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1. Humanismo. O Buda não era um espírito, que andava para lá e para cá sem
deixar rastros, nem fruto de nossa imaginação. O Buda foi um ser humano vivente.
Como todos nós, ele tinha pais, uma família e viveu uma vida. Foi através de sua
existência humana que ele mostrou a suprema sabedoria da compaixão;
responsabilidade ética e sabedoria intuitiva. Portanto, ele é um Buda que foi
também um ser humano.
3. Altruísmo. O Buda nasceu neste mundo para ensinar, dar exemplo, e trazer
alegria a todos. Ele ocupou-se de todos os seres, pois sempre teve, em seu
coração e mente, o interesse dos demais. Em resumo, cada pensamento seu, cada
palavra ou ação, originou-se de um coração repleto de interesse e consideração
pelos outros.
6. Universalidade. A vida do Buda como um todo pode ser caracterizada pelo seu
espírito de desejar salvar a todos os seres, sem exceção. O Buda amava os seres
em geral, fossem animais ou humanos, homens ou mulheres, jovens ou velhos,
budistas ou não budistas, etc...
Uma vez eu estava num encontro com membros de uma comunidade em São
Francisco, e um professor, que fazia parte do grupo, me fez esta pergunta: "O
Senhor pede a nós, budistas leigos, que trabalhemos no sentido de libertar-nos da
roda do renascimento, sendo que esse não é o nosso desejo. O Senhor nos ensina
o caminho para alcançar a condição do Buda, quando não é exatamente essa a
nossa aspiração. Essas questões são remotas e distantes demais. Nós somos
felizes só em poder viver nossas vidas um pouco melhor do que os demais, um
pouco mais cultivadamente que os outros." Esse comentário me perturbou
intensamente porque tais pessoas concebem o Budismo como uma religião
separada da humanidade. Essa concepção, de que o Budismo se caracteriza pelo
isolamento, retiro em florestas, auto-centrismo e individualismo, perdeu toda sua
qualidade humanista. Como conseqüência, muitos dos que têm interesse em
transpor os portais do Budismo, não ousam fazê-lo; essas pessoas hesitam ao
entrar e ficam vagando pelo lado de fora. Precisamos redefinir e redobrar nossos
esforços no sentido de ajudar a todos os seres sencientes.
Sabemos que o Budismo fala dos Cinco Veículos, que são: o humano, o celestial, o
shravaka, o pratyekabuddha e o bodhisattva. Tanto o veículo humano como o
celestial focalizam as questões mundanas. Os veículos shravaka e pratyekabuddha
focalizam questões que transcendem a matéria. O veículo bodhisattva combina o
espírito mundano dos veículos humano e celestial com o espírito transcendental
dos veículos shravaka e pratyekabuddha. Deveríamos lutar pelo objetivo
bodhisattva de, simultaneamente, beneficiar, entregar e despertar a nós mesmos
e aos outros. Se entendermos que todos os seres estão indissoluvelmente inter-
relacionados, veremos que beneficiar ao próximo significa beneficiar a si mesmo.
Quando libertamos a outros seres viventes, também nos libertamos. Assim,
quando a inter-relação dos ensinamentos desses cinco veículos é compreendida,
temos então, o Budismo Humanista, ou o Budismo do mundo dos homens. Vou dar
um exemplo para ilustrar o que quero dizer. Suponhamos que eu queira ir a Taipei
hoje. Taipei é o objetivo de meu aperfeiçoamento budista; é uma terra pura. Ao
pegar o trem, passa-se por Tainan, Taichung e Hsin Chu. Mesmo não tendo que
descer nessas estações, não tenho outra escolha, a não ser passar por Tainan, Tai
Chung, e Hsin Chu. Isso equivale a dizer que, enquanto atravessamos o cultivo dos
veículos humano, celestial, sravaka e pratyekabuddha, podemos buscar a condição
de Buda diretamente praticando os ensinamentos do Budismo Humanista do
caminho do bodhisattva entre a multidão.
Hoje cedo, o diretor da academia militar me perguntou: "O Senhor poderia me dar
especificamente alguns exemplos concretos do que o Budismo pode oferecer à
nação e à sociedade?" Respondi que a nação e a sociedade podem se beneficiar
dos ensinamentos Budistas do Tripitaka. De fato, os Cinco Preceitos bastariam
para trazer paz ao país e ao mundo inteiro. Como vocês todos devem saber, os
Cinco Preceitos nos ensinam que se deve abster de matar, de roubar, de manter
uma conduta sexual desregrada, de mentir e de fazer uso de substâncias tóxicas.
Abster-se de matar demonstra respeito pela vida em geral; ao não
desrespeitarmos os direitos dos outros, podemos todos desfrutar a liberdade de
vida. Não roubar significa não infringir o direito dos demais à propriedade, só
assim pode haver liberdade na conquista do bem estar material. Evitar uma
conduta sexual desregrada demonstra respeito ao corpo e honra à integridade dos
outros, permitindo a todos gozarem a liberdade do corpo e da honra. Abster-se de
mentir e de usar um falso discurso significa respeitar a reputação alheia e não
prejudicar ninguém. Abster-se de substâncias tóxicas e estimulantes significa
evitar danos físicos e mentais a nós mesmos, e aos outros, também. Aquele que
segue os Cinco Preceitos tem a moral e o caráter bem estruturados. A família que
segue os Cinco Preceitos mantém em bom estado o caráter e a moral de seus
membros. Se todos em uma organização, sociedade ou nação puderem seguir os
Cinco Preceitos, essa nação certamente terá como características estabilidade, paz
e prosperidade.
É só visitar uma penitenciária para perceber que todos aqueles que foram
aprisionados por causa de seus crimes violaram, de alguma forma, os Cinco
Preceitos. Assim, os assassinos e homicidas violaram o preceito de não matar. Os
corruptos, estelionatários e ladrões, violaram o preceito contra o roubo.
Pornografia, adultério, poligamia, estupro, abdução e prostituição são exemplos
de violação do preceito contra a conduta desvirtuada do sexo. Envolver-se em
fraude, inadimplência e chantagem viola o preceito contra a mentira. Além de
álcool, o preceito contra tóxicos inclui heroína, cocaína e outras drogas ilegais que
afetam negativamente o cérebro, prejudicando nossas habilidades cognitivas e
provocando atos inconscientes. Se todos respeitassem os Cinco Preceitos, as
penitenciárias estariam vazias.
Para nós budistas, também há uma lição aqui. Hoje em dia, alguns budistas
encaram o Budismo como uma religião popular. Eles reverenciam o Buda
esperando alcançar longevidade, riqueza, uma família próspera, fama e saúde. Se
pudermos elevar o nível de nossa fé e seguir os Cinco Preceitos com reverência,
gozaremos verdadeiramente grandes bênçãos, sem precisar suplicar por elas. Se
além de não matar, protegermos a vida, como não atingir a longevidade? Se além
de não roubar, agirmos com generosidade, como não conquistar riqueza? Se além
de não apresentar condutas sexuais desvirtuadas, formos respeitosos, como pode
nossa família não ser harmoniosa? Se além de não mentir, formos também
honestos, como não ter boa reputação? Se além de não nos intoxicar, cuidarmos
de nosso corpo, como não ter boa saúde? Os Cinco Preceitos causam, de fato,
grande impacto tanto no indivíduo, quanto na sociedade e na nação.
Assim sendo, o que significa Budismo Humanista? Budismo Humanista nada mais
é que a prática dos Cinco Preceitos e das Dez Virtudes. As Dez Virtudes são
extensões dos Cinco Preceitos. Em nossas atitudes, elas são: não matar, roubar ou
envolver-se em desvios de conduta sexual. Em nosso discurso: não mentir,
injuriar, enganar ou ofender. Em nossos pensamentos: não ser gananciosos,
rancorosos, ou corrompidos. No Budismo, o desenvolvimento do pensamento
correto é chamado de estudo da sabedoria: o propósito supremo de despertar a
sabedoria de nossa verdadeira natureza. Os Cinco Preceitos e as Dez Virtudes são
ferramentas que nos auxiliam nessa tarefa. É disso, também, que trata o Budismo
Humanista.
O Budismo Humanista é a prática dos Cinco Preceitos e Dez
Virtudes
Hoje cedo, o diretor da academia militar me perguntou: "O Senhor poderia me dar
especificamente alguns exemplos concretos do que o Budismo pode oferecer à
nação e à sociedade?" Respondi que a nação e a sociedade podem se beneficiar
dos ensinamentos Budistas do Tripitaka. De fato, os Cinco Preceitos bastariam
para trazer paz ao país e ao mundo inteiro. Como vocês todos devem saber, os
Cinco Preceitos nos ensinam que se deve abster de matar, de roubar, de manter
uma conduta sexual desregrada, de mentir e de fazer uso de substâncias tóxicas.
Abster-se de matar demonstra respeito pela vida em geral; ao não
desrespeitarmos os direitos dos outros, podemos todos desfrutar a liberdade de
vida. Não roubar significa não infringir o direito dos demais à propriedade, só
assim pode haver liberdade na conquista do bem estar material. Evitar uma
conduta sexual desregrada demonstra respeito ao corpo e honra à integridade dos
outros, permitindo a todos gozarem a liberdade do corpo e da honra. Abster-se de
mentir e de usar um falso discurso significa respeitar a reputação alheia e não
prejudicar ninguém. Abster-se de substâncias tóxicas e estimulantes significa
evitar danos físicos e mentais a nós mesmos, e aos outros, também. Aquele que
segue os Cinco Preceitos tem a moral e o caráter bem estruturados. A família que
segue os Cinco Preceitos mantém em bom estado o caráter e a moral de seus
membros. Se todos em uma organização, sociedade ou nação puderem seguir os
Cinco Preceitos, essa nação certamente terá como características estabilidade, paz
e prosperidade.
É só visitar uma penitenciária para perceber que todos aqueles que foram
aprisionados por causa de seus crimes violaram, de alguma forma, os Cinco
Preceitos. Assim, os assassinos e homicidas violaram o preceito de não matar. Os
corruptos, estelionatários e ladrões, violaram o preceito contra o roubo.
Pornografia, adultério, poligamia, estupro, abdução e prostituição são exemplos
de violação do preceito contra a conduta desvirtuada do sexo. Envolver-se em
fraude, inadimplência e chantagem viola o preceito contra a mentira. Além de
álcool, o preceito contra tóxicos inclui heroína, cocaína e outras drogas ilegais que
afetam negativamente o cérebro, prejudicando nossas habilidades cognitivas e
provocando atos inconscientes. Se todos respeitassem os Cinco Preceitos, as
penitenciárias estariam vazias.
Para nós budistas, também há uma lição aqui. Hoje em dia, alguns budistas
encaram o Budismo como uma religião popular. Eles reverenciam o Buda
esperando alcançar longevidade, riqueza, uma família próspera, fama e saúde. Se
pudermos elevar o nível de nossa fé e seguir os Cinco Preceitos com reverência,
gozaremos verdadeiramente grandes bênçãos, sem precisar suplicar por elas. Se
além de não matar, protegermos a vida, como não atingir a longevidade? Se além
de não roubar, agirmos com generosidade, como não conquistar riqueza? Se além
de não apresentar condutas sexuais desvirtuadas, formos respeitosos, como pode
nossa família não ser harmoniosa? Se além de não mentir, formos também
honestos, como não ter boa reputação? Se além de não nos intoxicar, cuidarmos
de nosso corpo, como não ter boa saúde? Os Cinco Preceitos causam, de fato,
grande impacto tanto no indivíduo, quanto na sociedade e na nação.
Assim sendo, o que significa Budismo Humanista? Budismo Humanista nada mais
é que a prática dos Cinco Preceitos e das Dez Virtudes. As Dez Virtudes são
extensões dos Cinco Preceitos. Em nossas atitudes, elas são: não matar, roubar ou
envolver-se em desvios de conduta sexual. Em nosso discurso: não mentir,
injuriar, enganar ou ofender. Em nossos pensamentos: não ser gananciosos,
rancorosos, ou corrompidos. No Budismo, o desenvolvimento do pensamento
correto é chamado de estudo da sabedoria: o propósito supremo
de despertar a sabedoria de nossa verdadeira natureza. Os Cinco
Preceitos e as Dez Virtudes são ferramentas que nos auxiliam
nessa tarefa. É disso, também, que trata o Budismo Humanista.
Em meu país, há um ditado popular que diz: "Toda família tem Amitabha, todo lar
tem Avalokiteshvara." Lá, Avalokiteshvara é venerado em todos os altares. O
melhor lugar da casa é escolhido para Avalokiteshvara. Por quê? Porque
Avalokiteshvara é compassivo. A compaixão é bem vinda em todos os lares; a
compaixão conquista o respeito das pessoas e ganha o coração delas.
Quando eu estava viajando pelos Estados Unidos divulgando o Dharma, senti que,
apesar de a América não ser um país Budista, os americanos tinham o caráter do
Budismo Humanista e o espírito dos bodhisattvas. Tomemos o ato de dar como
exemplo. Os americanos são muito voluntariosos em dar. Muitos fazem doações
voluntárias à sua igreja. Sempre que surgem problemas sociais, todos,
alegremente, fazem de tudo para ajudar. Não importa onde se esteja, os
americanos geralmente sorriem e cumprimentam amavelmente, dizendo: "Oi!
Como vai?". Isso também é dar. Um simples sorriso, um pequeno cumprimento —
essas são as formas de praticar o dar através da expressão e da fala. Esses são
exemplos de como os americanos integraram o ato de dar a suas vidas diárias.
Os americanos são, também, muito pacientes. Paciência não significa ficar calado
quando se é insultado ou deixar-se espancar quando agredido fisicamente. Esses
não são exemplos de paciência. Paciência significa assumir responsabilidades;
paciência significa ser forte. Ser paciente é ser ativo, progressista, ser capaz de
fazer sacrifícios e arcar com os fardos da vida. Os americanos se esforçam
bastante, não é mesmo? Eles não furam filas. Isso, também, exige paciência.
Assim, quando todos são pacientes uns com os outros, a sociedade pode ser
ordenada e livre do caos.
Todos sabem o quão diligentes são os americanos. Eles são ambiciosos, dedicados
e esforçados. Nós fantasiamos a América como um paraíso onde todos são
automaticamente providos de tudo. Na realidade, os americanos têm muita
iniciativa e são conscienciosos; eles trabalham muito e têm muito orgulho da
qualidade de seu trabalho. Sua ética de trabalho assemelha-se à noção budista de
diligência. O Budismo fala da diligência como sendo equivalente aos Quatro
Esforços Corretos de fazer surgir a bondade, desenvolver a bondade existente, dar
fim ao mal existente e prevenir o surgimento de um novo mal. Os americanos são
conhecidos por sua dedicação a pesquisas, desenvolvimento de avanços científicos
e busca de excelência. É por isso que esse país tornou-se uma potência mundial.
Quanto à sabedoria, alguns dizem que os americanos são fracos nessa área. Dizem
que se você vender a um americano seis objetos ao preço de dois dólares cada um
(o total é, naturalmente, doze dólares), um americano levará algum tempo para
chegar a esse valor. No lugar de multiplicar seis vezes dois dólares, ele somará
dois mais dois, mais dois, mais dois, e assim por diante, até chegar aos doze. Não
devemos, entretanto, pensar que os americanos são mais lentos em fazer esses
cálculos mentais; é que os chineses são astutos; às vezes, astutos demais em
favor de si mesmos. Os americanos são muito metódicos em seus cálculos. Podem
parecer mais lentos ao lidar com números, mas o fato é que eles seguem as
regras, de forma que um é um e dois é dois. Assim, eles são muito precisos em
suas pesquisas científicas e tecnológicas, e muito confiáveis em tudo o que fazem.
A essas alturas, todos devem estar pensando que eu estou sugerindo que a grama
do vizinho é sempre mais verde. Não é o caso; é que eu fico exasperado. Taiwan é
um país que promove e pratica o Budismo Mahayana. Por que, então,
freqüentemente nos flagramos sendo mesquinhos, esnobes, egoístas,
irresponsáveis e rudes? Por que só prestamos atenção a nós mesmos? É por isso
que temos de espalhar os ideais do Budismo Humanista. Ao praticar as Quatro
Virtudes Bodhisattva de dar, fazer uso da boa palavra, ter uma conduta generosa
para com os demais e cooperar, estamos tornando o Budismo relevante para as
necessidades da sociedade contemporânea. Realmente, os Cinco Preceitos são
capazes de provocar um efeito estabilizador na sociedade, os Seis Paramitas
podem servir como uma boa base sobre a qual construir uma nação, e os Quatro
Votos Ilimitados podem ser uma fonte de bondade para todos nós.
O Budismo Humanista é a compreensão
de causa, condição, efeito e conseqüência
Quando eu estava visitando o exército, alguns dias atrás, os oficiais me contaram
que eles têm um problema com o pessoal. Alguns jovens recrutas os questionam
dizendo: "Eu me alistei no ano passado, junto com ele. Por que ele já é sargento e
eu ainda sou soldado? É muito injusto. Temos as mesmas qualificações e nos
alistamos ao mesmo tempo. Então, por que a diferença no avanço de nossas
carreiras?" Nós deveríamos saber que na lei de causa, condição, resultado e
conseqüência, a condição está bem no meio. Quando as condições são diferentes,
os resultados serão diferentes. Vamos pensar em duas flores, por exemplo: se a
uma for dada mais água e fertilizante, e se ela for plantada em solo mais fértil,
então, mesmo que ambas as flores sejam alimentadas pelo mesmo sol, elas
crescerão diferentemente. As duas flores são da mesma variedade, porém, devido
às condições diferentes, o resultado não é o mesmo.
Pela manhã, os jornais são entregues em nossas casas. À noite, muitos programas
de televisão nos trazem entretenimento e informação sobre acontecimentos locais
e globais. Será que aprendemos a apreciar o trabalho dos outros? Imaginem a
limitação de visão e a monotonia da vida se essas coisas não estivessem
disponíveis. Causas e condições nos habilitam a conectar-nos uns com os outros
por todo o mundo. Os esforços e contribuições de muitas pessoas propiciaram a
todos nós muitas facilidades. Deveríamos valorizar essas causas e condições. Já
que outros trabalharam para oferecer-nos tão boas condições, o que podemos
fazer para retribuir essa gentileza? Podemos aprender a agradecer e a
verdadeiramente gozar a fortuna e a satisfação de viver, em qualquer lugar e em
qualquer tempo.
Na minha cidade natal em Yang Chou, China, não havia polícia numa área de
dezenas de quilômetros, nem tribunais de justiça em centenas de quilômetros.
Mesmo assim, crimes e assassinatos eram raríssimos. No caso de um conflito, as
pessoas não brigavam ou discutiam. Ao contrário, íamos a um templo e fazíamos
um juramento diante dos deuses. Todos nós acreditávamos que isso era justo. Por
quê? Porque nós acreditávamos que a lei de causa e efeito resolveria, por si só, a
questão. Mesmo quando não havia meios de apelação, todos ficavam em paz.
Todos sabíamos que a lei de causa e efeito não nos trairia. Como diz o ditado:
"Todos os atos, bons ou maus, geram conseqüências; é só uma questão de
tempo".