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FORMAÇÃO DE AUDITORES
INTERNOS DO SGQ
Av. Ministro Mário Andreazza, Nº 916 – Distrito Industrial – Manaus-AM CEP: 69075-830
Fone: (92) 2129-2999 | Fax: (92) 2129-2970 | CNPJ: 15.769.292/001-07
Formação de Auditores Internos do SGQ
Sumário
1. Introdução ....................................................................................................................................... 5
2. DEFINIÇÕES ..................................................................................................................................... 8
2.10 Requisito................................................................................................................................. 10
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9. Bibliografia..................................................................................................................................... 43
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1. Introdução
1.1 Objetivos do Treinamento
Talvez as razões ou pressões (como muitos preferem dizer), são conhecidas: aumento da
concorrência, reclamações de clientes, má qualidade do produto ou serviço, desperdício de tempo
e materiais, refugos e até mesmo cancelamentos de contratos.
Em função desse cenário, as empresas têm adotado Sistemas de Gestão da Qualidade mais
abrangentes (envolvendo fornecedores e clientes) e necessariamente mais consistentes e com
elevado nível de eficiência profissional.
Embora um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) possa estar bem documentado em todos os
seus níveis, o pessoal que coordena e operacionaliza as atividades e implanta os procedimentos
correspondentes, nem sempre estão adequadamente treinados. Por essa razão, as empresas
devem realizar o complemento desse Sistema, com mecanismos para verificações e avaliações
periódicas, para acompanhamento da sua eficácia.
Para se obter os resultados esperados das auditorias, é essencial a formação adequada dos
auditores, nas técnicas de auditorias. Além disso, esses auditores devem possuir atributos tais
como independência, objetividade, postura e experiência, entre outros.
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A partir do momento em que os auditores “abrem os olhos” dos responsáveis sobre possíveis
ações de melhorias, é indispensável que estes tomem a frente das melhorias julgadas prioritárias e
dispensem tempo suficiente para estabelecer as ações corretivas ou preventivas necessárias.
Em um SGQ, a análise crítica pela Direção é o aspecto mais importante. Por esta razão, é
recomendável completar periodicamente as auditorias internas, através de uma Análise Crítica
pela Direção.
As Auditorias Internas, neste aspecto, representam uma ferramenta poderosa para que a
Alta Direção da organização se mantenha informada sobre o desempenho do seu Sistema de
Gestão da Qualidade, possibilitando a correção de eventuais falhas ou ainda o planejamento
estratégico para melhorias contínuas.
Dentro de uma visão mais abrangente, podemos enumerar outros objetivos para as
Auditorias Internas, dentre eles:
As Auditorias Internas devem ser executadas sempre com o objetivo de agregar valor ao
produto ou serviço da organização e, assim, devem gerar resultados positivos neste aspecto. As
auditorias conduzidas apenas para que se cumpra um cronograma ou para atendimento a um
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Tendo em vista as considerações colocadas anteriormente, alguns requisitos básicos para o bom
desempenho das Auditorias Internas, devem ser obedecidos, sob pena de não se atingir os
objetivos necessários para a boa saúde do SGQ.
EDUCAÇÃO: Um auditor deve ter, no mínimo, o Ensino Médio completo. Deve ter competência em
ler e escrever corretamente e se expressar com desenvoltura.
TREINAMENTO: Deve ter conhecimento e compreensão na Norma utilizada como referência para
a auditoria, conhecimento e prática em técnicas de auditoria como: Análise, questionamento,
avaliação e preparação de relatórios. Competência para coordenar auditorias, como: planejar,
organizar, realizar, consensar e divulgar resultados.
CONHECER A NORMA: Deve conhecer e entender profundamente as Normas NBR ISO 9001:2008
e ISO 19011:2002. Caso o SGQ da organização adote outras normas, como ESD, 5426, RoHS, etc, o
auditor interno também deve conhecê-las.
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COMUNICAÇÃO: O auditor precisa ser bem comunicativo, pois é necessária a sua habilidade em
buscar e questionar informações sobre determinada atividade. Às vezes, é necessário o
conhecimento de um idioma específico.
RELACIONAMENTO: O auditor interno deve ter um bom conhecimento dos setores e um ótimo
relacionamento com todos os funcionários da organização.
PERCEPÇÃO: A cada passo da auditoria, você percebe algumas situações e deve fazer julgamentos.
É um atributo muito importante para um auditor. Você pode ainda perceber, se o auditado está
realmente facilitando ou “está escondendo o jogo”.
