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Apenas a partir dos anos 1960, entretanto, surgem as primeiras tentativas sistemticas e
coletivas de reflexo sobre a atividade do historiador, de questionamento de alguns de seus
aspectos. (p.22)
A histria serial deve se lanar de assalto sobre o terceiro nvel, a saber o essencial, o afetivo,
o mental, o psquico coletivo... melhor dizendo, os sistemas de civilizao. (p.26)
No apenas tratar da civilizao escrita ou da imagem, mas estudar o sexo, a vida e a morte.
(p.26)
A historiografia contempornea s progride na medida em que ela delimita seu projeto. Mas
a anlise global dos sistemas hoje provavelmente est fora de seus meios. (p.27)
A nova histria fundou-se entre outras coisas, no estudo das massas, na lei dos grandes
nmeros e na recusa da diviso entre documentos verdadeiros e falsos, mas em que todo
documento til ao historiador. (p.36)
A histria est em constante movimento, pois no para de reformular seus prprios problemas,
at porque a evoluo do mundo no para de modificar a percepo das realidades humanas
que nos cercam. (p.41)
Grandes historiadores do sculo XX dizem que toda histria possui um carter
contemporneo. (p.41)
O olhar dos historiadores voltou-se para crenas populares, feitiaria, profetismo, sexo,
morte... (p.43)
Sendo a histria uma cincia social, quer dizer poltica, ou seja, o vigor da histria depende
da liberdade de que se dispe os indivduos para pensar e agir. (p.44)
A histria poltica e a histria cultural, referem-se aos domnios que se elevara, aos anos 1980
e as duas desenhavam-se, com uma ambio totalizante, a parrir do poltico ou cultural. (p.47)