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CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA

JUNDIAÍ

APOSTILA DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS


MÓDULO 1

OBJETIVOS E FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS


IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
PADRONIZAÇÃO E NORMALIZAÇÃO

4o. Administração Diurno / Noturno

Prof. Antonio Rebello

2007
Administração de Materiais - Módulo 1 Pág. 2 / 15

SUMÁRIO
1 LOGÍSTICA & ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS __________________________________________________ 3
2 OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS_________________________________________________ 4
2.1 DEFINIÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS ___________________________________________ 4
2.2 OBJETIVO BÁSICO ________________________________________________________________________ 4
2.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS _________________________________________________________________ 4
3 FUNÇÕES NA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS __________________________________________________ 4
4 IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAIS ________________________________________________________________ 5
4.1 CONCEITO DE ITEM_______________________________________________________________________ 5
4.2 CONCEITO DE NÚMERO DE PARTE E NÚMERO DE SÉRIE ___________________________________ 8
4.3 IDENTIFICAÇÃO DE LOTES ________________________________________________________________ 8
4.4 IDENTIFICAÇÃO PELOS ATRIBUTOS _______________________________________________________ 9
4.5 ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS ___________________________________________________________ 9
4.6 TIPOS DE CÓDIGOS _______________________________________________________________________ 9
4.7 EQUIVALÊNCIAS_________________________________________________________________________ 10
5 CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS _______________________________________________________________ 10
6 PADRONIZAÇÃO E NORMALIZAÇÃO ____________________________________________________________ 13
6.1 PADRONIZAÇÃO _________________________________________________________________________ 13
6.2 NORMALIZAÇÃO ________________________________________________________________________ 14
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1 LOGÍSTICA & ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS


O termo “Logística” é, freqüentemente, confundido com “Administração de Materiais”, porém possui em geral um sentido mais
amplo. Segundo o dicionário Aurélio, significa:
Logística 1. [Do gr. logistiké, fem. de logistikós, é, ón, 'relativo ao cálculo'.] S. f. 1. Denominação dada pelos gregos à parte da
aritmética e da álgebra concernente às quatro operações. 2. Filos. Conjunto de sistemas de algoritmos aplicado à lógica.
Logística 2. [Do fr. logistique.] S. f. 1. Parte da arte da guerra que trata do planejamento e da realização de: a) projeto e
desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material (para fins
operativos ou administrativos); b) recrutamento, incorporação, instrução e adestramento, designação, transporte, bem-estar,
evacuação, hospitalização e desligamento de pessoal; c) aquisição ou construção, reparação, manutenção e operação de
instalações e acessórios destinados a ajudar o desempenho de qualquer função militar; d) contrato ou prestação de serviços.
Segundo o dicionário Michaellis temos:
Logística sf (gr logistiké) 1. ant Aritmética aplicada. 2. ant Álgebra elementar. 3. ant Lógica simbólica. 4. Mil Ciência militar
que trata do alojamento, equipamento e transporte de tropas, produção, distribuição, manutenção e transporte de material e de
outras atividades não combatentes relacionadas.
Aparentemente foi utilizado na área militar, primeiramente, pelos militares americanos na segunda guerra mundial1, tendo
posteriormente se estendido às outras organizações.
Algumas definições atuais de logística:
Logística (1) - É o sistema de administrar qualquer tipo de negócio de forma integrada e estratégica, planejando e coordenando
todas as atividades, otimizando todos os recursos disponíveis, visando o ganho global no processo no sentido operacional e
financeiro. (definição de Marcos Valle Verlangieri, diretor do Guia Log)
Logística (2) - É o processo de planejar, implementar e controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo e a armazenagem de
matérias-primas e estoque durante a produção e produtos acabados, e as informações relativas a estas atividades, desde o ponto
de origem até o ponto de consumo, visando atender aos requisitos do cliente. (definição do Council of Logistics Management)
Logística (3) - É a ciência de se fazer chegar o produto certo, na quantidade certa, no lugar certo, no tempo certo, nas condições
estabelecidas e a um mínimo custo. (definição do site do SEBRAE)
Logística Empresarial - Trata-se de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos
desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam
os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável.
(definição de Ronald H. Ballou no seu livro "Logística Empresarial")
Outros termos envolvendo a palavra “logística” podem ser encontrados: Logística de Distribuição, Logística de Produção,
Logística de Venda, Logística de Atendimento, Logística de Promoção, Logística de Embalagem, Logística de Compra,
Logística Interna, Logística de Informação, Logística de Transporte, Logística de Suprimento, Logística de Pós-Venda,
Logística Reversa, Logística de Armazenagem, Logística Integrada, Logística Portuária, Logística de Importação/Exportação,
Logística de Movimentação, Logística Agroindustrial, etc.
A Administração de Materiais cuida basicamente das mesmas atividades relacionadas ao conceito mais amplo de “logística”,
porém restrita a “materiais”, ou seja, não contempla, teoricamente, “serviços” e outros suprimentos tais como o de “energia”.
Para fins deste curso, Logística e Administração de Materiais são tratados praticamente de maneira igual, procurando evitar a
superposição nas funções abordadas em outras disciplinas (Administração da Produção, Administração de Vendas e
Administração Mercadológica).
Finalmente observamos que o conceito de “logística” foi, pouco a pouco, se estendendo ao conceito de “supply chain
management” (Gestão da Cadeia de Suprimentos), sendo difícil, nos dias atuais, encontrar-se diferença sensível entre os dois
conceitos.2

