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CURSO DE FORMAÇÃO
DE AQUAVIÁRIOS
MÓDULO GERAL
CFAQ - II
Manual do Instrutor
1ª edição
Rio de Janeiro
2003
© 2003 direitos reservados à Diretoria de Portos e Costas
________ exemplares
Apresentação ........................................................................................................ 9
Objetivos ............................................................................................................. 17
Tipos de Objetivos ............................................................................................ 17
Classificação de Objetivos ................................................................................ 17
Anexos .................................................................................................................34
3
INTRODUÇÃO À ARTE DO MARINHEIRO
1 Estabilidade ......................................................................................................42
1.1 Conceito e principais esforços ............................................................................42
1.2 Principais definições ...........................................................................................42
1.3 Principais componentes estruturais ....................................................................43
1.4 Componentes mais importantes na estabilidade da embarcação .......................43
1.5 Importância da correta distribuição longitudinal e transversal dos pesos a bordo .43
1.6 Necessidade de peação das cargas ...................................................................43
4
SOBREVIVÊNCIA NO MEIO AQUAVIÁRIO
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
3 Liderança ........................................................................................................... 65
3.1 Conceito ..............................................................................................................65
3.2 Distinção entre Liderança e Chefia ..................................................................... 66
3.3 A importância do Líder na motivação de sua equipe .......................................... 67
3.4 Valores do líder ...................................................................................................68
3.5 Aspectos fundamentais da liderança .................................................................. 68
4 Biodiversidade ..................................................................................................76
4.1 Característica de plâncton .................................................................................. 76
4.2 Ressurgência ...................................................................................................... 76
4.3 Cadeia alimentar marinha ................................................................................... 76
4.4 Manguezais ......................................................................................................... 76
4.5 Defeso ................................................................................................................76
4.6 Áreas de proteção .............................................................................................. 77
1 Introdução ......................................................................................................... 84
1.1 Conceito de primeiros socorros .......................................................................... 84
1.2 Transporte de um acidentado .............................................................................84
2 Afogamento ....................................................................................................... 85
2.1 Procedimentos em caso de afogamento ............................................................. 85
2.2 Procedimentos de massagem cardíaca .............................................................. 85
2.3 Choque elétrico ................................................................................................... 85
2.3.1 Procedimentos em caso de choque elétrico ....................................................... 85
2.3.2 Procedimentos de massagem cardíaca e respiração boca a boca ..................... 85
7 Queimaduras .....................................................................................................89
7.1 Classificação das queimaduras ..........................................................................89
7.2 Procedimentos ....................................................................................................89
9 Drogas ...............................................................................................................90
9.1 Principais dependências químicas ...................................................................... 90
Bibliografia .................................................................................................................. 97
8
APRESENTAÇÃO
Caro Instrutor,
Um fator importante a ser considerado é saber que uma série de condições é exigida
para que ocorra a aprendizagem no adulto, pois o mesmo busca sempre respostas para
as questões: Qual o significado do curso para mim? O que ele me proporcionará?
9
INST
CURSO DE FORMAÇÃO PARA AQUAVIÁRIOS - MÓDULO GERAL
OBJETIVO
10
CARACTERÍSTICAS DE APLICAÇÃO
11
INST
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM
Deficiente Eficiente
" Lembre-se:
O professor não deve ser o único a falar, ele deve escutar os alunos e
privilegiar a sua linguagem, pois assim a comunicação será efetuada.
As idéias mais importantes deverão ser repetidas sob formas diferentes para
não causar monotonia.
13
INST
CONHECIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS BÁSICOS
O professor precisa:
14
PLANEJAMENTO DE ENSINO
Plano de aula
O plano de aula deve apresentar uma ordem seqüencial a fim de facilitar a integração
de conhecimentos por parte dos alunos.
16
OBJETIVOS
São os resultados que pretendemos obter, a meta a ser alcançada, o alvo a ser
atingido, a intenção ou a finalidade de todo e qualquer trabalho. Eles devem ser
estabelecidos em termos possíveis, concretos e operacionais e é necessário que não só
o professor tenha conhecimento, mas também o aluno, por isso, os objetivos devem ser
claros, possíveis de serem executados e alcançáveis.
Tipos de Objetivos
Instrucionais ! São mais completos, que expressam com clareza não só o que
se espera do aluno, mas também em que condições devemos fazê-lo e até que ponto o
desempenho será considerado satisfatório. Quando utilizamos? Ao planejarmos uma Aula.
Conheci- Compreen-
Aplicação Análise Síntese Avaliação
mento são
Quais são os métodos mais eficazes? O fato é que, determinado método pode ser
melhor para certos propósitos e não tão eficiente para outros. A sua escolha depende dos
propósitos, do tamanho do grupo, do tempo disponível e dos equipamentos.
