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Biologia e Geologia
Autores:
Dezembro, 2017
Índice
Introdução…………………………………………………………………………………………… 3
Objetivo…………………………………………………………………………………………... 4
Material…………………………………………………………………………………….….… 5
Procedimento……………………………………………………….…….……………..…… 5
Resultados…………………………………………………………………………………………… 6
Discussão…………………………………………………………………………………………….. 7
Conclusão……………………………………………………………………………………………. 8
Bibliografia………………………………………………………………………………………….. 8
Introdução
As plantas são organismos do reino vegetal, ou seja, são seres eucariontes multicelulares
com elevada diferenciação e autotróficos sintéticos.
O xilema é um conjunto de vasos condutores que conduzem seiva bruta, constituída por
água e sais minerais desde a raiz, passando pelo caule, até às folhas. É um tecido
constituído por células – elementos condutores – de paredes espessas sem conteúdo
citoplasmático organizadas de maneira a formarem um canal. Os elementos condutores
podem ser de dois tipos: elementos dos vasos ou tracoides.
As plantas são seres terrestres, tendo resultado da evolução de algas ancestrais. Para
colonizar o meio terrestre, necessitaram de adquirir certas características que
permitissem a sua sobrevivência, tais como a capacidade de resistir à desidratação –
através de estomas e cutícula –, a capacidade de fixação no solo e de condução de seiva
através do organismo – aquisição de raízes e tecidos vasculares – e a capacidade de
sustentação gravítica – através de estruturas de suporte.
As plantas, tal como as algas e as cianobactérias, são seres fotossintéticos, o que significa
que produzem o seu próprio alimento na presença de luz. Para tal, possuem pigmentos
como a clorofila. Nas cianobactérias, estes pigmentos estão presentes no citoplasma,
uma vez que estas são seres procariontes enquanto que, nas algas e plantas estão
contidos em organelos bem definidos, os cloroplastos, os quais nas plantas estão
predominantemente presentes nas folhas. Como tal, estes órgãos vegetais tem
características próprias que lhes conferem uma grande eficácia. Na figura seguinte
observa-se a estrutura interna de uma folha.
Objetivo
Neste trabalho tivemos por objetivo estudar a folha, nomeadamente a sua estrutura
externa e identificar estomas e pigmentos fotossintéticos por observação da estrutura
interna.
Protocolo Experimental
Material Material Biológico
- M.O.C. - Tradescantia fluminensis
- Lupa
- Urtica
- Lâminas e Lamelas
- Pinça Metálica
- Tesoura
- Caixas de Petri
- Água Destilada
- Almofariz
- Álcool Etílico
- Funil
- Papel de Filtro
Procedimento
Observação à lupa e comparação de duas folhas
1. Colocar na caixa de petri uma folha da planta Tradescantia fluminensis;
2. Colocar a caixa de petri à lupa e observar;
3. Numa outra caixa de petri, colocar uma folha de Urtica;
4. Colocar a amostra à lupa e observar;
5. Após a análise dos resultados obtidos, comparar ambas as espécies.
1. Retirar, com o auxílio da pinça metálica, uma fina película da epiderme da folha
de Tradescantia fluminensis;
2. Colocar uma gota de água destilada sobre a lâmina;
3. Aplicar a película extraída da folha sobre a água;
4. Colocar a lamela sobre a preparação;
5. Colocar a preparação final no M.O.C, focar e observar com uma ampliação de
400x.
Observa-se que as duas folhas têm uma estrutura geral semelhante, mas também se
observam algumas diferenças (forma das nervuras, formas das margens, etc).
Através da sua observação ao MOC, concluiu-se que ambas as folhas possuem estomas
na sua epiderme, rodeados por células epidérmicas, que são constituídos por duas
células estomáticas e pelo ostíolo.
Na terceira e última experiência, foi possível observar que a folha de Urtica apresenta
dois tipos de pigmentos: a clorofila (de cor verde) e a xantofila (de cor amarela). Uma
vez que é o pigmento mais abundante na folha, a clorofila é que confere à planta a sua
cor natural, a cor verde.
Pode concluir-se que todas as experiências foram bem-sucedidas por se terem atingido
os resultados esperados.
Bibliografia
Matias, O.; Martins, P.; (2016). Biologia e Geologia-10. Areal Editores.