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28/5/2013

Ergonomia
Atividade Mental

Profª Rosimeire Sedrez Bitencourt, Dra.Eng

qualquer trabalho comporta atividade física e


mental
Alguns trabalhos têm maior exigência física
alguns trabalhos têm maior exigência mental lidando
com mais:
– Fontes de informação
– exigências sensorial-motoras

(GUIMARÃES, 2005)

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Ergonomia Cognitiva
• Cognitivo (Houaiss, 2004)
1 relativo ao conhecimento, à cognição
2 Rubrica: lingüística.
relativo ao processo mental de percepção, memória,
juízo e/ou raciocínio
3Rubrica: psicologia.
diz-se de estados e processos relativos à identificação de
um saber dedutível e à resolução de tarefas e
problemas determinados

Ergonomia Cognitiva
trata dos aspectos mentais da atividade de trabalho
de pessoas e indivíduos.
• refere-se aos processos mentais, tais como percepção,
memória, raciocínio e resposta motora conforme
afetem as interações entre seres humanos e outros
elementos de um sistema.
• tópicos relevantes incluem o estudo da carga mental de
trabalho, tomada de decisão, desempenho
especializado, interação homem computador, stress e
treinamento conforme esses se relacionem a projetos
envolvendo seres humanos e sistemas.
(IEA, 2004)

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Ergonomia Cognitiva
Ergonomia Física Ergonomia Cognitiva
análise focam nas exigências análises focam nas exigências
físicas do ambiente de trabalho cognitivas do ambiente de trabalho

Trabalhar sentado por oito horas Trabalhar sentado por oito horas causa
causará problemas nas costas? redução de atenção?

Tal intensidade de ruído poderá Tal intensidade de ruído poderá fazer


causar perda auditiva? com que o operador não perceba um
determinado sinal?

Tal display gera problemas de visão? Tal display gera problemas de


entendimento da informação?

saúde e segurança do trabalhador saúde e segurança do processo

Fonte: (GUIMARÃES, 2004)

Ergonomia Cognitiva
Por que Ergonomia Cognitiva é Importante?
– Pressão de Tempo, automação, e dinâmica dos processos requerem
decisões rápidas e certas
– Transferência de informação ao longo do tempo exige um sistema
humano-informacional
– Perda da “consciência da situação” e “ consciência da automação”
podem levar a incidentes (acidentes…)
– Pode-se prever onde os incidentes vão ocorrer com base na análise
cognitiva da tarefa e redesenhar o sistema para evitá-los.

Fonte: (GUIMARÃES, 2004)

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Ergonomia Cognitiva
Aplicações
– Controle de Processo, Transportes, Medicina e Defesa
– Design e analise de:
• Displays
• Programas de Treinamento
• Procedimentos
• Incidentes e Acidentes

Fonte: (GUIMARÃES, 2004)

Exemplos de aplicação Vidal (1998)

Exemplos:
– um grupo de operadores num centro de atendimento de um cartão de
crédito
– controladores de vôo
– mergulhadores em manutenção subaquática
– pedreiros na construção civil.

Sem alguma forma de raciocínio estas pessoas poderiam realizar


suas tarefas?
Poderíamos ajudá-las a raciocinarem em melhores condições?
Eis o desafio da ergonomia cognitiva...

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Alguns exemplos: custos...


• Vidas humanas: centro de controle de tráfico aéreo da Northeast em
Nashua, New Hampshire (Agosto/1998) perdeu, por 37 minutos, o
contato com 350 aeronaves que estavam sendo monitoradas naquele
momento, devido a uma falha no sistema; mais de 100 outras falhas
foram reportadas no mesmo ano, naquele centro de controle
(TRAVASSOS, 2001);
• Meio ambiente: usina nuclear de Three Mile Island, Pensilvânea, 1979:
o desastre foi causado por um erro na concepção do sistema de
informações e de controle da central que não permitia fazer a tempo o
diagnóstico das panes (GUIMARÃES, 1999);

Fonte: BITENCOURT (2003)

Alguns exemplos: custos...


• Queda na produtividade, não permitindo o atendimento aos
objetivos organizacionais e deixando das organizações menos
competitivas (JONES e SMITH, 2001);
• Insatisfações e estresse, gerando conseqüências para os
envolvidos com o sistema
– tempo de parada dos usuários,
– horas extras para recuperar o serviço atrasado,
– além de multas contratuais,
– processos judiciais, etc. (HIRATSUKA, 1996; SELNER, 1999;
HAEGELAND, 2000).