1
Pozo, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2001
2
Veja-se o artigo “Supply Chain Management – SCM Uma Tentativa de Conceituação”, de Edelvino Razzolini Filho.
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2 OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS


2.1 DEFINIÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Conjunto de atividades que abrangem o planejamento, a operação e o controle da aquisição, estocagem e movimentação de
matéria-prima, componentes e produtos tanto semi-acabados como acabados, desde o fornecedor, passando pelas fases
intermediárias, até o consumidor final.

2.2 OBJETIVO BÁSICO


Suprir os diversos setores da empresa com os materiais de que necessitam com a qualidade requerida, na quantidade correta, no
instante adequado, no local apropriado, ao mínimo custo3 e otimizando o resultado da organização.

2.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


 Minimizar o investimento em estoques.
 Prever necessidades e disponibilidades de materiais.
 Prever as condições de mercado.
 Manter contato permanente com fornecedores, tanto atuais como em potencial, verificando preços, qualidade e outros
fatores que tenham influência no material e nas condições de fornecimento.
 Pesquisar continuamente novos materiais, novas técnicas administrativas, novos equipamentos e novos fornecedores.
 Padronizar materiais, embalagens e fornecedores.
 Controlar disponibilidades de materiais e situação dos pedidos, tanto em relação a fornecedores como em relação à
produção da empresa.
 Obter segurança de fornecimento.
 Armazenar matérias primas, ferramentas e produtos acabados e semi-acabados.
 Movimentar os materiais, entregando-os nos locais onde forem necessários.
 Organizar a disposição de móveis, máquinas e equipamentos para facilitar a estocagem e a movimentação.
 Obter preços mínimos de compra.
 Dar suporte à otimização do processo produtivo.
 Dar suporte à otimização de vendas.
 Melhorar a competitividade da empresa.

3 FUNÇÕES NA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS


A Administração de Materiais é uma função administrativa semelhante a outras funções de administração de recursos, tais
como os recursos patrimoniais, humanos, financeiros e tecnológicos. É de fundamental importância para a gestão do negócio.
RECURSOS FUNÇÕES GERENCIAIS
Pessoas Administração de Recursos Humanos
Dinheiro Administração Financeira
Bens Administração Patrimonial
Processo produtivo Administração da Produção
Materiais Administração de Materiais
Sistemas Administração de Sistemas
Mercado Administração de Marketing
Clientes Administração de Vendas
etc.
É composta, basicamente, das atividades de COMPRAS, ESTOCAGEM e MOVIMENTAÇÃO, interligadas pela atividade de
PLANEJAMENTO E CONTROLE:

PLANEJAMENTO
COMPRAS E CONTROLE ESTOCAGEM

MOVIMENTAÇÃO FÍSICA

3
É importante a distinção entre minimização de custos e otimização de resultados. Nem sempre a minimização de custos leva à otimização de resultados.
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Comumente é denominada, também, de Administração de Suprimentos, adquirindo um conceito um pouco mais geral,
englobando serviços e energia. Quando associada à distribuição de produtos e materiais em geral é denominada Logística. A
terminologia não é uniforme.
Em algumas organizações as atividades de compras estão em um setor, as de estocagem em outro e as de movimentação em
outro. A localização no organograma depende do tipo de empresa.
Na empresa moderna há uma tendência de agrupamento dessas funções através de um sistema integrado4 que permita a gestão
das diversas atividades envolvendo fornecedores e clientes, começando com o pedido do cliente, acompanhando-o
internamente no processo produtivo da empresa, estendendo-se aos fornecedores de insumos para o processo produtivo no
lado das atividades de compra e aos clientes no lado das atividades de venda até a entrega do produto ao cliente final, incluindo
ainda as atividades de pós-venda e a logística reversa (retorno de resíduos para reciclagem, retorno de produtos defeituosos,
etc.).

