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NOÇÕES DE

ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA

TEORIA, LEGISLAÇÕES
QUESTÕES DE PROVAS DA FAPEC-MS E
QUESTÕES ELABORADAS PELO EMMENTAL

Edição  Agosto  2017

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SUMÁRIO
1. ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO: Conceitos Básicos .................................................................................... 05

2. SERVIÇO PÚBLICO NO BRASIL: definição, natureza, espécies, características ........................................... 07

3. LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO: Título III – Da Organização dos Poderes – Capítulo I – Do Poder Legislativo –
Seção I – Da Câmara Municipal e Seção II – Das Atribuições da Câmara Municipal: artigos 20 a 25 ........................ 17

4. REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE – RESOLUÇÃO N. 1.109, DE


17 DE DEZEMBRO DE 2009 COM SUAS ALTERAÇÕES: Título I – Da Câmara Municipal – Capítulo I –
Disposições Preliminares: artigos 1º ao 4º ....................................................................................................... 20

5. ESTATUTO DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL – LEI COMPLEMENTAR N. 190, DE 22 DE DEZEMBRO


DE 2011: Título VI – Capítulo II – Das Responsabilidades: artigos 208 a 216; Título VII – Capítulo I – Dos Deveres:
artigo 217 e incisos; Capítulo II – Das Proibições: artigo 218 e incisos ................................................................ 21

QUESTÕES DE PROVAS DA FAPEC-MS E ELABORADAS PELO EMMENTAL .................................. 23

GABARITO ............................................................................................................................................ 24
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Teoria, Legislações e Questões com Gabaritos

NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO:
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Conceitos Básicos.

INTRODUÇÃO
Quando se aborda a questão do conteúdo ético da conduta privada e pública no Brasil, logo deparamos, pelo
menos, com duas formas complementares e recorrentes de ceticismo. De um lado, seríamos prisioneiros de uma história
construída em cima da “cultura da transgressão”, o que significa dizer que a sociedade seria intrinsecamente leniente
com múltiplas formas de desvio de conduta. Exemplos sempre citados são a tolerância com o contrabando e a pirataria, o
desrespeito aos espaços públicos, o pagamento de propina para contornar exigências legais, o nepotismo, o compadrio.
De outro lado, não menos inexorável seria a corrupção na esfera política, os “mensalões”, a manipulação das emendas
ao orçamento, a troca de favores.

Essa percepção transparece em inúmeras pesquisas de opinião. No limite, faz com que a sociedade brasileira se
veja como uma das mais corruptas do mundo, e que as tentativas de moralização das relações entre cidadão e Estado
sejam consideradas ingênuas e, portanto, fadadas ao insucesso. Trata-se, porém, de um grave reducionismo da complexidade
da nossa organização social, econômica e política.

Nesse sentido, há um processo evolutivo contínuo no plano normativo, tanto na abordagem constitucional mais
ampla, por meio dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência aplicáveis
aos atos administrativos (art. 37), quanto na previsão específica de normas também constitucionais de substrato ético,
como são exemplos a ação popular para anular ato lesivo à moralidade administrativa, as hipóteses de inelegibilidade
para evitar influência do poder econômico ou abuso do cargo público, o sistema do mérito para provimento de cargos
públicos, a restrição à livre nomeação para cargos em comissão, a vedação de acumulação de cargos públicos, a
limitação de remuneração e as restrições impostas aos parlamentares para o exercício de determinados cargos no
Executivo e para firmar contratos.

Na administração pública, a ética tem sido um assunto bastante frequente e atual. Com efeito, certas condutas
que recentemente eram consideradas normais na administração pública, tais como nepotismo, “valimento do cargo”,
já não são mais aceitas. Sua ênfase deve-se tanto à conscientização dos cidadãos de que os agentes do Estado têm o
dever de pautar suas condutas funcionais por padrões éticos quanto à exigência cada vez maior de estabelecer distinção
entre o público e o privado.

É certo que hoje, mais que nunca, tem-se consciência de que a coisa pública é de todos; não é coisa de ninguém.
O Estado pertence aos cidadãos, e não àqueles que titulam o poder ou dele se apoderam. Quando se tira algo do
Estado de forma indevida, lesam-se todos os seus cidadãos.

