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Biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevençaõ , e proteçaõ do

trabalhador, minimizaçaõ dos riscos inerentes às atividades de pesquisa, produçaõ ,


ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do
homem, dos animais, a preservaçaõ do meio ambiente e a qualidade dos resultados”

SAÚDE

Por definição compreende o completo bem-estar físico, mental, social e espiritual


do indivíduo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS);

DOENÇA
Existe uma diversidade de doenças divididas em:
Doenças metabólicas;
Doenças psicossomáticas;
Doenças imunológicas;
Doenças genéticas;
Doenças congênitas;
Doenças idiossincrásicas.

Doenças metabólicas:
Diabetes;
Hipotiroidismo e hipertiroidismo;
Fenilcetonúria;
Doença de Wilson.

Doenças psicossomáticas:
Gastrointestinal (úlcera, gastrite, retocolite);
Respiratório (asma, bronquite);
Cardiovascular (hipertensão, taquicardia, angina);
Dermatológico (vitiligo, psoríase, dermatite, herpes, urticária);
Endócrino e metabólico (diabetes);
Nervoso (enxaqueca, vertigens);
Articulações (artrite, artrose, tendinite, reumatismos).
Doenças imunológicas:
SIDA (AIDS)*;
Púrpura trombocitopênica imune;
Artrite reumatóide;
Esclerose Múltipla;
Vitiligo;
Doença celíaca;
Doença de graves;
Miastenia grave;
Lupus eritematoso sistêmico;

Diabetes tipo 1.

Doenças Genéticas:
Síndrome de Down;
Síndrome de Chediak-Higashi;
Leucodistrofias;
Doença de Huntington;

Doenças Congênitas:
São aquelas que são adquiridas antes do nascimento ou até ao primeiro mês de vida,
independentemente da sua causa. Podem ocorrer defeitos no coração, nos olhos,
aparelho gastrointestinal, ossos e músculos, cérebro, rins e vias urinárias, estados
interssexuais e alterações cromossômicas.

Causas:
Substâncias químicas, fumo e álcool: hidroncefalia e lábio leporino.
Agentes infecciosos: rubéola, sífilis e toxoplasmose.

O estudo dos estágios da doença é chamado de histórico natural da doença, e é


dividido em setores, visando à atenção ao indivíduo em cada momento da doença.

Setor Primário:
Promoção da saúde;
Bem-estar e prevenção da saúde;
Impedir a instalação da doença.

Setor secundário (medidas diagnósticas):


Exames;
Consultas;

Cirurgias e tratamento;
Mudança de comportamento; e
Medicamentos.

Setor terciário (reabilitação das sequelas e complicações da doença):


Fisioterapia;
Psicologia;
Cirurgias corretivas;
Medicamentos e equipamentos de alto custo; e
Cuidado com a morte quando a sequela é impossível de ser tratada.

HISTÓRICO
NATURA DA
DOENÇA

Primário Secundário Terciário

Promoção à Prevenção Diagnóstico Tratamento Sequelas Morte


saúde
Boa Preservativos, Exames Remédios, Complicações
alimentação, vacinas, laboratoriais mudança no da doença
exercícios protetor solar, e de comportamento, que exijam
físicos, lazer, saneamento imagem, cirurgias utilização de
atividades básico, métodos curativas. cadeira de
culturais, exames gráficos, rodas,
moradia preventivos físicos, fisioterapia,
adequada, (autoexame, citológicos, psicologia,
dormir bem, ar próstata, cirurgias medicamento
puro, bons papanicolau), de alto custo
relacionamentos campanhas
informativas
, emprego fixo e
seguro

O que muda com o SUS ?

Antes Depois

Saúde = Qualidade de vida da população,


composta por um conjunto de bens
Saúde = “Estado de não doença” (alimentação, trabalho, nível de renda,
educação, meio ambiente, saneamento básico,
vigilância sanitária e farmacológica, moradia,
lazer,...).
Duplicidade (Ministério da Saúde e Unificação (1999) do comando por parte do
Ministério da Previdência Social) e MS, através da Fundação Nacional de Saúde.
fragmentação das ações e dos serviços Tornou-se responsável também por estruturar
de saúde. e operacionalizar o Subsistema de Atenção à
Acesso restrito àqueles que contribuíam Saúde Indígena, articulado com o SUS.
para o sistema.

