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Aula 2: Estatística

Exercício 1: Resolver os problemas 1, 2 e 3 (Capítulo 2; páginas 14 e


15; Estátistica Básica, Pedro A. Morettin).
⊲ Gráficos:
A representação gráfica tem por finalidade representar os resultados ob-
tidos, permitindo que se chegue a conclusões sobre o problema. A escolha
do gráfico apropriado fica a critério do analista, contudo, os elementos de
clareza e veracidade devem ser considerados, quando da elaboração de um
gráfico.
Diretrizes para a construção de um gráfico:

• O título do gráfico deve ser o mais claro e completo possível. Quando


necessário, deve-se acrescentar subtítulos.

• A escala horizontal deve ser lida da esquerda para a direita, e a vertical


de baixo para cima.

• As quantidades devem ser representadas por grandezas lineraes.

• Sempre que possível, a escala vertical deve ser escolhida de modo a


aparecar a linha zero.

• Só devem ser incluídas no gráfico as coordenadas indispensáveis para


guiar o olhar do leitor ao longo da leitura.

• Os títulos a marcações do gráfico devem ser dispostos de maneira que


sejam facilmente lidos, partindo da margem inferior ou da margem
esquerda.

Leitura e interpretação de um gráfico:

• Declarar qual o fenômeno ou fenômenos representados, a região consi-


derada, o período de tempo, a fonte dos dados, etc.

• Examinar o tipo de gráfico escolhido e verificar se é o mais adequado.

• Analisar cada fenômeno separadamente, fazendo notar os pontos mais


evidentes, o máximo e o mínimo, assim como as mudanças mais bruscas.

• Analisar se há uma tendência crescente ou decrescente ou se o fato


exposto é estacionário.

• Analisar a existência de possíveis ciclos periódicos.


Para os exemplos abaixo será utilizada a seguinte tabela:
tabela 1: Informações de 30 empregados da empresa X.
Funcionário Estado civil Grau de instrução filhos Idade salário (x sal. mín.)
1 casado ensino fundamental 3 35 3,00
2 casado ensino fundamental 3 40 3,50
3 casado ensino fundamental 2 27 3,15
4 casado ensino superior 2 35 3,45
5 solteiro ensino superior 1 30 4,50
6 casado ensino médio 1 22 3,25
7 casado ensino superior 2 33 4,67
8 casado ensino médio 3 37 3,57
9 solteiro ensino médio 0 22 3,65
10 solteiro ensino superior 0 33 5,89
11 casado ensino superior 1 33 3,37
12 casado ensino superior 3 32 5,63
13 casado ensino médio 0 22 3,50
14 casado ensino fundamenta 1 23 3,33
15 casado ensino médio 1 22 3,67
16 solteiro ensino médio 3 35 4,50
17 solteiro ensino superior 0 35 4,40
18 solteiro ensino médio 0 26 4,42
19 solteiro ensino médio 1 24 3,50
20 casado ensino fundamental 1 26 4,50
21 casado ensino médio 1 27 4,05
22 casado ensino fundamental 0 33 3,50
23 solteiro ensino fundamental 0 35 4,12
24 solteiro ensino médio 0 26 3,03
25 solteiro ensino médio 0 26 3,15
26 casado ensino fundamental 1 22 3,67
27 casado ensino médio 1 27 3,75
28 casado ensino médio 0 35 3,65
29 casado ensino fundamental 0 32 4,35
30 casado ensino fundamental 0 24 4,25

Fonte: dados hipotéticos.

⊲ Gráficos para Variáveis Qualitativas:


Gráfico em Barras: O gráfico em barras consiste em construir retângu-
los com uma das dimensões proporcional à magnitude a ser representada e a
outra dimensão arbitrária e igual para todos os retângulos. Esses retângulos
são dispostos paralelamente uns aos outros, horizontal ou verticamente.

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Gráfico 1: Gráfico em barras para a variável grau de instrução.

Gráfico em setores: O gráfico em setores, sendo o em forma de pizza o


mais conhecido, destina-se a representar a composição, usualmente em por-
centagem, de partes de um todo. Consiste em um círculo de raio arbitrário,
representando o todo, dividido em setores, que correspondem às partes de
maneira proporcional.

Gráfico 2: Gráfico em setores para a variável grau de instrução.

1 = Fundamental, 2 = Médio e 3 = Superior

⊲ Gráficos para Variáveis Quantitativas:

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Gráfico em Barras:

Gráfico 3: Gráfico em barras para a variável quantidade de filhos.

Gráfico em setores:

Gráfico 4: Gráfico em setores para a variável quantidade de filhos.

0 = 0 filhos , 1 = 1 filho, 2 = 2 filhos e 3 = 3 filhos

Gráfico de dispersão unidimensional:


Nesse gráfico os valores são representados por pontos ao longo da reta,
provida de uma escala. Valores repetidos são acompanhados por um número
que indica as repetições:

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Gráfico 5: Gráfico de dispersão unidimensional para a variável número de
filhos.

Outra possibilidade é considerar um gráfico em que os valores repetidos


são empilhados um em cima do outro:

Gráfico 6: Gráfico de dispersão unidimensional para a variável número de


filhos.

Outra possibilidade é apresentar o ponto mais alto da pilha:

Gráfico 7: Gráfico de dispersão unidimensional para a variável número de


filhos.

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Para representar variáveis quantitativas contínuas pelos modelos de gráfi-
cos vistos devemos aproximar a variável contínua por uma variável discreta,
sem perder muita informação. Podemos fazer isso supondo que as informa-
ções (por exemplo, a variável salário da tabela 1) em determinada classe são
iguais ao ponto médio desta classe. Observe a tabela abaixo:
Tabela 2: Distribuição de frequência da variável salário dos empregados
da empresa X.
Classe de salários Ponto médio (si ) Frequência (ni ) Porcentagem (100fi )
3, 00 ⊢ 3, 49 3, 25 8 26, 67%
3, 50 ⊢ 4, 00 3, 75 10 33, 33%
4, 00 ⊢ 4, 49 4, 25 6 20, 00%
4, 50 ⊢ 5, 00 4, 75 4 13, 33%
5, 00 ⊢ 5, 50 5, 25 0 0, 00%
5, 50 ⊢ 6, 00 5, 75 2 6, 67%

Fonte: tabela 1.

Esse artifício faz com que se perca informações, uma alternativa a ser
usada nestes casos é o gráfico conhecido como histograma. O histograma
é um gráfico de barras contígas, com as bases proporcionais aos intervalos
das classes e a área de cada retângulo proporcional à respectiva frequência.
Podemos usar tanto a frequência absoluta como a relativa. Vamos indicar
a amplitude do i-ésimo intervalo por ∆i . Para que a área do retângulo res-
fi
pectivo seja proporcional a fi , a sua altura deve ser proporcional a ou a
∆i
ni
, que é chamada densidade de frequência da i-ésima classe. Quanto mais
∆i
dados tivermos em cada classe, mais alto deve ser o retângulo. Com essa
convenção, a área total do histograma será igual a um.
Quando os intervalos das classes forem todos iguais a ∆ , a densidade de

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fi ni
frequência da i-ésima classe passa a ser ou . Logo ao marcar no eixo das
∆ ∆
ni fi
ordenadas os valores de ni , fi , ou obtemos histogramas com a mesma
∆ ∆
forma, somente as áreas serão diferentes.

Histograma da variável salários.

Obs: Também podemos usar histogramas para variáveis discretas.

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