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As escadas são compostas dos seguintes elementos:

Piso: é a superfície horizontal aonde pisamos com o nosso pé ao subir uma escada. São
conhecidos também como degraus da escada;
Espelho: é a superfície vertical entre um piso (degrau) e outro. Aonde batemos com a
ponta do nosso pé ao subir uma escada;
Patamar: é a superfície horizontal mais cumprida que os pisos (degraus). Servem como
descanso ao subir uma escada que vence uma grande altura. Nem toda escada possui
patamar;
Guarda-corpo: é o elemento vertical ao longo das escadas que serve de proteção para
as pessoas não cairem da escada;
Corrimão: é um elemento presente no guarda-corpo da escada e serve para as pessoas
apoiarem as mãos ao subir ou descer uma escada.

Macete 01: Jamais calcule uma escada pela sua Diagonal! É fazer e errar!
O Cálculo das escadas se divide em duas etapas:
Etapa 01: Cálculo do conforto da escada
Para o cálculo do conforto de escadas (ao subir ou descer) utilizamos a Fórmula de
Blondel que é uma relação entre o tamanho do piso e do espelho da escada. O piso de
uma escada comum varia de 25cm a 30cm e o espelho de 16cm a 18cm. Vejam a fórmula
e um exemplo abaixo:

Fórmula de Blondel: 2E + P = +/- 64cm


onde:
E = espelho
P = piso
Assim, se uma escada terá um piso = 28cm (mínimo exigido pelo Corpo de Bombeiros),
qual será o seu espelho?
2E + 28 = 64
2E = 64 – 28
2E = 36
E = 18cm
Ou seja, o espelho (E) da escada será de 18cm.
Essa foi a primeira etapa, nela definimos que a escada do exemplo terá um Piso (P) =
28cm e um Espelho (E) = 18cm. Guarde esses valores porque vamos utilizá-los na Etapa
02.
Macete 02: os pisos (P) das escadas variam de 25cm a 50cm. As escadas comuns têm
pisos entre 25cm e 30cm. O Corpo de Bombeiros geralmente indica um piso de 28cm no
mínimo.

Etapa 02: Cálculo da quantidade de pisos e espelhos


Agora vamos determinar quantos pisos e quantos espelhos terá a nossa escada, a partir
da Altura vertical que temos que vencer do primeiro para o segundo pavimento.
Por exemplo, se a casa tem uma Altura (H) = 288cm do piso do 1 pavimento ao piso do
2 pavimento, qual será o número de espelhos?
Número de espelhos:
Num. E = H/E
Num. E = 288/18
Num. E = 16
Ou seja, a escada terá 16 espelhos de 18cm de altura cada.
onde:
Num. E = número de espelhos
H = Altura do 1 pavimento ao 2 pavimento.
E = espelho
Macete 03: Piso a Piso é a distância vertical do piso do primeiro pavimento ao piso do
segundo pavimento. Não é o pé-direito. Pé direito é a distância de piso a laje.

Por fim, nos resta calcular o número de pisos da escada. O número de pisos é o número
de espelho menos 1, veja:
Número de pisos:
Se o número de espelhos da nossa escada é 16, qual será o número de pisos? 15.
Num. P = Num. E – 1
Num. P = 16 – 1
Num. P = 15
Ou seja, a escada terá 15 pisos (degraus) de 28cm de comprimento.
onde:
Num. P = número de pisos
Num. E = número de espelhos

Resumo:
Em resumo, a escada do exemplo terá:
- 15 pisos com 28cm de comprimento;
- 16 espelhos com 18cm de altura;
- Para vencer uma distância vertical do piso do 1 pavimento ao piso do 2 pavimento de
288cm. Veja um croqui da escada que tomamos como exemplo:

Cálculo de inclinação de telhado

O objetivo de calcular a inclinação do telhado é para determinar qual será a altura da


cumeeira, ou qual o comprimento do Pendural no caso de telhados de madeira.
Devemos primeiro compreender que: o que determina a inclinação do telhado é o tipo
de telha que será utilizada. As telhas podem ser de cerâmica (barro), concreto,
fibrocimento, vidro, metálicas, galvanizadas, ecológicas (fibras naturais ou materiais
reciclados) e de policarbonato.
Veja mais sobre no tópico: Tipos de Telhas e suas Características, Passo a Passo!
Macete 1: Assim, sempre que for construir um telhado, ou reformar um telhado que
tenha a substituição das telhas, ou projetar um telhado e for especificar a inclinação,
verifique as inclinações recomendadas pelo fabricante da telha.

A inclinação dos telhados é medida em porcentagem ou percentual. Estamos


acostumados a ouvir: “O telhado tem inclinação de 10%” ou “O telhado tem inclinação
de 30%”. Mas o que significa isto?
10% é igual a 10/100, ou, 10 dividido por 100. Colocando-se a unidade centímetro (cm),
temos:
10% = 10cm/100cm ou seja: a cada 100cm (1 metro) na horizontal, o telhado sobe 10cm
na vertical, vejam a figura:

O mesmo raciocínio serve para o telhado com 30% de inclinação:


30% é igual a 30/100, ou, 30 dividido por 100. Colocando-se a unidade centímetro (cm),
temos:
30% = 30cm/100cm ou seja: a cada 100cm (1 metro) na horizontal, o telhado sobe 30cm
na vertical, vejam a figura:

Para finalizar esse assunto vamos fazer um exemplo:


Calcular a altura da cumeeira de um telhado duas águas com 8,0 metros de largura e
inclinação de 30%, indicada pelo fabricante da telha.
Passo 1: Se o telhado terá 8,0m de largura e é duas águas, sua cumeeira estará no meio,
a 4,0m da largura;
Passo 2: Se o telhado tem inclinação de 30% = 30/100 = 30cm de altura a cada 1,0m de
largura, logo, a cada 4,0 de largura temos: 120cm nos 4,0m de largura.
Resposta: a cumeeira estará a uma altura de 120cm ou 1,20m. Clique na figura:

As Partes dos Telhados de Madeira, Passo a Passo!


