Professional Documents
Culture Documents
Materiais biológicos
Sangue
Urina
Fezes
Esperma
Escarro
http://www.atalaia.com.br
…..
INTRODUÇÃO
“O sangue é um tecido especial formado de
células em suspenção no meio líquido, o plasma.”
AIRES MM, 1999
Hb - Hemoglobina
Medida em g/dl. Usada para definir se há ou não
um estado anêmico. 4 HEME/1 GLOBINA
Ht - Hematócrito
Avaliado em percentagem (%) e representa a
proporção dos glóbulos em cada 100 ml de
sangue.
SÉRIE VERMELHA
VCM – VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO
Serve para avaliar os tipos de anemia que se manifestam
com hemácias de diferentes tamanhos.
MICRO/NORMO/MACRO
Método de exame
Material biológico
Sangue total com EDTA.
Metodologia
Contagem de eritrócitos
Hemoglobina
Anemia
Hematócrito
Volume ocupado por eritrócitos.
3 min, visual.
Valores normais H M
Eritrócitos (/mm3) 5,3 ± 0,8 4,7 ± 0,7
Hb (g/dl) 15,3 ± 2,5 13,6 ± 2,5
Ht (%) 46 ± 7 41 ± 6
ERITROGRAMA
Valores diminuídos em
Deficiências na síntese de Hb
Anemias ferropênicas
Talassemias
Desidratação
Hipertensão arterial sistêmica
Pré-eclampsia
Intoxicação por CO
Absoluta, na hipoxia
Intoxicação por CO
Altas altitudes
Doença pulmonar
Síndrome de apneia do sono
Doenças renais, como
Cistos
Glomerulonefrite focal
Terapia com andrógenos
VCM – VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO
Indicação
Classificação e diagnóstico diferencial das
anemias
Ratreamento do alcoolismo
Método de Exame
Sangue total com EDTA
Não é necessário jejum
Interpretação
Valores normais
80-96 fl
VCM – VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO
Valores podem estar elevados em
Anemias macrocíticas megaloblásticas
(deficiência de folato ou vitamina B12)
Anemia perniciosa
Dieta vegetariana
Pós-gastrectomia total
Uso de drogas:
Anticoncepcionais orais
Anticonvulsivantes
Agentes antineoplásicos
Antimicrobianos
VCM – VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO
Anemias macrocíticas não megaloblásticas
Alcoolismo
Doença hepática
Hipertireoidismo
Pós esplenectomia
Leucemia crônica
Radioterapia
Síndrome de Down
HCM - HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA
Indicação
Diagnóstico diferencial de anemias (valor limitado)
Método de Exame
Manualmente ou meios eletrônicos
Reflete a massa da hemoglobina. hb/erit
Interpretação
Valores normais
26 – 34 pg
Recém nascidos
Infância
Lipemia
Hemólise
Indicação
Tecnologia primitiva, na qual a contagem de
eritrócitos é insatisfatória.
Método de Exame
É a concentração de Hb nos eritrócito
CHCM = Hemoglobina / Hematócrito
Interpretação
Valores normais
32 – 35 g/dl
Método de Exame
Meio eletrônico, desvio padrão de VCM
Interpretação
Valores normais
11,5 – 14,5 %
RDW – MEDIDA DA DISPERSÃO DO VOLUME DOS ERITRÓCITOS
Os valores podem estar elevados em
Excessiva heteregeneidade da população
Anemias….
Def. vitamina B12 ou folato
Hemólise
Alcoolismo
Drogas
Hemoglobinopatias
Os valores podem estar diminuídos em
População eritróide mais homogênea
Hemoglobina
ANEMIA
Hemorragias
Deficiência na produção
Ferro
Vitamina B12
Fator gástrico intrisceco
Ácido fólico
SINAIS CLÍNICOS
Palidez
Fadiga
Dor em membros inferiores
Dispnéia aos esforços
Taquicardia
Angina
Cefaléia
Tonturas
Irritabilidade
LEUCOGRAMA
Indicação
Diagnóstico e seguimento de processos
infecciosos e inflamatórios
Investigação de doença hematológica
Método de Exame
Sangue total com EDTA
A contagem matinal é influenciada pelo número
de horas de sono e pela atividade da noite
anterior
A contagem matutina é 5% - 10% inferior à
contagem verpertina
LEUCOGRAMA
Interpretação
Valores normais
Leucócitos totais
5.000 – 11.000/µl
Neutrófilos
1.500 – 7.500/µl
Linfócitos
2.000 – 4.000/µl
Eosinófilos
0 – 700/µl
Basófilos
100 – 1.000/µl
DESVIO PARA ESQUERDA
INTERPRETAÇÕES DOS DESVIOS
Desvio para esquerda
Consiste no aparecimento de elementos
situados à esquerda dos bastonetes; formas
imaturas, bastões e metamielócitos.
Agravamento de leucocitose e de desvio já
presentes:
agravamento de infecção aguda ou
complicação.
Agravamento de leucocitose e aparecimento de
desvio:
complicação de caráter agudo sobre uma
entidade nosológica.
Leucopenia seguida de leucocitose:
complicação de uma infecção
leucopenizante.
