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A ACUPUNTURA NA ONCOLOGIA
A ACUPUNTURA NA ONCOLOGIA
A ACUPUNTURA NA ONCOLOGIA
BANCA EXAMINADORA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................... 9
2 METODOLOGIA....................................................................... 11
3 ONCOLOGIA............................................................................ 12
3.1 TRATAMENTO CONVENCIONAL........................... 12
3.2 QUIMIOTERAPIA......................................................... 13
3.2.1 Tipos de Quimioterapia....................................... 14
3.2.1.1 Neoadjuvante.......................................... 14
3.2.1.2 Adjuvante................................................. 14
3.2.1.3 Curativa.................................................... 15
3.2.1.4 Potencializadora...................................... 15
3.2.1.5 Paliativa................................................... 15
3.3 CLASSIFICAÇÃO DOS QUIMIOTERÁPICOS........... 15
3.4 TOXICIDADE................................................................ 16
3.4.1 Toxicidade aguda................................................. 17
3.4.2 Toxicidade tardia.................................................. 19
3.4.3 Toxicidade hematológica..................................... 19
3.4.4 Toxicidade gastrintestinal..................................... 20
3.4.5 Hepatotoxicidade.................................................. 21
3.4.6 Neurotoxicidade................................................... 21
3.4.7 Toxicidade vesical e renal.................................... 23
3.4.8 Disfunção sexual e reprodutiva............................ 24
3.4.9 Toxicidade dermatológica..................................... 24
4 TRATAMENTO COM ACUPUNTURA..................................25
4.1 CONSIDERAÇÕES......................................................... 25
4.2 INDICAÇÕES DA ACUPUNTURA EM
PACIENTES ONCOLÓGICOS.................................... 26
4.2.1 A acupuntura em relação aos sintomas em
pacientes em tratamento quimioterápico........................ 27
4.3 CONTRA-INDICAÇÕES DA ACUPUNTURA
EM PACIENTES ONCOLÓGICOS............................ 31
4.4 RESTRIÇÕES................................................................. 32
4.5 SEGURANÇA................................................................. 33
5 ACUPUNTURA NA PRÁTICA CLÍNICA EM
PACIENTES ONCOLÓGICOS......................................... 34
5.1 EFEITOS ANTI-EMÉTICOS......................................... 34
5.2 CONTROLE DA DOR.................................................... 35
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1 INTRODUÇÃO
Segundo a OMS, o câncer é uma doença que afeta a todos sem distinção
de idade, classe social ou sexo. Representa um enorme fardo para os pacientes,
familiares e para a sociedade. O câncer é uma das principais causas de morte no
mundo, especialmente em países em desenvolvimento, porém, mesmo em
estágios avançados de câncer, o sofrimento dos pacientes pode ser aliviado com
um bom cuidado paliativo (OMS, 2008).
No Brasil, as estimativas para o ano de 2008, válidas também para o ano
de 2009, apontam que ocorrerão 466.730 casos novos de câncer. Os tipos mais
incidentes, à exceção do câncer de pele do tipo não melanoma, serão os cânceres
de próstata e de pulmão, no sexo masculino, e os cânceres de mama e de colo do
útero, no sexo feminino, acompanhando o mesmo perfil da magnitude observada
no mundo (INCA, 2007).
Segundo a definição da Organização Mundial de Saúde, cuidados
paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar,
ativa e integral a pacientes cuja doença não responde mais ao tratamento
curativo, sendo o principal objetivo a garantia da melhor qualidade de vida,
tanto para o paciente quanto para seus familiares, através do controle da dor e
demais sintomas, em suas dimensões psicossociais e espirituais (INCA, 2001).
Apesar de haver tratamento para maioria dos sintomas no curso do
tratamento do câncer, a acupuntura surge como uma terapia complementar, neste
tratamento que envolve uma grande quantidade de sintomas relacionados tanto
ao curso da própria doença, quanto de efeitos colaterais dos medicamentos
empregados, onde nem sempre a terapia convencional é eficaz para todos os
pacientes em grau satisfatório.
