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CONTEÚDO
PROFº: ÉRICA
07 Figuras de Linguagem – Identificação 1
A Certeza de Vencer KL 250308
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METÁFORA
PARADOXO
O paradoxo é
A metáfora caracteriza-se como uma transferência de uma figura que
um termo para um âmbito da significação que não é o seu,
aparentemente não transparece nenhuma relação real entre
consiste em
as palavras, fundamentando-se assim numa relação romper com a
subjetiva: coerência textual,
“Sua boca era um pássaro escarlate.” (Castro Alves) é uma oposição
de sentido tão
profunda que
deixa a idéia
quase
incompreensível.
Publicidade das
sandálias
“Quanto mais
Havaianas que
comiam, mais
VESTIBULAR – 2009
assemelha o
sentiam fome”
produto a flores.
PLEONASMO
O lado soft do metal
O canadense Sam Dunn estudava
Ocorre pleonasmo quando há refugiados guatemaltecos, mas resolveu voltar
repetição da mesma idéia, isto é, seu foco para outra “tribo”: fãs e músicos do
redundância de significado. heavy metal. Depois de cinco anos de
filmagens, o antropólogo, fã do gênero, e o (co-
"Ó mar salgado, quando do teu sal
diretor) Scot McFadyen lançaram o
São lágrimas de Portugal" documentário “Metal: a Headbanger’s
(Fernando Pessoa) Journey”, exibido em algumas cidades do
Vi tudo com os meus próprios olhos. Canadá, EUA e Inglaterra e com DVD à venda
na internet. Dunn acredita que alcançou seu
objetivo principal: desmistificar a imagem dos
“metaleiros” como violentos e ignorantes. A
maior polêmica abordada no filme diz respeito
ONOMATOPÉIA aos incêndios em igrejas cristãs na Noruega,
no começo dos anos 90, provocados por
pessoas envolvidas com o black metal, como o
músico Jorn Tunsberg. “O cristianismo
Esta figura de norueguês é uma força limitadora para muitos
linguagem ocupa-se da jovens, e o metal fornece escape para eles se
reprodução do som que as rebelarem. Os incêndios têm mais relação com
coisas e os seres produzem. esse ressentimento do que com a música em
Ela é sempre um recurso si”, afirma.
lingüístico que evoca a
intensidade das idéias Fonte: Adaptado da Revista Galileu. São Paulo, n.o
textuais. 180, Editora Globo, jul. 2006, p.11.