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Análise Técnica Essencial 1

Sobre o Autor

André
Moraes
Analista CNPI da corretora Clear, atua no mercado
desde 2002 como trader profissional e professor de
Análise Técnica com foco em operações de curto e
médio prazo (Day Trade e Swing Trade).
Já foi analista-chefe da XP Investimentos e hoje
comanda a sala de Análise da Clear, onde orienta
diariamente milhares de investidores com indicações
no mercado de renda variável.

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Sumário

Resumo: O que você vai aprender


Introdução: O que é Análise Técnica

1 - Gráficos......................................................................................................7
Tipos de Gráficos
1.1 Gráfico de linha..................................................................................7
1.2 Gráfico de barras................................................................................8
1.3 Gráfico de candlesticks......................................................................9

2 - Tempos Gráficos.....................................................................................11
Tempos Gráficos para Day Trade.......................................................11
Tempos Gráficos para Swing Trade...................................................12

3 - Teoria de Dow.........................................................................................12
Os preços descontam tudo.................................................................12
O Mercado se Move em Tendência....................................................13
3.1 Tendência de Alta..............................................................................13
3.2 Tendência de Baixa...........................................................................13
3.3 Lateralização ou Consolidação........................................................14
Tendência Primária, Secundária e Terciária...................................14
3.4 Tendência primária...........................................................................14
3.5 Tendência secundária.......................................................................14
3.6 Tendência terciária............................................................................14
Fases do Mercado..................................................................................15
3.7 Fases do Mercado de Alta................................................................15
3.8 Fases do Mercado de Baixa.............................................................15
Princípio da Confirmação....................................................................15
Volume e Tendência..............................................................................15
Reversão de Tendências......................................................................15
3.9 Pivô de alta.........................................................................................16
3.10 Pivô de baixa....................................................................................16
Princípio da utilização dos preços de fechamento........................16

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4- Topos e Fundos........................................................................................17
5- Números de Força, Suportes e Resistências.....................................18
6- Linhas de Tendência...............................................................................21
7- gaps.............................................................................................................23
Gap de Área ou Comum
Gap de Fuga
Gap de Continuação
Gap de Exaustão
8- Conclusão..................................................................................................26

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O que você
vai aprender
Tipos de Gráficos: O que são e como interpretar em detalhes os gráficos de barras, de
linhas e candlesticks, os mais utilizados pelos traders.

Tempo Gráfico: É o intervalo de tempo que o trader usa para analisar o comportamento
de uma ação. É possível analisar os preços em intervalos de um minuto, quinze minu-
tos, meia hora e uma hora por exemplo. Neste e-book vou ensinar como uso os tempos
gráficos em minhas análises.

Teoria de Dow: Os fundamentos, conceitos e aplicações da teoria que sustenta a Análi-


se Técnica moderna, criada por Charles Dow (o mesmo do índice Dow Jones) e do Wall
Street Journal.

Números de Força: Como identificar nos gráficos os números mais importantes para a
formação do preço de um ativo.

Topos, Fundos, Suportes e Resistências: Os gráficos têm regiões importantes para os


preços dos ativos negociados em Bolsa. Você vai aprender como identificar essas regi-
ões e qual a importância delas para a Análise Técnica.

Linhas de Tendência: Você vai aprender como identificar a tendência de um ativo.

Gaps: Movimentos muito fortes de mercado geram regiões chamadas gaps. Você vai
conhecer os principais tipos e como são formados.

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O que é Análise Técnica
A Análise Técnica é o estudo, por meio de gráficos, das cotações de um ativo ao longo do
tempo, com o objetivo de identificar os prováveis movimentos futuros destas cotações.

Como os gráficos e os preços traduzem com fidelidade o comportamento dos investido-


res, através da Análise Técnica é possível estimar qual a direção mais provável do preço
de um ativo em um determinado intervalo de tempo.

Isso possibilita ao investidor identificar os melhores momentos para comprar ou vender


ativos e estimar seus lucros.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a Análise Técnica não é um bicho de sete
cabeças. Se você entende um gráfico de dois eixos, iguais aos que aprendeu a interpretar
quando estava no primeiro grau, vai entender a Análise Técnica.

