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Ergonomia
Atividade Mental
(GUIMARÃES, 2005)
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Ergonomia Cognitiva
• Cognitivo (Houaiss, 2004)
1 relativo ao conhecimento, à cognição
2 Rubrica: lingüística.
relativo ao processo mental de percepção, memória,
juízo e/ou raciocínio
3Rubrica: psicologia.
diz-se de estados e processos relativos à identificação de
um saber dedutível e à resolução de tarefas e
problemas determinados
Ergonomia Cognitiva
trata dos aspectos mentais da atividade de trabalho
de pessoas e indivíduos.
• refere-se aos processos mentais, tais como percepção,
memória, raciocínio e resposta motora conforme
afetem as interações entre seres humanos e outros
elementos de um sistema.
• tópicos relevantes incluem o estudo da carga mental de
trabalho, tomada de decisão, desempenho
especializado, interação homem computador, stress e
treinamento conforme esses se relacionem a projetos
envolvendo seres humanos e sistemas.
(IEA, 2004)
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Ergonomia Cognitiva
Ergonomia Física Ergonomia Cognitiva
análise focam nas exigências análises focam nas exigências
físicas do ambiente de trabalho cognitivas do ambiente de trabalho
Trabalhar sentado por oito horas Trabalhar sentado por oito horas causa
causará problemas nas costas? redução de atenção?
Ergonomia Cognitiva
Por que Ergonomia Cognitiva é Importante?
– Pressão de Tempo, automação, e dinâmica dos processos requerem
decisões rápidas e certas
– Transferência de informação ao longo do tempo exige um sistema
humano-informacional
– Perda da “consciência da situação” e “ consciência da automação”
podem levar a incidentes (acidentes…)
– Pode-se prever onde os incidentes vão ocorrer com base na análise
cognitiva da tarefa e redesenhar o sistema para evitá-los.
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Ergonomia Cognitiva
Aplicações
– Controle de Processo, Transportes, Medicina e Defesa
– Design e analise de:
• Displays
• Programas de Treinamento
• Procedimentos
• Incidentes e Acidentes
Exemplos:
– um grupo de operadores num centro de atendimento de um cartão de
crédito
– controladores de vôo
– mergulhadores em manutenção subaquática
– pedreiros na construção civil.
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Ergonomia Cognitiva
Processo Cognitivo
o ser humano transforma as informações de natureza física
em informações de natureza simbólica e a partir desta em
ações sobre as interfaces.
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(GUIMARÃES, 2005)
O cérebro
(GUIMARÃES, 2005)
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O cérebro
(GUIMARÃES, 2005)
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Bases neurofisiológicas da
transmissão de informação
(GUIMARÃES, 2005)
Processamento de informação
(GUIMARÃES, 2005)
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Processamento de informação
informação passa de um neurônio para
outro na sinapse, área contacto entre dois
neurônios
• na sinapse, os sinais elétricos de um
neurônio são
transformados em sinais químicos, que
estimulam o neurônio receptor
• a transmissão de impulsos se dá pelo
mecanismo de transporte de sódio
(GUIMARÃES, 2005)
O cérebro
(GUIMARÃES, 2005)
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Carga de trabalho
X
Desempenho do operador
Carga Mental
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Tanto a sobre
carga mental
quanto a sub
carga trazem
impactos
negativos ao
desempenho.
(GUIMARÃES, 2005)
Posição
TEMPOS: duração, horários,
ESTADO FÍSICO: Salário ritmos de trabalho
sexo, idade, altura, etc. ESPAÇO: dimensões,
arranjos
NÍVEL de formação, AMBIÊNCIAS: luminosa,
aprendizagem, experiência Atividade de sonora, tóxica, térmica, etc.
Trabalho INSTRUMENTOS: natureza,
VIDA FORA DO TRABALHO:
família, transporte, fadiga desgaste, regulagens,
manutenção, documentos
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
modos operatórios, instruções e
Carga de aprendizagem.
Trabalho SEGURANÇA
RELAÇÕES PROFISSIONAIS
Saúde
Fonte: Laboratoire de
neurophysiologie du travail et Acidentes
d’ergonomie do CNAM, França,
1989
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Transmissão e Processamento de
Informações
• A informação é recebida pelo organismo humano e é
transmitida ao sistema nervoso central, onde ocorre uma
decisão.