Formado pelo conjunto de todas as ações e serviços de saúde prestados por órgãos e
instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta
e das fundações mantidas pelo Poder Público.

Iniciativa privada: pode participar de maneira complementar.

Objetivo Democratizar o acesso a saúde e aos serviços de saúde que deixam de ser
restritos e passam a ser universais. Garantindo saúde para todos.

Princípios do SUS Prestar atendimento a toda população, de acordo com suas


necessidades;
Atuar com integralização, por meio de ações de saúde voltadas para o indivíduo e para a
comunidade, as quais devem possuir caráter promocional, preventivo e curativo;

Ser descentralizado, com o poder de decisão pertencendo aos responsáveis pela


execução das ações;

Ser racional, devendo organizar-se de maneira que sejam oferecidas ações e serviços de
acordo com as necessidades da população;

Ser eficiente e eficaz, produzindo resultados com qualidade;

Conceitos em biossegurança

Em local de trabalho é importante compreender que estar em segurança significa: não


correr riscos, permanecer confiante e ileso, sem causar ou sofrer algum dano;
Lema do profissional de saúde – Não causarei danos – Sendo assim é nosso dever
proporcionar um ambiente seguro aos nossos pacientes e a nós mesmos, cumprindo
dessa forma, o juramento;
É necessário que cada funcionário esteja consciente de todos os perigos existentes no
ambiente de assistência à saúde. O profissional de saúde deve desenvolver um sentido
de responsabilidade em relação à sua própria segurança e à dos pacientes. É também de
responsabilidade do profissional conhecimentos satisfatórios a respeito de como evitar
danos e na manutenção da segurança do ambiente.

Quais são os riscos?

Portaria do MT No.3214 de 08/06/78


Entende-se por agente de risco qualquer componente de natureza Física, Química ou
biológica que possa “comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente
ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos”
Avaliação de risco é fundamental na biossegurança.

As normas de biossegurança englobam medidas para evitar:


Riscos de Acidentes – qualquer situação que coloque o homem em perigo;
Riscos Físicos – radiação ou temperatura;
Riscos Ergonômicos – posturais;
Riscos Químicos – substâncias tóxicas;
Riscos Biológico – agentes infecciosos;
Riscos Psicológicos – estresse.

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situaçaõ de


perigo e possa afetar sua integridade, bem estar físico e moral. Saõ exemplos de risco de
acidente:
as máquinas e equipamentos sem proteçaõ ;
probabilidade de incêndio e explosaõ ;
arranjo físico inadequado;
armazenamento inadequado etc.

Consideram-se agentes de riscos fiś icos as diversas formas de energia a que possam
estar expostos os trabalhadores, tais como:
ruid́ o;
vibrações;
pressões anormais;
temperaturas extremas;
radiações ionizantes e não ionizante;
materiais cortantes e pontiagudos etc.

Considera-se risco ergonômico qualquer fator que possa interferir nas caracteriś ticas
psicofisiológicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua saúde. Saõ
exemplos de risco ergonômico:
o levantamento e transporte manual de peso;
o ritmo excessivo de trabalho;
a monotonia;
a repetitividade;
a responsabilidade excessiva;
a postura inadequada de trabalho
o trabalho em turnos (noturno) etc.

Consideram-se agentes de risco quim ́ ico as substâncias, compostas ou produtos que


possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de:
Poeiras;
Fumos;
Névoas;
Neblinas;
Gases ou vapores; ou
Pela natureza da atividade de exposiçaõ , possam ter contato ou ser absorvido pelo
organismo através da pele ou por ingestaõ .

Riscos Psicológicos

Estresse no trabalho:
Brigas com colegas de trabalho;
Péssimo ambiente de trabalho;
Patrão ameaçando funcionário;
Problemas pessoais.