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1 Gráficos
O gráfico é a principal ferramenta para quem utiliza Análise Técnica para investir na
Bolsa de Valores. Eles traduzem o comportamento do mercado e servem para avaliar a
participação da massa de investidores que influenciam a formação dos preços. É forma-
do pelos eixos “X” e “Y”. O eixo “X”, horizontal, representa o tempo (que irá modificar de
acordo com a periodicidade do gráfico) e o eixo “Y”, vertical, o preço do ativo.

Tipos de Gráficos

Gráfico de Linha
O mais simples de ser interpretado, o gráfico de linha é o mais utilizado pelos investido-
res menos experientes. Leva em conta os preços de fechamento do pregão, conectando
os pontos de acordo com o período escolhido. Não contém informações sobre abertura
e oscilação do preço do ativo dentro do período.

Exemplo de gráfico de linha

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Gráfico de Barras

Representado por uma barra vertical que traz quatro informações sobre o preço: aber-
tura, fechamento, máxima e mínima do dia. A abertura é representada com um traço
horizontal para a esquerda e o fechamento é um traço à direita. O topo e o fundo da
barra indicam a máxima e a mínima do período escolhido, respectivamente.

Barra contém quatro informações sobre os preço de um ativo em um intervalo de tempo

Lembrando que:
Preço de abertura: é o fechamento do primeiro negócio do período;
Preço de fechamento: é o fechamento do último negócio do período;
Preço máximo: é o maior preço de um negócio no período;
Preço mínimo: é o menor preço de um negócio no período.

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Agora veja como as barras se posicionam em um gráfico:

Gráfico de barras com as cotações do Ibovespa

Gráfico de Candlesticks
É o mais utilizado pelos traders. Como no gráfico de barras, apresenta as quatro infor-
mações essenciais sobre o preço do ativo em um determinado período: abertura, fecha-
mento, mínima e máxima.

O candlestick é composto por dois elementos: o corpo real e as sombras. O corpo real é
formado por um retângulo que contém os preços de abertura e fechamento do ativo. As
sombras superior e inferior são as duas linhas verticais que indicam, em suas extremida-
des, os preços máximos e mínimos atingidos durante o intervalo de tempo selecionado.

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Candlesticks de alta e de baixa

Se o preço de abertura for inferior ao de fechamento, trata-se de um candle de alta e o


retângulo será vazado. Caso o preço de abertura seja superior ao de fechamento, temos
um candle de baixa, que será preenchido. Em algumas ferramentas os candlesticks tam-
bém podem ser verdes (alta) ou vermelhos (baixa). Veja como os candlesticks aparecem
em um gráfico:

Gráfico de candlestick mostra as cotações diárias de ações preferenciais da Petrobras

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2 Tempos Gráficos
Agora que você já sabe o que são e quais os tipos de gráficos mais utilizados pelos tra-
ders, está na hora de aprender como utilizar os Tempos Gráficos.

Cada candle no gráfico representa um período pré-determinado pelo investidor: de um


minuto, cinco minutos, uma hora, uma semana e assim sucessivamente. Quanto menor
for o tempo gráfico, maior é o zoom que se dá no preço. Ou seja: é possível enxergar
movimentos longos ou curtos na cotação de um ativo.

Para operações Day Trade — aquelas nas quais o operador busca o lucro com a variação
de preços no mesmo dia — é mais comum a análise de tempos gráficos intradiários (ou
intraday), que proporcionam uma visão das oscilações de preço em 1, 5,10, 15, 30 e 60
minutos.

Nas operações Swing Trade (que levam mais de um dia para serem finalizadas), utili-
zam-se na maioria dos casos os tempos gráficos maiores, como diário e semanal, para a
tomada de decisão.

Mas atenção: essa relação entre tempos gráficos curtos para Day Trade e tempos gráfi-
cos longos em Swing Trade é a mais comum, mas não exclusiva. Em algumas situações
os tempos gráficos curtos podem ser úteis para Swing Trades e longos para Day Trades.

Não existe, portanto, uma fórmula para a utilização dos tempos gráficos. Ao longo de
minha carreira, no entanto, identifiquei quais as informações mais úteis que eles podem
trazer.

Nas minhas estratégias utilizo sempre três tempos gráficos diferentes entre si para ope-
rações Day Trades e Swing Trades.

