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1.

2 * 3 Leis do Movimento de Newton

Primeira Lei
Uma partícula originalmente em
MECÂNICA - ESTÁTICA repouso, ou em movimento constante,
permanecerá neste estado se não for
submetida a uma força desbalanceadora
Equilíbrio de uma Segunda Lei
Partícula F = ma
Cap. 3 Terceira Lei
Para cada ação existe uma reação na
mesma direção e sentido contrário

Prof Dr. Cláudio Curotto


Adaptado por:
Prof Dr. Ronaldo Medeiros-Junior TC021 - Mecânica Geral I - Estática 2

3.1 Condições para o Equilíbrio de uma Partícula 3.1 Condições para o Equilíbrio de uma Partícula

Uma partícula estará em equilíbrio quando: Para manter o equilíbrio é necessário e suficiente satisfazer a 1a
 Estando originalmente em repouso, assim permanecer Lei de Newton:
ΣF = 0

 Estando em movimento, ter velocidade constante Se a partícula está em movimento:


⇒ 2a Lei de Newton : ΣF = ma
Como ΣF = 0 ⇒ ma = 0 ⇒ a = 0
⇒ ou seja, a partícula tem velocidade constante ou permanece em
Para manter o equilíbrio é necessário e suficiente satisfazer a 1a repouso
Lei de Newton:
ΣF = 0

TC021 - Mecânica Geral I - Estática 3 TC021 - Mecânica Geral I - Estática 4

3.2 Diagrama de Corpo Livre 3.2 Diagrama de Corpo Livre

Para aplicar as equações de equilíbrio (ΣF = 0), devem ser


consideradas todas as forças atuantes na partícula, então o
diagrama de corpo livre da partícula incluindo estas forças
deve ser desenhado.
Procedimento:
1. Desenhe o esboço do problema com a partícula isolada
2. Mostre todas forças atuantes: ativas (tendem a colocar a partícula em
movimento) ou reativas (resultado das restrições ou apoios que tendem a
impedir o movimento).
A bobina tem um peso W e está suspensa pela lança do guindaste. Se quisermos
3. Identifique cada força
obter as forças nos cabos AB e AC, devemos considerar o diagrama de corpo
livre do anel em A. Nesse caso, os cabos AD exercem uma força resultante
de W sobre o anel e a condição de equilíbrio é usada para obter TB e TC.
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3.2 Diagrama de Corpo Livre 3.2 Diagrama de Corpo Livre
Molas (ou fio linearmente elástico): Cabos e Polias:
Se uma mola elástica linear é utilizada como apoio, o
Assume-se que cabos ou cordas
comprimento da mola mudará proporcionamente com a
força atuante nela. possuem peso desprezível e são
indeformáveis (não podem esticar).
F = ks Cabos suportam somente forças de
s = l − lo tração (são puxados).
A tração atua na direção do cabo.
Onde:
lo é comprimento indeformado da mola
l é o comprimento deformado da mola
k é a constante de rigidez da mola (força/comprimento) •O cabo está tracionado
Se s > 0 ⇒ F puxa a mola •A tração T é constante ao longo do comprimento do cabo para qualquer ângulo ϴ.
Se s < 0 ⇒ F empurra a mola
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Exemplo 3.1 Exemplo 3.1 - Soluçao

A esfera tem uma massa de 6 kg e é apoiada como mostra Forças atuando na esfera:
a figura. Desenhe o diagrama de corpo livre da esfera, da 1. Peso W = (6)(9.81) = 58.860N
corda CE e do nó em C.
2. Força na corda CE (FCE)

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Exemplo 3.1 - Soluçao Exemplo 3.1 - Soluçao

Forças atuando na corda CE: Forças atuando no nó C:


1. Força da esfera (FCE) 1. Força da corda CBA (FCBA)
2. Força do nó (FEC) 2. Força da mola (FCD=ks)
3. Força da corda CE (FCE)


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Exemplo 3.3 Exemplo 3.3 - Solução

Desenhar todos os diagramas de corpo livre possíveis para DCL Ponto C:


o problema mostrado na figura abaixo, considerando todos TCE
os nomes de forças como vetores. TCD
3 5 450
4
C

PB
TCD tensão da corda CD atuando em C
TCE tensão da corda CE atuando em C
PB peso de B atuando em C
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Exemplo 3.3 - Solução Exemplo 3.3 - Solução

DCL Corda CD: DCL Apoio D:

TCD RD
3 5
3 5 D
4
D 4

C TCD

TCD TCD tensão da corda CD atuando em D


TCD tensão da corda CD atuando nas RD reação do apoio D
extremidades C e D
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Exemplo 3.3 - Solução Exemplo 3.3 - Solução

DCL Corda CE:


DCL Ponto E:
TCE
300
450 TEG
E
450 E
C
TCE PA
TCE
TCE tensão da corda CE atuando em E
TCE tensão da corda CE atuando na extremidade E TEG tensão da corda EG atuando em E
TCE tensão da corda CE atuando na extremidade C PA peso de A atuando em E
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Exemplo 3.3 - Solução Exemplo 3.3 - Solução

DCL Corda EG:


DCL Apoio G:
300
TEG 300
RG
G
G
E
TEG TEG

TEG tensão da corda EG atuando na extremidade E TEG tensão da corda EG atuando em G


TEG tensão da corda EG atuando na extremidade G RG reação do apoio G
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3.3 Sistemas de Forças Coplanares 2.4 Adição de um Sistema de Forças Coplanares

Se uma partícula é sujeita a um sistema de forças Resultantes de Forças Coplanares:


coplanares no plano x-y, então cada força pode ser Decomponha cada força nas direções x e y
decomposta nas componentes i e j

F1 = F1xi + F1yj
F2 = -F2xi + F2yj
F3 = F3xi - F3yj
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3.3 Sistemas de Forças Coplanares 3.3 Sistemas de Forças Coplanares

Se uma partícula é sujeita a um sistema de forças


coplanares no plano x-y, então cada força pode ser Quando aplicamos cada uma das duas equações de
decomposta nas componentes i e j equilíbrio, precisamos levar em conta o sentido da direção
Para o equilíbrio, essas forças precisam ser somadas para de qualquer componente usando um sinal algébrico que
produzir uma força resultante zero, ou seja: corresponda à direção da seta da componente ao longo do
eixo x ou y. É importante notar que se a força tiver
∑F = 0 intensidade desconhecida, o sentido da seta da força no
∑F i + ∑F
x y j= 0 ∑F x =0 e ∑Fy =0
diagrama de corpo livre poderá ser assumido. Portanto, se
a solução resulta um escalar negativo, isso indicará que o
sentido da força atua no sentido oposto ao assumido.
F1 = F1xi + F1yj
F2 = -F2xi + F2yj ∑ Fx = 0 ⇒ F1x − F 2 x + F3 x = 0

F3 = F3xi - F3yj ∑ Fy = 0 ⇒ F1 y + F 2 y − F3 y = 0
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Problema 3.3 Problema 3.3

Determine o módulo e o ângulo θ de F1 tal que a Equações de Equilíbrio:


partícula P esteja em equilíbrio. +
 → ∑ Fx = 0
5
300   + 450 cos 20° − F1 cos θ = 0
 13 
F1 cos θ = 538, 25 (1)

+ ↑ ∑ Fy = 0
 12 
300   − 450 s e n 20° − F1 s e n θ = 0
 13 
F1 s e n θ = 123, 01 (2)
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Problema 3.3

F1 cos θ = 538, 25 (1)


F1 s e n θ = 123,01 (2)

(2) F s e n θ 123, 01
⇒ 1 =
(1) F1 cos θ 538, 25
tan θ = 0,2285 ∴ θ = 12,8730
θ = 12,9°
Substituindo em (1)
538, 25
F= ∴ F = 552 N
cos12,873°

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