Os agentes públicos devem estar a serviço do Estado, assim entendido o ente dotado de organização capaz de
promover o equilíbrio das relações sociais. Por isso é que se diz que o servidor público deve estar a serviço do público,
dos cidadãos e de toda a coletividade, enfim, do interesse público, e não a serviço dos seus interesses pessoais ou daqueles
que lhe são próximos.

Não mais se concebe que o indivíduo tome “posse” do cargo público e dele se apodere como uma propriedade
particular, do qual pode tirar todos os proveitos possíveis, inclusive o do exercício do poder pelo poder e o da barganha
de vantagens que possam traduzir-se em aumento do seu patrimônio ou do de seus familiares.

ÉTICA
Segundo Adolfo Sanches Vázquez, Ética é a ciência que tem a moral como objeto. Em termos mais singelos, Ética é a
ciência da moral, da probidade, da moralidade.
Ética tem origem no grego “ethos”, que significa modo de ser. A palavra moral vem do latim “mos” ou “ morus”, ou
seja, costume ou costumes. Etimologicamente ética e moral são palavras sinônimas (praticamente se confudem), pois
ambas indicam um tipo de comportamento propriamente humano que não é natural, o homem não nasce com ele
como se fosse um instinto, mas que é adquirido ou conquistado por hábito.

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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Teoria, Legislações e Questões com Gabaritos

A Ética é uma ciência sobre o comportamento moral dos homens em sociedade e está relacionada à Filosofia.
Sua função é a mesma de qualquer teoria: explicar, esclarecer ou investigar determinada realidade, elaborando os
conceitos correspondentes.

Para Motta (1984) a palavra Ética é definida como um “conjunto de valores que orientam o comportamento do homem
em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo, outrossim, o bem-estar social”, ou seja, Ética é a forma que o
homem deve se comportar no seu meio social.

Já com relação a Moral, Vasquez (1998) diz que é “um sistema de normas, princípios e valores, segundo o qual são
regulamentadas as relações mútuas entre os indivíduos ou entre estes e a comunidade, de tal maneira que estas normas, dotadas de
um caráter histórico e social, sejam acatadas livres e conscientemente, por uma convicção íntima, e não de uma maneira mecânica,
externa ou impessoal”.
Ao campo da ética, diferente do da moral, não cabe formular juízo valorativo, mas, sim, explicar as razões da
existência de determinada realidade e proporcionar a reflexão acerca dela. A moral é normativa e se manifesta
concretamente nas diferentes sociedades como resposta a necessidades sociais; sua função consiste em regulamentar
as relações entre os indivíduos e entre estes e a comunidade, contribuindo para a estabilidade da ordem social.

Enfim, Ética e Moral são os maiores valores do homem livre. Ambos significam "respeitar e venerar a vida". O
homem, com seu livre arbítrio, vai formando seu meio ambiente ou o destruindo, ou ele apoia a natureza e suas criaturas
ou ele subjuga tudo que pode dominar, e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta. Deste modo, Ética
e a Moral se formam numa mesma realidade.

ÉTICA, PRINCÍPIOS E VALORES


"A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando
alguém pergunta". (VALLS, Álvaro L.M. O que é ética. 7a edição Ed.Brasiliense, 1993, p.7)

Alguns diferenciam ética e moral de vários modos:

1. Ética é princípio, moral são aspectos de condutas específicas;

2. Ética é permanente, moral é temporal;

3. Ética é universal, moral é cultural;

4. Ética é regra, moral é conduta da regra;

5. Ética é teoria, moral é prática.

A ética, nesse sentido basilar, é compreendida como uma visão utilitarista, ou seja, uma ação ou inação irão
provocar um resultado. Ora, percebe-se que o utilitarismo, retratado pela ética, é visto diante de um caso de omissão,
pela qual o servidor ou pessoa que deixa de praticar algo vai gerar uma consequência a alguém, ou mesmo diante da
prática de um ato também se tem um resultado.