Tempos Gráficos para Day Trade


Em operações Day Trade utilizo muito o gráfico de cinco minutos como o principal, o de
15 para enxergar a tendência e o gráfico de um minuto como ajuste fino, onde normal-
mente encontramos o preço de entrada da operação e o ponto para colocar o stop (o
valor de saída da operação, caso a tendência que eu esperava não se confirme).

Operações Day Trade (Sugestão de Gráficos)

1 minuto 5 minutos 15 minutos

Ajuste fino para decisão e stop Principal Confirmação de tendência

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Tempos Gráficos para Swing Trade
No Swing Trade uso muito o gráfico diário, pois acredito que ele forneça o zoom ideal
para as operações, que duram em média dez pregões. Já o gráfico semanal é o ideal para
observar a tendência dos preços, e o de 60 minutos é o mais útil para definição do stop e
ajuste fino.

Operações Swing Trade (Sugestão de Gráficos)

60 minutos Diário Semanal

Ajuste fino para decisão e stop Principal Confirmação de tendência

Estes são os tempos gráficos que eu utilizo em minhas indicações, mas para cada perfil
de investidor é possível que se faça alguns ajustes para se adequar à
estratégia utilizada.

3 Teoria de Dow

A teoria de Dow foi desenvolvida por Charles Dow,


fundador do “Wall Street Journal” e criador do índice
Dow Jones, ainda no século 19. E até hoje é a base da
Análise Técnica.

A teoria aborda a movimentação dos preços de


ações de acordo com os seguintes fundamentos:

Os preços descontam tudo


Para Charles Dow, todos os fatores que afetam os
preços das ações já estão incorporados a seus pre-
ços, exceto o que ele chamou de “atos de Deus”:
furacões, terremotos, guerras, calamidades e outros
acontecimentos. Mesmo imprevisíveis, tais fatos são
rapidamente assimilados ao preço.

Assim, se todas as notícias, informações e fatos


relevantes que poderiam influenciar na valorização ou desvalorização do ativo já estão
embutidos em seu preço, Dow concluiu que é possível avaliar cotações, estimar preços e
decidir pela compra ou venda de um ativo avaliando apenas as variações de preços em
função do tempo. Nenhum outro tipo de estudo é necessário.

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O Mercado se Move em Tendência
Segundo Dow, o mercado segue tendências — de alta, baixa ou lateralizada (consolida-
ção) — que se movimentavam como as ondas do mar.

A tendência de alta se estabelece quando os movimentos de alta são maiores que os mo-
vimentos de baixa, e vice-versa. Se os movimentos são do mesmo tamanho, temos uma
consolidação – ou lateralização — e não tendência.

Tendência de Alta
É formada por topos e fundos ascendentes, assim como as ondas do mar quando a maré
sobe. Cada nova onda avança um pouco mais que a anterior e recua um pouco menos
na areia da praia.

Tendência de baixa
É formada por topos e fundos descendentes, assim como as ondas do mar quando a
maré baixa. Cada nova onda avança um pouco menos que a anterior e recua um pouco
mais nas areias da praia.

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Lateralização ou Consolidação
O mercado não avança de um determinado topo e não recua de um determinado fundo,
ou seja, ele anda de lado, não possuindo topos e fundos ascendentes,
nem descendentes.

Tendência Primária, Secundária e Terciária


Tendências são desdobradas em três fases: primárias (de prazo mais longo), secundárias
(médio prazo) e terciárias (curto prazo).

Tendência primária
É a tendência principal, um movimento longo que pode ser de alta ou de baixa.

Tendência Secundária
Dentro da tendência primária, existe uma oscilação menor, chamada de tendência se-
cundária, na qual o preço passa por uma correção, mas segue subindo ou descendo
segundo a tendência do momento, seja ela de alta ou de baixa.

Tendência Terciária
São movimentos menores, que estão presentes dentro da tendência secundária. Elas se
comportam em relação às tendências secundárias da mesma maneira que as secundá-
rias em relação às primárias. Mostrando uma oscilação ainda menor.

Fases do Mercado
Segundo a teoria de Dow, o mercado tem três momentos principais na tendência de alta
e três momentos principais na tendência de baixa.

