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Diego
07/08/17
Lutero e Calvino – a concepção de que a Igreja é uma instituição política e não só divina. Dessa
forma, legitima o poder do Estado como uma forma de poder temporal em relação ao reino de
Deus. Primeiro âmbito do Estado laico.
Etienne – por que obdecer? Pq cumprir a lei? A obdiencia se dá pelo respeito no âmbito
familiar, no âmbito do direito se dá através da punição e sofrer sações.
Jean Bodin – revela o conceito de soberania, na qual se aproxima da obediência, pois sem
soberania a autoridade é vazia. Soberania é o uso do poder a partir do uso da força.
Hobbies – a lei do mais forte é totalitária, mas para aqueles que são mais fracos é necessário o
desenvolvimento de modelos que
Uma lei fundamental que todas as demais leis estão subalterna a essa Lei (constituição). A
união entre indivíduos acaba gerando uma realidade cada vez mais complexas, até mesmo no
âmbito cultural. No Renascimento é necessário se ter um Estado para garantir o direito já que
Deus não faz mais parte da realidade no homem. É preciso da força do Estado que antes
estavam nos valores, tradição, cultural, família, reconhecer de modo substancial para se ter
um caráter formal, por conta do relativismo e da perda das firmezas das relações é necessário
fortificar o Estado.
11/08 – Maurício
O príncipe-Estado
O Estado é fundamental para política, pois é o Estado que permite os homens se realizarem, é
o Estado é como devemos nos apresentar no mundo. A delimitação do Estado nacional
avançou com a presença da tecnologia.
Há dois tipos de soberania interna (político e sociológico – as autoridades tem sua legislação e
sua autonomia) e externa (delimitação territorial e geo-política – que é visto como algo
comum). Confederação (são Estados autônomos que se reúnem para garantia da soberania) é
diferente de Federação (tem divisões dentro dos estados membros). Estado unitário = é um
pais que não tem estados-menbros.
Doutrina social da Igreja = apresenta o modo como devemos nos apresentar no mundo.
Montesquieu = tripartição dos poderes (legislativo (deputado não tem gestão orçamentária
para poder )/ executivo (executar as leis e tem papel administrativo direto)/ judiciário (julga as
leis com papel administrativo de criar tribunal – compor a salvação e a paz social))= os poderes
são uma forma de administrar o Estados, formando agentes políticos que irão gerir o Estado,
de modo que atenda o interesse de todos.
Teoria dos freios e contrapesos – checks and balances O sistemade freios e contrapesos para
o equilíbrio dos poderes nos Estados
LIDE = conflito intersubjetivo (entre dois sujeitos) de interesse (entorno sobre um bem),
qualificado por uma pretensão resistida (resiste porque um outro quer o mesmo que um
sujeito). Ato de promover a paz.
O Estado que procura segurar a paz da sociedade e permitir a liberdade social, já que ninguém
pode ser livre absolutamente (pois isso geraria mais conflito). A lei decorre da racionalidade
humana de modo organizacional. A lei tem que dar conta da realidade das coisas na medida
em que se conhece a realidade, isso é utilizar da razão para formar o Estado.
Hume era contra a ideia de pacto para formalizar a sociedade de modo impositivo
Kant – História sobre a visão cosmopolita = a guerra se dá entorno do gênero humano que
promove a paz.
Hegel = faz uma crítica a metafísica (contradição entre visões metafisicas). Da família para
Estado mundial na qual é fundamental o Estado do direito.
14/08
A revolução é uma ruptura que leva a uma nova visão de mundo, um novo parâmetro para
levar uma nova ordem moral e política que leva a uma Constituição. Rompe uma barreira que
permite uma nova formação de governar. Ela deve ser feita sem aviso prévio, pois se não
acaba armando ou fortalecendo o “inimigo”.
Num Estado Democrático a mudança da Constituição não pode ser alterada se afetar qualquer
relação com a clausula pétrea, mas uma revolução tem total potência para mudar. Assim, na
Revr. Francesa e Americana que não havia qualquer modo de contenção das propostas e
interesses, por isso é necessário um Estado que garanta a soberania do seu funcionamento de
modo uno, indivisível... A isso se confere a garantia de liberdade e igualdade. A esse Estado
recebe o nome de Estado de Direito.