• Veremos esse processo examinando as condições que
favorecem e prejudicam a recepção de informações e a
tomada de decisões.
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Transmissão e Processamento de
Informações
• Teoria da Informação
– Esta teoria é aplicável para um número finito e
conhecido de alternativas.
Transmissão e Processamento de
Informações
• Memória Humana
– A capacidade total da memória é estimada por
alguns autores chega a 43 bilhões de bits.
– Tipos de memória:
• de curta duração: retém as informações por períodos
curtos, de 10 a 20n segundos, ao cabo dos quais, são
completamente esquecidas.
– A memória de curta duração está associada a circuitos auto-
regeneradores de neurônios que se ligam e desligam
rapidamente.
– A capacidade média de retenção é de 7 itens não relacionados
entre si.
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Transmissão e Processamento de
Informações
• Memória Humana
– Tipos de memória:
• de curta duração
• de longa duração: retém informações através do processo
de treinamento e aprendizagem e tem uma duração mais
ou menos longa, podendo sofrer associações ou
combinações entre si, para serem lembradas
seletivamente.
– Esta memória está associada a modificações na estrutura da célula
nervosa, de caráter mais permanente.
Transmissão e Processamento de
Informações
• Organização da Informação
– Um dispositivo de informação não transmite
propriamente informações, mas emite estímulos que
podem, ou não, ter significado para o receptor.
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Transmissão e Processamento de
Informações
• Organização da Informação
– Capacidade de Canal - este conceito é aplicado
em dois tipos de situações:
Transmissão e Processamento de
Informações
• Organização da Informação
– Capacidade de Canal
• Primeiro conceito
• Segundo conceito: está relacionado com o limite superior de
informações que pode ser recebido e processado pela pessoa,
por unidade de tempo, considerando-se as várias
modalidades de estímulos que a pessoa pode receber.
– Este limite situa-se entre 40 e 50 bits por segundo.
– Acima disso a pessoa começa a perder informações.
– Experiências demonstram que há uma relação linear entre a
quantidade de estímulos recebidos por minuto (x) e o número de
erros cometidos (y).
– Para valores de x abaixo de 150 estímulos por minuto, não há
praticamente erros de leitura.
– Para valores de x igual a 200 estímulos por minuto, pode-se
esperar uma incidência de 5 erros por minuto.
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Transmissão e Processamento de
Informações
• Processamento da Informação
– Tempo de Reação: é o intervalo de tempo entre a
recepção de um estímulo e a emissão da resposta
pelo organismo.
• Em certas ocasiões, é necessário que esta resposta seja
emitida rapidamente e sem erros.
• Existem diversas circunstâncias que podem modificar a
velocidade e a precisão dessas respostas.
– O tempo de reação é influenciado diretamente pelo grau de
incerteza da resposta: quanto maior o número de alternativas a
serem selecionadas, maior será o tempo de reação.
Transmissão e Processamento de
Informações
• Processamento da Informação
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Dispositivos de
Informação
Dispositivos de Informação
• Os dispositivos de informação constituem a
parte da máquina que fornece informações ao
operador humano, para que este possa tomar
decisões.
– Essas informações são recebidas, em sua maioria,
pelo canal visual.
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movimentos sacádicos
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EM CAIXA ALTA
em caixa baixa
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Teoria Gestalt
• Gestalt significa, em alemão, boa forma ou forma
regular.
• Esta teoria diz que:
– O organismo percebe um conjunto de elementos como
uma forma completa, em que os componentes estão
integrados entre si, de modo que não é possível
decompô-las sem destruir o próprio conjunto.
– Ou seja um conjunto passa a ser uma nova entidade,
que não é simplesmente a soma dos seus componentes,
mesmo porque esses componentes podem ser dispostos
de diferentes maneiras, formando diferentes conjuntos.
Teoria de Gestalt
• A Teoria de Gestalt é composta de três leis:
– Lei da Proximidade
• “objetos situados suficientemente próximos entre si são
percebidos como um todo”
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Teoria de Gestalt
• A Teoria de Gestalt é composta de três leis:
– Lei da Proximidade
– Lei da Similaridade
• “formas ou coleções de objetos similares são reconhecidos
como um grupo”
Teoria de Gestalt
• A Teoria de Gestalt é composta de três leis:
– Lei da Proximidade
– Lei da Similaridade
– Leia da Continuidade
• “figuras incompletas são completas na mente do observador”
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Teoria de Gestalt
• Navon (1977) defende a precedência do todo sobre
as partes:
Apresentação da informação
Existem vários modos de apresentar informações e para cada um
deles pode haver uma modalidade adequada. Antes de definir
o modo devemos fazer as seguintes perguntas:
> A natureza da informação é simples ou complexa?
> Há necessidade de informações quantitativas e precisa?
> Informações qualitativas ou indicação de faixas de operação é suficiente?
> A informação exige ação imediata?
> A informação é individual ou coletiva?
> A informação pode ser acessível às pessoas não especializadas?
> O receptor trabalha em local fixo ou em movimento?
> Quais são as características da iluminação local?
> Quais são as características do ruído ambiental?
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IHC
• Interação Homem-Computador
– é um caso particular dentro da ergonomia que se preocupa
com a adaptação de sistemas computacionais ao seu
usuário, visando (BAECKER et al., 1995):
• maior satisfação;
• segurança e;
• produtividade.
IHC
• Métodos de ergonomia
– aplicáveis ao desenvolvimento de
software são principalmente focados na
avaliação de usabilidade (CYBIS et al.,
1998; SHNEIDERMAN, 1998)
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IHC
• Métodos de ergonomia
– as avaliações de usabilidade permitem obter resultados como os citados
abaixo: (LABIUTIL, 2003)
• constatar, observar e registrar, problemas efetivos de usabilidade durante a
interação;
• calcular métricas objetivas para eficácia, eficiência e produtividade do
usuário na interação com o sistema;
• diagnosticar as características do projeto que provavelmente atrapalhem
a interação por estarem em desconformidade com padrões implícitos e
explícitos de usabilidade;
• prever dificuldades de aprendizado na operação do sistema;
• prever os tempos de execução de tarefas informatizadas;
• conhecer a opinião do usuário em relação ao sistema;
• sugerir as ações de re-projeto mais evidentes face os problemas de interação
efetivos ou diagnosticados.
IHC
• As Ferramentas da Ergonomia de IHC
– Qualidades Ergonômicas para IHC
• características de qualidade
– Condução
– Carga de Trabalho
– Controle Explícito
– Adaptabilidade
– Gestão de Erros
– Homogeneidade / Coerência
– O Significado dos Códigos e Denominações
– Compatibilidade
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IHC
• As Técnicas da Ergonomia de IHC
– Técnicas de Avaliação Ergonômica
• Técnicas Prospectivas
• Técnicas Analíticas
• Técnicas Empíricas
IHC
• As Técnicas da Ergonomia de IHC
– Norma ISO 9241 (cont.)
– Parte 10: princípios de diálogo
– Parte 11: especificação de usabilidade
– Parte 12: apresentação da informação
– Parte 13: condução ao usuário
– Parte 14: diálogo por menu
– Parte 15: diálogo por linguagem de comandos
– Parte 16: diálogo por manipulação direta
– Parte 17: diálogo por preenchimento de formulários
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Referências
• GUIMARÃES, Lia B. de M. Ergonomia Cognitiva. Produto e
Produção, Porto Alegre, 2004.
• GUIMARÃES, Lia B. de M. Ergonomia Cognitiva. Slides de
aula. Mestrado em Engenharia de Produção, Porto Alegre,
2005.
• Frida Marina Fischer. Trabalho em turnos contínuos:
repercussões na saúde e no desempenho. Faculdade de
Saúde Pública da USP. Departamento Saúde Ambiental.
• Ergonomia & Design. DISPOSITIVOS DE INFORMAÇÕES. Natã
Morais
Referências
• GRANDJEAN, Etienne. Ergonomia: Adaptando o trabalho ao
homem. Trad. João Pedro Stein. Porto Alegre: Artes Médicas,
1998.
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