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1. Radiação Eletromagnética
∗
Crédito das Figuras ao final do texto.
2000 Antonio Mario Magalhães
AGA291 - Cap. 1 - Radiação Eletromagnética Magalhães 2
• Luz sofre
Reflexão i=r
Refração n1.sin i = n2.sin r
Difração θ ≈ λ/D Zeilik Fig. 8.5a
D = Diâmetro do coletor
d = distância entre as fendas
Efeito Fotoelétrico
Espalhamento Compton
Radiação de Corpo Negro
• Energia de um fóton:
• Definição de Intensidade
Karttunen Fig. 4.1: Definição de Intensidade
• Ângulo sólido
da
dω = 2
= elemento de angulo solido
r
Karttunen Fig. 4.2: Ângulo Sólido
4πr 2
∆ω = 2 = 4π
r
• Intensidade total:
∞
I = ∫ Iν dν
0
2000 Antonio Mario Magalhaes
AGA291 - Cap. 1 - Radiação Eletromagnética Magalhães 7
∫
Fν = I cosθ dω , [F] = W m-2
S
• Ex.: Se o campo de radiação for isotrópico:
∫
Fν = I cosθ dω
S
Ou seja:
π 2π
F=I ∫ ∫ cosθ sinθ dθ dφ = 0
θ =0 φ =0
π / 2 2π
F=I ∫ ∫ cosθ sin θ dθ dφ ⇒ F = πI
θ =0 φ =0
• Luminosidade (L):
2. Mecanismos de Radiação
2.a Partículas Fundamentais da Matéria
Ø 6 quarks
Ø 6 leptons
Quarks
carga 1a. geração 2a. geração 3a. geração
+2/3 up (u) charm (c) top (t)
-1/3 down (d) strange (s) bottom (b)
Leptons
carga 1a. geração 2a. geração 3a. geração
-1 electron (e-) muon (µ) tau (τ)
0 e-neutrino (νe) µ-neutrino (νµ) τ-neutrino (ντ)
• Átomos
Simbologia: AX
Z
Ex: Carbono: 12C6
Isótopos
Ex. Hidrogênio: 1H , 2H (Deutério) , 3H (Trítio)
Íons
Ex: Ho = HI; O++ = OIII; He+ = HeII, etc.
• Tipos de Espectros
Bless, Plate C2: Tipos de Espectros∗
Ø Contínuo
Mais comum: Espectro térmico
Produzido por sólidos, líquidos ou gases densos
aquecidos Bless, Plate C2-A
(ver Corpo Negro mais adiante)
Outro exemplo: Synchrotron
Emissão por elétrons relativísticos num campo
magnético
Karttunen, p.373 e Longair Fig. 3.1: Radiação Synchrotron
Ø Espectro de Linhas
Átomo ou molécula emite ou absorve radiação quando
passa de um nível de energia a para outro nível b
Bless, Plate C2-B
Strobel, Linha de Emissão
Strobel, Linha de Absorção
Níveis de energia da transição podem ser:
‘ligados’ ou ‘livres’
Karttunen Fig. 5.2: Transições eletrônicas
Transições entre níveis ‘ligados’ ⇒ linhas
Transições com um dos níveis ‘livre’ ⇒ contínuo
∗
Créditos das Figuras ao final do texto
• Níveis de Energia:
2π 2 me e4 1 1
En = −
2 ≡ −C , n = 1,2,..., ∞
n
2 2
h n
1 ν ab 1 1 C
= = R 2 − 2 , R =
λab c nb na ch
R = Rydeberg = 10.96776 µm-1
C = 2.18x10-18 J = 13.6 eV
Série nb na Região
Lyman 1 ≥2 Ultravioleta
Balmer 2 ≥3 Visível
Paschen 3 ≥4 Infravermelho
Brackett 4 ≥5 Infravermelho
Karttunen Fig. 5.4: Transições do átomo de H
2000 Antonio Mário Magalhães
AGA291 - Cap. 2 – Mecanismos de Radiação Magalhães 15
1 1 1
= 10.97 2 − 2 = 1.5237
λ Hα 2 3
→ λ Hα = 0.6563µm = 6563 A
• Números Quânticos
n = no. quântico principal = 1, 2, 3, …
l = no. quântico do momento angular = 0, 1, …, (n-1)
ml = no. quântico magnetico = l, …, -l
ms = no. quântico de spin = ±½
Kitchin Fig. 3.1: Nos. quânticos do H
• Exemplos de Espectros
Estrelas
Bless Fig. 11.7: Espectros de 2 estrelas
Meio Interestelar
A Nebulosa de Orion (Bless):
Longair Fig. 2.14; OrionA, OrionB
Kaler Fig. 10.10: Espectro da Neb. de Orion
Galáxias
Bless Fig. 20.1: Galáxia ativa NGC 1068
Bless Fig. 20.2: Espectro de NGC 1068
Quasares
Longair Fig. 1.14: O quasar 3C 273
Bless Fig. 20.19: Espectro de 3C 273
h J (J + 1)
2
EJ =
2π 2 µr 2
• Transições ‘permitidas’
vida média do átomo excitado ≈ 10-8 s
Exemplos: Hα, Hβ, etc.