Há três maneiras importantes como a palavra ética é usada atualmente:

1- Disciplina filosófica: Teórica/Reflexiva tendo por objetivo de estudo a moral ou moralidade.

2- Ética Profissional: padrão a que determinado conjunto de pessoas está submetido na medida em que atua na
sua profissão – médico, jornalista, administrador, etc.

3- Ética no sentido Valorativo: quando dizemos de uma pessoa que ela é ética estamos, em geral, aprovando-a, isto
é, estamos dizendo: essa pessoa age de forma correta, boa, aceitável.

Quanto ao padrão ético do serviço público pode se dizer que ele decorre de sua própria natureza. Os valores
fundamentais do serviço público decorrem primariamente do seu caráter público e de sua relação com o público. De
um ponto de vista normativo, ou seja, do ponto de vista do “dever ser”, que é o que nos interessa aqui, podemos imaginar
que o Estado (e a estrutura administrativa que o torna funcional) foi instituído com o propósito de realizar determinados
fins daqueles que o instituíram. O princípio fundamental, do qual decorre a obrigação básica do serviço público, é que
esse serviço é um “public trust”, isto é, envolve uma espécie de “depósito de confiança” por parte do público. O padrão
ético do serviço público, assim, deve refletir, em seus valores, princípios, ideais e regras, a necessidade primária de honrar
essa confiança. A necessidade do respeito a essa confiança depositada pelo público está implícita nos “ princípios” da
Administração Pública afirmados pela Constituição Federal.

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Teoria, Legislações e Questões com Gabaritos

SERVIÇO PÚBLICO NO BRASIL:


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definição, natureza, espécies, características.

NOÇÕES GERAIS – CONCEITOS


Como nos ensina Maria Sylvia Di Pietro: Alguns autores adotam conceito amplo, enquanto outros adoram conceito
restrito. Nas duas hipóteses, combinam-se, em geral, três elementos para a definição, a saber:
 Material – que considera a atividade exercida: o serviço público seria a atividade que tem por objeto a satisfação
de necessidades coletivas;

 Subjetivo – que considera a pessoa jurídica prestadora da atividade: o serviço público seria aquele prestado
pelo Estado;

 Formal – que considera o regime jurídico: o serviço público seria aquele exercido sob regime de direito público
derrogatório e exorbitante do direito comum.

Serviço Público em sentido amplo


No direito brasileiro, exemplo de conceito amplo é adotado por Mário Masagão. Levando em consideração os
fins do Estado, ele considera como serviço público: “toda atividade que o Estado exerce para cumprir seus fins”. Nesse
conceito ele inclui a atividade judiciária e administrativa; nesta o Estado exerce atividade primária, decidindo sobre o
seu próprio procedimento, ao passo que, naquela, desempenha função de terceiro, ao gerenciar o procedimento das
partes. Para ele a atividade legislativa e própria da Administração Pública.

Serviço Público em sentido restrito


Conforme cita a doutrinadora Di Pietro: restrito é o conceito de Celso Antônio Bandeira de Melo. Ele considera
dois elementos como integrantes do conceito: o abstrato material, consistente na prestação de utilidade ou comodidade
fruível (aquilo que se pode usar ou desfrutar) diretamente pelos administrados; e o substrato formal, que lhe dá justamente
caráter de noção jurídica, consistente em um regime jurídico de direito público, composto por princípios e regras caracterizadas
pela supremacia do interesse público, sobre o particular e por restrições parciais. Para ele, “serviço público é toda atividade
de oferecimento de utilidade ou comodidade material fruível diretamente pelos administrados, prestado pelo Estado ou
por quem lhe faça as vezes, sob um regime de direito público.

Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, serviço público e toda atividade material que a lei atribui ao Estado para que
exerça diretamente ou por meio de seus delegados, com objetivo de satisfazer concretamente às necessidades coletivas,
sob regime jurídico total ou parcialmente público.

Segundo Hely Lopes Meirelles “serviço público é todo aquele prestado pela Administração ou por seus delegados,
sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade, ou simples
conveniência do Estado”. São exemplos de serviços públicos: o ensino público, o de polícia, o de saúde pública, o de
transporte coletivo, o de telecomunicações, etc.