Amigos, vamos conhecer as partes dos telhados de madeira. São muitas peças e nomes,
mas é de fácil compreensão quando vemos nas figuras.
Vejam abaixo os nomes e função de cada peça ou elemento de telhado de madeira:
Tesoura: Principal elemento estrutural do telhado. O nome Tesoura é devido a sua forma
triangular.
Macete 1: uma tesoura de telhado completa também é uma estrutura em treliça, ou seja,
a tesoura é uma treliça de madeira.
Pendural: Peça vertical da Tesoura. Recebe as cargas das peças diagonais.
Diagonal: Tem esse nome devido a sua posição diagonal na Tesoura. Responsável por
receber as cargas das terças.
Terças: Peças que estão posionadas na longitudinal dos telhados. Responsável por unir
as Tesouras do telhado e por receber a carga dos caibros e distribuir para as Tesouras.
Caibros: Tem a posição transversal em todo o telhado. Responsável por receber as
cargas das ripas e transferir para as terças.
Ripas: Tem a posição longitudinal nos telhados, como as terças. Nas ripas que são
apoiadas as telhas cerâmicas. São responsáveis, também, por transferir a carga (peso)
das telhas e transferir para os caibros.
Chapuz ou Calço: Responsável por travar as Terças nas Diagonais.
Linha: Peça inferior da Tesoura. Tem a função de distribuir as cargas da tesoura para a
viga ou pilar ou peça estrutural que ela estiver apoiada.
Cumeeira: Parte superior do telhado. É o divisor de águas do telhado. A telha que vai
sobre a cumeeira é chamada de Selote.
Rincão: Quando duas águas do telhado se encontram em uma parte baixa, chama-se
rincão ou água furtada. Essas águas estão sempre perpendiculares uma com a outra,
ou seja, estão a 90° uma com a outra.
Beiral: Parte do telhado que se projeta além das paredes externas da edificação (casa,
prédio, edícula, área pra churrasqueira, etc).
Testeira: Acabamento do telhado em madeira, geralmente peça com 15cm de largura.
Como calcular T.P. taxa de permeabilidade? Área do terreno é 382.60 e jardim é
171.77?
Área do terreno 382,6 área jardim 171.77, quero chegar a este resultado 44,89%
Some toda a área que vc tiver no terreno que não esteja construida,coberta ou com
passagens feitas de ¨piso¨ impermeabilizando o terreno ao ar livre( quintal,entrada de
garagem etc...,se no caso for 171.77 mesmo,ta blz.),depois divida pela metragem do
terreno.

Vc vai obter o Percentual de área permeavel.Se quiser arredondar certinho,vc pode


multiplicar por 100.(O que normalmente nem é necessario)

Ex:171.77/382.60=0.448954

0.4489 x 100 = 44.89 %


 Norte – sol o dia inteiro entrando na janela
 Sul – quase nada de sol
 Leste – sol de manhã
 Oeste – sol de tarde

FRANK LLOYD WRIGHT


OS PRINCÍPIOS DE SUA ARQUITETURA ORGÂNICA

Vazio. Acredito ser este o ponto culminante da arquitetura como um todo. Por
mais que enchamos o mundo de construções, tudo deve se encerrar no espaço
que “sobra” entre elas. É no vazio entre as paredes de uma casa que vivemos.
E no vazio entre as edificações é que transitamos. A edificação em si, portanto,
deve ser pensada e concebida de modo a preservar estes espaços da melhor
maneira. Não por acaso, o arquiteto e hisotriador italiano Bruno Zevi (1918-
2000), afirmou que o grande protagonista do fato arquitetônico é o espaço
vazio onde se vive. Tal afirmação sugere que o conjunto arquitetônico deve ser
pensado de dentro para fora. Este cuidado com o espaço vazio (tanto interno
quanto externo à edificação) revela uma preocupação maior com o indivíduo
que nele irá viver. Nesse contexto, o espaço é pensado como uma unidade,
levando-se em conta as necessidades das pessoas e a harmonia com o
entorno. Tais características definem a chamada Arquitetura Orgânica, da qual
Zevi era partidário, e tem como representante maior um dos grandes arquitetos
do século XX: Frank Lloyd Wright. Norte-americano, Wright (1867-1959) foi o
autor de verdadeiros marcos da arquitetura mundial do século passado, como
a residência Edgar Kaufmann, mais conhecida como Casa da Cascata
(Fallingwater House, 1935) e o museu Guggenheim de Nova York (1959).

Também realizou trabalhos voltados ao planejamento urbano, design


mobiliário e artefatos artísticos, como nos revela a arquiteta Ana Tagliari, em
seu livro “Frank Lloyd Wright: princípio, espaço e forma na arquitetura
residencial” (Annablume, 2011). Além disso, o arquiteto escreveu vários livros
e artigos falando sobre a sua arquitetura. O objetivo aqui é apresentar os
princípios nos quais se fundamentou o organicismo wrightiano, com base na
publicação de Ana Tagliari. De acordo com a autora, seis princípios básicos
nortearam a obra residencial do arquiteto. Estes princípios, segundo ela, foram
sintetizados pelo próprio Wright na publicação “The Natural House” (1954). São
eles:

Integridade: para Wright, a integridade em arquitetura acontece a partir da


integração entre as partes originando um todo, uma unidade indivisível. Tal
princípio diz respeito tanto à relação entre os elementos próprios do edifício
quanto à relação entre a edificação e o entorno. Portanto, o edifício íntegro é
aquele onde cada elemento (paredes, janelas, estruturas) é concebido
simultaneamente e tem igual importância para o todo e, ao mesmo tempo,
repousa sobre a paisagem e dela passa a fazer parte. As residências do
arquiteto apresentavam, também, uma profunda integração entre os ambientes
externo e interno.

RESIDÊNCIA GEORGE STURGES, 1939. INTEGRAÇÃO ENTRE OS ELEMENTOS E O REPOUSO SOBRE A

PAISAGEM.

Continuidade: Wright aponta em seus escritos dois tipos de continuidade:


espacial e física. A primeira é definida pela integração dos espaços internos e
externos, segundo a teoria da “destruição da caixa”. De acordo com Tagliari, o
arquiteto tinha clara intenção de fazer uma planta livre e contínua, na qual não
existiriam rigorosas interrupções entre os espaços internos ou externos. Deste
modo, a residência wrightiana elimina a ideia de cômodos pensados como
caixas ao lado de caixas, onde severas paredes delimitam a função doméstica
de cada ambiente. A segunda diz respeito à continuidade formal da edificação,
na qual os elementos estéticos e estruturais se fundem de modo a formar uma
unidade indivisível. Graças a isso, não existe uma quebra entre as fachadas,
mas sim uma continuidade entre elas, como se constituissem um mesmo
plano.

RESIDÊNCIA FREDERICK C. ROBIE, 1906. DETALHE DA CONTINUIDADE FORMAL (FÍSICA)


DOS ELEMENTOS.

Plasticidade: assim o arquiteto denomina a fusão visual entre os elementos.


Ana Tagliari explica que plasticidade é a nossa percepção ao observar a forma
da casa; no caso da residência wrightiana, ela afirma que plasticidade “deve
ser vista como uma expressão de continuidade e integridade”, concluindo
assim que a fusão entre ornamentos e os demais elementos da edificação a
torna plasticamente contínua, onde as partes estão integradas como um todo.
Natureza dos Materiais: o uso adequado dos materiais significa honestidade.
Wright defendia o uso dos materiais de modo a ressaltar suas propriedades
naturais, o que, de acordo com Tagliari, determina a volumetria e a proporção
do edifício orgânico. Portanto, o termo natureza se refere ao padrão natural e
inerente do material. O arquiteto presava pelo uso dos materiais naturais
(pedra, madeira e tijolo), mas também reconhecia as possibilidades dos
industrializados (como o aço e o vidro).
Gramática: dada a relação entre todos os elementos do edifício, esses devem
“falar” a mesma língua, constituindo um discurso materializado na forma do
edifício.
Simplicidade: segundo Tagliari, esta é a característica essencial da
arquitetura orgânica. Significa a abolição de qualquer elemento docorativo
aplicado posteriormente, ou que não faça parte da gramática da edificação.
Mas, para Wright, isso não quer dizer que simplicidade seja sinônimo de
planificação total. O arquiteto acreditava que se deve saber retirar todo o
potencial da natureza do material, concebendo assim um edifício simples.

RESIDÊNCIA EDGAR KAUFMAN (FALLINGWATER), 1935. A PEDRA E OS OUTROS MATERIAIS


CONVERSAM HARMONIOSAMENTE, ENQUANTO AS LINHAS RETAS DOS VOLUMES SE
SOBREPOEM DE MODO SIMPLES E OBJETIVO.

O conhecimento dos princípios wrightianos para a arquitetura orgânica nos


permite perceber a preocupação do arquiteto em relação ao indivíduo e
ambiente. Em tempos nos quais tanto se fala em sustentabilidade, tais
princípios, devidamente aplicados ao contexto, se revelam como uma boa
opção para a arquitetura brasileira atual – a exemplo de Vilanova Artigas, que
recorreu ao organicismo wrightiano na década de 1940, momento em que o
modernismo corbusiano era realidade para poucos brasileiros (ARANTES,
2002).

CASA RIO BRANCO PARANHOS, ARTIGAS, 1943. O USO DO TIJOLO POSSIBILITAVA UM CUSTO MENOR

QUE O DO CONCRETO ARMADO.

Trazer a qualidade para o indivíduo e uma inserção adequada da arquitetura


ao meio é (ou deveria ser) a função primordial do arquiteto. É por isso que
devemos prestar atenção em Frank Lloyd Wright e sua arquitetura. Prezando
pelo espaço em que vivemos, que é o vazio entre os elementos construídos, é
que fugimos de uma arquitetura vazia.

Mies Van Der Rohe

O nome Mies Van Der Rohe não é incomum aos mais antenados no mundo do

design e arquitetura. Nascido na Alemanha em 1886, este arquiteto marcou e


influenciou o século 20 e a arquitetura moderna.

Mies Van Der Rohe seguiu uma concepção de linhas puras na arquitetura. Isto

significa que seus desenhos eram desenvolvidos na maior parte em linhas

retas, que se unem sempre na perpendicular, nos fazendo percorrer os

detalhes com os olhos e dando a impressão de movimento ao projeto. Apesar

do uso de concreto bruto, Mies Van Der Rohe consegue, graças a suas linhas,

um visual bastante agradável e sofisticado.

Já em 1919 criou a Bauhaus, com Walter Gropius, a fim de formar artesãos,

escultores, pintores e arquitetos para desenvolver novos produtos industriais.

“Formaremos uma escola sem separação de gêneros que criam barreiras entre

o artesão e o artista. Conceberemos uma arquitetura nova, a arquitetura do

futuro, em que a pintura, a escultura e a arquitetura formarão um só conjunto.”

Este foi o primeiro manifesto da escola, redigido em 1919 por Gropius. Ou seja,

era uma escola alemã que se destacou pelas transformações no design, artes

plásticas e arquitetura.

Em sua época, Mies Van Der Rohe foi rejeitado, pois não seguia o espírito

nacionalista da Alemanha que já estava dominada pelas forças nazistas.

Deixou o país em 1937 e, nos EUA, foi reconhecido como pioneiro da

arquitetura moderna, tendo condições para promover suas experiências.

Influenciado pelo Expressionismo, Suprematismo e Construtivismo russo, o

estilo de Mies era definido por ele mesmo como “pele e osso”. Uma técnica

perfeita em detalhes, uma abordagem racional, “limpeza” da forma e preceitos

minimalistas. “Menos é mais”, costumava dizer o arquiteto.

O vidro é um elemento muito importante nos trabalhos de Mies. Um bom

exemplo de suas criações com este material é a casa Farnsworth, também

chamada de casa de vidro, localizada nos EUA. Aplicando diversos conceitos

no projeto, a casa traz transparência – pelo vidro, fluidez de espaços, linhas

mínimas e a sensação de que sua estrutura flutua. Outro trabalho

impressionante é a casa Tugendhat, construída em 1930 na Tchecoslováquia.

Ela também utiliza muito do vidro e de materiais nobres, trazendo um estilo

requintado e alto padrão.


Há ainda a Neue Natianolagarie, Nova Galeria Nacional de Berlim, uma

referência do alemão. Estruturada em dois níveis, a parte superior conta com

o hall de entrada envidraçado e sem colunas laterais, para receber exposições

temporárias. No nível inferior há um pátio para as coleções permanentes.

Em relação aos espaços internos, podemos dizer que ele buscava uma

conexão visual, trabalhando para que o ambiente externo e interno não fosse

delimitado claramente, criando assim uma integração entre os espaços.

Aqui temos um pouco sobre a vida e a obra deste criador de estilo particular,
que trabalhou tanto com o clássico e regional, quanto atuou na vanguarda da

arquitetura. Com características formais e estéticas modernas, Mies ofereceu

uma nova essência e muita inspiração ao mundo arquitetônico.


Frank Gehry

Frank O. Gehry nasceu em Toronto, mas mudou-se com a família para Los
Angeles em 1947. Estudou arquitetura na Faculdade do Sul da Califórnia e
posteriormente especializou-se em design na Universidade de Harvard.

A arquitetura de Frank Gehry é aquela que por mais complicada que se pareça
ser para o espectador, dificilmente as pessoas ao passar por elas não
expressem alguma repugnância em crer.A intenção de Gehry é de que as
pessoas primeiramente se deparassem, antes de perceber que esta se
tratando de uma arquitetura. Ela deve proporcionar uma surpresa, uma
emoção.

Nos anos 1970, Gehry projetou diversas residências, incluindo sua própria
casa em Santa Mônica, na Califórnia. Nessa época estava acontecendo um
crescente desencanto com o modernismo, fazendo com que os arquitetos e
proprietários passassem a procurar algo novo. Justamente o que o arquiteto
Frank Gehry estava propondo: um repensar radical do que podia ser a
arquitetura.
Desenvolveu assim, projetos de grande inventividade para edifícios públicos,
tornando-se um dos fundadores do Desconstrutivismo, tendência na
arquitetura que rompe com a tradição e resgata o papel da emoção.

Vários de seus projetos tornaram-se marcos da arquitetura contemporânea,


como o Museu Aeroespacial da Califórnia, o Walt Disney Concert Hall, em Los
Angeles, o Fishdance Restaurant, no Japão, e o Vitra Design Museum, na
Alemanha.

Como um dos principais expoentes do Desconstrutivismo, Gehry ganhou


muitos prêmios, incluindo o Pritzker Prize em 1989. Seu edifício mais
conhecido é o Museu Guggenheim em Bilbao, na Espanha, recoberto de
titânio, que foi finalizado em 1997.

Gehry é tido pelos norte-americanos, como o maior nome da arquitetura dos


Estados Unidos depois de Frank Lloyd Wright, mesmo sendo canadense.
Para que essas formas extravagantes de Gehry fossem realmente projetadas
e construídas, tiveram que ser feitas com uma ajuda de programas de
computação gráfica e com uma tecnologia de materiais elevados, fazendo com
que tenham um custo muito elevado. Ele utilizou esses meios digitais de forma
bastante criativa. O meio digital servindo de base para a transformação do meio
material a ser experimentado.

As criações atualmente vêm sendo modificadas com ajudas dos softwares.


Podemos fazer uma comparação desse fato com a industrialização em relação
às atividades artesanais, no momento esquecida por muitos, em decorrer do
avanço tecnológico. A arquitetura, portanto, começou a fazer parte do mundo
da revolução das informações. A velocidade como um fator importante nos
cálculos das formas e objetos. Com Gehry isso não ocorre, suas formas de
criação ainda são artesanais.

Norman Foster e a arquitetura do século 21


O arquiteto avalia as condições energéticas do futuro e destaca a questão
como uma obrigação moral

Norman Foster, um dos maiores arquitetos contemporâneos, nascido em 1935,


em Manchester, Inglaterra, acredita que um dos maiores desafios da
arquitetura deste século é equilibrar urbanização e racionalização de energia
(que também precisa ser mais limpa). Para ele, existe um fator crítico para o
mundo atual que é atender a demanda das pessoas que pouco ou nada têm
sem destruir o planeta, além de manter o ritmo de consumo daqueles que têm
muito. Essa conjuntura é fruto da crescente urbanização do planeta e do
desenvolvimento de vários países, até então subdesenvolvidos, com suas
populações em constante migração, dando às cidades uma intensa contração,
bem acima de seus limites. Foster compara os edifícios construídos até aqui
com os automóveis. Ambos são animais sedentos por consumir energia de
forma destrutiva, o que deve ser revisto se quisermos proteger a vida na Terra.
China e Índia são motivos de preocupação, pois devem, no processo de
desenvolvimento que vivem hoje, escolher um modelo de urbanização. Mas
será esse modelo o mesmo anacrônico adotado pelo ocidente ou estará mais
focado na busca do equilíbrio ecológico? Qual o papel do arquiteto nesse
contexto? Será que o mundo caminha para uma visão mais da engenharia ou
da arquitetura? Conheça mais sobre os pensamentos deste importante
arquiteto nascido no século passado e que vislumbra o futuro com grande
clareza.

Consumo de energia é uma obrigação moral

Vivemos em um planeta que tem cada vez menos coisas a nos oferecer em
uma época onde mais pessoas, muitas ainda por nascer, almejam consumir
mais. A capacidade do planeta em proporcionar alimentos, água e
combustíveis se reduz de forma dramática, enquanto a população da China e
Índia disparam e migram das zonas rurais para as urbanas, fenômeno que
acontece igualmente em países da América do Sul, da Ásia e em alguns da
África. Para atender as diferenças sociais entre os que têm muito e aqueles
que pouco ou nada têm será necessário o aumento massivo da produção e o
conseqüente consumo de energia. Não fora isso suficiente, nossas cidades
enfrentam outro problema: a fúria da natureza provocada pelas mudanças
climáticas. Países onde se consome mais, como Estados Unidos, Europa e
Japão, têm uma expectativa de vida maior, menos mortalidade infantil, uma
educação mais ampla e liberdade política. Poderíamos dizer que o aumento do
consumo enérgico visto dessa forma é um fator de estabilização do planeta,
pois se trata de uma obrigação moral prover as populações dos países em
desenvolvimento desses benefícios.

Qual a energia do futuro? Para atender essa demanda democrática, portanto,


precisamos responder algumas perguntas importantes: será que estamos
convencidos, depois das diversas provas que recebemos, que existe de fato
uma mudança climática? As reservas de petróleo atingirão seu nível crítico nos
próximos anos ou ainda resistirão por mais tempo? Qual será a fonte de
energia do futuro: gás natural, nuclear, geotérmica, aeólica, solar ou das ondas
do mar? Ou o modelo a prevalecer estará na combinação de todas elas? Como
sociedade mundial, temos que conseguir fazer mais com menos.

Edifícios: vorazes consumidores de energia

Infelizmente, uma fada madrinha não surgirá para transformar nossos edifícios
em modelos de sustentabilidade. Esses monstros consomem 45% ou mais da
energia gerada e essa cifra sobe para 75% se considerarmos o movimento das
pessoas ou bens que se deslocam entre os edifícios na cidade. A resposta
para um futuro sustentável está na fusão da arquitetura com as infraestruturas
(uma combinação de vias, espaços cívicos e transporte público que unem os
diversos edifícios). O desafio atual é proporcionar mais urbanização com
energia mais limpa. É preciso atender os 40% da população mundial que não
desfrutam de serviços sanitários, 25% que não têm eletricidade, 17% que
vivem sem água potável e um terço que mora em favelas ou de forma quase
primitiva.

O modelo de cidade sustentável

Existem dúvidas importantes quando analisamos o modelo de cidade ideal.


Que forma devem adotar as cidades criadas do zero? E as cidades atuais;
como podemos modernizá-las e adaptá-las aos novos desafios ambientais
(climáticos)? E as zonas residenciais criadas nas margens urbanizadas, em
bairros pouco povoados? Que futuro têm? Mesmo que as restrinjamos vão
continuar a proliferar? Podemos afirmar que as cidades mais compactas e
densamente povoadas são mais sustentáveis que qualquer metrópole
esparramada. Cidades como Hong Kong e Mônaco são um bom exemplo,
graças ao baixo consumo de energia. Manhattan (Nova Iorque) tem um
desenho sustentável com seu pulmão verde, o Central Park, e os bairros
adaptados aos pedestres e com escasso número de veículos particulares
circulando, já que existe um excelente serviço de transporte público. A cidade
ideal teria uma via abaixo das ruas exclusivas de pedestres por onde se
desenvolveria o tráfego (subterrâneo), com o consequente desvio dos
congestionamentos e a contaminação das pessoas (CO2). Temos que criar um
novo sistema de saneamento e de instalação dos cabos que ocupam o solo
das cidades. O esforço central é produzir zero de carbono e todos os resíduos
devem ser transformados em geradores de energia. A água seria reciclada
para regar parques e hortas. A legislação asseguraria que cada edifício deve
aportar sua própria contribuição na geração de energia para comunidade. O
uso massivo de trem como se vislumbra será feito na China é uma saída
necessária. O futuro do automóvel passa pelo controle ainda maior das
velocidades e de trajetória, assim como acontece hoje com os aviões. Os
condutores livres de ter controlar navegação, velocidade e a distância do outro
veículo conduziriam sem tensões e acidentes.

O futuro do arquiteto

Isolado, o arquiteto não tem mais poder a não ser o de tentar convencer os
decisores. Mas cabe ao arquiteto ter uma visão mais integrada e pode
desempenhar um papel crucial dentro das equipes multidisciplinares que se
encarregarão de abordar este tema no futuro. Será possível que essas equipes
evoluam e passem a colaborar com o setor privado e com os políticos como
consultores? Será que essas consultorias se desenvolverão a partir do mundo
da arquitetura ou da engenharia? De qualquer forma qualquer que seja o
modelo será um desafio apaixonante.

MODERNISMO

Período: apartir de 1920 a 1970

O Modernismo foi um movimento artístico e cultural, teve seu inicio na Europa


e começou a se difundir no Brasil a partir da primeira década do século XX,
através de manifestos de vanguarda, principalmente em São Paulo, e da
Semana da Arte Moderna, realizada em 1922. O movimento deu início a uma
nova fase estética na qual ocorreu a integração de tendências que já vinham
surgindo, fundamentadas na valorização da realidade nacional, abandonando
as tradições que vinham sendo seguidas, tanto na literatura quanto nas artes.
Apesar da grande repercussão que a arquitetura e Arte Moderna obtiveram,
vale ressaltar que o Movimento Moderno não se limitou a essas duas áreas.
Foi um movimento cultural global que envolvia vários aspectos, entre eles
sociais, tecnológicos, econômicos e artísticos.
No Brasil, as primeiras obras Modernistas surgem quando apenas se iniciava
o processo de industrialização. Segundo Lúcio Costa, o Modernismo brasileiro
justifica-se como estilo, afirmando a identidade de nossa cultura e
representando o “espírito da época”.
O Modernismo foi introduzido no Brasil através da atuação e influência de
arquitetos estrangeiros adeptos do movimento, embora tenham sido arquitetos
brasileiros, como Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, que mais tarde tornaram este
estilo conhecido e aceito. Foi o arquiteto russo Gregori Warchavchik quem
projetou a “Casa Modernista” (1929-1930), a primeira casa em estilo Moderno
construída em São Paulo.
Os arquitetos Modernistas buscavam o racionalismo e funcionalismo em seus
projetos, sendo que as obras deste estilo apresentavam como características
comuns formas geométricas definidas, sem ornamentos; separação entre
estrutura e vedação; uso de pilotis a fim de liberar o espaço sob o edifício;
panos de vidro contínuos nas fachadas ao invés de janelas tradicionais;
integração da arquitetura com o entorno pelo paisagismo, e com as outras artes
plásticas através do emprego de painéis de azulejo decorados, murais e
esculturas.

PRINCIPAIS ARQUITETOS E OBRAS MODERNAS


Entre os arquitetos de destaque no Movimento Moderno brasileiro estão Lúcio
Costa, Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Attilio Correa Lima, os irmãos
Marcelo e Milton Roberto e outros.
O início dos anos 30 marca ainda o conflito entre o neo-colonial, estilo
dominante na arquitetura brasileira da época e o Modernismo, que começava
a ganhar espaço. Deve-se observar que o Estado teve papel importante no
processo de afirmação do Modernismo brasileiro, enquanto patrocinador de
obras que buscaram o Modernismo como símbolo de modernidade e
progresso.
A primeira obra moderna de repercussão nacional foi o prédio do Ministério da
Educação e Saúde – MES, cujo projeto foi realizado em 1936, no governo de
Getúlio Vargas, por uma equipe de arquitetos: Oscar Niemeyer, Affonso
Eduardo Reidy, Carlos Leão, Jorge Moreira e Ernani Vasconcelos, liderados
por Lúcio Costa.
O edifício foi concebido de acordo com os fundamentos modernistas e tornou-
se um marco para a arquitetura brasileira, representando a ruptura com as
formas arquitetônicas ornamentadas com motivos historicistas e simbólicos
que eram usadas na época. A imagem de modernidade e progresso que o
prédio do Ministério representava estava também vinculada aos ideais de
inovação pretendidos pelo Estado Novo – regime político autoritário que
vigorou até 1945, quando da deposição de Vargas.
Modernismo e libertad.

O modernismo implicou em dois novos mecanismos, que proporcionaram


liberdade. A liberdade do mal-estar, falta de saúde, e a liberdade política. O
seus primeiro elementos, surgiram a partir de um movimento de esquerda, a
sua arquitetura livre, desvinculada do detalhe, tinha como função limpar os
pesados edifícios que por anos servirão de ostentação para os regimes
autoritários, de diversos séculos. Categoricamente a primeira liberdade seria
o bem estar, estaria estampada no exterior do edifício, claros, brancos, quentes
e abertos ao mundo natural, um corpo saudável, casa saudável. Para isto se
exemplificando na Villa Mairea onde Alvar Aalto, fez uso de materiais delicados
acentuado de materiais dentro e forra da casa. Com o findar da carnificina da
segunda guerra mundial, o modernismo oferecia luz, conveniência, e
libertação, um lugar que proporcionava cura em todos os sentidos. Com o final
da segunda guerra mundial, a arquitetura oferece novas formas de fuga e
libertação. Na Alemanha houve uma corrida contra a arquitetura grandiosa,
militarista do terceiro Reich, a maioria dos arquitetos havia servido como
oficiais nas forças armadas, e por este motivo queriam construções isentas de
qualquer associação política. A arquitetura é porem, de muitas maneiras,
prescritiva e determinista, ela nos condiciona como morar, por mais que o
arquiteto seja idealista e ideologicamente livre, são poucos os arquitetos que
conseguem criar edifícios genuinamente participativo onde clientes e usuários
intervenham e contribuam na construção, elaboração do projeto.
BRASIL : 1922

O ano de 1922 marcaria as comemorações do Centenário da Independência,


efeméride que, pela sua natureza, exaltava os sentimentos de nacionalismo já
despertos durante a Guerra de 1914. Alguns episódios marcaram
definitivamente aquele ano: em fevereiro, a Semana de Arte Moderna, em São
Paulo; o heróico episódio dos 18 do Forte, em julho, na praia de Copacabana;
a Exposição do Centenário, em setembro, na Capital Federal. Três fatos
aparentemente distintos, geralmente abordados apartadamente pela história
oficial, porém com um definitivo ponto em comum: o sentimento de
brasilidade.

PRIMEIRA CASA MODERNISTA NO BRASIL (1927-1928)


Em 1927, Gregori Warchavchic, fez sua própria residência e é considerada a
primeira casa modernista no Brasil. Recebeu muitas criticas por não possuir
ornamentos. Feita de alvenaria de tijolos, a cobertura não era terraço, mas um
telhado escondido atrás da platibanda.

PRIMEIRA CASA MODERNISTA NO BRASIL

MODERNISMO EM MINAS GERAIS


O conjunto arquitetônico da Pampulha, projetado por Oscar Niemeyer entre
1942 e 1944, surge de uma encomenda do então prefeito de Belo Horizonte,
Juscelino Kubitschek (1902 – 1976), para a construção de uma série de
edifícios em torno do largo artificial da Pampulha. A obra prevê cinco edifícios:
um cassino, um clube de elite, um salão de danças popular, uma igreja e um
hotel, que não foi realizado. Ao final do projeto, o prefeito acrescenta uma
residência de veraneio de fim de semana para ele e sua família. A obra faz
parte de um plano de modernização da cidade – que nos anos de 1940 e 1950
conhece ampla expansão física e populacional – traduzido na criação de novos
bairros como, por exemplo, a Pampulha e Cidade Jardim, zonas residenciais
de elite. Datam também desse período a criação de uma cidade universitária
(1944 – 1951) e de um distrito industrial, batizado de Cidade Industrial. Além
disso, os edifícios são pensados em estreita relação com o entorno, que
fornece a moldura natural e a inspiração para os desenhos e plantas.

Igreja de São Francisco de Assis, Pampulha


Casa do Baile
O projeto arquitetônico e paisagístico propunha uma integração total com o
ambiente da lagoa. Niemeyer afirma ter sido esse o projeto com o qual ele se
ocupou das curvas, com mais desenvoltura. A planta da Casa do Baile se
desenvolve a partir de duas circunferências que se tangenciam internamente.
Delas desprende-se uma marquise sinuosa que provoca o olhar e não deixa
de incitar a comparação com as curvas das margens da represa. Esta marquise
é suportada por colunas que também contornam todo o volume circular e morre
em outro pequeno volume de forma amebóide. À frente deste, há um pequeno
palco circular cercado por um lago também na forma de ameba.

Iate Tênis Clube ----

MODERNISMO EM BRASÍLIA
Oscar Niemeyer revoluciona a construção de Brasília (1956-1960) um canteiro
experimental desta fascinante aventura de concepção de formas estruturais,
realizáveis em grande parte pelo gênio criador do engenheiro Joaquim
Cardozo. A parceria com Cardozo começou em 1940, no conjunto de projetos
desenvolvidos para o bairro da Pampulha, em Belo Horizonte. Juscelino
Kubitschek, prefeito de Belo Horizonte, convocou Oscar Niemeyer para os
projetos de arquitetura e, eleito presidente do Brasil, em 1955, teve como meta
a transferência da capital do país do Rio de Janeiro. Novamente, será
Niemeyer o arquiteto escolhido para elaborar os projetos arquitetônicos dos
principais edifícios governamentais, que aliado ao plano urbanístico, produto
de um concurso público divulgado em setembro de 1956, dará origem à nova
capital.

PLANO PILOTO
Brasília toma forma no plano urbanístico desenhado por Lúcio Costa e na
genialidade criativa de Niemeyer, que imprime a sua marca nos principais
monumentos arquitetônicos, construídos, em grande parte, nos quatro anos
que antecederam à inauguração da cidade. Será ao longo do eixo Monumental,
que corta o Plano Piloto no sentido leste/oeste, que o seu traço singelo
continuará a pincelar o céu do cerrado ao longo destes 46 anos.
O projeto de Lucio Costa ordena o espaço baseado nas escalas de uso, dentro
da qual cada função urbana cria estruturas morfológicas próprias e
identificáveis: a “monumental coletiva” (edifícios públicos), a “residencial-
cotidiana” (superquadras de moradia), a “gregária-concentrada” (espaço de
lazer), e a “bucólica” (isolada, para recreação a beira do lago).
A característica fundamental do projeto está nessa ordenação de escalas de
uso principal que não responde somente apenas a densidade populacional,
mas ao tratamento da paisagem através do emprego daquilo que chama de
técnicas “rodoviárias e paisagísticas”. Este tratamento consiste, por um lado,
em garantir uma condição de vida mais reservada no interior das
superquadras, que ficariam protegidas por densas cintas de árvores em seu
perímetro. E por outro, em expor como imagem da cidade apenas a sua parte
cívica.
O partido do projeto baseou-se no cruzamento de dois eixos, “nasceu do gesto
primário de quem assinala um lugar ou dele toma posse: dois eixos cruzando-
se em ângulo reto.” sendo adaptada a topografia local.
O Palácio da Alvorada (1956-1957), residência oficial do Presidente da
República, começou a ser executado antes mesmo de aprovado o Plano Piloto
de Lúcio Costa, e foi a primeira edificação definitiva a ser construída na nova
capital. Segundo Niemeyer, a concepção da obra está na forma dos suportes
que além de atender às exigências funcionais,caracterizam o edifício e
conferem uma leveza tal que eles parecem destacados do solo e apenas
pousados na superfície de apoio. As colunas externas de mármore branco,
emoldurando as fachadas,possuem a forma de uma parábola de 4º grau, mas
esta forma plástica perfeita só foi possível pela genialidade de Cardozo, que
conseguiu obter o efeito desejado por Niemeyer criando apoios internos que
recebessem maior parte das cargas e aliviando a solicitação dos pilares da
fachada, passam a ter função secundária, recebendo apenas as cargas mais
eves da cobertura e a da laje do passadiço perimetral, elevada de um etro e
cinqüenta do solo. Neste trecho, a laje de cobertura não apresenta
continuidade com a laje da parte interna. Ela é curva e se afina em direção à
borda, reduzindo ainda mais a carga transferida para a fachada. Nos pilares
internos, recuados da fachada e dissimulados por um invólucro externo de aço,
se concentra a função principal do suporte.

PALÁCIO DA ALVORADA ---

O Palácio do Planalto (1958-60) e o Supremo Tribunal Federal (1958-60)


foram concebidos por Niemeyer dentro do mesmo princípio: a forma inusitada
dos pilares confere às estruturas certo grau
de monumentalidade.Também nestes dois projetos, Niemeyer criou
suportes internos ao edifício para absorver a maior parte das cargas, aliviando
a solicitação dos pilares da fachada e possibilitando, assim, trabalhar
plasticamente os apoios. A forma é similar a dos meios pilares da fachada
principal do Palácio da Alvorada, embora aqui as curvas inferiores e superiores
estejam voltadas para a lateral do edifício, e a fachada principal, voltada para
a praça, se caracteriza pela aresta retilínea. No Palácio do Planalto, os pilares
recebem exclusivamente as cargas da laje de cobertura, que diminui de
espessura em direção à fachada e a curva inferior do pilar é acentuada, indo
de encontro à laje do primeiro pavimento, a quatro metros do solo, sem, no
entanto, o suportar. No Supremo Tribunal Federal, além de suportar as cargas
da laje de cobertura, os pilares recebem também a carga da parte externa da
primeira laje, situada a um metro e vinte acima do solo.

PALÁCIO DO PLANALTO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL ----

O Congresso Nacional (1958-1960), cuja forma e dimensões escapam aos


padrões usuais, atraindo a atenção dos especialistas mundiais para a solução
estrutural adotada. Solução esta que situa as cúpulas invertidas do Senado e
da Câmara dos Deputados numa grande plataforma horizontal (200m x 80m),
com três pavimentos, compondo-se com a linha vertical dos edifícios gêmeos
de 27 andares, que abrigam os serviços. Niemeyer conta que Cardozo exultou
quando lhe telefonou para dizer: “Encontrei a tangente que vai permitir que a
cúpula da Câmara pareça apenas pousada na laje”. Mas, os problemas
estruturais iam além da concepção da forma geométrica da cúpula invertida
(calota esférica) da Câmara dos Deputados, que recebe o forro horizontal e
uma cobertura em forma de coroa de círculo, com finalidade aparentemente
estética. O grande empuxo produzido por esta cobertura constitui o ponto
crucial do projeto, resistido por anéis de aço, sob a forma de vergalhões
embutidos no concreto.

CONGRESSO NACIONAL ----

O arrojo estrutural continua na estrutura em concreto armado da Catedral de


Brasília, calculada por Cardozo e concluída em 1960, antes da inauguração
da cidade. Os dezesseis pilares curvos, em hiperbolóides de revolução,
representam um desafio aos conceitos estruturais vigentes, uma vez que aqui
encontram a sua estabilidade no anel circular de tração, sobre o qual estão
apoiados, e também num anel de compressão, situado não no topo e sim a dez
metros abaixo deste ponto. O anel superior não é visível, passando por dentro
dos pilares, e o anel inferior, na altura do piso, além de absorver os esforços
de tração, funciona como um tirante, reduzindo a carga nas fundações aos
esforços verticais. A laje da cobertura tem função apenas de vedação,
possibilitando ventilação natural através de seu orifício central. Esses pilares
estão reunidos entre si por panos de vidros e o seu carregamento inicial,
previsto por Cardozo, restringia a carga à ação do vento e ao peso de uma
esquadria leve, em plástico. Posteriormente, a solução proposta em treliça
espacial, além de dirigir os carregamentos maiores para o solo, permitiu a
fixação das duas camadas de vidro na estrutura hexagonal do banzo inferior e
superior da treliça.

CATEDRAL DE BRASÍLIA
CATEDRAL DE BRASÍLIA
MODERNISMO EM SÃO PAULO
A arquitetura moderna desenvolveu-se em São Paulo graças a existência dos
Jardins. Bairros estritamente residenciais, compostos por terrenos amplos e
arborizados, ficavam em imensas áreas das zonas sul e oeste da cidade.

MASP (SÃO PAULO) É uma das mais importantes instituições culturais


brasileiras. Localiza-se, desde 1968, na Avenida Paulista, cidade de São
Paulo, em um edifício projetado por Lina Bo Bardi para ser sua sede. Possui
vão-livre de mais de 70 metros que se estende sob quatro enormes pilares, o
edifício é considerado um importante exemplar da arquitetura brutalista
brasileira e um dos mais populares ícones da capital paulista, sendo tombado
pelas três esferas do poder executivo.

COPAN
Projetado na década de 50 pelo arquiteto Oscar Niemeyer com a colaboração
de Carlos Alberto Cerqueira Lemos, o edifício COPAN surgiu num período em
que a cidade de São Paulo apresentava uma dinâmica de transformação e
crescimento espantosos (Mendonça, 1999). Com o avanço da industrialização
para fora dos limites da cidade juntamente a grande especulação imobiliária
em torno do centro, verificaram-se dois aspectos marcantes desta época: Uma
intensa expansão na malha urbana e o adensamento populacional com
verticalização da área central (Piccini, 1999).
Forma sinuosa do COPAN quebrando ângulos retos do centro da capital
paulista, tem a marca de seu criador. O gosto pela linha curva é uma das
pricipais características da obra de Oscar Niemeyer que escreveu: “não é o
ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível… o que me atrai é
uma curva livre e sensual…” (Niemeyer, 1998). O brise soleil utilizado serve,
além de proteção solar, para enfatizar a fachada ondulada. Este recurso já
tinha sido usado por Niemeyer antes no edifício Montreal, também na cidade
de São Paulo (Valle, 2000).

MODERNISMO NO RIO DE JANEIRO


Em 1930, Getulio sobe ao poder, havendo uma vontade e esperança de mudar
o país, sendo uma das primeiras medidas a criação do Ministério da
Educação.
Ministério da Educação e Saúde

Equipe de projeto: Lucio Costa,Affonso Eduardo Reidy, Carlos Leão, Ernani


Varconcellos, Jorge Moreira, Oscar Niemeyer.
O edifício do Ministério compõe-se de um volume em altura sobre pilotis e um
outro mais baixo e perpendicular ao primeiro. Suas fachadas foram tratadas de
acordo com a incidência solar, utilizando-se brise – soleils e vidro. No seu
interior a planta é livre, isto é, sem paredes fixas, o que permite liberdade de
uso. Foram utilizadas divisórias de madeira que não chegam até o teto,
possibilitando ventilação cruzada. Alguns locais receberam azulejos e murais
do pintor Candido Portinari, artista de destaque no Movimento Moderno
brasileiro, e os jardins receberam esculturas de Lipchitz, Bruno Giorgi e Celso
Antonio. Esta obra é um marco na arquitetura de Niemeyer e brasileira: nela
certos esquemas do racionalismo moderno são alterados em favor de uma
maior expressividade plástica e de um caráter mais local. Se alguns princípios
decorrem de Le Corbusier como pilotis, planta livre; outros lembram Mies van
der Rohe como transparências, integração interior/exterior, pilares metálicos e
essencialidades principalmente no corpo aflorado.

CONJUNTO PEDREGULHO —–
O projeto mostra a preocupação com o homem, já no final dos anos 40. Reidy
e Portinho defendiam que “habitar não se resume à vida no interior de uma
casa”, propondo a composição entre moradia e o espaço externo, promovendo
a instalação de serviços complementares às famílias na mesma área dos
edifícios residenciais. A Obra contou com técnicas de engenharia avançados
para a época. Foi construído no Morro do Pedregulho em São Cristóvão, Rio
de Janeiro, o Conjunto do Pedregulho destinou-se a atender à demanda
habitacional de funcionários públicos do Estado. É constituído por sete
edifícios: três residenciais, quatro de serviço e áreas de lazer e piscina.

MUSEU DE ARTE MODERNA ------


O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) de 1953, localiza-se na
cidade do Rio de Janeiro, no Parque do Flamengo. É obra mais conhecida do
arquiteto carioca Affonso Reidy, segue a orientação da arquitetura racionalista,
destacando-se pelo emprego de estruturas vazadas e pela integração com o
entorno.
RESIDÊNCIA OSCAR NIEMEYER
Projetada por Niemeyer em 1951 para própria moradia, é considerada um dos
marcos da arquitetura moderna brasileira. Localiza-se no Rio de Janeiro. Sua
forma completamente orgânica e adaptada ao entorno traduz-se pela
transparência e formas delgadas do seu partido que estabelece um diálogo
constante com o exterior. A orientação adotada cria uma grande área
sombreada que propositadadamente evitou o uso de cortinas nas áreas
envidraçadas, permitindo assim que a mata “penetrasse” na casa sem trazer o
desconforto da incidência direta do sol. A implantação foi planejada
objetivando a menor interferência possível na topografia natural do terreno, de
forma que as rochas que afloram do solo fossem aproveitadas na
ambientação, ora adentrando, ora saindo da casa.

MODERNISMO NO PARANÁ

Residência em Curitiba —-
Construída entre 1953 e 1957, na Rua da Paz, a casa, atualmente sede do
Instituto G Arquitetura, foi projetada para o médico João Luiz Bettega, em 1949.
Com desenho e disposição arquitetônica incomum para a época, a residência
criou polêmica e gerou críticas. Nela, todos os ambientes são voltados para a
face que mais luz solar recebe em Curitiba, a face Noroeste. Para alguns,
apenas “um caixote de vidro e concreto”, com a frente marcada em cor
vibrante, um vermelho queimado. Porém, na ótica dos especialistas, atualizada
e modernizada pela visão de “um mestre” que soube “mixar em seus projetos
arquitetônicos as convicções políticas e estéticas”. Escada semelhante, de
construção complexa e de grande valor estético, fora projetada por Artigas em
outra casa, em São Paulo. No entanto, nessa residência, a escada localizava-
se na área social. Já na casa da família Bettega, a escada fazia parte do setor
de serviço, nos fundos, dotando-o de uma importância não imaginada
anteriormente.

ArquiteturaContemporânea

A arquitetura da atualidade está muito vinculada à arquitetura dos tempos do


modernismo - que foi estabelecido por volta da segunda metade do século
19, com a Revolução Industrial - uma vez que foi a partir dessa época que se
iniciou a utilização de recursos técnicos avançados e materiais novos e mais
leves, como o aço. A principal característica do movimento moderno era a
busca por uma radical ruptura com o passado, renovando e rejeitando toda a
arquitetura anterior ao movimento – aquela que sustentava o uso de
ornamentos, essa arquitetura adotava a chamada construção honesta, onde
toda a estrutura ficava aparente, a forma seguia a função, permitindo a visão
das vigas, pilares e estruturas de ferro combinadas com vidro.
Já a arquitetura praticada nas últimas décadas, e iniciada por volta dos anos
70, caracteriza-se, de uma forma geral, como uma reação à essas propostas
da arquitetura moderna: ora os arquitetos atuais relêem os valores modernos
e propõem novas tendências ,ora eles sugerem idéias radicalmente novas,
procurando apresentar projetos que sejam anti-modernistas, conscientemente
desrespeitando as intransigentes leis do modernismo.
Sendo assim, a arquitetura contemporânea se caracteriza por apresentar
diferentes possibilidades de classificação se compararmos com a arquitetura
moderna, por isso pode-se considerar a existência de três correntes: as
correntes derivadas da arquitetura moderna – onde se vê o uso de formas
puras isoladas ou combinadas, as correntes lúdico formalistas – que se utiliza
de formas orgânicas para mexer com o imaginário do observador, e
finalmente as correntes que se aproximam do paradigma da sustentabilidade
e da reutilização de alguns elementos do passado.
Dentre as diversas correntes da arquitetura contemporânea vale destacar as
seguintes:
- Neo Racionalismo – derivada da Arquitetura Moderna; utiliza formas
geométricas puras, usa a marcação de topo e base, severidade decorativa,
conseguidas pela exclusão de todo o ornamento, monumentalidade evidente
das construções e espaços projetados.
- High Tech - derivada da Arquitetura Moderna; caracteriza-se pelo emprego
de materiais de tecnologia avançada, remetendo ao futuro, e deixando as
complexas estruturas construtivas propositadamente à vista
- Estruturalismo – derivada da Arquitetura Moderna; essa arquitetura é
representada pela conexão de vários elementos geométricos de formas e
tamanhos diferentes, arranjados de acordo com a função e organizadas de
forma hierárquica.
- Neo Organicismo – derivada da Arquitetura Moderna; assim como no
movimento moderno, é indiferente ao entorno. Possui formas orgânicas que
fazem referência à natureza utilizando principalmente estruturas metálicas.
- Desconstrutivismo – derivada da corrente lúdico–formalista; distingue-se
pelas formas não-retilíneas que servem para distorcer e deslocar alguns dos
princípios elementares da arquitetura, geralmente são edifícios escultóricos
caóticos e imprevisíveis.
- Lúdica – derivada da corrente lúdico–formalista; se propõe a brincar com o
observador de forma fantasiosa e infantil, muitas vezes proporcionando um
resultado infeliz.
- Empirismo - relacionada ao paradigma da sustentabilidade - utiliza a
experiência da comunidade usuária na participação dos usuários projeto, faz
referência à cultura, às técnicas, aos materiais e aos elementos
arquitetônicos da região.
- Regionalismo - relacionada ao paradigma da sustentabilidade - procura
absorver o “espírito do lugar”, buscando uma identidade. O edifício se
identifica com o entorno por isso usuário se identifica com a obra. E também
faz referências a cultura local, as técnicas, aos materiais e aos elementos
arquitetônicos.
- Revitalização - relacionada ao paradigma da sustentabilidade – busca a
recuperação de obras danificadas, preservando o exterior com pequenas
alterações e modificando o interior se necessário.
- Arquitetura Sustentável - relacionada ao paradigma da sustentabilidade -
enfoca estratégias inovadoras e tecnologias para melhorar a qualidade de
vida cotidiana, sua abordagem envolve principalmente: eficiência energética
na construção e sua manutenção; aproveitamento de estruturas pré-
existentes; especificação de materiais utilizados; e a proteção de contornos
naturais.
Para identificar uma arquitetura como contemporânea é necessário uma
atenção na percepção de alguns elementos que a caracterizam, entre eles
destaco estes:
- Arquitetura de Topo e Base - apresenta uma diferenciação entre esses e os
outros pavimentos, estabelecendo na maioria das vezes uma marcação de
acesso, fazendo referência à arquitetura clássica.
- Arquitetura Virtual – utiliza elementos na composição da edificação com a
finalidade apenas de produzir efeito, apenas para compor a forma, não sendo
um elemento estrutural.
- Arquitetura Inclusora – o edifício é composto pela adição de várias formas,
resultando em uma nova forma mais complexa; a intersecção muitas vezes é
tão intensa que se torna difícil distinguir quais volumes originaram o corpo do
edifício.
- Utilização de Citações – referencia arquiteturas já existentes, tendo a
intenção de compor com o entorno ou então apenas para citar alguma obra.

Principais estilos arquitetônicos contemporâneos.

- Desconstrutivismo: Designação proveniente da exposição


organizada em 1988 por Philip Johnson, em Nova Iorque, com o
nome de “Deconstructivist Architecture”, parte da confrontação
entre oposições como estrutura/decoração, abstração/ figuração,
figura/fundo, forma/função.

- Neo-Racionalismo: também conhecido como tendenza, foi a


primeira manifestação do pós-modernismo na Europa. Foi a tentativa
de posicionar a arquitetura contra o sistema de produção
consumista, recusava o principio de que a forma seguia a função.

- Arquitetura Lúdica: foi uma maneira de criticar o fundamentalismo


modernista. foi o principal motivo para o surgimento dessa
arquitetura, ironizava o produtivismo tecnológico atual e a
comercialização da arquitetura. Criava espaços imaginativos e
ficcionais muitas vezes, brincando com os sentidos do apreciador.

- Arquitetura Regionalista: é associada à diversidade climática, às


técnicas e materiais locais, e à diferenciação das comunidades
regionais, que se manifestam nas suas próprias tradições culturais e
nos valores que as caracterizam e as identificam.

- Arquitetura sustentável: foi difundida com as novas discussões nas


ultimas décadas sobre os rumos e os impactos da arquitetura
globalizada, “é aquele que atende às necessidades do presente, sem
comprometer o atendimento às necessidades das gerações futuras” é
das ramificações da arquitetura contemporânea q vem crescendo
mais.

- Hi-Tech: proveniente do metabolismo japonês, a arquitetura hi-tech


não tem esse nome somente pelo uso de elementos de alta
tecnologia, mas sim na exposição e ostentação desses elementos
tecnológicos.

Características principais da arquitetura contemporânea e seu


oposto na arquitetura moderna

- Platibanda:
Moderna: apenas para esconder coberturas
Contemporânea: destacar os acessos, o topo, muitas vezes com
função apenas decorativa

- Tratamento reservatórios:
Moderna: não tinha preocupação com o tratamento ou em esconder
os reservatórios.
Contemporânea: inclusão espacial do reservatório no restante da
edificação incorporando ao seu volume

- tratamento sacadas:
Moderna: sacadas eram apenas elementos adicionados
Contemporânea: sacadas incorporadas ao prédio, dando ritmo,
organicidade,e diferenciação a edificação.

- Diferenciação do acesso:
Moderna: acesso muitas vezes era lateral ou escondido pois não
tinha um grande relevância na obra
Contemporânea: acesso destacado e diferenciado em relação ao
resto da edificação, seja por cor, textura ou volume.

- Utilização de cores:
Moderna: cores servem para isolamento do entorno, normalmente
branca ou ausência de cor (brutalismo)
Contemporânea: cores servem para integração com entrono, alem de
servirem para destacar partes da edificação como o topo a base ou as
estruturas por exemplo.

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