• Transições ‘proibidas’
Ø vida média no estado excitado muito alta
Ø indicadas pelo símbolo "[ ... ]"
Strobel: HI na Galáxia
Karttunen Fig. 16.16: Perfis de HI na Galáxia
Karttunen Fig. 16.17: HI na Galáxia
Nb gb (E − Ea )
= exp − b (distribuição de Boltzmann)
Na ga kT
gn = multiplicidade do nível
(gn = 2n2 para o Hidrogênio)
Kitchin Fig. 3.1: Níveis de Energia do H
Ø Nb/Na cresce com T
hc 2ckT
Quando exp << 1, Bλ (T ) =
λkT λ4
(Aprox. de Rayleigh-Jeans)
• Lei de Wien
Máximo de Bλ(T) em
2.898 x10−3
λmax = , [λmax] = m, [T] = K
T
0 0 c h 15
• Aplicação:
Para uma estrela de raio R,
Energia
Luminosidade = x (Area da Estrela )
Area ∗ Tempo
Bibliografia
Karttunen, Cap. 5
Zeilik & Smith, Introductory Astron.&Astrophysics, Cap.
8.
3. Observações e Instrumentos
• Efeitos:
refração
cintilação
na imagem de um telescópio: ‘seeing’
• Janelas Atmosféricas
∗
Karttunen Fig. 3.2: Atmosfera
Somente óptico e rádio chegam ao solo relativamente
pouco afetados
∗
Créditos das Figuras ao final da apostila.
• Escala de placa:
u 1 206265"
e. p. = = = Karttunen Fig. 3.5: Escala e
s f f
Aumento
• Poder de Resolução
λ λ
θ = 1.22 ≈
D D
Ex. λ= 5500A, D=1m
⇒ θ ≈ 0.2’ << seeing atmosférico, 1” típicamente.
Karttunen Fig. 3.6: Difração e Resolução
Sky&Tel: Difração
Ref: Sky & Tel Sep 87, p.294
• Telescópios Catadióptricos
Combinam lentes e espelhos.
Ex. Schmidt (grande campo útil) Karttunen Figs. 3.14, 3.15
Schmidt-Cassegrain (Meade, Celestron,…)
• Tipos de Montagem
Equatorial
Altazimutal
Karttunen Fig. 3.16: Montagens
3.e. Detectores
• O Olho Humano
• Placa Fotográfica
Longair Fig. 1.3: Foto de 1839
Vantagens: baixo custo, grande formato
Desvantagens: Não-linearidade, baixa eficiência
quântica (e.q.)
• Fotocatodos e Fotomultiplicadoras
e.q. ≈ 30% max
Desvantagem: não forma imagem
• Espectrógrafos
Karttunen Fig. 3.23: Espectrógrafo
Bless 10.44: Espectrógrafo de múltiplos objetos
• Câmaras CCD
para fotometria e polarimetria
filtros para separar diferentes cores
• Interferômetros Ópticos e no IR
Ex.
‘Speckle’
Múltiplos telescópios
Refs: Sky&Tel, Nov 96, p. 36
Physics Today, April 96, p.17; May 95, p.42
Interferência
Interômetro de 2 elementos
Padrões de Interferência
Usando um 'array' de detectores
Exposição direta vs. Interferometria
O interferômetro óptico COAST
COAST: A separação de uma estrela binária
O interferômetro NPOI
NPOI: O diâmetro de uma estrela
NPOI: A separação de uma estrela binária
3.g. Rádiotelescópios
• De 10 MHz a 300 GHz
30 m 1 mm
Strobel: Radiotelescópio, Superfície, Júpiter
Karttunen Figs. 3.24, 3.25 e 3.27: Radiotelescópios
• Raios-X
E≈ 102 – 105eV
↓ ↓
10nm 0.01nm
678 678
10 – 0.1nm 0.1 – 0.01nm
R-X moles R-X duros
Imagens com telescópios de incidência rasante
Karttunen Fig. 3.31: Princípio do Tel. de R-X
• Raios-UV
10nm - 400nm
64748
10 – 91.2nm = extremo UV, explorado pelo Extreme UV
Explorer (EUVE)
10,000A - 1 mm
1µm - 1,000 µm
64748 64748
1 – 5 µm 0.1 – 1 mm
IR próximo sub-milimétrico
• Neutrinos
Detecção usando métodos do tipo:
C2Cl4: 37Cl + νe → 37Ar + e-
Longair Fig. 2.4: Detector de Homestake
Radiação Cerenkov de elétrons gerados por colisões
com νe
Ref: Physics Today, Aug 98, p.17; Jul 96, p.30; Jan 99, p.78.
Detector Superkamiokande
Superkamiokande por dentro
(N.B. Neutrinos têm massa!)
• Radiação Gravitacional
Ainda por ser detectada diretamente!
Emitida por massas aceleradas:
Estrelas binárias, supernovas, etc.
Ref: Physics Today Oct 99, p. 38; p. 44.
4. Distâncias e Magnitudes
4.a. Distâncias
• Paralaxe Trigonométrica
a 206265a
π ( rd ) = ou π (" ) =
r r
1
π (" ) =
r ( pc)
(Paralaxe – cont.)
Êrros típico das medidas: ~ ±0.005”
• Pogson (1856):
Fm 5
razão de brilhos aparentes : = 100 = 2.512
Fm+1
• Definição exata:
F
m = −2.5 log
F0
onde
F = Fluxo da estrela de magnitude m
F0=Fluxo da estrela de magnitude zero
• Índices de Cor
são diferenças entre duas magnitudes
2
F (r ) 10 pc
= (10 pc = distância padrão)
F (10 pc) r
r
Ø m − M = 5 log + A , ( A = 1.086τ )
10
onde
A = extinção, em magnitudes, devida ao meio.
onde
• Excesso de Cor
A Poeira Interestelar avermelha a luz das estrelas:
V = MV + 5log(r/10) + AV
B = MB + 5log(r/10) + AB
Ø B – V = MB – MV + AB – AV
= (B – V)0 + EB-V
123
índice de cor intrínseco
EB-V = Excesso de cor = (B – V) - (B – V)0
Empiricamente,
A
R = V ≅ 3.0 ⇒ AV = 3.0 ∗ E B −V
E B −V
Na prática:
Ø Medimos B-V para a estrela;
Ø Se conhecemos o tipo espectral, sabemos (B-V)0;
Ø Calculamos EB-V = (B – V) - (B – V)0
Ø Calculamos AV = 3.0 EB-V
Ø Calculamos r de
r
mV − M V = 5 log + AV
10
• Extinção Atmosférica
A atmosfera atenua o brilho aparente dos objetos:
Karttunen Fig. 4.9
m(X) = m0 + k.X,
onde
X = sec z = massa de ar
z = distância zenital
k = coef. extinção, ([k] = mag/massa de ar)
RESUMO
Distâncias e Magnitudes
5. Temperaturas
5.a. Temperatura Efetiva (Te)
F = σTe
4
r 2
2kν 2
Iν = Bν(Tb) ≈ 2 Tb (aprox. de Rayleigh-Jeans)
c
Ø Tb = λ2/2k Iν
λ2 kT c ) − 1
exp(hc
5
Fλ1 ’ λ1
Bλ1 (Tc )
= = .
Fλ2 ’ Bλ2 (Tc ) λ2 exp(hc
λ kT ) − 1 2 c
∗
Créditos das Figuras ao final da apostila.
Bλ1
Ø mλ1 − mλ2 = −2.5 log + cont.
Bλ2
Fλ1 ’
= −2.5 log + const.
Fλ2 ’
5
λ hc 1 1
= −2.5 log 2 + 2.5(log e) − + const.
λ
1 kTc λ1 λ2
usando a lei de Wien no óptico.
b
Ø mλ1 − mλ2 = a +
Tc
onde a e b são constantes.
1 2 3
mv = kTk ,
2 2
onde
m = massa da partícula
k = const. de Boltzmann
v= v 2 = velocidade quadrática média
P = n k Tk
onde
n = densidade numérica das partículas, m-3
N2 g2 ∆E
= exp −
N1 g1 kTexc
Texc = Tk .
T = Tk = Texc = Ti .
• Numa estrela:
Entretanto,
se a distância através da qual T muda
significativamente,
T
HT = << distância l
dT / dr
entre as colisões para partículas e fótons,
Exemplo: Sol
T varia de 5650 K a 5890 K em 27.7 km:
5770 K
HT = = 6.66 × 107 cm
(5890 K − 5650 K ) /( 2.77 × 106 cm)
⇒ H T = 666 km
Como HT se compara com o caminho livre médio, l,
entre colisões?
Estimativa de l:
Átomos colidem se passam a 2 raios de Bohr, 2 a0, um
do outro:
Num tempo t,
um "átomo" de secção σ e velocidade v varre
um volume [σ v t]
contendo [n σ v t] átomos
com os quais colide:
vt 1
l= ⇒ l=
nσvt nσ
© 2000 Antonio Mário Magalhães
AGA291 - Cap. 5 – Temperaturas Magalhães 56
n, σ =?
σ = π(2a0)2 = 3.52×10-16cm2
1
⇒l = = 1.89×10-2 cm << HT !
nσ
l ≈ 1 cm,
6. Mecânica Celeste
6.a. Histórico
• Movimento annual do Sol para Leste
• Movimento de Mercúrio e Venus
• Movimento de Marte, Júpiter e Saturno
Carroll Fig. 1.2: Movimento retrógrado de Marte∗
• Modelo heliocêntrico de Copérnico
Carroll Fig. 1.5: Configurações planetárias
• Elongação
Ângulo entre Sol e Planeta, visto da Terra
• Elongação Máxima
para planetas inferiores: Mercúrio (28o)
Venus (48o)
• Movimento Retrógrado
para planetas exteriores
Carroll Fig. 1.6: Movimento retrógrado de Saturno
∗
Crédito das Figuras ao final da Apostila.
q Planetas exteriores
A partir de posições do planeta separadas de P:
Sabemos ∠ESE’
De observações: ∠PES, ∠PE’S
Trigonometria: resolvemos ∆ ESE’
Õ EE’, ∠SEE’, ∠SE’E
Por subtração: ∠PEE’ e ∠PE’E
Trigonometria: resolvemos ∆EPE’
Do ∆SEP: determinamos r
• Secções Cônicas
Bless Fig. 8.11: Geração de secções cônicas
Carroll Fig. 2.5b: Secções cônicas
Elipse (e < 1)
a (1 − e 2 )
r= , Área = πab
1 + e cosθ
Carroll Fig. 2.4: Geometria da Elipse
Parábola (e = 1)
2p
r= , p = distância de max. aproximação
1 + cosθ
Hipérbole (e > 1)
a (e2 − 1)
r=
1 + e cosθ
• Aceleração gravitacional
g = G M⊕/R⊕2 ≈ 9.8 m s-2
M⊕ = massa da Terra
R⊕ = raio da Terra
L = r xp = m( r x v) , [L] = kg . m s-2
r r r r r
F1 = m1v12/r1 = 4πm1r1/P2
F2 = m2v22/r2 = 4πm2r2/P2
Como
F1 = F2 => r1/r2 = m2/m1
Além disso,
r1 = m2a/(m1+m2) e Fgrav = F1 = F2Gm1m2/r2
4π 2 a 3
Õ P = 2
(a = r1 + r2)
G ( m1 + m2 )
No Sistema Solar,
Õ P 2 ≈ ka3 , k = 4π 2 / GM
(M = massa do Sol)
v2 G
Õ ET = m1m2 −
2(m1 + m2 ) r
m ’+ m ’ P’ = a ’
1 2
• Lançando foguetes
Conservação da Energia no solo e a uma altura h
(<<R⊕):
mv2/2 = mgh => h = v2/2g
Em geral:
mv2/2 – GM⊕ m/R⊕ = - GM⊕ m/(R⊕ + h)
v 2 R⊕
Õ h=
2g v2
R −
⊕ 2g
Quando
v = vc → r = a (órbita circular)
7. Espectros Estelares
• Objetivo:
Definir Classes Espectrais
Relacioná-las à Temperatura e Luminosidade de uma
estrela
∗
Crédito das Figuras ao final da Apostila.
• Questão:
Uma dada linha de absorção origina-se de transição a
partir de um nível E2
Quando a temperatura do gás é alta o suficiente para
povoar este nível?
Resposta: Quando ∆E ≈ kT
Tipo O
Estrelas Azuis, T ≈ 20 000 – 50 000 K
Linhas fortes de átomos várias vezes ionizados
HeII, CIII, NIII, OIII, SiIV
HeI visível
HI fraco
Tipo B
Estrelas azul-brancas, T ≈ 15 000 K
HeII já desapareceu
HeI (403nm) mais fortes em B2 e desaparece em B9
CaII K visível em B3
HI mais intensas em nos tipos O
OII, SiII, MgII visíveis
Tipo A
Estrelas brancas, T ≈ 10 000 K
HI bastante fortes, máximo em A0
CaII H,K mais fortes
HeI não mais visível
Metais neutros aparecem
Tipo F
Estrelas amarelo-brancas, T ≈ 7 000K
HI mais fraco
CaII mais fortes
Metais (FeI, FeII, CrII, TiII,…) mais fortes
Tipo G
Estrelas amareladas, como o Sol, T ≈ 5 500 K
HI ainda mais fraco
CaII mais fortes em G0
Metais neutros mais fortes
Banda G (CH) visível
CN em estrelas gigantes
Tipo K
Estrelas laranja-amareladas, T ≈ 4 000 K
Espectro dominado por metais neutros
HI insignificante
CaI 422.7nm visível
CaII fortes; banda G; TiO aparece em K5
Tipo M
Estrelas vermelhas, T ≈ 3 000 K
Bandas de TiO intensas
CaI 422.7nm forte
Muitas linhas de metais neutros
Tipo C
Estrelas vermelhas, T ≈ 3 000 K
Bandas de C2, CN e CH
Não têm TiO
Espectro de linhas como tipos K e M
Tipo S
Estrelas vermelhas, T ≈ 3 000 K
Bandas de ZrO
Outras bandas: YO, LaO, TiO
dP Mρ
= −G 2 = − gρ
dr R
Isto causa:
linhas de absorção mais estreitas (HI em tipos B-F)
linhas de absorção de elementos ionizados mais
intensas (Eq. de Saha) (SrII e FeI)
Karttunen Fig. 9.7: Efeitos de luminosidade no espectro
• Estrelas Be
tipo B com linhas de emissão (HI, FeII)
explicação: possuem disco de material ionizado ao redor
luz da estrela é linearmente polarizada
⇒ envelope estelar não é esférico!
Bless Fig. 11.5: Linhas de emissão
• Estes dois tipos de estrelas apresentam
linhas de emissão com perfil P-Cygni
Bless Fig. 11.9: Perfil P Cyg
• Outras estrelas também têm linhas de emissão
Ex. Estrelas gigantes vermelhas, pulsantes
Karttunen Fig. 9.8a: Espectro de emissão de R Gem
Modernamente, é um gráfico de
Magnitude Aparente, Tipo Espectral ,
Magnitude Visual ou vs. B − V ou
Log (lu min osidade) log(temperatura )
R T
Ø M bol − M bolO = −5 log − 10 log e
RO TeO
• Exemplo:
Raio de uma supergigante amarela de tipo G0
Temperatura = ?
Fig. 9.9 (ou Tab. A4-3, Cap. 4) => T ≈ 6 000 K
Luminosidade = ?
Fig. 9.9 (ou Tab. A4-3) => Mv ≈ - 5.5
Mbol = Mv+BC = -5.5 + (-0.06) = -5.56
L
De M bol − M bolO = −2.5 log ; com Mbol = +4.72
LO
Ø L = 1.3x104 L
p/ M ≥ 3 M : L ∝ M3
p/ M ≤ 0.5M : L ∝ M2.5
Ex. M = 10M → L = 103 L (∆M = 7.5)
Menores massas observadas ≈ 1/20 M
Massas das Anãs Brancas ≈ 1 M
Massas das estrelas de SP + brilhantes e supergigantes
mais massivas ≈ 10 – 100 M
• Raios
Anãs Brancas: RAB ≈ 10-2 R
Supergigantes: RSG ≈ vários 103 R
• velocidades de rotação:
Estrelas O-B: vrot ≈ 200 – 300 km/s
G: vrot ≈ 5 km/s
A Fig. 8.7 é de
• Jaschek & Jaschek, The Classification of Stars,
Cambridge Univ. Press, 1990.
Início da apostila
∗
Crédito das Figuras ao final da Apostila.
• Binária Astrométrica
Ex. Sirius (α Cma, descoberta em 1930)
Karttunen Fig. 15.1: Sirius A & B
Karttunen Fig. 10.4: Trajetórias aparentes de Sirius A/B
Início da apostila
Sequência Principal:
Reações Nucleares
Nesse raio,
densidade = ρ(r)
pressão = P(r)
Karttunen Fig. 11.1: Equilíbrio hidrostático
Força p/ fora (Pressão) = Força p/ dentro (Gravidade)
M (r )dm
[ P (r ) − P(r + dr )] x dA = G
r2
dP M (r ) ρ (r )dAdr
− [ dr ] x dA = G
dr r2
dP M (r ) ρ (r )
Ø = −G
dr r2
• Massa dentro de r:
Ø M (r ) = ∫0 4πr 2 ρ (r ) dr
r
∗
Créditos da Figuras ao final da Apostila.
2000 Antonio Mário Magalhães
Cap. 9 – Estrutura Estelar Magalhães 94
Pressão Central Pc é
3M
M 2
Ø Pc = R x G 4πR 3 = 3GM
R2 R4
Ø Pc = 2.7x1014 N/m2
= 2.7x109 atm,
uma pressão enorme!
onde
P = P(r) = pressão a um raio r
T = T(r) = temperatura a um raio r
n = n(r) = ρ(r)/[µ(r) mH] = densidade numérica
com
ρ(r) = densidade de massa
µ(r) = peso molecular médio
• Reações Nucleares
A temperatura central do Sol é suficiente para que elas
ocorram
Dois tipos de reações são importantes:
Hadrônicas: ex., 1H + 2H → 3He + γ
Inter. Fracas: ex., 1H + 1H → 2H + e+ + νe
Conversão de H → He (cont.):
• Hidrogênio se transforma em He, para estrelas com M ≤
1M, através do ciclo próton-próton.
Karttunen Fig. 11.5
• A T ≥ 20x106 K, o ciclo do CNO é o dominante.
Karttunen Fig. 11.6
Neste ciclo, C, N e O são apenas catalisadores.
Entretanto, na reação
dL
Ø = 4πr 2 ρε
dr
∗
Créditos das Figuras ao final da Apostila.
2000 Antonio Mário Magalhães
Cap. 9 – Estrutura Estelar Magalhães 102
• Transporte Radiativo
Duas superfícies a diferentes temperaturas:
O Fluxo líquido é
Frad ≈ σ(T+dt)4 - σT4
Como dT = l . dT/dr,
Frad ≈ - 4 l σ T3 dT/dr
Definindo a opacidade, κ,
κ = secção de choque p/ absorção por unidade de
massa (m2/kg)
∴, κρ = secção de choque por unid. de volume, m-1,
1
Ø livre caminho médio = l = , [l] = m
κρ
Bibliografia
Karttunen et al., Fundamental Astronomy, Springer, 3rd.
ed., Cap. 11.
M / MΟ
tn = × 1010 anos
L / LΟ
tn ≈ (M/M)-2
∗
Créditos das Figuras ao final da Apostila.
GM 2
tt =
3/ 5
R =
( M / M Ο )2
× 2 x107 anos
L ( R / RΟ )( L / LΟ )
Usando
td = ½(Período) da órbita de semi-eixo maior R/2
3a. lei de Kepler:
4π 2 a3
Ø P = 2
G M +m
Ø td =
2π (R / 2)3
2 GM
R3
Ø td ≈
GM
Para o Sol, td ~ ½ h.
• Em geral,
td << tt << tn .
• Quando Tc ≥ 4x106 K
Ø começa ciclo p-p de H→ He
Ø Fase de Sequência Principal
• Observacionalmente constatamos:
Ø Estrelas T Tauri em nuvens interestelares
têm abundância de Lítio elevada (ainda!)
Ø Objetos Herbig-Haro
Karttunen Fig. 12.1: Trilhas pré-SP
Zeilik Fig. 16.3: Evol. p/ 1M
Bless Fig. 15.6, 15.9: Evolução Pré-SP
Observações de Formação Estelar
SP Inferior SP Superior
M ≤ 1.5 M M ≥ 1.5 M
Ciclo pp domina Ciclo CNO domina (Tc > 18 x 106 K)
Núcleo radiativo Núcleo convectivo
Envelope convectivo Envelope Radiativo
∗
Créditos das Figuras ao final da Apostila.
2000 Antonio Mário Magalhães
Cap. 11 – Estágios Finais da Evolução Estelar Magalhães 116
• Pressão de um gás
P = [transferência de momento] por [unidade de área]
= [momento] x [velocidade] x [densidade numérica]
Gás ideal:
P = (mvx) × (vx) × n = n × 1 (mv2)
3
Ø P=nkT (½ mv2 = 3 kT)
2
Gás degenerado
Pelo Princípio da Exclusão de Pauli, cada partícula ocupa
n-1 m3
∆p x ∆x ≈ h ⇒ p x ≈ h n1 / 3
Gás degenerado não-relativístico:
p h ne1 / 3
v= =
me me
1 / 3 hne h 2 ne 5 / 3
1/ 3
Ø P ≈ (hne ) n =
me e me
No regime não-relativístico,
2 5/3
4 / 3 h ne
2/3
GM (nmn ) =
me
Ø M = h 3ne1 / 2 me −3 / 2 mn −2G −3 / 2
ou seja, para uma densidade n = ne
Ø uma massa M de equilíbrio pode ser
encontrada.
No regime relativístico,
GM 2 / 3 (nmn ) 4 / 3 = hcne 4 / 3 ,
a densidade se cancela e obtém-se
3/ 2
hc
M = mn − 2 ≈ 1.5 M
G
• A maior parte da energia da AB é transportada por
condução
Ø T ≈ 106 K, uniforme
Somente a atmosfera, fina, tem T ≈ 104 K.
• Destino final da AB:
resfriar até a invisibilidade!
Bless Fig. 16.2
• Estrelas perdem massa para chegar ao estágio de AB
Ex. M(Sirius A) = 2.2 M
M(Sirius B) = 1.05 M
Assim, Sirius B perdeu pelo menos ≈ 1.2 M para se
tornar uma AB.
• Estrutura de uma EN
Karttunen Fig. 15.2
Limite superior para a massa de uma EN ≈ 2-3 M
(kg/m3) φ(MeV)
109 0.11
1012 1.1
1015 11
1018 110
1021 1100
GM O m p GM O
> m pc 2 ou 2
> 1.
R Rc
Quando
GM
r=2
c2
Ø o termo radial diverge
GM
Ø p/ r < 2 2
, o termo radial troca de sinal.
c
GM M
RS = 2 = 3 km .
c2 O
M
M (M) ρ(kg/m3) RS
1 2×1019 3 km
1011 2×10-3 0.03 pc
1022 2×10-25 3000 Mpc
• Ao redor de um BN:
órbitas estáveis são possíveis somente para r > 3 RS
• Exemplos históricos
SN de Tycho – 1572
omicron (ο) Ceti – descoberta em 1596
• Causas:
Pulsações
Manchas quentes e frias na superfície + rotação
Explosões
∗
Creéditos das Figuras ao final da Apostila.
• Designação (cont.)
Normalmente
Primeiras 9 => R … Z
Seguintes 10 … 18 => RR … RZ
8 => SS … SZ
etc.
Isto permite
25
25(25 + 1)
9+ ∑ i= 9 +
2
= 334 estrelas
i =1
Seguintes: V335, V336, etc.
• Cefeidas e RR Lyrae
Indicadores de distância
Correlação forte entre período de pulsação e brilho
intrínseco:
Relação Período-Luminosidade
Karttunen Fig. 14-5: Variáveis Cefeidas
Karttunen Fig. 14-6: Relação Período-Luminosidade p/ Cefeidas
RR Lyrae
MV ≈ 0.5 independente do Período
Importante indicador para Aglomerados
Globulares
Ex.
Cefeida com período P = 20d e <V> = 20
Da Fig. 14.6 => MV = -5
Ø m – M = 5 log(r/10)
Ø r = 10×10(m-M)/5 = 106 pc = 1 Mpc
• Miras
Karttunen Fig. 14-4: Curva de luz de uma Mira
São gigantes vermelhas
protótipo: ο Cet (= Mira Ceti = Maravilha de Cetus)
Vmax ~ 2mag; Vmin ~10mag
Perdem massa
10-6 – 10-8 M/ano por vento contínuo
Matéria visível posteriormente sob a forma de
Nebulosas Planetárias
• Períodos Longos:
100d – 500d
Três tipos:
Comuns
explosões maiores
Recorrentes
∆m ≤ 10 mag, ∆t ~ décadas
Anãs
∆m ≤ 2 – 6 mag, ∆t ~ 200 – 600 d
• Supernovas
Em alguns dias, ∆m ~ 20 mag
Três tipos principais
Tipo Ia:
Sistema binário com 2 Anãs Brancas de CO
Distância ≤ 3 R
Ø radiação gravitacional emitida
Ø sistema perde energia e se funde
Ø nucleosíntese até o 56Fe
Ø explosão
Tipo Ib:
Estrelas que começaram na SP com M ≥ 50 M
Pouco H no espectro
Tipo II:
Espectro de emissão com H
Em galáxias espirais
Ø estrelas massivas cujo núcleo colapsa
Explicação
Curva de luz energizada por Raios-γ:
56Ni→ 56Co + e+ + ν + γ (t1/2 = 6.1 d)
56Co → 56Fe + e+ + ν + γ (t
1/2 = 77.1 d)
13.b. Associações
• Grupos esparsos de Estrelas Jovens
OB
T Tauri
• Movimento próprio de associações indicam:
estão se dispersando.
Karttunen Fig. 17.3: A Associação ξ Per
⇒ são Jovens (~106 anos)
T Tauri: associadas frequentemente a poeira e gás
concentrados no plano da Galáxia
Bless Fig. 15.5: Objetos Herbig-Haro
• Paralaxe Cinemática
Para as Hyades:
Estrelas parecem dirigir-se ao mesmo ponto
Karttunen Fig. 17.4: Movimento próprio das Hyades
Fig. 17.4b:
v = velocidade total
vr = velocidade radial = v cosθ
vt = velocidade tangencial = v sinθ
vt v sin θ vr
= = = tgθ
µ µ µ
Note que
v[km / s ]
r[ pc] =
µ[" / ano] × 4.74
Resultado:
Distância das Hyades = 40 pc (aglomerado mais
próximo)
Ø permite ‘calibrar’ o diagrama H-R em MV!
T = ½ m v2 n, onde v = <v2>½
Do Teorema do Virial, T = - ½ U
Gmn
⇒ v2 = ⇒ v ≈ 3 km / s
2R
AG do halo
abundância ~1% da solar
esfericamente distribuídos
não giram com a Galáxia
Cap. 14 – A Galáxia
• Coordenadas Galáticas
Centro da Via Láctea: direção α2000 = 17h 45.7m
δ2000 = -29° 00’
distância: 8.0 kpc
• Próximo ao Sol
Õ V(R) decresce com a distância R ao CG
Karttunen Fig. 18.13: Rotação diferencial
• V(R) obtida a partir de observações de HI (21 cm)
Karttunen Fig. 18.16, 18.18: Emissão rádio da Galáxia
Karttunen Fig. 16.17: Mapa da Galáxia em 21cm
• Centro Galático
De observações no IR e em rádio
Estrelas: densidade cresce em direção ao CG
Gás: ‘buraco’ a 3 kpc do centro
Õ ‘barra’?