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Fases do Mercado de Alta
• Acumulação: O mercado crê que o cenário pode melhorar, mas as notícias são ruins;
• Alta: Notícias e lucro melhorando, nota-se um avanço firme;
• Euforia: Notícias favoráveis, mercado fervilhando e volume crescendo.

Fases do Mercado de Baixa


• Distribuição: Investidores mais experientes se desfazem de suas posições;
• Pânico: Aumenta muito o número de investidores se desfazendo de suas posições;
• Baixa/Lenta: Os preços atingem os níveis mais baixos, fazendo com que os investi-
dores que ainda não venderam encerrem suas posições. O volume de negociações
despenca.

Princípio da Confirmação
O princípio da confirmação estabelece que uma tendência só estará confirmada se for
corroborada por mais de um índice (exemplo: cotações de ações PN e ON). Se ambos os
índices mostrarem uma tendência, o investidor pode considerá-la confirmada.

O Volume Deve Confirmar a Tendência


Além dos índices, a mudança de tendência também precisa ser confirmada pelo volume
de compras e vendas dos ativos. Este princípio estabelece que na mudança de tendência
de um ativo seu volume de negociações aumenta de forma expressiva.

Tendência de Alta: Volume aumenta quando os preços sobem e diminui quando os


preços caem.

Tendência de Baixa: Volume aumenta quando os preços caem e diminui quando os


preços sobem.

A Tendência continua até surgir um sinal efetivo de reversão


A tendência é vigente até que seja substituída por outra oposta. Até que a nova tendên-
cia se confirme, considera-se que a tendência antiga segue em vigor, apesar dos sinais
aparentes de mudança. Ao levar esse princípio em consideração, o investidor evita a
troca prematura de posição.

Um dos sinais que podem identificar uma mudança na tendência é a formação de


pivôs.

Os pivôs surgem quando os preços fazem um ziguezague contra a tendência atual, mos-
trando dois topos e um fundo ascendente logo após uma tendência de queda, ou dois
fundos e um topo descendente após uma tendência de alta.

Assim, o começo da tendência de alta é dado por um pivô de alta, enquanto a tendência
de baixa é iniciada com um pivô de baixa.

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Exemplo de pivô de alta

Exemplo de pivô de baixa

Princípio da Utilização dos Preços de Fechamento


A teoria de Dow leva em conta apenas os preços de fechamento para análise. O preço
de abertura, máxima e mínima são desconsiderados. Para analisar um gráfico diário, por
exemplo, considera-se apenas o valor de fechamento do ativo e não a oscilação do preço
durante o dia.

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4 Topos e Fundos

O que faz um preço cair ou subir é a relação entre oferta e demanda. Seguindo essa
lógica é que são formados os topos e fundos

Topos
Os topos são formados quando existe uma força maior de compradores, elevando o
preço do ativo até o ponto em que essa força compradora é superada pela força
vendedora. Neste ponto o preço do ativo para de subir e começa a cair. Este ponto é
chamado de topo.

Fundos
Os fundos são formados quando existe uma força maior de vendedores baixando o
preço do ativo até o ponto em que a força vendedora é superada pela força
vcompradora. Assim, o preço do ativo para de cair e começa a subir.

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5 Números de Força, Suportes
e Resistências
Sempre pergunto a outros investidores: você se lembra qual o dia em que ganhou mais
dinheiro? E qual o dia em que mais perdeu? As respostas são sempre positivas e cheias
de detalhes. Em seguida costumo perguntar: você lembra quais operações realizou
ontem? Ninguém lembra.

Os investidores guardam na lembrança grandes marcos, e as cotações nas quais ganha-


ram muito ou perderam muito se tornam grandes barreiras nas quais ocorre uma
grande briga entre compradores e vendedores, criando suportes e resistências
(conceitos que veremos a seguir). Veja:

Gráfico S&P 500

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O Gráfico S&P 500 mostra a evolução do índice norte-americano S&P 500 entre
2004 e 2009.

As setas indicam as oito vezes em que o índice chegou a um número de força próximo
a 1.300 pontos, entre 2004 a 2009. A cada momento em que o índice chega ao valor,
as forças de compra ou venda o puxam para cima ou para baixo, sempre convergindo
para o mesmo número de força.

