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      P. E . D. 
 

  ( PROGRAMA DE ESTUDOS  DeMOLAY) 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
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PRÓLOGO: 
 
Este P.E.D.- Programa de Estudos Demolay- foi editado para fins de estudos dos
irmãos do Grau Iniciático para que se preparem para receber o Grau Demolay, porém o
mesmo pode ser utilizado como fonte de consulta rápida de Tios e Irmãos para que
conheçam a história de nossa Ordem

Espero que através deste eu lhes traga uma importante fonte de consulta para
que nossa Ordem possa crescer cada dia mais e que meus irmãos possam ficar informados,
brevemente, de nossa história, boa consulta e que o Grande Pai Celestial vos ilumine e
ampare.

Cordialmente

_________________________
Alan de Macedo Simões
Comissão de Ritualística
Presidente 98/99

 
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Fundamentos da Sociedade Medieval e as Ordens Militares e


Religiosas

A idade Média

Não havia nada mais heróico que o galopar do cavalo de um Templário, em meio ao
som dos estandartes desfraldando, trombetas bradando e o fragor das armas, onde o campo
de batalha transformava-se em um poço de honras e riquíssimos seqüestros, porém isso
esfriou com a sanção da igreja, onde surgiu as poesias Cavalheirescas, regras de cortesia,
conduta e moral, elaborando-se assim um rigoroso ritual, com significados simbólicos, nos
quais, desde criança, o futuro cavaleiro já se submetia.
Os cavaleiros eram nobres mas nem todo nobre era cavaleiro, pois era necessária
uma cerimônia especial, para a qual o cavaleiro se preparava dos 7 aos doze anos, onde
aprendia a cavalgar e manejar a lança e a espada( era denominado pajem), depois era
promovido à escudeiro e vivia ao lado do seu senhor, acompanhando-o nas batalhas e
usufruindo de suas vitórias e derrotas.
O escudeiro poderia receber as esporas de cavaleiro, pelo seu comportamento em
batalha ou por uma festa realizada na corte.
Na noite anterior da cerimônia, o “iniciado” passava a noite(esta noite era chamada
de “VIGÍLIA D’ARMAS”) orando em pé ou de joelhos e ouvindo os sermões de cavaleiros
lembrando-o das suas futuras obrigações, ao alvorecer, tomava um banho como libertação
simbólica de seus pecados e vestia uma túnica branca(símbolo da pureza) e uma camisa
vermelha(como sangue que os outros cavaleiros já derramaram) e um gibão ou calças
negras(lembrando que a morte estava sempre por perto).
Só então era conduzido à igreja, onde o mais velho cavaleiro lhe entregava a espada
e o sacerdote perguntava: “por que motivos queres tornar-se cavaleiro? Para ficar rico?
Vai-te não és digno”. O jovem ajoelhado jurava sobre a espada, que se manteria fiel à
Deus, seus princípios, sua dama ou seu padrinho, o padrinho lhe entregava seu
paramento(esporas de ouro, cota de malha, lança, etc.…), e lhe dava uma bofetada no rosto
ou uma pancada com a base larga da espada nos ombros e dizia as “palavras da
consagração”: Em nome de Deus, de São Miguel e de São Jorge, sagro-te cavaleiro.
Porém poucos cavaleiros foram fiéis a ideologia não escrita da cavalaria:
generosidade, fidelidade, defesa dos fracos contra o abuso dos poderosos. Não ferir o
cavalo de um inimigo, não atacar muitos contra um, não gabar-se das façanhas em batalha e
servir a mulher amada, eram as bases do cavalheirismo. E muitas vezes o cavaleiro se
apaixonava por uma mulher que jamais viu e só tinha ouvido falar, cortava o cabelo em
sinal de dedicação, e acorria ao castelo da nobre dama, na esperança de vencer um torneio e
receber um olhar ou um sorriso de sua musa.
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Também existia a FRATERNIDADE D’ARMAS, onde dois cavaleiros faziam um


pacto que só seria desfeito com a morte, onde eles ou trocavam suas armas ou executavam
um ritual de fidelidade: a partir deste momento, vestiam se igual, combatiam juntos e
corriam os mesmos riscos, ajudando-se mutuamente.
É nisso que se embasa o ritual da ordem DeMolay, onde os princípios da cavalaria
estão mais fortes do que nunca, os antigos estandartes podem ser vistos em qualquer
encontro que tenha mais de um capítulo, o respeito e a veneração à mulher é o mesmo, o
respeito e a cortesia são, sem sombra de dúvida, o cartão de visita de um DeMolay.
Para muitos uma reunião DeMolay nada mais é do que uma versão do século XX
das histórias da “Távola Redonda” do rei Arthur, a própria cerimônia de posse do Mestre
Conselheiro Nacional é inspirada na coroação dos Reis da Bretanha.
No Grau Iniciático, o jovem, já em sua Iniciação, percorre a marcha dos cavaleiros
cruzados, rumo à Terra Santa, buscando as mesmas virtudes básicas para sua coroação, na
Terra Santa de Jerusalém(oriente do capítulo), no Grau Iniciático, é feita a aceitação do
Neófito à “Fraternidade D`Armas”, passando a possuir os segredos que unem o DeMolay a
todos outros irmãos no mundo inteiro.

A Igreja Medieval

A Igreja foi a base da cultura medieval, influenciando as artes, nos pensamentos, na


cultura e na política, ninguém podia contestá-la ou posicionar-se contra a mesma.
O Mundo Ocidental encontrava-se em caos e a igreja aproveitou-se deste fato se
tornou a mais importante instituição da era medieval, pois era a única à possuir uma
hierarquia, estrutura centralizada, autoritária e supranacional.
Durante essa época instituiu-se o papado ou o governo da Igreja, sendo o papa o
sucessor legitimo de São Pedro, era o representante de Cristo e o rei nos Estados Pontifícios
e seus sacerdotes eram o poder legislativo.
Uma paróquia era um pequeno distrito, cuja organização e administração era feita
por um parócono, os bispos governavam uma diocese e administravam a justiça em nome
da Igreja e o papa era a suprema autoridade.
Havia também o clero regular que vivia em uma comunidade isolada, em seus
mosteiros. O conjunto de conventos que obedeciam a mesma regra chamava-se ordem
(como a dos Templários), algumas ficaram conhecidas por ordens medicantes, em virtude
do voto de absoluta pobreza de seus membros.

Na ordem dos Templários, o cavaleiro só trocava de manto quando o


seu não tinha mais as mínimas condições de uso, ou quando era rasgado por uma
espada em batalha. Ao soldado que desejasse os melhores trajes, eram lhes
dados os piores e mais sujos trapos.
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As Cruzadas

As cruzadas ocorreram entre 1096 e 1270(Baixa Idade Média), e foram oito, eram
expedições militares e religiosas empreendidas pela Cristandade do Ocidente contra os
Sarracenos(Muçulmanos), e tentavam libertar a Terra da vida e morte de Jesus da
administração muçulmana e chamava-se Cruzada devido aos seus participantes usarem uma
Cruz Vermelha no peito.
As causas das cruzadas eram várias, a necessidade de alimentar o caráter bélico dos
fidalgos. Nessa época era comum nobres formarem exércitos dentro de seus feudos e
lutarem apenas por prazer. Essas batalhas, muitas vezes, ocorriam em plantações,
destruindo lavouras e ocasionando fome, como as terras eram da igreja ela, para não perder
suas plantações, transferiu suas batalhas para Jerusalém e toda Terra Santa, além disso a
Europa tinha uma superpopulação e não tinha meio de sustentar todos.
Como não conheciam a tática inimiga, os exércitos se especializaram, criando
assim, as Ordens Militares, como a dos Templários que protegiam os peregrinos que iam à
Jerusalém, e a dos Hospitalários que além de combaterem, cuidavam de cavaleiros feridos
em combate.
As conseqüências das cruzadas foram positivas, politicamente enfraqueceu o
feudalismo dando mais autoridade ao Rei, na economia, houve um aumento de comércio
com o Oriente, criando assim cidades comerciais e portuárias e criando, assim, a burguesia
e culturalmente o intercâmbio com o Oriente trouxe um novo pensamento e um progresso
nas artes e ciências.

A Criação da Ordem dos Templários 

Era uma terça-feira, dia 27 de Novembro de 1095, o Papa Urbano II lançou a


Primeira Cruzada acompanhada pelo clamor de “Deus lo volt!”(Deus deseja-o). O Papa
afirmava que lançou a Cruzada devido a perseguição religiosa imposta pelos lideres
Muçulmanos em Jerusalém, mentira, os muçulmanos pregavam a tolerância religiosa, ou
seja, se o cidadão não fosse muçulmano, mesmo assim, ele poderia freqüentar a Terra
Santa, alguns cristãos de Bizâncio requeriram um pequeno exército por questões
fronteiriças, em pouco tempo um enorme Batalhão Cristão invadiu o Oriente Médio, os
muçulmanos, pegos de surpresa, não resistiram e em 1099, Jerusalém sucumbiu, assim
como havia com outros principados em seu arredor.
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No dia 12 de junho de 1118, ocorreu o nascimento da Ordem do Templo, onde


