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Culto domingo

Introdução: Agradecer a presença de todos.

Hoje estamos celebrando o domingo de páscoa, na sexta


aproximadamente 5 mil pessoas estavam aglomeradas nos
arcos da lapa para ver a encenação de Cristo. É um tempo
de reflexão.

Em Ex 12 e Dt16 fala sobre a páscoa. A celebração da


saída do Egito. E essa celebração envolvia uma série ritos.
Comer pães sem fermento. Ervas amargas. Outro era o
sangue do cordeiro que foi passado nos batentes das portas
para desviar a ira de Deus.

E agora o que é a Páscoa para nós? 1Co5:7

A cruz é o símbolo do cristianismo. Sem ela não há


cristianismo. Mas será que as pessoas entendem o
significado da páscoa? Será que entendem o que Jesus
passou por cada um de nós?

Ex. E é possível entendermos a Cruz. Olha a analogia


que um criança de 13 anos fez nos EUA. Legendado.
Vamos começar nosso tempo no Jardim do Getsemani. A
ceia da páscoa já tinha sido tomada, Jesus já havia dado as
principais instruções aos seus discípulos.

Agora Jesus dirige-se ao Getsemani com Pedro, Tiago e


João.
Mt26:36-38.
E aqui Jesus começa a revelar o enorme preço da Cruz.
Ele começa a mostrar o preço para se tornar o salvador do
mundo.

A expressão “profundamente triste”.


Significa: Uma dor mental ou uma perturbação que o
pressiona de todos os lados, onde não há escape.

Marcos usa outra expressão “alma perturbada” que pode


ser traduzida por alma tomada de terror.

Reunidas essas duas expressões sinalizam que Jesus estava


sentindo uma dor emocional aguda. Que em Lucas22:44,
diz que causava um suor como gotas de sangue.
Cristo olhava com grande dor seu suplicio vindouro. Ele
refere-se a esse suplicio como um cálice amargo. Que se
possível ele gostaria de não bebe-lo.

Que cálice é esse?

Seria o sofrimento físico do qual ele desejava desviar-se.


A tortura das chicotadas e da crucificação.
A angustia mental da traição.
O abandono de seus amigos.
A zombaria e os abusos de seus inimigos.

Que cálice era esse?

Eu confesso que é difícil acreditar que o cálice seriam


essas coisas, por mais terríveis que fossem.

Porque Jesus era extremamente corajoso e forte


fisicamente. Não faz sentido pensar que Jesus estava com
medo da dor, dos insultos e da morte.
O próprio Jesus ensinou os apóstolos a alegrar-se quando
fossem perseguidos, insultados e açoitados. E eles fizeram
isso. At 16:22 Paulo e Silas diante dos magistrados de
Roma, eles louvaram a Deus e estavam super-gratos após
levarem uma surra, e serem severamente açoitados.

A dor e a rejeição para eles por causa de Cristo eram uma


alegria e um privilégio, não um suplicio do qual deveriam
fugir desesperados.

Inácio Bispo de Antioquia da Síria, no começo do século


II, a caminho de Roma, disse o seguinte:
“Que o fogo e a cruz, que a companhia das feras
selvagens, que o quebrar dos ossos e o despedaçar de
membros, que o moer de todo o corpo e toda a malícia do
Diabo venham sobre mim, que assim seja, se tão somente
eu puder ganhar a Cristo Jesus”. E temos o relato de outros
mártires.

Se homens mortais disseram essas coisas porque Jesus


estava tão relutante. Vamos voltar para a figura solitária do
Getesemani. Mt26:39-41
Jesus estava prostrado, suando sangue, vencido pela dor e
pelo pavor.

Implorando, se possível, fosse poupado de beber o cálice.

Os mártires ficaram alegres, mas o cristo estava triste, os


mártires se mostraram dispostos mas o cristo estava
relutante.

O que aconteceu com Jesus nesse momento? Esse cálice


que Jesus queria afastar-se se possível era algo diferente.

Não simbolizava a dor física de ser açoitado e crucificado,


nem a aflição mental de ser rejeitado e desprezado até
mesmo pelo seu próprio povo.

O CÁLICE ERA A AGONIA ESPIRITUAL DE LEVAR


OS PECADOS DO MUNDO.

Em outras palavras suportar o juízo Divino que os nossos


pecados mereciam.
O A.T e o NT confirmam de modo vigoroso que essa é a
compreensão correta. O cálice do Senhor era um símbolo
regular da ira de Deus.
Jó21:20, Ez23:32-34, Is51:17-22, Jr25:15-29,49:12,
Ap14:9-11,16:1,18:6.