Número normal de neutrófilos com desvio:
a medula está sendo ativamente solicitada. A
Doenças neoplásicas
Trauma
Lesão térmica
Lesão elétrica
Colisões
Hipotermia
Necrose tecidual
NEUTRÓFILOS
Os valores podem estar diminuídos em
Infecções bacterianas
Doenças hematológicas
Anemia aplásica
Leucemia
LINFÓCITOS
Valores normais
2.000 – 4.000/µl
HIV
Varicela
Coqueluche
Outras doenças
Tuberculose
Sífilis
Toxoplasmose
Doenças neoplásicas
Carcinoma
Leucemia
LINFÓCITOS
Os valores podem estar diminuídos em
Produção diminuída
Anemia aplásica
Infecções virais
Destruição ou perda de linfócitos
HIV
Estresse
Circulação extra corporea
Quimioterapia
Radioterapia
Alteração de trânsito
Trauma
Hemorragia
Cirurgia
EOSINÓFILOS
Valores normais
0 – 700/µl
redistribuição resultantes de
Estresse
Infecções agudas
Neoplasias disseminadas
Em pacientes com infecção aguda, a ausência
de eosinopenia deve, suspeitar de
Lesão adrenal
Doença mieloproliferativa
BASÓFILOS
Valores normais
100 – 1.000/µl
Condições inflamatórias
Sinusites
Outras causas
Irradiações
PLAQUETAS
São de pequeno tamanho na observação
microscópica, forma discóide e inativas,
podendo ser ativadas para exercer funções
de proteção vascular.
Método de Exame
Contadores eletrônicos
Interpretação
Valores normais
140.000 – 360.000/µl
PLAQUETAS, CONTAGEM DE
Os valores podem estar elevados
Doenças mieloproliferativas
Leucemia
Trombocitose reativa
Recuperação de infecção aguda
Anemia hemolítica
Hemorragia aguda
Doenças inflamatórias crônicas
Resposta ao exercício e estresse
Abstinência ao alcool
Os valores podem estar diminuídos em
Diminuição da produção laquetária
Anemia aplásica
Leucemias
Destruição periférica
SISTEMA DE COAGULAÇÃO
TTPA – TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADA
Indicação
Rastreamento de anormalidades envolvendo os
fatores da via intrínseca (XII, XI, IX, VII) e da via
comum (X, V, protrombina, fibrinogênio)
Detecção de inibidores da coagulação
Monitorização de pacientes heparinizados
Contra-indicação
Não há
Método de Exame
Sangue citratado, colhido antes da próxima
medicação
Interpretação
Valores normais
< 60 seg
TTPA – TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADA
Mede a atividade de todos os fatores de
coagulação, exceto fator VII
Teste simples
Método de Exame
Plasma citrato
Jejum de 4 h, exceto casos de urgência
Metodologia
Ao plasma, Ca e Tromboplastina tecidual, para
avaliação do tempo de formação do coágulo.
TP – TEMPO DE PROTROMBINA
Razão de Normatização Internacional (RNI)
TP PACIENTE
RNI = TP NORMAL
cumarínicos
Antiácidos, Barbitúricos, Diuréticos
TP – TEMPO DE PROTROMBINA
O TP mede
a interferência de diversos fatores de coagulação:
I, II, V, VII e X
Alteração na via Extrínsica – fator VII
Uso de heparina
Níveis altos
Na doença hepática
Alteração quando da perda de 80% da função –
fatores de coagulação II, V, VII, IX e X
TS – TEMPO DE SANGRAMENTO
Indicação
Exame complementar de coagulopatias
Contra-indicação
Não há
Método de Exame
Inflar o esfignomanômetro até P 40mmHg
Fazer 2 incisões com lanceta calibrada
Interpretação
Valores normais
3 – 9 min
Uremia
Uso de dorgas
AINE’s
AAS
TS – TEMPO DE SANGRAMENTO
Reflete os componentes vascular e
plaquetário da coagulação, permanecendo
com valores normais nos defeitos de
coagulação
Método de exame
Plasma fluoretado, após 8 h
Interpretação
Valores normais
70 – 110 mg/dl
GLICEMIA EM JEJUM
Os valores podem estar elevados em
DM
Intolerância a glicose
Uso de drogas
Corticosteróides
Epinefrina
Fenitoína
Os valores podem estar diminuídos em
Uso de drogas
Alcool
Insulina
Doenças críticas
GLICEMIA EM JEJUM
DeficiÊncias hormonais
Método de Exame
Soro, após jejum de 4 h
Interpretação
Valores normais
Homens 0,6 – 1,3 mg/dl
Drogas
AAS
Tratamento dialítico prolongado
Os valores podem estar diminuídos em
Gestação
Hepatopatias crônicas
Método de Exame
Soro, após jejum de 4 h.
Interpretação
Valores normais
15 – 45 mg/dl
URÉIA , DOSAGEM SÉRICA DE
Osvalores podem estar elevados em
IRA e IRC
Hemorragia digestiva
Estresse
Trauma
Infecção
Os valores podem estar diminuídos em
Dieta pobre em proteína
Desnutrição
Insuficiência hepática
Método de Exame
Soro, coletar em jejum absoluto
Interpretação
Valores normais
Em adultos 40 – 130 UI/I
Outras causas
Doença ósseas
Neoplasias
Hipertireoidismo
Gravidez
Os valores podem estar diminuídos em
Perdas renais ou intestinais
Raramente há um aumento de FA na
ausência de doenças hepatica ou óssea.
NO HC, COMO É?
PROTOCOLO X ASPECTOS LEGAIS
“… 30 a 60 % de todas as anormalidades
insuspeitas detectadas em exames
laboratoriais pré cirurgico nào são sequer
notadas ou investigadas antes da cirurgias, e
além disso, uma alteração chama para o
profissional maiores responsabilidades pela
não observação.”
ROIZEN, 2000
“…embora tenham um poder diagnóstico
limitado, nas mãos de um profissional que conheça as funções
patológicas e as bases fisiopatológicas das doenças, é um
importante instrumento em diversas situações, como no
diagnóstico e evolução de doenças hematológicas, detecção
de quadros infecciosos e no monitoramento terapêutico.”
GROTO HZT, 2009
Obrigado!