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Matemática

Sumário 311
Módulo 23 Matrizes: conceito e operações básicas e matriz produto 7
Módulo 24 Definição e cálculo de determinantes de matrizes
de ordens 1, 2 e 3 e teorema de Laplace 10
Módulo 25 Teorema de Jacobi; propriedades dos determinantes e
determinante de Vandermonde; teorema de Binet 13
Módulo 26 Matriz inversa, sistemas lineares: regra de Cramer 15
Módulo 27 Sistemas lineares: método do escalonamento 18
Módulo 28 Sistemas lineares: classificação e discussão e sistema linear homogêneo 21

312
Módulo 23 Sólidos semelhantes 24
Módulo 24 Introdução à geometria analítica, área de polígonos e lugar geométrico 27
Módulo 25 Teoria angular, equação fundamental da reta e formas de equação da reta 32
Módulo 26 Posições relativas entre retas e desigualdades 37
Módulo 27 Equação reduzida e geral da circunferência, distância entre ponto e reta 40
Módulo 28 Posições relativas 43

313
Módulo 12 Probabilidades: conceitos 46
Módulo 13 Probabilidades: adição 48
Módulo 14 Probabilidades: multiplicação 51

GABARITO 53
311 Matemática

MÓDULO 23 MATRIZES: CONCEITO E OPERAÇÕES BÁSICAS E MATRIZ PRODUTO

1. Defi nição 4. Igualdade de matrizes


Uma matriz m × n (lê-se m por n), m, n ∈ *, é qualquer
tabela de m · n números dispostos em m linhas e n colunas.
5. Operações com matrizes
• Adição de matrizes
2. Matriz genérica • Subtração de matrizes

a11 a12 a13 a1n 6. Multi plicação de matrizes


a21 a22 a23 a2n Am × n ⋅ Bn × p = Cm × p
A = (aij)mxn = a31 a32 a33 a3n

Cij = ai1 · b1j = ai2 · b2j + ai3 · b3j + ... + ain · bnj
am1 am2 am3 amn

A representação aij indica um elemento da matriz A que


7. Propriedades
ocupa a linha i e a coluna j. • P1: (A · B) · C = A · (B · C) (associativa)
• P2: A · (B + C) = A · B + A · C (distributiva pela es-
querda)
3. Tipos de matrizes especiais • P3: (B + C) · A = B · A + C · A (distributiva pela di-
• Matriz linha
reita)
• Matriz coluna
• P4: A · I = I · A = A (elemento neutro)
• Matriz nula
• P5: (a · A) · B = A · (a · B) = a · (A · B)
• Matriz quadrada
• P6: Am × n · On × p = Om × p e Op × m · Am × n = Op × n
• Matriz diagonal
• P7: (A · B)t = Bt · At
• Matriz identidade
• Matriz transposta
• Matriz oposta
8. Observações
• Matriz simétrica • Para a multiplicação de matrizes, não vale a pro-
• Matriz antissimétrica priedade comutativa, pois, em geral, A · B ≠ B · A.
• A e B são matrizes e A · B = O. Nem sempre é ver-
dade que A = O ou B = O (O matriz nula).
• A · B = A · C não significa que B = C.

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

01. UEG-GO Resolução


 2x2   2x2   1 0 
PV3D-16-42

0 0
Dada a matriz A =  e e seja B uma ma- A= e =
 0 |y + x|   0 |y + x|   0 1 
triz identidade de ordem 2, os valores de x e y não nega- 2x2 = 0 e y + x = 1 ⇒ x = 0 e y = ±1
tivos, tal que as matrizes A e b sejam iguais, são, respec-
tivamente: Como x e y devem ser inteiros positivos, temos:
a. 0 e 1 x=0ey=1
b. 1 e 1 Resposta
2 A
c. 0 e
2
2 2
d. e 1−
2 2

7
Matemática 311

02. UEMA Resolução


Uma matriz A (m · n) é uma tabela retangular formada por Para que o produto seja comutativo, deve-se ter cij = dij
m · n números reais (aij), dispostos em m linhas e n colu- para todo i e todo j, com (cij)3x3 = C = A · B e (dij)3x3 = D = B
nas. O produto de duas matrizes, A = (aij)mxn e B = (bij)nxp, · A. Assim, como c11 = 2 e d11 = 0, segue-se que o produto
é uma matriz C = (cij)mxp, em que o elemento cij é obtido da de A e B não é comutativo.
multiplicação ordenada dos elementos da linha i, da ma-
Em particular, temos:
triz A, pelos elementos da coluna j, da matriz B, e soman-
do os elementos resultantes das multiplicações. A soma 
de matrizes é comutativa, ou seja, A + B = B + A. 1 2 3   0 1 −2 
A·B=    
0 1 2  ·  1 −2 3  =
Faça a multiplicação das matrizes A e B e verifique se esse 
produto é comutativo, ou seja: A · B = B · A.  0 0 1   0 1 0 
 2 0 4 
 1 2 3   0 1 −2  = 
 e B=   1 0 3 
A= 0 1 2  1 −2 3 

   0 1 0 
 0 0 1   0 1 0 
 0 1 −2   1 2 3 
B·A=   
1 −2 3  ·  0 1 2  =

 0 1 0   0 0 1 
 0 1 0 
= 1 0 2 


 0 1 2 

EXERCÍCIOS EXTRAS

03. UEL-PR Considerando que, no trajeto, o avião não pode pousar


duas ou mais vezes em uma mesma cidade nem voltar
Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil
para a cidade de origem, assinale a alternativa correta.
(ANAC), no Brasil, existem 720 aeródromos públicos e
1 814 aeródromos privados certificados. Os programas a. Pode-se ir da cidade A até B passando por outras
computacionais utilizados para gerenciar o tráfego aéreo cidades.
representam a malha aérea por meio de matrizes. Consi- PV3D-16-42
b. Pode-se ir da cidade D até B passando por outras
dere a malha aérea entre quatro cidades com aeroportos
cidades.
por meio de uma matriz. Sejam as cidades A, B, C e D in-
dexadas nas linhas e colunas da matriz 4 · 4 dada a seguir. c. Pode-se ir diretamente da cidade D até C.
Coloca-se 1 na posição X e Y da matriz 4 · 4 se as cidades X
d. Existem dois diferentes caminhos entre as cidades
e Y possuírem conexão aérea direta, caso contrário colo-
A e B.
ca-se 0. A diagonal principal, que corresponde à posição X
= Y, foi preenchida com 1. e. Existem dois diferentes caminhos entre as cidades
A e C.
A B C D
A  1 0 0 1 
 
B  0 1 1 1 
C  0 1 1 0 
 
D  1 1 0 1 

8
311 Matemática

04. UFPI Preço por unidade de material fornecido em reais


O traço de uma matriz quadrada é a soma dos elementos Telha Tijolo
Feixe de ferro Madeira (m3)
de sua diagonal principal. Considerando-se as matrizes (milheiro) (milheiro)
500,00 600,00 400,00 300,00
 x z   1 –1 
M=  eN=  e sabendo-se que
 –3z y   3 2  Sabendo que a empresa construirá 2, 4 e 5 casas dos ti-
pos 1, 2 e 3, respectivamente, o preço unitário de cada
M · N = I2, em que I2 é a matriz identidade de ordem 2,
modelo de casa e o custo total do material fornecido para
então o traço da matriz M é: esta primeira etapa de construção, pela empresa, em re-
1 1 ais, são de:
a. b. 2 c. 1 d. 3 e.
5 5 4 5 3 Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Custo total
a.
05. UEMA 5.200,00 7.100,00 8.900,00 83.300,00
Uma empresa da construção civil faz 3 modelos de casa: Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Custo total
b.
tipo 1, para casal sem filhos; tipo 2, para casal com até 4.400,00 7.100,00 9.100,00 82.700,00
2 filhos; e tipo 3, para casal com 3 ou mais filhos. A em- Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Custo total
presa de material de construção Barateiro Umbizal forne- c.
ce ferro, madeira, telha e tijolo para a primeira etapa da 4.400,00 7.100,00 8.900,00 81.700,00
construção, conforme tabelas de material e de preço. Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Custo total
d.
Quantidade de material fornecido pela 4.400,00 7.400,00 8.900,00 82.900,00
empresa Barateiro Umbizal Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Custo total
e.
Tipo 4.500,00 7.100,00 8.800,00 82.400,00
Ferro Telha Tijolo
da Madeira (m3)
(feixe) (milheiro) (milheiro)
casa
Tipo 1 3 2 2 3
Tipo 2 4 4 3 5
Tipo 3 5 5 4 6

Leia com atenção Matrizes, determinantes, sistemas e progressões – Capítulo 2 (itens de 1 a 8)


Exercícios compatíveis Capítulo 2, questões de 101 a 140
Roteiro de
estudos

Série branca 101 105 107 108 122 125 126 128
Série amarela 106 109 111 112 128 129 131 132
Série roxa 113 115 116 130 133 134 135 136
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Matemática 311

DEFINIÇÃO E CÁLCULO DE DETERMINANTES DE MATRIZES


MÓDULO 24 DE ORDENS 1, 2 E 3 E TEOREMA DE LAPLACE

1. Determinante de matriz de ordem 1


A = [a] ⇒ det A = a

2. Determinante de matriz de ordem 2


 
A =  a b  ⇒ det A = a b = ad – bc
 c d  c d
3. Determinante de matriz de ordem 3
Regra de Sarrus

a b c a b
a b c

d e f = d e f d e = aei + bfg + cdh – gec – hfa – idb

g h i g h i g h

– – – + + +

4. Determinante de matriz de ordem n ≥ 2


Considerando uma matriz quadrada qualquer A, temos:

A. Menor complementar
Dij : determinante da matriz obtida de A, quando eliminamos a linha i e a coluna j.

B. Cofator de um elemento
i+j
Aij = (–1) · Dij

C. Determinante
Considerando a primeira linha, temos:
det A = a11 · A11 + a12 · A12 + … + a1n · A1n

5. Teorema de Laplace PV3D-16-42


a. Escolher uma linha ou coluna qualquer.
b. Somar os produtos dos elementos da linha (ou coluna) escolhida pelos seus respectivos cofatores.
c. O resultado encontrado em (b) é o determinante de A.

10
311 Matemática

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

01. Espcex-SP/Aman-RJ 02.


Sejam x um número real, I a matriz identidade de ordem Considerando a matriz M a seguir, determine:
2 e A a matriz quadrada de ordem 2, cujos elementos são
definidos por aij = i – j.  3 4 2 −1 
 
Sobre a equação em x definida por det (A – x · l) = x + det A, M= −1 2 1 0 
é correto afirmar que:  2 −3 1 0 
 
 1 2 5 −1 
1
a. as raízes são 0 e .
2 a. os cofatores dos elementos a14 e a44;
b. todo x real satisfaz a equação.
b. o determinante de M.
c. apresenta apenas raízes inteiras.
Resolução
d. uma raiz é nula e a outra, negativa.
a.
e. apresenta apenas raízes negativas.

Resolução −1 2 1
A14 = (−1)1 + 4 2 −3 1 = − 1(15 + 4 + 2 + 3 + 2 − 20) = −6
De acordo com as informações do problema, temos:
1 2 5
 a  
A =  11 12
a 0 −1  ⇒ det(A) = 1 3 4 2
 = A 44 = (−1)4 + 4 −1 2 1 = 6 + 6 + 8 − 8 + 9 + 4 = 25
 a21 a22   1 0 
2 −3 1
     
A − x ⋅ I =  0 −1  −  x 0  =  − x −1 
 1 0   0 x   1 −x  b.
det(A − x ⋅ I) = x2 + 1
3 4 2 −1
det(A – x · l) = x – det A −1 2 1 0 = (−1) ⋅ A + 0 ⋅ A + 0 ⋅ A + (−1) ⋅ A =
14 24 34 44
2 −3 1 0
x2 + 1 = x + 1 ⇒ x2 – x = 0 ⇒ x = 0 ou x = 1
1 2 5 −1
Portanto, a equação apresenta apenas duas raízes intei-
= (−1) ⋅ A14 + (−1) ⋅ A 44 = (−1) ⋅ (−6) + (−1) ⋅ 25 = 6 − 25 = −19
ras.
Resposta
C
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Matemática 311

EXERCÍCIOS EXTRAS

03. Udesc 05. UECE


Calcule os possíveis valores de x para que a igualdade seja
1
verdadeira. Se x é um ângulo tal que cos x = , então o valor do de-
4
x –1 x –3 sen 2x 2 cos2 x
x 2 2 = 12 terminante é:
− cos x sen x
1 x + 2 –1
a. 1
04. FGV-SP
b. 2
O sistema de equações nas incógnitas x, y e z, dado a seguir:
c. 1
2 3 1 2
 + − =0
x y z d. − 1
1 2 3 2
 − + =0
x y z
4 1 5
 + − =0
x y z

a. tem uma única solução.


b. tem (0, 0, 0) como uma das soluções.
c. é impossível.
d. tem infinitas soluções.
e. no campo complexo, tem exatamente 3 soluções.

Leia com atenção Matriz, determinantes, sistemas e progressões – Capítulo 3 (itens de 1 a 3)


Exercícios compatíveis Capítulo 2, questões de 141 a 160; e capítulo 3, questões de 161 a 180
Roteiro de
estudos

Série branca 141 145 147 148 162 164 167 168
Série amarela 146 149 150 152 162 169 171 172
Série roxa 153 154 155 156 173 174 175 176

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311 Matemática

TEOREMA DE JACOBI; PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES E


MÓDULO 25 DETERMINANTE DE VANDERMONDE; TEOREMA DE BINET

1. TEOREMA DE JACOBI Consequência: det (k · A) = kn · det A, n = ordem de A


"Considere uma matriz A de ordem n (n ∈  e n > 1). Se • P8: composição ou decomposição de determinan-
multiplicarmos uma linha (ou coluna) de A por um núme- tes
ro real k, k ≠ 0, e somarmos o resultado, termo a termo,
a outra linha (ou coluna), teremos uma matriz B tal que 1 a x 1 d x 1 a+ d x
det B = det A." 2 b y + 2 e y = 2 b+e y
3 c z 3 f z 3 c+f z
2. Propriedades
• P1: linha ou coluna nula ⇒ det = 0 3. Determinante de Vandermonde
• P2:: linhas (ou colunas) iguais ⇒ det = 0
1 1 1 1
• P3: linhas (ou colunas) proporcionais ⇒ det = 0 a b c d
=
• P4: det At = det A a2 b2 c2 d2
• P5: A = matriz triangular* ⇒ produto dos elemen- a3 b3 c3 d3
tos da diagonal principal
= (b − a) · (c − a) · (d − a) · (c − b) · (d − b) · (d − c)
* matriz triangular: todos os elementos “acima”
ou “abaixo” da diagonal principal são iguais a zero.
4. Teorema de Binet
• P6: troca-se de lugar duas linhas (ou colunas) de A
det (A · B) = det A · det B
e constrói-se a matriz B: det B = – det A
• P7: constrói-se B, a partir de A, multiplicando-se
uma única linha (ou coluna) de A por um número
k: det B = k det A.