O processo Revolucionário (Rússia – desabrigarão e morte) = Big Brother o grande líder que
independe de instituição para governar.
Nação tentativa de regulamentar o Estado, status quo (manter o que está). A revolução
Cap. 3 = O Estado de Direito
O ápice do Estado de Direito é fazer uma Constituição que deixa de ser idealista para ser mais
realista, mais efetividade, como o direito a saúde. O Estado é a institucionalização do poder, de
modo a gerenciar melhor os recursos, e administrar melhor o poder, e a institucionalização dos
dominantes (da elite, do “status quo”, independentemente da forma de governo, só
participava do Estado). Aqueles que detém a força econômica é que forma o liberalismo. A
Revolução Francesa foi uma revolução burguesa. Com isso teve o aumento dos excluídos da
sociedade levando a pensadores a resolver os problemas dos marginalizados – daí surge os
socialistas. O pluralismo é uma maneira de entender as várias facetas dos excluídos.
Pois a fragilidade humana faz deturpar quando se tem o poder que as vezes não busca o bem
comum. Assim, surgem formas de encarar a realidade a partir do Estado. Na medida em que a
sociedade muda é necessária que o Estado possa se adaptar a realidade. Diante disso o
Cristianismo também se posiciona de um modo adequado, de como o cristianismo se dá diante
do mundo.
Surge a ideia de humanismo que se desenvolveu como modo do Estado entender a sociedade.
O humanismo reconhece que há uma essência a todos os homens. Desenvolvimento que fez a
Igreja perceber a necessidade de reformar a Igreja para a sociedade. Se não fosse a ineficácia
do Cristianismo talvez não teria surgido o comunismo ou socialismo.
Estado-Gerência = é o Estado que visa a parte da gerência, não se pegando a política, mas ao
compromisso do pluralismo.
Estado-Mínimo = é uma tentativa de diminuir o poder do Estado, de forma a não precisar mais
do serviço do Estado
Bentham = como o seu conceito de cálculos dos prazeres referente ao coeficiente da felicidade
do indivíduo levando a uma felicidade coletiva. A partir da vigilância e treinamento físico é
possível a ressocialização = teoria das prisões. Felicidade pessoal resulta numa felicidade
coletiva.
Stuart Mill = liberalista inglês, que considera a divergência como meio de provar sua existência.
Essa divergência leva a realização de si mesmo e a liberdade. Interesse gerais de felicidade,
onde não necessidade de igualdade, mas é pela divergência que resulta o crescimento
coletivo.
Saint-Simon = o governo deve ser formado como um fábrica. A religião tem um papel
importante para a sociedade, na qual Simon tenta utilizar para formar um outro aspecto da
sociedade.
Comte = forma de governo é representada a partir de uma pirâmide em que no topo está
aqueles que irão “elaborar” ordem de governo, depois “divulgar”, “executa” e por fim “massa”
que obedece. O modo positivista seria o meio de contestar a Igreja e o Estado que dominavam
e doutrinavam a massa. O positivismo está ligado a um viés utilitarista.
Hegel vai propor uma mundialização do Estado, termo utilizado por Marx
Estado-Sociedade =
Revolução Russa
Marx = tem uma visão cientificista nas relações sociais e históricas. Para ele há um caminho a
ser seguido que levará a uma determinada sociedade. Que na história há uma respostas para
os problemas da sociedade. Da reforma agrária/industrial até uma sociedade sem classes, uma
utopia. Outra crítica é que Marx vê essa luta de classes a partir de baixo, na massa e não a
partir de cima. Enquanto outros filósofos idealizam utopias, Marx tenta colocar na prática as
ideologias. A filosofia da práxis.
O Estado-Sociedade é com o viés da sociedade, pois surge uma necessidade de ver o Estado
conjunta com a sociedade. Sem sociedade não há Estado. A sociedade participa do Estado
direta ou indiretamente. A grande expectativa é que o Estado de conta e se identifique com a
sociedade de modo formal (intitucionalização do Estado – a partir de leis, justiça e soberania) e
substancial (meios para a manutenção).
Para fazer política deve pensar não somente nos vivos, mas no futuro e prosperidade, de
modo a solucionar o problema do presente visando o futuro. Os EUA vivem o presente, no
consumismo.
Economia política que é uma forma da economia vinculado a política, de modo a utilizar os
recursos de maneira organizada e sustentável para a sociedade.