Consideram-se risco biológico o contato humano com micro-organismos patogênicos:


Bactérias
Vírus;
Parasitas;
Fungos;
Príons e etc.
São também considerados riscos biológicos:
Sangue;
Urina;
Escarro;
Secreções;
Peças cirúrgicas, biópsias etc.

As vias mais comuns de contaminação são:


Via epidérmica (pele);

Via subcutânea (por meio de perfurocortantes ou picadas de animais;

Via inalatória;

Via ocular; e

Via oral.

Os riscos quanto à patogenicidade são avaliadas de acordo com algumas caracteristicas:


Resistência no ambiente;

Grau de exposição;

Estado imunológico;

Viabilidade de tratamento eficar e profilaxia;

Mecanismo de contaminação.

Riscos Biológicos

Níveis de Biossegurança:
CLASSE 1 – São aqueles que não apresentam riscos a população como:

E. coli MANIFESTAÇÃO CLÍNICA - Diarréia

B. subtilis Utilizados na indústria de detergentes de limpeza como aditivo Modelo de


estudo laboratóriais;
Pode converter explosivos em compostos de nitrogêmio, dióxiodo de carbono e água

Níveis de Biossegurança:
CLASSE 2 – São aqueles que apresentam risco moderado de contaminação para a
população, porém com tratamento profilático:
BACTÉRIAS:

Clostridium tetani MANIFESTAÇÃO CLÍNICA - Tétano (contrair e esticar)

klebsiella pneumoniae MANIFESTAÇÃO CLÍNICA – Pneumonia; infecções


hospitalares (aparelho urinário e feridas)

Staphylococcus aureus MANIFESTAÇÃO CLÍNICA – Foliculite;


Gastroenterite;Endocardite etc.
VÍRUS:

Vírus Epstein-Barr (EBV) MANIFESTAÇÃO CLÍNICA - Mononucleose infecciosa


(Doença do beijo) Entre outras.

Herpes
FUNGOS:

Candida albicans MANIFESTAÇÃO CLÍNICA- Infecção oportunistas em


Imunocomprometidos e imunodeficientes

PARASITAS:

Plasmodium sp. MANIFESTAÇÃO CLÍNICA- Malária

Schistosoma sp. MANIFESTAÇÃO CLÍNICA- Esquistossomose

Níveis de Biossegurança:
CLASSE 3 – São aqueles que apresentam risco grave de contaminação para o
profissional e moderado para a população:
BACTÉRIAS:

Bacillus anthracis MANIFESTAÇÃO CLÍNICA - Carbúnculo

Brucella MANIFESTAÇÃO CLÍNICA- Brucelose

Chlamydia psittaci MANIFESTAÇÃO CLÍNICA - Pneumonias atípicas;

Endocardite.

VÍRUS

Hepatite B e C MANIFESTAÇÃO CLÍNICA - Icterícia, febre, dores de cabeça,


Náuseas, vômitos e dores musculares, Podendo provocar cirrose e câncer de fígado
HTLV 1 e 2 MANIFESTAÇÃO CLÍNICA - HTLV 1 – doença neurológica
degenerativas (paraparesia espática tropical), leucemia e linfoma de células T.
poliartrites, dermatites. HTLV 2 – não há doença associadas (ainda).

VÍRUS:

Febre amarela MANIFESTAÇÃO CLÍNICA - Febre, dor de cabeça, calafrios, vômitos,


dores no corpo e hemorragias (gengivas, nariz, estômago, intestino e urina)

Dengue MANIFESTAÇÃO CLÍNICA- Febre alta, dor atrás dos olhos, perda do paladar
e apetite, náuseas vômitos, tontura, extremo cansaço, moleza e dor no corpo, dores em
articulações.

FUNGOS:

blastomyces dermatiolis (dermatitidis) MANIFESTAÇÃO CLÍNICA - Pneumonia,


febre, suores, tosse e expectoração e falta de ar

Histoplasma capsulatum MANIFESTAÇÃO CLÍNICA - Pneumonia, febre, suores, tosse


e expectoração e falta de ar

PARASITAS:

Echinococcus MANIFESTAÇÃO CLÍNICA - Formação de cistos no fígado e pulmão.