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
01. Resolução
 a b 5 
  a. Se c = d = 0, então:
Dada a matriz A =  0 c d  , mostrar que:  a b 5 
   
 6 8 e  A =  0 0 0  e det A = 0,
a. se c = d = 0, então det A = 0;  
 6 8 e 
b. se a = 6, b = 8 e e = 5, então det A = 0;
pois a segunda linha é nula.
c. se a = 3, b = 4 e e = 10, então det A = 0.
b. Se a = 6, b = 8 e e = 5, então:
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 6 8 5 
 
A =  0 c d  e det A = 0,
 
 6 8 5 

pois a terceira linha é igual à primeira.


c. Se a = 3, b = 4 e e = 10, então:
 3 4 5 
 
A =  0 c d  e det A = 0,
 
 6 8 10 

pois a terceira linha é proporcional à primeira linha (ter-


ceira linha = 2 · (primeira linha)).

13
Matemática 311

02. Udesc Sabendo que det (lM) = ln · det M, com l, real e M sendo
 2    uma matriz quadrada de ordem n, e det (Mt) = det M, vem:
Considere as matrizes A =  x + 1 x  e B =  3 2 .
 2 −x   1 1  det (2 BT) = 22 · det BT = 4 · det B = 4 · 1 = 4.
Além disso:
Se I representa a matriz identidade de ordem dois, então
o produto entre todos os valores de x ∈  que satisfazem      
B + I =  3 2  +  1 0  =  4 2 .
a equação det (A · B) + det (B + I) = det (2 BT) é igual a:  1 1   0 1   1 2 
4 2 3 5 1
a. – b. – c. d. e. – Logo:
3 3 2 2 3
det (B + I) = 4 · 2 – 1 · 2 = 6
Resolução Por conseguinte:
Calculando os determinantes das matrizes A e B, obte- –3x2 – x + 6 = 4 ⇔ 3x2 + x – 2 = 0
mos:
Segue, pelas relações entre coeficientes e raízes, que o
det A = –x2 – x – 2x2 = 3x2 – x e det B = 3 · 1 – 1 · 2 = 1. produto de todos os valores reais de x que satisfazem a
−2 2
Pelo teorema de Binet, temos que: equação det (A · B) + det (B + I) = det (2 Bt) é igual =
a− .
3 3
det(A · B) = det A · det B = (–3x2 – x) · 1 = –3x2 – x.
Resposta
B

EXERCÍCIOS EXTRAS

03.  −6a   −a 
a2 a3  1 a2 a3 
 1 
O produto das raízes da equação
c.  a4 −6a5 a6  d.  6a4 −6a5 −6a6 
   
(2x + 4) 4 7  a7 a8 −6a9   −a7 a8 a9 
0 (x − i) 2 = 0,
0 0 (x − 2i) 05.

onde i é a unidade imaginária dos números complexos, é:  1 1 1 1 


 
a. 4 b. 2 c. –2 d. –4 e. –6 3 4 5 6
O valor do determinante da matriz  
 9 16 25 36 
04. UFSJ-MG  
é:  27 64 125 216 
 a a a 
 1 2 3 
O determinante da matriz M =  a4 a5 a6  é igual a S.
  a. 6
 a7 a8 a9 
b. 12
Para quaisquer valores reais tomados para os elementos PV3D-16-42
de M, a matriz que possui determinante igual a –6 S é: c. 24
 6a d. 48
 4 6a5 6a6   a
 7 2a8 a9 
e. 96
a.  6a1 6a2 6a3  b.  3a4 6a5 3a6 
   
 6a7 6a8 6a9   a1 2a2 a3 

Leia com atenção Matriz, determinantes, sistemas e progressões – Capítulo 3 (itens 4 e 5)


Exercícios compatíveis Capítulo 3, questões de 181 a 220
Roteiro de
estudos

Série branca 181 184 187 188 201 203 207 208
Série amarela 185 189 191 192 205 209 210 212
Série roxa 193 194 195 196 212 213 215 216

14
311 Matemática

MÓDULO 26 MATRIZ INVERSA, SISTEMAS LINEARES: REGRA DE CRAMER

1. Matriz Inversa 2. Sistemas lineares


A. Definição A. Apresentação
Dada a matriz A, quadrada e de ordem n, a sua inversa, • Equação linear: equação na qual as incógnitas
de mesma ordem e com notação A–1, é a matriz tal que: apresentam expoente igual a 1.
A · A–1 = A–1 · A = I , sendo I a matriz identidade de ordem • Sistema linear: é um conjunto de m (m ≥ 1) equa-
n. ções lineares com n incógnitas.
• Solução de um sistema linear: conjunto ordenado
B. Existência que é solução de todas as equações desse sistema,
Dada a matriz A, quadrada e de ordem n, temos: simultaneamente.
• det A = 0 ⇒ ∃ A–1. Nesse caso, a matriz A é dita
matriz singular.
B. Classificação
• det A ≠ 0 ⇒ ∃ A–1. Nesse caso, a matriz A é dita  determinado → uma única solução
possível 
matriz não singular. Sistema linear  indeterminado → infinitas soluções
impossível → não admite solução
C. Determinação 
Dada a matriz A, quadrada e de ordem n, com det A ≠ 0,
temos: C. Sistema normal
A −1 =
1
⋅ Adj A Chama-se sistema normal aquele que admite n (n ≥ 1)
detA equações e n incógnitas, cujo determinante D é diferente
de zero. O determinante D é formado pelos coeficientes
das incógnitas que devem ser colocadas na mesma ordem
cof A → matriz dos cofatores dos elementos A
em todas as equações.
Adj A = (cof A)t
O sistema normal é sempre possível e determinado.
D. Propriedades
–1
• P1: (A–1) = A
D. Regra de Cramer
t –1 Com o uso da regra de Cramer, uma incógnita é determi-
• P2: (A–1) = (At)
D
• P3: (A · B)–1 = B–1 · A–1 nada por a = a , sendo Da o determinante D, quando se
D
• P4: det A–1 = 1 substituem os coeficientes da incógnita a pelos termos
det A independentes das equações. O uso da regra de Cramer
só é possível na resolução do sistema chamado normal.
E. Observação
Dada a matriz A, quadrada e de ordem n, e a sua inversa,
representada por B, temos:
PV3D-16-42

1
bi j = ⋅ cof (aaji )
detA

15
Matemática 311

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

01. UPF-RS 02. UFT-TO


 sen x cos x  Uma pessoa vendeu três sabores de picolés (limão, cre-
Considere a matriz A =   e avalie as se- me e chocolate), num total de 110 unidades, e arrecadou
 − cos x sen x 
  R$ 272,50. Sabe-se que um picolé de limão custa R$ 1,00;
um de creme, R$ 2,50; e um de chocolate, R$ 3,00, e que
guintes afirmações:
a quantidade de picolés de chocolate vendida é igual à
I. A matriz A é diagonal se, e somente se, sen x = ±1. soma da dos outros dois. O número de picolés de creme
que a pessoa vendeu é igual a:
II. O determinante da matriz A é um número maior
do que 1. a. 55
p b. 45
III. A matriz A é simétrica se, e somente se, x = + kp,
2 c. 35
para algum k ∈ .
d. 20
IV. A matriz A é inversível, qualquer que seja x ∈ .
e. 15
É verdadeiro o que se afirma em:
a. I e II, apenas. Resolução
b. II e III, apenas. Sejam l, c e t, respectivamente, as quantidades de picolés
de limão, creme e chocolate vendidas.
c. II, III e IV, apenas.
l + c + t = 110 l + c + t = 110
d. I, III e IV, apenas.  
1,00 ⋅ l + 2,50 ⋅ c + 3,00 ⋅ t = 275,50 ⇔ 2l + 5c + 6t = 545
e. I, II, III e IV.  
t = l + c l + c − t = 0
Resolução
1 1 1
I. Verdadeira. Com efeito, a matriz A é diagonal se, e so- D = 2 5 6 = −5 + 6 + 2 − 5 + 2 − 6 = −6
p 1 1 −1
mente se, cos x = 0, ou seja, se x = + kp, com k ∈ . Por
2 1 110 1
p
outro lado, temos sen x = ±1 se, e somente se, x = + kp, DC = 2 545 6 = −545 + 660 − 545 + 220 = −210
2
com k ∈ . 1 0 −1
II. Falsa. Temos: DC −210
Assim: c = = = 35
sen x cos x D −6
= sen2 x + cos2 x = 1, ∀ x ∈ 
− cos x sen x Resposta
C
III. Verdadeira. A matriz A é simétrica se, e somente se,
cos x = – cos x, ou seja, se cos x = 0. De (I) segue o resultado. PV3D-16-42

IV. Verdadeira. A matriz A é inversível se, e somente se,


det A ≠ 0. De (II) segue o resultado.
Resposta
D

16
311 Matemática

EXERCÍCIOS EXTRAS

03. Espcex-SP/Aman-RJ 05.


O elemento da segunda linha e terceira coluna da matriz O sistema linear nas incógnitas x, y e z:
 1 0 1 
  x − y = 10 + z
inversa da matriz  2 1 0  é: 
  y − z = 5 − x
 0 1 1  
2 z + x = 7 + y
a. d. –2
3 pode ser escrito na forma matricial AX = B, em que:
1
3 e. −
b. 3  x 
2  10 
   
c. 0 X = y  e B =  5 .
 z   7 
04. ITA-SP
ax + by = c Nessas condições, o determinante da matriz A é igual a:
Considere o sistema de equações  , com a, b,
px + qy = d a. 5
c, d, p e q reais, abcd ≠ 0, a + b = m e d = nc. Sabe-se que o b. 4
sistema é indeterminado. O valor de p + q é:
c. 3
a. m c. m2 − n2
d. 2
m d. mn
b. e. 1
n
e. m + n

Leia com atenção Matriz, determinantes, sistemas e progressões – Capítulo 4 (itens de 1 a 3) e capítulo 5 (itens de 1 a 4)
Exercícios compatíveis Capítulo 4, questões de 221 a 240; e capítulo 5, questões de 241 a 260
Roteiro de
estudos

Série branca 221 223 225 228 242 246 247 248
Série amarela 226 229 231 232 249 250 251 252
Série roxa 230 233 235 236 253 254 255 256
PV3D-16-42

17
Matemática 311

MÓDULO 27 SISTEMAS LINEARES: MÉTODO DO ESCALONAMENTO

1. Sistema linear escalonado 3. Teoremas de transformações


“Um sistema linear está na forma escalonada quando o elementares, que mudam um sistema
número de coeficientes nulos que precede o primeiro co- linear em outro equivalente:
eficiente não nulo aumenta de equação para equação.”
T1) trocar duas equações de posições;
2. Escalonar um sistema linear T2) multiplicar os dois membros de uma equação por um
número não nulo;
“Escalonar um sistema linear é transformá-lo em um sis-
tema equivalente na forma escalonada.” T3) somar termo a termo uma equação a outra;
T4) combinar T2 e T3.

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

01. UFSC Resolução


 x + 2y + z = 9 Tomando a matriz ampliada do sistema e escalonando,
 obtemos:
Se a terna (a, b, c) é solução do sistema  2x + y − z = 3 ,

3x − y − 2z = −4  1 2 1 9   1 2 1 9 
   
então calcule o valor numérico de (a + b + c).  2 1 −1 3    0 −3 −3 −15 
   
 3 −1 −2 −4   0 −7 −5 −31 
L 2 ' ↔ (−2) ⋅ L1 + L 2
L 3 ' ↔ (−3) ⋅ L1 + L 3
 1 2 1 9 
 
  0 −3 −3 −15 
 
 0 −1 1 −1 
L 3 '' ↔ (−2) ⋅ L 2 '+ L 3 '
 1 2 1 9 
 
  0 −1 1 −1 
 
 0 −3 −3 −15 
L 3 '' ↔ L 2 '
 1 2 1 9 
 
  0 −1 1 −1 
  PV3D-16-42
 0 0 −6 −12 
L 3 ''' ↔ (−3) ⋅ L 2 ''+ L 3 ''

Portanto, o sistema escalonado equivalente é:


x + 2y + z = 9

 −y + z = − 1

 −6z = − 12

Resolvendo esse sistema, obtemos: x = 1, y = 3 e z = 2.


Dessa forma, segue que a + b + c = 1 + 3 + 2 = 6.