Hugh de Payens e outros oito nobres reunidos na Cripta do Castelo de “Arginy” próximo à
Lion, iniciaram uma prodigiosa aventura, sem autorização real ou papal, seus nove
primeiros cavaleiros, que denominavam-se “Pobres Soldados de Cristo”, foram para a Terra
Santa onde, durante nove anos não combateram, fizeram apenas um retiro espiritual, a
Ordem não parecia crescer então Balduino II doou a Mesquita de al-Aqsa na Montanha do
Templo, para ser usada de quartel-general, acreditava-se que este era o antigo Templo de
Salomão, levando os Templários à uma vida de estilo monástico, seu símbolo era um
cavalo com dois cavaleiros, para exaltar seu voto de pobreza.
Um concilio reuniu-se e a Igreja reconheceu-os, desde então a Ordem nunca mais
foi a mesma, este reconhecimento ocasionou aos Templários o direito de proteger o Santo
Graal e a arca da “Antiga e Nova Aliança” e o Papa Inocêncio II escreveu uma Bula
determinando que os Templários deviam obediência somente ao Papa, podendo atravessar
fronteiras livremente, possibilitando, assim, a formação de um grande exército e uma
poderosa frota; para alimentar-se e manter-se equipado compravam fazendas e fábricas e o
dinheiro que sobrava(era muito devido ao voto de pobreza de seus membros), era
reinvestido e emprestado; a Igreja impediu a usura, por isso, as doações passaram a ser de
terras e materiais; além dos treinos(o único exército que treinava nesta época), tinham
reuniões e iniciações secretas, que os levou ao fim posteriormente.
Logo após constituírem um grande exército, os Templários mudaram seu propósito
e deixaram de proteger os peregrinos na Terra Santa e começaram à querer tomar as terras
muçulmanas, então São Bernardo convocou outra Cruzada, comovendo os cavaleiros
europeus que queriam tomar posse dos grandiosos resgates do Oriente. O Papa Eugênio
convocou outra Cruzada e instituiu o Símbolo Templário, a Cruz Templária seria usada no
lado esquerdo do peito de todos os robes brancos que os Templários usavam em batalha,
esta cruzada, acreditam alguns, foi comandada por Ricardo Coração de Leão.
Nos cem anos seguintes, os Templários lutaram ao lado dos Cruzados contra tudo e
contra todos, ao lado de Ricardo Coração de Leão, ganharam o respeito e o medo de
Saladino, então cometeram seu grande erro, envolveram-se diretamente com a política
Européia, Inocente III, estava preocupado com o seu poder, por isso convocou uma cruzada
para combater um grupo de hereges chamados Cátaros, ao sul da França, os Templários
foram os responsáveis.
Os Templários preocuparam-se tanto com a Europa que esqueceram a Terra Santa e
reino após reino caiam no Oriente e em 1291 o forte em Sidon, ultima edificação de
domínio Templário, cedeu e os templários estavam sem nenhuma base ou posto militar na
Terra Santa e acreditaram que o pior tinha acontecido, mas nada é tão ruim que não possa
piorar.
Na França, já em 1293, elegeram Jacques DeMolay Grão-Mestre Templário. A
França tinha como rei Filipe o Belo, que tinha emprestado uma boa quantidade de dinheiro
dos Templários, Filipe estava tão transtornado com assuntos papais que seria capaz de
colocar um Papa marionete no Trono de São Pedro. Em 1306, preocupado com suas
dividas, arquitetou um plano para tomar posse dos tesouros templários. Somente poderia
fazê-lo se os Templários cometessem o crime de Heresia. Então em 13 de outubro o Papa
determinou que fossem presos todos os Templários franceses, traindo o único exército que
lhe servia piamente. O Papa então pediu aos lideres Cristãos que reconhecessem a liderança
de Filipe, começando, assim, a tortura aos Templários.
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Os Templários viram-se obrigados à reconhecer como verdadeiras qualquer asneira


inventada, desde adoração ao demônio até homossexualismo. Em pouco tempo a Ordem
ruiu em todos os países.

Os Grão Mestre da Ordem dos Templários

Hugh de Payens 1118-1136 Robert de Craon 1136-1146


Everard des Barres 1146-1149 Bernard de Tremelai 1149-1153
Andre de MonthBard 1153-1156 Bertrand de Blanquefort 1156-1169
Philip de Milly 1169-1171 Odo de St Amand 1161-1179
Arnold de Toroga 1179-1184 Gerard de Ridfort 1185-1189
Robert de Sable 1191-1193 Gilbert Erail 1193-1200
Philip de Plessiez 1201-1208 Armand de Perigord (?)- 1244
Pedro de Montaigu 1219-1230 William de Sonnac 1247-1250
Richard de Bures 1245-1247 Thomas Bernard 1256-1273
Reynald de Vichiers 1250-1256 Tibald de Gaidin 1291-1293
William de Beaujeu 1273-1291 Jacques DeMolay 1293-1314

Jacques DeMolay o último Grão-Mestre Templário

Pouco sabe-se da infância ou da adolescência de Jacques DeMolay, mas sabe-se que


era de uma família de pequenas posses, talvez fosse filho de nobres empobrecidos, muito
comum na época. Eram famílias de origem nobre, que possuíam títulos de nobreza mas não
desfrutavam da riqueza da corte e Jacques DeMolay buscou na Ordem dos Templários,
inicialmente, apenas uma condição de vida melhor.
O importante é que em 1293 ele foi eleito Grão-Mestre e sofreu num período de
decadência de sua Ordem. Perdeu bases importantíssimas na Terra Santa, envolveu-se
demasiadamente com política e criou atrito com Filipe o Belo ao cobrar sua divida junto
aos Templários.
No dia 12 de outubro de 1307, quinta-feira, o 22° Grão-Mestre da Ordem Militar do
Templo de Jerusalém, Jacques DeMolay, estava em paris assistindo aos funerais de uma
Princesa da Casa Real da França. Ele estava um tanto quanto preocupado com boatos de
que Filipe o Belo arquitetava contra a Ordem.
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Naquele mesmo dia Jacques DeMolay desacreditou nos boatos, pois o seu
“inimigo” postava-se ao seu lado conduzindo o caixão da princesa e acreditava que o rei
tinha alta consideração e carinho por ele.
Após sua queda na Palestina, a Ordem estabeleceu-se na ilha de Chipre incrustada
no Mar Mediterrâneo, onde a Ordem gozava de “Soberania”, sendo seu Grão-Mestre o
Príncipe Soberano. A Esquadra Naval da Ordem era a mais poderosa, contando com
enormes Galeras, que espalhavam o terror nos mares aos piratas Turcos.
A Bandeira branca e preta usada pela Ordem em guerras, tremulava nos mastros das
naus e afugentava os inimigos trazendo segurança aos fiéis.
No ano anterior, o Rei Filipe, após a derrota na batalha de São João de Acre, tinha
solenemente recebido os esquadrões da Ordem que o visitaram no famoso Castelo do
Templo, sede geral da Ordem.
Jacques DeMolay, nesta viagem cometeu o grande erro de comparecer perante o Rei
com uma escolta de sessenta Templários pertencentes à alta nobreza e ostentando o
enorme tesouro que tinha trazido da Palestina para ser guardado no Templo. Filipe
envergonhou-se de sua condição pois constatou que os Templários representavam uma
força verdadeira, cheia de prestígio, riquezas e poderio militar. Um Estado poderoso e
organizado dentro da própria França.
De qualquer maneira Filipe recebeu o Grão-Mestre e padrinho de seu filho, com a
costumeira distinção que os Reis da França dispensavam a esta Ordem Militar e Religiosa,
a mais poderosa do mundo cristão, que tinha salvo várias vezes de seu próprio povo
enfurecido e abafou revoltas.
Jacques DeMolay supunha que as infâmias espalhadas contra a Ordem do Templo,
Provinham do próprio Rei, mas como era bastante ingênuo e já de idade avançada,
recusava-se à acreditar que o pai de seu afilhado fosse seu inimigo. Pagou caro esta
confiança depositada em um Rei covarde, embusteiro e falso moedeiro.
Confiante, por tanto, na palavra deste Rei que jurava ser seu amigo, admirador e
parente, Jacques DeMolay tinha defendido Filipe diante dos demais Templários, declarando
que “Tinha Certeza da Lisura do Rei”. Assim, após o funeral, o Grão-Mestre tinha se
retirado na “Ville Neuve du Temple” que, como já declarado, era a sede geral européia da
Ordem, respirando um pouco mais aliviado, quando transpôs o portão do Castelo,
ingressando na sua Fortaleza, guarnecida de quatro Torreões e bem defendida.
No fim da tarde, Jacques DeMolay, juntamente com seus cavaleiros e escudeiros,
tinha assistido, na Capela do Castelo, as preces noturnas, após o que, fora jantar retirando-
se em seguida, aos seus aposentos para descansar.
Neste exato momento, todos os oficiais espalhados pelo Reino e que representavam
o poder do Rei da França, estavam abrindo uma carta levando o Selo Real e contendo
instruções secretas e trágicas.
Estas mensagens tinham deixado a capital um mês antes e estavam sendo lidas ao
mesmo tempo em todas cidades da França, nesta noite do dia 12 para 13 de outubro de
1307. Ao ler o conteúdo, os oficiais reais espantaram-se pois teriam que prender pessoas
que até a pouco eram hóspedes de honra do Rei da França.
Foram reagrupados os Bailios, os Senescais e toda a tropa possível para a tarefa
inglória embora contassem para a execução da traição, da surpresa e do descanso noturno.
Marcharam silenciosamente para o Castelo-Fortaleza do Templo, silenciosos,
batendo timidamente aos portões da residência de Jacques DeMolay.
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Os sinos das igrejas estavam soando às três horas da manhã quando as casas
templárias estavam para serem invadidas. Ao baterem nos portões, alegaram tratar-se de
uma inspeção rotineira sobre os dízimos do Clero e imediatamente foram deixados entrar.
Mal fora levantada a ponte levadiça, os armigeros do covarde Rei se precipitaram gritando
e agitando as armas, surpreendendo, assim sem qualquer resistência os infelizes Templários
pois estavam dormindo.
A luz das tochas invadiu os quartos arrancando das toscas camas os guerreiros
rubro-cruzados, que em qualquer outro momento teriam medo de enfrentar e que, atônitos,
sem nada entender, vinham sendo empurrados seminus e imediatamente algemados como
malfeitores comuns.
Triste espetáculo ver-se os defensores da Igreja e do próprio Rei da França
conduzidos como gado para o matadouro. Triste, mas real. Em Paris foi pessoalmente o
guardião do selo do Rei, Guilherme de Nogaret, que quiz liderar a infame expedição contra
Jacques DeMolay, que, horas antes, tinha recebido o ombro do rei e o juramento de eterna
fraternidade.
Todos Templários que acompanhavam o Grão-Mestre, bem como os demais
espalhados nos Conventos e Comendadorias, foram postos nas prisões do Estado, onde
excetuando-se as ordens pessoais do Rei, deveriam ser, imediatamente, interrogados pelos
Comissários da Inquisição para confessar suas culpas devendo ser largamente empregada a
tortura.
Logo ao nascer do dia, os corneteiros de Sua Majestade chamaram o povo para lhe
dizer que o Rei Filipe queria que todos soubessem a razão deste golpe de força contra “Os
inimigos da França e dos franceses”. Ninguém acreditou, mas, o Rei já havia transferido
seu governo para o Castelo do Templo, lançando mão dos tesouros templários e
preparando-se para dormir na cama ainda quente do Grão-Mestre traído pelo seu próprio
compadre.
Os historiadores levantaram os motivos da traição, e são óbvios: Cobiça de dinheiro,
medo de uma poderosa Ordem e vingança do mesquinho que fora impedido de ingressar na
Ordem. Porém várias hipóteses errôneas foram levantadas.
O Rei convocou os Estados Gerais para declarar os Templários passíveis de pena de
morte. Entre as acusações mais sérias contra os Templários estava a apostasia da fé,
idolatria e heresia. Afirmavam que o ingresso na Ordem obedecia um Ritual Obsceno,
durante o qual, os noviços iam excitar os veteranos Cavaleiros, sobre as partes intimas do
corpo.
Sob tortura todos Cavaleiros assumiram os procedimentos, mas em 11 de março,
Jacques DeMolay solicitou ser novamente ouvido. Todos esperavam um pedido de
clemência ao Rei e ao Papa, o 22° Grão-Mestre da Grandiosa Ordem do Templo bradou
INOCÊNCIA, rejeitando sua condição de réu, não temendo a morte e mostrando-se
superior afirmou: “Declaro que tudo lhe tenha sido extorquido à força pela “santa”
inquisição, através de tormentos.
Tal declaração causou um tremendo escândalo, pois o povo ficou sabendo de tal
pronunciamento e os verdadeiros objetivos do Rei não eram desconhecidos. Filipe sentiu
abalada a sua posição de Monarca Absoluto e dois dias depois pronunciou, ele mesmo, a
sentença de condenação de Jacques DeMolay pelos crimes de infâmia, heresia, sodomia e
Lesa Majestade.
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Em 18 de Março de 1314, na ilha de Vert Galant, no rio Sena, amarrado a uma