Assim, este trabalho pontua com base na literatura pesquisada, como a
acupuntura pode ser útil para melhoria de certos sintomas, com o objetivo de
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2 METODOLOGIA
3 ONCOLOGIA
3.2 QUIMIOTERAPIA
sanguínea, a pele, os pelos e outros órgãos. Quanto maior a dose, maior a chance
de destruir um grande número de células malignas – e também maior o risco de
atingir células sadias.
O tratamento quimioterápico é realizado por meio de aplicações
sucessivas alternadas com períodos de pausa. As células normais (que, em geral,
se recuperam mais rápido) e as malignas, assim como o paciente, se utilizam do
intervalo para se refazerem.
O ritmo depende desse tempo de recuperação ou da rapidez de evolução
do tumor. Em geral, pacientes idosos tendem a ter o período de recuperação
mais longo.
3.2.1.1 Neoadjuvante
3.2.1.2 Adjuvante
3.2.1.3 Curativa
3.2.1.4 Potencializadora
3.2.1.5 Paliativa
Fonte: dados obtidos de Baracat et al., (2000). Tabela organizada pela autora.
3.4 TOXICIDADE
* Em alta dose
Fonte: dados obtidos de Baracat et al., (2000). Tabela organizada pela autora.
Fonte: dados obtidos de Baracat et al., (2000). Tabela organizada pela autora.
dos lábios, língua e mucosa oral uma vez que pode comprometer todo o trato
gastrintestinal até a mucosa anal.
Anorexia – Pode ser causada por dor, fadiga, infecções, doença renal ou
hepática, alterações do paladar, do trato gastrintestinal, metabólicas, hormonais,
fatores psicológicos, drogas quimioterápicas, narcóticos e antibióticos.
Diarréia – Está relacionada, em pacientes em tratamento quimioterápico, à
rápida divisão celular do epitélio de revestimento do trato gastrintestinal.
Apresenta-se como efeito colateral relevante da quimioterapia.
A constipação intestinal, geralmente associada com dor abdominal e retal,
também pode ser causada por alguns agentes quimioterápicos: vincristina e
vinorelbine (BARACAT et al., 2000).
3.4.5 Hepatotoxicidade
3.4.6 Neurotoxicidade
Neuropatia periférica
Formigamento e dormência nas
extremidades, diminuição dos Vincristina,vimblastina, cisplatina,
reflexos tendinosos, fraqueza vinorelbine e paclitaxel
muscular, constipação, íleo
paralítico, cólica abdominal e
impotência
Fonte: dados obtidos de Baracat et al., (2000). Tabela organizada pela autora.
Fonte: dados obtidos de Baracat et al., (2000). Tabela organizada pela autora.
4.1 CONSIDERAÇÕES
Fonte: dados obtidos de Baracat et al., (2000). Tabela organizada pela autora.
4.4 RESTRIÇÕES
4.5 SEGURANÇA
Cohen et al. (2005), relatam que para oncologistas que têm dificuldade
para controlar náuseas e vômitos em pacientes com grande êmese relacionada à
quimioterapia, a acupuntura deve ser considerada de grande valia como
tratamento complementar. Na atual literatura, enquanto se demonstram a
eficácia da acupuntura no tratamento de náuseas e vômitos relacionados à
quimioterapia, não existem protocolos claros sobre o número ou sessões de
tratamentos necessários ou a técnica ideal de acupuntura. Usualmente, os
pacientes recebem acupuntura uma ou duas vezes por semana durante o
tratamento quimioterápico por 20 a 30 minutos em cada sessão. A acupuntura é
administrada imediatamente antes a quimioterapia e /ou até 24 horas depois.
Os pontos E-36 (Zusanli) e CS-6 (Neiguan) são usualmente estimulados
para tratamento de náuseas e vômitos.
Alguns acupunturistas tratam o efeito colateral dos taxanos com eficácia
após dois ou três dias após aplicação deste quimioterápico.
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5.3 FADIGA
Pode-se fazer uma projeção para os pacientes com câncer que apresentam
dificuldades de respiração com os estudos realizados em pacientes com doença
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) onde, após receberem tratamento
tradicional com acupuntura, relataram significante melhora subjetiva na
dificuldade de respiração e melhoraram em 6 minutos a distância de caminhada.
5.6 XEROSTOMIA
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS