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2. O que as pessoas precisam fazer para ter emprego e vida digna nesse mundo
globalizado?
As empresas atualmente necessitam de profissionais com alta escolaridade, por
isso para garantir um emprego melhor os indivíduos precisam se escolarizar cada vez
mais para que assim possam garantir melhores salários. Esses profissionais também
precisam ter competência técnica qualificada, perfil multicompetente e proativo, ou seja, é
necessário dominar línguas, informática e ter boa comunicação verbal, boa redação,
iniciativa, ética, responsabilidade, capacidade de analise, de planejamento e de tomada
de decisões. Além disso, o profissional precisa ser empreendedor e saber trabalhar em
equipe.
Para que o individuo possa ter uma vida digna nessa sociedade globalizada é
preciso que ele estude e garanta assim uma boa oportunidade de trabalho pois a garantia
de um trabalho e de um bom salário podem permitir que o individuo usufrua de bens de
consumo que trazem conforto e estabilidade financeira e emocional para o mesmo.
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REALIDADE BRASILEIRA E TENDÊNCIAS SOCIAIS
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As implicações sociais da falta de ética no Brasil tem causado uma total falta de
valores morais e sociais. Hoje em dia, as pessoas não têm mais pudor em ser desonestas
porque em nosso país, há um número tão grande de pessoas com esses comportamentos
que não há mais estranhamento quando encontramos alguém que age dessa forma.
As pessoas também não tem mais tolerância umas com as outras e acabam sendo
preconceituosas e violentas.
A ética é importante em todos os setores e por isso deveria estar presente na vida
de todo cidadão, em todos os momentos e situações.
Vemos hoje poucos exemplos de ética pessoal na sociedade visto que muitas
pessoas hoje em dia querem obter vantagem a qualquer custo e acabam prejudicando o
próximo.
Na ética pública ou social as pessoas também não visam mais o bem comum e no
Brasil isso tem sido muito aparente, já que nossa classe politica, eleita com o objetivo de
melhorar a vida coletiva não tem mais trabalhado em benefício da comunidade na qual
está inserido. A classe política está mais interessada em enriquecer e ter cada vez mais
poder de controle sobre as classes menos favorecidas.
Outro problema de falta de ética no Brasil está na mídia e, sobretudo na televisão,
porque esse meios de comunicação têm oferecido cada vez mais programas de
entretenimento, filmes e séries que apresentam maus comportamentos, frequentemente
veiculados como: falta de caráter, ambição pelo poder, uso de violência, mentiras,
armações, comportamento amoral e que fazem acreditar que os fins justificam os meios,
quando se tem um objetivo a ser alcançado.
Nossos jovens precisam ter claro que estão vivendo em um mundo com bons e
maus comportamentos, bons e maus exemplos. Cabe a cada um de nós fazer as próprias
escolhas e arcar com as consequências que advêm de cada uma delas.
Sabemos que está difícil conscientizar os jovens que é preciso ter ética visto que
ultimamente no Brasil já é modismo ter mau comportamento, ser desonesto e fazer
qualquer coisa para conseguir bens materiais.
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3. No mundo, morrem, a cada dia, mais de 17.000 crianças de fome. Liste todas as
medidas que você julga possíveis para se acabar com essa situação, ou mesmo,
barbárie.
Uma das medidas a serem tomadas para acabar com a fome no mundo seria uma
melhor distribuição de renda e consequentemente de alimentos entre todas as pessoas.
Outra medida seria a redução drástica de gastos com a fabricação e comercialização de
armas, drogas, cigarros, bebidas alcoólicas, etc.
Outra alternativa seria proibir a produção de alimentos visando o lucro e assim
eliminar os atravessadores que lucram alto na comercialização da comida e os
especuladores que fazem fortunas nos mercados de alimentos, assim como também
eliminar ou reduzir ao máximo o desperdício na produção, transporte, armazenamento,
comercialização e consumo de alimentos. Somente esta alternativa já seria suficiente
para acabar com a fome no mundo.
Mas, evidentemente, não é fácil acabar com os desperdícios, pois os alimentos
são, em geral, bens perecíveis e de difícil conservação.
Também ajudaria muito promover uma educação para ensinar as pessoas a não
deixarem comida no prato, não deixar passar o prazo de validade dos produtos, evitar as
perdas nos restaurantes, etc.
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sociais, federais e estaduais, o problema da fome não é solucionado. O pior é que ela se
faz presente em pequenas, médias e grandes cidades e também no campo,
independentemente da região ou estado brasileiro.
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2. Por que o cérebro deve ser submetido ao maior número possível de desafios?
Porque o cérebro é o único órgão que quanto mais utilizado, melhor será seu
desempenho com o passar do tempo, ao contrário dos demais órgãos. Um cérebro que
está sendo constantemente exigido, treinado, utilizado e desafiado, terá um desempenho
cada vez melhor, independente da idade da pessoa.
Se o cérebro é um sistema biológico aberto, flexível, que cresce e transforma a si
próprio em resposta a desafios, podemos concluir que quanto mais desafios forem
submetidos a um determinado indivíduo, melhor será o desenvolvimento de seu cérebro.
Isto é, quanto mais uma pessoa aprende, mais diferenciado será seu cérebro.
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1.O que o professor precisa saber para poder educar para a preservação do meio
ambiente?
É importante que o professor trabalhe com a conscientização sobre a preservação
do meio ambiente visto que somente por meio da sustentabilidade e da preservação é
que se pode manter a qualidade de vida. O professor deve educar, desde a mais tenra
infância para que as crianças aprendam a cuidar da água e evitar sua poluição, a separar
o lixo, e a evitar desastres ecológicos, como queimadas, desmatamentos, e preservar os
animais. Também a reciclagem é um processo relevante para a preservação do meio
ambiente. Através da reciclagem, é possível diminuir a poluição do ar, água e solo.
O grande desafio na área da reciclagem é conseguir educar os cidadãos para que
compreendam que cada esforço, por menor que seja, tem um impacto positivo no meio
ambiente. É por isso que a escola e o professor devem ter a preocupação de trabalhar
questões relacionadas ao meio em que está inserido de forma participativa, sendo capaz
de estabelecer relações, interagir, transformar, reelaborar e agir no meio em que vive.
Portanto, como educador é preciso questionar sobre a importância de fazer um
trabalho de conscientização e leitura do mundo como pressuposto para uma educação de
qualidade que ajudará na formação de cidadãos conscientes e protagonistas na
sociedade que estão inseridos.
Sendo assim o professor precisa estimular a mudança de atitudes e a formação de
novos hábitos com relação à utilização dos recursos naturais favorecendo a reflexão
sobre a nossa responsabilidade sobre nosso próprio planeta como um todo, auxiliando
para que a sociedade possua um ambiente sustentável, garantindo a vida no planeta. E
isso só pode se realizar se houver a orientação das crianças incentivando-as a plantar,
limpar e preservar, visando formar cidadãos que interagem e participem de forma ativa na
recuperação do meio ambiente.
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• O problema tende a piorar, a menos que as emissões de gases de efeito estufa sejam
controladas.
• As calotas polares estão derretendo e o gelo marinho no Ártico está em colapso, o
abastecimento de água está sobrecarregado, ondas de calor e chuvas fortes estão se
intensificando, os recifes de corais estão morrendo e os peixes e muitas outras criaturas
estão migrando para os polos ou sendo extintos.
• Há a previsão de que o nível global do mar pode subir até um metro neste século.
Nações insulares, como Maldivas, Kiribati e Fiji, podem perder grande parte do seu
território.
• Há muitos lugares no mundo sob risco de elevação do nível do mar, mas Bangladesh
está no topo da lista. Enquanto o nível do mar está subindo, as cidades bengalesas estão
afundando.
• Políticos e cientistas climáticos de Bangladesh concordam que, até 2050, o aumento do
nível do mar inundará cerca de 17% do território e obrigará o deslocamento de cerca de
18 milhões de pessoas.
• Alguns cientistas acreditam que o aumento das temperaturas levará a condições
climáticas mais extremas em todo o mundo, incluindo ciclones mais fortes e mais
frequentes na baía de Bengala.
• Um crescente volume de pesquisas mostra que a mudança climática está derretendo
rapidamente a camada de gelo da Groenlândia.
• A elevação do nível do mar e as ressacas mais fortes estão inundando as aldeias do
Panamá.
• Fiji também está vendo os efeitos do avanço marítimo, e o governo já começou a
realocar moradores das ilhas exteriores do arquipélago e das áreas costeiras de baixa
altitude para o interior da ilha principal. Moradores foram retirados da aldeia costeira de
Vunidogoloa depois que a água salgada arruinou o solo para cultivo.
• Um estudo de 2012 do Departamento de Pesquisas Geológicas dos EUA concluiu que o
nível do mar na Costa Leste aumentará três ou quatro vezes mais rapidamente do que na
média global no próximo século. Enquanto na média global a estimativa seja de que o
nível do mar suba um metro até 2100, na costa atlântica dos EUA a elevação pode chegar
a dois metros. O estudo cita Boston, Nova York e Norfolk (Virgínia) como as áreas
metropolitanas mais vulneráveis.
• As ilhas baixas de Kiribati estão na linha de frente das mudanças climáticas.
Globalmente, o nível do mar subiu até 25 centímetros desde 1880, mas estudos mostram
que essa tendência está se acelerando. Se as emissões de carbono continuarem
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desenfreadas, concluíram especialistas numa pesquisa recente, que o mar pode subir
cerca de um metro até 2100.
• Isso poderia inundar a maior parte de Kiribati até o final do século. As ilhas, onde vivem
cerca de 100 mil pessoas, já estão sentindo o impacto. O governo de Kiribati diz que a
infiltração de água salgada devido ao aumento do nível do mar contaminou os
suprimentos de água doce e o solo cultivável, e o presidente Anote Tong já previu que seu
país se tornará inabitável dentro de 30 a 60 anos.
4.O que o estudante da educação básica precisa saber e fazer sobre diversidade
cultural?
Primeiramente os estudantes precisam saber mais sobre o que é diversidade
cultural, e o professor deve problematizar em sala de aula problemas como o preconceito,
os rótulos, e a discriminação aos diferentes.
Para que eles saibam lidar com a diferença com sensibilidade e equilíbrio, é
preciso que tenham familiaridade com a diversidade - e não apenas em projetos com
duração definida ou em datas comemorativas, como ainda é habitual em várias escolas.
Outra possibilidade é que a questão não seja tratada como um conteúdo
específico, mas esteja presente toda vez que um problema de intolerância surgir é que
seja necessário questionar sobre as diferenças. Somente assim as crianças terão mais
tranquilidade para lidar com o assunto e aprender a respeitar aqueles que são diferentes.
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Por esses e outros inúmeros motivos é que se faz necessária uma legislação que
contemple o direito dos negros e dos indígenas e que preserve as heranças culturais
desses povos que tiveram e ainda tem tanta influência na formação cultural do nosso
país.
mesmo e isso ainda é Pelas diretrizes, o ensino deve ter três princípios:
consciência política e histórica da diversidade; fortalecimento de identidades e de direitos;
ações educativas de combate ao racismo e às discriminações. Os princípios se
desdobram em diversas ações e posturas a serem tomadas pelos estabelecimentos de
ensino.
Essa legislação contempla os temas relativos à história e cultura afro-brasileiras,
africanas e indígenas. Sendo que "os conteúdos referentes à história e cultura afro-
brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o
currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história
brasileiras", diz o parágrafo 2º da lei 11.645.
Com relação aos temas afro-brasileiros e africanos a legislação especifica que: "O
ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a educação das relações étnico-
raciais se desenvolverão no cotidiano das escolas, nos diferentes níveis e modalidades de
ensino, como conteúdo de disciplinas, particularmente, Educação Artística, Literatura e
História do Brasil, sem prejuízo das demais, em atividades curriculares ou não, trabalhos
em salas de aula, nos laboratórios de ciências e de informática, na utilização de sala de
leitura, biblioteca, brinquedoteca, áreas de recreação, quadra de esportes e outros
ambientes escolares".
Isso porque o principal benefício da inclusão dos temas no currículo é o encontro
das crianças com a sua própria história e identidade. É importante para as crianças
relacionarem e identificarem a influência desses povos na história brasileira. Se esses
conteúdos fossem problematizados na escola a própria relação dos estudantes com a
escola poderia mudar.
A inclusão desses temas no currículo é muito positiva, sobretudo quando se pensa
no público que frequenta as escolas públicas, formado por muitas crianças negras.
Trazer para as crianças uma discussão sobre a história e cultura afro-brasileiras é
fundamental para que elas percebam que não é só o vencedor que faz a história, que
todo o povo tem sua história e que é preciso conhecê-la para entender o presente e
pensar o futuro.
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6.A educação indígena tem que ser diferente da que é praticada em nossas
escolas? Justifique.
Com certeza porque a educação indígena tem sido trabalhada de maneira muito
estereotipada. Um exemplo disso é a comemoração do dia do índio na qual as escolas
pintam as crianças, fazem cocares, entre outras atividades, mas não problematizam o
problema da condição indígena no Brasil. A mudança da cultura indígena e de como esse
indivíduos sofrem preconceito simplesmente porque tem uma cultura diferente.
A temática da História e Cultura Indígena na escola deve ser tratada de modo
a não reforçar alguns estereótipos presentes na sociedade, os quais veiculam
uma representação genérica dos indígenas, contribuindo para um
padrão no imaginário coletivo: índio com cocar na cabeça. Mas hoje em dia os índios já
não tem apenas essa caracterização. Isso apenas cria a noção de que os indígenas são
todos iguais, que tem uma cultura atrasada e primitiva e que os índios não são brasileiros
ou que os brasileiros não são os índios.
Nesse sentido, é importante a inserção dessa temática na escola porque contribui
para enriquecer esse ambiente, fazendo com que se contemplem outras matrizes que não
só a europeia, mas também a indígena e a afro-brasileira.
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