2. DEFINIÇÕES
Para o propósito desta parte da Norma, aplicam-se as definições da Norma NBR ISO 9000:2000
e mais as seguintes:
2.2 Não-conformidade
Uma pessoa que tenha qualificação para realizar Auditorias de Sistemas da Qualidade. Para
desempenhar bem as funções como auditor da qualidade, alguns requisitos precisam ser
obedecidos, além do treinamento adequado nas técnicas de condução de auditorias. Entre eles:
► O auditor deve ser livre de influências que possam alterar ou comprometer seu julgamento;
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► Não pode haver vínculo entre o auditor e o setor auditado. Vale ressaltar que o vínculo pode
ser hierárquico, mas também de relacionamento, afinidade, etc. Apesar da necessidade de
independência do auditor, as auditorias devem ser conduzidas por pessoas que trabalhem em
cooperação com o pessoal das áreas auditadas (parcerias).
► Os setores auditados precisam dar todo o apoio ao auditor, para que este possa realizar um
bom trabalho e obter informações necessárias.
Auditor da Qualidade designado para conduzir uma auditoria da qualidade. O auditor líder
é, em resumo, o responsável final por todas as etapas e resultados da auditoria, sendo escolhido
entre os demais auditores qualificados. Sempre existe um auditor líder, que responderá pela
condução da auditoria, mesmo que o grupo auditor seja apenas uma pessoa.
2.5 Auditado/Cliente
Uma organização, departamento ou pessoa de uma organização que recebe uma Auditoria.
São responsabilidades do Auditado:
► Disponibilizar os recursos necessários e auxiliar o auditor, a fim de atingir uma auditoria efetiva;
Informação cuja veracidade pode ser comprovada, com base em fatos obtidos através de
observação, medição, ensaios ou outros meios.
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Evidência objetiva pode ser resumida como qualquer constatação feita durante a coleta de
dados de uma auditoria. Uma evidência objetiva pode levar tanto a uma não-conformidade, como
também a uma conformidade. A evidência objetiva é a observação do auditor, sobre a qual será
tomada a decisão da conformidade ou não de determinada situação.
2.10 Requisito
2.12 Processo
Algumas classificações são adotadas para diferenciação das auditorias da qualidade. As mais
usuais são quanto à organização auditada e quanto à finalidade.
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Visam avaliar a adequação dos processos de produção (máquina, mão de obra, material,
método, medida e meio ambiente) de um determinado produto ou serviço, com relação ao
especificado (procedimentos e instruções de trabalho) e quanto à sua capacidade de produzir
dentro dos limites de tolerância estabelecidos, com um mínimo de dispersão e não-
conformidades.
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d) Realização da Auditoria: Entrevistas com o auditado visando observar o que as pessoas devem
fazer e se elas sabem quando e como fazer.
4. Planejamento da auditoria
As auditorias devem ser planejadas, de maneira organizada e sistêmica, para que todo o
processo seja conduzido eficazmente, visando atingir os objetivos planejados. Tanto o auditor
quanto o auditado, devem entender a razão pela qual a auditoria é necessária, bem como os
objetivos desejados da verificação.
O auditor deve fazer um levantamento preliminar da área do auditado, para garantir que a
auditoria se processe conforme o planejado.
Ao decidir quais atividades do auditado serão verificadas, o auditor líder pode determinar a
partir do organograma da empresa, quais processos serão auditados e quanto tempo será
dedicado a cada um. Para garantir que todas as atividades da auditoria sejam cumpridas, é
necessário que as informações estejam colocadas em um procedimento documentado, servindo
de fonte de informação a todos que irão realizar ou receber auditorias.
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Entretanto, este procedimento precisa também ser verificado, ou seja, o mesmo deve ser
auditado quanto à sua adequação e implementação.
Ao se planejar uma auditoria, outras verificações deverão ser realizadas, para assegurar
que os requisitos necessários sejam atendidos, como:
a) Auditores qualificados/treinados;
As auditorias internas também devem ser realizadas em intervalos regulares, o que nos
leva a verificar alguns fatores que podem interferir na definição da periodicidade. Isto deve ser
evidenciado no plano:
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Esse cronograma visa detalhar as atividades envolvidas com uma auditoria específica,
gerando informações úteis tanto para os auditores quanto para os auditados, que podem se
preparar para receber a auditoria.
Esse cronograma é preparado, geralmente, pelo coordenador das auditorias internas (RD,
Auditor Líder, Qualidade Assegurada, Garantia da Qualidade, etc.), juntamente com todo o grupo
de auditores, se possível. O que contém um cronograma:
► Equipe Auditora: definição do grupo auditor que irá conduzir essa auditoria;
O auditado deve receber uma cópia do cronograma, com no mínimo, uma semana de
antecedência à auditoria. Isto lhe confere tempo para realizar as providências ou contestar algum
item do cronograma, o que deve ser feito, antes do início da auditoria.
