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ROMA:EXPANSIONISMO X CRISE DO IMPÉRIO ROMANO E

CRISES SOCIAIS INÍCIO DO FEUDALISMO


•CONTRADIÇÕES SOCIAIS
O BANQUETE DOS PATRÍCIOS X A MISÉRIA DOS PLEBEUS

“[...]o banquete é cerimonia de civilidade.[...] Pois o banquete, para todos os usos, é a


circunstância em que o homem privado desfruta o que ele de fato é e o mostra
veridicamente a seus pares [...] à noite o homem privado se desabrochava no banquete; até
os pobres [...] –ou seja, nove décimos da população – tinham suas noites de festim [...] ”.

VEYNE, P. (Org.). História da vida privada: do Império Romano ao ano mil. São Paulo: Cia das letras, 1989. v. 1. p. 181 e 184.
Embora com as guerras os Romanos tenham conquistado vastos territórios, estes NÃO foram igualmente
distribuídos.

- Perda de terras por parte dos plebeus;


- Formação de latifúndios pelos patrícios;
- Escravos utilizados como principal mão de obra;
Latifúndio escravista

Generais e oficiais de altas patentes, senadores e patrícios enriqueceram com o processo de


conquista, ora com o BUTIM de guerra, com o comércio de escravos ou com a apropriação das
terras conquistadas.

O destino dos prisioneiros de guerra era a escravidão, a guerra colocou mão de obra barata e
abundante nas mãos dos grandes proprietários de terra.

TERRAS ESTAVAM EM POUCAS MÃOS


Os escravos velhos e doentes deveriam ser vendidos (?) e a alimentação
diária eram cuidadosamente calculada. Procurava-se conter ao máximo
as despesas e explorar ao máximo as forças de trabalho.

Entre os anos de 134 a 104 a. C. desenvolveram-se as maiores revoltas


escravas em áreas de latifúndio, devido ao grande número de pessoas
escravizadas e a expressiva brutalidade dos patrões.
MARGINALIZAÇÃO DA PLEBE
-Êxodo para os centros urbanos (Roma); Com as guerras de conquista os
pequenos e médios proprietários ficaram
-Aumento da criminalidade e das tensões sociais; arruinados, órfãos e viúvas entregavam
as propriedades falidas para o estado
quando não eram expulsos delas.
Camponeses sem terra

As cidades incharam no início do século II a. C. devido à


expulsão dos trabalhadores livres do campo. Os sem terra
chegavam em grande número e buscavam trabalho no
artesanato, nas obras públicas, no exército.

À medida que o cidadão foi perdendo as suas terras


ocorre a sua “proletarização” no sentido romano: por não
ter censo o suficiente para ser inscrito na 5ª Classe, assim
perde o direito de cidadania romana.

A cidade romana é portanto fundamentada na


desigualdade.
PLEBEUS: LUTAS POR TERRAS - TENTATIVA DE REFORMA AGRÁRIA
TIBÉRIO GRACO (163 a.C.-133 a.C.)
-Limitação de posse de terras (312 acres) ager publicus;
-Reforma agrária: terras para os soldados romanos;

-Assassinato pelos patrícios;

•CAIO GRACO (153 a.C.-121 a.C.)


-Continuação das políticas de Tibério;
-Guerra Civil; Os pobres perderam tudo e ficaram reduzidos à
desocupação e miséria”.
-Suicídio de Caio Graco;
O problema Agrário não foi resolvido, tornou-se mais forte e assumiu nova
forma.

PARA REFLETIR

•Qual a realidade agrária no Brasil?

•Existe algum movimento que luta por essa proposta?

•Qual a semelhança entre a nossa sociedade e a sociedade Romana?


CARTA DO ATO DENÚNCIA Por Direitos e contra a Violência no Campo
https://www.cptnacional.org.br/component/jdownloads/send/26-documentos/14062-carta-do-ato-denuncia-por-
direitos-e-contra-a-violencia-no-campo

MASSACRES NO CAMPO LUTAR NÃO É CRIME, NÃO ESQUECEREMOS. CPT NACIONAL


https://www.cptnacional.org.br/mnc/index.php
BAIXO IMPÉRIO E A CRISE DO SÉCULO
III
NESTA FASE, O ESCRAVISMO ENTROU EM CRISE, OCORREU A DIMINUIÇÃO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA OBRIGANDO O ESTADO, A
TRANSFORMAR OS CAMPONESES LIVRES E ESCRAVOS EM COLONOS (TRABALHA DORES PRESOS Á TERRA QUE CULTIVAVAM). ASSIM
OCORREU A SUBSTITUIÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO PELO COLONATO.

O ESTADO NÃO CONSEGUIA CONTER OS GASTOS COM A ADMINISTRAÇÃO, OS PREÇOS AUMENTARAM EM 300%, SURGINDO A
INFLAÇÃO. A CRISE ECONÔMICA SEGUIDA DA FALTA DE ALIMENTOS PROVOC OU O CRESCIMENTO DA VIOLÊNCIA EM ROMA,
ACARRETANDO EM UM ÊXODO URBANO E NO DESPOVOAMENTO DAS CIDADES.

A SOCIEDADE SE RURALIZOU E, MUITAS PESSOAS PASSARAM A VIVER NAS GRANDES PROPRIEDADES RURAIS; AS VILAS. AO MESMO
TEMPO, AS FRONTEIRAS DO IMPÉRIO ROMANO ERAM INVADIDAS PELOS BÁRB AROS. (INVASÕES PACÍFICAS).
Principais imperadores do Baixo Império:
a)Diocleciano(284-305): Para conter a inflação promulgou o Edito de Máximo, através do qual
tabelou o preço dos alimentos. Para conter as invasões dos bárbaros, realizou uma reforma
administrativa conhecida como Tetrarquia (governo de quadro). O império passou a ser
governado por dois Césares e dois augustos. Empreendeu também, uma nova perseguição aos
cristãos.

b) Constantino (324-337): Reunificou o Império, promulgou o Edito de Milão, concedendo


liberdade de culto aos cristãos e fundou no Oriente, a cidade de Constantinopla (antiga colônia
grega: Bizâncio).

c) Teodósio (379-395): Promulgou o Edito de Tessalônica, que tornou o cristianismo a religião


oficial do Império Romano. Dividiu o Império em duas partes: império Romano do Ocidente e
o Império Romano do Oriente.
NO SÉCULO V, UMA NOVA ONDA DE INVASÕES BÁRBARAS (VIOLENTAS) ATIN GIU O
IMPÉRIO ROMANO.
EM 476, OS HÉRULOS, COMANDADOS PELO REI ODOACRO, INVADIRAM O IMPÉRIO
ROMANO DO OCIDENTE, QUE ENFRAQUECIDO PELA CRISE, NÃO RESISTIU. S OB O
IMPACTO DAS INVASÕES, O IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE SE FRAGMENTOU E SEUS
TERRITÓRIOS FORAM CONQUISTAS POR DIVERSOS POVOS BÁRBAROS.

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