coluna, e cercado de troncos embebidos em líquidos inflamáveis, Jacques DeMolay assiste
impassível e indiferente os preparativos do seu trágico suplício, sem um queixume, sem um
gesto de desespero, que significasse covardia perante a morte. E, quando o frade
encarregado dos responsos, avançava de crucifixo na mão e o conciliava a arrepender-se
dos crimes que perpetrava contra a Religião, o Grão-Mestre respondeu com serenidade:
“Guardei, o frade, vossas orações para o Papa que este sim vai precisar delas”.
Cabe salientar que após esta frase Jacques DeMolay despiu-se de suas vestes,
perante os olhares críticos e curiosos da sinistra platéia, deixando-se conduzir e ser
amarrado ao tronco, no centro da fogueira já montada.
O Grão-Mestre seria queimado mas seu Manto seria mantido intacto.
Destacava-se do grupo de carrascos a figura sinistra de um homem com um negro
capuz a esconder-lhe as feições e envergonhando o balandrau dos esbirros da Inquisição,
Curva-se a lança o fogo à lenha que rapidamente se inflama e se converte num montão de
chamas. A multidão não aplaude como de costume, ao contrário, murmura e põe-se de
joelhos e de praticamente um cadáver ouve-se a frase: “Intimo ao Rei da França e o Papa a
comparecerem perante o tribunal de Deus, no prazo de um ano, Deus tende piedade de
mim.”
O Papa Clemente morreu no mês seguinte, Nogaret em três meses e Filipe IV Rei da
França sete meses depois.

O QUE ACONTECEU COM OS TEMPLÁRIOS?

Após a morte de Jacques DeMolay alguns Templários fugiram para a Escócia que
sofria um processo de separação do Rei Inglês, católico, por tanto obedecia ao Papa,
lutando ao lado dos escoceses com as tropas de Willian Wallace, comandadas nesta época
por Robert de Bruce.
Alguns fugiram para a Terra Santa e converteram-se ao islamismo, pois já falavam
árabe devido a sua estada naquela região anteriormente; Outros postaram-se na Península
Ibérica e fundaram a Escola de Sagres, fundaram a Ordem de Cristo e Começaram as
Grandes Navegações utilizando a experiência que possuíam ainda de sua força naval na
Ilha de Chipre.
a Ordem se espalhou e nunca mais teve tal força, mas, o espirito de fidelidade à
Ordem continua vivo no coração dos novos Templários, os DeMolays.

SIMBOLOGIA TEMPLÁRIA E DeMOLAY


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Adoração ao demônio pelos Cavaleiros

A idéia de que os Cavaleiros Templários fossem adoradores do demônio nasceu a


partir das torturas impostas pela Inquisição. Para Filipe o Belo confiscar as possessões
Templárias, eles deveriam ser culpados de heresia. Então, usando técnicas que mais tarde
foram aperfeiçoadas durante os julgamentos que culminaram por volta de 1600, os
Cavaleiros foram torturados até assinarem confissões. O fato de que tantos retiraram suas
confissões tão logo as torturas cessaram não foi considerado sinal de inocência. O senso
que prevalecia na época era de que as pessoas falavam a verdade sob tortura, o tesoureiro
Templário foi citado por dizer, “Sob tortura, eu teria confessado ter matado Deus”.
Sob tal tortura, os Templários confessaram todo tipo de crimes. Nas suas iniciações
eles, supostamente cuspiam na Cruz, negavam que Cristo era o filho de Deus e prometiam
realizar todos os desejos sexuais de seus irmãos. Eles foram acusados de trocar beijos nas
nádegas ou no umbigo (beijo na boca era, na época, normal mesmo entre homens). Eles
também confessaram idolatrias. Diversas, porém não muitas, mencionavam uma cabeça,
feita de metal ou madeira, que algumas vezes era referida como Baphomet.
No fim, embora um grande numero de Templários tenha sido queimado como
hereges, as acusações contra a Ordem como um todo, fracassaram. No fim o Papa dissolveu
a Ordem com a desculpa de que as acusações por si só preveniriam as pessoas de se
juntarem a elas. Tinha portanto sobrevivido sua utilidade. Para assegurar que sua atitude
vingaria, o Papa disse que qualquer um que aderisse à Ordem no futuro seria excomungado
e marcado como herege. À parte das confissões, de novo, a maioria dos Templários voltou
atrás após a tortura, haviam poucas evidências que os Templários haviam se desviado do
catolicismo da época. Uma teoria é que durante suas iniciações, eles recriavam a negação
de Cristo como parte do Ritual. Foi isso que se tornou a base de algumas das acusações
contra ele. Baphomet nunca foi encontrado.

Templo do Conhecimento Oriental

Desde que os Templários originalmente se instalaram no Templo de Salomão, a


história daquele local se ligou aos Templários. Também, no Oriente Médio em geral e na
Terra Santa em particular, havia uma conduta através da qual fluía a riqueza de
conhecimento do Oriente, certamente parte deste veio através das mãos dos Templários. A
maioria das idéias sobre essa sabedoria do Oriente que os Templários possuíam eram
suposições baseadas em fatos escassos. Porém, alguns pequenos retalhos do conhecimento
realmente surgem.
Os Templários desenharam um grande número de suas igrejas de acordo com a
planta circular do Templo de Salomão. É esta a “Sublime Arquitetura” que encontra seu
caminho na mitologia dos Maçons, onde certos grupos reivindicam descendência dos
Cavaleiros Templários. As igrejas circulares são usadas como suposições de serem um
evidência externa da sabedoria importada do Oriente.
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O infame Baphomet que os Templários supostamente adoravam tem outra


explicação. Aparentemente, uma forma francesa medieval muito comum de se pronunciar
Mohammad era “Baphomet”. Então, podemos supor que os Templários haveriam se
tornado o que mais combatiam, seguidores do Islã. Acople a isso os acordos feitos durante
a guerra entre os Templários e Saladino, ou os templários e os Assassinos e você de repente
tem um canal de sabedoria do Oriente. Na época de sua perseguição final, alguns
Templários em pequenos enclaves na Espanha e Egito buscaram refúgio e se converteram
ao Islã.
Preserva-se uma certeza, o Templo de Salomão foi a união das três maiores forças
humanas, os Templários, a Maçonaria e a Alquimia.

Fazedores de Reis

Quando Filipe o belo e o Papa Clemente combinaram prender os Templários na


França, eles também tentaram fazer os mesmos acordos em outros países. Eduardo II na
Inglaterra prendeu alguns dos mais altos membros do Templo e até mesmo permitiu que
alguns deles fossem torturados. Mas nenhum confessou nada. A Alemanha e a Espanha
meramente converteram seus membros para outras ordens e por este meio desmoronaram o
Papa. Na Escócia, porém, Robert de Bruce estava preparando uma guerra de independência
contra Eduardo. Bruce já estava excomungado e ele precisava de soldados e de fundos.
Bruce flagrantemente e deliberadamente ignorou o Papa e espalhou a noticia de que os
Templários seriam bem vindos(Rito Escocês Antigo e Aceito).
Enquanto isso, na França, nem todos os Templários haviam sido presos. Da
esquadra naval Templária nada mais se ouvia. Supostamente, o “Tesouro Templário”, a
principal parte do numerário, não foi capturada por Filipe o Belo, podendo ter sido
contrabandeada até a frota. Poderia a esquadra toda ter se refugiado na Escócia?
Bruce tinha lutado contra Eduardo I e Eduardo II por anos. As coisas estavam a seu
lado, quando em 1314 Eduardo II concentrou um grande exército, reunindo ao menos o
dobro do número de homens de Bruce, ainda mais composto por grande numero de
cavaleiros montados, dos quais Bruce dispunha de apenas um punhado. Os dois exércitos
se depararam em Bannockburn, a poucas milhas do castelo de Sterling. A força escocesa
era, em sua maioria, composta por soldados paupérrimos armados com estacas, além de
arqueiros. A batalha persistiu o dia todo, com a Inglaterra tendo problemas em quebrar as
divisões de Bruce. Os ingleses ainda eram uma força combatente, ainda que muito
frustrados, quando de repente novas tropas vieram substituir as que estavam em campo. Os
ingleses então entraram em pânico e fugiram do campo. Isso é normalmente creditado à um
grupo de seguidores do acampamento que utilizavam armas rústicas, faziam estandartes de
folhas e cobriam-se de trapos. Parece um pouco inacreditável que o exército inglês seria
derrotado por essa força bisonha. Ainda, desde que os ingleses tinham resistido aos ataques
dos soldados pés-descalço de Bruce em batalha anterior, por que um ataque do mesmo
causaria pânico? Porém, o que aconteceria se essa “força bisonha” fosse um pequeno
contingente de Cavaleiros Templários, refugiando-se com Robert de Bruce? Um grupo dos
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mais altamente treinados e motivados cavaleiros em toda a Cristandade lutando em uma


batalha que já estava indo mal providenciariam o pânico pelo qual o exército inglês passou.