Marx – sai da lado intelectual para a práxis, visando os trabalhadores. Para ele não importa o
Estado que deve ser vivido ou mantido, desde que seja a serviço da causa, que é a igualdade.
Gramsci – procura colocar a ideologia marxista de modo não revolucionário, mas de maneira
cultural sem mudar a forma que o Estado atua.
Estados patrimonialista ou socialista são Estados que visam a intervenção brusca na vida dos
outros, no mercado, na saúde. Tanto o Estado absolutamente capitalismo não é viável, pois em
momentos de crise é necessário a intervenção mais direta do Estado na economia e no
mercado.
O cristianismo traz a ideia de individuo e não de massa, o Estado passa a conscientizar sobre
individuo. E o individuo encontra uma dificuldade com o poder não institucionalidade, por isso
o Estado é a perfeição da institucionalização do individuo.
Jurista Carl Schimit – constituição burguesa, a revolução francesa foi inicialmente burguesa
baseado na liberdade do individuo no âmbito legal. Não como falar da revolução francesa sem
o cristianismo, pois a base da revolução francesa é a dignidade humana, a liberdade do
homem elementos próprios do cristianismo. O centro da liberdade está no livre-arbitrio que é
de modo centro da metafisica. Garantia de meios formais para se ter individualidade.
Carta do Joao sem terra = ganratia de igualdade de poder perante a lei (direito a vida, a
liberdade). A aplicação dessa igualdade na sociedade é onde o socialismo surge, para dar
efetividade a liberdade, a vida, de modo substancial e prático. O socialismo é uma etapa inicial
de uma nova visaõ de mundo que quer colocar em prática, apenas uma tomada de
consciência. O comunismo é a efetivação do socialismo.
Utopia é aquilo que não vai ser atingindo (é algo que não está em lugar nenhum), mas que tem
uma influência grande no pensamento e positiva.
Socialismo histórico = Historicismo = a partir da dialética de Hegel a visão histórica até chegar
na síntese de uma sociedade sem classes o ápice da igualdade.
Socialismo científico faz essa dialética a partir da religiosidade, depois da metafísica, na síntese
da científica.
Anarquia = insatisfação total com qualquer autoridade, há uma razão do anarquismo surgir,
pois ela nasce diante da insatisfação da autoridade e da injustiça social. É uma luta
antiautoritária.
Nietzsche = tem um papel regulatório, pois de certa forma ajuda ao resgate da forma da fé.
Nietzsche ataca tudo, no conceito destruir a verdade e tudo que foi forjado ao longa de
humanidade.
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Na modernidade
Socialismo x comunismo
Socialismo
Bernstein quer revisar e reinterpretar aquilo que Marx havia pregado, vai revisar as ideias,
princípios e teorias que se baseiam as premissas marxistas fundamentais.
Vida social e política não se separam. A política tenta jungir a vida social instável com a
estabilidade do Estado.
A individualidade está sempre presente uma segurança, na qual é fornecido pelo Estado de
Direito. O fato de vivermos em grupo é para se ter uma própria sobrevivência.
No Sec. XIV, Guilherme de Ockahm tem um conceito corrosivo sobre a ideia de liberdade de
indiferença que é fazer aquilo que é apraz e apetece a partir da própria vontade. Não é a
obediência que prevalece, mas na minha vontade. É essa visão que leva a um individualismo,
relativismo e nominalismo. Assim, surge a necessidade de ter um Estado de Direito, forte e
estável para garantir uma harmonia.
Para isso é preciso esvaziar eticamente o indivíduo, pois só assim ter um caminhar mais
coerente com a realidade. Para que se tenha um equilíbrio entre socialismo e capitalismo no
âmbito ético, pois a ética não é preciso para se converter ou mudar, mas a formalidade da
argumentação. Na argumentação é preciso ter referência e um denominador comum. O
Estado de Direito é formalista, pois é o que garante que tenha assegurar a liberdade das
diferenças. Estado de Direito é uma concepção para garantia de referência. Os individualismo,
relativismo e nominalismo são destruidores, é preciso de um novo modelo para que possa
crescer, pois a contemporaneidade já não sustenta mais. É preciso de um novo modelo para
resolver os problemas éticos e de referência, o Estado de direito já não se mantém mais.
