rebaixado, parou em frente da escola, o rdio foi desligado, tal o silncio da
multido que se ouviu o rangido da porta abrir, desceu um menino rolio,
chicletes, bon do Chicago Bulls, tnis Reebok, cala jeans, camiseta, walkman
nas orelhas, andou at o porteiro e perguntou:
3. Das frases abaixo, qual a que mais se aproxima da questo cultural indgena
tratada no texto?
4. Voc acha normal a reao das pessoas ao ver um ndio? Voc tambm teria
esta reao? Justifique sua resposta.
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Anlise morfolgica:
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Anlise sinttica:
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