Fonte: BITENCOURT (2003)

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Ergonomia Cognitiva

proporção de acidentes sem lesões e sem afastamento na ordem de


10 a 55 vezes maior do que os acidentes com lesões leves ou graves

Processo Cognitivo
o ser humano transforma as informações de natureza física
em informações de natureza simbólica e a partir desta em
ações sobre as interfaces.

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Etapas do Processo Cognitivo

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(GUIMARÃES, 2005)

O cérebro

(GUIMARÃES, 2005)

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O cérebro

(GUIMARÃES, 2005)

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Bases neurofisiológicas da
transmissão de informação

Processamento da informação se dá pela


comunicação entre neurônios

(GUIMARÃES, 2005)

Processamento de informação

Quando um neurônio é excitado, ele transfere


informação para outro gerando impulsos nervosos
ou potenciais de ação que se propagam no cortex.
Impulsos nervosos se propagam como ondas
elétricas, desde o núcleo até a extremidade do
axônio do neurônio

(GUIMARÃES, 2005)

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Processamento de informação
informação passa de um neurônio para
outro na sinapse, área contacto entre dois
neurônios
• na sinapse, os sinais elétricos de um
neurônio são
transformados em sinais químicos, que
estimulam o neurônio receptor
• a transmissão de impulsos se dá pelo
mecanismo de transporte de sódio

(GUIMARÃES, 2005)

O cérebro

(GUIMARÃES, 2005)

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Carga de trabalho
X
Desempenho do operador

Carga Mental

Descreve o efeito que a demanda tem sobre o


operador, em termos de esforça mental e físico.

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Tanto a sobre
carga mental
quanto a sub
carga trazem
impactos
negativos ao
desempenho.

(GUIMARÃES, 2005)

Variáveis associadas às atividades de trabalho

Posição
TEMPOS: duração, horários,
ESTADO FÍSICO: Salário ritmos de trabalho
sexo, idade, altura, etc. ESPAÇO: dimensões,
arranjos
NÍVEL de formação, AMBIÊNCIAS: luminosa,
aprendizagem, experiência Atividade de sonora, tóxica, térmica, etc.
Trabalho INSTRUMENTOS: natureza,
VIDA FORA DO TRABALHO:
família, transporte, fadiga desgaste, regulagens,
manutenção, documentos
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
modos operatórios, instruções e
Carga de aprendizagem.
Trabalho SEGURANÇA
RELAÇÕES PROFISSIONAIS

Saúde
Fonte: Laboratoire de
neurophysiologie du travail et Acidentes
d’ergonomie do CNAM, França,
1989

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Transmissão e Processamento de
Informações
• A informação é recebida pelo organismo humano e é
transmitida ao sistema nervoso central, onde ocorre uma
decisão.
• Veremos esse processo examinando as condições que
favorecem e prejudicam a recepção de informações e a
tomada de decisões.

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Transmissão e Processamento de
Informações
• Teoria da Informação
– Esta teoria é aplicável para um número finito e
conhecido de alternativas.

– Nas situações da vidas real, em geral, há transmissão


de um grande número de bits.
• Ex.: uma cena de TV - 300.000 pontos (500x600) e que
cada ponto tenha 10 níveis possíveis de brilho.
– A informação transmitida é aproximadamente 10 milhões de bits.
• Se a mesma cena fosse vista num cinema, o número de
bits seria milhares de vezes superior.

Transmissão e Processamento de
Informações
• Memória Humana
– A capacidade total da memória é estimada por
alguns autores chega a 43 bilhões de bits.
– Tipos de memória:
• de curta duração: retém as informações por períodos
curtos, de 10 a 20n segundos, ao cabo dos quais, são
completamente esquecidas.
– A memória de curta duração está associada a circuitos auto-
regeneradores de neurônios que se ligam e desligam
rapidamente.
– A capacidade média de retenção é de 7 itens não relacionados
entre si.