No início do Sec. XX, a ordem social tem por base o ideal econômico do liberalismo burguês, ou
seja, noções formais de liberdade. Essas condições foram frutos da Revolução Francesa
(liberdade, igualdade e fraternidade). As ideias da RF ainda são muito formalistas, não houve
divergência de grande modo. A RF se deu a partir da crítica social sobre a baixa mobilidade
social. A Rússia tinha estrutura econômica e social semi-feudal, na qual havia um escárnio e
indiferença em relação a grande parte da população.
A ideia de revolução ocorre para Marx como uma consequência dos fatos, na qual a revolução
socialista deu-se nos países que já tinham passados pela revolução industrial. Na medida que o
Estado vai se institucionalizando vai surgindo cada vez mais a concentração de poder (polícia,
tributário, financeiro...). Nesse sentido, a ideologia e instituição acabam formando um viés do
Estado, esse viés ocorre a partir do partido.
Gramsci – marxismo cultural, uma forma de revolucionar com a ajuda do Estado por meio da
ideologia.
O socialismo é imperialista no sentido que busca uma expansão nos demais território e de
poder.
Há uma fragmentação do Estado a partir do governo de Gorbachev, o partido era dono dos
conglomerados econômicos foi destinado a participação privada = surgimento de magnatas.
Rosa de Luxemburgo quer acelerar o processo revolucionário da passagem entre o
imperialismo para o socialismo. Lenin fazia o meio termo entre Plekhanov (moderado) e
Trotsky (radical). Depois da morte de Lenin, Stalin sobe ao poder e persegue Trotsky, na qual é
morto no México.
Detração causando depreciação do outro para se ter vantagem e não reconhecer o outro
como igual, mas um diferente para se ter algum tipo de privilégio.
Relação dos japoneses no brasil que acreditavam na redenção dos Japão na 2 GM com outros
japoneses que não acreditavam na redenção e pensavam em voltar para o Japão, levando até
a assassinatos.
O que torna o homem, homem é a relação. A relação o nosso determinismo é dado por uma
forma genética.
O Estado-Força é um Estado que leva o direito a uma força pela subordinação do homem pelo
Estado. Tudo isso garantido por questões bio-históricas, pelo darwinismo social, pelo
psicologismo das massas. O Estado-força é caracterizado pela coerção e pela força do próprio
Estado. O nacionalismo, racismo, Fascismo e Nazismo são regimes de extrema direita que
visam um Estado forte, sem limitação pelo direito, sem mesmo o anúncio ou pretexto de seu
enfraquecimento.
15/09/17
Governar é dividir.
O vínculo do poder pode surgir de diversos modos, mas o seu exercício quando se a tem é usar
da mesma maneira. O poder é o maior serviço e para servir é preciso ter potência de como
viabilizar esse serviço. Porém, quando se chega ao poder, pela fragilidade humana, na qual
tenta se manter o poder pelo poder. A partir do momento que se chega ao poder e se tem
regalias e privilégios e por isso quer se manter no poder a qualquer custo.
18/09/17
Nação-Estado
A Nação-Estado é uma justificação para dar base a expansão comercial, político, sociológico
levando a um imperialismo a partir da exploração. Em seguida, cria-se controle em nações
mais fracas que são as colônias. A Nação-Estado é uma tentativa de criar um pretexto para se
ter uma superioridade racial, nacional como mecanismo de exploração em diversos níveis
(econômico, religioso, social).
A Bélgica é um exemplo disso – era o único país do Sec. XVIII que não tinha colônia, na Europa.
Daí o Rei Leopoldo faz uma campanha internacional ou comoção continental para colonizar o
Congo/Zaite. Para isso Rei Leopoldo utiliza de um discurso sociológico, econômico, religiosa,
ou seja, de humanização e levar a religião. Com isso Rei Leopoldo conseguiu dizimar a
população e explorar a terra em nome do Cristianismo como pano de fundo.
Diante da vaidade, ganância, busca de poder, no próprio comunismo que visavam a uma
igualização utiliza esse discurso para subir no poder. Era necessário criar um distanciamento
entre os povos para se explorar de modo legislativo, com o apoio do Estado a nível
internacional. A esse nome dar-se por detração.
Novas nações provinda do Colonialismo. Esse Colonialismo destruiu a identidade dos povos
explorados, assim além da libertação dos Colonos é preciso uma reconstrução da identidade
local de nacionalidade, de povo.