Guardiães do Santo Graal, o Cálice Sagrado

Wolfram von Eschenback escreveu seu poema Percival em 1220. Os cavaleiros que
guardavam o Cálice Sagrado, o castelo do Graal e a família do Graal eram Templários. Isso
foi escrito quando as fortunas Templárias, econômicas e espirituais, estavam em seu auge.
Com certeza, os Templários não existiam durante os tempos do Rei Arthur( período no qual
a lenda do Graal aparece). Eschenback, estava tentando nos dizer que o Graal(onde quer
que estivesse), ainda estava com nós, na época em que estava escrevendo e guardado pelos
Templários.
Aqui não há espaço para se aprofundar, mas nos livros de Michaale Baigent,
Richard leigh e Henry Lincoln uma trama bizarra ocorre. Os Cavaleiros Templários estão
em seu centro com o Santo Graal,(de sang raal, ou devemos dizer a Santa Descendência).
Isso significa a descendência de Cristo, a qual os Templários deveriam proteger. E isso,
aliado à ganância de Filipe IV, teria trazido-lhes a decadência. Tudo é revelado na pequena
vila de Rennes-Le-Chateau na França, escondido em estranhas inscrições ao redor da
cidade. Do que esse segredo é composto é o principal mistério. Basta dizer, esse é o melhor
dos mitos Templários

América do Norte, Ilha Oak e os Templários

Um novo mito tem crescido sobre os Cavaleiros Templários baseado no livro de


Andrew Sinclair, “A Espada e o Graal”. Basicamente, no tempo da perseguição, Sinclair
propõe que os últimos dos Templários fugiram com o tesouro para a Escócia. Lá, tomaram
parte na fundação da família St. Clair, que depois se tornou Sinclair. Os Sinclair
construíram a Capela Rosslyn( possível ligação entre os templários e a Maçonaria). Isso
torna, mesmo que temporariamente(ou eternamente?) o local aonde repousou o Santo
Graal, o qual era parte do Tesouro Templário. Então aparecem dois venezianos, os irmãos
Zeno.
Os Sinclair, que agora haveriam se tornado os Grão-Mestres da Ordem, queriam
uma nova terra para estabelecer o perfeito governo Templário. Então com o dinheiro e com
a Força militar dos Templários e as habilidades de navegação dos Zenos, eles rumaram para
o Ocidente. A evidência é mais abrangida na Narrativa de Zeno e em um mapa atribuído à
Voppel e Vavassatore o qual mostra a Nova Scotia(Nova Escócia, ainda existente no
Canadá) com a figura de um cavaleiro coroado. Isso também é sustentado pela evidência de
visitantes europeus na Nova Inglaterra(Canadá). Isso inclui a Torre de Newport, em
Newport Rhode Island(EUA), o Knight Westford(uma escultura de um Cavaleiro europeu
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armado, incluindo uma espada cruciforme, um emblema Templário comum em túmulos),


(para maiores informações leia o livro).
Mas, o que aconteceu com o tesouro? Vamos assumir que depois de escapar da
França com o tesouro, comprar terras na Escócia, sustentar o convite de Robert de Bruce
para o reinado, construir e sustentar os St. Calir e custear uma pouco vitoriosa expedição
para Novo Mundo, ainda havia tesouro restando. Então, assim que a fracassada colônia
morre, ao invés de voltar à Europa com o tesouro, os Templários americanos decidiram
ficar. Construíram um inacreditável “Poço de Dinheiro” na Ilha de Oak na Nova Escócia.
Marcaram o local usando simbolísmo arcano envolvendo pedras deitadas no formato de
uma cruz. Essa é a idéia para explicar tanto o local final da deposição do tesouro Templário
quanto a origem do “Poço de Dinheiro” da Ilha Oak.

Simbolísmo da Iniciação DeMolay e o Triângulo Inicial

Ao iniciar-se a Cerimônia do Grau Iniciático, iremos notar que os Oficiais do


Capítulo formam um triângulo com o ápice voltado para o Oriente. O triângulo simboliza
os Ternários ou tríades Sagradas, conceito comum à maioria das Religiões(Exemplo: A
Tríade Hindu Brahma-Shiva-Vishnu, ou a Tríade Taoísta Yang-Ying-Tao, bem como a
Cristã Pai-Filho-Espirito Santo).No Ritual DeMolay, o Triângulo além de ser um símbolo
honorifico à Maçonaria, representando a mesma e o respeito de deferência dos DeMolays
por ela, com seu ápice voltado para o Oriente, representa o Ternário masculino, evolutivo.
É o emblema do anseio do Espirito em se libertar da matéria, o anseio dos Jovens DeMolay
pela “Luz que vem do Oriente”. O oriente é o Ponto Cardeal onde nasce o Sol, o Oriente
simboliza a iluminação e a Fonte da Vida; Voltar-se para o Oriente ou caminhar em direção
a ele significa voltar-se espiritualmente para o Ponto Focal da Luz divina; Daí nasce a
palavra Orientação. Demonstra o triângulo Inicial que os jovens DeMolay estão buscando a
Evolução e Aprimoramento, através dos Rituais da Ordem, sob a sábia orientação da
Maçonaria Universal.
Um segundo Triângulo é formado no decorrer dos Cerimônias de Iniciação, pelo
Mestre Conselheiro, 1° e 2° conselheiros, Capelão o Preceptores, com o ápice voltado para
o Ocidente; o segundo Triângulo simboliza a “Luz” que vem do Oriente, a sabedoria
Iniciática que parte rumo ao Ocidente, retirando os Profanos das Trevas e “Orientando-
lhes” no caminho correto, na Senda Iniciática.
Durante a Iniciação, notemos que será formada uma figura oculta, com a junção do
triângulo inicial de ápice voltado para o Oriente e o segundo triângulo com ápice para o
ocidente, será formada uma Estrela de seis pontas conhecida como estrela de Belém, ou
também, como Selo de Salomão. Na Mística Esotérica, a estrela de Belém tem um caráter
simbólico ou alegórico importante, significando a intuição superior e a Fé que Orienta todo
o verdadeiro místico em sua busca do “Espirito do Cristo Solar Mitológico”, a união do
Espirito com a matéria na busca do aperfeiçoamento.
Formando o segundo triângulo, durante a Iniciação, o mesmo será desfeito para a
formação do brasão da Ordem DeMolay. Rica em Simbologia, esta parte demonstra
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principalmente que a Ordem DeMolay nasceu da Maçonaria, quando é desfeito o triângulo


para a formação do Brasão DeMolay e, ao mesmo tempo, simboliza que por detrás da
Ordem DeMolay haverá a proteção velada da Maçonaria. Notemos que, ao chegarmos a
esta etapa, o Brasão da Ordem DeMolay será formado direcionado para o Ocidente(com o
Elmo do lado ocidental do Templo) entre as velas e o altar.
Os candidatos que estiverem se iniciando nos Mistérios da Ordem formarão o
próprio Elmo do brasão, simbolizando que possuem todas elevadas qualidades morais
representadas pelo elmo: Cortesia, nobreza de caráter, cavalheirismo, etc...; pois, por tal
motivo, estarão ingressando na Ordem DeMolay, com a autorização do Capítulo. As
espadas, símbolo do sacrifício do Iniciado em busca da Luz, a necessidade do extermínio
dos sentimentos profanos para a jornada do aperfeiçoamento.
Após ter sido prestado o Juramento Sagrado, quando os candidatos “Enxergam a
Luz”, deixando de serem Profanos e passando à condição de DeMolay, o Mestre
Conselheiro irá ministrar-lhes, com o auxilio dos Diáconos, o Conhecimento sobre os
Sinais e o Toque de reconhecimento da Ordem, dando-lhes o Passaporte Efetivo à nossa
Fraternidade.
Estando de posse dos Sinais e o toque de Reconhecimento, os novos DeMolays
serão conduzidos pelo 1° Diácono a uma Jornada Simbólica. A Jornada simboliza o
trabalho de um dia e o Curso da Vida Humana. Nesta Jornada estará marchando, nos
lembrando as antigas Marchas dos Cavaleiros Cruzados da Ordem do Templo, em defesa
dos Caminhos á Cidade Sagrada de Jerusalém, simbolizando também a busca da “Palavra
Perdida”, encontrada pelos Templários nas Ruínas do Templo de Salomão. O 1° Diácono
estará de posse da “Coroa da Juventude”, um dos símbolos mais sagrados da Ordem
DeMolay, devendo em sua “Jornada pelo Universo”(representado pelo Templo Maçônico)
torná-la e completá-la com as jóias emblemáticas das Sete Virtudes Cardeais de um
DeMolay: Amor Filial, Reverencia pelas coisas Sagradas, Cortesia, Companheirismo,
Fidelidade, Pureza e Patriotismo. A Coroa é um símbolo de Realeza e Poder, que deve ser a
mesma pertinente ao caráter de todo o Jovem que souber compreender e trazer consigo o
exemplo das virtudes enunciadas pela Ordem como Cardeais, que só serão obtidas com o
tempo e com as experiências da Vida. Observemos que a Marcha do 1° Diácono: os
Preceptores, Guardiães Místicos das 7 jóias da “Coroa da Juventude”, estarão sempre
atentos e cada Preceptor só se sentará quando o sucessor tiver se levantado para colocar sua
jóia na Cora, simbolizando que sempre haverá, em planos superiores, um Guardião das
Virtudes Cardeais de um DeMolay. Caberá a nós DeMolays, no curso de nossa Vida,
encontrar este Guardião... após executada toda a jornada, a Coroa da Juventude retornará ao
Oriente, ficando lá as Virtudes colhidas no Mundo, sob a proteção e guarda do Mestre
Conselheiro.
Vale ressaltar que durante a Jornada Iniciática com a “Coroa da Juventude”,
apresenta-se um dos únicos momentos no qual poderá ser cruzada a “Linha Imaginária
existente entre o altar e o Mestre Conselheiro. O 1° diácono, tendo como Insígnia uma Ave,
durante a Jornada com a Coroa, estará personificando uma Hierarquia Angelical ou Força
Espiritual destinada a guiar os Novos Iniciados, possuindo portanto o Poder Oculto de abrir
um Portal na Linha Imaginária, sem exercer qualquer alteração magnética na referida Linha
que, justamente, é o Eixo Magnético formado pelos Pólos Magnéticos do Templo.
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Rico em símbolos que se inter-relacionam, o Ritual de Iniciação não termina na


Cerimônia de Iniciação em si, mas sim é constante e gradativo em toda nossa Vida, até a
“Iniciação Definitiva”.

O Simbolismo do Brasão DeMolay

Cada parte do Emblema oficial DeMolay tem seu significado particular para um
membro da Ordem DeMolay.

As pérolas e os rubis, dez ao total, representam, simbolicamente, o fundador Frank


Shermen Land e os outros nove primeiros DeMolays - Louis G. Lower, o primeiro
DeMolay; Ivan M. Bentley, Edmund Marshall, Gorman A. McBride, Jerome Jacobson,
Willian Steinhilber, Helmer Dorsey, Clyde C. Stream e Ralph Sewell. Os rubis(vermelhos)
representam os membros falecidos deste grupo original de dez e pérolas(brancas)
representam os membros ainda vivos, na verdade somente Jerome Jacobson ainda está
vivo.

O Elmo é o emblema do cavalherismo, sem o qual não poderia haver fineza de


caráter.

A lua em quarto crescente é o simbolo do oculto e serve para relembrar aos


DeMolays a obrigação de nunca revelar os segredos de sua Ordem ou trair a confidência de
um amigo.

A “cruz branca de cinco braços” simboliza a pureza de intenções, relembrando


sempre o lema da Ordem - “Nenhum DeMolay poderá falhar como cidadão, como lider ou
como homem”.

As espadas cruzadas denotam justiça, fortaleza e gentileza. Elas simbolizam a


guerra incessante do DeMolay contra a arrogância, despotismo e intolerância.

As estrelas que circundam a lua crescente simbolizam esperança e devem sempre


nos recordar aquelas obrigações e serviços, os quais um Irmão da Ordem deve ao outro.

Numerologia e os Números da Ordem DeMolay

Simbolicamente, os números não são meramente expressões de quantidades. Eles


são “Idéias-Forças”, cada um com seu caráter particular. Todos os números derivam do
número um, que eqüivale ao “Ponto Místico não manifestado”. Quanto mais longe estiver
um numero da unidade, mais estará envolvido na matéria, no processo involutivo chamado
“Mundo”.
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Para os Gregos, os primeiros dez números pertencem ao plano do espírito: são assim
considerados entidades, Arquétipos, Símbolos. Os restantes são combinações dos dez
primeiros. Os Gregos preocupavam-se muito com o simbolismo dos números. o sábio
Pitágoras, por exemplo, dizia: “Tudo no universo está disposto de acordo com os números”.
Além do simbolismo básico relacionado com a unidade a multiplicidade, existe
também um outro simbolismo geral que atribui aos números ímpares caráter masculino e
aos números pares caráter feminino. Notemos que, curiosamente, sendo a Ordem DeMolay
uma Organização que congrega rapazes, todos os números de real significação para nós são
ímpares: 3, 7, 9, 13, 21 e 23. Torna-se mistério termos em mente que os números, como os
símbolos, estão unidos a toda a cadeia simbólica que se encontra e/ou expressa, possuindo
também as séries numéricas importante dinamismo simbólico. A idéia de que cada entidade
tende a superar seus limites e confrontar-se com o seu oposto. Onde existem dois
elementos, o terceiro aparece como a união dos dois primeiros e em seguida o três origina o
quatro, como ligação entre os três primeiros.
Junto à unidade e à dualidade (expressando conflito e duplicidade), o ternário e o
quaternário são considerados os grupos principais; da sua soma surge o setenário e da sua
multiplicação o dodecanário.
O símbolismo mais corrente para esses grupos de números é o seguinte: O temário
represente o aspecto intelectual ou a Ordem Espiritual; O quaternário, a Ordem Terrestre
e/ou material; o setenário, a Ordem Planetária e Moral; a Ordem Universal.
Cada numero possui um particular significado simbólico, que está, por sua vez,
conectado com a seqüência ou serie numérica. Na Ordem DeMolay, existem determinados
números, intrinsecamente ligados ao Ritual, usos e costumes da Ordem, veja, os:
3-Três- O número três simboliza a síntese espiritual e é a fórmula para a criação de
cada de cada um dos Mundos, Representa a Tríade Divina no processo de sua
manifestação, a qual tem três atributos básicos: Criação, Conservação e Distribuição.
Graficamente, o três é representado em nossos Rituais pelos triângulos formados pelos
Oficiais, na abertura e encerramento dos trabalhos e durante a Iniciação...,lembrando que
também são os triângulos Símbolos da Maçonaria, de onde originou-se Ordem DeMolay,
sendo, sob outro ângulo, Símbolos do respeito, Amor e deferência dos jovens DeMolays
para com os Maçons de todo o Universo. Sendo também, o três, um símbolo da Trindade
Divina, da Evolução do Espirito e da presença manifestada da “Grande obra do construtor
dos Mundos”, ele é também representado pelo principais Oficiais de um Capítulo
DeMolay: Mestre Conselheiro, 1° Conselheiro e 2° Conselheiro.
7-Sete- Produto da união do Ternário(Espiritual) com o quaternário(Material), o
numero sete é considerado o numero da Ordem Perfeita, representando um ciclo ou período
existencial completo. A escala musical tem sete notas, sete são as cores do espectro solar e
das Jóias da Coroa da Juventude, sete os chacras principais, sete as Esferas Planetárias
Tradicionais, sete são as Virtudes Cardeais da Ordem DeMolay, sete são os dias
obrigatórios de comemoração da Ordem e sete são as vezes que tocam os sinos quando os
profanos ingressam no Templo para a Iniciação.
9-Nove- O nove é considerado símbolo da humanidade e o número-raiz do presente
Estado da Evolução Humana. É o número de Adão. Nove meses tarda o homem para
nascer, nove os Antigos Cavaleiros do Templo que encontraram a palavra “Perdida” no
templo de Jerusalém, nove os jovens fundadores da Ordem DeMolay em 1919, nove vezes
tocam os sinos na Cerimônia das Nove Horas.
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O nove é o numero sagrado dos Templários, está oculto na idade de Cristo e nos 33
Graus da Maçonaria(no Rito Escocês Antigo e Aceito). Nove é o numero que encerra a
série numérica, antes do retorno à unidade. É um símbolo de elevado conhecimento, é o
símbolo do Mago, do verdadeiro iniciado que “Retirou o Véu de Isis”.
13-Treze- O treze é a união do numero 1 ao numero 3 que, somado
cabalisticamente dá o numero 4 que, por sua vez é o símbolo da matéria, por onde inicia-se
a jornada mística-iniciatica do aperfeiçoamento. É o numero da idade em que qualquer
jovem pode solicitar ingresso na Ordem. Afirmam alguns Psicólogos que, a partir dos treze
anos, inicia-se a Formação da personalidade do ser humano. É nesta idade que são
franqueados os portais da Ordem DeMolay aos jovens. De acordo com o arcano do Tarô, o
numero 13 simboliza a renovação, a transformação, as mudanças. Em geral ele se refere à
luta árdua do cotidiano, passando por um processo de Renovação, mediante o qual é
possível alcançar um estado de segurança e autoconfiança.
21-Vinte e Um- Formado pela união do numero Dois ao Um, o numero 21, somado
cabalisticamente, dá o numero 3, já visto como símbolo do espirito. O numero 21 na Ordem
DeMolay é o numero da idade limite de ingresso na Ordem DeMolay. Considera-se, no
Plano da Ordem, que o jovem, na idade de 21 anos, já passou por todo o estágio básico de
formação de sua personalidade, devendo então ingressar, conforme sua vontade, em outro
plano de aprimoramento... É o fim da carreira iniciática na Ordem DeMolay, onde o jovem
DeMolay deverá já ter o conhecimento e entendimento de determinadas “Luzes” e verdades
espirituais, para empregar em sua vida de cidadão útil à Sociedade e de “Homem Livre e de
Bons Costume”.
23- Vinte e Três- Formado pela união do numero 2 ao numero 3 encontraremos o
numero 5. Este é o numero do homem. A idéia central do cinco, é a do quinto elemento( a
“Quintessência” dos alquimistas) agindo sobre os quatro elementos da matéria. Um outro
símbolismo refere-se aos cinco aspectos do ser humano: Físico, Emocional, Mental,
Anímico e Consciente. O cinco pode ser representado por uma pirâmide, onde cada uma
das bases pode simbolizar uma das áreas do conhecimento humano(Ciência, Religião, Arte)
e o ápice, o quinto elemento, seria o “Conhecimento Unificado” ou “Integrado”. Contudo,
em sua conotação microcosmica(referente ao homem), a mais usada representação do cinco
é o pentagrama, ou a estrela de cinco pontas. Sendo então o 5 um símbolo do microcosmo
“Homem-Universo”, é o numero místico dos oficiais(23) de um Capitulo DeMolay que,
como microcosmo, possuem a finalidade sagrada de executarem os Rituais da Ordem,
interagindo e harmonizando a relação com o macrocosmo(Universo em sua totalidade,
simbolizado pelo Templo), como fiéis depositários da Ordem. A ciência e o conhecimento
concreto encontram-se também sobre a influencia do “Quinto Raio”(corrente de força,
proveniente do lagos).
Sem que esteja ligado ao Ritual, usos e costumes da Ordem, temos ainda um
importante numero, ligado à tradição histórica DeMolay, o numero 10. Dez, na verdade,
foram os fundadores da Ordem DeMolay: os nove irmãos e o querido Tio Frank Sherman
Land - Maçom Denodado, Grau 33 e Diretor do Bureau de Serviço social do Supremo
conselho Mãe do Mundo do Rito Escocês, em 1919. Não estando diretamente ligado ao
símbolismo DeMolay temos a audácia de defender a tese de que, na Ordem DeMolay, o dez
apresenta-se como uma mensagem, nos legada por nossos antecessores. O dez simboliza o
retorno à unidade. Formado pela justaposição do zero e do um, este número representa a
união final e, ao mesmo tempo, o recomeço. Seria este recomeço a reavivamento do ideal e
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princípios dos antigos Templários em um novo “Exército” de “Jovens Cruzados” na época