4 IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAIS
4.1 CONCEITO DE ITEM
O termo item de material é aplicável a um conjunto de objetos (materiais) que possuem as mesmas características.
Como exemplo, consideremos uma lata de cerveja de 350 mililitros de uma determinada marca em uma prateleira de um
supermercado. Apesar de poder haver diferença entre uma lata e outra (pequenas diferenças dimensionais, de peso, etc.), para o
cliente que adquire uma lata essas diferenças praticamente não têm interesse algum.
A lata de cerveja do exemplo acima é um item de material (o código de barras que identifica o produto é o mesmo para as
diversas latas). As características que definem essa lata (volume líquido, composição, tipo de lata, marca, tipo de cerveja, etc.)
são as mesmas para as diversas latas.
Uma caixa de latas de cerveja também pode ser considerada um item de material. Nesse caso poderíamos ter a mesma lata de
cerveja do exemplo anterior, porém agora em forma de caixa com 24 latas. Esse novo item identifica o mesmo produto básico,
porém em embalagem diferente.
Estocar 2 caixas de 24 latas significa estocar 48 latas. A unidade de estocagem em caixas de 24 latas é diferente da unidade de
estocagem em latas. O termo SKU (Stock Keeping Unit) é muitas vezes utilizado para designar um item de estoque, geralmente
por meio de um código de barras.
Um item pode especificar, também, um produto vendido a granel. Quando colocamos combustível em um posto, o álcool
comum é um item. O mesmo álcool em uma embalagem de 1 litro é outro item.
Um item pode se referir, ainda, a um conjunto de peças iguais em uma embalagem (uma caixa de borracha escolar com várias
borrachas) ou a um conjunto de peças diferentes (um “kit” de ferramentas, por exemplo).
A embalagem com que o material é comercializado, por ser uma característica que pode ser importante para o cliente, pode
determinar a existência de itens diferentes para o mesmo material básico. Como exemplo, álcool em embalagens de 1 litro é um
item diferente de álcool em embalagens de ½ litro.
A marca do produto é uma característica importante para o cliente em um supermercado, devido ao preço, à confiança na
marca, à forma da embalagem, etc. Em um supermercado, para cada marca tem-se um item diferente.
Em um setor de manutenção de uma empresa a marca do álcool utilizado para a limpeza não é importante, desde que o produto
tenha a qualidade requerida. Neste caso, para as várias marcas pode-se ter um só item.
Numa empresa existem itens que são estocados e itens que são utilizados imediatamente após a aquisição (ou que se
comportam, para fins contábeis, como se fossem utilizados imediatamente após a aquisição). Geralmente são denominados,
respectivamente, itens de estoque e itens não de estoque.
As formas usuais de identificação de um item, atualmente, são: o código de barras5 e o código impresso em etiquetas
(normalmente o código de barras vem acompanhado do código impresso).
Uma forma moderna de identificação é o código eletrônico de produto (EPC = Electronic Product Code), que consiste de uma
etiqueta com um circuito eletrônico, contendo o código de identificação, capaz de transmitir esse código por rádio freqüência

4
Sistema de Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM - Supply Chain Management System), Sistema Integrado de Gestão Empresarial (ERP -Enterprise
Resources Planning), etc.
5
Veja o site www.eanbrasil.org.br para detalhes sobre os vários tipos de códigos de barras.
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quando ativado por um aparelho leitor. O padrão EPC permite a identificação do produto como um número de parte e também
com o número de série (veja em seguida os conceitos de número de parte e número de série).

LEITOR

E-TAG
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Os códigos de barras para itens comerciais6 são normalizados atualmente pelas organizações GS1 mundiais. No Brasil temos a
GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação) que é encarregada de administrar e disseminar, em todo o território
brasileiro, o Código Nacional de Produtos, Sistema GS1 (www.eanbrasil.org.br).
Os códigos de barras são, também, utilizados, na área de logística, para identificação de unidades logísticas 7.

fonte: GS1 Brasil, 2006

6
Item Comercial, segundo a GS1, “é qualquer item (produto ou serviço) sobre o qual há necessidade de recuperar informações predefinidas e que possa
receber preço, ser encomendado ou faturado em qualquer ponto na cadeia de suprimentos”.
7
Unidade Logística, segundo a GS1: “é a unidade física determinada para transporte e estocagem de mercadorias de qualquer tipo que necessite ser
gerenciada e rastreada individualmente na cadeia de suprimentos”. (caixa, tambor, fardo, palete e container)
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4.2 CONCEITO DE NÚMERO DE PARTE E NÚMERO DE SÉRIE