A Ideologia do povo tenta igualar o Estado a condição única do povo, por meio da
representação e por participação (na qual o povo começa a fazer parte de algo). Surge assim, o
populismo figura patriarcal exagerado pelo sentimento.
Direito das gentes é proposta pela “guerra justa”. Legítima defesa putativa (quando há uma
reação por perigo de vida). Espólio (reparações) daqueles que venceram uma guerra justa.
Povos oprimidos que buscam a libertação. O terceiro mundo queriam buscar se compara com
os países de Estado Industrial desenvolvido, na qual esses países
São chaves que a autora oferece para a compreensão e surgimento das novas nações, dado
pelo fim do colonialismo. Tudo isso por meio de quatro ideias:
- Luta armada: Isso é feito a partir da subversão do povo por meio de inúmeras tentativas
ideológica e depois pela luta armada.
- Povo: tentativa de representar o povo direto, na qual suprime qualquer direito, pois pelo
“povo” tudo é possível fazer, o povo é um pretexto para subir ao poder.
- Religião: Senso religioso como ideologia que ajuda na formação do Estado-Nação, como
senso comunitário, um ideal de família, valores morais, promoção de cotas (judeus),
propagação do islamismo fora dos países árabes como a imposição da lei do Corão na
população (Chari’a).
O início da ideia de Europa foi dado pela união comercial. Em seguida, a vertente da religião,
no caso, apesar do declínio do catolicismo na Europa levou ao um universalismo (ideia estoica,
que valoriza o indivíduo). Mesmo assim, a religião influenciou positivamente o sentimento de
comunitarismo. Nietzsche propõe uma união da Europa cultural.
Estado-social é a uma efetivação do direito na sociedade, ele foi desenvolvido na Europa como
reconstrução da sociedade. Iniciou com um acordo de carvão-gás, em 1957, em Roma. Victor
Hugo tem a ideia de uma “Federação” na Europa semelhante o que se tem nos EUA. Depois, o
desenvolvimento de um mercado comum. Até chegar em uma união ideológica.
Estado-cientificista – Hudson
A ciência é uma forma de um controle da natureza para se ter um progresso, que por um lado
é bom ter um Estado tecnocrata, mas tem o seu lado ruim, pois cria um Estado insensível as
causas sociais e dos problemas.
A fragilidade do bem
O Poder é mais amplo que o Estado, mesmo dentro da sociedade o poder vai além daquilo que
corresponde ao Estado. Já que nas relações interpessoais há uma forma de poder, ou seja,
existem níveis de poder que não abrange o Estado.
Marcuse = imigra para os EUA para disseminar uma visão marxista da realidade de modo
indireto. Desenvolveu do politicamente incorreto (controle ideológico, pois há um
constrangimento não do discurso em si, mas em quem pode fazer esse discurso. Somente
quem faz parte de um grupo é que pode ter uma determinada atitude). Marcuse faz uma
relação entre Freud com a política.
Feminista = o tipo de mulher que deve participar da política é a aquela feminista. Simone de
Beauvoir afirma que a diferença sexual é algo construído pela sociedade.
Megamáquinas =
Niilismo = “Adeus á Verdade” = Gianni Vattimo. Uma critica a si mesmo e anula a verdade, pois
a verdade é uma construção. Na política se dá através da democracia, o que moveria a
humanidade é a caridade.
Michel Foucault = microfísica do poder, e vigiar e punir. O poder como exercício que está no
âmbito relacional e pessoal, o poder não mais no sentido universal, mas naquilo que é
concreto para o homem e a sociedade.
Pierre Boudieur “sobre o Estado” – o Estado não tradicional, mas o Estado que certifica no
cotidiano. Assim, existe uma auto-afirmação do Estado nas pequenas relações humanas e
sócias.
Objeção de consciência
A obediência está no centro das questões políticas, pois oferece a legitimidade (diferente da
legalidade = é positividade, ou seja, formada por um composto jurídico, na qual é elaborado a
partir de um procedimento formal estabelecido).
Para que ninguém conquiste o poder político, chegue ao Estado e depois a destrua ou
corrompa o Estado é necessário que seja estabelecido uma lei natural humanizada, ou seja,
não se pode subverter o Estado nem por via legal e nem por via ilegal.
Não há harmonia entre os poderes estatais para se garantir o direito e a segurança pública.