contemporânea? Seria a união final representada pela fraternidade, com a qual a Ordem
DeMolay está impregnando milhões de jovens em 34 Países do Mundo? O numero dez do
Tarô é pertinente ao arcano da “Roda da Sorte”, se refere à continuidade do tempo, a
repetição e a alternância dos “Ciclos”. Dizia Nostradamus: “O que foi será...” Ao
verificarmos uma Convenção ou Congresso da Ordem DeMolay visualizaremos quão
ampla é a palavra união entre os DeMolays, com a presença de DeMolays das mais remotas
e distantes Regiões, pelo simples prazer de estarem juntos. São realmente um grande
“Exército” de Guerreiros da Paz e do Progresso”. Os Congressos DeMolays nos lembram
as antigas legiões romanas, com seus estandartes, fazendo a Glória de um Império, o nosso
Império Universal da Fraternidade.

PARAMENTOS DA ORDEM DeMOLAY

Paramento é sinônimo de adorno, enfeite, ornato, Veste Liturgica. São os


paramentos de real importância e imperiosa necessidade, no código de símbolos das
Sociedades Iniciáticas.
São considerados como paramentos Demolay as Capas e Jóias dos Oficiais e a
vestimenta alvinegra. Podemos considerar que as vestimentas e outros objetos simbólicos
são uma parte essencial da Cerimônia. Entrando no Ritual no “despimos”, por assim dizer,
de nossa personalidade cotidiana e vestimos uma versão Mágica que corresponde ao Rito(
Rito = Regras e cerimônias próprias de uma Sociedade Iniciática ou religião). Nisso, somos
auxiliados pela vestimenta e pelos Símbolos. Os símbolos principais são parecidos com as
cartas de Tarô ou com a Cabala: O Bastão; Varinha Mágica ou Lança; a Taça; Caldeirão ou
Cálice; a Espada, faca ou Flecha. Outros símbolos comuns são a chave, o espelho, o anel, a
salva, a lâmpada, a faixa e assim por diante, sem falar dos muitos tipos de incensos que
podem ser queimados. Em sua maior parte esses símbolos são muito antigos e estão
profundamente arraigados na psicologia humana, mas, em termos práticos, seu real valor
está na constância com que trabalhamos com eles e na Meditação. Como um violonista, um
Mago deve “Construir suas próprias notas” e, sem uma prática preliminar e diligente do
“Exército dos cinco dedos” do ocultismo, qualquer tentativa prematura de realizar um ritual
pode resultar tão desgastante como os esforços de algum violinista amador.
Ao trabalharmos, sistematicamente, com diversos símbolos durante a meditação, de
maneira que cada símbolo exerça um efeito cumulativo que vai além do lampejo a
percepção profana.

As Capas
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As capas são paramentos de uso particular e exclusivo dos 23 Oficiais do Capitulo.


Nenhum DeMolay, que não seja Oficial Liturgicamente Investido, deverá usar a Capa
DeMolay, exceto em casos de substituições.
A capa possui o mesmo símbolismo do Manto, antes de tudo é um símbolo da
nobreza e realeza. Sabemos que a Ordem DeMolay nasceu do respaldo dos Altos graus da
Maçonaria, dos chamados “Príncipes do Real Segredo”, da “Nobreza Maçônica”. Por outro
lado, espiritualista e iniciático, o Manto é um símbolo de proteção, dada pela sabedoria
adquirida; suas cores em harmonia e inter-relaçào revelam um profundo sentido esotérico.
O lado interior da capa simboliza o sacrifício interior do “Eu”, para o
aprimoramento e evolução, nos lembra o sangue derramado pelos templários, em defesa da
fraternidade, da verdade, da justiça. O vermelho é também uma cor que representa a
“Energia latente”, em constante movimento, a saúde, a força, portanto o Jovem em sua
potencialidade.
Sabemos que o branco é a união de todas as cores do espectro solar, é a luz em sua
plenitude e, em contrapartida, o preto é a ausência completa de luz, o vazio, o nada. A cor
preta exterior da Capa, associa-se à Simbologia do numero zero. O zero está conectado
misteriosamente com a Unidade, entendido como o seu oposto e reflexo. O zero simboliza
tudo aquilo que existe em estado latente e potencial e potencial. Do ponto de vista da
existência humana, simboliza a morte como o estado no qual as forças da vida são
transformadas, portanto, para a antiga “Vida Profana” e renascem na “Senda Iniciática da
Luz”, aproximando-se no “Estudo do Universo”.
Vale ressaltar que nosso “Eu Interior”, representado pela cor vermelha, exerce
nítida influencia no Mundo externo, nas transformações externas, no Universo,
representado simbolicamente na Orla Vermelha que se externa na capa, em perfeita
harmonia com o acontecimento adquirido no “Estudo dos Mistérios”.

A Vestimenta Alvi-Negra

A vestimenta alvi-negra(Camisa social branca, gravata, calça, sapatos e meias


pretas), utilizadas pelos jovens DeMolays em suas reuniões ritualisticas, nos templos
Maçônicos, é o símbolo da dualidade e da perfeita harmonia dos opostos, nas Leis naturais
do Universo. É o emblema do Eco, reflexo, conflito ou contraposição de forças
antagônicas. Simboliza a qualidade positiva-negativa de todas as coisas existentes. Cada
elemento na natureza tem seu oposto: Espirito-Matéria; Luz-Sombra; Vida-Morte; etc...
Vale ressaltar que a vestimenta DeMolay alvi-negra, não é utilizada com frequência
em outros países, tendo sido convencionada buscando uma melhor apresentação na
uniformização da Ordem. Na atualidade, a exemplo do Brasil, a vestimenta alvi-negra está
começando a ser utilizada nos Estados Unidos.
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Mestre Conselheiro

A insígnia do Mestre Conselheiro corresponde a dois malhetes cruzados. O Malhete


é um símbolo do Poder, análogo ao do Martelo e ao Bastão, representa a autoridade da
Assembléia, formada pelo Capítulo, centralizada no Mestre Conselheiro. O segundo
Malhete na insígnia é um símbolo oculto de elevada importância, representa a influencia
superior dos “Mestre Ocultos”, ao Mestre Conselheiro que se demonstrar digno no
exercício do seu cargo; quando isso acontece o Mestre conselheiro torna-se um foco de
Luz, irradiando uma sabedoria que pode até surpreender a alguns, representando a tarefa
dupla de Dirigente e Sacerdote. Por outro lado, o segundo Malhete é também representativo
do patrocínio maçônico à Ordem DeMolay, simbolizando a união da Maçonaria à Ordem
DeMolay no preparo das novas gerações.

1° e 2° Conselheiros

Nas insígnias dos dois Conselheiros encontramos apenas um Malhete, simbolizando


justamente a liderança, por serem os mesmos substitutos imediatos do Mestre Conselheiro
sem, ainda, estarem aptos a receber a Luz do Oriente diretamente.

Escrivão ou Secretário

Possui como insígnia uma caneta, símbolo moderno análogo à “Pena”, utilizada
pelos antigos na Arte da Escrita. Representa o Guardião sagrado da História, registrando os
acontecimentos do presente, para serem utilizados como base e exemplo para o futuro.

Tesoureiro

Tendo como a insígnia a Chave, o Tesoureiro representa uma ligação mística com o
“Tesouro dos Templários”. Sabemos que o tesoureiro é o responsável pelo “Tesouro” do
capitulo, suas finanças de um modo geral; porque então ter como insígnia uma chave ao
invés de um cofre ou outro símbolo qualquer? A insígnia do tesoureiro nos demonstra que
o maior Tesouro não é o dinheiro ou bens materiais, mas sim, aquele mesmo que nos é
legado pelos Templários, que não foi encontrado por Filipe o Belo. A chave é o símbolo da
Iniciação e do Saber; nas escolas tradicionais antigas, a chave continha significação muito
importante: Recordava, aos candidatos à Iniciação, a obrigação do silêncio e prometia aos
Profanos a revelação de Mistérios profundos e quase impenetráveis. Este é o verdadeiro
Tesouro da Ordem DeMolay.
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Hospitaleiro

Tendo como a insígnia uma sacola, representativa dos fundos financeiros ou


materiais dos DeMolays, sempre colocados ao dispor do auxilio mútuo e dos desamparados
pela sorte. O hospitaleiro é o emblema da Guarda dos Princípios Sagrados da Fraternidade.
O Hospitaleiro é o responsável pela filantropia do Capitulo, e por manter o capitulo
informado da sorte e saúde de algum Irmão adoentado. Por tal motivo ele levará consigo a
Sacola do capítulo, com os Fundos necessários a um possível socorro.

1° e 2° Diáconos

Tendo como a insígnia a ave. Em todas as escolas esotéricas ou religiões, as aves


representam significados simbólicos importantes. O Pássaro, como ser alado, é o emblema
da espiritualidade e da alma humana. Nas escolas místicas, representam também
hierarquias angelicais, espíritos ou forças espirituais, geralmente destinadas a auxiliar o
Homem. Na Alquimia os pássaros simbolizam as energias em atividade; voando para o céu
expressam a fase alquimica da sublimação e a volatilização; descendo para a terra
representam a destilação. Os pássaros, por viver no céu e na Terra, apresentam, ainda, o
significado de “Mensageiros de Deus”, capazes de estabelecer uma ponte entre a Terra e o
Céu, eles têm vital importância em nosso Ritual; Recolhem a palavra do dia, a palavra de
passe, é o 2° diácono que certifica quem bate a porta, é o 1° que conduz os candidatos na
Iniciação, é quem ascende as velas representando as Sete Virtudes Cardeais.