A identificação de itens de material em uma organização pode ser feita de diversas formas, dependendo de onde é utilizada:
código interno, número de desenho, código do fabricante, código do fornecedor, número de catálogo, amostra, protótipo,
modelo, aplicação, nome, descrição, norma técnica, especificação, código internacional de produtos (código de barras), código
eletrônico de produto (EPC), etc.
Os códigos de identificação de itens de material são geralmente conhecidos, na indústria, como número de parte. No comércio
costuma-se dar a denominação de código do produto ou código de item. Às vezes são denominados número de peça, o que
nem sempre é adequado, principalmente para materiais vendidos a granel (exemplo: mangueira vendida em metros) ou
vendidos em caixas com várias peças (exemplo: caixa com 4 velas para um motor de automóvel) ou ainda quando se tem um
conjunto ou um kit de peças.
Um número de parte identifica um tipo (classe) de objeto, ou seja, um conjunto de objetos com as mesmas características. Se,
na prateleira de um almoxarifado, houver um estoque de 15 parafusos com determinadas características (tipo de material, tipo
de rosca, tipo de cabeça, tipo de acabamento, dimensões, etc.) todos eles têm o mesmo número de parte e um parafuso não se
distingue do outro. Igualmente, se tivermos um estoque de 8 televisores de um determinado modelo de um fabricante, todos
eles possuem o mesmo número de parte.
Há, porém, uma diferença importante entre um parafuso e um televisor. No caso do parafuso não existe interesse em se
identificar cada um dos 15 parafusos individualmente, ao passo que no caso do televisor, principalmente devido aos controles
de garantia, há necessidade de identificação individual de cada um dos 8 televisores. Essa identificação é feita por um código
denominado número de série (às vezes não é propriamente um número, pois pode conter caracteres alfabéticos e outros). O
número de série é, portanto, uma espécie de detalhamento do número de parte.
Os itens onde há necessidade de utilização de número de série são conhecidos, habitualmente, como itens serializados.
O número do chassi de um automóvel é um número de série típico. Na fabricação de automóveis, todos os chassis com as
mesmas características correspondem ao mesmo item, tendo o mesmo número de parte, porém possuem números de série
diferentes. Cada chassi possui um número de série que o individualiza.
O número de série de produtos industriais geralmente é estampado no chassi ou no componente mais volumoso do produto e,
preferivelmente, não deve ser colocado em forma de etiqueta com fácil remoção.
Em produtos importados o número de parte e o número de série são denominados, geralmente, “part number” (PN) e “serial
number” (SN).
Em algumas atividades de manutenção é fundamental a serialização de componentes, como por exemplo na aviação, onde cada
peça importante deve ter uma ficha de controle de manutenção.
Exemplo:

Acima temos vários notebooks iguais. Na consulta ao estoque usamos o Número de Parte (empregado normalmente no código
de barras da etiqueta colada ao produto ou na própria caixa de sua embalagem), que poderia ser algo como: P/N 345678. No
exemplo da figura acima teríamos um estoque de 6 unidades.
Cada notebook possui um número de série próprio. No exemplo acima poderíamos ter, para os seis notebooks, os respectivos
números de série: S/N 23489421, S/N 23489658, S/N 23489766, S/N 23489816, S/N 23489832 e S/N 23489854
Ao se vender um notebook, é necessário especificar na nota fiscal o modelo do notebook através do número de parte
(eventualmente pode-se colocar também o número de série na nota fiscal). No documento de garantia a identificação do
notebook entregue ao cliente é feita pelo número de parte mais o número de série.

4.3 IDENTIFICAÇÃO DE LOTES


Certos materiais, tanto por necessidade legal como por interesse de controle de qualidade, devem ser identificados por lotes de
fabricação. Essa identificação pode ser feita no próprio produto ou em sua embalagem e visa localizar todos os produtos
(peças, remédios, produtos metalúrgicos, alimentos, etc.), com algum tipo de problema detectado tanto pelos clientes como pela
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própria empresa. Um lote de fabricação significa um conjunto de produtos obtidos com o mesmo processo de fabricação,
mesmas matérias primas e, eventualmente, mesmos operadores do processo.
Uma empresa que fabrica parafusos, por exemplo, pode detectar uma incidência muito grande de refugos no processo de
fabricação. É importante, nesse caso, que o controle de produção permita rastrear o processo de fabricação até a identificação
do lote da matéria prima utilizada no processo, para poder pesquisar as possíveis causas do problema. Essa característica de
“rastreabilidade” é muito importante no processo de fabricação para se poder ter garantia de qualidade do processo.
A identificação por lotes é uma espécie de intermediário entre o número de série e o número de parte. Nos produtos
serializados o lote fica facilmente identificado pela faixa de números de série desde o início da série de fabricação até o final.
Uma variante de identificação por lotes é a data de fabricação, com a ressalva de que nem sempre serve para identificar
exatamente um lote