Dor abdominal e distúrbios digestivos.

Leishmania MANIFESTAÇÃO CLÍNICA - Dependendo do tipo – anemia, febre


irregular, indisposição, perda de peso, inchaço abdominal devido ao aumento do fígado
e do baço.

PARASITAS:

Toxoplasma gondii MANIFESTAÇÃO CLÍNICA - Na gravidez: má formação do feto


e abortos. Em adultos pode causar alterações neurológicas, problemas cardíacos e
cegueira

Trypanossoma cruzi MANIFESTAÇÃO CLÍNICA - Cardiopatica chagásica crônica:


insuficiência cardíaca, arritmias cardíacas

Níveis de Biossegurança:
CLASSE 4 – São aqueles que apresentam risco grave de contaminação para o
profissional e a população:
VÍRUS:

Febre aftosa (vírus em vermelho) MANIFESTAÇÃO CLÍNICA - Infeção rara, mas


apresenta lesões na pele, boca e entre os dedos. Febre alta, dores musculares, dor de
cabeça e sede excessiva.
Ebola MANIFESTAÇÃO CLÍNICA - Febre alta, dores de cabeça, falta de apetite. Mais
tarde: diarréia, náuseas e vômitos (com sangue). No fim, hemorragias extensas internas,
edema e morte por choque hemorrágico.

Como se proteger de contaminações:


Conhecer a legislação brasileira sobre biossegurança, com suas normas e técnicas;

Conhecer os riscos e as respectivas profilaxias do profissional técnico envolvido;

Conhecer e cumprir as regras da instituição;

Utilizar adequadamente os EPIs;

Manter o profissional atualizado quando aos riscos a que está exposto, oferencendo
treinamento constantes.

Serviços de saúde é qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da


população e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em
saúde, em qualquer nível de complexidade;
As instituições devem fazer uso de equipamentos apropriados, que recebam manutençao
preventiva e reparos, além de dispor de áreas de armazenamento próprias, evitando o
acúmulo de equipamentos nos corredores;
As áreas de trabalho devem atender às exigências de construlação relativas ao espaço,
ao mobiliário, ao isolamento com chumbo, eletricidade e à proteção contra incêncio;
E por fim, a manipulação criteriosa da ventilação, da iluminação e das saídas.

LUVAS

Manipulação de sangue e outros fluidos corporais;


Manipulação de membranas, mucosas e pele não íntegra de todos os pacientes;
Procedimentos em equipamentos ou superfícies contaminadas com sangue e outros
fluidos.

Avental

Em todo atendimento direto ao paciente;


Quando houver risco de contato da pele com sangue ou secreções;
Quando houver contato com material contaminado;
No preparo de medicações.

Máscara, Óculos e Visor


Quando houver risco de contaminação de mucosas da face (olhos, nariz e boca) por
respingos de sangue ou outros fluidos corporais como em procedimentos como punções
de liquóricas, arteriais, suturas e cirurgias.

Controle de Resíduos Hospitalares

Materiais não perfurocortantes contaminados devem ser descartados em saco plástico


branco.
Materiais perfurocortantes devem ser descartados em descarpax e envoltos em saco
plástico branco;
O lixo comum não contaminado deve ser desprezado em sacos plásticos pretos sem o
símbolo de contaminação

O profissional deverá utilizar luvas e avental descartáveis (TNT) sobre o avental de


tecido, em casos de suspeita de infeção ou reconhecida importância epidemiológica, que
seja transmitida pelas mãos e pela pele, tais como colonização de micro-organismos
multirresistentes na pele, sendo eles:
Rotavírus;
Vírus sincicial e IVAS;
Gripe;
Enterovírus;
Sífilis;
Escabiose;
Conjuntivite;
Hepatite A

Poliomelite;
Diarreia infecciosa
Herpes simples
Abcessos
Celulite e furunculose;
Piodermites;
Pediculose.

Medidas tomadas pelo profissional da saúde diante uma situação de contaminação


iminente.

Higiene Respiratória/Etiqueta de Tosse


Educar o pessoal sobre a importância de contenção das secreções respiratórias,
especialmente durante surtos sazonais de infecções virais do trato respiratório

Precaução pelo ar (Aerossol e gotículas)

A transmissão por aerossol ocorre pelo ar em forma de pequenas partículas (menor que
5 micra) levadas pelo ar a grandes distâncias;

A transmissão por gotículas ocorre com micro-organismos que são transmitidos pelo ar,
porém, alcançam curtas distâncias (partículas ou gotículas maiores que 5 micras)

Precaução pelo ar (Aerossol)

Tuberculose pulmonar e laríngea;


Sarampo;
varicela

Precaução pelo ar (Gotículas)

Haemophylus influenza;
Neisseria meningitidis;
Streptococcus pneumoniae;
Rubéola;
Caxumba;
Difteria;
Coqueluche;
Adenovírus.

Essa infecção pode ser causada pela própria flora do paciente ou por algum micro-
organismo;
No Brasil, ocorrem mais casos em hospitais universitários ou hospitais de ensino.
Possivelmente devido à maior gravidade das doenças, aos casos e procedimentos mais
complicados e também devido a interação com maior número de profissionais de saúde,
estudantes e membros de equipe.
Infecção hospitalar é um processo infeccioso posterior à internação do paciente na
instituição de assistência à saúde.

Descontaminação x Desinfecção x Esterilização

Descontaminação – é o processo de eliminação total ou parcial da carga microbiana de


artigos e superfícies para um manuseio seguro.
Limpeza – é o procedimento pelo qual se processa a remoção da sujidade; pode ser
feita por:
Fricção mecânica com água e sabão;
Máquinas de limpeza com jatos de água quente ou detergentes;
Máquinas de ultrassom com detergentes/desenconstantes.

Desinfecção – é o processo de destruição de microorganismos em forma vegetativa,


mediante a aplicação de agentes físicos ou químicos, sendo principalmente utilizados:

• Hipoclorito de sódio a 0,5% (meio químico líquido)


• Álcool Etílico a 70% (meio químico líquido
• Formaldeído a 4% (meio químico líquido)
• Glutaraldeído a 2% (meio químico líquido)
• Pasteurização de 60 a 90°C por 30 min (meio físico líquido

Esterilização – é o processo de destruição de todas as formas de vida microbiana


(bactérias, esporos, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes químicos e
físicos:

* Autoclavagem 127°C por 30 min (meio físico)


* Estufa ou forno de Pasteur 170°C por 120 min (meio físico)
* Formaldeído a 4% por 18h (meio químico líquido)
* Glutaraldeído a 2% por 10h (meio químico líquido)
* ETO – Óxido de etileno Tempo de aeração de 6 a 24h (meio químico gasoso)
ARTIGOS CRÍTICOS:
* Aqueles que penetram, através da pele e mucosas, nos tecidos subepiteliais e no
sistema vascular (bisturis, agulhas etc)
ARTIGOS SEMI-CRÍTICOS:
* Aqueles que têm contato com a pele não-íntegra ou com mucosas íntegras
(endoscópios, laringoscópios, entre outros)
ARTIGOS NÃO-CRÍTICOS:
o Aqueles que têm contato com a pele íntegra (termômetro axilar,
estetoscópios etc).
NR32
 OBJETIVO
 Implementar medidas de proteção à segurança e à saúde dos
trabalhadores dos serviços de saúde;
 CAMPO DE APLICAÇÃO
 Serviços de saúde (ações de promoção, recuperação, assistência,
pesquisa e ensino)
 RISCOS BIOLÓGICOS
 Probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológios.
 AGENTES BIOLÓGICOS
 Micro-organismo geneticamente modificados ou não
 Culturas de células;
 Parasitas;
 Toxinas e príons.
 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA
 Identificação dos riscos biológicos mais prováveis:
 Fontes de exposição e reservatórios;
 Vias de transmissão e de entrada;
 Transmissibilidade, patogenicidade e virulência do agente;
 Persistência do agente biológico no ambiente;
 Estudos epidemiológicos ou dados estatísticos;
 Outras informações científicas.
 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL –
PCMSO
 O reconhecimento e a avaliação dos riscos biológicos;
 A localização das áreas de risco;
 A relação contendo a identificação nominal dos trabalhadores, sua
função, o local em que desempenham suas atividades e o risco a que
estão expostos;
 A vigilânca médica dos trabalhadores potencialmente expostos;
 O programa de vacinação.
 O EMPREGADOR DEVE VEDAR:
 A utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos;
 O ato de fumar, o uso de adornos (alianças e anéis, pulseiras,
relógios, colares, brincos, piercing expostos) e o manuseio de lentes
de contato nos postos de trabalho;
 O consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho;
 A guarda de alimentos em locais não destinados para este fim;
 O uso de calçados abertos.
 VESTIMENTAS
 As vestimentas são os trajes de trabalho, que devem ser fornecidos
pelo empregador, podendo compreender o traje completo ou
algumas peças, como aventais, jalecos e capotes.
 O PPRA deve definir a vestimenta mais apropriada a cada situação.
Em todos os casos, a vestimenta fornecida deverá atender as
condições mínimas de conforto, especialmente o conforto térmico.
 TRABALHADORES QUE TEM CONTATO COM RADIAÇÕES
IONIZANTES
 A radiação ionizante é um risco físico;
 Os profissionais que executam suas atividades expostos à radiação
ionizante, destacam-se os seguintes itens:
 32.4.2 – É obrigatório manter o local de trabalho e à
disposição da inspeção do trabalho, o Plano de Proteção
Radiológica – PPR, aprovado pela Comissão Nacional de
Energia Nuclear (CNEN), e para os serviços de
radiodiagnóstico aprovado pela Vigilância Sanitária.
 TRABALHADORES QUE TEM CONTATO COM RADIAÇÕES
IONIZANTES
 32.4.2.1 – O PLANO DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA deve:
 Estar dentro do prazo de vigência;
 Identificar o profissional resposável e seu substituto eventual
como membros efetivos da equipe de trabalho do serviço;
 Fazer parte do PPRA do estabelecimento;
 Ser considerado na elaboração e implementação do PCMSO;
 Ser apresentado na Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes (CIPA), quando existente na empresa, sendo sua
cópia anexada às atas desta comissão.
Todo equipamento radiodiagnóstico médico deve possuir diafragma e colimador
em condições de funcionamento para tomada radiográfica;
Os equipamentos móveis deve ter um cabo disparador com um comprimento
mínimo de 2 metros;
Deverão permanecer no local do procedimento radiológico somente o paciente e a
equipe necessária.
A cabine de comando deve ser posicionada de forma a:
Permitir ao operador eficaz comunicação e observação do paciente;
Permitir ao operador visualizar a entrada de pessoas estranhas no momento do
procedimento radiológico.
 Quais as obrigações do empregador quando ao risco radiológico a esta
situação?
 32.4.6 – Cabe ao empregador:
 Implementar medidas de proteção coletiva relacionadas aos
riscos radiológicos;
 Manter um profissional habilitado, responsavel pela proteção