Capelão

Possui como insígnia o Livro Sagrado, que deve ser aquele onde cada um julgue
existir as Verdades pregadas pelos Profetas de sua Fé. Ele é o Guardião dos Sagrados
Mandamentos, escritos simbolicamente no Livro com suas páginas abertas.

Mestre-de-Cerimônias

Possui como insígnia dois bastões cruzados. O Bastão é um atributo do Poder,


semelhante ao Malhete. O Poder, neste caso, é de sua cunho mágico, pois cabe ao Mestre-
de-Cerimônias a coordenação e orientação de todas as procissões previstas no ritual. O
Mestre-de-Cerimônias é como o “Pastor” a conduzir as ovelhas, é o líder liturgico de todas
as cerimônias, tendo o Duplo Bastão significado análogo ao duplo Malhete do Mestre
Conselheiro. Devido a tal fato o Mestre-de-Cerimônias é um dos únicos Oficiais que pode
cruzar a Linha Imaginária existente entre o Altar e o Mestre Conselheiro, funcionando o
Bastão como um “Para-Raio” harmonizador das Energias centradas na Linha Imaginária.
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Porta-Bandeira

Possui como insígnia uma bandeira ou estandarte. As bandeiras exercem uma


influência muito grande sobre os indivíduos e as multidões, principalmente se estas
representarem os Países, objeto de uma afeição de natureza mística, capaz de concorrer
para o desenvolvimento do amor à causa que encarnam. O Porta-Bandeira representa nosso
amor ativo na causa da Pátria e na causa da Ordem.

Preceptores

Em número de sete, cada preceptor possui como insígnia a Coroa da Juventude pois
cada preceptor é o guardião de uma das Jóias representativas das Sete Virtudes Cardeais da
Ordem DeMolay. De acordo com o dicionário Aurélio, preceptor é aquele que ministra
preceitos ou instrução; é Guardião e Ministro da Base Filosófica da Ordem DeMolay, das
virtudes Cardeais que sustentam todo o Edifício da Sabedoria DeMolay.

Mestre-de-Harmonia

Possui como insígnia uma Harpa. Sabemos que a música sempre serviu de
instrumento para a harmonização de ambientes onde o Homem buscou a Meditação e a
compreensão dos Mistérios Sagrados. O significado simbólico da harpa é o de ponte entre o
mundo celeste e a Terra. Na Grécia simbolizava a união das forças cósmicas, a função atual
do Mestre-de-Harmonia.

Sentinela

Possui como Insígnia duas Espada cruzadas. Símbolo na Magia no Misticismo


Medieval, a espada representa o Espirito ou a Palavra de Deus. A espada, do ponto de vista
esotérico, representa o Extermínio físico e a determinação psíquica dentro do caminho
cósmico do sacrifício. O símbolismo da espada está ligado também à idéia da ação e da
justiça. A espada na insígnia do Sentinela e a utilizada pelos mesmos, antes de serem para
afastar intrusos da Porta de nossos Capítulos e Templos, pouco prováveis, nos tempos
modernos, é antes de tudo um símbolo do sacrifício. Simboliza que haveremos de deixar
fora do Templo sentimentos impuros e/ou menores, para buscarmos a Evolução do nosso
“Eu Interior”. A duplicidade das espadas representa a segunda espada “Oculta”, utilizada
quando da realização de nossos trabalhos, onde o Sentinela funcionará como um Para-Raio,
24

impedindo e combatendo inconscientemente as Energias negativas que buscam ingresso no


templo Sagrado.

Orador

Possui como insígnia um Papiro. Sendo o papiro onde eram gravadas as máximas da
Sabedoria, nas grandes Civilizações da Antigüidade ele é um símbolo do conhecimento. O
orador, como detentor do conhecimento do emprego do “Verbo”, esotericamente possui
grande poder em suas palavras. Deve pois o Orador se pronunciar ao término de todas as
Sessões, dando o seu parecer sobre a mesma.

1° e 2° Mordomos

Cada mordomo possui como insígnia uma Cornucópia. A Cornucópia é um símbolo


dos Antigos, onde se levavam alimentos e, conforme a lenda, por mais que se utilizassem
os alimentos mais haveriam de ser utilizados. De acordo com o dicionário Aurélio,
Mordomo é o administrador dos bens da casa, irmandade, confraria, etc.... Os Mordomos
além de executarem suas tarefas especificas no ritual, são justamente os responsáveis pelo
zelo e com cuidado com os utensílios, objetos e bens do Capítulo. Se os Mordomos
executarem bem sua tarefa nada faltará ao Capítulo.

As Velas e os Candelabros na Ordem DeMolay

As Velas

Quase desapercebidas no Mundo do hoje, as velas constituem o instrumento mais


simples dos Rituais Mágicos. Elas concentram a consciência e a vontade do invocador num
objeto preciso, funcionando como emissor-receptor das vibrações mentais ali centradas por
ocasião de seu acendimento.
Desde épocas remotas as velas têm sido fonte de luz e da antigüidade clássica para
cá continuam representando a Sabedoria, a iluminação, o conhecimento e a realização
espiritual. A alma imortal associada à sua chama e de relações dessa natureza surgiu a
prática de se acender velas como arte mágica.
Mas que tipo de velas são usados para fins mágicos? Tamanho e formato são
relevantes. Imprescindível é que sejam novas e nunca tenham sido usadas para finalidade
diversas, porque vibrações captadas de outras fontes cancelam o efeito do objeto.
No ritual, considera-se a cor como elemento fundamental e auxilio poderoso, em
todos os sentidos e desejos humanos a elas são associados. Cores são luzes vibrando com
energias diferentes. Assim, devido aos efeitos que causam no psiquismo humano, costuma-
25

se empregar velas de cores variadas conforme a necessidade. No ritual DeMolay, são


empregadas velas na cor vermelha, na grande maioria das cerimônias e, em alguns
capítulos,
durante a Iniciação, os sete candelabros recebem sete velas, cada uma das cores que
integram o espectro Solar, seguindo as Cores das jóias da coroa da Juventude.
A vela na cor vermelha representa saúde, energia, força e coragem. as velas, nas
sete cores forma o branco, símbolo de pureza, espiritualidade, símbolo das aquisições mais
elevadas da vida, que podem ser conquistadas pelo homem aperfeiçoado, o Iniciado.
Geralmente quando as velas são empregadas em rituais diversos invocam o Anjo ou
Divindade que governam o assunto de que tratam. Primariamente, ocupam-se com os
Arcanjos dos planetas do Sistema Solar. Cada Anjo possui responsabilidade sobre
determinado Planeta, regendo um determinado dia da semana e possuindo Esferas de
Influência. Vejamos que curioso e interessante: Quase todos os Capítulos da Ordem
DeMolay reúnem seus membros aos Sábados, com raras exceções; o sábado tem como
regente o anjo Cassiel- Arcanjo de Saturno, que exerce influência sobre os Anciãos,
assuntos Cármicos e os destinos da Humanidade; não seriam os anciãos, neste caso, os
Sábios Maçons que trabalham junto aos Demolays? Os assuntos cármicos e os destinos da
humanidade, não estariam ligados à Ordem DeMolay, no preparo de novas gerações,
através do exemplo glorioso dos antigos Templários?
As velas, no ritual DeMolay, são dispostas em sete candelabros, que formam um
“Quarto Crescente”, defronte ao Altar dos Juramento, do lado Oriental. O candelabro, por
ser o suporte das velas é símbolo da luz espiritual como elemento de evolução.

Os Candelabros

Em número de sete, os candelabros, na Ordem DeMolay, são representativos das 7


Virtudes Cardeais. Dispostos em quarto crescente, os Candelabros formam um símbolo de
elevado valor, pois, a lua representa a Ahna, como o sol representa o Espírito. No plano
esotérico, está identificada com a Deusa Egípcia Ísis, a grande iniciadora da Alma nos
mistérios do Espírito. A lua representa os Poderes Modeladores da Luz Astral: é
considerada representação da matéria. Na psicologia, a lua simboliza o inconsciente e,
portanto, os sentidos físicos, as paixões e emoções instintivas, bem como a imaginação, a
Sensibilidade. O quarto crescente é um símbolo do conhecimento oculto e/ou velado que se
tornará lua cheia e conhecimento pleno, em nosso plano, ao atingirmos a “Perfeição”.

HONRARIAS E PRÊMIOS DA ORDEM DEMOLAY

Honrarias

Legião de Honra Ativa


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Legião de Honra Honorária


Cruz de Honra
Chevalier

Prêmios de Medalhas

Prêmio de 25 anos
Medalha de Apreço e/ou Avaliação
Medalhas de Heroísmo
Medalha de Bravura
Medalha por Salvar uma Vida Humana

Prêmios de Chave

Chave de Honra de Conselheiro


Chave de Zorobabel
Chave de Honra Azul

Prêmios de Certificados

Certificado de Serviço de Conselheiro


Certificado de Eficiência de Escrivão
Certificado de Serviço de Oficial
Certificado de Avaliação do Clube de Mães

Prêmios Diversos

Prêmio DeMolay de Vinte e Cinco Anos


Grêmio do Avental de Couro (Conselheiro do Ano)
Prêmio de serviços Meritórios de Past Mestre Conselheiro-PSMPC
Prêmio de Representante DeMolay-PRDM
Prêmio de Cartola-PC
Barras de Mérito-BM

DESCRIÇÃO
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Legião de Honra

Legião de Honra Ativa. O Supremo Conselho poderá conferir a Legião de Honra


DeMolay a um Senior Demolay, que tenha mais de 30 anos de idade, por liderança notável
em algum setor de empreendimento, ou por sucesso na vida fraternal, incluindo serviço
adulto à Ordem DeMolay.
Legião de Honra Honorária. O Supremo Conselho poderá conferir a Legião de
Honra Honorária DeMolay, a um Maçom que não seja um Senior DeMolay, que tenha mais
de 30 anos de idade e que tenha desempenhado serviços notáveis e meritórios em beneficio
da Ordem DeMolay, ou que tenha demonstrado espírito de cooperação e apreciação pela
Ordem Demolay. Não será concedida somente num Conselho Consultivo.

