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No misturo, no me dobro.
A rainha do mar anda de mos dadas comigo,
Me ensina o baile das ondas e canta, canta, canta pra mim.
do ouro de Oxum que feita a armadura que cobre meu corpo,
Garante meu sangue, minha garganta.
O veneno do mal no acha passagem
E em meu corao Maria acende sua luz e me aponta o Caminho.
Me sumo no vento, cavalgo no raio de Ians, giro o mundo, viro, reviro.
T no recncavo, t em Fez.
Voo entre as estrelas, brinco de ser uma, trao o cruzeiro do sul com a tocha da
fogueira de Joo menino, rezo com as trs Marias, vou alm, me recolho no
esplendor das nebulosas, descanso nos vales, montanhas, durmo na forja de
Ogum, mergulho no calor da lava dos vulces, corpo vivo de Xang.
Medo no me alcana.
No deserto me acho, fao cobra morder o rabo, escorpio virar pirilampo.
Meus ps recebem blsamos, unguentos suaves das mos de Maria
Irm de Marta e Lzaro, no Osis de Bethnia.
Pensou que eu ando s? Atente ao tempo. No comea, no termina, nunca
sempre.
tempo de reparar na balana de nobre cobre que o rei equilibra, fulmina o
injusto e deixa nua a Justia.
Eu no provo do teu fel, no piso no teu cho,
E pra onde voc for, no leva o meu nome no
E pra onde voc for, no leva o meu nome no (2x)