radiológica em cada área específica, com vinculação formal
com o estabelecimento;
 Promover a capacitação em proteção radiológica, incialmente
e de forma continuada, para os trabalhadores
ocupacionalmente e para-ocupacionalmente expostos às
radiações ionizantes;
 Manter no registro individual do trabalhador as capacitações
ministradas;
 Fornecer ao trabalhador, por escrito e mediante recibo,
instruções relativas aos riscos radiológicos e procedimentos
de proteção radiológica adotados na instalação radiativa;
 Dar ciência dos resultados das doases referentes às exposições
de rotina, acidentais e de emergências, por escrito e mediante
recibo, a cada trabalhador e ao médico coodenador do
PCMSO ou médico encarregado dos exames médicos
previstos na NR.
 A SALA DE MANIPULAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE
FONTES RADIATIVAS EM USO DEVE:
 Ser revestida com material impermeável que possibilite sua
descontaminação, devendo os pisos e paredes serem providos
de cantos arredondados;
 Possuir bancada constituída de material liso, de fácil
descontaminação, recobertas com plástico e papel absorvente;
 Dispor de pia com cuba de, no mínimo, 40 cm de
profundidade, e acionamento para abertura das torneiras
sem controle manual;
 É obrigatória a instalação de sistemas exclusivos de exaustão.
 O LOCAL DESTINADO AO DECAIMENTO DE REJEITOS
RADIATIVOS DEVE:
 Ser localizado em área de acesso controlado;
 Ser sinalizado;
 Possuir blindagem adequada;
 Ser consituído de compartimentos que possibilitem a segregação dos
rejeitos por grupo de radionuclídeos com meia-vida física próxima e
por estádo físico.
 Radioterapia
 Os serviços de radioterapia devem adotar, no miń imo, os seguintes dispositivos
de segurança:
 Salas de tratamento possuindo portas com sistema de intertravemnto, que
previnam o acesso indevido de pessoas durante a operação do
equipamento;
 Indicadores luminosos de equipamento em operação, localizados na sala
de tratamento e em seu acesso externo em posição visível.
 Procedimento de braquiterapia
 Na sala de preparo e armazenamento de fontes é vedada a prática de qualquer
atividade não relacionada com a preparação das fontes seladas.
 O preparo manual de fontes utilizadas em braquiterapia de baixa taxa de dose
deve ser realizado em sala específica com acesso controlado, somente sendo
permitida a presença de pessoas diretamente envolvidas com esta atividade.
 O manuseio de fontes de baixa taxa de dose deve ser realizado exclusivamente
com a utilização de instrumentos e com a proteção de anteparo plumbífero.
 Após cada aplicação, as vestimentas de pacientes e as roupas de cama devem ser
monitoradas para verificação da presença de fontes seladas.
 resíduos
 Os sacos plásticos utilizados no acondicionamento dos resíduos de saúde devem
atender ao disposto na NBR 9191 e ainda ser:
 Preenchidos até 2/3 da sua capacidade;
 Fechados de tal forma que não se permita o seu derramamento, mesmo
que virados com a abertura para baixo;
 Retirados imediatamente do local de geração após o preenchimento e
fechamento;
 Mantidos íntegros até o tratamento ou a disposição final do resíduo.
 RESÍDUOS INFECTANTES (SACO DE LIXO BRANCO)
 Bolsas coletoras vazias;
 Algodão, gazes, esparadrapo;
 Curativos;
 Cotonetes, Luvas, atadaduras, seringas sem agulhas;
 Sondas;
 Ampola de teste biológico;
 Swab;
 Resíduos de quarto de isolamento.
 RESÍDUOS INFECTANTES (SACO DE LIXO VERMELHO)
 Bolsas transfusionais com mais de 50 ml
 Placentas;
 Peças anatômicas (membro) do ser humano
 Produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500
gramas
 Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada
 RESÍDUOS QUÍMICOS - laranja
 Produtos hormonais e antimicrobianos;
 Imunossupressores;
 Desinfectantes;
 Pilhas;
 Baterias;
 Colírio;
 Embalagens e materias contaminados com substâncias químicas
perigosas.
 RESÍDUOS PERFUROCORTANTES – caixa amarela
 Agulhas;
 Escalpes;
 Ampolas de vidro;
 Lâminas de bisturi;
 Lâminas;
 Tubos de coleta;
 Seringa com agulha;
 RECICLÁVEIS - saco azul
 Frasco de soro;
 Ampola de plástico;
 Pedaço de látex;
 Talheres descartáveis;
 Papelão
 Latas vazias;
 Clips quebrados ou enferrujados;
 COMUM – saco preto
 Papel de uso sanitário;
 Papel Toalha;
 Papel sujo;
 Papel brilhante, espelhado, parafinado ou vegetal;
 Fraldas;
 Sobras de tecido e linhas;
 Máscara cirúrgica;

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