4.4 IDENTIFICAÇÃO PELOS ATRIBUTOS


A descrição de um item através de suas características (atributos, propriedades), conhecida por nome, nomenclatura,
descrição, denominação, designação, especificação, etc., é uma das formas de identificação de materiais.
O conjunto de descrições de materiais forma a nomenclatura de materiais da empresa. É altamente interessante a padronização
da nomenclatura. Uma nomenclatura padronizada é formada por uma estrutura de nomes ou palavras-chave (nome básico e
nomes modificadores), dimensões, características físicas em geral (tensão, cor, etc.), embalagem, aplicação, características
químicas, etc. É conhecida, também, como nomenclatura estruturada.
O nome básico é a denominação inicial da descrição (exemplo: arruela, parafuso, etc.), enquanto o nome modificador é um
complemento do nome básico (exemplo para arruela: pressão, lisa, cobre, etc.). Um nome básico pode estar associado a vários
modificadores. Exemplo: arruela lisa de cobre, espessura 0,5 mm, diâmetro interno 6 mm, diâmetro externo 14 mm.
 nome básico = arruela
 modificadores = lisa, cobre, ...
A nomenclatura deve ser apresentada em catálogos em diversas ordens para que haja facilidade de se encontrar o código de
identificação a partir do nome ou vice-versa, ou então para se encontrar o material pretendido a partir de características
conhecidas.

4.5 ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS


O termo especificação é, em geral, empregado com o significado de identificar precisamente o material, de modo a torná-lo
inconfundível (ou seja, específico), principalmente para fins de aquisição.
Descrição, nome, nomenclatura e designação são termos que não devem ser confundidos com especificação.
A especificação de um material pode ser feita separando-se as características de composição das características de dimensões e
de embalagem. Assim, uma especificação de composição pode servir para itens com dimensões e embalagens diferentes. Por
exemplo, a especificação de um plástico para bacias pode ser a mesma para bacias de dimensões diferentes. Analogamente, a
especificação de um líquido (por exemplo álcool hidratado) pode ser a mesma tanto para embalagens plásticas de 1 litro como
para embalagens plásticas de 0,5 litro. Por esse motivo as especificações de composição podem ter uma codificação
independente da codificação de itens de material.

4.6 TIPOS DE CÓDIGOS


A identificação por códigos pode ser feita através de diversos tipos de códigos: seqüencial, em grupos, em faixas, mnemônicos,
numéricos, alfanuméricos, etc. O que é fundamental é que, para cada item, haja um e um só código, assim como que o código
não produza confusões de comunicação, principalmente com o uso de caracteres que possam ser confundidos um com o outro
(zero com a letra O, cinco com a letra S, dois com a letra Z, seis com a letra G, etc.).
Alguns tipos de códigos:
CÓDIGO SEQÜENCIAL - é quando o código é formado a partir de um código inicial e de uma regra de seqüência. O código
seqüencial, apesar de poder ser alfabético ou alfanumérico, é, normalmente, um código composto por caracteres numéricos
com a regra de seqüência “soma 1”. A cada novo item a ser identificado um novo código é dado, somando-se 1 ao último
código dado. Para se definir um código seqüencial basta determinar-se o primeiro código e a regra de seqüência. Gerenciadores
de bancos de dados geralmente possuem numeração automática (autonumeração) que facilitam a codificação.
Para fins de processamento de dados é interessante definir previamente o número máximo de caracteres (posições) que o
código pode ter (por causa de espaço em relatórios e telas), bem como não usar espaços ou zeros à esquerda do código. É
interessante, também, padronizar a quantidade de caracteres do código, ou seja, se, por exemplo, os códigos não ultrapassam 4
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caracteres, não se deve utilizar os códigos de 1 a 999, ou seja, o código terá sempre 4 caracteres. Nesse caso pode-se, por
exemplo, começar a codificação pelo número 1001.
Vantagens e do código seqüencial: é simples, tanto em estrutura como no modo de se dar novos códigos, e é compacto,
utilizando poucos caracteres.
CÓDIGO EM GRUPOS - é quando o código é dividido em grupos e a cada grupo se associa um significado. Exemplo: os
códigos 30-12-347 e 30-13-523, em que 30 = materiais elétricos; 30-12 = fios e cabos nus e 30-13 = fios e cabos isolados. Os
caracteres separadores de grupos são, usualmente, o “-” ou o “.”. Recomendamos usar sempre o hífen como separador, pela sua
clareza e não confusão com o ponto decimal.
Vantagens do código em grupos: possui informação dentro do próprio código, o que pode contribuir para evitar erros
grosseiros de código errado (por exemplo: usar, em uma fatura, um código do grupo de parafusos e a descrição de um material
do grupo de limpeza), facilitar a distribuição física em almoxarifados, etc.
Uma desvantagem da identificação por grupos ocorre quando há necessidade de alteração do grupo em que se localiza o item,
pois isto implica na alteração do código de identificação do material, o que sempre causa algum tipo de confusão,
principalmente com documentação em tramitação e com arquivos históricos. Para evitar que isto ocorra pode-se usar, para
identificação, o código seqüencial, e para comunicação, a colocação do grupo ao lado do código seqüencial de identificação,
unindo assim as vantagens do código seqüencial com as do código em grupos.
CÓDIGO EM FAIXAS - quando, numa codificação seqüencial, certas faixas de códigos possuem um significado tal como o
dos grupos do código em grupos. Exemplo:
 101 a 299 = matérias primas
 301 a 599 = semi-acabados
 601 a 999 = acabados
CÓDIGOS MNEMÔNICOS - quando possui caracteres que permitem associação fácil de uma idéia com o elemento a ser
codificado. Exemplo: as siglas de estados do Brasil. No caso de codificação de materiais, pode-se usar prefixos indicativos do
tipo de material (exemplo: MP = matéria prima, PA = produto acabado, SA = produto semi-acabado, SU = sucata, etc.).
Vantagens do código mnemônico: fácil memorização e dedução do significado do código.

