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CAPÍTULO 8 - ESCOAMENTOS INTERNOS

§  Escoamento confinado
§  Camada limite se desenvolve com restrição
§  Regiões de entrada
§  fluido desacelera próximo às paredes e acelera na região
central para conservar massa
! = ρ um A = ∫A ρ u dA = cte
m
t
1
velocidade média: u m = ∫At ρ u dA
ρ At
Comprimento da região de entrada: Lent

§  Comprimento de entrada: Lent

1
§  Região de Escoamento Hidrodinâmicamente Desenvolvido
O relação
§  Perfil de velocidade não varia axialmente
também poderia ter sido obtida através de um balanço de
§  Equilíbrio de forças
forças no seguinte volume de controle
§  Tensão na parede constante, queda de pressão constante

r
∂p
R p τs p+ dx
∂x
x

dx

⎛ ∂p ⎞
∑ Fx = 0 ⇒ p AT − ⎜ p + dx ⎟ AT − τ s Pm dx = 0
⎝ ∂x ⎠
4 At Diâmetro
∂p AT ∂p Dh Dh = hidraúlico
τs = − = − Pm
∂x Pm ∂x 4

• Esta relação independe do regime de escoamento, isto é, é valida para regime laminar
2 e
turbulento
4 At
- Diâmetro hidraúlico Dh =
Pm
Exemplos:
D
π D2
4
° círculo: Dh = 4 = D
π D

π D22 − D12 D1
D2
4
° espaço anular: Dh = 4 = D2 − D1
π ( D2 + D1 )

4 H L 2 H
° retângulo: Dh = =
2 (H + L) 1+ H / L H

° placas planas infinitas: Dh = 2 H


H
ρ u m Dh 4 At
- Número de Reynolds: Re = Dh =
µ Pm
- Recr ≈ 2300

- Re < Recr regime laminar


- Re > Recr regime turbulent

- Em escoamentos laminares, Lent/D ≈ 0,05 Re

-  Em escoamentos turbulentos, 10 ≤ Lent/D ≤ 60

4
-  Perfil de velocidades num tubo circular:

Ø  Hipóteses:
- Escoamento laminar
- Regime permanente (∂/∂t=0)
- Propriedades constantes
- Simetria angular (∂/∂θ=0)
- Escoamento desenvolvido (∂/∂x=0)
- Tubulação horizontal

v=0

∂ u
=0
∂ x
5
- Balanço de forças num elemento de fluido:
d
− τ ( 2πrdx ) + {τ ( 2πrdx ) + [τ ( 2πrdx )]dr } +
dr 1 d (rτ ) dp
⇒ =
r dr dx
d
p ( 2πrdr ) − { p ( 2πrdr ) + [ p( 2πrdr )]dx } = 0
dx

Fluido Newtoniano: du
τ =µ
dr 6
d (rτ ) dp du
⇒ =r τ =µ
dr dx dr

Substituindo na equação µ d ⎛ du ⎞ dp d ⎛ du ⎞ r dp
⎜r ⎟= ⇒ ⎜r ⎟=
obtida do balanço de forças: r dr ⎝ dr ⎠ dx dr ⎝ dr ⎠ µ dx

d u 1 dp r 2 d u 1 dp r C1
Integrando r = + C1 ⇒ = +
dr µ dx 2 dr µ dx 2 r

1 dp r 2
u( r ) = + C1 ln r + C2 Condições de contorno
µ dx 4
du
(1) r = 0 (simetria, velocidade finita) = 0 ⇒ C1 = 0
dr r = 0

1 dp ro2 ro2 ⎛ dp ⎞ ⎡ r2 ⎤
( 2 ) u ( r0 ) = 0 ⇒ C 2 = − ⇒ u(r ) = ⎜− ⎟ ⎢1 − ⎥
µ dx 4 4 µ ⎝ dx ⎠ ⎢⎣ 2
ro ⎥⎦
7
- Velocidade média:

ro 2
1 1 r0 dp
um == ∫ At u dA = ∫ u 2 π r dr um = −
2
π ro 2
π ro 0 8µ dx

- Queda de pressão e fator de atrito para escoamento desenvolvido

−(dp/ dx)D τ
fator de Coeficiente C f =
f= 2 1/2ρ u 2
atrito: 1/2ρ um de atrito: m

f
Cf =
4

8
Duto circular

64
- Escoamento laminar desenvolvido: f=
Re

- Escoamento turbulento - superfícies lisas:

f = 0,316 Re −1 / 4 Re ≤ 2 x10 4

f = 0,184 Re −1 / 5 Re ≥ 2 x10 4

f = 0,79(ln Re − 0,164) − 2 3000 ≤ Re ≤ 5 x10 6

9
- Diagrama de Moody:

10
Análise térmica
-  Camada Limite térmica
-  T(r,x) no escoamento desenvolvido depende das condições de contorno
-  Desenvolvimento térmico no escoamento laminar: Lent,t/D ≈0,05 RePr
-  Número de Peclet: Pe = Re Pr
-  Pr > 1: Lent/D < Lent,t/D
-  Pr < 1: Lent/D > Lent,t/D
-  Pr >100: Lent/D << Lent,t/D

11
- Temperatura média ou de mistura (bulk): Tm = 1
∫ A ρuc p TdA
m! c p
- Lei de Newton de resfriamento: qs" = h (Ts-Tm)

- Região termicamente desenvolvida:


∂θ Ts(x) − T (r,x)
=0 θ= … Temperatura adimensional
∂x Ts(x) − Tm (x)

para 2 CC, (Ts=cte ou qs=cte. Obs.: se qs=cte, Ts=Ts(x))

- Como θ independe de x, então:


∂θ −∂T / ∂r r= R
= ≠ f (x)
∂r r= R Ts − Tm
∂T h h independe de x, se
qs"= −k = h(Ts − Tm ) ⇒ ≠ f (x)
∂r r= R k as propriedades são ctes
h(x) no escoamento através de um tubo:
§ Variação brusca na região de
desenvolvimento
§ Constante na região desenvolvida

Na região desenvolvida ∂θ
=0
∂x
Ts(x) − T (r,x)
θ= T ( r , x ) = Ts ( x ) − θ [Ts ( x ) − Tm ( x )]
Ts(x) − Tm (x)

∂T dTs ⎡ dTm dTs ⎤


então = +θ⎢ − ⎥
∂x dx ⎣ dx dx ⎦
13
∂T dTs ⎡ dTm dTs ⎤
= +θ⎢ − ⎥
∂x dx ⎣ dx dx ⎦

- Para o caso em que qs" = cte, na região desenvolvida:


q ʹsʹ dT dT ∂T dTs dTm
= cte ⇒ s = m ⇒ = =
h dx dx ∂x dx dx
(independe de r)

- Para o caso em que Ts = cte, na região desenvolvida:

dTs ∂T dTm Ts − T dTm


=0 ⇒ =θ = = f (r )
dx ∂x dx Ts − Tm dx

14
Exemplo Escoamento de metal líquido em um tubo circular:
Perfil de velocidade: u( r)=C1 ;
Perfil de temperatura
T( r)-Ts= C2[1-(r/r0)2]
Calcule o número de Nusselt
r
1 1 o
um = ∫ At u dA = ∫ C1 2 π r dr = C1
π ro2 2
π ro 0
q ʹsʹ 1
h= Tm = ∫ A ρuc p TdA
Ts − Tm !
m cp
ro r
1 ⎧⎪ ⎡ r 2 ⎤ ⎫⎪ 2 o ⎧⎪ ⎡ r 2 ⎤ ⎫⎪
Tm = ∫ ρ u m cv ⎨Ts + C 2 ⎢1 − ⎥ ⎬2 π r dr = 2 ∫ ⎨Ts + C 2 ⎢1 − ⎥ ⎬r dr
2
ρ u m π ro cv 0 2
ro ⎥⎦ ⎪⎭ ro 0 ⎪⎩ 2
ro ⎥⎦ ⎪⎭
⎪⎩ ⎢⎣ ⎢⎣

2 ⎧⎪ ro2 ⎡ ro2 ro4 ⎤ ⎫⎪ ⎧ C2 ⎫


Tm = ⎨Ts + C2 ⎢ − =
⎥⎬ ⎨ sT + ⎬
ro2 ⎪⎩ 2 ⎢⎣ 2 2
4 ro ⎥⎦ ⎪⎭ ⎩ 2 ⎭
15
- Fluxo de calor qs" (Lei de Fourier)

∂T r 2
q ʹsʹ = − k = −k C2 2 = −k C2
∂ r r =r ro2 ro
o r = ro
2
− k C2
q ʹsʹ ro 4k
h= h= =
Ts − Tm − C2 / 2 ro

Número de Nusselt h D 4 k 2 ro
Nu = = =8
k ro k

16
- O Balanço de Energia

⎡ d ( cvTm + pυ ) ⎤
dq conv = m% ( cvTm + pυ ) − ⎢ m% ( cvTm + pυ ) + m% dx ⎥ = 0
⎣ dx ⎦

⇒ dq conv = m% d ( cvTm + pυ )
$#" $!! !#!!! "
taxa de troca de fluxo de energia térmica devida
calor por convecção ao fluxo massa + trabalho líquido
realizado pelo fluido ao se movimentar
através do VC

Para gases ideais: pυ=RTm , cp=cv+R ⇒ dqconv = m! c p dTm


Para líquidos incompressíveis, cv=cp e ⇒ dqconv = m! c p dTm
υ é muito pequeno (d(pυ)<<d(cvTm)) 17
Integrando a equação acima ao longo de todo o tubo:
qconv = m! c p (Tm , s − Tm , e )
$#"
calor total transferido
ao tubo

Num elemento diferencial de fluido:


dq conv = q ʹsʹ P dx

P - perímetro da superfície (tubo circular : P = π D)

dTm q ʹsʹ P P
⇒ = = h(Ts − Tm )
dx m! c p m! c p

•  Se Ts>Tm, calor é transferido ao fluido e Tm cresce com x


•  Se Ts<Tm, calor é transferido pelo fluido e Tm cai com x 18
- Solução para fluxo de calor na superfície constante

qconv = m! c p (Tm, s − Tm, e ) = qʹsʹ ( PL )

Além disso:
dTm q ʹsʹ P
= = cte
dx m! c p

q ʹsʹ P
⇒ Tm ( x ) = Tm , e + x
m! c p

•  Na entrada Ts-Tm cresce com x,


porque h=h(x) cai com x

•  Na região desenvolvida, h=cte e


Ts-Tm também 19
- Solução para temperatura na superfície constante
dTm q ʹsʹ P
= ΔT ≡ Ts − Tm
dx m! c p

dTm d ( ΔT ) q ʹsʹ P P
=− = = hΔT
dx dx m! c p m! c p

ΔTsai d ( ΔT ) P L ⎛ ΔTsai
⎟ = − PL 1 ∫0Lhdx

∫ΔT =− ∫0 hdx ⇒ ln⎜⎜ ⎟
e ΔT m! c p ⎝ ΔTe ⎠ m! c p L

⎛ ΔTsai ⎞ PL ΔTsai Ts − Tm , sai ⎛ PL


⎜−


⇒ ln⎜⎜ ⎟=−
⎟ h L ⇒ = = exp h L
⎝ ΔTe ⎠ m! c p ΔTe Ts − Tm , e ⎜ m! c p


Ts − Tm , x ⎛ Px ⎞
ou ⎜
= exp − hx ⎟
Ts − Tm , e ⎜ m! c p ⎟ •  (Ts-Tm) cai exponencialmente
⎝ ⎠ 20
com x
- Fluxo de calor: ⎡ ⎤
⎢ ⎥
qconv = m% c p ⎢(Ts − Tm , e ) − (Ts − Tm , sai ) ⎥
⎢ #$"$! #$ $"$$ !⎥
⎣ = ΔTe = ΔTsai ⎦

⇒ qconv = h As ΔTlm

ΔTsai − ΔTe
onde ΔTlm ≡
#"! ln( ΔTsai / ΔTe )
diferença média logaritmica
de temperatura no tubo

- Se ao invés de conhecermos Ts, conhecemos a temperatura do


fluido externo em contato com a superfície (T∞) ou a temperatura
da superfície externa (Tse), a expressão acima continua válida,
substituindo h por U (coeficiente global de troca de calor)
e Ts por T∞ ou Tse 21
Exemplo

Vapor condensando mantem a temperatura da superfície


externa de um tubo (D=50mm e L=6m) constante e igual a
100 oC. Água escoa com fluxo de massa igual a 0,25 kg/s, e
as temperaturas na entrada e na saída são 15 oC e 57 oC. Qual
o coeficiente médio de troca de calor interno?
! c p (Tm , sai − Tm , ent )
qconv = m
m! c p (Tm , sai − Tm , ent )
h =
qconv = h As ΔTlm As ΔTlm

(Ts − Tsai ) − (Ts − Tent ) (100 − 57 ) − (100 − 15)


ΔTlm ≡ = = 61,6 o C
ln[(Ts − Tsai ) /(Ts − Tent )] ln[(100 − 57 ) /(100 − 15)]
0,25 × 4178(100 − 15) W
h = = 755
m2 K
22
π × 0,05 × 61,6
Escoamento laminar em tubos circulares: análise térmica e
correlações para o coeficiente de troca de calor

Ø  Equação da energia para escoamento termicamente e


hidrodinâmicamente desenvolvido

Ø  hipóteses:
i.  Regime laminar
ii.  Simetria angular, ∂/∂θ=0
iii.  Hidrodinâmicamente desenvolvido, ∂u/∂x=0
iv.  Regime permanente, ∂ /∂t=0
v.  Propriedades constantes
vi.  Termicamente desenvolvido
vii.  dissipação viscosa desprezível
viii. Fluxo de calor axial constante qʹsʹ = cte

23
q escoamento totalmente desenvolvido:
§  Continuidade

∂u ∂ rv
+ = 0 ⇒ r v = cte v=0
∂ x r∂r
!
zero

§  Quantidade de Movimento

ro2 ⎛ dp ⎞ ⎡ r2 ⎤ ro2 ⎛ dp ⎞
u(r ) = ⎜− ⎟ ⎢1 − ⎥ um = ⎜− ⎟
4 µ ⎝ dx ⎠ ⎢⎣ 2
ro ⎥⎦ 8 µ ⎝ dx ⎠

⎡ r2 ⎤
u ( r ) = 2 u m ⎢1 − ⎥
2
ro ⎥⎦
⎢⎣
24
§  Equação da energia

∂T ∂T α ∂ ⎛ ∂T ⎞
u +v = ⎜r ⎟
∂x ∂r r ∂r ⎝ ∂r ⎠

- escoamento termicamente totalmente desenvolvido:


-  Fluxo de calor constante qʹsʹ = h(Ts − Tm ) = cte

Ts(x) − T (r,x) ∂θ ∂T dTs dTm q ʹsʹ P


θ= =0 ∂x
=
dx
=
dx
=
m! c p
Ts(x) − Tm (x) ∂x

2⎤ ⎡ 2⎤
⎡ ⎛
r ⎞ ⎛ dTm ⎞ α ∂ ⎛ ∂ T ⎞ ∂ ⎛ ∂T ⎞ 2u m ⎛ dTm ⎞ ⎢ ⎛⎜ r ⎞

2 u m ⎢1 − ⎜⎜ ⎟ ⎥ ⎜⎜ ⎜r ⎟= ⎜⎜ ⎟⎟ r 1 − ⎜ ⎟
⎢ ⎝ ro ⎟ ⎥ dx ⎟⎟ = r ∂ r ⎜⎜ r ∂ r ⎟⎟ ∂r ⎝ ∂r ⎠ α ⎝ dx ⎠ ⎢ ⎝ ro ⎟
⎠ ⎥
⎣ ⎠ ⎦⎝ ⎠ ⎝ ⎠ #"! ⎣ ⎦
= cte

∂T 2u m ⎛ dTm ⎞⎡ r 2 r4 ⎤ ∂T 2u m ⎛ dTm ⎞⎡ r r 3 ⎤ C1
r = ⎜⎜ ⎟⎟ ⎢ − ⎥ + C1 = ⎜⎜ ⎟⎟ ⎢ − ⎥+
∂r α ⎝ dx 2 2
⎠ ⎢⎣ 2 4 ro ⎥⎦ ∂r α ⎝ dx ⎠ ⎢⎣ 2 4 ro ⎥⎦ r
25
2u m ⎛ dTm ⎞⎡ r 2 r4 ⎤
T (r , x) = ⎜⎜ ⎟⎟ ⎢ − ⎥ + C1 ln r + C2
α ⎝ dx 4 2
16 R ⎦
⎠⎣

§  Condições de contorno
(1) r=0, T é finito (simetria angular) ⇒ C1=0
2u ⎛ dT ⎞ 3ro2
(2) r=ro T=Ts(x) ⇒ C2 = Ts ( x ) − m ⎜⎜ m ⎟⎟
α ⎝ dx ⎠ 16

4 2⎤
2u m ro2 ⎛ dTm ⎞ ⎡⎢ 3 1 ⎛⎜ r ⎟ − 1⎜ r
⎞ ⎛ ⎞
T ( r , x ) = Ts ( x ) − ⎜ ⎟ + ⎟ ⎥
α ⎜⎝ dx ⎟⎠ ⎢16 16 ⎜⎝ ro ⎟
⎠ 4 ⎜⎝ ro ⎟
⎠ ⎥
⎣ ⎦