Karttunen Fig. 18.21: Partes centrais da Galáxia
COBE: Partes centrais da Galáxia
Dentro de 1.5 kpc do CG:
Õ gás é HI em disco
Õ concentrado em R < 300 pc
M = 108 M (5% da massa molecular da Via
Láctea)
Dentro de 10 pc do CG:
Õ domínio de uma fonte em rádio, Sgr A, e um
aglomerado de estrelas VLA: Sgr A
Õ Sgr A*: fonte puntual em rádio = CG
(1” = 46 dias-luz)
Õ De observações de velocidades do aglomerado de
estrelas ao redor de Sgr A*:
Phys. Today Março 98, p. 21.
Aglomerado de estrelas no IR no centro da Galáxia
Cap. 15 – Galáxias
15.a. Propriedades Gerais
• ‘Tijolos do Universo’
Constituídas de
estrelas
gás neutro
gás ionizado
poeira
nuvens moleculares
campo magnético
raios cósmicos
+…
• Luminosidades: 105 L ≤ L ≤ 1012 L
• Massas: 107 M ≤ M ≤ 1013 M
(em ~0.5 kpc) (em ~30 kpc)
anãs gigantes elípticas
mas existem evidências de matéria escura!
∗
Créditos das Figuras ao final do documento.
• Galáxias Elípticas
Nomeclatura: En
onde
n = 10 (1 – b/a)
a = eixo maior
b = eixo menor
Observado: 0≤n≤7
• Lenticulares
Pouca Matéria Interestelar, como elípticas
Com disco de estrelas, como espirais
• Espirais
Têm bojo central + disco de estrelas
Têm bastante Matéria Interestelar
• Espirais (cont.)
Associações OB e regiões HII em braços espirais
Õ formação estelar!
• Irregulares
Irr I: com gás e poeira, estrelas jovens
Karttunen Fig. 19.5a: Pequena Nuvem de Magalhães
Irr II: elípticas pequenas com poeira
• Tipos adicionais:
Esferoidais Anãs
(dE) = ‘dwarf ellipticals’
Karttunen Fig. 19.5b: A galáxia de Sculptor
Compactas Azuis
= regiões HII extragalácticas
luz vem de estrelas jovens e brilhantes
Colapso rápido:
Grande quantidade de gás → estrelas
Pouco gás sobra para formação de um disco
Colapso lento:
Formação estelar ineficiente
Grande quantidade de gás p/ formação de disco
Cenário é mais simples que a realidade
Galáxias formam-se em grupos
Espirais são menos abundantes em aglomerados
densos
Formação (lenta) do disco interrompida por
encontros com outras galáxias
• Questões em aberto
Galáxias são compostas de matéria escura predominante
⇒ Estrelas luminosas refletem bem a natureza da
galáxia?
Tipo da galáxia muda com o tempo cósmico?
⇒ HST: a alto redshift, mais e menores galáxias que
agora
⇒Como elas originam os tipos atuais?
HST: Galáxias
15.e. Massas
Determinadas a partir de movimentos de
estrelas (gal. elípticas) e gás (gal. espirais)
galáxias em aglomerados
Resultados expressos em têrmos da razão M/L
em unidades solares
Observações:
M/L ~ 10 dentro de 10 kpc
Elíptica brilhante: L ~ 1012 L
Õ M ~ 1013 M
Observações:
v(R) ~ cte nas regiões externas
Õ M(R) cresce com R
M/L está entre 4 – 8
maior massa medida ~2×1012 M
Em resumo:
Amostrando-se maiores volumes do espaço
Õ obtemos maiores M/L
Õ uma grande fração da massa do Universo deve
estar sob forma invisível
(N.B. O livro está incorreto: não é “missing mass problem”.)
• Aglomerados
Têm ≥ 50 galáxias brilhantes
R ~2 – 5 Mpc
Aglomerados próximos:
Virgo, r ~15 Mpc
Coma Berenices, r ~ 90 Mpc
Karttunen Fig. 19.13a,b: Aglomerados de Virgo e Coma
• Superaglomerados
Sistemas de grupos e aglomerados
Ex. Grupo Local + Virgo + outros grupos
Õ Superaglomerado Local
Õ R ~ 10 – 20 Mpc
A esta escala, os sistemas de galáxias se interconectam
com ‘vazios’ de até R ~ 50 Mpc entre os aglomerados.
Karttunen Fig. 19.14: Distribuição de galáxias
• Galáxias Seyfert
Espirais com núcleo central brilhante
Bless Fig. 20.1: NGC 1068
• Radiogaláxias
Galáxias com emissão synchrotron em rádio
• M87 (cont.)
Massa enorme dentro de R ~ 25 pc
Õ Provavelmente um Buraco Negro!
• Fonte de energia:
Matéria acretada pelo BN
Õ conversão da energia potencial em térmica
Õ tipicamente,
Mm
∆U = G = 0.06 − 0.4 mc 2
R
>> energia nuclear (~ 0.7 % × mc2 )!
Luminosidade:
dm 2
L = 0.06 − 0.4 c ,
dt
Início da Apostila
*
Créditos das Figuras ao final do documento.
• Usando magnitudes,
m = M0 + 5 log (r/10)
= M0 + 5 log(cz/H•10) = 5 log z + C
‘Padrões’ M0:
galáxias + brilhantes em aglomerados
Supernovas de tipo Ia
Karttunen Fig. 20.4: Lei de Hubble
• Estimativas de H0:
50 km/s/Mpc < H0 < 100 km/s/Mpc
Õ limite superior p/ a idade do Universo, TH
TH = 1/H0
Karttunen Fig. 20.5: tH e a Idade do Universo
• Princípio Cosmológico:
Universo parece o mesmo visto de qualquer posição
no espaço.