" Lembre-se:
Cada método tem o seu valor e o seu propósito e devem ser adequados aos
objetivos de cada aula.
Tipos de Métodos
O que é?
O que é?
Cada grupo deverá ter um relator. Levando em conta o tamanho da classe, a turma
deverá ser dividida em pequenos grupos de 3 a 5 alunos.
Como funciona?
Técnicas de Perguntas
Pergunta Geral ! é aquela que o professor faz à turma, sem especificar quem
deverá responder.
20
Pergunta Dirigida ! é aquela que o professor dirige a um determinado aluno nas
seguintes situações:
$ Encorajar um aluno tímido – neste caso, procure fazer uma pergunta fácil, de
modo que ele possa responder e, com isso, motivar-se a participar da aula
integrando-se ao grupo;
$ interromper um diálogo paralelo – neste caso, o professor deve aproximar-se
ante os alunos que estão dialogando, procurando inibir a conversa. Caso não
obtenha êxito, procure saber se o assunto é pertinente, caso seja, solicite que os
alunos passem para o grupo suas possíveis dúvidas ou questionamentos; caso
contrário, faça a pergunta de forma sutil, de maneira que não haja bloqueio; e
$ verificar a aprendizagem.
ATENÇÃO !!
Dinâmicas de Grupo
O que é?
O que é?
Tem por objetivos obter várias opiniões e soluções para um mesmo caso, conseguir
a participação de um grande número de pessoas em uma discussão e desenvolver a
capacidade de síntese e de coordenação.
Cochicho
O que é?
É uma variante da técnica Phillips 66, cada grupo é composto por apenas 2 alunos
que discutem uma questão proposta pelo coordenador durante dois minutos.
Tempestade Cerebral
O que é?
CLASSIFICAÇÃO
OBJETIVOS
VANTAGENS
1. Seleção e análise
2. Ordem de prioridade
O uso dos recursos não pode tornar-se para seus alunos em mera exposição de
materiais a ponto de despertar-lhe apenas a curiosidade. Cada recurso deve ter sua
finalidade definida e relevante.
Quadro-de-giz
Vantagens
$ Limpá-lo de cima para baixo, fazendo com que o pó caia sobre o aparador;
$ dividi-lo em áreas, se necessário;
$ apresentar o assunto em resumos e esquemas;
$ começar a escrever na parte de cima e do lado esquerdo do quadro;
$ escrever de maneira legível, utilizando letras grandes, abreviando sempre que
puder;
$ falar enquanto estiver escrevendo para fixar melhor os conceitos e facilitar o
acompanhamento dos alunos;
$ utilizar gravuras, quando necessário; e
$ utilizar giz de cor apenas para realçar palavras ou desenhos.
Flanelógrafo
É uma superfície rígida, recoberta por flanela ou material aderente ou com outro
material leve, tendo na parte posterior, lã, flanela, feltro, veludo ou lixa de madeira.
Vantagens
Transparência
É uma folha transparente (em tamanho carta, preferencialmente) que deve ser
projetada num equipamento chamado retroprojetor.
$ Colocar a transparência;
$ cobri-la com uma “máscara” (papel), se necessário;
$ ligar o retroprojetor ;
$ desligá-lo em seguida, após ter dado tempo suficiente para que os alunos leiam
e fixem o que foi projetado;
$ posicionar a tela de projeção de forma que todos tenham uma boa visualização;
$ proceder à explicação, afastando-se do retroprojetor; e
$ usar uma caneta ou vareta para apontar tópicos que estão sendo apresentados
diretamente na tela.
Filmes
26
Computador
27
INST
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O que deve ser observado no aluno para que o consideremos apto em determinada
área do conhecimento? Nesse sentido, avaliar significa fazer um julgamento sobre os
resultados, isto é, comparar o que foi realizado com o que se pretendia alcançar.
FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO
Aplica-se este tipo de avaliação no início de uma unidade, semestre ou ano letivo.
A prova é a forma mais comum de avaliação somativa e vários são os seus tipos.
Vejamos:
DESVANTAGENS
TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO
29
INST
PROVA OBJETIVA
VANTAGENS
DESVANTAGENS
TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO
$ Só aplicar este tipo de questão quando for necessário que o examinando mostre
o que aprendeu numa resposta curta. (Ex.: forma gramatical e problemas de
matemática);
$ colocar a lacuna no final da questão, para melhor encaminhar o pensamento do
examinando;
$ dar significado de relevância às lacunas, não cobrando minúcias;
$ construir a questão de forma a só admitir uma resposta;
$ organizar respostas curtas, para dar maior objetividade ao item;
$ evitar o uso de artigos, pronomes e tamanho do espaço em branco que possam
dar “pista” para a resposta.