26
2u m ⎛ dTm ⎞⎡ r 2 r4 ⎤
T (r , x) = ⎜⎜ ⎟⎟ ⎢ − ⎥ + C1 ln r + C2
α ⎝ dx 4 2
16 R ⎦
⎠⎣

§  Temperatura de mistura

o r
1 1
Tm = ∫ A ρ u c p TdA = ∫ u T 2 π r dr
m! c p 2
u m π ro 0

⎧ 4 2 ⎫
1
ro ⎡ 2
r ⎪⎤ 2u m ro2 ⎛ dTm ⎞ ⎡⎢ 3 1 ⎛ r ⎞ 1 ⎛ r ⎞ ⎤⎥ ⎪
Tm = ∫ 2 u m ⎢1 − ⎥ ⎨Ts ( x ) − ⎜⎜ ⎟⎟ + ⎜⎜ ⎟⎟ − ⎜⎜ ⎟⎟ ⎬2 π r dr
2
u m π ro 0 ⎢⎣ r02 ⎥⎦ ⎪ α ⎝ dx ⎠ ⎢16 16 ⎝ ro ⎠ 4 ⎝ ro ⎠ ⎥
⎩ ⎣ ⎦ ⎪⎭

11 ⎛⎜ u m ro2 ⎞ dTm

Tm ( x ) = Ts ( x ) −
48 ⎜⎝ α ⎟ dx

27
- Utilizando este resultado podemos determinar o
número de Nusselt

11 ⎛⎜ u m ro2 ⎞ dTm

Tm ( x ) = Ts ( x ) −
48 ⎜⎝ α ⎟ dx

dTm q ʹsʹ P q ʹsʹ P


= = 11 q" s D
dx m! c p ρ u m π ro2 c p Tm ( x ) − Ts ( x ) = −
48 k
k
α = D = 2 ro
ρ cp

48 k hD
h= ⇒ Nu D ≡ = 4,36 (q"s = cte)
11 D k

Nusselt = constante !
28
- Com a CCT de temperatura da superfície constante (Ts=cte),
a equação de energia fica:

1 ∂ ⎛ ∂T ⎞ 2um ⎛ dTm ⎞⎡⎢ ⎛ r ⎞ ⎤⎥ Ts − T


2

⎜r ⎟ = ⎜ ⎟ 1− ⎜ ⎟
r ∂r ⎝ ∂r ⎠ α ⎝ dx ⎠⎢⎣ ⎝ R ⎠ ⎥⎦ Ts −Tm

Da solução da equação acima (por método iterativo):

NuD=3,66

29
Exemplo

Tubo circular (D=60 mm) com CC de fluxo constante na parede


(q”s=2000W/m2).
(a) Água pressurizada entra a 0,01 kg/s e Tmi=20 C. Qual o
comprimento do tubo para que a água saia a 80 C?
(b) Qual é a temperatura da parede na saída do tubo, assumindo esc.
desenvolvido?

30
- Região de entrada
- Solução do problema térmico na região de entrada, considerando
perfil de velocidade desenvolvido (p.ex., altos Pr como é o caso
óleos
- Problema combinado: desenvolvimento hidrodinâmico e térmico
simultâneo
•  Nu → ∞ em x=0
•  Nu × Gz independe de Pr
no problema de
desenvolvimento térmico
•  Nu depende de Pr no
problema de desenvolvimento
simultâneo (Nu cai com Pr e
tende ao resultado do problema
de desenvolvimento térmico
quando Pr → ∞)

31
- Correlação de Hausen (para CC de qs"=constante):

hD 0.0668(D /L)Re D Pr
NuD ≡ = 3.66 + 2 /3
k 1+ 0.04[(D /L)Re D Pr]

- Correlação de Sieder e Tate (válido para o desenvolvimento


simultâneo e para CC de Ts =constante)
0.14
⎛ Re D Pr ⎞1/ 3 ⎛ µ ⎞
NuD = 1.86⎜ ⎟ ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ L / D ⎠ ⎝ µs ⎠
0.48 < Pr < 16700
⎛µ⎞
0.0044 < ⎜⎜ ⎟⎟ < 9.75
⎝ µs ⎠