O que acontece em seguida mostra como todo o mercado dava importância


a esse número:

S&P 500 entre 2004 e 2009

Após o rompimento para baixo do índice, o S&P 500 cai mais de 50%, revelando que a
força vendedora prevaleceu. Nos meses seguintes, o valor volta a ser testado mais duas
vezes, até ser rompido de novo, dessa vez em alta.

S&P 500 entre 2004 e 2011

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Suportes e resistências são, portanto, regiões gráficas formadas pelos números
de força.

Suportes
São níveis de preços em que a força vendedora ao longo do tempo não teve força para
romper em movimentos de baixa. Podemos considerar a região de suporte como a
área que o preço está “abaixo do mercado”, onde o interesse dos compradores é forte
o suficiente para superar uma força vendedora. Ela é formada ligando os fundos conse-
cutivos com retas na horizontal.

Resistências
As resistências são níveis de preço nos quais a força compradora ao longo do tempo
não conseguiu superar essa região e continuar subindo. Uma resistência é a região
onde o preço está “acima do mercado”, e por esse motivo a força vendedora é superior
à força compradora. Elas são formadas ligando os topos consecutivos com
retas na horizontal.

O teste destas linhas ou seu rompimento costuma oferecer boas possibilidades de


operação. Quando uma resistência ou suporte é rompido, existe uma tendência destes
pontos se reverterem, ou seja, um suporte se torna resistência e vice-versa.

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6 Linhas de Tendência:
Para identificar a tendência de uma ativo, utilizamos a linha de tendência, que é forma-
da ligando topos ou fundos consecutivos em uma tendência de alta ou de baixa.

Linha de tendência de alta:


É formada ligando fundos consecutivos e ascendentes.

Linha de Tendência de Baixa:


A linha de tendência de baixa é formada pelos topos consecutivos e descendentes.

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O toque nessas linhas ou seu rompimento gera boas oportunidades de entrada em
uma operação. Veja o exemplo:

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7 Gaps

Gap é um intervalo de preços que ocorre sem negociação das ações.

gap no gráfico

Os gaps são considerados mudanças bruscas nos níveis de preço de um ativo entre o
fechamento e a abertura de dois períodos. Esse intervalo pode acontecer na abertura de
um pregão, com o preço aparecendo bem acima ou bem abaixo do candle do dia ante-
rior. Isso ocorre principalmente devido à divulgação de um balanço, fato relevante ou
notícia que afetem o ativo após período anterior.

Os 4 tipos mais importantes de gaps


De Área ou Comum: ocorre em áreas de congestão e normalmente é fechado em
poucos dias.

Análise Técnica Essencial 23


Exemplos de gaps de área ou comuns

Fechar um gap significa que, em um segundo momento, há negociações no nível de pre-


ço do último fechamento antes do gap.

Gap de Fuga: Surge no rompimento de um padrão de congestão de preços, também po-


dem surgir no rompimento de um suporte ou resistência, definindo geralmente a direção
do movimento seguinte. É um gap muito poderoso, normalmente acompanhado pelo
aumento do Volume e dificilmente são fechados em um curto período de tempo.

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Gap de Continuação: Ocorre no meio de uma tendência de alta ou de baixa, quando o
papel se move com muita força em qualquer sentido. É mais raro que os outros tipos.

Gap de continuação

Gap de Exaustão: Ocorre após uma tendência de alta ou baixa. Não é seguido por novas
altas em uma tendência de alta ou novas quedas em uma tendência de baixa. Logo após
esse gap, os preços entram em congestão e o gap é fechado.

Gap de exaustão

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8 Conclusão

Depois de ler este e-book tenho certeza de que você concorda comigo: a Análise Técnica
não é nenhum bicho de sete cabeças.

Agora que você já domina os conceitos básicos, chegou a hora de se aprofundar no


mundo da Bolsa, passar a investir melhor e ganhar dinheiro de verdade.

Não deixe de conhecer os meus treinamentos para dar os próximos passos rumo ao
seu sucesso como trader. Venha comigo aprender mais sobre Gerenciamento de Riscos,
Minicontratos, Day Trade e Swing Trade

Garanto que com conhecimento e dedicação você estará muito mais perto do seu ob-
jetivo, seja ele a realização de um sonho que depende do dinheiro, uma renda extra
robusta ou uma carreira como trader. Para mim, será uma honra acompanhá-lo no seu
sucesso!

Um abraço,

André Moraes

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