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Transmissão e Processamento de
Informações
• Memória Humana
– Tipos de memória:
• de curta duração
• de longa duração: retém informações através do processo
de treinamento e aprendizagem e tem uma duração mais
ou menos longa, podendo sofrer associações ou
combinações entre si, para serem lembradas
seletivamente.
– Esta memória está associada a modificações na estrutura da célula
nervosa, de caráter mais permanente.

Transmissão e Processamento de
Informações
• Organização da Informação
– Um dispositivo de informação não transmite
propriamente informações, mas emite estímulos que
podem, ou não, ter significado para o receptor.

– Diversas características desses estímulos como


freqüência, intensidade e duração podem ser
importantes para que os mesmos possam ser
corretamente percebidos e interpretados pelo
receptor.

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Transmissão e Processamento de
Informações
• Organização da Informação
– Capacidade de Canal - este conceito é aplicado
em dois tipos de situações:

• Primeiro conceito: quando se fala em canal, refere-se


a uma determinada dimensão de estímulo (audição,
visão).
– Cada canal tem um limite superior, representado pela
quantidade de informações que pode ser recebida neste
canal, por unidade de tempo, em termos absolutos.

Transmissão e Processamento de
Informações
• Organização da Informação
– Capacidade de Canal
• Primeiro conceito
• Segundo conceito: está relacionado com o limite superior de
informações que pode ser recebido e processado pela pessoa,
por unidade de tempo, considerando-se as várias
modalidades de estímulos que a pessoa pode receber.
– Este limite situa-se entre 40 e 50 bits por segundo.
– Acima disso a pessoa começa a perder informações.
– Experiências demonstram que há uma relação linear entre a
quantidade de estímulos recebidos por minuto (x) e o número de
erros cometidos (y).
– Para valores de x abaixo de 150 estímulos por minuto, não há
praticamente erros de leitura.
– Para valores de x igual a 200 estímulos por minuto, pode-se
esperar uma incidência de 5 erros por minuto.

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Transmissão e Processamento de
Informações
• Processamento da Informação
– Tempo de Reação: é o intervalo de tempo entre a
recepção de um estímulo e a emissão da resposta
pelo organismo.
• Em certas ocasiões, é necessário que esta resposta seja
emitida rapidamente e sem erros.
• Existem diversas circunstâncias que podem modificar a
velocidade e a precisão dessas respostas.
– O tempo de reação é influenciado diretamente pelo grau de
incerteza da resposta: quanto maior o número de alternativas a
serem selecionadas, maior será o tempo de reação.

Transmissão e Processamento de
Informações
• Processamento da Informação

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Dispositivos de
Informação

Dispositivos de Informação
• Os dispositivos de informação constituem a
parte da máquina que fornece informações ao
operador humano, para que este possa tomar
decisões.
– Essas informações são recebidas, em sua maioria,
pelo canal visual.

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Meios de comunicação visual


• A escrita
– o olhar está em constante movimento
– a captação da informação visual se dá durante as pausas de fixação entre
os movimentos sacádicos.
– Fixa-se mais nos contornos do que em áreas homogêneas pois aqueles
carregam mais informação.
– Alguns objetos chamam mais atenção do que outros e o olhar é sempre
desviado para sinais mais salientes. Por exemplo: movimento sempre
atrai atenção.
– Além disso, alguns objetos carregam mais sentido do que outros.
– A intenção e motivação podem alterar a maneira da pessoa olhar. Ex.
Radiografia.

movimentos sacádicos

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Meios de comunicação visual


• A leitura
– adultos lêem a uma taxa média de 250 a 300 palavras/min.
– A leitura dá-se durante as pausas de fixação.
– As fixações, com duração média de 1/2s ou 1/4s, representam 94% do
tempo de leitura.
– Às vezes, os olhos regridem ao começo da frase. Estas pausas de
regressão auxiliam a corrigir uma percepção incorreta.
– A leitura normal dá-se entre 30-35cm. A esta distância, a fóvea (local
de visão mais nítida da retina) subentende um ângulo de 70 graus.
– Apenas 4 letras em um texto caem na região da fóvea, fora da qual a
acuidade decai gradualmente.

Meios de comunicação visual


• A leitura
– o campo de visão periférica varia de pessoa p/ pessoa,
mas a precisão de reconhecimento é boa para 12-15
letras a partir do ponto de fixação.
– Palavras longas são mais legíveis que as curtas
(Eardman & Dodge).
– Palavras curtas são mais reconhecíveis no campo
periférico (Korte)
– As palavras são percebidas como um todo (Cattell).
Uma palavra inteira é lida tão rápido quanto uma
única letra.