18
311 Matemática

02. UPE Resolução


No quadro, observa-se o balanço de vendas das três ven- Sejam x, y e z, respectivamente, os preços dos perfumes
dedoras da Perfumaria Soxeiro para os três perfumes Alfa, Beta e Gama. Da tabela, obtemos o seguinte sistema
mais vendidos no último sábado. linear:
Perfumes (nº de vidros) Faturamento 7x + 3y + 4z = 1.950
Vendedora 
Alfa Beta Gama (R$) 5x + 10y + 8z = 3.600
Amanda 7 3 4 1.950 
 4x + 5y + 6z = 2.350
Bruna 5 10 8 3.600
Carol 4 5 6 2.350 Multiplicando a terceira linha por –2 e somando com a
primeira, obtemos:
Total 16 18 18 7.900
−x − 7y − 8z = − 2.750
De acordo com esses dados, quanto custa um vidro do 
5x + 10y + 8z = 3.600
perfume Beta? 
a. R$ 100,00  4x + 5y + 6z = 2.350

b. R$ 150,00 Donde segue que:


c. R$ 160,00 x = 2.750 − 7y − 8z

d. R$ 180,00 25y + 32z = 10.150

e. R$ 200,00 23y + 26z = 8.650

Resolvendo o sistema formado pelas duas últimas equa-


ções, encontramos y = R$ 150,00, que é o resultado pe-
dido.
Resposta
B

EXERCÍCIOS EXTRAS

03. Unesp De acordo com a representação, nessa floricultura, o bu-


quê 4, sem preço indicado, custa:
Em uma floricultura, os preços dos buquês de flores dife-
PV3D-16-42

renciam-se pelo tipo e pela quantidade de flores usadas a. R$ 15,30


em sua montagem. Quatro desses buquês estão repre-
b. R$ 16,20
sentados na figura, sendo que três deles estão com os
respectivos preços. c. R$ 14,80
1 2 3 4 d. R$ 17,00
e. R$ 15,50
04. IFSUL-RS
Um bar recebe três grupos de amigos que fizeram os se-
guintes pedidos: o primeiro, 6 refrigerantes, 4 porções de
batatas fritas e 5 sorvetes; o segundo, 2 refrigerantes, 1
porção de batata frita e 4 sorvetes; e o último, 3 refrige-
R$ 12,90 R$ 12,10 R$ 14,60 rantes e 2 porções de batatas fritas. Após, uma pessoa

19
Matemática 311

chegou ao estabelecimento e fez o pedido de 1 refrigeran- Sabe-se que a soma do número de moedas de 25 centa-
te, 1 porção de batata frita e 1 sorvete. vos com o dobro do número de moedas de 50 centavos é
igual à diferença entre 82 e 5 vezes o número de moedas
Se o primeiro grupo pagou R$ 62,50 pelo seu pedido, o
de 1 real. Nessas condições, é correto afirmar que:
segundo pagou R$ 24,00 e o terceiro, R$ 25,00, quanto
pagou o cliente que estava sozinho? a. esse problema possui no máximo 7 soluções.
a. R$ 10,29 c. R$ 13,50 b. o número de moedas de 25 centavos nunca será
igual ao número de moedas de 50 centavos.
b. R$ 12,50 d. R$ 37,17
c. o número de moedas de 50 centavos poderá ser
05. EPCAR-MG/AFA-SP
igual à soma do número de moedas de 25 centavos
Alex possui apenas moedas de 25 centavos, de 50 centa- com as de 1 real.
vos e de 1 real, totalizando 36 moedas.
d. o número de moedas de 1 real pode ser 3.

Leia com atenção Matriz, determinantes, sistemas e progressões – Capítulo 5 (itens de 5 a 7)


Exercícios compatíveis Capítulo 5, questões de 261 a 280
Roteiro de
estudos

Série branca 261 262 263 264 265 266 267 268
Série amarela 265 266 267 268 269 270 271 272
Série roxa 269 270 271 272 273 274 275 276

PV3D-16-42

20
311 Matemática

SISTEMAS LINEARES: CLASSIFICAÇÃO E DISCUSSÃO


MÓDULO 28 E SISTEMA LINEAR HOMOGÊNEO

1. Discussão de sistemas lineares 2. Sistema linear homogêneo


Discutir um sistema linear que possui um ou mais parâ- A. Definição
metros é encontrar os valores destes para que o sistema
“São os sistemas lineares que possuem todos os termos
tenha somente uma solução (SPD), infinitas soluções (SPI)
independentes iguais a zero.”
ou não tenha solução (SI).

A. Situações especiais na discussão B. Solução de sistema linear homogêneo


de sistemas lineares a. Todo sistema linear homogêneo possui a solução
(0, 0, 0, …, 0), denominada solução nula, trivial ou
a. Número de incógnitas igual ao número de equações: imprópria.
utilizar o determinante da matriz incompleta, segundo a
Observação
regra de Cramer, para começar a discussão: D ≠ 0 ⇒ SPD;
D = 0 ⇒ escalonamento para verificar situação SPI ou SI. O sistema linear homogêneo é sempre possível.
b. Número de incógnitas diferente do número de equa- b. Quando um sistema linear homogêneo for SPD,
ções: recorre-se direto ao escalonamento ou à análise de ele terá apenas a solução trivia,l e, quando for SPI,
partes do sistema. além da solução trivial, o sistema terá outras solu-
ções, denominadas soluções próprias.
B. Escalonando
a. Sistema escalonado e número de equações igual
C. Discussão de sistema linear homogêneo
ao número de incógnitas: SPD. a. Sistema linear homogêneo, número de incógnitas
igual ao número de equações, determinante (D),
b. Sistema escalonado e número de equações menor
da regra de Cramer:
que o número de incógnitas: SPI (aparece variável
livre). a.1. D = 0 ⇒ SPI
c. Durante o escalonamento aparece uma sentença a.2 D ≠ 0 ⇒ SPD
falsa: SI.
b. Demais casos: escalonar
PV3D-16-42

21
Matemática 311

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

01. Fuvest-SP 02. UECE


ax − y = 1 x + y + z = 0
 
No sistema linear  y + z = 1, nas variáveis x, y e z, a e m
Em relação ao sistema x − my + z = 0 , pode-se afirmar
 x+z=m 
 mx − y − z = 0
são constantes reais. É correto afirmar: corretamente que:
a. No caso em que a = 1, o sistema tem solução se, e a. o sistema admite solução não nula apenas quando
somente se, m = 2. m = – 1.
b. O sistema tem solução, quaisquer que sejam os va- b. para qualquer valor de m, a solução nula (x = 0,
lores de a e de m. y = 0, z = 0) é a única solução do sistema.
c. No caso em que m = 2, o sistema tem solução se, e c. o sistema admite solução não nula quando m = 2
somente se, a = 1. ou m = –2.
d. O sistema só tem solução se a = m = 1. d. não temos dados suficientes para concluir que o
sistema tem solução não nula.
e. O sistema não tem solução, quaisquer que sejam
os valores de a e de m.
Resolução
Resolução O sistema admite solução não nula apenas quando:
ax − y = 1 ax − y + 0z = 1 1 1 1
 
1 −m 1 = 0 ⇔ m + m − 1 + m + 1 + 1 = 0
2
 y + z = 1 ⇒ 0x + y + z = 1
  m −1 −1
 x + z = m  x + 0y + z = m
m2 + 2m + 1 = 0
a −1 0
(m + 1)2 = 0
0 1 1 = a−1
1 0 1 m = −1

a−1 = 0 Resposta
a = 1, se a = 1 SI ou SPI A
x − y + 0z = 1 x − y + 0z = 1
 
0x + y + z = 1 ∼ 0x + 0y + z = 1 ⇒ Z = 1
 
x + 0y + z = m 0x + y + z = m − 1
x − y + 0z = 1

0x + 0y + 1 = 1 ⇒m=2

0x + 0y + 1 = m − 1 PV3D-16-42

Então, temos:
Se a = 1 e m = 2, o sistema tem solução.
Resposta
A

22
311 Matemática

EXERCÍCIOS EXTRAS

03. UEM-PR 04. Unicamp-SP


Considere sistema linear: Considere o sistema linear nas variáveis x, y e z:
x − 2y + az = 3 x + 2y + 3z = 20
  ,
bx + 2y − 2z = 0 , em que a e b são coeficientes reais. 7x + 8y − mz = 26

 4x − 2y + 2z = 6
onde m é um número real. Sejam a < b < c números
A respeito desse sistema e de seus conhecimentos sobre inteiros consecutivos tais que (x, y, z) = (a, b, c) é uma
o assunto, assinale o que for correto. solução desse sistema. O valor de m é igual a:
01. Se a tripla (1, 2, 3) é uma solução do sistema linear, a. 3 b. 2 c. 1 d. 0
então o sistema é possível e indeterminado.
05. ITA-SP
02. Se a = b = 0, o sistema linear é impossível.
Considere o sistema linear nas incógnitas x, y e z:
04. Existem a e b reais, tais que a tripla (1, 0, 1) é uma
solução do sistema linear. x + y + 2z = 0

08. Se a = 2 e b = –1, o sistema linear é impossível. − x + (sen q)y + 4z = 0 , q ∈ [0, 2p].
2x + (1 − cos 2q)y + 16z = 0
16. Se y = z e b = 0, o sistema linear é possível para 
qualquer valor de a.
a. Determine q tal que o sistema tenha infinitas so-
luções.
b. Para q encontrado em (a), determine o conjunto-
-solução do sistema.

Leia com atenção Matriz, determinantes, sistemas e progressões – Capítulo 5 (itens 8 A, B e C)


Exercícios compatíveis Capítulo 5, questões de 281 a 320
Roteiro de
estudos

Série branca 281 283 287 288 301 305 306 308
Série amarela 285 290 291 292 307 309 311 312
Série roxa 289 293 295 296 313 314 315 316
PV3D-16-42

23
Matemática 312

MÓDULO 23 SÓLIDOS SEMELHANTES

1. Razões

h
Ab
×
a2
α // β
H

H–h
×
AB
β a1
Tronco

Razão entre medidas lineares correspondentes em sóli- 2. Cálculo do volume de um tronco


dos semelhantes VT = V 1 – V 2
a1 H
= =k
a2 h 3. Fórmula

Razão entre áreas de sólidos semelhantes VT =


(
hT ⋅ A B + A b + A B ⋅ A b )
3
AB
= k2
Ab hT = altura do tronco
AB = área da base maior
Razão entre volumes de sólidos semelhantes
Ab = área da base menor
V1
= k3
V2

V1 = Volume do sólido maior


V2 = Volume do sólido menor

PV3D-16-42

24
312 Matemática

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

01. UERJ
h3
Um recipiente com a forma de um cone circular reto de eixo = t ⇔ h = 4 3 t cm
64
vertical recebe água na razão constante de 1 cm3/s. A altura
do cone mede 24 cm, e o raio de sua base mede 3 cm. Resposta
Conforme ilustra a imagem, a altura h do nível da água no A
recipiente varia em função do tempo t em que a torneira
fica aberta. A medida de h corresponde à distância entre 02. UECE
o vértice do cone e a superfície livre do líquido.
Um cone circular reto, cuja medida do raio da base é R, é
cortado por um plano paralelo à sua base, resultando dois
sólidos de volumes iguais. Um destes sólidos é um cone
circular reto, cuja medida do raio da base é r. A relação
existente entre R e r é:
a. R3 = 3r3
b. R2 = 2r2
c. R3 = 2r3
d. R2 = 3r2
h Resolução
Sejam v e 2v, respectivamente, o volume do cone de raio
r e o volume do cone de raio R.
Admitindo p ≈ 3, a equação que relaciona a altura h, em Portanto, como os cones são semelhantes, temos:
centímetros, e o tempo t, em segundos, é representada
3
por: v r
= ⇔ R3 = 2r 3
a. h = 4 3 t 2v  R 
b. h = 2 3 t
Resposta
c. h = 2 t
C
d. h = 4 t

Resolução
Sejam h e r, respectivamente, a altura e o raio da base do
cone semelhante ao cone de altura 24 cm e altura 3 cm.
Logo, temos:
PV3D-16-42

r 3 h
= ⇔r =
h 24 8
O volume desse cone é dado por:

1  h 2 h3
V = ⋅ p ⋅  ⋅h ≈ cm3
3 8 64
Por outro lado, como a vazão da torneira é igual a 1 cm3/s,
segue que:
V = 1 · t = t cm3, com t em segundos.
Em consequência, encontramos:

25
Matemática 312

EXERCÍCIOS EXTRAS

03. ESPM-SP T
Uma indústria de bebidas criou um brinde para seus clien-
tes com a forma exata da gar­rafa de um de seus produtos,
H
mas com me­didas reduzidas a 20% das originais. Se em
cada garrafinha brinde cabem 7 ml de bebi­da, podemos H
concluir que a capacidade da garrafa original é de: 2 β
P A
a. 875 ml
b. 938 ml
Q B
c. 742 ml
d. 693 ml
e. 567 ml Admita que o funil esteja completamente cheio do óleo a
ser escoado para o recipiente cilíndrico vazio. Durante o
04. ITA-SP
escoamento, quando o nível do óleo estiver exatamente
Uma taça em forma de cone circular reto contém um cer-
H
to volume de um líquido cuja superfície dista h do vértice na metade da altura do funil, , o nível do óleo no reci-
do cone. Adicionando-se um volume idêntico de líquido 2
na taça, a superfície do líquido, em relação à original, su- piente cilíndrico corresponderá ao ponto K na geratriz AB.
birá de:
A posição de K, nessa geratriz, é mais bem representada por:
a. 3 2 − h
a. c. A
A
b. 3 2 − 1 K
c. ( 3 2 − 1) h K
d. h
h B B
e.
2 b. d.
A A
05. UERJ
K
Um funil, com a forma de cone circular reto, é utilizado
na passagem de óleo para um recipiente com a forma K
de cilindro circular reto. O funil e o recipiente possuem a B B
mesma capacidade.
De acordo com o esquema, os eixos dos recipientes estão
contidos no segmento TQ, perpendicular ao plano hori-
zontal b.
PV3D-16-42

Leia com atenção Geometria de posição e métrica – Capítulo 8 (itens 1 e 2)


Exercícios compatíveis Capítulo 8, questões de 221 a 240
Roteiro de
estudos

Série branca 221 223 224 225 226 227 228 229
Série amarela 224 225 227 230 231 232 233 234
Série roxa 233 234 235 236 237 238 239 240

26
312 Matemática

MÓDULO 24 INTRODUÇÃO À GEOMETRIA ANALÍTICA, ÁREA DE POLÍGONOS


E LUGAR GEOMÉTRICO

Introdução à geometria analítica 4. Simetria


y
1. O sistema cartesiano
y Eixo das ordenadas P2 (–a, b) P (a, b)

P (xP,yP)
yP

O x

O xP x
P3 (–a, –b) P1 (a, –b)
Eixo das
abscissas
P1 = simétrico de P em relação ao eixo x
xP = abscissa de P
P2 = simétrico de P em relação ao eixo y
yP = ordenada de P
P3 = simétrico de P em relação à origem
2. Os quadrantes 5. Distância entre dois pontos
y
y
2º quadrante 1º quadrante B
(–, +) (+, +) yB
d yB – yA
O x A
yA
xB – x A
3º quadrante 4º quadrante
(–, –) (+, –)

O xA xB x
3. As bissetrizes dos quadrantes
y d = (xB − xA )2 + (yB − y A )2
PP (–x, x) PI (x, x)
d = (Dx)2 + (Dy)2

6. Ponto médio de um segmento


PV3D-16-42

y
O x
B
yB
Bissetriz dos Bissetriz dos M
quadrantes quadrantes yM
ímpares pares A
yA

O xA xM xB x

x A + xB y A + yB
xM = yM =
2 2

27
Matemática 312

Área de polígonos Lugar geométrico


1. Área do triângulo de vértices 1. Definição
A(xA, yA), B(xB, yB) e C(xC, yC) Um conjunto de pontos é um lugar geométrico (LG) quan-
do todos os seus pontos, e apenas eles, têm uma certa
xA yA 1 propriedade comum.
1
S = D , em que D = xB yB 1
2 2. Equação de um LG
xC yC 1
É uma equação nas incógnitas x e y, cujas soluções são os
Regra prática para o cálculo de D: pares (x, y) dos pontos do LG.
– – –
xA xB xC xA 3. Como achar a equação de um LG
• Consideremos um ponto P(x, y) genérico.
• Aplicamos ao ponto P a propriedade característica do LG.
yA yB yC yA
+ + +
4. Intersecção de dois lugares geométricos
Resolvemos o sistema determinado pelas equações dos
2. Condição de alinhamento de três pontos dois lugares geométricos.
xA yA 1
xB yB 1 = 0 ⇔ A , B e C alinhados
xC yC 1

3. Área do polígono convexo de N vértices


A(xA, yA), B(xB, yB), ..., N(xN, yN)
– – – – –

xA xB xC ... xN xA
Dp
S=
yA yB yC ... yN yA 2

+ + + + +

Observação: Dp montado na sequência anti-horária

PV3D-16-42

28
312 Matemática

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

01. UFG-GO
2
Um caçador de tesouros encontrou um mapa que indi- k = 500 ⋅ cos45° = 500 ⋅ = 250 2
2
cava a localização exata de um tesouro com as seguintes
instruções: Distância percorrida: 600 + 400 + 500 = 1 500 m
“Partindo da pedra grande e seguindo 750 passos na di- Coordenada do ponto T
reção norte, 500 passos na direção leste e 625 passos na
direção nordeste, um tesouro será encontrado.” xT = 400 + 250 2
Para localizar o tesouro, ele utilizou um plano cartesiano, y T = 600 + 250 2
representado pela figura a seguir. Neste plano, a escala
utilizada foi de 1 : 100, as medidas são dadas em centíme-
tros e o ponto A representa a pedra grande indicada nas 02. UEA-AM
instruções.
Num plano cartesiano, sabe-se que os pontos A, B(1, 2)
Norte(cm) e C(2, 3) pertencem a uma mesma reta, e que o ponto A
está sobre o eixo Oy. O valor da ordenada de A é:
12
a. 0
11
10 b. 3
9
8 c. –1
7
6 d. 2
5
4 e. 1
3
2 Leste
1 (cm)
Resolução
–10 –9 –8 –7–6 –5 –4 –3 –2 –1 A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
–1 O ponto A é da forma (0, k). Como os pontos A, B e C estão
–2 alinhados, temos:

0 k 1
Considerando que um passo mede 80 cm, encontre as co- 1 2 1 = 0 ⇒ 2k + 3 − 4 − k = 0 ⇒ k = 1
ordenadas, no plano cartesiano, do ponto onde se encon-
2 3 1
tra o tesouro e calcule a distância percorrida, em metros,
pelo caçador de tesouros para encontrá-lo.
Resposta
Resolução E
750 · 0,8 = 600 m, 500 · 0,8 = 400 m e 625 · 0,8 = 500 m
PV3D-16-42

yT T(tesouro)

500 K
400 45°
600
K

400 XT

29
Matemática 312

03. PUC-RJ Resolução


x 5
Sejam r e s as retas de equações y = x – 2 e y = − + , res- Determinando o ponto B, utilizando a equação da reta r:
2 2
x – 2 = 0 ⇒ x = 2 ⇒ B(2, 0)
pectivamente, representadas no gráfico. Seja A o ponto
de intersecção das retas r e s. Sejam B e C os pontos de in- Determinando o ponto C, utilizando a equação da reta s:
tersecção de r e s com o eixo horizontal, respectivamente.
x 5
y − + = 0 ⇒ x = 5 ⇒ C(5,0)
2 2
r
s Determinando o ponto A, resolvendo um sistema com as
equações de r e s:

A y = x − 2

x
 x 5 ⇒ A(3,1)
B C y = − +
 2 2
Daí, temos a figura:
y
r
A área do triângulo ABC vale:
s
a. 1,0 B(3,1)
b. 1,5 1
A(2,0) 1 C(5,0)
c. 3,0
x
d. 4,5 3

e. 6,0
Portanto, a área do triângulo será dada por:

3⋅1
A= = 1,5
2
Resposta
B

PV3D-16-42

30
312 Matemática

EXERCÍCIOS EXTRAS

04. Unesp 06. Unicamp-SP


Num sistema de coordenadas no plano, considere o ponto No plano cartesiano, a equação |x – y| = |x + y| representa:
P(x; 2), que é equidistante dos pontos A(3; 1) e B(2; 4). A
a. um ponto.
abscissa x do ponto P é:
b. uma reta.
a. 2 b. 1 c. 0 d. –1 e. –2
c. um par de retas paralelas.
05. UEL-PR
d. um par de retas concorrentes.
Considere os pontos A(1; – 2), B(2; 0) e C(0; – 1). O compri-
mento da mediana do triângulo ABC, relativa ao lado AC, é:
a. 8 2 d. 3 2

3 2
b. 6 2 e.
2
c. 4 2

Leia com atenção Geometria analítica – Capítulo 1 (itens de 1 a 9)


Exercícios compatíveis Capítulo 1, questões de 1 a 60
Roteiro de
estudos

Série branca 1 3 5 21 26 42 47 48
Série amarela 8 12 14 27 30 34 47 53
Série roxa 16 19 20 35 38 53 58 60
PV3D-16-42

31
Matemática 312

MÓDULO 25 TEORIA ANGULAR, EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA RETA E


FORMAS DE EQUAÇÃO DA RETA

1. Inclinação e coeficiente 2. Cálculo do coeficiente angular


angular de uma reta y

y r
yA A

r
yA – yB
yB B α

α
xA – x B

O xB xA x
αr
O x
y A − yB Dy
mr = m = tg a = =
AB xA − xB Dx
ar = inclinação de r
mr = tg ar = coeficiente angular de r
3. Condição de alinhamento para três pontos
t
y A. y
r
yA A

yA – yB
yB B α

αt α
xA – x B
O x O xB xA x

xA = x B = x C
at = 90° = inclinação de t
∃mt, pois não é definida a tg 90°.
y B. y
r

C
u B PV3D-16-42

A α = 90°
x α
O
O x

au = 0° = inclinação de u
 = m
mAB 
mu = 0 = coeficiente angular de u BC

32
312 Matemática

4. Propriedades dos coeficientes angulares 7. Equação reduzida da reta


a. Paralelas (r // s) y
y q
r s//r m = tg α

mr = ms

α
αr αs O x

O x
y = mx + q
b. Perpendiculares (r ⊥ s) m = coeficiente angular
y q = coeficiente linear
s r
8. Equação geral da reta
1
ms = − ax + by + c = 0
mr
a = 0 e b ≠ 0: reta paralela ao eixo x
b = 0 e a ≠ 0: reta paralela ao eixo y
O x c = 0: reta passa pela origem.

5. Equação fundamental da reta 9. Equação segmentária da reta


y y
r
r Q (0, q)

Q (x0, y0)

α
O x P (p, 0)
P (x, y)
O x
mr = tg α
y – y0 = m · (x – x0) x y
+ =1
p q

6. Reta paralela ao eixo Oy


r 10. Equações paramétricas de uma reta
PV3D-16-42

 x = f (t )
 , em que t ∈ 
Q (x0, y0) y = g(t)
P (x, y)

O x

x = x0

33
Matemática 312

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

01. UEMA (adaptado) Sendo r a reta determinada pela trajetória da bala, obser-
ve as afirmativas:
O método analítico em geometria é uma ferramenta mui-
to utilizada em estudo de coordenadas. Para fazer uma  1 5
I. O ponto P  ,  pertence a r.
aplicação desse método, um professor lançou o seguinte  2 2
desafio aos seus alunos: teriam de construir, em sistema
II. A reta r é perpendicular à reta que passa pela
de coordenadas, a figura de um paralelogramo ABCD, cujo
origem e pelo ponto médio do segmento AB,
ponto A está na origem; o ponto D(5, 0) e a diagonal maior
onde A(0, 3) e B(3, 0).
com extremidade no ponto C(9, 4).
III. A reta r é paralela à reta s: 2x –2y + 5 = 0.
Com base nas informações:
Está(ão) correta(s):
a. faça o esboço em sistema de coordenadas da figu-
ra que representa o paralelogramo; a. apenas I. d. apenas II e III.
b. determine o coeficiente angular da diagonal maior. b. apenas I e II. e. I, II e III.
c. apenas III.
Resolução
a. Considere a figura. Resolução
y Considerando a reta r representada a seguir, temos:

B C y

A x (1,2)
D 2

b. O coeficiente da diagonal maior é dada por:


(3,0)
4−0 4 1 x
m= =
9−0 9

02. UFSM-RS 0−2


A figura mostra um jogo de videogame, em que aviões
Equação da reta r : y − 0 =
3−1
( )
⋅ x−3 ⇒ x+y−3= 0
disparam balas visando a atingir o alvo. Quando o avião
1 5
está no ponto (1,2), dispara uma bala e atinge o alvo na I. Correta, pois + − 3 = 0.
posição (3,0). 2 2
II. Correta
 0 + 3 3 + 0  3 3
PV3D-16-42
Ponto médio de AB: M =  , ⇒ M , 
2 
3
 2  2 2
Coeficiente angular da reta citada neste item:
2
3
−0
2 ⋅=1
1 3
−0
2
Como 1 · (–1) = 1, a reta citada é perpendicular à reta r.
1 2 3 4 5
III. Incorreta, pois o coeficiente angular da reta s é 1, di-
GAME ferentemente do coeficiente angular da reta r, que é –1.
Resposta
B

34
312 Matemática

03. Udesc Resolução


Seja f a função que representa a área do triângulo ABC, A reta t passa pelos pontos (0, 6) e (6, 0). Logo, sua equa-
representado na figura. x y
ção é + = 1 ⇔ y = − x + 6.
6 6
Se A é o ponto de intersecção das retas r e t, então
6 yA = –4 + 6 = 2.
B
2 x
Em consequência, a equação da reta r é y = ⋅ x ⇔ y = .
r
4 2
 x
Portanto, sendo A = (4,2), B = (x, – x + 6) e C = x, , a lei
A  2 
da função f é tal que:
0C
x 4 6 4 x x 4
1
t f(x) = ⋅ x =
2 2 −x + 6 2
2
A expressão da função f(x), para 0 ≤ x ≤ 4, é: 1 x2
= ⋅ −4x + 24 + + 2x − 2x + x2 − 6x − 2x =
a. f(x) = 3 x2 − 6x + 12 2 2
4 3x2
b. f(x) = 3x + 12 = − 6x + 12 .
4
c. f(x) = x3 + 3x2 + x + 12
Observando que 3x − 6x + 12 ≥ 0 , para todo x real, segue
2

d. f(x) = x – 5x + 4x + 12
3 2
4
e. f(x) = x2 + 8x –16 3x2
que f(x) = − 6x + 12, para 0 ≤ x ≤ 4.
4
Resposta
A
PV3D-16-42

35
Matemática 312

EXERCÍCIOS EXTRAS

04. Ufla-MG 06. PUC-RJ


Seja uma reta r1, que no plano cartesiano passa pelos pon- O retângulo ABCD tem um lado sobre o eixo x e um lado
tos correspondentes aos pares ordenados (3, 2) e (5, 4). sobre o eixo y, como mostra a figura. A área do retângulo
Seja ainda outra reta r2, que forma um ângulo com r1 igual ABCD é 15 e a medida do lado AB é 5. A equação da reta
a 120°, conforme ilustrado. Calcule o ângulo a que r2 for- que passa por D e por B é:
ma com o eixo das abscissas. y
y

r2 r1
D C
4
120°

2 A B x

α a. y = –5x + 3
b. y = 3x +5
3 5 x
c. y = –3x + 5
−3x
05. Espcex-SP/Aman-RJ d. y = +3
5
O ponto simétrico do ponto (1, 5) em relação à reta de
3x
equação 2x + 3y –4 = 0 é o ponto: e. y = + 3
5
a. (–3, –1) d. (3, 8)
b. (–1, –2) e. (3, 2)
c. (–4, 4)

Leia com atenção Geometria analítica – Capítulo 2 (itens de 1 a 6)


Exercícios compatíveis Capítulo 2, questões de 61 a 120
Roteiro de
estudos

Série branca 61 64 67 81 87 102 106 108


Série amarela 68 70 74 89 92 108 113 114
Série roxa 77 79 80 95 99 115 119 120

PV3D-16-42

36
312 Matemática

MÓDULO 26 POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE RETAS E DESIGUALDADES

1. Paralelas y > mx + q
Sendo (r) y = m1x + q1 e (s) y = m2x + q2, temos:
y y
• Paralelas distintas
y
s
r
q2
O x O x
q1
O m =m eq ≠q x
1 2 1 2

• Paralelas coincidentes
y y < mx + q
r≡s

q =q 4. Desigualdades na forma geral


1 2

O m1 = m2 e q1 = q2 x ax + by + c > 0 ou ax + by + c < 0

01. Constrói-se o gráfico da reta ax + by + c = 0.


2. Concorrentes 02. Toma-se um ponto P(x0, y0) não pertencente à reta.
Sendo (r) y = m1x + q1 e (s) y = m2x + q2, temos:
03. Substituem-se as coordenadas de P na expressão
y ax + by + c.
s
r 04. Se ax0 + by0 + c > 0, temos:
P • ax + by + c > 0 para os pontos do semiplano de P;
• ax + by + c < 0 para os pontos do semiplano que
O m1 ≠ m2 x não têm P.
05. Se ax0 + by0 + c < 0, temos:
• ax + by + c < 0 para os pontos do semiplano de P;
Observações
• ax + by + c > 0 para os pontos do semiplano que
01. Para obter P, resolvemos o sistema com duas equa-
não têm P.
ções.
02. Se m1 · m2 = –1, r e s serão perpendiculares. 5. Casos particulares
x = x0
y y
3. Desigualdades na forma reduzida
PV3D-16-42

y y x < x0 x > x0 y > y0

x0 x y = y0
O y0
y < y0

O x

O x
  O x

37
Matemática 312

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

01. FGV-SP 02. FGV-SP


Representar no plano cartesiano a região (R) determinada No plano cartesiano, para que valores de m as retas de
pelas inequações: equações (r) mx + 2y + 4 = 0 e (s) mx − 4y + 5 = 0 são per-
pendiculares?
x + y − 10 ≤ 0

x ≥ 0 Resolução
y ≥ 0
 Se r e s são perpendiculares, então:
a1 · a2 + b1 · b2 = 0 ⇒ m · m + 2 · (– 4) = 0 ⇔

Resolução ⇔m=± 8
A região determinada pelas inequações Portanto: m = – 2 2 ou m = 2 2

x + y − 10 ≤ 0
 é:
x ≥ 0
y ≥ 0

y
x + y – 10 = 0

10

A (10; 0)
0 10 x

PV3D-16-42

38
312 Matemática

EXERCÍCIOS EXTRAS

03. UTFPR Adote na resolução do problema a letra x para a quantida-


2 de do componente A (em quilogramas), y para a quanti-
Dadas as retas r: y = · x − 1, s: y = ax − 1 e
3 dade do componente B (em quilogramas) e C para o custo
total do produto fabricado, em reais.
t : y = 3x + b, a e b ∈ , podemos afirmar que:
a. Liste três pares ordenados (x, y), com x e y in-
a. r e t são perpendiculares. teiros positivos, que atendam simultaneamente
a todas as restrições do problema. Em seguida,
b. para a = –3, s e t são perpendiculares.
calcule o valor de C para cada um dos três pares
c. para a = 3 e b = 5, s e t são paralelas. (x, y) listados.
3 b. Determine o par ordenado (x, y), com x e y racio-
d. para a = , r e s são perpendiculares.
2 nais, que atenda simultaneamente a todas as res-
3 trições do problema e para o qual C atinja o menor
e. para a = , r e s são paralelas. valor possível. Em seguida, determine C, que tam-
2 bém será um número racional, para o par ordena-
do (x, y) solicitado.
04. FGV-SP
05. Unicamp-SP
Uma companhia do setor químico fabrica um produto a
partir de dois componentes químicos, A e B. Cada quilo- Considere no plano cartesiano os pontos A = (–1,1) e
grama de S contém 4 gramas da substância S1, 1 grama da B = (2,2).
substância S2, 1 grama da substância S3 e custa R$30,00
a. Encontre a equação que representa o lugar geo-
para a companhia. Cada quilograma de B contém 1 grama
métrico dos centros dos círculos que passam pelos
da substância S1, 2 gramas da substância S2, não contém
pontos A e B.
a substância S3 e custa R$20,00 para a companhia. O pro-
duto fabricado deve conter uma mistura de, pelo menos, b. Seja C um ponto na parte negativa do eixo das or-
20 gramas da substância S1, 10 gramas da substância S2 e denadas. Determine C de modo que o triângulo
2 gramas da substância S3. ABC tenha área igual a 8.

Leia com atenção Geometria analítica – Capítulo 2 (itens 7 e 8) e capítulo 3 (itens 1 e 2)


Exercícios compatíveis Capítulo 2, questões de 121 a 140; e capítulo 3, questões de 141 a 160
Roteiro de
estudos

Série branca 121 124 126 128 142 145 147 148
Série amarela 127 130 132 134 150 152 153 154
Série roxa 133 136 140 155 157 158 159 160
PV3D-16-42

39
Matemática 312

MÓDULO 27 EQUAÇÃO REDUZIDA E GERAL DA CIRCUNFERÊNCIA,


DISTÂNCIA ENTRE PONTO E RETA
1. Equação reduzida Lembrar que, para obter R2, devemos dividir a equação
por A, de modo que fique na forma geral.
y

5. Distância de ponto a reta sem fórmula


R especial
b
C
P
r
d

O a x
P'

Centro C(a, b) e raio R t

(x – a)2 + (y – b)2 = R2 1º) Obtemos a equação da reta t, que passa por P e é


perpendicular a r.
2. Observações 2º) Obtemos o ponto P’, intersecção de r e t.
(x – a) + (y – b) = k
2 2
3º) Obtemos a distância procurada, que é a distância
entre P e P’.
k > 0 → equação de circunferência
k = 0 → equação do ponto P(a, b)
6. Fórmula para cálculo da distância de ponto
a reta
k < 0 → equação de um conjunto vazio P (x0 , y0 )

d
3. Equação geral (r) ax + by + c = 0
x + y + Dx + Ey + F = 0
2 2

R ax0 + by 0 + c
d=
b C a2 + b2

7. Distância entre retas paralelas


O a x
r PV3D-16-42

D E P
a = − ; b = − ; R2 = a2 + b2 − F
2 2
s
4. Reconhecimento d

Ax2 + By2 + Cxy + Dx + Ey + F = 0

Para que a equação represente uma circunferência, de-


vemos ter:
1º) Obtemos um ponto P qualquer da reta r.
01. A = B ≠ 0
2º) Calculamos a distância entre o ponto P e a reta s.
02. C = 0
03. R2 = a2 + b2 – F > 0

40
312 Matemática

A. Equações de retas em casos particulares B. Equação de reta conhecendo a declividade


P (x 0 , y0 ) r
P (x0 , y0 )
r
d
d m =m
r

A (xA , yA )
Dados: mr, ponto P e distância d
Dados: ponto A, ponto P e distância d
Pedido: equação de r
Pedido: equação de r
1º) Escrevemos a equação reduzida de r, conhecendo
1º) Escrevemos a equação fundamental da reta r sendo m e deixando q como incógnita.
o ponto A conhecido, deixando m como incógnita.
y = mx + q
y – yA = m (x – xA)
2º) Colocamos a equação de r na forma geral.
2º) Colocamos a equação de r na forma geral.
3º) Calculamos q usando a fórmula da distância entre
3º) Calculamos m usando a fórmula da distância entre ponto e reta, já que conhecemos P e d.
ponto e reta, já que conhecemos P e d.

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

01. UFSM-RS Resolução


Uma antena de telefone celular rural cobre uma região Admitindo que r seja o raio da circunferência, temos:
circular de área igual a 900 π km2. Essa antena está lo-
π · r2 = 900 · π ⇒ r = 30. Portanto, a equação da circunfe-
calizada no centro da região circular e sua posição no
rência será dada por:
sistema cartesiano, com medidas em quilômetros, é o
ponto (0, 10). (x – 0)2 + (y – 10)2 = 302 ⇒ x2 + y2 – 20y – 800 = 0
Assim, a equação da circunferência que delimita a região Resposta
circular é:
A
a. x2 + y2 – 20y – 800 = 0
b. x2 + y2 – 20y + 70 = 0
c. x2 + y2 – 20x – 800 = 0
d. x2 + y2 – 20y – 70 = 0
e. x2 + y2 = 900
PV3D-16-42

41
Matemática 312

02. FGV-SP Portanto, d(A,r) = d(B,r).


Considere os pontos A = (0, –1), B = (0, 5) e a reta II. Falsa. A reta que passa pelos pontos A e B é vertical,
r: 2x –3y + 6 = 0. Das afirmações: portanto não é perpendicular à reta r, que é oblíqua. Con-
cluímos, então, que B não é simétrico de A em relação à
I. d(A, r) = d(B, r)
reta r.
II. B é simétrico de A em relação à reta r.
III. Verdadeira
III. AB é base de um triângulo equilátero ABC, de vér-
y
tice C = (−3 3,2) ou C = (3 3,2). B(0, 5)
É (São) verdadeira(s) apenas:
a. I. d. I e III. C yc C
b. II. e. II e III.
c. I e II. Xc Xc X
A(0, –1)
Resolução
I. Verdadeira 5 + (−1)
yC = =2
2 ⋅ 0 − 3 ⋅ (−1) + 6 9 2
d(A,r) = =
2 + (−3)
2 2
13 6⋅ 3 6⋅ 3
xC = = 3 3 ou xC = − = −3 3
2 2
2 ⋅ 0 − 3 ⋅ (5) + 6 9
d(B,r) = = Portanto, C = (−3 3, 2) ou C = (3 3, 2).
22 + (−3)2 13

Resposta
D

EXERCÍCIOS EXTRAS
03. Fuvest-SP a. x2 + y2 – 6x + 2y = 4
A equação x2 + 2x + y2 + my = n, em que m e n são constan- b. x2 + y2 – 6x – 2y = –4
tes, representa uma circunferência no plano cartesiano.
c. x2 + y2 + 6x + 2y = –4
Sabe-se que a reta y = –x + 1 contém o centro da circunfe-
rência e a intersecta no ponto (–3, 4). Os valores de m e n d. x2 + y2 – 6x + 2y = –6
são, respectivamente:
e. x2 + y2 + 6x + 2y = –6
a. –4 e 3
05. UECE
b. 4 e 5
Em um sistema de coordenadas cartesiano usual, os pon-
c. –4 e 2 tos P = (1, 2) e Q = (4, 6) são vértices do triângulo PQM.
Se o vértice M está sobre a reta paralela ao segmento PQ PV3D-16-42
d. –2 e 4
que contém o ponto (8, 6), então a medida da área do
e. 2 e 3 triângulo PQM é:
04. UPE u.a. = unidade de área
No sistema cartesiano, sendo a circunferência C de equa- a. 7 u.a. c. 9 u.a.
ção x2 + y2 + 6x – 2y = –6, qual a equação da circunferência
b. 8 u.a. d. 10 u.a.
C’ simétrica de C em relação à origem do sistema?

Leia com atenção Geometria analítica – Capítulo 4 (itens 1 e 2) e capítulo 5 (itens 1 e 3)


Exercícios compatíveis Capítulo 4, questões de 161 a 180; e capítulo 5, questões de 181 a 200
Roteiro de
estudos

Série branca 161 166 167 168 185 186 187 188
Série amarela 169 172 173 174 189 192 193 194
Série roxa 177 178 179 180 196 198 199 200

42
312 Matemática

MÓDULO 28 POSIÇÕES RELATIVAS

1. Ponto e circunferência
Sendo P(x0, y0) um ponto do plano cartesiano e (λ): (x – a)2 + (y – b)2 = R2 uma circunferência de centro C(a, b) e raio R, temos:

P∈λ P é externo a λ. P é interno a λ.

C P P C C P

(x0 – a)2 + (y0 – b)2 – R2 > 0


(x0 – a)2 + (y0 – b)2 – R2 = 0 (x0 – a)2 + (y0 – b)2 – R2 < 0

2. Reta e circunferência
Considerando uma reta (r): ax + by + c = 0 e uma circunferência (λ): (x – a)2 + (y – b)2 = R2, temos:

Tangente Secante Externa


r r

d R d
d
C C r C
R
R

dC, r = R dC, r < R dC, r > R

ou
ou ou
ax + by + c = 0
 ax + by + c = 0 ax + by + c = 0
(x – a))2 + (y – b)2 = R2  
(x – a))2 + (y – b)2 = R2 (x – a))2 + (y – b)2 = R2
∆=0
PV3D-16-42

∆>0 ∆<0

43
Matemática 312

3. Duas circunferências
Considerando duas circunferências, l1 e l2, de centros C1 e C2 e raios r1 e r2, respectivamente, sendo d a distância entre
os centros C1 e C2, temos:

Externas Tangentes externamente Secantes

C1 C2 C1 C2 C1
d d
R1 R2 R1 R2 R1 d
C2
R2

d > R 1 + R2 d = R 1 + R2 |R1 – R2| < d < R1 + R2

Tangentes internamente Internas Concêntricas

R2
C1 C2 C1
R1 R R1 C2
d 2 d C1 = C 2

d = |R1 – R2| d < |R1 – R2| d=0

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

01. IMED-RS 02. Mackenzie-SP


No plano cartesiano Oxy, a circunferência C com centro no Há duas circunferências secantes, l1 e l2, de equações
ponto P(4, –2) é tangente ao eixo das ordenadas. Nessa si- (x – 1)2 + y2 = 5 e (x – 3)2 + (y –2)2 = 1, respectivamente. A
tuação, a equação geral dessa circunferência corresponde a: equação da reta que passa pelos pontos de intersecção
de l1 e l2 é:
a. x2 + y2 + 8x + 8y + 4 = 0
a. x + y – 4 = 0
b. x2 + y2 – 8x + 4y + 4 = 0
b. x + y + 4 = 0
c. x2 + y2 – 8x + 8y – 4 = 0
c. x – y – 6 = 0
d. x2 + y2 + 8x + 4y + 4 = 0
d. x + y + 8 = 0
e. x2 + y2 – 8x + 4y – 4 = 0
e. x – y – 8 = 0 PV3D-16-42
Resolução
Resolução
Se o centro da circunferência é o ponto P(4, –2) e esta é
também tangente ao eixo y, pode-se concluir que outro A reta pedida é dada por:
ponto desta mesma circunferência será o ponto tangente (x − 1)2 + y2 − [(x − 3)2 + (y − 2)2 ] = 5 − 1
T(0, –2). Ainda, pode-se deduzir que o raio da mesma cir-
cunferência é igual a 4. −2x + 1 + 6x − 9 + 4y − 4 = 4
Logo, pela fórmula utilizada para calcular a distância en- x+y−4=0
tre dois pontos, pode-se deduzir a equação geral dessa
Resposta
circunferência:
A
(x − 4)2 + (y + 2)2 = (4)2 ⇒ x2 + y2 − 8x + 4y + 4 = 0

Resposta
B

44
312 Matemática

EXERCÍCIOS EXTRAS

03. UECE 04. UPF-RS


No plano, com o sistema de coordenadas cartesianas or- Sabendo que o ponto P(4, 1) é o ponto médio de uma cor-
togonal usual, a reta tangente à circunferência x2 + y2 = 1 da AB da circunferência x2 – 6x y2 + 4 = 0, então a equação
1 3 da reta que passa por A e B é dada por:
no ponto  ,  intercepta o eixo y no ponto: a. y = –x + 5 d. y = x – 3
2 2 
1
b. y = x + 5 e. y = − x + 5
 2  2
a. 0,  c. y = –x + 3
 3
05. EPCAR-MG/AFA-SP
( )
b. 0, 3 Considerando a circunferência de equação

c. (0, 2 3 )
l : x2 + y2 + 2x − 4y − 4 = 0, é correto afirmar que:
a. λ é concêntrica com α: (x – 1)2 + (y – 2)2 = 1.
 1 
d. 0,  b. o ponto O(0, 0) é exterior a λ.
 3
c. a reta r: x – y + 3 = 0 é tangente a λ.
d. λ é simétrica da circunferência β: (x – 1)2 + (y + 2)2 = 9,
em relação ao ponto O(0, 0).

