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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS


MBA GESTÃO ESTRATÉGICA

Disciplina: Fundamentos da Economia Internacional Nota da atividade:


Professor: Prof. Dr. Marcos Wagner da Fonseca
Atividade: Atividade 1.1 / Entrega: 26/06/2016
Estudante: Valmir Antunes Pereira

ATIVIDADE 1.1 (10 pontos)

Leia o texto do capítulo I e desenvolva um resumo do capítulo. (obs.: o texto deve apresentar
entre 20 e 30 linhas).

INTRODUÇÃO À ECONOMIA INTERNACIONAL

O processo de abertura comercial após a década de 1980 tem proporcionado aumento no comércio de
bens e serviços e no fluxo de capitais entre países. É expressivo entre 1948 e 2008, sobretudo após
2002. Observa-se que os EUA aumentam as importações mas diminuem quase 14 pontos percentuais
nas exportações mundiais, participação esta retomada em mesma magnitude pelos países asiáticos,
liderados pela China. No mesmo período, o Brasil ficou abaixo dos 2% em exportações e importações,
com tendência à recuperação em 2008 e as Américas do Sul e Central apresentaram perdas
significativas, com destaque para a Argentina. Outras informações relevantes referem-se à
participação do comércio de bens e serviços no PIB de diversos países, bem como a participação das
exportações no PIB per capita. De forma geral, os países com maior nível de renda per capita são
também os que apresentam maior volume de exportações per capita. Tendem a gerar impactos no
fluxo comercial entre os países fatos como o crescimento da Índia e da China, o potencial de
crescimento dos BRICs, as questões ambientais e a escassez de recursos naturais. Nos últimos anos
o crescimento populacional da Índia e da China, somados com Brasil e Rússia, representam cerca de
43% da população mundial, mas ainda assim esses países mantêm um número significativo de
demanda reprimida por bens industrializados e recursos naturais, principalmente no caso da China.
Caso mantenham taxas elevadas de crescimento econômico nos próximos anos, podem ser
responsáveis por grande expansão da produção e consumo de bens e serviços, podendo afetar
fortemente os preços relativos vigentes no comércio internacional. Na contramão do crescimento da
participação dos países do BRICs no PIB mundial nas últimas duas décadas, tem-se observado queda
em relação aos países membros do G7. No caso da indústria automotiva, o número de veículos
produzidos entre 1997 e 2008 nos sete países em desenvolvimento mais representativos no setor,
aumentou de 18% em 1997 para 34% em 2008, enquanto a participação dos países do G7 foi reduzida
de 69% em 1997 para 47%. O aumento dos preços dos alimentos em 2008, sobretudo das
commodities negociadas no mercado internacional, tomou os noticiários internacionais, a exemplo
de reportagem na Folha de São Paulo sobre grandes fundos de investimento que vinham investindo
pesado nos mercados financeiros florescentes para adquirir participação em commodities como o
trigo, o milho e a soja, gerando dúvidas no mercado sobre as reais intenções dos fundos de
investimento. Nesse contexto de comércio internacional restam questões fundamentais a serem
respondidas: o comércio internacional proporciona vantagens mútuas aos países que dele participam?
Por que o livre comércio? O que leva os países a adotarem barreiras comerciais?
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