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Meios de comunicação visual


• Familiaridade
– a familiaridade baseia-se na forma geral e
comprimento da palavra.
– Detalhes são menos importantes
– o reconhecimento de uma palavra familiar acelera
o processo de leitura.

Meios de comunicação visual


• Familiaridade

ao amanhecer, as luzes são mais brilhantes

-> em uma única fixação é possível ler 30 letras


de palavras com sentido.

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Meios de comunicação visual


• Familiaridade

oav recehnama, as sezul oas siam setnahlirb

-> mas a percepção cai para 3 a 4 letras para


palavras sem sentido.

Meios de comunicação visual


• Familiaridade

sol mosca frase radio porta trenzinho

-> um texto sem sentido é lido mais devagar do


que um texto com sentido (Cattel)

é fácil ler quando há sentido no texto

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Meios de comunicação visual


• Legibilidade
– quão mais legível as letras, mais legível a palavra e o texto.
– Javal (1878) considerou que os alemães sofriam de miopia
devido à péssima legibilidade so tipo gótico bastante
difundido na imprensa.
• A Bíblia de Gutemberg é um exemplo de má legibilidade

Meios de comunicação visual


• Legibilidade
Qual o texto mais legível?

EM CAIXA ALTA
em caixa baixa

-> em caixa baixa é mais legível.

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Meios de comunicação visual


• Legibilidade
Qual o texto mais fácil de ler?

Texto em tipo com serifa


Texto em tipo sem serifa

-> texto em tipo com serifa é mais fácil de ler,


pois a serifa diferencia mais as letras.

Meios de comunicação visual


• Legibilidade
Qual leitura de texto é mais confortável?
A leitura de um texto
em branco sobre um
fundo preto é
considerada mais
confortável do que a
leitura de um texto em
preto sobre fundo
branco.

-> a leitura de um texto em preto sobre um


fundo branco é considerada mais confortável.

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Teoria Gestalt
• Gestalt significa, em alemão, boa forma ou forma
regular.
• Esta teoria diz que:
– O organismo percebe um conjunto de elementos como
uma forma completa, em que os componentes estão
integrados entre si, de modo que não é possível
decompô-las sem destruir o próprio conjunto.
– Ou seja um conjunto passa a ser uma nova entidade,
que não é simplesmente a soma dos seus componentes,
mesmo porque esses componentes podem ser dispostos
de diferentes maneiras, formando diferentes conjuntos.

Teoria de Gestalt
• A Teoria de Gestalt é composta de três leis:
– Lei da Proximidade
• “objetos situados suficientemente próximos entre si são
percebidos como um todo”

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Teoria de Gestalt
• A Teoria de Gestalt é composta de três leis:
– Lei da Proximidade
– Lei da Similaridade
• “formas ou coleções de objetos similares são reconhecidos
como um grupo”

Teoria de Gestalt
• A Teoria de Gestalt é composta de três leis:
– Lei da Proximidade
– Lei da Similaridade
– Leia da Continuidade
• “figuras incompletas são completas na mente do observador”

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Teoria de Gestalt
• Navon (1977) defende a precedência do todo sobre
as partes:

Apresentação da informação
Existem vários modos de apresentar informações e para cada um
deles pode haver uma modalidade adequada. Antes de definir
o modo devemos fazer as seguintes perguntas:
> A natureza da informação é simples ou complexa?
> Há necessidade de informações quantitativas e precisa?
> Informações qualitativas ou indicação de faixas de operação é suficiente?
> A informação exige ação imediata?
> A informação é individual ou coletiva?
> A informação pode ser acessível às pessoas não especializadas?
> O receptor trabalha em local fixo ou em movimento?
> Quais são as características da iluminação local?
> Quais são as características do ruído ambiental?

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Vantagens na apresentação visual e


auditiva da informação

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IHC
• Interação Homem-Computador
– é um caso particular dentro da ergonomia que se preocupa
com a adaptação de sistemas computacionais ao seu
usuário, visando (BAECKER et al., 1995):
• maior satisfação;
• segurança e;
• produtividade.