Leia com atenção Geometria analítica – Capítulo 6 (itens de 1 a 4)


Exercícios compatíveis Capítulo 6, questões de 201 a 240
Roteiro de
estudos

Série branca 201 204 206 208 221 225 227 228
Série amarela 208 213 214 229 231 232 233 234
Série roxa 216 218 219 220 237 238 239 240
PV3D-16-42

45
Matemática 313

MÓDULO 12 PROBABILIDADES: CONCEITOS

1. Conceitos iniciais 4. Probabilidade teórica de um evento A


• Experimento aleatório n(A) número de casos favoráveis a A
P(A) = =
• Espaço amostral n(U) número de casos possíveis
• Evento de experimento
5. Propriedades das probabilidades
2. Tipos de eventos P1) Probabilidade de um evento impossível: P(∅) = 0
• Evento elementar
P2) Probabilidade de um evento certo: P(U) = 1
• Evento certo
P3) Valores possíveis de probabilidade de um evento A:
• Evento impossível
0 ≤ P(A) ≤ 1
• Evento complementar
P4) Probabilidade de não acontecer um evento A:
P(A) = 1 – P(A)
3. Probabilidade teórica e probabilidade
estatística

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

01. Unesp 02. UFRGS-RS


Uma loja de departamentos fez uma pesquisa de opinião Um jogo consiste em responder corretamente às pergun-
com 1 000 consumidores, para monitorar a qualidade de tas sorteadas, ao girar um ponteiro sobre uma roleta nu-
atendimento de seus serviços. Um dos consumidores que merada de 1 a 10, no sentido horário. O número no qual o
opinaram foi sorteado para receber um prêmio pela par- ponteiro parar corresponde à pergunta a ser respondida.
ticipação na pesquisa. A cada número, corresponde somente uma pergunta, e
cada pergunta só pode ser sorteada uma vez. Caso o pon-
A tabela mostra os resultados percentuais registrados na
teiro pare sobre um número que já foi sorteado, o partici-
pesquisa, de acordo com as diferentes categorias tabuladas.
pante deve responder à próxima pergunta não sorteada,
Categorias Percentuais no sentido horário.
Ótimo 25 Em um jogo, já foram sorteadas as perguntas 1, 2, 3, 5, 6,
Regular 43 7 e 10. Assim, a probabilidade de que a pergunta 4 seja a
próxima a ser respondida é de:
Péssimo 17
Não opinaram 15 1 1 1 2 3
a. b. c. d. e.
4 3 2 3 4
Se cada consumidor votou uma única vez, a probabilidade PV3D-16-42
de o consumidor sorteado estar entre os que opinaram
Resolução
e ter votado na categoria péssimo é, aproximadamente:
Números já sorteados que possibilitam a resposta da
a. 20% c. 26% e. 23%
questão 4: {1, 2, 3, 4 ,10}.
b. 30% d. 29%
5 1
Portanto, a probabilidade pedida será P = = .
Resolução 10 2
Resposta
17
A probabilidade pedida é dada por ⋅ 100% = 20%.
85 C
Resposta
A

46
313 Matemática

EXERCÍCIOS EXTRAS

03. PUC-MG 05. Epcar-MG/AFA-SP


Em certa pesquisa, um grupo de adultos e adolescentes Um jogo é decidido com um único lançamento do dado
foi solicitado a responder à seguinte pergunta: Você pos- cuja planificação está a seguir representada.
sui um telefone celular com linha ativa?
Dos adolescentes entrevistados, seis responderam sim e
treze, não. Já dentre os adultos consultados, dezessete
responderam sim e os demais, não. Apurados os resulta-
dos, constatou-se que, escolhendo-se ao acaso uma das
pessoas entrevistadas nessa pesquisa, a probabilidade de
ela ser um adulto que não possui celular com linha ativa
era de 52%. Com base nessas informações, é correto afir-
mar que o total de pessoas entrevistadas nessa pesquisa
é igual a:
a. 72 b. 75 c. 78 d. 81
04. UEMG
Em uma empresa, foi feita uma pré-seleção para sorteio
de uma viagem. Esta pré-seleção iniciou-se com a distri-
buição, entre os funcionários, de fichas numeradas de 1 a
23. Em seguida, foram selecionados os funcionários com
Participam desse jogo quatro pessoas: Carlos, que ven-
as fichas numeradas, com as seguintes regras:
cerá o jogo se ocorrer face preta ou menor que 3; José
• fichas com um algarismo: o algarismo tem de ser vencerá se ocorrer face branca e número primo; Vicente
primo; vencerá caso ocorra face preta e número par; Antônio
vencerá se ocorrer face branca ou número menor que 3.
• fichas com dois algarismos: a soma dos algarismos
deverá ser um número primo. Nessas condições, é correto afirmar que:
Após essa pré-seleção, Glorinha foi classificada para o a. Vicente não tem chance de vencer.
sorteio.
b. Carlos tem, sozinho, a maior probabilidade de vencer.
A probabilidade de Glorinha ganhar essa viagem no sor-
c. a probabilidade de José vencer é o dobro da de
teio é de, aproximadamente:
Vicente.
a. 7% c. 9%
d. a probabilidade de Antônio vencer é maior do que
b. 8% d. 10% a de Carlos.

Leia com atenção Análise combinatória e probabilidades – Capítulo 3 (itens de 1 a 6)


Exercícios compatíveis Capítulo 3, questões de 161 a 180
Roteiro de
estudos

Série branca 163 165 166 169 171 173 176 177
PV3D-16-42

Série amarela 161 162 170 171 174 176 178 180
Série roxa 164 168 172 175 176 178 179 180

47
Matemática 313

MÓDULO 13 PROBABILIDADES: ADIÇÃO

1. Probabilidade da união 2. Eventos mutuamente exclusivos


U Se A ∩ B = ∅, dizemos que A e B são eventos mutuamente
exclusivos e, então:
A B
P(A ∪ B) = P(A) + P(B)

3. Probabilidade num espaço


amostral não equiprovável
Sejam U = {a1, a2, a3,..., an} e P(a1), P(a2),..., P(an) probabili-
dades de ocorrência dos resultados a1, a2,...., an, respectiva-
mente:
P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B)
P(a1) + P(a2) + ... + P(an) = 1

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

01. PUC-MG Resolução


Em uma população humana, a probabilidade de um indi- 50 85 6 129
P= + − = = 0,0129
50 10 000 10 000 10 000 10 000
víduo ser mudo é estimada em , a probabilidade
10 000 Resposta
85
de ser cego é e a probabilidade de ser mudo e A
10 000
6
cego é . Nesse caso, “ser mudo” não exclui a pos-
10 000
sibilidade de “ser cego”. Com base nessas informações, a
probabilidade de um indivíduo, escolhido ao acaso, ser
mudo ou cego é igual a:
a. 0,0129 c. 0,0156
b. 0,0135 d. 0,0174

PV3D-16-42

48
313 Matemática

02. UERJ Resolução


Cada uma das 28 peças do jogo de dominó convencional, Dominós que possuem o 10: 11 dominós.
ilustradas a seguir, contém dois números, de zero a seis,
Dominós que possuem o 9: 10 dominós (pois o dominó (9,
indicados por pequenos círculos ou, no caso do zero, por
10) já foi contado anteriormente).
sua ausência.
Dominós que possuem o 8: 9 dominós (pois os dominós
(9, 8) e (9, 10) já foram contados anteriormente),e assim
por diante...
Portanto, o total de peças será

(1 + 11) ⋅ 11
11 + 10 + 9 + 8 + 7 + 6 + 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = = 66.
2
Temos 12 dominós que possuem o 6 ou o 9: 11 + 11 – 1
(dominós que possuem o 6 e o 9) = 21.

21 7
Admita um novo tipo de dominó, semelhante ao conven- Portanto, a probabilidade pedida será dada por = .
cional, no qual os dois números de cada peça variem de 66 22
zero a dez. Observe o desenho de uma dessas peças:

Considere que uma peça seja retirada ao acaso do novo


dominó. Calcule a probabilidade de essa peça apresentar
um número seis ou um número nove.

EXERCÍCIOS EXTRAS

03. UFSM-RS Considere que hipertensão arterial, doenças renais, doen-


ças cardíacas e osteoporose estão associadas ao consumo
A tabela mostra o número de internações hospitalares da
excessivo de sódio e que as fraturas de fêmur e ossos dos
população idosa (60 ou mais anos de idade), numa determi-
membros são causadas pela osteoporose.
nada região, de acordo com as causas da internação.
Assim, a probabilidade de um idoso internado, escolhido
Causas No de internações
PV3D-16-42

ao acaso, ter como diagnóstico principal uma doença as-


Doenças cardíacas 80 sociada ao consumo excessivo de sódio, de acordo com a
Doenças cerebrovasculares 49 tabela, é igual a:
Doenças pulmonares 43 a. 0,430
Doenças renais 42 b. 0,370
Diabetes melito 35 c. 0,365
Fraturas de fêmur e ossos dos
26 d. 0,325
membros
Hipertensão arterial 24 e. 0,230
Infecção de pele e tecido subcutâneo 11
Pneumonia bacteriana 77
Úlcera 13

49
Matemática 313

04. PUC-RJ
Eugênio tem três dados que são dodecaedros regulares, com os números inteiros de 1 a 12 escritos nas faces.

3 5 8

Eugênio sorteia um número inteiro jogando os três dados simultaneamente e somando os três números obtidos (ou seja,
ele soma os três números que aparecem na face de cima de cada um dos dados).
a. Qual é a probabilidade de que o número sorteado seja igual a 36?
b. Qual é a probabilidade de que o número sorteado seja igual a 30?
c. Qual é a probabilidade de que o número sorteado seja maior ou igual a 30?
05. Unesp
Um dado viciado, que será lançado uma única vez, possui seis faces, numeradas de 1 a 6. A tabela fornece a probabilida-
de de ocorrência de cada face.
Número na face 1 2 3 4 5 6

1 3 3 1 1 1
Probabilidade de ocorrência da face
5 10 10 10 20 20

Sendo X o evento “sair um número ímpar” e Y um evento cuja probabilidade de ocorrência seja 90%, calcule a probabili-
dade de ocorrência de X e escreva uma possível descrição do evento Y.

Leia com atenção Análise combinatória e probabilidades – Capítulo 3 (itens 7 e 8)


Exercícios compatíveis Capítulo 3, questões de 181 a 200
Roteiro de
estudos

Série branca 181 183 184 185 186 188 192 195
Série amarela 182 184 187 189 191 193 195 198
Série roxa 182 184 189 191 194 198 199 200

PV3D-16-42

50
313 Matemática

MÓDULO 14 PROBABILIDADES: MULTIPLICAÇÃO

1. Probabilidade condicional 3. Eventos independentes


Notação: P(A|B) = probabilidade de ocorrer o evento A, Dois eventos, A e B, são independentes se, e somente se:
dado que o evento B já ocorreu.
P(A|B) = P(A) e P(B|A) = P(B)
U
Observação
A B
Se A independe de B, é imediato que B independe de A.
Assim:

P(A ∩ B) = P(A) · P(B)

n(A ∩ B) 4. Lei binomial de probabilidade


P(A|B) =
n(B)
Uma experiência ocorre n vezes. Um evento ocorre P ve-
Consequência: zes. Seja P1 a probabilidade de ocorrer esse evento e P2 a
n(A ∩ B) probabilidade de não ocorrer esse evento.
n(U) P(A ∩ B)
P(A|B) = ⇒ P(A|B) =
n(B) P(B) Assim: P1 + P2 = 1 ⇒ P2 = 1 – P1
n(U)
A probabilidade final é:
2. Probabilidade da intersecção
P(A ∩ B) = P(A) · P(B|A)  n p n – p p
 p · P1 · P2 ou Cn, p · P1 · (1 – P1)n – p
ou, ainda:
P(A ∩ B) = P(B) · P(A|B)

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

01. UPE Resolução


Dentre os esportes oferecidos aos estudantes de uma es- Sejam os eventos: A, pratica futebol, e B, pratica natação.
cola com 3 000 alunos, temos o futebol como preferência, Queremos calcular a probabilidade condicional P(B|A).
sendo praticado por 600 estudantes. 300 estudantes des- Logo, o resultado é:
sa mesma escola praticam natação, e 100 praticam ambos
os esportes. Selecionando-se um estudante praticante de n(A ∩ B) 100 1
P(B|A) = = =
futebol para uma entrevista, qual a probabilidade de ele n(A) 600 6
PV3D-16-42

também praticar natação?