Sl75:8 Fala sobre o ímpio e o que ela vai receber.

Jesus tinha conhecimento dessas passagens. Ele


reconhecia o cálice que lhe era oferecido como aquele que
continha a ira de Deus, preparado para os ímpios e que
causava uma desorientação física completa e mental, como
a embriaguez.

Desse contato com o pecado humano meu e seu a alma de


JC sem pecado recuava. Não que Jesus tivesse se rebelado
contra o Pai, isso jamais aconteceu.

Cada oração no Getsemani começou com a expressão:


“Meu Pai, se possível afasta de mim este cálice”.
E cada oração terminava: “Contudo, não seja como eu
quero, mas sim como tu queres”.

Mas isso não era possível não tinha como não beber esse
cálice. O Cristo precisava morrer para se tornar o Salvador
do mundo.

O Jardim do Getsemani é uma antecipação do sofrimento


na Cruz. Se aqui Jesus sofreu tanto imagina a realidade
espiritual na Cruz.

Após o Jardim. Jesus suporta a traição de Judas, a prisão,


os julgamentos e as negações de Pedro, a zombaria cruel
dos sacerdotes e soldados, a maldade, os açoites e a
agitação da multidão que exigiu a sua morte.

Vamos para o fim da história: Mt27:45-50

Jesus foi condenado a morte por crucificação. A bíblia fala


que houve trevas sobre toda a terra ao meio dia. Essa
escuridão foi um símbolo externo das trevas que
envolveram JC.
Pois as trevas no simbolismo bíblico é a separação de
Deus que é luz. 1Jo1:5 “Deus é luz e nele não a treva
alguma”. Essa escuridão durou três horas. Era a separação
de JC e Deus.

Depois Jesus clamou: Eloi Eloi Lama Sabactani. Foi um


grito genuíno de abandono. JC estava completamente
sozinho, abandonado por Deus, por causa do nosso
pecado. Separamos o filho do Pai.

Isso é a Páscoa para nós. Como fala em 1Co5:7. JC é o


cordeiro pascal. Ele recebeu toda a ira de Deus em nosso
lugar.

A cruz reforça três verdades:

1. O nosso pecado deve ser extremamente horrível.


Nada revela a gravidade do pecado como a Cruz.

O que separou JC de Deus, não foram os judeus invejosos,


nem a covardia de Pilatos, nem a ambição de Judas. Mas a
nossa própria ganância, inveja, covardia, imoralidade
sexual, ódio e outros pecados.

Celebrar a páscoa não é comer ovos de chocolate, mas sim


tomar uma decisão de abandonar os pecados que levaram
o filho de Deus para lá.

2. Verdade. A maravilha do amor de Deus

Mesmo sem merecermos Deus enviou seu filho. Ele não


nos abandonou. Deus veio nos resgatar por meio de JC.
Isso é a graça de Deus, que é o amor aos que não
merecem.
Celebrar a Páscoa é reconhecer esse amor e agradecer a
Deus.

3. A salvação de Cristo deve ser um dom gratuito.

Não temos como pagar. Deus nos deu um presente.

Conclusão:
O que significa viver sob a Cruz?

Jesus não morreu só para salvar indivíduos isoladamente,


para ficarem solitários. Mas para criar uma nova
comunidade, onde seus membros pertencessem a ele,
amassem uns aos outros e zelosamente servissem o
mundo.

Hoje estamos aqui reunidos como igreja. Tudo isso por


causa de JC, o sonho de Deus está sendo realizado. O
preço foi alto, mas quando olhamos para a igreja dizemos
valeu a pena. Veja as coisas maravilhosas que Deus tem
feito em nosso meio.

Curso de criação de filhos.


Batismo do Marquinhos primeiro fruto de um jovem.

O NT revela como vivia essa nova comunidade redimida


pela Cruz. Revela suas crenças, valores, deveres e destino.
E é isso que queremos aprender como igreja.
Agora temos um novo RCD marcado pela ousadia, amor e
alegria.

Que a cruz de Cristo, possa transformar nossas vidas até a


glória final.
E quando você tiver comendo do pão que representa o
corpo e tomando o suco que representa o sangue.

Lembre-se da jornada do Messias até a Cruz, lembre-se do


amor de Deus por você. Vc é alguém muito especial, Deus
te escolheu. Vc está livre do cálice, por causa de Jesus a
ira de Deus não vai atingir a sua vida.

Feliz Páscoa.

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