► Tamanho do Grupo Auditor: Um grupo bem dimensionado permite a conclusão dos trabalhos
da auditoria num menor espaço de tempo, cobrindo o escopo previsto. Entretanto, um grupo
numeroso pode se tornar inviável, uma vez que irá demandar maior esforço de coordenação do
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auditor líder, bem como a integração entre os membros, para garantir que os objetivos sejam
realmente alcançados. Uma prática usual é a realização de auditorias por 1 ou 2 auditores, o que
não se trata de regra rígida.
► Necessidade de Especialistas: em alguns casos pode ser necessária a presença de pessoas que
possuam conhecimento e/ou habilidades específicas, para a avaliação de determinados requisitos,
processos ou características do produto.
A presença de especialistas pode ser requisitada pelo auditor líder, para que os dados
obtidos tenham a confiabilidade necessária. Este especialista pode ou não ser um auditor da
qualidade qualificado. Caso não o seja, deve ser instruído quanto à rotina da condução de
auditorias da qualidade, devendo, sempre que possível, ser acompanhado pelo auditor líder.
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► Assuntos Não Previstos: a Lista de Verificação é, na verdade, uma série de lembretes para que
o auditor não se esqueça dos assuntos previstos na auditoria. Algumas vezes pode ser necessário
que assuntos não previstos inicialmente sejam explorados durante a auditoria, independente de
estarem ou não na Lista de Verificação.
O conteúdo, bem como os meios utilizados para as notificações, pode variar de acordo com
a empresa, seu tamanho, cultura, relacionamento entre os setores, etc. As notificações devem ser
sempre enviadas com antecedência (pelo menos 7 dias antes da realização, em auditorias
internas). A notificação deve conter, no mínimo:
a) Objetivo da auditoria;
b) Data prevista;
c) Duração prevista;
d) Equipe auditora;
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g) Outras informações; ou
h) Recomendações.
O auditado deve analisar a notificação, podendo solicitar alterações em qualquer dos itens
propostos, em comum acordo com os auditores, desde que o resultado final não seja prejudicado.
Essa situação poderá ocorrer, visto que a auditoria consiste, em essência, na troca de informações
auditor/auditado, o que será mais proveitoso e eficiente, caso haja aceitação mútua entre as
pessoas, bem como da agenda prevista.
5. Realização da auditoria
Uma vez completadas as etapas do tema anterior, passa-se para a execução da auditoria
propriamente dita, ou seja, passamos para a fase de contato auditor/auditado, quando são
efetivamente realizados os levantamentos de informações, coleta de dados, etc.
Algumas atividades básicas fazem parte desta etapa, podendo-se variar a formalidade das
mesmas, de acordo com a cultura da empresa e com o conhecimento dos envolvidos, nos
mecanismos e técnicas das auditorias da qualidade. Os tópicos para a realização da auditoria são:
► Reunião de Abertura;
► Reunião de Fechamento.
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c) Apresentação dos Métodos: são esclarecidos os métodos que serão utilizados durante a
auditoria, tais como: entrevistas, observações, necessidade de realização de atividades específicas
(ensaios, inspeções, testes, etc.), acompanhamento do grupo auditor e visitas a outros setores
envolvidos em alguma atividade;
e) Importante: Esta reunião inicial tem a finalidade básica de esclarecer todas as dúvidas dos
auditados com relação ao que irá acontecer na condução dos trabalhos de avaliação,
estabelecendo um clima de cooperação entre os envolvidos, eliminando o medo dos auditados. A
formalidade desta reunião pode ser reduzida no caso de auditorias internas, servindo unicamente
ao propósito de indicar a presença do auditor no setor auditado.
Algumas técnicas podem auxiliar nesta etapa da auditoria, sendo a principal delas a Técnica
de Rastreamento. Consiste basicamente em seguir um processo específico, seja no sentido normal
da execução da atividade, seja no sentido inverso, verificando se todas as etapas foram cumpridas
e as evidências necessárias estão disponíveis.
O uso dessa técnica permite que as informações obtidas nas entrevistas com os auditados
sejam comprovadas através de outras fontes referentes ao mesmo assunto. Você tem em mãos o
seu Check List, que serve para lembrá-lo do que você deve perguntar ao auditado. Talvez precise
de muitas perguntas e verificações para ter uma resposta satisfatória.
O auditor está sempre procurando evidências que servirão para verificar, se existe ou não,
concordância com os requisitos. As atividades são verificadas se estão implantadas, se o auditado
as conhece e se elas estão disponíveis. Se existem procedimentos ou instruções escritas, você
deve descobrir com o auditado, o que as pessoas devem fazer e se elas sabem quando e como
fazer.
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5.2.2 Amostragem
Auditorias são por definição, um exercício de amostragem, uma vez que os auditores não
terão tempo de verificar todas as etapas das atividades desempenhadas pelos setores auditados,
de acordo com o escopo do SGQ.
Por isso, uma amostragem adequada pode ser o ponto determinante na decisão final sobre
a conformidade de um determinado requisito. A princípio, não existem regras para uma
amostragem ideal, podendo variar com respeito a diversos aspectos (total de processos do SGQ,
confiança do auditor, importância da atividade).