propriedades avaliadas a Tf
32
- Escoamento turbulento em tubos lisos circulares

Usando a analogia de Chilton-Colburn e a expressão para


fator de atrito, chega-se a Correlação de Colburn:
NuD = 0.023Re 4D/ 5 Pr 1/ 3

Correlação de Dittus-Boelter
NuD = 0.023Re 4D/ 5 Pr n n = 0.4 (aquecimento, Ts > Tm)
n = 0.3 (resfriamento, Ts < Tm)
- propriedades a Tm
Estas equações devem ser usadas para (Ts-Tm) baixos a
moderados e nas seguintes condiçoes:
0.7 ≤ Pr ≤ 160
Re D ≥ 10000
L / D ≥ 10 33
- Correlação de Sielder e Tate:
⎛ µ ⎞0.14 0.7 ≤ Pr ≤ 16700
NuD = 0.027Re 4D/ 5 Pr 1/ 3⎜⎜ ⎟⎟ Re D ≥ 10000
⎝ µs ⎠
L / D ≥ 10
propriedades a Tm, exceto µs

- Correlação de Petukhov (menores erros):


( f /8)Re D Pr
NuD = 1/ 2 2/ 3
0.5 < Pr < 2000 e 104 < Re D < 5x106
1.07 + 12.7( f /8) (Pr −1)

- Correlação de Gnielinski:
( f /8)(Re D −1000)Pr
NuD = 1/ 2 2/ 3
0.5 < Pr < 2000 e 3000 < Re D < 5x10 6
1+ 12.7( f /8) (Pr −1)

propriedades a Tm
- Aumento de f com a rugosidade é maior que o aumento de h34
- Em escoamentos turbulentos, o desenvolvimento é
rápido, 10<(Lent/D)<60. Assim,
Nu D ≈ Nu des

Para tubos pequenos :

Nu D C
=1+ C, m dependem da região de entrada
Nu des ( x / D)m
- Para metais líquidos (0.003<Pr<0.05):
• Correlação de Skupinski (qs=constante):
NuD = 4.82 + 0.0185Pe D0.827 3600 < Re D < 9.05x105
100 < Pe D <10000

• Correlação de Seban e Shimazaki (Ts=constante ePeD>100):


0.8
NuD = 5 + 0.025Pe D 35
- Tubos não circulares:
•  Diâmetro hidráulico: DH=4Ac/P
Ac - área seção transversal
P - perímetro molhado
•  ReDH e NuDH
• Nu perto dos cantos → 0 ⇒ Nu
•  Em escoamentos laminares, a aproximação é pior ⇒ Tabela
b/a NuD=hDH/k (qs=cte) NuD=hDH/k (Ts=cte) fReDh

- 4.36 3.66 64
1.0 3.61 2.98 57
a 1.43 3.73 3.08 59
b
2.0 4.12 3.39 62
4.0 5.33 4.44 53
8.0 6.49 5.60 82
∞  8.23 7.54 96
aquecido
∞  5.39 4.86 96
isolado
- 3.11 2.47 53
36
- Espaço anular

q"i=hi(Tsi-Tm)
q"o=ho(Tso-Tm)

hi Dh hD
Nui ≡ Nuo ≡ o h Nu para CC Ts e q=0
k k
Di/Do Nui Nuo
4(π/4)(D2o − Di2 ) 0 3.66
Dh = = Do − Di 0.05
0.1
17.46
11.56
4.06
4.11
π (Do − Di ) 0.25 7.37 4.23
0.5 5.74 4.43
1 4.86 4.86
- CC de fluxo cte em ambas as paredes:
Di/Do Nuii Nuoo θi* θο *
Nuii 0 4.364 oo 0
Nui = * 0.05 17.81 4.792 2.18 0.0294
1− (q"o /q"i )θi 0.1 11.91 4.834 1.383 0.0562
0.2 8.499 4.833 0.905 0.1041
Nuoo 0.4 6.583 4.979 0.603 9.1823
Nuo = 0.6 5.912 5.099 0.473 0.2455
1− (q"i /q"o )θ *o 0.8 5.58 5.24 0.401 0.299
1 5.385 5.385 0.346 0.346

- obs.: para escoamentos turbulentos, estes coeficientes podem ser 37


usados como aproximação
- Aumento de troca de calor

•  aumento de h
o  rugosidade na superfície para aumentar a turbulência

o  introdução de movimentos rotacionais no fluido

o  introdução de escoamentos secundários

•  aumento da área de troca

38
39
40
Exercícios do Capítulo 8

8.2, 8.6, 8.8, 8.10, 8.12, 8.14, 8.18, 8.22, 8.26, 8.27,
8.32, 8.38, 8.42, 8.47, 8.55, 8.67, 8.78, 8.80, 8.88,
8.94, 8.96, 8.99

41

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