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Olimpíadas de Resoluções
2008 Matemática
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NÍVEL 3
AULAS 10 a 12
Geometria
Em Classe
Em classe
1. (Solução Oficial) Pela desigualdade triangular, os números reais a, b e c são medidas dos lados de um triângulo
se, e somente se,
1
c
a + bc 1− c c 2
1
b + c a ⇔ 1− a a ⇔ a
2
c + ab 1− b b
1
b
2
[Alternativa B]
48+x
2. Da condição de existência do triângulo ABC, temos: 8 4 + x ⇔ 4 x 12 (*)
x4+8
Como x é inteiro, segue-se de (*) que os possíveis valores de x são 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11. Entretanto, como este
triângulo, não é isósceles, o valor 8 para x não convém. Portanto, nestas condições, S = 5 + 6 + 7 + 9 + 10 + 11 = 48
Nota: A desigualdade (*) poderia ser obtida diretamente da desigualdade triangular: |8 – 4| x 8 + 4
[Alternativa E]
3. Prolonga-se o segmento BF até encontrar a paralela a AB por E, no
ponto G, conforme mostra-se na figura.
Da figura temos ∠ADE + ∠EDC + ∠CDB = 180°.
Substituindo os dados do enunciado, segue-se que: E G
15°
75° + ∠EDC + 45° = 180°, ou ainda, ∠EDC = 60°. 60° 75°
Conseqüentemente o triângulo EDC é eqüilátero, pois ED = DC. C
60°
Portanto EC = ED e ∠DCE = 60°.
15° 45°
Por outro lado, do triângulo retângulo DBC tem-se ∠DCB = 45°, 8
conseqüentemente
∠ECG = 180° – ∠DCE – ∠BCD =180° – 45° – 60° = 75°. 60°
75° 45°
Nestas Condições, podemos concluir que os triângulos retângulos
A x D y B
ADE e ECG são congruentes pelo caso ALA
(∠ADE = ∠ECG = 75°, ∠AED = ∠CEG = 15° e DE = CE).
Portanto, AB = x + y = EG = AE = 8.
[Alternativa D]
10
6 Z
P
A C
M
Note que no triângulo ABZ, o segmento AP é altura e bissetriz. Isso faz com que o triângulo ABZ seja isósceles!
Logo BZ = AB = 6 e portanto ZC = BC – BZ = 10 – 6 = 4
Perceba ainda que como o triângulo ABZ é isósceles, BP é altura, bissetriz, ... e mediana! Logo P é o ponto mé-
dio de AZ. Como M é ponto médio de AC, vemos que PM é base média no triângulo AZC.
ZC
Portanto, PM = =2
2
[Alternativa B]
Em Casa
1. Da existência dos triângulos PAB, PBC e PCA, temos;
cx+y A
ay+z
bz+x x b
c
Adicionando membro a membro, obtemos: P
a + b + c 2 (x + y + z)
y z
[Alternativa A] C
a
B
4. P A
60°
60°
Q
60°
B S
C
a 2b 3 b ⋅c
Portanto, a1 ⋅ b1 ⋅ c1 = ⋅ b1 ⋅ c1 = a 2 ⋅ b 3 ⋅ c1 = a 2 ⋅ 2 2 ⋅ c1 = a 2 ⋅ b 2 ⋅ c 2 [1]
b1 c1
[Alternativa B]
8. (Solução Oficial)
Seja J a interseção dos segmentos BC e FG. Como M é ponto médio do segmento BC, oposto ao vértice E, con-
clui-se que EF é diâmetro, e ∠FGE = ∠BMF = 90°. Sendo ABCDE um pentágono regular, ∠ABC = 108°.
No ∆GHI: ∠GHI = α ⇒ ∠GHI = 90° – α.
No ∆BJH: ∠BHJ = α ⇒ ∠BJH = 72° – α.
No ∆FJM: ∠FJM = 72° – α ⇒ ∠JFM = 18° + α.
Para que os triângulos EFG e HIG sejam semelhantes, como α ≠ 18° + α, a única possibilidade é termos
90° – α = 18° + α ⇔ α = 36°.
[Alternativa C]
9. Seja ∠EDF = ∠FDC = α.
Seja F´ um ponto sobre o prolongamento do lado BA (no sentido de B para A).
D C
Assim, decorre do enunciado que: α
• ∠F´ED = ∠EDF + ∠FDC = 2 ⋅ α (alternos e internos) [1] α
α y
—— — —
• Os triângulos retângulos FCD e F´AD são congruentes, pois CD = DA = l e
—— — — F
FC = F’A = y.
Daí, ∠F´DA = ∠FDC = α [2] 2α
F’ y A x E B
Por outro lado, de [1] e [2] podemos escrever:
∠EF´D = 90° – ∠F´DA = 90° – α, como conseqüência,
∠EDF´ = 180° – (∠F´ED + ∠EF´D) = 180° – (2 ⋅ α + 90° – α) = 90° – α.
Nestas condições, ∠EF´D = ∠EDF´= 90° – α, o que implica, dizer que o triângulo F´ED é isósceles de base
—— —
—
F´D. Portanto, F’E = x + y = DE = α
[Alternativa C]
ˆ medem 36°, DÂE e DÊA medem 72°.
10. Desde que o triângulo DAE é isósceles de base AE e ADE
Como BÂC mede 36°, tem-se do vértice A do triângulo DAE, DÂC = DÂE – BÂC = 72° – 36° = 36°.
Nestas condições, decorre da igualdade AC = AD, que o triângulo DAC é isósceles de base DC, conseqüen-
180° – DÂC 180° – 36°
temente AD̂C = AĈD = = = 72° e E D̂C = A D̂C – AD̂ E = 72° – 36°. Além disso, como
2 2
AB = AC = AD, segue-se que os triângulos DAC e BAC são congruentes pelo caso LAL, logo DC = BC = 2 cm.
[Alternativa D]
base altura
678 678
KG × TK
=
( =
)
TR + RS × 2 3 8 × 2 3
=8 3
2 2 2
[Alternativa D]
S A R
12. Demonstração
Seja P o ponto comum as três cevianas.
Sejam R e S respectivamente as intersecções das semi-retas BE F E
e CF com a reta construída paralelamente a BC por A, conforme
figura ao lado. Então por semelhança de triângulos temos: P
AF SA
= [1] (∆AFS ∼ ∆BFC) B C
FB BC D
BD AR CE BC
= [2] (∆BPD ∼ ∆RPA e ∆DPC ∼ ∆APS) e = [3] (∆CEB ∼ ∆AER)
DC SA EA AR
Agora, multiplicando membro a membro, os resultados obtidos em [1], [2] e [3] encontramos:
AF BD CE SA AR BC
⋅ ⋅ = ⋅
⋅ =1
FB DC EA BC SA AR
[Alternativa A]