Cruz de Honra

O Supremo Conselho poderá conferir a Cruz de Honra DeMolay a um Membro do


Supremo Conselho, a um Membro ou ex-Membro de um Conselho Consultivo ou qualquer
representante de um Oficial Executivo que, tenha prestado serviço pelo menos três anos em
uma ou mais funções e que tenha sido um Maçom ou Senior DeMolay conceituado durante
aquele período e cujos serviços tenham sido visivelmente meritórios.

Chevalier

O Supremo Conselho poderá conferir o Grau de Chevalier a um Membro da Ordem


DeMolay, ou a um Senior DeMolay que tenha desempenhado serviços notáveis e
meritórios em beneficio da Ordem, que tenha atingido a idade mínima de 17 anos a partir
de Janeiro do ano da indicação e tenha sido um membro conceituado e atuante durante um
período de pelo menos 2 anos consecutivos.

PRÊMIOS

Prêmio de vinte e Cinco Anos. O Supremo Conselho poderá conferir o Prêmio


de Vinte e Cinco Anos a um Senior DeMolay em qualquer ocasião depois de vinte e cinco
anos da data que ele tenha sido iniciado no grau DeMolay.

Medalha de Apreço. Um oficial Executivo poderá conferir a qualquer pessoa de


mais de vinte e um anos de idade a Medalha DeMolay de Apreço após ter combinado com
o Grande Secretário Geral, ouvido o Grande Mestre, sua intenção de honrar tal pessoa por
serviços relevantes à Ordem DeMolay ou ao Capítulo subordinado.
28

Medalha de Heroísmo. O Supremo Conselho poderá premiar com a Medalha de


Heroísmo, um indivíduo que seja Membro Ativo da Ordem DeMolay, tenha
voluntariamente arriscado sua própria vida para salvar a vida do próximo, ou tenha se
sacrificado de maneira heróica em beneficio de outra pessoa.

Medalha de Bravura. O Supremo Conselho poderá conceder a Medalha de


Bravura a um indivíduo que sendo Membro ativo da Ordem DeMolay, voluntariamente
praticou um ato de bravura ao salvar a vida do próximo, ou tenha se sacrificado de maneira
heróica em circunstâncias que não justificam um prêmio da Medalha de Heroísmo.

Medalha por salvar uma Vida Humana. O Supremo Conselho poderá emitir
uma “Medalha por salvar uma Vida Humana” a um indivíduo que sendo um DeMolay ativo
tenha praticado um ato de salvar uma vida humana.

PRÊMIOS DE CHAVE

Chave de Honra de Conselheiro. A Chave de Honra de Conselheiro é


concedida anualmente a um membro do Conselho Consultivo de um Capítulo, que tenha
preenchido os critérios contidos na Constituição.

Chave de Zorobabel. A Chave de Zorobabel é incentivar a fundação de novos


Capítulos e deve ser entregue se o Capítulo preencher as condições existentes na
Constituição.

Chave de Honra Azul. A Chave de Honra Azul é dada ao Senior DeMolay que
preencher dez petições durante sua vida como Membro de um Capítulo estando este em
conformidade com as condições impostas pela Constituição.

PRÊMIOS DE CERTIFICADO

Certificado de Serviço de Conselheiro. Este prêmio é concedido a um


conselheiro que tenha demonstrado sua dedicação à Ordem DeMolay através de serviços
contínuos e relevantes durante como Conselheiro durante um numero razoável de anos.

Certificado de Eficiência de Escrivão. O Certificado de Eficiência de


Escrivão é um prêmio concedido somente a um escrivão oficialmente nomeado pelo
Conselho Consultivo que tenha desempenhado um trabalho seguro, correto e eficiente.
29

Certificado de Serviço de Oficial. Com recomendação do Consultor do


Capítulo, um DeMolay que serve eficientemente, como um oficial poderá obter um
Certificado de Serviço.

Certificado de Avaliação de Clubes de Mães. Esse prêmio reconhece as


muitas honras de assistência e ajuda imaterial dada a um Capítulo por seu Clube de Mães.

PRÊMIOS DIVERSOS

Prêmio DeMolay de Vinte e Cinco Anos. O broche DeMolay de Vinte e Cinco


Anos destina-se a reconhecer um membro de 25 anos na Ordem DeMolay por sua lealdade
e dedicação à Ordem.

Prêmio do Avental de Couro(Conselheiro do Ano). O prêmio de Conselheiro


do Ano destina-se a reconhecer o Conselheiro do Capítulo que viveu serenamente as
Virtudes da Ordem, este prêmio é responsabilidade do Oficial Executivo.

Prêmio de Serviço Meritório de Past Mestre Conselheiro. O Prêmio de


Past Mestre Conselheiro foi instituído por Dad Land principalmente para incentivar a maior
Eficiência geral em atividades do Capítulo.

Prêmio de Representante DeMolay. Este prêmio é o reconhecimento do valor


do Membro no Capítulo e este deve preencher os requisitos básicos presentes na
Constituição.

Prêmio de Cartola. É dado a toda pessoa que o Capítulo achar merecedor,


conforme a Constituição.

Barras de Mérito. É dado ao DeMolay como reconhecimento de conquista nas


categorias existentes. Cada prêmio é produzido em 5 cores com cada cor representando o
número de vezes que um DeMolay tenha recebido um prêmio naquela categoria. A
designação das cores é:
01- Prêmio - Branca
02- Prêmio - Vermelha
03- Prêmio - Azul
04- Prêmio - Roxa
05- Prêmio - Dourada

As exigências básicas para a obtenção das Barras são as seguintes:

_Esportes: À aquele que participar de atividades esportivas feitas pelo Capítulo.


30

_Freqüência: Para o Irmão que tiver a mais alta freqüência em seu Capitulo.
_Serviço Cívico: Ao irmão que contribuir com 10 horas de serviço comunitário realizado
pelo Capítulo.
_Conclave: Ao irmão que visitar três conclaves estaduais, de jurisdição ou províncias como
participante ou visitante.
_Belas Artes: Ao Membro de um grupo musical que tenha um mínimo de seis
apresentações ou duas apresentações teatrais do Capítulo por um ano.
_Instalação: Por participação de seis cerimônias de instalação como membro do grupo de
instalação.
_Jornalismo: Por ser membro de um jornal de Capítulo de no mínimo 6 edições durante o
ano.
_Curso de Correspondência: Concedido pelo término com sucesso do Curso de Liderança
por Correspondência dentro do período de 9 meses.
_Frequência Maçônica: Concedida ao DeMolay que trouxer dez Mestres Maçons durante o
período de um ano.
_Serviço Maçônico: Dado ao irmão que participar de três projetos maçônicos e que
complete, ao todo, 10 horas.
_Mérito: Por adquirir 20 horas de serviço DeMolay em qualquer outra área não coberta por
outra barra.
_Petições: Por ser o primeiro a assinar três solicitantes que sejam iniciados.
_Convento: Por ser um membro de um Convento por no mínimo um ano e freqüentar dois
terços de suas funções.
_Religião: Por não perder uma reunião ou Cerimônia semanal de sua religião durante um
ano inteiro.
_Ritual: Por constante trabalho em qualquer grau e que preencha a pontuação mínima
estipulada pela tabela presente na Constituição.

EPILOGO:

Com informações das quais os irmãos mais antigos já conheciam, este P.E.D. traz o
mínimo que um irmão deve saber quando almejar o Grau DeMolay. Recomendo que os
irmãos consultem sempre seus Oficiais Executivos e o Supremo Conselho para sanarem
suas duvidas e problemas.
Encerro rogando ao Grande Pai Celestial que abençoe à todos os irmãos e à Ordem
DeMolay, a grande obra da Maçonaria no século XX.
31

INDICE

PRÓLOGO: 2

FUNDAMENTOS DA SOCIEDADE MEDIEVAL E AS ORDENS MILITARES E


RELIGIOSAS 3

A idade Média 3

A Igreja Medieval 4

As Cruzadas 5

A Criação da Ordem dos Templários 5

Os Grão Mestre da Ordem dos Templários 7

Jacques DeMolay o último Grão-Mestre Templário 7

O QUE ACONTECEU COM OS TEMPLÁRIOS? 10

SIMBOLOGIA TEMPLÁRIA E DEMOLAY 10

Adoração ao demônio pelos Cavaleiros 11

Templo do Conhecimento Oriental 11

Fazedores de Reis 12

Guardiães do Santo Graal, o Cálice Sagrado 13

América do Norte, Ilha Oak e os Templários 13

Simbolísmo da Iniciação DeMolay e o Triângulo Inicial 14

O Simbolismo do Brasão DeMolay 16

Numerologia e os Números da Ordem DeMolay 16


32

PARAMENTOS DA ORDEM DEMOLAY 19

As Capas 19

A Vestimenta Alvi-Negra 20

As Jóias dos Oficiais Erro! Indicador não definido.

Mestre Conselheiro 21

1° e 2° Conselheiros 21

Escrivão ou Secretário 21

Tesoureiro 21

Hospitaleiro 22

1° e 2° Diáconos 22

Capelão 22

Mestre-de-Cerimônias 22

Porta-Bandeira 23

Preceptores 23

Mestre-de-Harmonia 23

Sentinela 23

Orador 24

1° e 2° Mordomos 24

AS VELAS E OS CANDELABROS NA ORDEM DEMOLAY 24

As Velas 24

Os Candelabros 25

HONRARIAS E PRÊMIOS DA ORDEM DEMOLAY 25

Honrarias 25

Prêmios de Medalhas 26

Prêmios de Chave 26

Prêmios de Certificados 26

Prêmios Diversos 26
33

DESCRIÇÃO 26

Legião de Honra 27

Cruz de Honra 27

Chevalier 27

PRÊMIOS 27

PRÊMIOS DE CHAVE 28

PRÊMIOS DE CERTIFICADO 28

PRÊMIOS DIVERSOS 29

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