Estas são as melhores perguntas do auditor. Faça perguntas nos locais onde você possa ter
uma resposta. Se o local ou a pessoa não forem adequados, não perca tempo.
► OUVINDO
É importante manter a pessoa falando, quando ela está passando informações. Dê total
atenção, mostrando que você está interessado. Somente escreva suas notas, após a pessoa ter
terminado de falar.
► VERIFICANDO
Por outro lado, se um auditado admitir que não segue um procedimento ou instrução, você
deve aceitar a colocação e registrar uma não-conformidade.
► DISCUSSÕES
Cuidado para não se envolver em discussões, quando a pessoa com quem você está
conversando, se alterar; controle-se; mude de assunto e mais tarde volte ao problema.
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Quando você fizer uma pergunta, esteja preparado para discutir a resposta, até que você
fique convencido.
► TOMANDO NOTAS
O auditor deve tomar notas das informações factuais, que darão origem à não-
conformidade.
• Local da ocorrência;
• Nome e cargo da pessoa auditada;
• Nome da documentação utilizada;
• Número do lote do material, tipo de material;
• Nome ou código do produto ou do equipamento verificado;
• Nome do registro verificado.
É particularmente importante, que você tome nota das informações verbais feitas pelo
auditado, principalmente se elas fazem parte de uma não-conformidade. Você poderá ser
desafiado na reunião de encerramento, a respeito dessas informações e portanto deve tê-las
anotadas.
Anotações sobre as coisas certas que você verificou, também devem ser feitas, mas com
menos detalhes. Colocar os acertos ajuda bastante na hora da discussão das não-conformidades.
► CONFIRMAÇÃO DA NÃO-CONFORMIDADE
Para ter certeza de fazê-la corretamente, é necessário conhecer bem os requisitos e estar
seguro sobre os fatos. Você deverá identificar quais os requisitos que podem conter evidências
objetivas, oriundas de diversas fontes:
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► EVIDÊNCIA OBJETIVA
Quando você estiver convencido de boas razões para suspeitar de uma não-conformidade,
apresente a evidência para o auditado e obtenha dele, a concordância aos fatos.
Tendo decidido que existe uma não-conformidade, você deve declarar verbalmente, aquilo
que você considera como a origem da não-conformidade. O auditado poderá concordar ou não
com sua declaração verbal. Mesmo que o auditado não concorde, quando você tiver certeza, a
não-conformidade deverá ser mantida.
Impressões do auditor não respaldadas por evidências objetivas, podem (e devem) ser
colocadas como observações (caso o procedimento de auditoria da qualidade permita), mas nunca
como não-conformidades.
Em auditorias internas, este assunto pode ser tratado de maneira mais informal e aberto,
tendo em vista o grau de relacionamento entre as partes. Uma boa prática, neste caso, pode ser a
de consensar as observações (e eventualmente não-conformidades), no momento de sua
evidência, evitando maiores discussões com o auditado quando da apresentação formal das
mesmas, na reunião de fechamento.
Uma vez que o auditor está quase sempre em posição superior a do auditado (essa
superioridade deve ser combatida pelo mesmo), alguns cuidados devem ser tomados para que a
comunicação com auditado não seja prejudicada, o que poderia resultar no fracasso da auditoria.
Deve-se perceber que o auditado está expondo seu Sistema de Gestão da Qualidade para
avaliação, o que deve ser tratado com respeito, semelhantemente a uma consulta médica,
utilizando-se as evidências obtidas para proporcionar melhoria no setor.
► Não Interrompa Atividades: uma premissa básica das auditorias é a de que as atividades do
setor não devem ser interrompidas, o que é importante sob dois aspectos. O primeiro é de que o
auditor deve transitar pelo setor do auditado gerando um mínimo de interferência. O segundo é a
necessidade de se verificar as atividades do setor auditado enquanto estas estão acontecendo, ou
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seja, verificar o desempenho dos funcionários em executar as tarefas previstas, suas habilidades
específicas, processos utilizados e resultados obtidos.
► Não confie na Memória: informações importantes devem ser anotadas para posterior análise e
decisão. Entretanto, permanecer muito tempo anotando informações pode resultar em falha de
observar o ambiente ao redor, o comportamento das pessoas, etc. Lembre-se de que a auditoria é
um exercício de observação.
O auditor deve estar atento às táticas do auditado, para evitar que elas interfiram no
processo de auditoria. Abaixo estão relacionadas algumas das mais usadas:
• Excesso de apresentações;
• Explanações longas;
• Telefonemas;
• Almoços e paradas longas para cafezinho;
• Demora no atendimento ao auditor;
• Ausência de preparação;
• Perguntas, totalmente fora do assunto;
Além disso, pessoas que nunca estão presentes, atalhos para se deslocar entre os setores, fuga
aos assuntos questionados ou conversas amigáveis em assuntos de interesse mútuo, podem
causar desperdício de tempo, gerando conseqüentemente, atrasos ou correrias na conclusão dos
trabalhos.
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g) Alegação de que o responsável pela atividade, está faltando ou foi dispensado, para impedir o
acesso a determinadas informações.
Não existem métodos padronizados para condução de uma auditoria, mas existem regras
que o auditor deve aprender a usar, para aumentar a eficácia de seu trabalho. São elas:
b) Busque evidências objetivas baseadas em fatos; peça: mostre-me! Mostre-me Como! Onde!
Busque registros;
d) Não se envergonhe de dizer que não entendeu e peça para que o auditado explique
novamente;
f) Seja sistemático:
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n) Seja imparcial;
o) Volte ao local, sempre que necessário, para completar aspectos ou informações ainda não
totalmente esclarecidos;
Seguindo essas recomendações, com certeza o auditor terá sucesso e o resultado da auditoria
mostrará a realidade da área auditada
O que pode melhorar bastante a performance do auditor, são alguns atributos pessoais
recomendados, para que a sua auditoria tenha o sucesso esperado. Porém, existem alguns
atributos indesejáveis, que podem comprometer a performance do seu trabalho.
DESEJÁVEIS INDESEJÁVEIS
Bom julgador Influenciável
Mente aberta Não saber ouvir
Flexível Ingênuo
Diplomático Não saber comunicar-se
Auto disciplinado Indisciplinado
Honesto Mente fechada
Não tendencioso Propenso a discussão
Saber ouvir Dono da verdade
Paciente Desonesto
Bom comunicador Sem ética profissional
Interessado Opinar no que não lhe cabe
Bom observador Impaciente
Crítico Mal-educado
Bom planejador Inflexível
Criterioso Monopolizador
Persistente Tendencioso
Íntegro Burocrático
Profissional Aceitar presentes e facilidades
Ético Precipitado
Educado Falador
Imparcial Crítico
Pontual Sem objetividade
Habilidoso no trato com as pessoas Tímido
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De acordo com o procedimento a ser seguido, pode ser necessário, nesta fase, a
elaboração de um resumo ou relatório de auditoria, para apresentação ao auditado, na reunião
final da auditoria. Estas reuniões podem ser feitas com maior freqüência (diariamente, por
exemplo), dependendo da complexidade e duração da auditoria, ou tamanho do grupo auditor,
para melhor coordenação do andamento das atividades diárias.
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interpretação pelo auditado. Após você ter registrado todas as não-conformidades, antes da
assinatura do auditado, formalizando a concordância, faça quatro verificações:
De nada adianta declarar todas as evidências e informações, se isso não for feito de uma
maneira que possa ser compreendida por pessoas que não conheçam profundamente um Sistema
de Gestão da Qualidade. Escrever bem, não é fácil! Você deve sempre verificar cuidadosamente o
que foi escrito, e não o que acha que escreveu.
► SEJA RESUMIDO!
Ser resumido não significa que você precise omitir informações que fazem parte da
evidência da não-conformidade. Procure ser resumido, mas de uma maneira que o assunto
abordado e descrito, esteja correto, completo, claro e entendível por qualquer pessoa.
Registros bem preparados, que retratam claramente o problema, podem ser de grande
ajuda ao auditado que esteja realmente procurando melhorar o seu departamento.
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Seguindo a maioria das auditorias internas e externas (de segunda ou de terceira parte), o
auditado será solicitado pelo auditor ou pelo auditor líder, a tomar as ações apropriadas, para
resolver cada não-conformidade identificada. Para cada não-conformidadae, o auditado deve:
Nas auditorias de Terceira Parte, a verificação da ação requisitada, será necessária antes da
certificação ser emitida. Como a completa eliminação do problema, somente poderá ser verificada
após alguns meses, é aceitável analisar se as ações tomadas devem solucionar o problema,
procurando as evidências, em visitas posteriores.
Somente o responsável pela área auditada, tem competência para decidir e implementar a
ação corretiva ou preventiva necessária. Em muitos casos, será responsabilidade da Garantia da
Qualidade, emitir e acompanhar os relatórios de ação corretiva ou preventiva.
Após o auditado ter implantado a ação corretiva ou preventiva, o auditor deve fazer um
acompanhamento ou realizar uma visita de verificação, para confirmar a eficácia do plano de ação
implementado, para poder encerrá-la.
b) Data de Emissão;
e) Ação a ser Tomada: um plano para a implementação da ação a ser tomada, contendo datas e
nome da área responsável pela correção (5W + 2H);
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g) Verificação: local para indicar a confirmação de que o plano de ação foi realmente completado
com sucesso. Todas as ações corretivas ou preventivas devem ser verificadas independentemente,
a fim de atualizar o registro que contém a relação de todas as que foram emitidas e finalizadas;
Ao término das etapas anteriores é realizada uma reunião com os representantes dos
departamentos auditados, para que sejam apresentados os resultados da auditoria: número total
de não-conformidades, classificação, observações, registros, etc.
► Esclarecimento de Dúvidas: nesta reunião devem ser retiradas dúvidas sobre os aspectos
relacionados com o SGQ, seja com respeito à condução da auditoria, seja com relação às
atividades decorrentes da mesma;
IMPORTANTE: Caso seja solicitado pelo auditado, o auditor pode fazer recomendações para
melhoria do SGQ. Entretanto, isto não é tarefa do auditor, cabendo ao auditado fazer as
avaliações necessárias sobre os meios para melhoria de seu SGQ.
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De acordo com a Norma NBR ISO 19.011:2002, um relatório de auditoria deve conter os
seguintes dados:
► Organização Auditada: devem ser identificados quais setores ou requisitos foram auditados;
► Grupo Auditor e Auditados: indicar qual grupo foi responsável por conduzir a auditoria,
especificando o líder, bem como os auditados entrevistados.
Para que um programa de Auditoria Interna da Qualidade seja bem conduzido e forneça os
elementos necessários para o correto gerenciamento do SGQ da organização, um dos fatores que
podem ser levados em consideração é o fato de que as auditorias realizadas por auditores
diferentes, num mesmo setor, devem produzir resultados semelhantes.
Isto possibilita não somente a comprovação da situação dos setores auditados, como
permitem verificar a continuidade da capacitação dos auditores da qualidade da organização. Para
manutenção eficaz desta capacitação, algumas ações podem ser tomadas, tais como:
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Podemos concluir que as auditorias da qualidade têm como objetivo reduzir, eliminar e
prevenir as não-conformidades dentro das organizações que as adotam como ferramenta da
gestão de qualidade.
É uma ferramenta para a melhoria do sistema e todas as pessoas envolvidas devem estar
cientes deste fato e encorajadas a mostrar ou relatar os problemas e dificuldades, bem como a
fazer sugestões de melhoria para a sua área.
Durante todas as etapas deste treinamento, demos ênfase na preparação e nos cuidados
que um auditor da qualidade deve ter, desde o planejamento até o encerramento das não-
conformidades detectadas na auditoria da qualidade.
► O auditor interno da qualidade deve ser visto dentro da organização, como um facilitador do
SGQ e jamais como um fiscal.
► Ler e entender a atividade ou processo do auditado, com a devida antecedência, para ficar bem
preparado.
► O grupo em auditoria (auditores + auditados), não deve ser superior a 3 pessoas. Muita gente
atrapalha as atividades ou tira a atenção dos funcionários do setor.
► Não “forçar a barra” tentando descobrir não-conformidades. Auditoria é por amostragem. Não
se deve fazer auditoria em 100% do processo.
► Não discutir com o auditado, quando a resposta não for satisfatória. Se for comprovada a não-
conformidade, registre. Quando da preparação do plano de ação, rediscuta o assunto e entrem
em consenso.
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► Nunca esquecer de se apresentar no início das auditorias, dizendo “bom dia”, “boa tarde” ou
“boa noite” e ao final, dizer “muito obrigado”.
Identifique se as afirmativas abaixo são Verdadeiras (V) ou Falsas (F), e justifique sua
resposta com os requisitos da Norma NBR ISO 9001:2008 correspondentes:
REQUISITO ISO
AFIRMAÇÕES V F
9001:2008
1. A organização deve identificar todos os processos necessários para
o SGQ.
2. Objetivos da Qualidade não precisam estar documentados.
3. É necessário ter um procedimento para controlar os documentos
do SGQ.
4. O Manual da Qualidade, no mínimo, identifica: Descrição e
interação entre os processos, referência aos procedimentos
documentados e o escopo do SGQ
5. Registros devem ser mantidos para evidenciar somente as não-
conformidades no SGQ.
6. Processos externos não necessitam ser identificados no SGQ.
7. A integridade do SGQ não precisa ser mantida, quando mudanças
são planejadas.
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1) CENÁRIO
b) A REAL QUÍMICA convocou um grupo de pessoas para realizar uma auditoria no fornecedor
OURO BRANCO.
2) DESCRIÇÃO
O Eng.º Hélio, Gerente de Compras da REAL QUÍMICA, selecionou pessoalmente, três dos
melhores profissionais da empresa:
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pelo excelente nível técnico desses engenheiros”, completou ele. O próprio Gerente, encarregou-
se de dar as instruções à equipe.
Lembrou também, que iria negociar com seu o contato na OURO BRANCO, as datas
convenientes para a realização da Auditoria.
3) INSTRUÇÕES À EQUIPE
Hélio: João, você que é um especialista em instalações químicas, fará a Auditoria na área
de Projetos. Quero que você analise em detalhes, os cálculos que especificam as tubulações, pois
já tivemos problemas com isso no passado. Leve com você, um eletricista para que o auxilie na
área de equipamentos mais sofisticados. Quero que vocês visitem essa área, sem nenhum aviso
prévio. Tenham apenas o cuidado de analisar antes, as avaliações que a OURO BRANCO tenha
executado nos mesmos.
Hélio: Eu serei o coordenador. Na OURO BRANCO, cada um de vocês fará sua Auditoria
independente.
Hélio: Sem nenhum problema. A OURO BRANCO, ao receber meu relatório, contestará
aquilo que não estiver de acordo e tudo será esclarecido. Vamos falar agora dos procedimentos
para vocês realizarem a Auditoria. Deverão ser analisados em detalhes como estão sendo
interpretados nossos desenhos e especificações. Em particular, para vocês, Antônio e Alfredo, as
Ordens de Compras emitidas pela OURO BRANCO, serão os documentos básicos para as Auditorias
no Almoxarifado.
João: “Bem, pelo menos já ficou definido levar um eletricista; mas porque não, mais outros
especialistas”? indagou.
Hélio: Levar um eletricista tem sentido, pois é uma especialidade que você não domina.
Para as demais, basta selecionar as mais críticas e ir fundo nos questionamentos.
Antônio: Creio que você esqueceu de mencionar, que seriam úteis algumas informações
básicas.
Hélio: É verdade. Aconselho que levem seus procedimentos ou normas específicas, para
alguma consulta. Bem, suponho que esteja encerrado o assunto referente aos documentos.
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Todos se julgaram satisfeitos e Hélio passou a recomendar algumas ações à sua equipe.
Hélio: Gostaria que vocês fossem objetivos e diretos. Nada de muito papo com as chefias;
Auditoria é com quem executa a tarefa. Na Produção, procurem fazer amizade com os operadores
pois isso facilita a descoberta de falhas. Vale a pena repetir que vocês não devem discutir as não-
conformidades encontradas com ninguém, para evitar polêmicas. Bem, essas são as minhas
recomendações. Agora, tratem de se preparar. Marquei o início da Auditoria para o dia 29 de
Agosto, pela manhã e suponho que em menos de um mês, vocês não a terminem. BOA SORTE A
TODOS!
Comente o que você achou do planejamento dessa Auditoria e quais as falhas ocorridas.
Leia cuidadosamente o texto e procure classificar cada uma das declarações com F (Fato) ou
I (Inferência ou Ficção), em função do seu entendimento sobre a afirmativa, se é Fato ou
Inferência. Use como referência, as seguintes definições:
O Dr. José Roberto, é médico residente do Hospital Central e foi incumbido de participar de
uma reunião às 11:00 h, na sala do Dr. Wanderley, a fim de discutir detalhes sobre as
especificações técnicas do novo centro cirúrgico. A caminho do hospital, o Dr. José Roberto
envolveu-se em um acidente automobilístico, do qual saiu lesionado. No instante em que o Dr.
Wanderley recebeu a notícia do acidente, o Dr. José Roberto estava a caminho do hospital para
exames radiográficos. O Dr. Wandweley ligou para a Radiografia, mas ninguém lá parecia saber
sobre o Dr. José Roberto. É possível que o Dr. José Roberto não tenha chegado à sala de
radiografias.
CONDUÇÃO DA ANÁLISE/AUDITORIA
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Etapa 1
Etapa 2
Quando chegaram ao seu destino, o auditor notou que a sala de arquivos era quente e
úmida. O Sr. João estava esperando e continuava procurando os documentos em questão. Ele
explicou que o sistema de identificação era muito complexo e exigia uma série de cruzamentos
para chegar ao dado final. O auditor sugeriu que fossem para outra área enquanto o auxiliar do Sr.
João procurava os documentos.
Etapa 3
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e a resolução final. O auditor notou que as três unidades em que estava interessado, estavam na
lista (duas críticas e uma como sem importância). As investigações ocasionam a mudança de
procedimentos, para evitar novas ocorrências.
O auditor questionou então, porque não havia um arquivo separado para as reclamações
críticas, ao que João respondeu que achava desnecessário, e que já havia sido advertido várias
vezes pelo auditor interno nos últimos dois anos, sobre esse problema, mas como vendas vem em
primeiro lugar, não havia dinheiro nem tempo para sanar o referido problema.
Etapa 4
O auditor interno agora foi se encontrar com o Chefe da Garantia da Qualidade, Osvaldo
Nascimento, o qual começou explicando que nos últimos três anos, ele vem tentando melhorar o
orçamento da área, para conseguir ter um bom Sistema de Gestão da Qualidade. Como ele
sempre está envolvido em implementar o que está somente nos procedimentos, devido a falta de
pessoal, pouco tempo foi gasto com auditorias internas. Além disso, ele não tem tido tempo para
monitorar as ações corretivas e preventivas.
Etapa 5
O próximo passo do auditor foi à área de Montagem, onde ele conheceu o Sr. Sebastião da
Silva, Gerente de Produção. Antes de entrar na área, o Sr. Sebastião disse que era necessário usar
gorros e jalecos, os quais estavam no lado de fora da sala. O auditor observou um aviso colocado
sobre a entrada: “Todos devem usar gorros e jalecos nessa área”.
O auditor perguntou o que era feito com os refugos do produto acabado. Sebastião
explicou que eram recolhidos em caixas (estavam sem marca e rótulo) e mandados à área de
Retrabalho.
Etapa 6
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vezes quando não era capaz de achar a causa da não-conformidade, as unidades eram
desmontadas e as peças mandadas de volta ao Almoxarifado. O supervisor disse então que se
perdia muito tempo, tentando achar a causa da não-conformidade.
Etapa 7
Nesse momento, o Sr. Sebastião recebeu um telefonema dizendo que haviam sido achados
os documentos relativos às três unidades em questão. O grupo retornou à área dos arquivos e o
Sr. João mostrou ao auditor, os documentos assinados pelo Sr. Pedro e que não havia problema,
exceto pelo controle de revisões, que não continha nenhum número ou letra que indicasse a
situação do documento (revisão atual).
Etapa 8
O auditor foi então para a Sala de Calibração, onde conheceu o Sr. Francisco Pereira,
técnico responsável pela área. Francisco explicou que estava calibrando o voltímetro (o único da
empresa), o qual era usado na checagem de baterias. Este havia sido achado fora da tolerância,
pois durante o ciclo de rotina, o aparelho estava lendo 0.4V acima do real, mas que era simples
questão de ajuste. Francisco disse que este problema era comum e que a única coisa que ele fazia,
era ajustar novamente o aparelho. O auditor perguntou então se as baterias eram itens críticos, ao
que Francisco respondeu que sim. O auditor pediu para ir à Inspeção de Recebimento. Francisco
pediu para que o auditor levasse o equipamento.
Etapa 9
Chegando ao Recebimento o auditor pediu para ver os documentos das baterias VS392,
inspecionadas no mês passado. Dois lotes tinham sido recebidos o rapaz do CQ mostrou como ele
registrava o resultado das medições e o tamanho das amostras baseado na Norma NBR ISO 5426,
que era a norma usada para todo o tipo de amostragem de inspeção. O último lote inspecionado
tinha três defeituosos que era o máximo permitido pela Norma, logo o lote foi aceito.
Etapa 10
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Situação 1
Durante a entrevista com a Alta Direção, o auditor interno solicita a Política da Qualidade
da organização e observa que a mesma não possui a assinatura de aprovação, apenas os nomes
dos diretores e do presidente que a definiram e consensaram. Ao continuar a auditoria, o auditor
se depara com uma Ata Reunião de Análise Crítica pela Direção, da qual participaram todas as
pessoas cujos nomes estão contidos na referida ata. O auditor, procura um outro documento no
qual esteja a Política com a assinatura da Diretoria e da Presidência, mas não encontra, sendo
informado que o mesmo não existe.
Situação 2
Situação 3
Situação 4
Situação 5
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estabelecidos e documentados. Observa, ainda, que a empresa contratada para a atividade não foi
qualificada quanto aos requisitos de Sistema da Qualidade, uma vez que a mesma já possui um
certificado emitido por um outro cliente.
Situação 6
Situação 7
Situação 8
1) Um relatório de inspeção mostrou que 20% das máquinas produzidas no mês, não haviam
passado pelas inspeções intermediárias. Os líderes das áreas não tinham conhecimento que
aquela era a 10ª vez que o mesmo problema havia acontecido.
2) Na área da unidade de fusão, houve uma modificação nos parâmetros, feita pelo
Supervisor da Produção, sem o conhecimento da Coordenação da Qualidade (SGQ). O Supervisor
alegou que a área de Vendas havia aprovado tal modificação, mostrando um E-mail que provava
tal afirmação
3) Um equipamento de teste de avaliação do produto foi desenvolvido pela Manutenção da
própria empresa, não havendo documentação de homologação, nem a indicação deste
equipamento no plano de inspeção. Na última auditoria interna, descobriu-se que aquele
equipamento estava quebrado.
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4) Na inspeção final (teste final da máquina), o CQ aprovou um lote que havia sido modificado
pelo Diretor Industrial para correção de um determinado parâmetro. O procedimento exigia que
somente o Gerente de Engenharia poderia aprovar um lote de máquinas que teve alteração nas
especificações.
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9. Bibliografia
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