Resposta
1 1
a. d. D
3 6
2 5
b. e.
3 6
4
c.
3

51
Matemática 313

02. UEPA Tomando por base as informações do texto, a probabili-


dade de esse jovem sortear, sucessivamente, um após o
Leia o texto para responder à questão.
outro, dois títulos de ficção é:
Sabe-se que ler cria bons estudantes, melhora a
15 5 6 5 1
capacidade de relacionamento e ativa os lugares cer- a. b. c. d. e.
tos do cérebro. Cultivar o hábito da leitura surte efei- 77 11 11 8 5
tos nítidos: desenvolve a imaginação, o vocabulário
e o conhecimento. Não é acaso que jovens de grande Resolução
promessa nos estudos e na carreira profissional sejam
10 9 15
leitores vorazes. A probabilidade pedida é igual a ⋅ = .
Pensando nisso, um jovem deseja presentear um 22 21 77
amigo leitor com dois livros, entretanto fica na dú- Resposta
vida quanto ao estilo – ficção ou não ficção. Decide
A
sortear dois títulos distintos dentre 10 títulos de ficção
e 12 títulos de não ficção.
Revista Veja (edição 2 373). Adaptado.

EXERCÍCIOS EXTRAS

03. PUC-RJ A probabilidade de que as 3 bolinhas retiradas sejam as


mais leves é de:
Em uma urna, existem 10 bolinhas de cores diferentes,
das quais sete têm massa de 300 gramas cada uma e as 1 1
a. d.
outras três têm massa de 200 gramas cada uma. Serão 120 30
retiradas 3 bolinhas, sem reposição.
3 3
A probabilidade de que a massa total das 3 bolinhas reti- b. e.
radas seja de 900 gramas é de: 10 50
3
3 1 c.
a. d. 5
10 15
05. Mackenzie-SP
7 9
b. e.
24 100 Em uma das provas de uma gincana, cada um dos qua-
tro membros de cada equipe deve retirar, ao acaso, uma
7 bola de uma urna contendo bolas numeradas de 1 a 10,
c.
10 que deve ser reposta após cada retirada. A pontuação de
uma equipe nessa prova é igual ao número de bolas com
04. PUC-RJ números pares sorteadas pelos seus membros. Assim, a
probabilidade de uma equipe conseguir pelo menos um
Em uma urna, existem 10 bolinhas de cores diferentes,
ponto é:
das quais sete têm massa de 300 gramas cada uma e as
outras três têm massa de 200 gramas cada uma. Serão
4 7 9 11 15
retiradas 3 bolinhas, sem reposição. a. b. c. d. e. PV3D-16-42
5 8 10 12 16

Leia com atenção Análise combinatória e probabilidades – Capítulo 3 (itens de 9 a 11)


Exercícios compatíveis Capítulo 3, questões de 201 a 220
Roteiro de
estudos

Série branca 201 202 203 205 206 207 209 215
Série amarela 201 203 206 209 214 215 217 219
Série roxa 201 203 208 212 215 217 219 220

52
R: Matemática

GABARITO\RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS EXTRAS

Setor 311 Módulo 24


03.
Módulo 23
x –1 x –3
03. A x 2 2 = 12
a. Correta, pois pode-se ir de A até B passando por D. 1 x + 2 –1
b. Incorreta, pois A não possui conexão até B. (x – 1) · 2 · (–1) + x · 2 · 1 + (x + 2) · x · (–3) –
c. Incorreta, pois a43 = 0. –(–3) · 2 · 1 – (–1) · x · x – 2 · (x + 2) · (x – 1) = 12
d. Incorreta, pois existe apenas um caminho passan- –2x + 2 + 2x – 3x2 – 6x + 6 + x2 – 2x2 + 2x – 4x + 4 – 12 = 0
do por D. –4x2 – 8x = 0 ⇔ x(x + 2) = 0 ⇔ x = 0 ou x = –2
e. Incorreta, pois existe apenas um caminho (ADBC).
04. C
04. D
1 1 1
Fazendo = a, = b e = c, temos:
 x z   1 –1   1 0  x y z
M· N=1⇒  ·  = 
 –3z y   3 2   0 1  2 3 1
 + − =0
 x + 3z –x + 2z   1 0  x y z 2a + 3b − c = 0
 –3z + 3y 3z + 2y  =   1 2 3 
   0 1   − + = 0 ⇔ a − 2b + 3c = 0 (I)
x + 3y = 1  1 2 x y z 
 ⇒z= e x= 4 1 5  4a + b − 5c = 0
 –x + 2z = 0  5 5  + − = 0
 x y z
 –3z + 3y = 0  ⇒ y = 1 e z = 1
3z + 2y = 1  5 5 O sistema (I) é homogêneo e só admite a solução trivial
 
a = b = c = 0, pois:
 2 1 
  2 3 −1
Assim, M =  5 5  e o traço de M é: 1 −2 3 = 56 ≠ 0
 3 1 
 – 5 5  4 1 −5

2 1 3
T(M) = + = 1 1 1
5 5 5 Como = a ≠ 0, = b ≠ 0 e = c ≠ 0, para todo x, y e z não
x y z
05. C nulos, o sistema dado não admite solução.
 500  05. C
 3 2 2 3   
600 Lembrando que sen 2x = 2 sen x cos x e sen2 x + cos2 x = 1,
Sejam Q =  4 4 3 5  e C = 
PV3D-16-42

 . A matriz temos:
   400 
 5 5 4 6   
300
sen2x 2cos2 x
= sen 2x sen x + 2cos2 x cos x=
V = (vij )3×1 , definida por V = Q · C, é dada por: − cos x senx
 500  = 2 sen x cos x sen x + 2cos3 x =
 3 2 2 3     4.400 
 4 4 3 5  ⋅ 600 = 2 cos x sen x + 2cos3 x =
 =  7.100 
  400   8.900  = 2cos x (1 − cos2 x) + 2cos3 x =
 5 5 4 6   
 300 = 2cos x − 2cos3 x + 2cos3 x =
1 1
Portanto, sendo cada elemento Vi1 da matriz V o custo uni- = 2⋅ =
tário da casa tipo i, com i = 1, 2, 3, segue o resultado. 4 2

53
Matemática R:

04. D
Módulo 25
Para que o sistema seja indeterminado, os determinantes Dx
03. D
e Dy deverão ser iguais a zero: a c = c b = 0.
(2x + 4) 4 7 p d d q
0 (x − i) 2 = Logo:
0 0 (x − 2i) ad – pc = cq – bd
= (2x − 4)(x + 1)(x − 2i) ⇔ x = −2, x = −i ou x = 2i d · (a + b) = c · (p + q)
n · c · m = c · (p + q)
O produto das raízes será (–2) · (–i) · (2i) = –4.
p+q=m·n
04. B
05. B
Multiplicando uma fila (linha ou coluna) de uma matriz
quadrada por uma constante, seu determinante fica multi- Reescrevendo o sistema, temos:
plicado por essa constante.
x − y − z = 10
Trocando-se duas filas paralelas de uma matriz quadrada, 
seu determinante fica multiplicado por –1. x + y − z = 5

Para se obter, a partir de M, a matriz da alternativa B, x − y + z = 7
foram trocadas as posições das linhas 1 e 3, a segunda
Sua forma matricial é dada por:
linha foi multiplicada por 3 e a segunda coluna, multipli-
cada por 2.  1 −1 −1   x   10 
     
Portanto, o determinante foi multiplicado por (–1) · 2 · 3 = –6.  1 1 −1  ⋅  y  =  5 
05. B  1 −1 1   z   7 
 1 1 1 1 
  1 −1 −1
 3 4 5 6 = Portanto, det A é: 1 1 −1 .
 9 16 25 36  1 −1 1
 27 64 125 216 
  +1 +1 +1 +1 –1 +1
1 –1 –1 1 –1
=(4 – 3)(5 – 3)(5 – 4)(6 – 3)(6 – 4)(6 – 5) = 12
det A = 1 1 –1 1 1
Módulo 26 1 –1 1 1 –1
03. A
\ det A = 4
 1 0 1 
  Módulo 27
Considere a matriz B a inversa da matriz A =  2 1 0  .
  03. A
 0 1 1 
De acordo com as figuras, temos:
Logo, b23 será dado por:
2x + y + z = 12,9 PV3D-16-42

1 0 1 
x + 2y + z = 12,1
Det(A) = 2 1 0 = 3 
0 1 1 2x + 2z = 14,6

Queremos calcular o valor de 2x + 2y + z.


1
b23 = ⋅ A 32 = Multiplicando a segunda equação por 2, encontramos
1 0 1 2x + 4y + 2z = 24,2. Mas 2x + 2z = 14,6, e, portanto, segue
2 1 0 que 4y = 9,6, implicando y = 2,4.
0 1 1 Em consequência, a resposta é:
1 3+2
1 1 =2 2x + 2y + z = 2x + y + z + y = 12,9 + 2,4 = R$ 15,30
= ⋅ (−1)  
3 2 0 3 1ª equação

54
R: Matemática

04. C Em consequência, podemos escrever:


Nomeando os grupos de amigos e a pessoa sozinha como G1, x = 3z − 10
G2, G3 e P, bem como o consumo como r (refrigerante), b (ba- 
y = 46 − 4z
tata) e s (sorvete), podemos escrever as seguintes equações:
G1 ⇒ 6r + 4b + 5s = 62,50 Desde que x, y e z são números inteiros não negativos,
temos 4 ≤ z ≤ 11, e, portanto, as soluções do sistema
G2 ⇒ 2r + b + 4s = 24,00 são (2, 30, 4), (5, 26, 5), (8, 22, 6), (11, 18, 7), (14, 14, 8),
G3 ⇒ 3r + 2b = 25,00 (17, 10, 9), (20, 6, 10) e (23, 2, 11).
P ⇒r +b+s = x Em particular, y = x + z na terna (11, 18, 7).
x=?
Módulo 28
Isolando r na equação do grupo G3 e substituindo na equa-
03. 13 (01 + 04 + 08)
ção do grupo G1, temos:
01. Correto. Se (1, 2, 3) for solução do sistema, temos
25 − 2b a = 2 e b = –1, e o sistema terá como determinante dos
3r + 2b = 25,00 ⇒ r =
3
1 −2 2
 25 − 2b 
6⋅ + 4b + 5s = 62,50 coeficientes −1 2 −2 = 0 , portanto terá infinitas
 3  4 −2 2
50 − 4b + 4b + 5s = 62,50 ⇒ s = 2,50 soluções.
Substituindo r e s na equação do grupo G2, temos: 02. Incorreto, pois, se a = b = 0, o determinante dos
 25 − 2b  1 −2 0
2⋅ + b + 4 ⋅ 2,50 = 24,00
 3  coeficientes será 0 2 −2 = 16, e o sistema terá so-
50 4b 4 −2 2
− + b + 10 = 24 ⇒ b = 8 lução única.
3 3
04. Correto, pois
Substituindo b na equação do grupo G3, temos:
3r + 2 · 8 = 25 ⇒ r = 3 1 − 2 ⋅ 0 + a⋅1 = 3 ⇒ a = 2
b ⋅1+ 2 ⋅ 0 − 2 ⋅1 = 0 ⇒ b = 2
Finalmente, substituindo os valores de r, b e s na equação
que representa o consumo da pessoa que veio sozinha ao 08. Correto. Se a = 2 e b = –1, as duas equações serão:
bar, temos:
x – 2y + 2z = 3 e –x + 2y – 2z = 0. Somando essas duas equa-
P⇒r+b+s=x ções, encontramos a contradição 0 = 3, portanto o sistema
é impossível.
3 + 8 + 2,5 = x
16. Incorreto. Admitindo y = z e b = 0, temos o seguin-
x = 13,50
x + (a − 2)y = 3
05. C te sistema  . Se a = 2, o sistema é impossível.
 4x = 6
Sejam x, y e z, respectivamente, o número de moedas de
25 centavos, o número de moedas de 50 centavos e o nú-
04. A
PV3D-16-42

mero de moedas de 1 real.


Sendo a < b < c números inteiros consecutivos, temos
Sabendo que o total de moedas é 36, e que a soma do nú-
b = a + 1 e c = a + 2. Em consequência, da primeira equação
mero de moedas de 25 centavos com o dobro do número
do sistema, vem:
de moedas de 50 centavos é igual à diferença entre 82 e
5 vezes o número de moedas de 1 real, temos: a + 2 · (a + 1) + 3 · (a + 2) = 20 ⇔ a = 2.
x + y + z = 36 Assim, encontramos (x, y, z) = (2, 3 ,4), e, portanto, temos
 7 · 2 + 8 · 3 – m · 4 = 26, implicando m = 3.
x + 2y + 5z = 82
05. a. Para que o sistema tenha infinitas soluções, deve-
Adicionando a primeira linha multiplicada por –1 à segun- mos ter:
da linha, vem:
1 1 2
x + y + z = 36 −1 sen q 4 =0

y + 4z = 46 2 (1 − cos 2q) 16

55
Matemática R:

16 sen q + 8 – 2(1 – cos 2q) – 4 sen q + 16 – 4 (1 – cos 2q) = 0 Admitindo que x seja a altura pedida, v, o volume do líquido
de altura h e utilizando a razão entre os volumes de cones
12 sen q – 6(1 – cos 2q) + 24 = 0 (÷ 6)
semelhantes, temos:
2 sen q – (1 – cos q + sen q) + 4 = 0
2 2
3
2 sen q – (1 – 1 + sen2 q + sen2 q) + 4 = 0  x + h 2v x+h 3
 h  = v ⇒ h = 2 ⇒ x = h ⋅
( 3 2 − 1)
2 sen q – 2 sen2 q + 4 = 0 (÷ –2)
sen q – sen q – 2 = 0
2
05. A
D = (–1) – 4 · 1(–2) = 9
2
Volume do cilindro: V
sen θ = 2 (não serve) Volume do óleo no cone no momento considerado: Vi
±
sen θ = 1 3 sen θ = –1 ∴ θ = 3π Daí, temos:
2
0 ≤ θ ≤ 2π 2
 H 3
Vi  2  V
b. Com q = 3p , teremos o seguinte sistema: =   ⇒ Vi =
2 V H 8
⎧ x + y + 2 z= 0 (1) (–2) Portanto, o volume que estará no cilindro no instante

⎨ − x − y + 4 z= 0 V 7V
⎪ 2x + 2y + 16 z = 0 considerado será: V − = , ou seja, 87,5% do volume
⎩ 8 8
do cilindro, portanto a alternativa A é mais adequada.
 x + y + 2z=0
 Módulo 24
 6z=0
 04. B
 12 z = 0
PA = PB ⇔ (x − 3)2 + (2 − 1)2 = (x − 2)2 + (4 − 2)2
\ z = 0 e x = −y
x2 − 6x + 9 + 1 = x2 − 4x + 4 + 4 ⇔ 2x + 2 ⇔ x = 1
S = {( a , − a , 0)∀a ∈ }
05. E
I. Sendo M (x; y) ponto médio de AC, temos:
Setor 312
1+ 0 1 
x= = 
2 2  ⇒ M 1 ;− 3 
Módulo 23 −2 − 1 3 2 2 
y= = − 
03. A 2 2 

Seja c a capacidade da garrafa original, em mililitros.
II. O comprimento da mediana relativa ao lado AC é:
Como os sólidos são semelhantes, tem-se que:
2 2
3  1  3
c  1  BM =  2 −  +  0 + 
= ⇔ c = 875 mL  2  2
7  0,2  PV3D-16-42

3 2
04. C BM =
2
06. D

(V) x Supondo que x, y ∈ , temos:


x − y = x + y x ∈ e y = 0
(V) h   ,
x − y = x + y ⇔  ou ⇔  ou
x − y = − x − y x = 0 e y ∈
 
ou seja, a equação representa os eixos cartesianos, cuja
intersecção é a origem.

56
R: Matemática

e A é a origem, é imediato que B = (5,0) e D = (0,3).


Módulo 25 
Portanto, a equação da reta BD é:
04.
x y 3
r2 r1 + =1⇔ y = − x+3
5 3 5
B(5, 4)
120°
60°
Módulo 26
A(3, 2) 03. C
Para a = 3 e b = 5, as retas s e t resultam:
α
β (s) y = 3 · x – 1
(t) y = 3 · x + 5,
yB − y A e, portanto, são paralelas.
mR = mAB =
1
xB − xA
04. a. De acordo com as restrições, obtemos:
4−2 2
mAB = = = tg 45° y ≥ −4x + 20
5− 3 2  4x + y ≥ 20 
\ tg b = mAB = 1   x
x + 2y ≥ 10 ⇒ y ≥ − + 5 ,
b = 45° x ≥ 2  2
 x ≥ 2
Observando o triângulo formado, temos:
a = b + 60° (ângulo externo) com x, y ∈ ∗+ .
a = 105° Assim, os pares (2, 12), (3, 8) e (4, 4) atendem si-
multaneamente a todas as restrições do problema.
05. A
Por outro lado, sendo C(x, y) o custo total do pro-
Considerando (r) 2x + 3y – 4 = 0 e P (1,5).
duto fabricado, em reais, vem:
Determinando a equação da reta (s) perpendicular à reta
C(x, y) = 30x + 20y
(r) e que passa pelo ponto (1,5):
Em consequência, temos:
(s) 3x –2y + k = 0
C(2, 12) = 30 · 2 + 20 · 12 = R$ 300,00,
3 – 10 + k = 0
C(3, 8) = 30 · 3 + 20 · 8 = R$ 250,00
k=7
e
Logo, a equação da reta será dada por 3x – 2y + 7 = 0.
C(4, 4) = 30 · 4 + 20 · 4 = R$ 250,00
Determinando o ponto M de intersecção das retas r e s:
 2x + 3y − 4 = 0 b. Considere a figura, obtida conforme o item (a).
 y
 3x − 2y + 7 = 0
PV3D-16-42

Resolvendo o sistema, temos M(–1, 2).


Determinando o ponto A simétrico do ponto p em relação 20
à reta r, M é ponto médio de PA.
30x + 20y = C
1 + xA
= −1 ⇒ xA = −3 30x + 20y = 100
2 5
30x + 20y = 0 2
5 + xA
= 2 ⇒ xA = −1 0 2 5 10 x
2
Logo, A (–3, –1).
06. D Queremos determinar o ponto (x, y), com x e y ra-
cionais, que pertence simultaneamente ao gráfico de uma
Desde que (ABCD) = AB ⋅ AD ⇔ 15 = 5 ⋅ AD
das retas da família 30x + 20y = C e à região do plano indi-
AD = 3 cada, de modo que C seja mínimo.

57
Matemática R:

Tal ponto corresponde ao ponto de intersecção Por conseguinte, a equação de C é:


  (x − 3)2 + (y + 1)2 = 22 ⇔ x2 + y2 − 6x + 2y = −6
das retas 4x + y = 20 e x + 2y = 10, que é  30 , 20 . Logo,
7 7 05. B
temos:
A distância do segmento será:
30 20
C = 30 ⋅ + 20 ⋅ =
7 7 d = (x2 − x1 )2 + (y2 − y1 )2 = (4 − 1)2 + (2 − 6) 2 =
1 300
= ≈ R$ 185,71 = 9 + 16 = 25 ⇒ d = 5
7
Para encontrar a equação da reta a qual pertence o seg-
05. a. O lugar geométrico pedido é a mediatriz do seg-
mento PQ, sabe-se que variações de x e y serão iguais
mento de reta AB. Logo, como o ponto médio de AB é
 (pois pertencem à mesma reta, com o mesmo coeficiente
 1 3
e o coeficiente angular da reta AB é 1 , segue angular), logo:
 2 , 2  3
que a equação da mediatriz de AB é dada por: y − yQ yP − y Q y −6 2−6
= ⇒ =
3  1 x − xQ xP − xQ x − 4 1− 4
y − = −3  x −  ⇔ 3x + y − 3 = 0
2  2 −3 ⋅ (y − 6) = −4 ⋅ (x − 4) ⇒ r1 : 4x − 3y = 2

b. Se C pertence ao semieixo negativo das ordena- Assim, para calcular a área do triângulo formado pelos
das, então C = (0,α), com α < 0. pontos PQM, é preciso saber a distância da base do triân-
gulo, ou seja, d = 5, e a altura h dele. Nesse caso, a altura h
Sabendo que a área do triângulo ABC é igual a 8,
será igual à distância perpendicular entre um ponto qual-
1 quer da reta r1 e o ponto dado (8, 6). Logo:
8 = ⋅ −1 2 0 −1 ⇔ 16 =|−2 + 2a − 2 + a|,
2 1 2 a 1 4 ⋅ 8 − 3⋅6 + 2 16
temos: h= =
|3a − 4|= 16 (4) + (−3)
2 2 5
20
a= ou a = −4 Assim, a área do triângulo PQM será:
3
16
Porém, sendo α < 0, só pode ser α = 0, –4. 5⋅
d ⋅h 5 = 16
SD = =
Módulo 27 2 2 2
S D = 8 u.a.
03. A
Completando os quadrados, vem: y
2
 m  m2 h
x2 + 2x + y2 + my = n ⇔ (x + 1)2 +  y +  = + n + 1.
 2 4 Q
(8, 6)
 m
Logo, como o centro C =  −1, −  pertence à reta y = –x +1, d
 2 PV3D-16-42
m
segue que − = −(−1) + 1 ⇔ m = −4. P
M
2
Por conseguinte, sabendo que a reta intersecta a circunfe-
rência em (–3, 4), obtemos: 0
x
n = x2 + 2x + y2 + my =
= (−3)2 + 2 ⋅ (−3) + 42 + (−4) ⋅ 4 = 3 Módulo 28
04. D 03. A
A equação reduzida de C é: A equação da reta que passa pela origem e pelo ponto
x2 + y2 + 6x − 2y = −6 ⇔ (x + 3)2 − 9 + (y − 1)2 − 1 = −6 1 3 3 2
 ,  tem coeficiente angular igual a 1 2 = 3.
(x + 3)2 + (y − 1)2 = 22 2 2 

58
R: Matemática

Logo, a equação da reta tangente à circunferência x2 + y2 = 1 Adolescentes que responderam não: 13.
1 3 Adultos que responderam sim: 17.
no ponto  ,  é:
 2 2  Adultos que responderam não: x.
x 52
3 1  1 1 1 3 = ⇒ 100x = 52 ⋅ 36 + 52 ⋅ x ⇒
y− =−  x −  ⇔ y = − x+ + 36 + x 100
2 3 2 3 2 3 2 ⇒ 48x = 52 ⋅ 36 ⇒ x = 39
1 2 Portanto, o total de entrevistados é dado pela soma:
y=− x+
3 3
75 (6 + 13 + 17 + 38)
 2  04. C
Por conseguinte, segue que o resultado é  0, .
 3 Glorinha possui uma ficha cujo número pertence ao con-
04. A
junto {2, 3, 5, 7, 11, 12, 14, 16, 20, 21, 23}.
Completando os quadrados, vem:
x2 − 6x + y2 + 4 = 0 ⇔ (x − 3)2 − 9 + (y − 0)2 + 4 = 0 1
Por conseguinte, a probabilidade pedida é ⋅ 100% ≈ 9%.
(x − 3)2 + (y − 0)2 = 5 11
05. C
Logo, o centro da circunferência é o ponto C = (3,0).
  Sejam A, C, J e V, respectivamente, os eventos que re-
Sabendo que a reta CP é perpendicular à reta AB, segue
presentam as vitórias de Antônio, Carlos, José e Vicente.
que a equação pedida é:
Logo, segue que A = {1, 2, 5, 6}, C = {1, 2, 3, 4}, J = {2, 5} e
4−3 V = {4}. Em consequência, como o espaço amostral pos-
y −1 = − ⋅ (x − 4) ⇔ y = − x + 5 sui seis eventos, podemos concluir que a probabilidade de
1− 0
vitória de cada um dos jogadores, na ordem estabelecida
05. D
2 2 1 1
anteriormente, é , , e .
Completando os quadrados, segue que: 3 3 3 6
x2 + y2 + 2x − 4y − 4 = 0 ⇔ (x + 1)2 − 1 + (y − 2)2 − 4 − 4 = 0 Portanto, a probabilidade de José vencer é o dobro da de
(x + 1)2 + (y − 2)2 = 9 Vicente.

Logo, o centro de λ é o ponto (–1, 2), distinto de (1, 2), que Módulo 13
é o centro de: α: (x – 1)2 + (y – 2)2=1
03. A
Seja f a função dada por f(x, y) = (x + 1)2 + (y – 2)2 – 9. Como
f(0,0) = –4 < 0, tem-se que é interior a λ 80 + 42 + 26 + 24
P= =
Tomando a equação explícita da reta r e a equação reduzi- 80 + 49 + 43 + 42 + 35 + 26 + 24 + 11 + 77 + 13
da da circunferência λ, temos: 172
= = 0,430
(x + 1)2 + (x + 3 – 2)2 = 9 ⇔ 2(x + 1)2 = 9 400
Assim, podemos concluir que a reta r é secante à circun- 04. Total de resultados possíveis: 123 = 1 728.
ferência λ.
PV3D-16-42

a. A probabilidade P de a soma ser 36 aconte-


O centro da circunferência β é o ponto (1, –2) e seu raio é ce quando sair o 12 em cada um dos dados. Portanto,
3. Logo, como as circunferências λ e β têm o mesmo raio e 1 1
P= = .
seus centros distam 5 do ponto O, segue que λ é simétri- 123 1 728
b. Para que a soma seja 30, o valor que pode acon-
ca de β em relação ao ponto 0.
tecer nos dois primeiros dados é, no mínimo, 18, pois este
valor será somado com 12 no terceiro dado. Assim, temos os
Setor 313 seguintes resultados possíveis para os dois primeiros dados:
(12,12), (12,11), (12,10), (12,9), (12,8), (12,7), (12,6)
Módulo 12 (11,12), (11,11), (11,10), (11,9), (11,8), (11, 7)
03. B (10,12), (10,11), (10,10), (10,9), (10,8)
Adolescentes que responderam sim: 6. (9,12), (9,11), (9,10), (9,9)

59
Matemática R:

(8,12), (8,11), (8,10)


1 3 1 11 55
P(x) = + + = = = 55%
(7,12), (7,11) 5 10 20 20 100
(6,12)
Poderemos admitir o evento Y como sendo “Sair um núme-
É claro que, para cada um desses 28 resultados, ro menor ou igual a quatro". Nesse caso, a probabilidade
temos um único resultado possível para o terceiro dado. de ocorrência do evento Y seria dada por:
Portanto, a probabilidade pedida será
1 3 3 1 9 90
P(y) = + + + = = = 90%
28 7 5 10 10 10 10 100
P= = .
1 728 432
c. Novamente devemos observar a soma dos dois
Módulo 14
primeiros dados: 03. B
Sete pares de dados com soma 18: temos 1 pos- Devemos considerar a retirada de 3 bolinhas de 300 g para
sibilidade para o terceiro dado. que a massa total seja 900 g. Portanto, a probabilidade P
pedida é:
Seis pares de dados com soma 19: temos 2 possi-
bilidades para o terceiro dado.
7 6 5 7 2 5 7
P= ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ =
Cinco pares de dados com soma 20: temos 3 pos- 10 9 8 10 3 8 24
sibilidades para o terceiro dado.
04. A
Quatro pares de dados com soma 21: temos 4 pos-
sibilidades para o terceiro dado. Total de possibilidades para a escolha de três bolas:
Três pares de dados com soma 22: temos 5 possi- 10!
C10,3 = = 120
bilidades para o terceiro dado. 3! ⋅ (10 − 3)!
Dois pares de dados com soma 23: temos 6 pos-
1
sibilidades para o terceiro dado. Portanto, a probabilidade será dada por p = .
120
Um par de dados com soma 24: temos 7 possibili-
dades para o terceiro dado. 05. E
Total de resultados com soma maior ou igual a 30: A probabilidade de um membro retirar uma bola ímpar é
7 ⋅ 1 + 6 ⋅ 2 + 5 ⋅ 3 + 4 ⋅ 4 + 3 ⋅ 5 + 2 ⋅ 6 + 1 ⋅ 7 = 84 1 Assim, a probabilidade de que a equipe não consiga ne-
.
Portanto, a probabilidade pedida será dada por: 2
 1 4 1
84 21 7 nhum ponto é   = . Portanto, segue que a resposta
P= = = .  2  16
1 728 432 144
é 1 − 1 = 15 .
05. A probabilidade de sair um número ímpar será dada por: 16 16

PV3D-16-42

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