2
dR 8πG
= ρR 2 − kc 2 (1)
dt 3
d 2R 4πG 3P
=− ρ + 2 R (2)
dt 2 3 c
k = -1, 0, +1
Õ
d
dt
3
( ) P dR3
ρR = − 2
c dt
(3)
• De (3)
Õ Se P > 0 => ρR3 ↓ se R↑
Portanto, de (1)
Õ têrmo em ρR2 fica < kc2 se R for suficientemente
grande
• De (1),
Se k = 0, -1
Õ dR/dt > 0 sempre
Õ o Universo expande-se indefinidamente.
• Se k = +1
Õ em algum t, dR/dt=0
Õ o Universo começará a se contrair.
• De (2):
Se ρ e P > 0
Õ sinal de d2R/dt2 é sempre oposto ao de R
Õ R(t) é convexa para cima.
• Curvas resultantes para R(t)
Chaisson Fig. 17.6: Distância vs. tempo
Karttunen Fig. 20.12: R(t)
Chaisson Fig. 17.7: Distância vs. tempo
• Assim,
k = +1 => Universo fechado
k = 0 => Universo aberto plano ou ‘chato’
k = -1 => Universo aberto hiperbólico
Karttunen Fig. 20.10: Espaços
Chaisson: Espaços
• Ou seja
No Universo primordial (R<<R0)
a densidade de energia da radiação dominava a da
matéria (∝ R-3 )!
4σT 4
Como uCBR = ∝ T4
c
Õ TCBR ∝ R-1 ou T.R = T0.R0
Õ Radiação é importante nas fases iniciais do Universo
• Até teq ≈ 1600 anos (z~2×104), a radiação dominou a
matéria
• Em z~1500, tr ~300 000 anos, quando
T ~ 1500 x 2.73 K ≈ 4000 K
Õ H se recombina e a radiação se desacopla da
matéria
• Comentários sobre P e ρ
Densidade vem da massa e da energia cinética EK
EK é importante somente quando v~c
P é também relacionada com EK
Em (2), P/c2 é pequeno se v << c
Podemos assim considerar duas situações extremas:
- ρ vem da massa de repouso: P=0
hoje, P ≈ 0 é uma boa aproximação.
- ρ e P determinadas por EK: P = 1/3(ρc2)
isto acontece no Universo primordial, quando a
radiação domina
8πG 2 8πGρ c0 R0
2 3
dR H 0 2 R0 3
Õ = ρR = =
dt 3 3R R
R = R0 (t / t0 ) 3 ,
2
Õ
onde
t0 = 2/(3H0) = idade do Universo de Einstein-de
Sitter.
R0
• De = 1 + z e a relação entre R e R0 acima
R
Õ t(z) = t0 / (1 + z)3/2
Õ relação entre tempo e redshift.
• [ tempo ‘para trás’ (lookback time), tB
= quão para trás estamos olhando um objeto de redshift z
= diferença entre a idade atual do U e sua idade em t(z)
⇒ tB = t0 – t(z)
Ex. Q2231-60, z=3.020 ± 0.010 ⇒ tB = 0.8759
≈ 12% da vida do Universo (!) quando a luz foi emitida]
• Para H0 = 70 km/s/Mpc
Õ t0 ≈ 9.3 x 109 anos somente!
Õ menor que a idade dos Aglomerados Globulares!
• Outro problema:
Observações de Supernovas de Tipo Ia
Figs. de Hogan et al. , Sci.Am. Jan 1999
Õ SN têm menos redshift que antecipado
Õ Universo pode estar acelerando!
Explicações para o observado:
Espaço pode ser hiperbólico
(ou seja, Ω < 1)
Expansão era mais lenta no passado
Õ Λ > 0 !?
• Por que Λ > 0 ajuda?
As soluções para R(t) tem um período de tempo em
que R(t) não aumenta muito.
Exemplo supondo:
H0 = 70 km/s (dados do Hubble Space Telescope)
ΩΛ = Λ / (3 H02) = 0.65 Ωm = 0.35
Tipos de Matéria
= ρR , com ρ
2
= ρ rad = = 3T
dt 3 R 4
c
Usando estas equações:
1
R t 8πGA 2
∫0R dR = ∫0
3
dt ⇒ R ∝ t1/2
Integrando e usando a expressão para ρrad,
1
3c 3 4 − 12 1.5 x1010
T (t ) = t
= K, [t] = s
128πGσ
1
t 2
- Vimos que Ω0 ~ 1
Entretanto:
qualquer desvio de Ω ~1 no início do Universo
teria se amplificado
[ A relação entre Ω e Ω0 é
Ω = Ω0 (1 + z)/(1 + Ω0z) ]
Ω0 seria << 1 ou >> 1
Õ problema da planicidade (“flatness”)!
• Assim,
- diferentes partes do Universo estiveram juntas no
passado
- espaço é ‘inflado’ a um raio muito grande de modo a
parecer ‘plano’
- Em t=10-34:
Raio do horizonte = r = ct = 3x10-26m
Em t=10-32: esta região tem r’=3x1017m
Como r’ se compara com nosso Universo visível hoje:
R = 13 bilhões de anos-luz
No período de recombinação
2
R0 13 x109 a 3
= ⇒ R 7
r = 1.02x10 anos-luz
Rr 3 x105 a
Ao final do período de inflação:
1
Rr 9.48 x10 s 2
12
= ⇒ Ri = 3 m << r’!
Ri 10−32 s
⇒ Nosso Universo é uma fração desprezível da região
que inflou!
Chaisson Fig. 17.18: Inflação
Forças Fundamentais
Força Intensidade Alcance
Relativa
Nuclear forte 100 ~ 10-13m
Nuclear fraca 10-12 ~10-15m
Eletromagnética 1 infinito (∝ r-2)
Gravitacional 10-37 infinito (∝ r-2)
Referências: