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MANUAL DE PAPILOSCOPIA

Classificação Datiloscópica – Pontos Característicos - Quiroscopia


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INTRODUÇÃO

As pessoas são diferentes entre si, desde a sua concepção, desenvolvimento intra-
uterino até o nascimento, em função de suas características biológicas e psíquicas
personalíssimas. A essas, se agregarão outras, que irão individualizar a pessoa.

A consolidação dessa individualização se dará com o Registro Civil no cartório do


Registro Civil das Pessoas Naturais e com a expedição da carteira de identidade civil
do cidadão. A expedição da carteira de identidade é normalizada pela Lei 7.116 de
29/08/83 e regulamentada pelo decreto N.º 89.250 de 27/12/83, determinando a
apresentação da certidão de nascimento ou casamento entre outras, foto e
identificação através do processo datiloscópico.

Constitui-se aí, um banco de dados da pessoa que à individualizarão e a


diferenciarão de qualquer outra pessoa. O confronto das impressões digitais não
deixará qualquer dúvida quanto a identificação de uma pessoa, uma vez que em três
postulados de reconhecimento universal atestam essas afirmações, o primeiro a
“Perenidade”, as impressões digitais surgem no indivíduo a partir do sexto mês de
vida intra-uterina, permanecendo por toda a sua vida e, após a morte, até a
putrefação cadavérica. O segundo Imutabilidade”, os desenhos digitais, com suas
peculiaridades jamais se alteram de forma natural, conservando-se desde o seu
surgimento até a decomposição cadavérica. O terceiro “Variabilidade”, desde a
utilização do sistema datiloscópico de JUAN VUCETICH no Brasil, a partir de 1905,
não surgiram duas impressões digitais idênticas, face a uma infindável variação de
detalhes e minúcias de pessoa para pessoa e de dedo para dedo de uma mesma
pessoa.

Esses somados a outras características específicas de cada impressão digital são


responsáveis pela segurança e fidedignidades das identificações desde 1905
quando o sistema começou a ser utilizado no Brasil. Desde essa época não houve
nenhum caso de impressões digitais iguais nem em gêmeos univitelinos, que se
tenha conhecimento, no Brasil ou em qualquer outro país.
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A identificação no Paraná

A identificação no Paraná iniciou-se em 13 de abril de 1905, com a criação do


Gabinete Antropométrico, segundo o sistema de BERTILLON, para a identificação
de delinqüentes, funcionando com esse nome até 21 de novembro de 1907. O
primeiro identificado foi João Modesto Camargo, criminoso em São Paulo e aqui
capturado, a pedido da polícia daquele estado.
Em 27 de novembro de 1907 foi criado o Gabinete de Identificação e Estatística,
quando introduziu-se o sistema de Identificação Datiloscópica de JUAN VUCETICH,
utilizado em conjunto com o sistema de BERTILLON, passando a ser usado
somente o Datiloscópico de VUCETICH.
Pelo decreto n.º 309, de 16 de fevereiro de 1934, o Gabinete de Identificação e
Estatística foi anexado à Delegacia de Vigilância e Investigação, funcionando até 15
de maio de 1935
No dia 16 de maio, através do decreto n.º 790, Artigo 1º, o Gabinete de Identificação
e Estatística foi desanexado da Delegacia de Vigilância e Investigação e, através do
Artigo 2º do mesmo decreto, foi criado o Instituto de Identificação do Paraná,
subordinado à Chefatura de Polícia, sendo seu primeiro diretor o Dr. Carlos Mafra
Pedro, no período de 28 de maio de 1935 à 03 de outubro de 1957.

Identificação Criminal: Centralização de informações criminais oriundas das


Delegacias de Polícia, Polícia Federal e Varas Criminais de todos o Estado do
Paraná, além de informações enviadas por outros Estados, disponíveis às
autoridades Policiais e Judiciárias. Pesquisa e confronto datiloscópico de impressões
digitais de criminosos. Manutenção de convênios com o Instituto Nacional de
Identificação do Departamento da Polícia Federal para o intercâmbio de informações
criminais através do Sistema Nacional de Identificação Criminal – SINIC.

Identificação Civil: Centralização das Individuais datiloscópicas de todas as


pessoas que requereram Carteira de Identidade no Paraná. Manutenção de cópias
de documentos pelo processo de microfilmagem (certidões e requerimentos), desde
1980.
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Das falsificações de identificação

Conceito sobre identificação: A História nos mostrou que a identificação humana


foi, é e será um marco para a humanidade, pois é de importância vital para que não
ocorram injustiças, dentre os sistemas científicos definidores da identidade do
indivíduo, três tiveram sua época, o antropométrico de BERTILLON, o retrato falado
do mesmo mestre e o datiloscópico de JUAN VUCETICH. Deles o destaque para o
datiloscópico como a ciência que oferece o meio mais eficaz e seguro de
identificação humana.

Da identificação do sujeito ativo: Após a pratica de um crime, uma das primeiras


providências é a identificação da vítima e do autor. Quando a autoria é
desconhecida, buscam-se através das várias formas de investigação, dados e
elementos que possam levar a sua elucidação. Dentre outras podemos citar duas
situações que podem surgir no curso dessas investigações:
 A existência de suspeitos;
 O levantamento de fragmentos datiloscópicos encontrados no local de
crime.

Nesses casos a datiloscopia é de extrema importância, uma vez que serão


confrontados os fragmentos datiloscópicos levantados com as impressões digitais
dos suspeitos, arquivadas no Instituto de Identificação (arquivo decadatilar:
impressões digitais dos dez dedos das mãos). Esse exame pode não apontar o
criminoso mas provará que determinada pessoa esteve no local do crime ( se foram
colhidos fragmentos de suas impressões digitais no local).

Nos casos de prisão em flagrante do autor e cuja identidade seja duvidosa, colhem-
se suas impressões digitais e confrontam-nas com as de seu cadastro existente no
Instituto de Identificação do Estado onde o mesmo possua identidade civil.

Das falsificações de um documento: A contumácia na prática de certos crimes,


notadamente os contra o patrimônio (art. º 168 à 180 do CP) e os contra a fé pública
(art. 289 à 310 do CP) levam os criminosos a evitarem o uso das suas verdadeiras
identidades, os quais lançam mão dos seguintes ardis:
 Adulteração de documentos de identidade, substituindo a foto do titular
alterando o documento, seja suprimindo apondo ou trocando elementos
da carteira de identidade com o fim de cometer crime;
 Falsificação de certidões de nascimento ou casamento para a confecção
de carteira de identidade e outros documentos;
 Utilização de certidões de nascimento ou casamento de outras pessoas
para requerer documentos e praticar crimes em seus nomes.

A situação torna-se mais séria quando os criminosos ao utilizarem quaisquer dos


meios acima, conseguem o registro de empresas e aberturas de contas “fantasmas”
com o intuito de sabotarem a boa fé das pessoas, com prejuízos incalculáveis a
todos os segmentos do comércio, indústria e empresas prestadoras de serviços.

Distinção dos documentos: Para uma melhor compreensão podemos


classificar os documentos de identidade falsos em duas espécies:
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 Os documentos cujos “Espelhos” são falsos, desprovidos, portanto, das
características de segurança determinadas pela Lei 7.116: papel
filigranado, com fibras luminescentes, marca d’água, impressão em talho
doce e of set., visíveis a olho nu ou sob o efeito da luz ultravioleta;
 As carteiras de identidade adulteradas, principalmente com a troca da
fotografia do titular pela do criminoso. Esse ardil é identificado ao
analisarmos a perfuração mecânica sob a parte inferior da foto,
comumente substituída por furos de agulha e alfinetes.

Além desses detalhes, a prática adquirida com o manuseio e a análise crítica desses
documentos, mais os treinamentos especiais minimizam o sucesso dos falsificadores
e estelionatários de um modo geral.
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PROCESSOS PARA IDENTIFICAÇÃO HUMANA:

O Ferrete e a Mutilação: Esse sistema foi utilizado por longo tempo em diferentes
momentos e países com o objetivo de identificar malfeitores e criminosos
indesejáveis ao convívio social. Nos Estados Unidos empregou-se o uso do “Ferrete”
e da “Mutilação”, durante o período da Colonização entre os anos de 1.607 e 1.763.
Em 1.658, através da Lei de PLYMONTH COLONY, estabelecia-se o uso de letras,
para serem aplicadas de acordo com o tipo de crime. Mais tarde, por volta de 1.718,
a lei previa a amputação de uma das orelhas dos criminosos condenados e, no caso
de reincidência, amputação de ambas as orelhas. Na Rússia, cortavam-se as
narinas dos indivíduos que praticassem quaisquer tipos de crimes.

Sistema Antropométrico: Baseado na mensuração do corpo humano, esse sistema


foi apresentado por ALPHONSE BERTILLON em 1.878 na Polícia de Paris e, depois
de testado por vários anos, foi adotado oficialmente pela Prefeitura de Polícia de
Paris em 1.893. Esse sistema, denominado “Bertillonage”, em homenagem ao seu
autor, dividia-se em três partes:

a) Assinalamento Antropométrico: medidas do esqueleto humano;

b) Assinalamento Descritivo: “PORTRÉT PARLÉ”, Retrato Falado. É a


descrição da pessoa por meio de palavras precisas, sem a necessidade de
nenhum instrumento;
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c) Assinalamento das Particularidades: registro de cicatrizes, manchas
crônicas da pele, queimaduras, tatuagens, ectrodactilia (dedos em menor
número), polidactilia (dedos em maior número), sindactilia (dedos
grudados), adactilia (ausência total dos dedos) e anquilose (falta de
articulação dos dedos).

Sistema Fotográfico: Inicialmente foram desenvolvidos estudos pelo francês


NICEPHORO NIEPCE e aperfeiçoados por LOUIS DAGUERRE, que consegue fixar
a imagem fotográfica sobre lâminas de cobre polido, revestidas com finíssima e
sensível camada de sal de prata, o que deu origem às “Daguerreotipas”. Mais tarde,
TALBOT consegue a reversão da imagem pelo processo de cópias sobre papéis. A
partir daí, as polícias das grandes cidades começam a organizar arquivos
fotográficos de criminosos, com brilhantes resultados para a época. Esses arquivos
foram se avolumando, tornando-se cada vez mais difícil seu manuseio, além do que
os criminosos logo após serem fotografados, procuravam modificar seus traços
fisionômicos, cortando ou deixando crescer a barba e os bigodes, modificando o
penteado dos cabelos e assim por diante, dificultando sua identificação.

Surge, então, com ALPHONSE BERTILLON, a idéia de aperfeiçoar o processo da


fotografia ordinária, estabelecendo certas normas a serem observadas, que
permitissem confrontos futuros e o periciamento das mesmas. Nasce o sistema de
fotografia sinalética, com uma escala de redução de 1/7 do tamanho natural. Seriam
feitas duas fotos, uma de frente e outra de perfil direito, com a redução mencionada.
Dessa forma, qualquer parte fotografada, multiplicada por sete, nos daria o tamanho
natural, sendo possível elaborar o retrato falado de uma pessoa sem a necessidade
da sua presença. Esse sistema, até hoje ainda é utilizado pelas organizações
policiais.

Como acabamos de verificar, vários sistemas de identificação foram utilizados,


entretanto nenhum deles com resultados absolutamente seguros, até o surgimento
de um outro sistema de identificação baseado nas impressões digitais, chamado
Sistema Datiloscópico.
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História da datiloscopia

No início do período científico aparecem as primeiras referências das impressões


papilares. Vários autores preocupam-se quanto a possibilidade da existência de
impressões digitais iguais, sem a preocupação de sua sistematização. Na Itália
(Nápoles), no ano de 1664, foram publicadas pelo médico anatomista da
Universidade de Bologna, MARCELO MALPIGHI, em sua obra “Espitola Sobre o
Orgão do Tato”, onde é tido por vários autores como o primeiro a se dedicar pelos
desenhos digitais. Em 1701, FREDERICO RUYSCH, anatomista holandês,
continuou os estudos de MARCELO MALPIGHI. Em 1787, JOÃO EVANGELISTA
PURKINJE, nascido em Leitmeritz (Alemanha) apresenta sua tese sobre estudos da
pele, na Faculdade de Medicina de Breslau. Em 1823, publicou o “Comentário de
Examine Organi Virus et Siste Manis Cutanei”. PURKINJE também em seus estudos,
agrupou os desenhos papilares em nove tipos e estabeleceu o “Sistema Deltico”.
WILLIAN JANES HERSHEL, médico Inglês radicado em Bengala (Índia), em 28
anos de estudos, durante o período de 1858 à 1878, observou a inexistência de
qualquer mudança na direção das linhas papilares, estabelecendo um dos
Postulados da Datiloscopia, o da “Imutabilidade”, tendo prioridade na aplicação
prática das impressões digitais em documentos de identidade. ARTHUR KOLLMAN,
em 1883 publicou sua obra onde fez estudos dos poros localizados nas cristas
papilares. Foi o descobridor de que os desenhos digitais existem desde o 6º mês de
vida intra uterino e só desaparece com a putrefação cadavérica, estabelecendo
outro postulado da Datiloscopia, o da “Perenidade”. FRANCIS GALTON, em 1888
dedicou-se pela aplicação prática, adotando 38 tipos de impressões sendo seu
trabalho publicado como “Galtonismo” e reconhecido como o primeiro sistema usado
para identificar com esse “Método” e ainda hoje na prática usamos a lente para
contagem de linhas, que leva o nome de seu criador, Galton também observou a
imutabilidade das impressões digitais. JUAN VUCETICH, em 1888, lendo
casualmente um artigo onde constavam as idéias de Galton, publicadas por Henry
Fauds, chegou a conclusão de sua importância sendo motivado a iniciar seus
estudos. VUCETICH, em 1891, classificou as primeiras fichas. No mesmo ano o
governo argentino adotou oficialmente a identificação dos criminosos através de
impressões digitais, sendo este sistema denominado “Icnofalangometria”. Em 1894
foi proposto por FRANCISCO LATZINA que o termo fosse substituído por
Datiloscopia. Em 1896, VUCETICH adota a classificação datiloscópica nos 4 tipos
fundamentais. Em 1904, VUCETICH publicou a obra “Datiloscopia Comparada” e
aos poucos o sistema fundamental de Vucetich foi sendo implantado mundialmente,
pelo reconhecimento da segurança e indiscutível precisão que oferece. Em 1905,
FELIX PACHECO, instituiu o sistema de Vucetich no Brasil. Em 1906 MANOEL
SEVERO SANTIAGO, instituiu o sistema de Vucetich no Estado do Paraná.

JUAN VUCETICH, nascido na Dalmacia (hoje Iugoslávia), em 20 de Julho de 1858,


emigrou para Argentina em 1884, onde naturalizou-se cidadão daquele país,
falecendo em Dolores (Argentina) em 25 de Janeiro de 1925.
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DEFINIÇÕES E CRITÉRIOS

Definição de datiloscopia: É o processo que trata da identificação humana por


meio das impressões digitais.

Conceito de datiloscopia: É a ciência que se propõe a identificar as pessoas


fisicamente consideradas, por meio da impressão digital ou a reprodução física dos
desenhos formados pelas cristas papilares das extremidades digitais (Vucetich).

Finalidade da datiloscopia: A datiloscopia é aplicável em inúmeros setores da vida


humana;
 Datiloscopia Clínica: É o estudo das pretensas alterações que se
verificam nos desenhos digitais de pessoas portadoras de certas
enfermidades ou que exercem certos ofícios. Diz-se pretensas alterações
porque, na realidade não existe propriamente nenhuma alterações dos
desenhos digitais pois eles são imutáveis desde o 6º mês de vida intra
uterina até a putrefação cadavérica. Certas doenças produzem o
enrijecimento ou amolecimento excessivo das papilas, tornando a
impressão digital ilegível; o mesmo ocorre com os portadores de estigmas
profissionais, pessoas que tem a polpa digital danificada pelo exercício da
profissão. O tratamento adequado para cada caso, permitirá a obtenção de
impressões digitais tão nítidas como se não houvessem ocorridos esses
fatos. As principais doenças que podem produzir ilegibilidade das
impressões são: lepra, doenças do sistema nervoso, doenças dos rins,
dermatoses e problemas circulatórios.
 Datiloscopia Judicial ou forense: É a aplicação da identificação humana
para fins jurídicos.
 Datiloscopia civil: É a aplicação da datiloscopia para fins civis.
Ex.: expedição de cédulas de identidade, passaporte e atestados de
antecedentes.
 Datiloscopia Criminal: É a aplicação da datiloscopia que tem por
finalidade a identificação de criminosos, em confrontos com impressões
digitais colhidas em local de crime e nas falsificações de identidades.

Postulados da datiloscopia:

Perenidade: No 6º mês de vida intra-uterina as impressões digitais já se


fazem presentes, conservando-se durante a existência do indivíduo até a
putrefação cadavérica.
Imutabilidade: Os desenhos digitais jamais se alteram, seja patologicamente
ou por vontade do indivíduo. São os mesmos desde o aparecimento até a
putrefação pós-morte. Podem ocorrer danificações temporárias causadas por
doenças, como lepra ou dermatoses, queimaduras superficiais ou ainda
estigmas profissionais. Os desenhos voltam a forma inicial, logo que houver
tempo para a recuperação.
Variabilidade: Não existem duas impressões digitais iguais, tendo uma
variação de pessoa para pessoa, e de dedo para dedo em uma mesma
pessoa.
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Datilograma digital: Ë conhecido também como “Desenho digital”, formado pelo


conjunto de cristas e sulcos, os quais projetam desenhos ou arabescos; localizados
na 3ª falange dos dedos.

Componentes de um datilograma digital:


 Cristas papilares ou linhas de fricção: São as linhas da formação linear e
saliente.
 Sulcos interpapilares: São os espaços que separam as cristas entre si.

Impressão digital: É a reprodução digital num suporte qualquer desde que


apresente condições favoráveis à sua retenção. A impressão digital é a réplica
invertida do desenho digital.

Papilograma: É a impressão digital que não se pode afirmar se pertence às polpas


digitais, das palmas das mãos ou das plantas dos pés.

Tipos de impressões:

 Impressões visíveis: São as impressões ocasionadas pelas cristas


papilares untadas de substâncias corantes, como pós, tintas, sangue,
graxa ou outro material que se deposita sobre as cristas papilares. Ex.:
Tomada dos desenhos digitais sobre papel com tinta preta, própria para
este fim, tendo como objeto a identificação individual civil ou criminal.
 Impressões invisíveis ou latentes: São as impressões produzidas pela
secreção dos poros sudoríparos que umedecendo as cristas papilares
provocam as impressões invisíveis ou latentes. São impressões que para
serem analisadas precisam ser submetidas a processo de revelação com
reativos apropriados. São encontrados freqüentemente em locais de
crimes, localizadas em suportes como: vidros, metais polidos, porcelanas,
armas e papeis.
 Impressões modeladas: São aquelas feitas pelo desenho digital
pressionado em certos materiais: massa de vidro, argila, parafina, etc.

Elementos de uma impressão digital:


 Linhas pretas: Retratam as cristas papilares dos desenhos digitais.
 Linhas brancas: Representam os sulcos interpapilares dos desenhos
digitais.
 Pontos brancos sobre as linhas pretas: Representam os poros
sudoríparos presentes nas cristas papilares.
 Linhas albodatiloscópicas: São linhas brancas que não acompanham
as linhas pretas das cristas papilares (como acontece com linhas dos
sulcos interpapilares), ao contrário provocam interrupções das cristas em
vários sentidos.

Linhas diretrizes: São linhas datilares que separam os três sistemas de linhas de
uma impressão digital, e tendem a envolver a região nuclear. São duas linhas que
iniciam suas trajetórias paralelas, se desviam bruscamente em forma de recurva e
envolvem ou tendem a envolver a região nuclear de uma impressão. As linhas
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diretrizes nem sempre são linhas contínuas, freqüentemente são formadas por uma
sucessão de linhas curtas. Desta forma, cada segmento da diretriz basilar terá
prosseguimento na linha imediatamente inferior, e cada segmento da diretriz
marginal terá prosseguimento na linha imediatamente superior.

Sistema de linhas: É o conjunto de linhas papilares que formam um agrupamento


de linhas numa impressão digital. O datilograma apresenta três sistemas de linhas
perfeitamente caracterizados e limitados por linhas chamadas “Diretrizes”,
excetuando-se o Arco, que apresenta apenas dois sistemas, o marginal e o basilar.

Sistema nuclear: É formado pelas linhas centrais de uma impressão que são
envolvidos pelas linhas diretrizes. Sistema marginal: É o sistema de linhas situado
na parte superior da impressão. Sistema basilar: É o conjunto de linhas situado na
parte inferior da impressão, limitando-se com a prega interfalangiana do dedo.

SISTEMA
MARGINAL

LINHA DIRETRIZ
SISTEMA MARGINAL
NUCLEAR
LINHA DIRETRIZ
BASILAR

SISTEMA
BASILAR

Núcleo: É a área circunscrita pelo prolongamento dos braços do delta ou deltas, ou


seja, pelas linhas diretrizes. O núcleo é sempre formado por linhas que, embora
tendo parte do seu curso paralelo ao das linhas formadoras dos demais sistemas,
delas divergem, encurvando-se sobre si mesmas, em um ou ambos os lados do
desenho. É importante esclarecer que o núcleo está subordinado a condição de
suficiência específica para cada tipo, como será visto mais adiante.
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 Campo digital: É o espaço tomado na impressão digital dentro do qual
se encontram todos os elementos e características necessárias à
classificação e subclassificação do datilograma. É a região onde se
define o tipo de datilograma.

O delta: É uma letra do alfabeto grego representado por um triângulo. Em


geografia, é uma ilha triangular compreendida entre os braços com que alguns rios
desembocam no mar, chamada assim pela semelhança com a figura da quarta letra
do alfabeto grego. Em datiloscopia, delta é o primeiro obstáculo diante ou o mais
próximo da área de divergência das linhas diretrizes. Encontra-se , quase sempre,
entre os três sistemas, uma linha, um ponto, um pequeno agrupamento de linhas
neutras, isto é, de linhas que a rigor, não se incluem perfeitamente em nenhum
deles.

A importância do delta: É pela presença ou ausência do delta em uma impressão


digital, que são determinados os quatro tipos fundamentais.

Ausência de delta classifica a impressão como “Arco”. A presença de um delta a


direita do observador define a impressão como “Presilha interna”. A presença de
um delta à esquerda do observador caracteriza a impressão como “Presilha
externa”. A presença de dois deltas, um à direita e outro a esquerda do observador
determina a impressão como “Verticilo”.

Quando houver possibilidade de se escolher dois ou mais possíveis deltas, devem-


se adotar as seguintes regras:
 O delta não pode ser localizado numa bifurcação que não se abra para o
centro do núcleo.
 Quando houver possibilidade de se escolher entre uma bifurcação e um
outro tipo de delta, deve-se escolher a bifurcação.
 Quando houver dois ou mais possíveis deltas que estejam de acordo com
esta definição, deve-se escolher o que estiver mais próximo do núcleo.

Delta: É o ponto de encontro de três sistemas de linhas: basilar, nuclear e marginal.


O delta não pode ser localizado numa bifurcação que não se abra para o centro do
núcleo. A bifurcação como delta tem prioridade sobre os demais tipos. Quando
houver dois ou mais possíveis deltas, se escolherá o mais próximo do núcleo.

Principais deltas: Considerado como o mais freqüente dos deltas o “tripode”, é


formado pelo encontro de três linhas em equilíbrio o que constitui preferência sobre
qualquer outro tipo de delta. Nos deltas trípodes os desenhos podem variar
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conforme suas características, na parte superior, na parte interna e na parte externa
ou em ambos os lados.
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A importância do núcleo: O núcleo desempenha papel importante na determinação
de subtipos dos verticilos e contagem de linhas nas presilhas. São vários os critérios
adotados na determinação do núcleo das presilhas, sendo que, de sua correta
determinação resultará a contagem de linhas.

Ombro da laçada: São os pontos onde a linha central começa a girar formando a
curvatura da laçada e retornando, ao ponto de origem.

Apêndices: São pedaços ou pontas de linhas que danificam ou ligam a recurva das
laçadas nas presilhas e verticilos.

Laçada: Ë uma linha que entra por um lado da impressão desenvolve uma recurva
com perfeita inflexão ao centro do campo digital e retorna ou tende a retornar ao
lado onde iniciou sua trajetória.

Caracteriza-se uma laçada com perfeita inflexão quando ao retornar à sua trajetória
de origem seja tocada ou cortada pela linha de Galton, traçada do centro do delta ao
ombro mais afastado da laçada central da impressão.
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Diferença entre arco e presilha: A presilha se caracteriza, além do delta, por uma
laçada livre e de perfeita inflexão, em seu ramo ascendente e a partir do nível do
delta. Quando a laçada se constituir da linha diretriz superior, ou a ela estiver ligada,
no seu ramo ascendente, bem como a qualquer linha do sistema marginal,
caracteriza-se o “Arco”. Ressalve-se que a invasão da linha diretriz superior ou de
outra linha do sistema marginal sobre o ramo descendente da laçada, abaixo de sua
inflexão, não prejudicará a configuração de “Presilha”.
Critérios para localização do núcleo nas laçadas: O núcleo nas Presilhas será
localizado no ápice da laçada mais central e livre de apêndices. Quando aparecerem
na região central, duas laçadas da mesma altura será reconhecido como núcleo o
ápice da laçada mais próxima do delta. Quando aparecerem duas laçadas na região
central, de alturas diferentes, será reconhecido como núcleo o ápice da laçada mais
alta. Quando houverem duas laçadas entrelaçadas assinalaremos como núcleo a
intercessão destas, desde que esta ocorra até a altura do ombro da laçada mais
alta.

DISCO DE “HENRY

Facilitador para o entendimento do correto posicionamento da linha de


“GALTON” horizontalmente passando pelo meio do delta e a laçada central,
aplica-se o o disco de “HENRY” e contam-se as linhas situadas entre o delta e
a perpendicular.
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Posição da linha de Galton nas laçadas: Na contagem de linhas nas presilhas,


coloca-se a “Linhas de Galton” sobre o delta e no ápice da laçada central, sendo
contadas somente as linhas interseccionadas, não considerando os pontos de
partida e de chegada.
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A contagem de linhas nas presilhas: Para a contagem de linhas toma-se por base
o ponto focal; delta e o centro do núcleo.
 Não serão contados os pontos de partida e de chegada;
 Não são contadas as linhas subsidiárias que ocasionalmente aparecem
entre as cristas;
 Não se conta interrupções naturais desde que fique bem claro este
detalhe;
 Conta-se as linhas axiais cortadas pela linha de Galton;
 Só se contam os pontos quando são da mesma espessura das cristas.

Não se contam as linhas nos desenhos digitais com laçadas prejudicadas


provenientes de cicatriz.
Quando a presilha apresentar o centro do núcleo emaranhado oferecendo
dificuldades em determinar com exatidão a laçada confundindo-a com outras
laçadas, toma-se como ponto de apoio a primeira laçada livre que apresentar
constituindo esse o ponto terminal.
O registro do número de linhas das presilhas obedece ao seguinte critério:
 Nos polegares: Anota-se a representação gráfica em letra maiúscula
correspondente à fundamental e em seguida a letra correspondente a
contagem de linhas.
 Nos demais dedos: Anotam-se os algarismos correspondentes ao tipo
fundamental e em seguida a letra minúscula correspondente à contagem
de linhas conforme os grupos, a saber:
De - 1 a 5 linhas-------------------------a
De - 6 a 10 linhas------------------------b
De - 11 a 15 linhas-----------------------c
De - 16 a 20 linhas-----------------------d
De - 21 a 25 linhas-----------------------e
De - 26 a 30 linhas-----------------------f
Acima de 30 linhas-----------------------g

Presilha invadida: A presilha invadida se apresenta sob as seguintes formas:


 A que apresenta duas ou mais linhas, próximas e consecutivas,
invadindo ou tendendo a invadir acentuadamente oblíqua, uma mesma
linha no plano oposto ao delta;
 Aquela cuja laçada mais central assume a configuração de uma raquete.
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Obs. Tal como as laçadas a raquete também deve apresentar perfeita inflexão e
estar livre de apêndice.

Presilhas invadidas: Não se considera presilha invadida, aquela na qual a invasão


se processa fora do núcleo. Serão consideradas invadidas quando as invasões se
processarem dentro da região nuclear até a altura do delta.
Colocando a linha de Galton sobre o delta paralelo a linha interfalangeana as
invasões só podem ocorrer na região acima dessa linha. A presilha invadida não
leva contagem de linhas e a sua subclassificação será através do símbolo “IV”.
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Características dos verticilos: O tipo verticilo apresenta as seguintes


características:
 Dois deltas, um à direita e o outro à esquerda do observador.
 As linhas nucleares ficam entre as linhas diretrizes, partindo dos dois
deltas e assumem configurações variadas.

Verticilos: Tem como elementos essenciais: dois ou mais deltas e curvatura


suficiente à frente de cada delta. Da mesma forma como a inflexão da laçada de
uma presilha se prejudica com um apêndice a curva voltada para o delta não pode
Ter apêndice perpendicular em direção a este.
Obs.: O grau de encurvamento da laçada de uma presilha ganchosa poderá
transformá-la em verticilo, quando a inflexão da laçada estiver voltada para o lado
oposto, intensificando a curvatura irá gerar um segundo delta o qual resultará que a
impressão com aparência de presilha ganchosa seja classificada como verticilo
sinuoso.

Tipos especiais: Serão classificados como tipos especiais, os datilogramas que


apresentarem configurações raras.
 Presilha interna dupla;
 Presilha interna ganchosa;
 Presilha externa dupla;
 Presilha externa ganchosa;
 Verticilo ganchoso;
 Impressão anômala;
 Cicatriz: Quando anular o desenho digital ou quando atingir um ponto
primordial para definição do tipo e subtipo da impressão.
A cicatriz no “arco” será considerada somente nos cortes que atingirem
o centro da impressão.
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A cicatriz nas “presilhas” será considerada nos cortes que atingirem na
impressão o núcleo e o delta, ou o campo onde passará a linha de
Galton para contagem de linhas.
A cicatriz nos “verticilos” será considerada nos cortes que atingirem o
centro do núcleo ou sobre os deltas.

 Amputações: Serão consideradas quando atingirem a falange digital ou


a 3ª falange.
 Anomalias congênitas: Ectrodatilia (dedos em menor número),
Polidatilia (dedos em maior número), Sindatilia (dedos grudados), Adatilia
(ausência total dos dedos), Anquilose (falta de articulação nos dedos).

Tipos fundamentais e subclassificação

Tipos fundamentais: No sistema datiloscópico idealizado por JUAN VUCETICH, as


impressões digitais são classificadas em quatro grandes grupos, Arco (A- para os
polegares e 1 para os demais dedos), Presilha Interna (I – para os polegares e 2
para os demais dedos), Presilha Externa (E – para os polegares e 3 para os demais
dedos), Verticilo (V – para os polegares e 4 para os demais dedos).

ARCO:
PRESILHA INTERNA:
A – polegar
I – polegar
1 – demais dedos 2 – demais dedos

PRESILHA EXTERNA: VERTICILO:


E – polegar V – polegar
3 – demais dedos 4 – demais dedos
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Descrição de símbolos: Os tipos fundamentais são representados por símbolos


cuja combinação apresentam a fórmula datiloscópica, que orientam o arquivamento
da individuais datiloscópicas.
Os símbolos A, I, E e V (em letras maiúsculas), são empregados para indicar as
impressões digitais dos polegares.
Já os símbolos 1, 2, 3 e 4 são empregados para indicar as impressões digitais dos
dedos indicador, médio, anular e mínimo.
Além dos símbolos acima mencionados, são utilizados ainda os seguintes: X,
para indicar a ocorrência de cicatriz; Ǿ, para indicar a ocorrência de amputação.

Arquivo decadatilar:

 Arco:
A e 1;
Subclassificação: (com letras minúsculas)
Simples -------------------------------------sp
Tenda -----------------------------------------t
Bifurcado a direita -----------------------bd
Bifurcado a esquerda ------------------be
Destro apresilhado ---------------------da
Sinistro apresilhado --------------------sa
Bifurcado duplo -------------------------bdu

 Presilha interna:
I e 2;
Subclassificação:
Normal, efetuamos a contagem das linhas:
De - 1 a 5 linhas-------------------------a
De - 6 a 10 linhas------------------------b
De - 11 a 15 linhas-----------------------c
De - 16 a 20 linhas-----------------------d
De - 21 a 25 linhas-----------------------e
De - 26 a 30 linhas-----------------------f
Acima de 30 linhas-----------------------g
Presilha interna invadida ---------------iv
Presilha dupla ----------------------------dp
Presilha ganchosa -----------------------ga

 Presilha externa:
E e 3;
Subclassificação:
Normal, efetuamos a contagem das linhas:
De - 1 a 5 linhas-------------------------a
De - 6 a 10 linhas------------------------b
De - 11 a 15 linhas-----------------------c
De - 16 a 20 linhas-----------------------d
De - 21 a 25 linhas-----------------------e
De - 26 a 30 linhas-----------------------f
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Acima de 30 linhas-----------------------g
Presilha interna invadida ---------------iv
Presilha dupla ---------------------------dp
Presilha ganchosa ----------------------ga

 Verticilo:
V e 4;
Subclassificação:
Espiral --------------------------------------es
Circular -------------------------------------ci
Sinuoso -------------------------------------si
Ovoidal -------------------------------------ov
Duvidoso -----------------------------------dv
Verticilo de bolsa central ---------------bc
Verticilo de bolsa direita ----------------bcd
Verticilo de bolsa esquerda ------------bce
Verticilo ganchoso ------------------------go

Tipos especiais:
Presilha interna dupla --------------------dp
Presilha externa dupla --------------------dp
Presilha interna ganchosa ---------------ga
Presilha externa ganchosa --------------ga
Verticilo ganchoso ------------------------go
Cicatriz ---------------------------------------x
Amputação ---------------------------------Ǿ

No arquivo datiloscópico, além dos tipos datiloscópicos fundamentais e


especiais, hão de ser considerados também, os desenhos anômalos e as anomalias:

Desenhos anômalos ------------------an


Polidatilia ---------------------------------pol
Ectrodatilia -------------------------------ect
Sindatilia ----------------------------------sin
Anquilose ---------------------------------anq
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Ilustrações dos subtipos

Arco:
 Arco simples: Serão classificados como arcos os datilogramas que não
apresentarem delta e que as linhas centrais atravessem paralelamente o
campo da impressão de forma abaulada.

 Arco em tenda: As linhas se elevam na parte mais ou menos central da


impressão digital, assumindo a forma de um ângulo agudo ou tenda.

 Arco bifurcado à direita: É o subtipo que apresenta nas linhas centrais


duas ou mais bifurcações, desenvolvendo-se da esquerda para a direita
do observador.

 Arco bifurcado à esquerda: É o subtipo que apresenta nas linhas


centrais duas ou mais bifurcações, desenvolvendo-se da direita para a
esquerda do observador.
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 Arco bifurcado duplo: É o subtipo que apresenta em suas linhas
centrais simultaneamente bifurcações a direita e a esquerda.

 Arco destro apresilhado: É caracterizado pela presença de uma laçada


que ocorre à direita do observador, assumindo certa semelhança com a
“presilha externa”. Algumas vezes, encontra-se o delta à esquerda do
observador, não existindo, porém, linha interposta entre o delta e a
laçada, normalmente esta pseudo laçada está anulada por um apêndice,
não importa a angulação da laçada anulada por um apêndice desde que
tenha uma inflexão perfeita, será considerado sempre um arco
apresilhado.

 Arco sinistro apresilhado: Apresenta uma laçada que ocorre à


esquerda do observador, assumindo certa semelhança com a “presilha
interna”. Algumas vezes, encontra-se um delta à direita do observador,
não existindo, porém, linha interposta entre o delta e a laçada (recurva).
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Presilhas internas:

 Presilha interna normal: Apresenta um delta à direita do observador. As


laçadas nascem na extremidade esquerda voltando ao lado de origem,
sendo mais ou menos regulares em todo o seu trajeto.

 Presilha interna invadida: Apresenta um delta à direita do observador.


As laçadas nascem na extremidade esquerda e, ao atingirem o centro
do núcleo, retornam ao lado de origem, desviando-se da sua trajetória
normal, invadindo o seu próprio ramo ascendente.

 Presilha interna ganchosa: Apresenta um delta à direita do observador


e o núcleo forma uma curvatura acentuada, voltada para o lado do delta,
ou seja, as linhas nucleares processam uma espécie de invasão pela
parte inferior do núcleo.

 Presilha interna dupla: Apresenta um delta à direita do observador, com


dois núcleos dominados pelo mesmo delta. O núcleo superior assume,
geralmente, a configuração de presilha interna ganchosa.
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PRESILHA INTERNA DUPLA

1ºNúcleo “Laçada”

Pseudo Delta
2ºNúcleo “Ganchosa”
Delta Dominante
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Presilhas externas:

 Presilha externa normal: Apresenta um delta à esquerda do


observador. As laçadas nascem na extremidade direita, voltando ao lado
de origem, sendo mais ou menos regulares em todo o seu trajeto.

 Presilha externa invadida: Apresenta um delta à esquerda do


observador. As laçadas nascem na extremidade direita e, ao atingirem o
centro do núcleo, retornam ao lado de origem, desviando-se da sua
trajetória normal, invadindo o seu próprio ramo ascendente.

 Presilha externa ganchosa: Apresenta um delta à esquerda do


observador e as linhas nucleares assumem a configuração descrita para
a presilha externa ganchosa, com a única diferença da direção dessas
linhas.

 Presilha externa dupla: Apresenta um delta à esquerda do observador e


as linhas nucleares assumem a configuração de dois conjuntos de
laçadas com trajetórias para a direita.
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Verticilo:

 Verticilo circular: É o verticilo que além de possuir dois deltas, à direita


e a esquerda do observador, apresenta no núcleo, um ou mais círculos,
completamente fechado e livre. Não é necessário que a configuração
geométrica seja perfeita, tolera-se no circulo um alongamento máximo de
até duas vezes a sua largura. Um alongamento maior será caracterizado
como verticilo ovoidal. Não admite apêndices.

 Verticilo espiral: É o verticilo em que o núcleo é formado por mais ou


menos regulares, apresentando no núcleo uma ou mais linhas que se
desenvolvem em espiras, considerando-se fundamentalmente a
configuração do desenho, desconsiderando-se a existência de quaisquer
apêndices. Permite um alongamento máximo equivalente a quatro vezes
a sua largura, um alongamento maior irá caracterizar como verticilo
ovoidal.

 Verticilo ovoidal: É o verticilo que além de apresentar dois deltas, ã


direita e à esquerda do observador, seu núcleo poderá se formado: por
uma ou mais linhas ovais fechadas, e por uma linha que se desenvolve
do centro para a periferia desenvolvendo a configuração oval. Deverá ser
observado um alongamento “maior” que duas vezes a sua largura.
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 Verticilo sinuoso: É o verticilo que além de possuir dois deltas, à direita
e à esquerda do observador, o centro de impressão apresenta um núcleo
duplo com prolongamento das linhas entre si, formando a configuração
de um “S” que poderá ser perpendicular à prega interfalangeana,
inclinado à direita ou a esquerda ou então na posição mais ou menos
horizontal. Deverá ser observada a configuração do desenho no núcleo,
desconsiderando-se os apêndices.

 Verticilo duvidoso: É o subtipo de verticilo que não poderá ser incluído


nos demais; não sendo possível descrever o centro do núcleo com
exatidão devido a vários apêndices anulando a característica do
desenho.

 Verticilo de bolsa central: É o subtipo de verticilo em que os braços


internos dos deltas não evoluem para o núcleo e traçando uma linha
imaginária na direção dos dois deltas, esta não deve cortar nenhuma das
linhas que compõe a região nuclear.
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 Verticilo de bolsas central direita: É o subtipo de verticilo que possui o
delta direito próximo ao núcleo. Para se distinguir um verticilo de bolsa
central direita de um verticilo simples, basta traçar uma linha imaginária
no centro de um delta a outro, sendo que, o ramo esquerdo do delta que
se dirige o núcleo não deve cruzar nem acompanhar a linha imaginária
que pode ser representada pela linha de Galton.

 Verticilo de bolsa central esquerda: É o subtipo de verticilo que possui


o delta esquerdo bem próximo ao núcleo e o delta direito bem afastado
da zona nuclear. Para distinguir um verticilo de bolsa central a
esquerda, basta traçar uma linha imaginária no centro de um delta ao
outro, sendo que, o ramo direito do delta esquerdo que se dirige para o
núcleo não deve cruzar nem acompanhar a linha imaginária
caracterizada pela linha de Galton da lupa datiloscópica.

 Verticilo Ganchoso: Apresenta dois deltas, à direita e à esquerda do


observador e as linhas, nas proximidades do centro do núcleo, formam
uma entrada, dando ao centro desse núcleo a configuração de um grão
de feijão. Outras vezes, encontra-se um terceiro delta ou pseudodelta,
onde ocorre a entrada das linhas nucleares, nas imediações do centro do
núcleo.
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 Anômalo: É o datilograma que não se enquadra dentro da classificação
dos tipos fundamentais.

São considerados também como anomalias os datilogramas inclassificáveis em


virtude de má formação congênita das cristas papilares.

 Cicatriz: É o datilograma inclassificável em virtude da cicatriz de corte,


queimadura, esmagamento, etc.

Anomalias:
 Ectrodactilia: Anomalia congênita que se caracteriza por número de
dedos inferior ao normal.
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 Sindactilia: Anomalia congênita. Dedos ligados entre si, parcial ou


totalmente.

 Adactilia: Ausências totais, congênitas, dos dedos de uma ou de ambas


as mãos.

 Anquilose: Anomalia congênita ou adquirida. Falta de articulações


parcial ou total dos dedos de modo a prejudicar as impressões.

 Microdactilia: Dedos anormalmente pequenos.


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 Macrodactilia: Dedos anormalmente grandes.

 Polidactilia: Anomalia congênita que consiste em número de dedos


superior ao normal.
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Arquivamento

Arquivo decadatilar: A identificação predominantemente civil. No arquivo


decadatilar, as individuais datiloscópicas são arquivadas com base nos tipos
estabelecidos pela chave de classificação. Este sistema de arquivamento permite
pesquisas, posteriores somente com as impressões digitais dos dez dedos do
identificado, para que seja localizada a fórmula específica da individual em questão.
As impressões digitais isoladas, encontradas em locais de crime não se prestam
para pesquisa no arquivo decadatilar. Para possíveis pesquisas com impressões
digitais isoladas foi criado o “Arquivo Monodatilar”.

Arquivo monodatilar: No arquivo monodatilar as impressões são classificadas


isoladamente, dedo por dedo. Sendo a classificação mais minuciosa que a do
decadatilar. Este arquivo visa somente a identificação de certos grupos de
delinqüentes, que comumente rompe ou destrói obstáculos, deixando impressões
digitais em móveis, vidros, objetos e papéis por ele tocados.

Individuais datiloscópicas: A ficha datiloscópica deve ser confeccionada em papel


branco acetinado, medindo 19 cm de comprimento por 8 cm e 5 mm de altura. Esta
ficha depois de preenchida com as impressões digitais passa a chamar-se de
“Individual Datoloscópica”.

A individual datiloscópica contém 10 quadros. Na parte superior de cada


quadro existem três quadrículas. O primeiro quadrícula destina-se à
classificação fundamental, o segundo destina-se à sub classificação, e o
terceiro é destinado para as opções de classificação para pesquisa
datiloscópica.

Individual Datiloscópica:

Arquivamento de datilogramas: É o processo através do qual é possível reunir


milhões de individuais datiloscópicas, organizadas dentro de uma escala,
hierárquica, de acordo com a codificação dos tipos e subtipos, com o objetivo de
tornar possível a localização rápida e precisa de uma individual, sempre que
necessário. O arquivo datiloscópico decadatilar adota o sistema de arquivamento
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de fichas, verticalmente, empregando-se arquivo-mesa eletrônico e, na sua falta,
arquivo-mesa convencional. Será empregada uma projeção para cada fórmula
datiloscópica, adotando-se o critério de fórmulas únicas. As fichas serão arquivadas,
observando-se a ordem crescente das fórmulas datiloscópicas e a primeira
distribuição será feita pela “combinação literal”. A Segunda distribuição será
processada a partir da “combinação numeral” (1111), no âmbito de cada
“combinação literal”.

No caso de existir uma pequena quantidade de individuais datiloscópicas, agrupadas


em determinada fórmula, poder-se-á empregar, inicialmente, a “combinação literal”,
conjugada com a “combinação numeral”, aplicadas aos dedos indicador, médio,
anular e mínimo, da mão direita, sendo necessário mais desdobramentos se
passará para as combinações da mão esquerda.

Para cada grupo de fórmula datiloscópica, será empregado uma projeção que a
destaque.

Projeções: As projeções podem possuir pestanas centrais, a direita e a esquerda


do observador, na qual estão impressos cinco quadriláteros, distribuídos em dois
grupos: cinco superiores e cinco inferiores. No primeiro campo de cinco
quadriláteros superiores anota-se a fórmula datiloscópica; nos inferiores anota-se as
indicações do subtipo de núcleo, ou contagem de linha, referentes aos tipos
fundamentais da fórmula datiloscópica.

As projeções serão feitas nas cores adotadas pelo sistema VUCETICH,


considerando-se como tipo fundamental a impressão do polegar direito.
 Arco: projeção Verde;
 Presilha interna: projeção Amarela;
 Presilha externa: projeção Branca;
 Verticilo: projeção Vermelha.

Projeção destinada ao arquivamento datiloscópico decadatilar.

Combinações literais e numerais: As combinações literais são formadas pelas


letras que representam os tipos fundamentais, encontrados nos polegares (A.I.E.V.).
As combinações literais devem ser dispostas no arquivamento datiloscópico
decadatilar da seguinte maneira:
 A/A, A/I, A/E, A/V;
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Classificação Datiloscópica – Pontos Característicos - Quiroscopia
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 I/A, I/I, I/E, I/V;
 E/A, E/I, E/E, E/V;
 V/A, V/I, V/E, V/V.

Cada combinação literal abriga 65.536 (sessenta e cinco mil, quinhentos e trinta e
seis) combinações numerais.

As combinações numerais são formadas por algarismos, que representam os tipos


fundamentais dos dedos indicador, médio, anular e mínimo de cada mão.

Distribuindo-se os quatro tipos fundamentais pêlos dedos indicador, médio, anular e


mínimo de cada mão, obtém-se 256 (duzentos e cinqüenta e seis) combinações.

O arquivo datiloscópico decadatilar, no âmbito de cada “combinação literal”, deve


obedecer, pela ordem crescente, a primeira distribuição das “combinações
numerais”, a saber:

1111 1112 1113 1114 2411 2412 2413 2414


1121 1122 1123 1124 2421 2422 2423 2424
1131 1132 1133 1134 2431 2432 2433 2434
1141 1142 1143 1144 2441 2442 2443 2444

1211 1212 1213 1214 3111 3112 3113 3114


1221 1222 1223 1224 3121 3122 3123 3124
1231 1232 1233 1234 3131 3132 3133 3134
1241 1242 1243 1244 3141 3142 3143 3144

1311 1312 1313 1314 3211 3212 3213 3214


1321 1322 1223 1324 3221 3222 3223 3224
1331 1332 1333 1334 3231 3232 3233 3234
1341 1342 1343 1344 3241 3242 3243 3244

1411 1412 1413 1414 3311 3312 3313 3314


1421 1422 1423 1424 3321 3322 3323 3324
1431 1432 1433 1434 3331 3332 3333 3334
1441 1442 1443 1444 3341 3342 3343 3344

2111 2112 2113 2114 3411 3412 3413 3414


2121 2122 2123 2124 3421 3422 3423 3424
2131 2132 2133 2134 3431 3432 3433 3434
2141 2142 2143 2144 3441 3442 3443 3444
2211 2212 2213 2214 4111 4112 4113 4114
2221 2222 2223 2224 4121 4122 4123 4124
2231 2232 2233 2234 4131 4132 4133 4134
2241 2242 2243 2244 4141 4142 4143 4144

2311 2312 2313 2314 4211 4212 4213 4214


2321 2322 2323 2324 4221 4222 4223 4224
2331 2332 2333 2334 4231 4232 4233 4234
2341 2342 2343 2344 4241 4242 4243 4244
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4311 4312 4313 4314 4411 4412 4413 4414


4321 4322 4323 4324 4421 4422 4423 4424
4331 4332 4333 4334 4431 4432 4433 4434
4341 4342 4343 4344 4441 4442 4443 4444

Pesquisa datiloscópica: As impressões digitais, depois de devidamente


classificadas são submetidas a um rigoroso exame comparativo com as impressões
da mesma fórmula já existentes. Esta é a condição essencial para que uma
individual seja arquivada. O processo de comparação das impressões digitais é
chamado Pesquisa Datiloscópica. Para se proceder à pesquisa por base a
classificação de cada datilograma. As impressões de mesma fórmula, já arquivadas,
são localizadas através das projeções dos separadores de fórmulas.

Quando um ou mais datilogramas apresentam dúvidas quanto à sua interpretação


para a devida classificação quer do tipo ou do subtipo, procede-se à duas ou mais
pesquisas em fórmulas diferentes.

No caso de pesquisa baseada no desdobramento pelo grupo de linhas, quando o


número de linhas coincidir com o limite de um grupo e outro, pesquisa-se nos dois e
arquiva-se apenas no primeiro.

Na dúvida quanto a determinação dos subtipos, sejam das presilhas, arcos ou


verticilos, pesquisa-se nos subtipos onde recair a dúvida e arquiva-se no subtipo de
maior prioridade na escala hierárquica.

Quando ocorrer mais de uma anomalia na mesma individual pesquisa-se e arquiva-


se na de número de classificação.

Deve-se dar a maior importância às hipóteses, pois estas representam a maneira de


se estabelecer a eficácia do sistema.
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CONFRONTO DATILOSCÓPICO – PONTOS CARACTERÍSTICOS

INTRODUÇÃO

Entendemos como Confronto datiloscópico a comparação entre duas impressões


digitais, que resultem na identificação positiva ou negativa de um individuo.

As conclusões dos Papiloscopistas que realizam os confrontos são feitos por meio
de pareceres e laudos técnicos, os quais se fundamentam nos pontos característicos
coincidentes ou divergentes, que irão auxiliar o trabalho de investigação policial,
identificando e elucidando muitos crimes de natureza desconhecida.

Confronto datiloscópico: É a comparação entre duas ou mais impressões digitais,


a testemunhal ou questionada com a impressão padrão.

Impressão testemunhal ou questionada: É a impressão ou fragmento de


impressão encontrada em um documento questionado ou no local do crime.

Impressão padrão: É o datilograma encontrado no arquivo datiloscópico ou tomado


diretamente dos dedos de um suspeito.

O confronto datiloscópico (papiloscópico) efetua-se por meio do assinalamento dos


pontos característicos que devem ser coincidentes e homologadamente dispostos
estabelecendo desta forma a identificação entre as impressões, ou seja, as
questionadas e a padrão.

CONFRONTO DE IMPRESSÕES PAPILARES

O confronto papiloscópico, em si, é a analise comparativa dos pontos característicos


encontrados em duas ou mais impressões papilares.

O confronto visa estabelecer ou não a identidade dessas impressões, pelo estudo


dos seguintes elementos:

1. Forma e estrutura dos pontos característicos;


2. Distância que guardam entre si;
3. Determinação do tipo fundamental (no caso de impressão completa),
condicionado a convicção do perito no ato de demarcar os ditos pontos, em
numero suficiente para afirmativa inequívoca de identidade.

A identidade formal depende dos seguintes fatores:

1. Da nitidez ou originalidade do desenho ou parte dele;


2. Da interpretação e assinalamento correto das minúcias;
3. Das qualidades técnicas e imparcialidade do Perito Papiloscopista;
4. Das fontes fornecedoras dos "Padrões".
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Pontos característicos: Os desenhos digitais não são formados por linhas


contínuas. As cristas papilares apresentam, em seu curso, acidentes mais ou menos
ponderáveis, denominados pontos característicos, cuja formação e disposição no
desenho digital lhe conferem a individualidade.

Por meio da comparação do tipo primário podemos afirmar a não identidade entre
duas impressões papilares (digitais), porém somente pela comparação dos pontos
característicos é que se pode realmente confirmar a identidade das mesmas.

Mesmo não existindo base científica na determinação de um número mínimo de


pontos característicos, para fins de padronização, recomenda-se o assinalamento
de, pelo menos 12 (doze) pontos característicos coincidentes entre as mesmas.

Pode-se confirmar a identidade com menor número de pontos característicos, desde


que se encontrem pontos considerados raros (de difícil incidência) entre os
localizados nas impressões comparadas.

Os principais pontos característicos são:


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DOZE (12) PONTOS CARACTERISTICOS: (Histórico)

Primeiro é preciso falar sobre a regra dos doze pontos característicos e de


onde ela surgiu. Uma teoria quanto a origem do padrão de doze pontos foi proposta
por Kingston e Kirk (1965), que suspeitavam tratar de uma reação a falha do sistema
Bertilhon de identificação, que terminou por ser substituído por impressões digitais.

O sistema Bertillon se baseava em onze medidas do corpo, e o raciocínio foi


incluir ao menos uma outra característica para o novo sistema que viria a substituir o
então utilizado, caído em descrédito. Essa visão é uma explicação lógica para a
origem do sistema e. se verdadeira, ilustra sua falta de base cientifica valida.

Vários estudos independentes foram desenvolvidos na tentativa de dar base


científica a teoria dos 12 pontos, entretanto, todos fracassaram. Em 1970, na 55ª
Conferência Anual da Associação Internacional de Identificação, entidade
responsável pelo treinamento e certificação dos especialistas Norte Americanos,
fundada em 1915 e possuindo representação em 65 países inclusive o Brasil,
nomeia-se um comitê de padronização composto por onze membros altamente
capacitados e de experiência reconhecida, internacionalmente.

A tarefa do Comitê era determinar o número mínimo de minúcias papilares


que deveriam estar presentes em duas impressões de modo a estabelecer uma
identificação positiva. Este desafio tinha considerável importância, dado que
qualquer recomendação feita pelo Comitê e aceita pela Associação internacional de
Identificação, indubitavelmente atrairia a atenção dos profissionais em identificação
assim como de autoridades legais e judiciais de todo o mundo.

“Apos três anos de estudos e pesquisas, na 58ª


Conferência Anual de identificação, patrocinada pela Associação
Internacional de Identificação (All) é apresentado o relatório final, em
forma de resolução, que diz o seguinte: "A Associação Internacional de
Identificação - All reunida na sua 58ª Reunião Anual em Jackson,
Wyoming, no dia 10 de agosto de 1973, baseada em um estudo de três
anos por seu Comitê de padronização, vem por meio desta afirmar que
não existe base válida até o presente momento para exigir que um
numero mínimo predeterminado de minúcias papilares esteja presente
em duas impressões de modo a estabelecer uma identificação positiva.
A referência anterior a minúcias papilares se aplica igualmente a
impressões digitais, palmares e plantares do corpo humano."

Após a resolução de 1973 proferida pela All, alguns países persistiram em


determinar quantidades mínimas de minúcias presentes em duas impressões para
uma individualização positiva. Em 1995, de 26 a 30 de julho, a Polícia Nacional de
Israel, representada pelo Dr. Joseph Almong, Diretor de Identificação e Ciência
Forense, sediou o Simpósio Internacional sobre Detecção e Identificação de
Impressões, que foi realizado somente para convidados. Os participantes foram
selecionados a partir de 21 nações diferentes. Reuniram-se na academia de oficiais
seniores de Ne'urim, Israel. para uma semana de intensas discussões e participação
no intercambio de informações referentes a este tópico essencial da identificação
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forense. Pela restrição de convites aqueles indivíduos que demonstraram
envolvimento ativo nos últimos métodos de detecção de impressões ou nos
fundamentos do processo de identificação, o simpósio foi gerado e organizado com
um direcionamento específico aos objetivos almejados.

O relatório final foi aprovado com unanimidade por todos os presentes e


assinado mais tarde por 28 especialistas de 11 países, quais sejam: Austrália,
Canadá, Franga, Hungria, Israel, os Países Baixos, Nova Zelândia, Suécia, Suíça,
Reino Unido e pelos Estados Unidos da América. Os pontos expressados foram as
opiniões das pessoas presentes.

A declaração de Ne'urim reafirma a conclusão expressa no anuncio do comitê


de padronização da Associação Internacional de Identificação de 1973, incluindo os
conceitos de individualidade que foram apresentados durante os últimos 22 anos.

"Não existe base científica que estabeleça a necessidade de uma


quantidade mínima predeterminada de sulcos decorrentes de fricção em
duas impressões para alcançar uma identificação positiva."

A citação mencionada acima foi aprovada em 29 de julho de 1995, Ne'urim,


Israel, por delegados do Simpósio internacional sobre detecção e identificação de
Impressões Papilares (O relatório completo abrangendo esta declaração histórica
esta apresentado nas paginas 578 - 584 do J. forensic Indent. 45(5), 1995 / 485.)

O país que mais se mostrou resistente às resoluções foi o Reino Unido, que
insistiu na utilização de seus próprios padrões; porem, em 2001, também o Reino
Unido passa a adotar as resoluções de 1973 e 1995 da Associação Internacional de
identificação e do simpósio Internacional sobre Detecção e identificação de
impressões Papilares (TutHill,2004).

Portanto, podemos afirmar que o especialista, baseado em seus


conhecimentos técnico-científico, poderá e deverá, se for o caso,
afirmar que duas impressões ou fragmento de impressões foram
produzidas por uma mesma pessoa, mesmo com quantidades mínimas
de minúcias.

Assinalamento de Pontos Característicos:

Método usado para o delineamento dos pontos característicos, faz-se na


seguinte forma:

 As impressões após serem ampliadas são colocadas lado a lado, delineando


em seguida as linhas partindo dos pontos similares de cada impressão.

 Essas linhas radiam a impressão sempre em sentido horário (semelhante a


direção dos ponteiros do relógio, isto é, para a direita), iniciando-se na parte
superior da impressão.
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 Na extremidade de cada linha é colocado um número, de forma que cada
impressão tenha linhas se radiando em ângulos similares e com a mesma
designação numérica. Com tal amostra, o observador poderá verificar que
cada número corresponde a um ponto característico coincidente em ambas as
impressões.

Assinalamento de pontos característicos:

Atenção: Na imagem acima ilustramos a identificação de vários pontos


característicos, mas lembramos que doze pontos marcados já podem positivar um
confronto.
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Descrição dos Pontos Característicos:

É um ponto característico que se assemelha ao instrumento de igual nome, utilizado


pelos pescadores. Esse ponto característico é pouco frequente e foi anotado por
Vucetich.

É o desdobramento de uma linha papilar em duas, guardando simetria e contornos


harmoniosos. Não se deve confundir este ponto característico com a “forquilha”. Foi
anotado por Vucetich.
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É um pedaço de linha papilar situada num espaço interpapilar. É fácil de localizá-la,


razão pela qual serve como excelente ponto de reparo no trabalho de confronto
datiloscópico. Foi anotado por Vucetich.

É formado por duas linhas papilares que se interrompem em sentidos opostos com
acomodação harmoniosa. Esta característica (acomodação harmoniosa) é que
distingue o desvio simples das “linhas interrompidas” e opostas. É um ponto
característico pouco frequente. Anotado por C. M. Éboli.
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É a bifurcação de uma mesma linha papilar em sentidos opostos, tal como se vê


nesta figura. Ambas as bifurcações se ajustam a definição da “bifurcação”. Este
ponto característico é pouco frequente e foi anotado por Dambolena.

O aspecto das linhas forma um perfeito desvio duplo semelhante aos desvios
ferroviários. A frequência deste ponto é pequena nos desenhos digitais. É importante
não confundi-lo com linhas interrompidas.
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O emboque é formado pela invasão de uma limnha papilar no corpo de um


“encerro”. É um ponto característico raro e como tal de grande valor nos confrontos
datiloscópicos. Anotado por C. M. Éboli.

O “M” é um ponto característico que se assemelha a letra maiúscula que lhe deu o
nome. É raro e pela sua complexidade tem grande valor na identificação
datiloscópica. Anotado por C. M. Éboli.
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É a comunicação entre duas linhas papilares, por uma terceira, com acomodação
harmoniosa. Foi anotado por Vucetich.

O “encarne” se caracteriza pelo encaixe de uma linha papilar que se interrompe,


entre duas outras, contrárias, também interrompidas, tal como se vê nesta figura. É
um ponto raro e por isso de grande valor nos confrontos datiloscópicos. Anotado por
C. M. Éboli.
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É formado por uma linha papilar que se desdobra e cujos braços a seguir confluem,
tal como se vê na figura. O seu tamanho é variável; as vezes curto e arredondado,
outras vezes mais ou menos longo.

Trata-se da invasão de uma linha no corpo de outra tal como se vê na figura acima.
Não confundir, pois este ponto característico se confunde com bifurcação. Foi
anotado por Vucetich. As forquilhas aparecem com frequência no sistema marginal
das impressões digitais.
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É um fragmento de linha papilar maior que o ponto, apresentando um poro central. A


sua frequência é pequena, razão pela qual representa um excelente ponto de reparo
no confronto datiloscópico. Foi anotado por Vucetich.

É o ponto que se caracteriza pela brusca interrupção de uma linha papilar. A


interrupção pode verificar-se num ou noutro sentido, dai a razão pela qual certos
autores distinguem o “fim e linha” do “começo de linha”. Tal critério implica em
convencionar o sentido em que se faz a leitura dos pontos característicos, num
datilograma.
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O “ponto” é um fragmento de linha papilar de forma arredondada, perdido num


espaço interpapilar. Foi anotado por Vucetich e a sua frequência é muito grande nas
impressões digitais. Serve como ponto de referencia para marcar outros pontos
característicos próximos no trabalho de comparação.

O “tridente” é formado por uma linha papilar que se desdobra em três ramos. É
pouco frequente, aparece geralmente no sistema basilar das impressões digitais. Foi
anotado por Vucetich.
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Exercícios de Confronto: Identificação dos Pontos Característicos

1. Realize a marcação dos 12 pontos característicos


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2. Realize a marcação dos 12 pontos característicos


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3. Realize a marcação dos 12 pontos característicos


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4. Realize a marcação dos 12 pontos característicos


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5. Realize a marcação dos 12 pontos característicos


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6. Realize a marcação dos 12 pontos característicos


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7. Realize a marcação dos 12 pontos característicos


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Exemplos de confronto realizado pelo Sistema SAFRAN/Morpho da DPF.


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O Sistema “AFIS/Morpho” (Sistema Automatizado de Identificação de


Impressão Digital) utilizado em convênio com a SENASP, Polícia Federal e Instituto
de Identificação do Paraná reconhece minúcias nas impressões digitais, sendo em
sua maioria pontos característicos.

O Sistema Automatizado da ênfase aos fins de linha, começo de linhas e


bifurcações, e não se limita ao núcleo e deltas, apesar destes pontos serem os
centralizadores de pontos característicos em uma impressão digital.

Para elaboração dos laudos são marcados os pontos característicos e como


podemos verificar nas impressões acima muitos desses pontos não foram marcados,
pois o sistema não consegue reconhecer todos os tipos. Por este motivo
ressaltamos a importância da identificação da impressão por meio de um Confronto
Papiloscopico e a correta marcação dos pontos em uma impressão digital.

No sisatema automatizado em impressões com baixa qualidade, aparecem


muitas linhas interrompidas pelo desgaste provocado por alergias, dermatites,
queimaduras, ou por estigma profissional. Estes pontos são marcados mesmo não
fazendo parte da impressão original, mas devido ao grande número de minúcias
identificadas pelo sistema o confronto acontece, e se forem parecidas as impressões
questionadas serão apresentadas para análise do Papiloscopista.
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Imagens de Confrontos realizados no Sistema da ANTHEUS

Estas figuras retratam


uma impressão digital
com tonalidades de
cores representando a
qualidade da imagem,
além das minúcias e o
mapeamento que
identificou o
confronto.
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Imagens de Confrontos realizados no Sistema da ANTHEUS

Estas figuras retratam


o algoritmo (template)
utilizado para realizar
a busca no programa
da ANTHEUS que
resultou em uma
identificação positiva.
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As características de
inclinação também Anti
são reconhecidos para horário
os Verticilos: Ovoidal
e Circular.
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horário

QUIROSCOPIA

É o processo que trata da Identificação Humana por


meio das impressões Palmares
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MÉTODO QUIROSCÓPICO ESPANHOL – Utilizado até 31/01/86

Os técnicos Espanhóis concluíram que quando as impressões ocorrem no local, com


elas aparecem impressões digitais; isto tornou aquelas desnecessárias, pois os
arquivos datiloscópicos são mais completos e organizados.

Por outro lado, estudos realizados nos Estados Unidos, concluíram que a incidência
no País Americano é um pouco maior chegando a 30% dos casos.

AFIS: Meta Morpho, Sagem Morpho e Printrak.

Palavra de origem Grega

“quiros” - = mão

“skopêin” - = examinar

Definição:

É o processo que trata da Identificação Humana por meio das


impressões Palmares
DIREÇÕES ANATÔMICAS DAS PALMAS

DISTAL (superior)

ULNAL
OU RADIAL
CUBITAL

PROXIMAL (inferior)
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REGIÕES E COMPOSIÇÃO DA IMPRESSÃO PALMAR

São os ELEMENTOS que INFLUEM NA CLASSIFICAÇÃO das impressões


palmares.

a m i ÁREAS
0 INTERDIGITAIS

3 2 p
4 SUPERIOR
H
I
P
T 1
Ê
O
N
T
A
Ê
R
N
A
R

DESENHO PALMAR
É formado pelas cristas papilares existentes na palma das mãos.

QUIROGRAMA OU IMPRESSÃO PALMAR


É a reprodução do desenho palmar.

-Deltas Distais: Localizam-se logo


abaixo dos dedos indicador, médio,
anular e mínimo. Em alguns
Quirogramas pode ocorrer a falta de
alguns deltas distais principalmente
entre o anular e mínimo.

-Delta Axial: É um delta que surge


3 2 na Região Proximal, próximo ao
4
pulso, entre a região tênar e
Hipotênar.
Deltas Distais
1
-Deltas Secundários: São outros
deltas, além dos já mencionados,
Delta Axial que surgem em decorrência das
figuras formadas pelas linhas
palmares.
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DOBRAS DE FLEXÃO

São vincos ou encurvamentos que ocorrem no campo palmar, apresentando


variados arranjos. As principais são:

Dobras
Metacarpo
Falangeais
Dobra
Transversal
Distal

Dobra
Transversal
Dobras
Proximal
Longitudinal
Radial

Dobras do Bracelete

Dobras do Bracelete:
Coincidem com o limite proximal da palma, onde se inicia o antebraço;

Dobras Metacarpo Falangeais:


Marcam o limite entre dedos e as palmas;

Dobra Transversal Distal:


Inicia-se logo abaixo dos dedo médio ou indicador e se prolonga até a borda Ulnal;
(L Coração).

Dobra Longitudinal Radial:


Envolve a região Tênar; (L Vida).

Dobra Transversal Proximal:


Encontra-se entre as dobras Transversal Distal e a Longitudinal Radial. (L Cabeça)
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MÉTODO QUIROSCÓPICO ESPANHOL

A classificação das Impressões Palmares são divididas em três grupos: TÊNAR,


HIPOTÊNAR E SUPERIOR.

Segundo pesquisas: Foram constatados que raramente a impressão palmar é


encontrada de forma completa nos locais de crime.

70% Hipotênar
Freqüências: 25% Superior
5% Tênar

Regiões: Hipotênar, Tênar e Superior

CLASSIFICAÇÃO Letra maiúscula


Tipo Fundamental
sub-classificação
Letra minúscula
CLASSIFICAÇÃO DA REGIÃO HIPOTÊNAR

EXTERNO - Raro não possui subdivisão

ANUCLEADO INTERNO DELTA SUPERIOR A


DELTA MÉDIO
DELTA INFERIOR m

A A A
s i
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CLASSIFICAÇÃO DA REGIÃO HIPOTÊNAR
SUPRADÉLTICO - s (delta superior)
MESODÉLTICO - m (delta central)
EXTERNO INFRADÉLTICO - i (delta inferior)
Pe

PERTO – p (até 14 linhas)


INTERNO MÉDIO – m (de 15 à 24 linhas)
LONGE – l (acima de 24 linhas)
Pi
APRESILHADO
EXTERNO – e (ápice laçadas p/ fora)
DUPLO INTERNO – i (ápice laçadas p/ centro)
OPOSTO – 0 (laçadas sentidos opostos)
D

FECHADO - f (somente verticilo)


VERTICILO MISTO - m (verticilo comb/c/ laçadas)
V ABERTO - a (sinuoso for/duplas opost.)

APRESILHADO EXTERNO - Pe
Presença de uma LAÇADA apenas.

APRESILHADO EXTERNO INFRADÉLTICO (DELTA INFERIOR)

LAÇADA
INFLEXÃO
PERFEITA

Pe
i

BORDA
ULNAL
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APRESILHADO EXTERNO SUPRADÉLTICO (DELTA SUPERIOR)

Pe
s

BORDA
ULNAL

APRESILHADO INTERNO - Pi - Apresilhado interno perto (delta inferior)

RADIAL
Pi
p
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Efetuamos a contagem das Linhas do ápice da laçada até o Delta Superior.

PERTO – p (até 14 linhas)

MÉDIO – m (de 15 à 24 linhas)

LONGE – l (acima de 24 linhas)

APRESILHADO DUPLO - D

Caracteriza-se pela EXISTÊNCIA de DUAS OU MAIS formações de LAÇADAS


independentes entre si.

EXTERNO – e - (ápices das laçadas estão voltados para a borda ULNAL da palma)

INTERNO – i - (ápices das laçadas estão voltados para a borda RADIAL da palma)

OPOSTO – o - (laçadas independentes e em sentidos opostos)

D
e
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D
i

D
o
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VERTICILO - V

Quando a região hipotênar APRESENTAR APENAS UM VERTICILO será


considerado VERTICILO FECHADO. ( f ) FECHADO

Um VERTICILO COM LAÇADA será chamado MISTO. ( m ) MISTO

Quando APRESENTAR DUAS LAÇADAS duplas entre si será considerado


ABERTO, neste último enquadra-se o verticilo sinuoso formado por PRESILHAS
DUPLAS OPOSTAS COM CARACTERÍSTICAS DE SINUOSO. (será necessário
encontrar um “S” livre) , classificamos como verticilo ( a ) aberto.

VERTICILO FECHADO. ( f ) FECHADO

V
f

V
f

V
f
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VERTICILO MISTO

V
VERTICILO ABERTO
m

V
a
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CLASSIFICAÇÃO DA REGIÃO SUPERIOR

m
a
i

SISTEMA
NUCLEAR SISTEMA
3 2 BASILAR
4

DELTAS
DISTAIS
ÁREAS
INTERDIGITAIS
SISTEMA
RADIAL

CLASSIFICAÇÃO DA REGIÃO SUPERIOR


Ausência de núcleo. Ausência de um ou mais deltas
ANUCLEADO distais resultam na aparição do tipo anucleado.
A
APRESILHADO Apresenta núcleo ou núcleos apresilhados (com laçadas)
Devemos assinalar também a localização das presilhas.
P
Ex: Presença de
0 Carência de presilhas na região superior um apresilhado
1 Presença de uma presilha na região superior entre os dedos
2 Presença de duas presilhas na mesma área interdigital médio e anular.
4 Indica presença de verticilo na região superior
P
Informar a posição 0,1,0
É um conjunto de linhas abaixo dos dedos, similares a
TENDIFORME tendas. É necessário indicar o dedo onde se formam
T os tendiformes.
MISTOS Coexistência de apresilhados e verticilos, somados a um
tendiforme na mesma impressão. Ex:
M M
0,1,0,a
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ANUCLEADO SUPERIOR

A
a Ausência do DELTA DISTAL do dedo
anular.

i - Indicador
LOCALIZAÇÃO m - Médio
DOS DEDOS a - Anular
0 - Mínimo
APRESILHADO SUPERIOR

Apresilhado P
0,1,1 Posições 3 e 4

2 - Indicador e médio
POSIÇÕES 3 - Médio e anular
4 - Anular e mínimo
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TENDIFORME SUPERIOR

Tendiformes T
a Posição do dedo onde
ocorreu o tendiforme

i - Indicador
LOCALIZAÇÃO m - Médio
DOS DEDOS a - Anular
0 - Mínimo

CLASSIFICAÇÃO DA REGIÃO TÊNAR


Ausência de presilhas ou verticilos.
Quando as IMPRESSÕES se apresentarem
ANUCLEADO
DANIFICADAS que impossibilitem a classificação
A devemos INCLUIR O “ i ” (indefinido A
Ex:
i

APRESILHADO INFERIOR - i
SUPERIOR - s Ex: P P
P i s

INFERIOR - i
APRESILHADO DUPLO OPOSTO - o Ex: D
D i
SUPERIOR - s
ABERTO - a (presilhas duplas opostas)
VERTICILOS FECHADO - f (presença de um verticilo)
V MISTO - m
Ex: V
a
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CLASSIFICAÇÃO DA REGIÃO TÊNAR

P P
s s

HIPOTÊNAR

A
A
S
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HIPOTÊNAR
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HIPOTÊNAR
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SUPERIOR

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CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SEGURANÇA DA


CARTEIRA DE IDENTIDADE DIGITALIZADA

FORMULÁRIO PLANO FORMATO A 4:

LEI N.º 7.116, de 29 de agosto de 1983 / DECRETO N.º 89.250, de 27 de


dezembro de 1983;
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FACE- A (foto, impressão digital e assinatura)


 Papel de segurança (filigranado) com gramatura entre 90 e 100 g/m²; com
fibras de garantia coloridas e fibras incolores luminescentes com
comprimento de 3 mm, distribuídas de maneira homogênea no papel.
 Formulário plano com texto em talho doce na cor verde escuro, Padrão
Pantone 355U, contendo as inscrições: Secretaria de Estado da Segurança
Pública e Instituto de Identificação do Paraná situados ao lado do Brasão de
Armas do Estado, alem da frase “Assinatura do Titular” que deverá estar
situada na parte inferior da face A e centralizada;
 A inscrição: “REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL” estará localizada na
parte superior na área central da moldura em Talho Doce;
 A inscrição: “CARTEIRA DE IDENTIDADE” estará localizada na parte
inferior na área central da moldura em Talho Doce;
 Espaços reservado para foto e impressão digital no tamanho 3x4cm”;
 Fundo Numismático na cor verde claro, Padrão Pantone 360U;
 Numeração tipográfica seqüencial com dígito verificador no verso do espelho
impresso na cor preta, para controle do Órgão expedidor, Obs: Imprimir com
tinta que não se solte ao roçar em outro formulário ou com outro material;
 Impressão da tarja em talho doce com uso de tinta pastosa especial na cor
verde escuro, Padrão Pantone 355U, deverá conter microtextos com a sigla
IIPR repetitivas, complementada em toda parte externa da sua extensão;
Obs: O talho doce será prensado na massa do papel moeda, sendo
perceptível ao tato;
 Dimensões das cédulas: 10,2 x 6,8 cm, com margem de 0,3 cm nos quatro
lados das cédulas;
 Marca d’água, personalizada com a Sigla IIPR em toda extensão do
formulário, impressa na massa do papel, para uso exclusivo do Instituto de
Identificação do Paraná, a Marca d’água é visível somente quando
posicionamos o documento contra a luz, especificamos ainda que, deverá
ser utilizada a fonte Times New Roman – 36, em formato de ondas, com
paginação dupla e espaçamento triplo entre siglas, de acordo com o modelo
anexo ;
 Armas da República Federativa do Brasil e as inscrições: Secretaria de
Estado da Segurança Pública e Instituto de Identificação serão impressas
com tinta invisível, reagente à luz ultravioleta com preferência na cor branca;
 Brasão de Armas do Estado do Paraná, impresso em talho doce;

Obs: Lavrador, armado de alfanje, conforme estabelecido pelo Decreto-Lei


nº 2.457, de 31 de março de 1947).

FACE- B (dados textuais e chancela)


 Papel de segurança (filigranado) com gramatura entre 90 e 100 g/m²; com
fibras de garantia coloridas e fibras incolores luminescentes com
comprimento de 3 mm, distribuídas de maneira homogênea no papel.
 Frase,Texto em talho-doce na cor verde escuro Padrão Pantone 355U,
contendo: Assinatura do Diretor;
 No centro do documento conterá a imagem do Brasão de Armas da
República Federativa do Brasil;
MANUAL DE PAPILOSCOPIA
Classificação Datiloscópica – Pontos Característicos - Quiroscopia
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 A expressão: “VÁLIDA EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL” estará
localizada na parte superior na área central entre o talho doce;
 Referência à “LEI 7.116 de 29/08/83” estará localizada na parte inferior na
área central entre o talho doce;
 Numeração tipográfica seqüencial com dígito verificador no verso do espelho
impresso na cor preta, para controle do Órgão expedidor, Obs: Imprimir com
tinta que não se solte ao roçar em outro formulário ou com outro material;
 Impressão da tarja em talho doce com uso de tinta pastosa especial na cor
verde escuro Padrão Pantone 355U, deverá conter microtextos com a sigla
IIPR repetitivas, complementada em toda parte externa da sua extensão;

Obs: O talho doce será prensado na massa do papel moeda, sendo


perceptível ao tato.
 Dimensões das cédulas: 10,2 x 6,8 cm, com margem de 0,3 cm nos quatro
lados das cédulas;
 Fundo numismático na cor verde claro, Padrão Pantone 360U;
 Marca d’água, personalizada com a Sigla IIPR em toda extensão do
formulário, impressa na massa do papel, para uso exclusivo do Instituto de
Identificação do Paraná, a Marca d’água é visível somente quando
posicionamos o documento contra a luz, especificamos ainda que, deverá
ser utilizada a fonte Times New Roman – 36, em formato de ondas, com
paginação dupla e espaçamento triplo entre siglas, de acordo com o modelo
anexo ;
 Armas da República Federativa do Brasil e as inscrições: Secretaria de
Estado da Segurança Pública e Instituto de Identificação, em tinta invisível,
reagente à luz ultravioleta (na cor branca).

MODIFICAÇÕES DESCRITAS NO PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DO


INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ, QUE FORAM IMPLEMENTADAS
NA CONFECÇÃO DA CARTEIRA DE IDENTIDADE DIGITALIZADA (2007).
 A impressão digital será digitalizada e impressa na carteira de identidade;
 Será utilizada uma Película Protetora, aplicada em toda a extensão da
carteira, exceto sobre o talho doce, situado na região superior e inferior da
carteira, onde impedirá quaisquer tentativas de adulterações no documento.
 A foto convencional será substituída por foto digitalizada e impressa na
carteira. (foto colorida).
 Também será impresso nas duas faces o número do Registro Geral,
garantindo assim mais um item de segurança de fácil identificação.
 A Perfuração Mecânica permanecerá sobre a parte inferior da impressão da
foto, e será aplicada antes do celofane (película protetora).
 Expressão “MAIOR DE 65 ANOS” em negrito e com tonalidade vermelha,
situada logo abaixo da data de nascimento.
 Informação “Proibido Plastificar” em negrito e com tonalidade vermelha,
posicionada ao lado da chancela.

Os dados serão impressos nas Faces A e B pelo programa desenvolvido pela


CELEPAR, são:

1. Registro geral;
2. Data da expedição
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Classificação Datiloscópica – Pontos Característicos - Quiroscopia
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3. Nome;
4. Filiação;
5. Naturalidade;
6. Data de nascimento;
7. Documento de origem;
8. CPF;
9. PIS/PASEP;
10. Local da emissão;

MEDIÇÃO DE POSICIONAMENTO DOS DADOS NA CÉDULA:

Data da implantação: 20/07/2010

DADOS TÉCNICOS:

FACE A : OBJETO, TIPO, DIMENSÃO e RESOLUÇÃO:

 N° do RG - Dado Textual negrito com fonte Arial tamanho 9 de cor preta. -


72 DPI
 Fotografia - Imagem Colorida 3 cm x 4 cm - 72 DPI
 Impressão Digital - Imagem Monocromática Até : 3 cm x 4 cm - 72 DPI
 Assinatura - Imagem Monocromática Até : 8,5cm x 1,2 cm - 72 DPI

FACE B : OBJETO, TIPO e DIMENSÃO:

 N° do Registro Geral - Dado Textual negrito com fonte Arial tamanho 9 de


cor preta, maiúsculo.
 Data de Expedição - Dado Textual com fonte Arial tamanho 6 de cor
preta, maiúsculo. Formato dd/mm/aaaa
 Nome - Dado Textual negrito com fonte Arial tamanho 9 de cor preta.
Tamanho máximo 60 caracteres e pode usar 2 linhas, maiúsculo.
 Filiação - Dado Textual simples com fonte Arial tamanho 6 de cor preta,
maiúsculo.
 Naturalidade - Dado Textual simples com fonte Arial tamanho 6 de cor
preta, maiúsculo.
 Data de nascimento - Dado Textual simples com fonte Arial tamanho 6 de
cor preta, maiúsculo. Formato dd/mm/aaaa
 Condição de Idade - Dado Textual simples com fonte Arial tamanho 9 de
cor vermelho, maiúsculo.
 Documento de Origem - Dado Textual simples com fonte Arial tamanho 6
de cor preta, maiúsculo.
 CPF - Dado Textual simples com fonte Arial tamanho 6 de cor preta,
maiúsculo.
 PIS/PASEP - Dado Textual simples com fonte Arial tamanho 6 de cor
preta, maiúsculo.
 Local de Emissão - Dado Textual simples com fonte Arial tamanho 6 de
cor preta.
 Frase de Obrigação: É PROIBIDO PLASTIFICAR - Dado Textual negrito
com fonte Arial tamanho 5 de cor Vermelho maiúsculo.
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 Chancela do Diretor atual do IIPR - Imagem Monocromática 3,5 cm x 0,8
cm , 72 DPI

VERSO FACE A ou B: OBJETO, TIPO e DIMENSÃO:

 N° da seqüência da cédula - Dado Textual impresso pela gráfica. -


Variado, independe do sistema.
 N° do protocolo - Dado Textual
 Código Barras do N° do protocolo - Código Barras Intercalado 2 de 5
padrão FEBRABAN - 2,75 cm x 0,45 cm, desde 19/08/2010

POSICIONAMENTOS RELEVANTES

Dimensões das cédulas : 10,2 cm x 6,8 cm, com margem de 0,3 cm nos
quatro cantos das cédulas.
Os dados estão se referindo a borda interna do talho doce.

FACE A :
 Registro Geral : 2 mm do talho doce lado esquerdo, 3 mm do talho doce
do lado superior do talho doce e 4 mm da palavra “nome”;
 Nome : 2 mm do talho doce lado esquerdo e 4 mm da palavra “filiação”;
 Filiação : 2 mm do talho doce lado esquerdo e 8 mm da palavra
“Naturalidade”;
 Naturalidade : 2 mm do talho doce lado esquerdo e 8 mm da palavra
“Doc. Origem”;
 Doc. Origem : 2 mm do talho doce lado esquerdo e 14 mm da palavra
“(Local de Emissão)”, atualmente “Curitiba/PR”;
 Local de Emissão da Cédula : 2 mm do talho doce lado esquerdo, 6 mm
do talho doce do lado inferior do talho doce;
 Chancela Diretor : Centralizado na parte inferior da face A, 28 mm do
talho doce lado esquerdo, 2 mm do talho doce do lado inferior do talho
doce, a 26 mm do lado direito do talho doce e a 46 mm do lado superior
do talho doce;
 Data Expedição : 51 mm do lado esquerdo do talho doce , 3 mm do talho
doce do lado superior do talho doce e 18 mm da palavra “Data de
Nascimento”;
 Data de Nascimento : 49 mm do lado esquerdo do talho doce, 31 mm do
talho doce do lado inferior.

FACE B :

 RG : 24 mm do lado esquerdo do talho doce e a 13 mm do lado superior


do talho doce;
 Imagem Assinatura : Pode ser usado 90% do quadro imaginário destinado
a assinatura, podendo variar as distancias laterais , inferiores e
superiores, conforme edição feita pelo operador do sistema ou de forma
automática;
 Imagem da Digital : 0,5 mm do lado esquerdo do talho doce e a 15 mm do
lado superior do talho doce;
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 Imagem da Fotografia : 44 mm do lado esquerdo do talho doce e a 15 mm
do lado superior do talho doce;

VERSO :

 Código de barras : Impressa pelo sistema e fica localizado na parte


superior esquerda do verso da face A , atrás das frases Secretaria de
estado de segurança pública e Instituto de identificação do paraná.
 Numero da Cédula : Posicionado pela gráfica contratada via licitação e
fica centralizada na parte inferior do verso da face A e da face B;

Obs:

1º Não é utilizado calcografia nas cédulas.


2º Melhor distância entre a borda da folha de A4 de conjunto de 4 cédulas é a
seguinte:
 a borda externa do talho doce é 6 mm tanto do lado esquerdo quanto
o direito da borda da folha A4;
 a borda externa do talho doce é 16 mm do lado superior da borda da
folha A4;
 espaçamento entre as cédulas 0,6 mm ;
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Leis e Decretos

LEI N.º 7.116, de 29 de agosto de 1983

ASSEGURA VALIDADE NACIONAL ÀS CARTEIRAS DE IDENTIDADE, REGULA SUA


EXPEDIÇÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

Art. 1º - A carteira de identidade emitida por órgão de identificação dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios tem fé Pública e validade em todo o Território Nacional.
Art. 2° - Para a expedição da Carteira de Identidade de que trata esta lei não será exigida do
interessado a apresentação de qualquer outro documento, além da certidão de nascimento ou de casamento.
§ 1º - A requerente do sexo feminino apresentará obrigatoriamente a certidão de
casamento, caso seu nome de solteira tenha sido alterado em conseqüência do matrimônio.
§ 2º - O Brasileiro naturalizado apresentará o certificado de naturalização.
Art. 3º - A Carteira de Identidade conterá os seguintes elementos:
a) Armas da República e inscrição “República Federativa do Brasil”;
b) Nome da unidade da Federação;
c) Identificação do órgão expedidor;
d) Registro geral no órgão emitente, local e data da expedição;
e) Nome, filiação, local e data de nascimento do identificado, bem como, de forma resumida, a
comarca, cartório, livro, folha e número do registro de nascimento;
f) Fotografia, no tamanho 3X4 cm, assinatura e impressão digital do polegar direito do
identificado;
g) Assinatura do dirigente do órgão expedidor.
Art. 4º - Desde que o interessado o solicite, a Carteira de Identidade conterá, além dos elementos
referidos no art. 3º, desta Lei, os números de inscrição do titular no Programa de Integração Social – PIS ou no
Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP e no cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da
Fazenda.
§ 1º - O Poder Executivo Federal poderá aprovar a inclusão de outros dados opcionais
na Carteira de Identidade.
§ 2º - A inclusão na Carteira de Identidade dos dados referidos neste artigo poderá ser
parcial e dependerá exclusivamente da apresentação dos respectivos documentos
comprobatórios.
Art. 5º - A Carteira de Identidade do Português beneficiado pelo Estatuto da Igualdade será expedida
consoante o disposto nesta Lei, devendo dela constar referência à sua nacionalidade e à Convenção promulgada pelo
Decreto n.º 70.391. de 12 de abril de 1972.
Art. 6º - A Carteira de Identidade fará prova de todos os dados nela incluídos, dispensando a
apresentação dos documentos que lhe deram origem ou que nela tenham sido mencionados.
Art. 7º - A expedição de segunda via da Carteira de Identidade será efetuada mediante simples
solicitação do interessado, vedada qualquer outra exigência, além daquela prevista no art. 2º desta Lei.
Art. 8º - A Carteira de Identidade de que trata esta Lei será expedida com base no processo de
identificação datiloscópica.
Art. 9º - A apresentação dos documentos a que se refere o art. 2º desta Lei poderá ser feita por cópia
regularmente autenticada.
Art. 10º - O Poder Executivo Federal aprovará o modelo da Carteira de Identidade e expedirá as normas
complementares que se fizerem necessárias ao cumprimento desta Lei.
Art. 11º - As Carteiras de Identidade emitidas anteriormente à vigência desta Lei continuarão válidas
em todo o Território Nacional.
Art. 12º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 13º - Revoga-se as disposições em contrário.
João Figueiredo – Presidente da República.
Ibrahim Abi Ackel.
Helio Beltrão
MANUAL DE PAPILOSCOPIA
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DECRETO N.º 89.250, de 27 de dezembro de 1983.


Regulamenta a lei N.º 7.116, de 29 de agosto de 1983, que assegura validade
Nacional às Carteiras de Identidade, regula sua expedição e dá outras providências.

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 10 da Lei
n.º 7.116, de 29 de agosto de 1983,

DECRETA:
Art. 1º - A Carteira de Identidade de que trata a Lei n.º 7.116, de 29 de agosto de 1983, conterá os seguintes elementos:

a) Armas da República e inscrição “República Federativa do Brasil” ;


b) Nome e armas da Unidade da Federação;
c) Identificação do órgão expedidor;
d) Registro geral no órgão emitente, local e data da expedição;
e) Nome, filiação, local e data de nascimento do identificado, bem como, de forma resumida, a comarca, cartório, livro folha e
número do seu registro de nascimento ou casamento;
f) Fotografia, no formato 3cm X 4cm, assinatura e impressão digital do polegar direito do identificado;
g) Assinatura do dirigente do órgão expedidor;
h) A expressão: “válida em todo o Território Nacional”;
i) Referência a Lei 7.116, de 29 de agosto de 1983.
Art. 2º - A Carteira de Identidade conterá campos destinados ao registro dos números de inscrição do titular no programa de Integração Social –
PIS ou no programa de formação de patrimônio do Servidor Público – PASEP e no cadastro de Pessoa Físicas do Ministério da Fazenda – CPF.

§ 1º - A inclusão na Carteira de Identidade dos dados referidos neste artigo poderá ser parcial e dependerá exclusivamente de solicitação do
interessado e apresentação dos respectivos documentos comprobatórios.

§ 2º - São documentos comprobatórios, para efeito do disposto neste artigo, os cartões de inscrição no Programa de Integração Social – PIS, no
Programa de Formação de Patrimônio do Servidor Público – PASEP e no cadastro de Pessoa Física – CPF.

Art. 3º - A Carteira de Identidade terá as dimensões 10,2 cm X 6,8 cm, e será confeccionada em papel filigranado ou fibra de garantia, em
formulário plano ou contínuo, impressa em talho doce e off-set, com fundo em verde claro e texto na cor verde.

Parágrafo Único. A Carteira de Identidade conterá, ainda, as seguintes características de segurança:

a) Tarja em talho doce na cor verde;


b) Fundo numismático;
c) Perfuração mecânica da sigla do órgão de identificação sobre a fotografia do titular;
d) Numeração tipográfica, seqüencial, no verso, para controle do órgão expedidor.
Art. 4º - Para a expedição da Carteira de Identidade, não será exigida do interessado a apresentação de qualquer outro documento, além da certidão
de nascimento ou de casamento, observado o disposto nos parágrafos seguintes.

§ 1º - A requerente do sexo feminino, casada, viúva, separada ou divorciada, apresentará obrigatoriamente a certidão de casamento.

§ 2º - Além da certidão de nascimento ou de casamento, o requerente apresentará 3 fotografias recentes, no formato 3 cm X 4 cm, em preto e
branco ou colorida, de frente e sem retoque.

Art. 5º - A Carteira de Identidade do Brasileiro Naturalizado será expedida de acordo com o disposto neste decreto, mediante a apresentação do
certificado de naturalização.

Parágrafo Único. Na Carteira serão anotados o número e o ano da portaria ministerial que concedeu a naturalização, sem referência específica à
condição de brasileiro naturalizado.

Art. 6º - A Carteira de Identidade do Português beneficiado pelo Estatuto da Igualdade será expedida consoante o disposto neste decreto, mediante
a apresentação do certificado de igualdade de direitos e deveres.

Parágrafo Único. Na Carteira de Identidade será inscrita, por extenso ou abreviadamente, a expressão: “Nacionalidade Portuguesa – Decreto n.º
70.391/72” e far-se-á referência ao número e ano da Portaria Ministerial que concedeu a igualdade de direitos e deveres.

Art. 7º - As alterações ocorridas nos registros de nascimento, de casamento, de naturalização ou de igualdade de direitos e obrigações deverão
constar da certidão ou do certificado apresentado.

Art. 8º - A expedição de segunda via da Carteira de Identidade será efetuado mediante simples solicitação do interessado, vedada a exigência de
qualquer outro documento, além daqueles previstos nos artigos: 4º, 5º ou 6º.

Art. 9º - A apresentação dos documentos a que se refere os artigos: 4º, 5º e 6º será feita em original ou cópia autenticada.

Parágrafo Único. Se a cópia não houver sido autenticada por tabelião, o interessado deverá apresentar, também, o original para conferência.

Art. 10º - A Carteira de Identidade será expedida com base no processo de identificação datiloscópica.

Art. 11º - A Carteira de Identidade fará prova de todos os dados nela incluídos e dispensará a apresentação dos documentos que lhe deram origem
ou que nela tenham sido mencionados.

Art. 12º - O Português beneficiado pelo Estatuto da Igualdade, que perder essa condição, terá a Carteira de Identidade recolhida pelo
Departamento de Polícia Federal e encaminhada ao órgão expedidor para cancelamento.

Art. 13º - Fica aprovado o modelo de Carteira de Identidade anexo a este decreto.

Art. 14º - A partir de 1º de maio de 1984, nenhum órgão de identificação poderá utilizar-se de modelo de Carteira de Identidade que não atenda a
todos os requisitos previstos neste decreto.

Parágrafo Único. As Carteiras de Identidade emitidas até 30 de abril de 1984, com base nos atuais modelos, continuarão válidas em
todo o Território Nacional

Art. 15º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 16º - Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, em 27 de dezembro de 1983; 162º da Independência e 95º da República. João Figueiredo


Ibrahim Abi-Ackel
MANUAL DE PAPILOSCOPIA
Classificação Datiloscópica – Pontos Característicos - Quiroscopia
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Publicado no Diário Oficial de 31/05/1984

Decreto n.º 89.721, de 30 de maio de 1984

Dá nova redação ao artigo 14 do Decreto n.º


89.250, de 27 de dezembro de 1983.
O Vice Presidente da República, no exercício do cargo de Presidente da República, no uso da atribuição que lhe
confere o artigo 81, item III, da Constituição Federal.
Decreta:
Art. 1º - O artigo 14 do Decreto n.º 89.250, de 27 d3e dezembro de 1983, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 14. - A partir de 1. “ de julho de 1984, nenhum órgão de identificação poderá utilizar-se de modelo de
Carteira de Identidade que não atenda a todos os requisitos previstos neste decreto.
Parágrafo Único. As Carteiras de Identidade emitidas até 30 de junho de 1984, com base nos atuais modelos,
continuarão válidas em todo o Território Nacional.
Art. 2º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 30 de maio de 1984; 163º da Independência e 96º da República.


Aureliano Chaves
Ibrahim Abi-Ackel

Publicado no Diário Oficial de 19/02/1990

Decreto N.º 98.963, de 16 de fevereiro de 1990.


Dá nova redação ao art. 2º do Decreto nº 89.250, de 27 de
dezembro de 1983.

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo
em vista o disposto no art. 10 da Lei n.º 7.116, de 29 de agosto de 1983.

DECRETA:

Art. 1º - O caput do art. 2º do Decreto n.º 89.250, de 27 de dezembro de 1983, passa a vigorar com a seguinte
redação:

“Art. 2º - A Carteira de Identidade conterá campos destinados ao registro dos números de inscrição do titular no
programa de Integração Social – PIS ou no programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP,
no cadastro de Pessoas Físicas do ministério da fazenda – CPF, bem assim a expressão “Maior de 65 Anos”, logo
acima do local destinado à assinatura do titular, quando for o caso”.

Art. 2º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.


Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 16 de fevereiro de 1990; 169º da Independência e 102º da República.

José Sarney
J. Saulo Ramos
MANUAL DE PAPILOSCOPIA
Classificação Datiloscópica – Pontos Característicos - Quiroscopia
Página 104 de 104

BIBLIOGRAFIA :
 Coleção de Polícia e Criminologia: Manual de Criminalística pelo Prof. Gilberto
Porto;
 Manual de Datiloscopia – Escola de Polícia Civil do Paraná - Prof.(a) Roberli do
Rocio Marquezini - Prof.(a) Albina Baggio Rodrigues
 Manual Técnico de Datiloscopia – I.N.I. Brasília.
 Manual do Arquivo Monodatilar – Instituto de Identificação do Paraná - Prof.(a)
Ignez Irene Kravetz
 Apostila de Criminalística – Escola de Polícia Civil do Paraná
 Manual Datiloscópico Decadatilar – Edição 1995 e 1996 - Prof.,(a) Ignez Irene
Kravetz
 Sistema de Rehabilitacion Tisular – Luciano Orestes Pucheta – Comisario de
Polícia - Licenciatura, en Ciências Criminalísticas – Corrientes – (Apostila)
 Direccion Nacional de Polícia Técnica – Departamento Monodactilar de
Investigacion e Identificacion Criminal – Uruguai – Comisario Miguel Techera
Quintero (Apostila).
 Manual de Identificação Civil (apostila) – 2000/2001 – Elaborado por
funcionários do Instituto de Identificação do Paraná.

Carlos Alberto Issberner - Papiloscopista Policial - SCSRII


Seção de Coordenação dos Setores Regionais de Identificação do Interior.
E-mail issberner@ii.pr.gov.br . - Fone: 3883-8148 / 3883-8122

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