• A abordagem ergonômica para o desenvolvimento de IHC


– é caracterizada pela consideração dos conhecimentos
disponíveis sobre habilidades e capacidades cognitivas
humanas e dos aspectos ligados a forma com que o
trabalho é, efetivamente, realizado.

IHC

• Métodos de ergonomia
– aplicáveis ao desenvolvimento de
software são principalmente focados na
avaliação de usabilidade (CYBIS et al.,
1998; SHNEIDERMAN, 1998)

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IHC
• Métodos de ergonomia
– as avaliações de usabilidade permitem obter resultados como os citados
abaixo: (LABIUTIL, 2003)
• constatar, observar e registrar, problemas efetivos de usabilidade durante a
interação;
• calcular métricas objetivas para eficácia, eficiência e produtividade do
usuário na interação com o sistema;
• diagnosticar as características do projeto que provavelmente atrapalhem
a interação por estarem em desconformidade com padrões implícitos e
explícitos de usabilidade;
• prever dificuldades de aprendizado na operação do sistema;
• prever os tempos de execução de tarefas informatizadas;
• conhecer a opinião do usuário em relação ao sistema;
• sugerir as ações de re-projeto mais evidentes face os problemas de interação
efetivos ou diagnosticados.

– com base nestes resultados podem ser identificados diferentes tipos de


técnicas de avaliação ergonômica (CIBYS, 2003).

IHC
• As Ferramentas da Ergonomia de IHC
– Qualidades Ergonômicas para IHC
• características de qualidade
– Condução
– Carga de Trabalho
– Controle Explícito
– Adaptabilidade
– Gestão de Erros
– Homogeneidade / Coerência
– O Significado dos Códigos e Denominações
– Compatibilidade

– Modelo de Componente de IHC


• estruturação de IHC
– Ações
– Tarefas
– Objetos de Interação
– Sistemas de Significado
– Primitivas

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IHC
• As Técnicas da Ergonomia de IHC
– Técnicas de Avaliação Ergonômica
• Técnicas Prospectivas
• Técnicas Analíticas
• Técnicas Empíricas

– Norma ISO 9241


• Trata do trabalho de escritório informatizado. A norma é sub-
dividida em um conjunto de 17 partes, cada uma lidando com
diferentes aspectos do trabalho em escritórios informatizados.
– Parte 1: introdução geral
– Parte 2: condução quanto aos requisitos das tarefas
– Parte 3: requisitos dos terminais de vídeo
– Parte 4: requisitos dos teclados
– Parte 5: Requisitos posturais e do posto de trabalho
– Parte 6: requisitos do ambiente
– Parte 7: requisitos dos terminais de vídeo quanto as reflexões
– Parte 8: requisitos dos terminais de vídeo quanto as cores
– Parte 9: requisitos de dispositivos de entrada, que não sejam os teclados

IHC
• As Técnicas da Ergonomia de IHC
– Norma ISO 9241 (cont.)
– Parte 10: princípios de diálogo
– Parte 11: especificação de usabilidade
– Parte 12: apresentação da informação
– Parte 13: condução ao usuário
– Parte 14: diálogo por menu
– Parte 15: diálogo por linguagem de comandos
– Parte 16: diálogo por manipulação direta
– Parte 17: diálogo por preenchimento de formulários

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Referências
• GUIMARÃES, Lia B. de M. Ergonomia Cognitiva. Produto e
Produção, Porto Alegre, 2004.
• GUIMARÃES, Lia B. de M. Ergonomia Cognitiva. Slides de
aula. Mestrado em Engenharia de Produção, Porto Alegre,
2005.
• Frida Marina Fischer. Trabalho em turnos contínuos:
repercussões na saúde e no desempenho. Faculdade de
Saúde Pública da USP. Departamento Saúde Ambiental.
• Ergonomia & Design. DISPOSITIVOS DE INFORMAÇÕES. Natã
Morais

Referências
• GRANDJEAN, Etienne. Ergonomia: Adaptando o trabalho ao
homem. Trad. João Pedro Stein. Porto Alegre: Artes Médicas,
1998.

• GUIMARÃES, Lia B. de M. Ergonomia Cognitiva. Produto e


Produção, Porto Alegre, pág. 7-9 - 7-28, 2004.

• IIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. São Paulo: Edgard


Blücher Ltda, 2005.

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