4.7 EQUIVALÊNCIAS
Os terceiros de quem a empresa adquire ou para quem fornece materiais também possuem seus códigos. A fim de facilitar
aquisições e controles em geral, é interessante a elaboração de tabelas de equivalências entre o código interno da empresa e os
vários códigos de seus fornecedores ou clientes. Um mesmo item de nossa empresa, em uma tabela de equivalências,
corresponde a vários códigos de fornecedores (ou clientes) diferentes.
Exemplo de tabela de equivalências:
nosso código fornecedor código de material do fornecedor
4896 233 23-45-002
4896 422 12975
4896 186 23-345
6543 233 42-35-078
6543 186 43-876
6543 321 127-23-194
6543 538 145-543
Na tabela acima o nosso código 4896 corresponde, no fornecedor 233, ao seu código 23-45-002; no fornecedor 422 ao seu
código 12975; e no fornecedor 186, ao seu código 23-345.

5 CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
A classificação tem a finalidade de separar um conjunto de itens em classes. É importante distinguir-se bem a diferença entre
identificação e classificação. A identificação busca uma identidade do material, ou seja, busca torná-lo único. Um item só pode
estar associado a um único código de identificação, ao passo que pode estar associado a várias classes simultaneamente.
É recomendável que o sistema de classificação permita que um mesmo item possa ser classificado em tantas classes quantas
forem necessárias. Assim, o produto álcool pode ser classificado, por função, como solvente, como combustível e como
produto de limpeza.
A seguir se encontram exemplos dos diversos tipos de classificação que podem ser feitas com os itens de uma empresa.
Exemplos de classificação:
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natureza: características físico-químicas


produtos de aço: barras, chapas, etc.
produtos de petróleo: combustíveis, graxas, óleos, etc.
madeiras: compensados, tábuas, toras, etc.
produtos químicos: ácidos, acetatos, nitratos, etc.
função: o que o material faz
combustíveis: gasolina, álcool, etc.
materiais de fixação e ligação: pregos, parafusos, porcas...
produtos de limpeza: álcool, detergente, etc.
solventes: álcool, querosene, água raz, etc.
rolamentos: de esfera, de rolos cônicos, de agulhas, etc.
aplicação por equipamento
peças para bombas centrífugas
peças para motores a gasolina
aplicação por setor genérico
materiais para escritório
materiais para laboratório
aplicação por setor específico
materiais para o CPD
materiais para a seção de forjaria
aplicação por projeto
materiais para ampliação da ala de produção número 3
materiais para o protótipo XH5
criticidade: grau de imprescindibilidade
grau 1: paralisa setores importantes, acarreta riscos de vida, não há materiais alternativos
grau 2: paralisa setores importantes, acarreta riscos de vida, há materiais alternativos
grau 3: paralisa setores importantes, não acarreta riscos de vida, não há materiais alternativos
grau 4:, etc.
origem: onde é obtido
internamente fabricado
produzido no mercado nacional
produzido no exterior e adquirido no mercado nacional
importado
recuperado
fiscal: para fins de tributação
produto acabado
matéria prima
produto em processo
insumos para produção
materiais para embalagem
materiais para manutenção
materiais para obras em andamento
materiais para revenda
materiais para alienação
materiais de consumo
valor de utilização: curva ABC
A: materiais de alto valor de utilização
B: materiais de médio valor de utilização
C: materiais de baixo valor de utilização
valor de estoque: método ABC
A: materiais com alto valor de estoque
B: materiais com médio valor de estoque
C: materiais com baixo valor de estoque
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dificuldade de aquisição
sazonalidade de mercado
greves no setor
regulamentados: cotas de fornecimento, explosivos, etc.
transporte difícil
monopólio/tecnologia exclusiva/cartéis
padrão de mercado, fabricação por encomenda
padrão de mercado, fabricação normal: parafusos, pregos, etc.
não padrão de mercado, fabricação sob especificação
importado
alta tecnologia
freqüência de demanda
consumo regular
consumo irregular
consumo eventual
dificuldade de armazenagem
umidade
inflamáveis
explosivos
peso muito grande
volume muito grande
temperatura
manuseio especial
voláteis
oxidáveis
tóxicos
radiativos
corrosivos
forma irregular
combustíveis
periculosidade
norma NBR 7502 da ABNT
recuperação
reparáveis
reprocessamento
reutilização: embalagens, pallets
irrecuperáveis
perecimento
tempo de estocagem
data limite
contaminação
higroscopia
instabilidade química
magnetização/desmagnetização
fragilidade
volatilidade
ação de seres vivos
deposição
ação da luz
mudança de temperatura
ação da gravidade
corrosão
pressão (empilhamento)
linha de produtos de fornecedores
materiais de escritório
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materiais de construção
tecidos
tintas e vernizes
produtos eletrônicos
materiais elétricos
métodos de ressuprimento
ponto de ressuprimento
calendário
estoque base
MRP
quem compra
adquiridos pelo departamento de compra
adquiridos por fundo fixo
estoque/não de estoque
estoque normal: parafusos, porcas, tintas, etc.
estoque eventual: cimento, cal, areia, etc.
não de estoque: pincel atômico, corretor de datilografia, etc.
previsão
previsão feita por computador
previsão manual pelo setor de suprimentos
previsão feita pelos setores usuários
controle de estoques
controle central pelo sistema de computação
controle manual pelo usuário
controle de qualidade
controle visual pelo almoxarifado recebedor
controle pelo laboratório da empresa
controle no IPT
localização de estoques
só no almoxarifado central
só nos almoxarifados locais
em qualquer almoxarifado

6 PADRONIZAÇÃO E NORMALIZAÇÃO8
6.1 PADRONIZAÇÃO
A excessiva variedade de itens em uma empresa causa um aumento de custo, tanto devido ao excesso de estoques como à
necessidade de controlar muitos itens. É importante que uma organização se preocupe em reduzir a variedade de itens ao
estritamente necessário.
A utilização de itens que não são típicos do mercado fornecedor também é fator de custos para a empresa, pois esses materiais
geralmente acabam sendo mais caros por falta de economia de escala.
A padronização de materiais busca reduzir a variedade de itens e, ao mesmo tempo, a utilização de materiais que são facilmente
encontrados no mercado fornecedor, desde, naturalmente, que atendam às exigências de qualidade da empresa.
No estudo de padrões, deve-se atentar para os organismos de padronização em geral (ABNT, ISO, DIN, ASTM, NEMA,
ANSI, etc.), procurando-se normas impostas por legislação e de maior uso no mercado fornecedor.
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas é o organismo oficial de normalização no Brasil, representando-o nos
organismos internacionais.

8
Sinônimo de normatização
Administração de Materiais - Módulo 1 14 / 15

A normalização contribui fortemente para a padronização, é um fator de redução de custos em nível macroeconômico, pois
facilita o intercâmbio de produtos, tende a reduzir o desperdício, facilita o treinamento, melhora a qualidade dos produtos e
aumenta a produtividade.