Há divergência quanto à exata definição do conceito de serviço público - é toda atividade de oferecimento de
utilidade e comodidade material, prestada pela administração ou por seus delegados, sob um regime de direito público, integral ou
parcialmente, para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade, ou simples conveniências do estado .

Os serviços públicos são regulamentados pela Lei 8.987/1995, em seu art. 6º traz os PRINCÍPIOS norteadores dessa
atividade:

1. Princípio da generalidade ou universalidade – os serviços não podem ser direcionados a determinadas camadas
da população, o serviço precisa ser destinado a toda coletividade, ou ao menos abranger o maior número de
pessoas possível;

2. Princípio da modicidade das tarifas – a prestação dos serviços tem de levar em consideração a modicidade
das tarifas (tarifa acessível para todos os cidadãos, bem próximas do custo, facilmente pagáveis por qualquer
pessoa, independentemente de sua condição econômica), pois se assim não for, a prestação se torna restrita
em decorrência do poder econômico do cidadão;
3. Princípio da atualidade – o Estado tem de adaptar-se as técnicas mais atuais na prestação de serviço público,
ou seja, não pode acomodar-se em técnicas obsoletas.

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Teoria, Legislações e Questões com Gabaritos

4. Princípio da cortesia – o usuário deve ser tratado com cortesia, cordialidade, urbanidade na prestação do serviço
público;

5. Princípio da continuidade – em se tratando de serviço público, o princípio mais importante é o da continuidade


de sua prestação. Num contrato administrativo, quando o particular descumpre suas obrigações, há rescisão
contratual. Se a Administração, entretanto, que descumpre suas obrigações, o particular não pode rescindir o
contrato, tendo em vista o princípio da continuidade da prestação. Essa é a chamada “cláusula exorbitante”,
que visa dar à Administração Pública uma prerrogativa que não existe para o particular, colocando-a em uma
posição superior em razão da supremacia do interesse público. Em outras palavras, o serviço público deve ser
prestado de forma ininterrupta, ou seja, não pode parar. Entretanto admite-se exceções, como por exemplo,
casos de greve ou exceção do contrato não cumprido, mas ainda assim, tem de haver formas de suplência e
substituição para garantir a continuidade na prestação, inclusive podendo ser retomado pela Administração
Pública.

6. Princípio da isonomia – o serviço público deve ser prestado a todos de forma igualitária, sem distinção dos
usuários, no entanto, cabe observar a isonomia material, tratamento desigual aos desiguais na medida de suas
desigualdades.

7. Princípio da mutabilidade – Fica estabelecido que a execução do serviço público pode ser alterada, desde
que para atender o interesse público. Assim, nem os servidores, nem os usuários de serviços públicos, nem os
contratados pela administração pública, têm direito adquirido à manutenção de determinado regime jurídico.

ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO


1. ELEMENTO/ASPECTO SUBJETIVO OU ORGÂNICO:
 Incumbe ao Estado prestar.
 O serviço público é de titularidade do setor público, mas a prestação pode ser delegada , por concessão ou permissão,
para a iniciativa privada. (art. 175, CF/88)
 Nos casos de delegação ocorre o fenômeno da desestatização, que é diferente do fenômeno da despublicização.
O que se transfere é a prestação do serviço, e não a sua titularidade .

2. ELEMENTO/ASPECTO FORMAL:
 a lei que determina o que é ou não serviço público.
 incidência do regime jurídico de direito público.

3. ELEMENTO/ASPECTO MATERIAL:
 -deve ser atividade de interesse coletivo.

ATIVIDADE ECONÔMICA LATO SENSO (gênero) - a atividade econômica lato senso se divide em:
a) SERVIÇO PÚBLICO;
b) ATIVIDADE ECONÔMICA ESTRITO SENSO: tudo que não for serviço público, como regra, a exploração direta da
atividade econômica compete à iniciativa privada. A intervenção estatal na atividade econômica é condicionada
nos termos da legislação vigente.

CLASSIFICAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO


Os serviços públicos, conforme sua essencialidade, finalidade, ou seus destinatários podem ser classificados em:
 públicos;
 de utilidade pública;
 próprios do Estado;
 impróprios do Estado;
 administrativos;
 industriais;
 gerais;
 individuais.

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Teoria, Legislações e Questões com Gabaritos

XIV - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;


XV - praticar usura sob qualquer de suas formas;
XVI - proceder-se de forma desidiosa;
XVII - atribuir a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;
XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de
trabalho;
XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

Parágrafo único. A vedação, de que trata o inciso XII, não se aplica à participação nos conselhos de administração e
fiscal de empresas ou entidades em que o Município detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou
em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros.

[...]

QUESTÕES DE PROVAS DA FAPEC-MS E ELABORADAS PELO EMMENTAL


1. [Agente Administrativo-(NM)-(M)-CREA-MS/2017-FAPEC].(Q.20) Leia as afirmativas e assinale a alternativa correta:

a) A ética fundamenta e justifica certos comportamentos e cria a moral.


b) O comportamento moral é legislado pela ética.
c) A ordem jurídica de uma nação disciplina expressamente a moral.
d) A ética apenas investiga princípios da moralidade, mas não define o que é certo ou errado.
e) A ética é o conhecimento social dos fatos morais.

2. [Agente Administrativo-(NM)-(M)-CREA-MS/2017-FAPEC].(Q.21) Leia atentamente as afirmações a seguir:

I – São exemplos de serviços públicos gerais ou indivisíveis a iluminação pública, o serviço de varrição de ruas e praças, a
conservação de logradouros, entre outros.
II – A delegação transfere a titularidade do serviço público.
III – Serviços públicos indelegáveis são aqueles que somente podem ser prestados pelo Estado.
IV – Serviços de educação, saúde e assistência social são de utilidade exclusiva do Estado.

A par do que exposto acima, está(ão) correto(s):

a) apenas I.
b) I e III.
c) III e IV.
d) apenas III.
e) todos.

3. (QE-Emmental/2017) De acordo com o Lei Orgânica do Município de Campo Grande-MS, considere a alternativa
INCORRETA:

a) Cada legislatura terá a duração de quatro anos;


b) É de quatro anos o mandato dos vereadores, eleitos em pleito direto e simultâneo realizado em todo o País, no
primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder;
c) A Câmara Municipal reunir-se- á, anualmente, na Capital do Estado, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto
a 23 de dezembro, sendo que, ao início de cada Legislatura, a primeira Sessão Legislativa será instalada no dia 15 de fevereiro;
d) A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias;
e) O número de vereadores, respeitada a proporcionalidade constitucional, é de vinte e nove.

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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Teoria, Legislações e Questões com Gabaritos

4. (QE-Emmental/2017) De acordo com Regimento Interno da Câmara Municipal de Campo Grande - Resolução 1.109/2009,
considere a alternativa INCORRETA:

a) A Câmara Municipal tem funções institucional, legislativa, fiscalizadora, julgadora, administrativa, integrativa e de
assessoramento que serão exercidas com independência e harmonia em relação ao Executivo Municipal.
b) A função legislativa é exercida no processo legislativo por meio de emendas à Lei Orgânica, leis complementares, leis
ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, resoluções e decretos legislativos sobre matérias da competência do
Município, respeitadas as da competência privativa da União e do Estado.
c) A função administrativa é ampla, abrangendo a sua organização interna e externa, ao seu pessoal e aos seus serviços
auxiliares.
d) A função integrativa é exercida pela cooperação das associações representativas na elaboração das leis municipais.
e) A função de assessoramento é exercida por meio de indicações sugerindo medidas de interesse público ao Executivo.

5. (QE-Emmental/2017) De acordo com o Estatuto do Servidor Público Municipal – Lei Complementar nº 190/2011, ao
servidor municipal é proibido, EXCETO:

a) recusar fé a documentos públicos;


b) utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição, em serviços ou atividades particulares, salvo em caso de urgência;
c) participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, ou exercer o
comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário e, nessa qualidade, vedado transacionar com o
Município;
d) aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;
e) atribuir a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias.

GABARITO
1 2 3 4 5
B B C C B

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