Quando se diminuir a legitimidade do Estado vai diminuir também a obediência sobre o
próprio Estado, pois onde se tem uma forma desmedida, desconfiança, desorganizada vai
perdendo a credibilidade e a legitimidade, levando a “desobediência civil” (Rawls), uma
contestação da ordem estabelecida. A legitimidade (representação pública) está junto com a
legalidade, legalidade sem legitimidade é anarquia.
No mundo contemporâneo todos buscam a democracia (um sistema de governabilidade onde
todo o poder emana do povo que é exercido por meio de representantes). Na qual o grande
desafio da democracia é de encontrar denominadores comuns, na qual para se chegar nesses
denominadores comuns é necessário por meio de argumento.
Rawls teoria da justiça, como estabelecer o que é justo? Rawls estabelece um modelo a partir
do véu da ignorância, sem saber aquilo que o outro tem, onde conclui que é possível
estabelecer uma teoria a partir do zero. Mas há critica desse modelo é que é abstrato e não
correspondem a realidade.
Introdução - Maurício
Quer estabelecer uma relação entre justiça e virtude, em contraposição de outros autores que
afirmam a diferença entre ambas. Na qual a virtude está no campo da particularidade e a
justiça está no campo da universalidade.
A autora quer classificar a justiça e a virtude em dois grupos: Justiça – universalismo e Virtude
– particularismo. Isso são chaves de leituras na qual os filósofos que se referiram mais sobre a
Justiça têm tendência universalista, e aqueles que defendiam as virtudes são particularistas.
Universalismo (Kant e Platão) está ligado a princípios universais, logo não é voltado a uma
pessoa concreta, mas abstração e ao formalismo (forma e procedimento); estão voltados para
a teoria da justiça. Já no âmbito particularista está voltado para o mundo concreto e
circunstâncias. Tanto Justiça – universalismo e Virtude – particularismo são complementares,
diferente dos filósofos modernos que tem a tendência de separar ambas posições.
Não se pode ser universalista sem uma metafisica. Ética (princípios) e moral (ação).
O raciocínio prático busca orientar a ação cujo objetivo é adequar o mundo às suas
recomendações, em vez de adequar suas conclusões ao mundo.
AÇÃO
Pq seguir regras?
Inteligibilidade, punição, ordem, legitimidade (uma adesão que se confere a uma determinada
aceitação) e advém de um procedimento adequado (pq ela foi bem feita por uma autoridade
competente).
Hoje há instituições jurídicos que defendem a minoria que não tem reconhecimento. O estado
de direito quer que todos tenham acesso a lei efetiva, infelizmente há abuso das minorias em
relação ao processo legal, mas há tentativa de normalizar.
A falta de sincronia entre quem tem o direito e quem vai exercer as obrigações vai ser uma
discussão entre os universalistas e os particularistas. É uma obrigação do Estado que todos
tenham direitos básicos, mas isso em justa medida de acordo com a capacidade do Estado. Por
outro lado, aqueles que tem direito não podem se exercer a virtude de maneira impositiva.
Toda obrigação gera direito, mas existem obrigações sem direitos. Não adianta ter direitos
formais que não tem obrigações correspondentes. É preciso levar os direitos a sério, pois é
necessário quem permita fazer as obrigações.
Açambarcar
Justiça comutativa =
A autora honestamente quer procurar aquilo que causa menos dano entre a vontade de todos
e o dano. Ela tenta ser realista na busca de uma justa medida, de não cair em extremos. Em
outras palavras, quer conciliar do universal (estatuto próprio) e o particular. Para solução
desse caso, a autora propõe uma relação do dano, daquilo que vai causar menos dano, de
modo a evitar, minorar. Universalizar vai causar dano a todos e particularizar seria injusto (não
tolera o dano evitável, e o justo é aquele que tolera o dano evitável). Ou seja, é traçar uma
linha entre os danos e vitáveis e inevitáveis. O viés utilitarista ajuda a resolver tais situações,
mas ela somente pode causar ainda mais injustiça.
Teoria x prática
Universal x particular
Opção x obrigação
Ideal x concreto
John Haull – Princípio Da Diferença = mesmo com a livre iniciativa, toda sociedade deve
preocupar-se com as diferenças e desigualdade sociais. Para não se ter um grande abismo
social entre extremos.
Jaez