6.2 NORMALIZAÇÃO
O que são Normas Técnicas?9
Normas Técnicas são, basicamente, um conjunto de diretrizes que garantem a qualidade de um produto ou serviço. A ABNT-
Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional da Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de
responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidades, laboratórios e outros).
A Norma Técnica tem o caráter de lei, pois ela serve de base para analisar se um produto ou serviço está dentro dos critérios de
qualidade exigidos. O Código de Defesa do Consumidor - Lei 8078, de 11/09/90, em seu Artigo 39, inciso VIII, deixa isso bem
claro:
"É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços: ... colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em
desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial - CONMETRO"
O que é Normalização?
É o processo de formulação e aplicação de regras para um tratamento ordenado de uma atividade específica, para o benefício e
com a cooperação de todos os interessados e em particular para a promoção da economia global ótima, levando na devida conta
condições funcionais e requisitos de segurança.
Quais os objetivos?
1. SIMPLIFICAÇÃO: Redução da crescente variedade de procedimentos e tipos de produtos.
2. COMUNICAÇÃO: Proporciona meios mais eficientes para a troca de informação entre o fabricante e o cliente, melhorando
a confiabilidade das relações comerciais e de serviços.
3. ECONOMIA: Visa à economia global, tanto do lado do produtor quanto do consumidor.
4. SEGURANÇA: A proteção da vida humana e da saúde é considerada como um dos principais objetivos da normalização.
5. PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR: A norma traz à comunidade a possibilidade da aferir a qualidade dos produtos.
6. ELIMINAÇÃO DAS BARREIRAS COMERCIAIS: A normalização evita a existência de regulamentos conflitantes sobre
produtos e serviços em diferentes países, facilitando assim o intercâmbio comercial.
Quais as vantagens?
Qualitativas:
1. utiliza adequadamente os recursos - equipamentos, materiais e mão-de-obra;
2. disciplina a produção e as atividades, uniformizando o trabalho;
3. facilita o treinamento e melhora o nível técnico da mão-de-obra;
4. registra o conhecimento tecnológico;
5. facilita a contratação ou venda de tecnologia.
Quantitativas:
1. reduz o consumo e o desperdício (gestão de materiais);
2. especifica matérias-primas;
3. padroniza componentes e equipamentos;
4. reduz as variedades de produtos;
5. fornece procedimentos para cálculos e projetos;
6. aumenta a produtividade;
7. melhora a qualidade de produtos e serviços;
8. controla produtos e processos.

9
http://www.abnt.org.br/normal_oque_body.htm
Administração de Materiais - Módulo 1 15 / 15

Como adquirir normas?


Diretamente nas 41 representações do Ciesp no Estado você pode consultar quais as normas técnicas brasileiras e do Mercosul
disponíveis para as diversas áreas de atividade. Procure a sede mais próxima.
A ABNT
Fundada em 1940, a ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o órgão responsável pela normalização técnica no
país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. A ABNT é membro fundador da ISO
(International Organization for Standardization), da COPANT (Comissão Pan-americana de Normas Técnicas) e do CMN
(Comitê Mercosul de Normalização).
Objetivos:
1. Promover a elaboração de normas técnicas e fomentar seu uso nos campos científico, técnico, industrial, comercial, agrícola
e correlatos, mantendo-as atualizadas, apoiando-se, para tanto, na melhor experiência técnica e em trabalhos de laboratório.
2. Incentivar e promover a participação das comunidades técnicas na pesquisa, no desenvolvimento e na difusão da
normalização técnica do País.
3. Representar o Brasil nas entidades internacionais de normalização técnica.
4. Colaborar com organizações similares estrangeiras, intercambiando normas e informações técnicas.
5. Colaborar com o Estado no estudo e na solução dos problemas que se relacionem com a normalização técnica em geral.
6. Conceder Marca de Conformidade e outros certificados referentes à adoção de normas ou documentos técnicos.
7. Prestar serviços no campo de normalização técnica.
8. Intermediar junto aos poderes públicos os interesses da sociedade civil no tocante aos assuntos de normalização técnica.
A ABNT é a única representante no Brasil das entidades de normalização internacional ISO (International Organization for
Standardization) e IEC (International Electro technical Commission) e das entidades de normalização regional COPANT
(Comissão Pan-americana de Normas Técnicas) e CMN (Comitê Mercosul de Normalização).
Sobre normas técnicas da ABNT, consulte: http://www.abnt.org.br/
Há diversos organismos normativos internacionalmente conhecidos cujas normas são utilizadas diretamente ou servem de
referência para as normas nacionais. Exemplos:
AFNOR - Association Francaise de NORmalisation
ACI - American Concrete Institute
ANSI - American National Standards Institute
ASME - American Society of Mechanical Engineers
ASTM - American Society for Testing and Materials
BSI - British Standards Institution
CSA - Canadian Standards Association
DS - Dansk Standard
DIN - Deutsches Institut fuer Normung - German Institute for Standardization
IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers, Inc.
JIS - Japanese Industrial Standards
NEMA - National Electrical ManufacturersAssociation
NNI - Nederlands Normalisatie-instituut
NSF - Norges Standardiseringsforbund
ISO - International Standards Organization
SAA - Standards Australia
SAE - Society of Automotive Engineers
SANZ - Standards Association of New Zealand
UNI - Ente Nazionale Italiano di Unificazione
etc.

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