$ não utilizar mais de duas lacunas em cada questão para não transformá-la em
“charada”; e
$ não utilizar frases textuais de livros, para não encorajar a memorização.
30
2- ASSOCIAÇÃO OU ACASALAMENTO ! Consiste no estabelecimento de
associações entre elementos, apresentados em 2 (dois) grupos.
VANTAGENS
DESVANTAGENS
TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO
VANTAGENS
31
INST
DESVANTAGENS
TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO
$ Redigir frases simples e curtas, pois não se está aferindo a habilidade de leitura
e sim o julgamento do acerto ou erro;
$ não utilizar frases textuais de livros ou apostilas, para evitar a memorização;
$ evitar alternativas com interpretação dupla;
$ não utilizar como erro ou acerto um dado de importância secundária;
$ limitar cada questão a apenas um único assunto;
$ reduzir ao mínimo as negativas;
$ evitar o emprego de palavras como sempre, nunca, todos, somente, para não
evidenciar a resposta desejada;
$ construir as frases corretas e incorretas com igual extensão, para também não
evidenciar a resposta certa; e
$ construir numerosas perguntas para atenuar a probabilidade de acerto por acaso.
VANTAGENS
DESVANTAGENS
TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO
Diante de uma pergunta ou problema, o aluno deve optar por uma, dentre algumas
respostas apresentadas (devem ter quatro ou cinco opções).
VANTAGENS
DESVANTAGENS
• Exigem muito mais tempo e habilidade do examinador, para imaginar várias opções
incorretas, porém plausíveis, para cada questão;
• sua solução toma mais tempo, já que demanda a inspeção atenta de quatro ou
cinco opções, o que prolonga a duração da prova e pode cansar; e
• não pode verificar a capacidade de criação nem a originalidade do examinando.
TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO
" Lembre-se:
São diversas as modalidades de prova objetiva, que são aplicáveis com maior
ou menor propriedade aos diversos objetivos específicos de aprendizagem.
33
INST
Disposições para aplicação da técnica Phillips 66
a) Primeira disposição
quadro-de-giz mesa
Coordenador
Auditório
b) Segunda disposição
quadro-de-giz mesa
Coordenador
c) Terceira disposição
quadro-de-giz mesa
Coordenador
34
Disposições para aplicação da técnica do Cochicho
a) Primeira disposição
quadro-de-giz mesa
Coordenador
b) Segunda disposição
Coordenador
mesa
quadro-de-giz
35
INST
PLANO DE AULA
CURSO: ASSUNTO CENTRAL DA UNIDADE
DISCIPLINA:
PROFESSOR:
INTRODUÇÃO
Título e tópicos
Objetivos
Motivação
Tempo
RECURSOS INSTRUCIONAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OBSERVAÇÕES
36
INTRODUÇÃO À ARTE DO MARINHEIRO
Propósito
Objetivos
1.1 Embarcação
Conceituar embarcação.
Definir navio.
Definir e descrever corpos, proa, popa, meia nau, bordos, bochecha, través e aletas.
Objetivos
2.1 Manobras
Conceituar espia.
2.5 Aberturas
Explicar que as regras referentes às luzes devem ser observadas do pôr do sol ao
nascer do sol e que as embarcações não devem exibir outras luzes que possam causar
confusão.
3 Noções de navegação
Objetivos
40
3.4 Declinação Magnética (dmg)
Mostrar com extrair da carta náutica o valor atual da declinação magnética para um
determinado local.
41
INST
CONTROLE E PREVENÇÃO DE AVARIAS
Propósito
1 Estabilidade
Objetivos
Definir as principais dimensões do navio: comprimento total, boca máxima, pontal calado,
borda livre, obras vivas, obras mortas, linha d’água, linha d’água projetada, trim e banda.
42
1.3 Principais componentes estruturais
Citar que a estrutura da embarcaçao está sujeita à ação de diversas forças e eplicar
que essas forças decorrem dos esforços de flexão sofridos pelo casco dela.
Mostrar que o navio, mesmo em águas tranqüilas, poderá sofrer esforços no casco.
43
INST
2 Prevenção de avarias
Objetivos
Citar que as avarias podem acontecer devido a descuidos dos tripulantes com as
normas de segurança.
Citar algumas situações que poderão causar avarias a bordo: fumar em locais não
permitidos, utilização de equipamentos elétricos não aprovados, serviços de solda e cargas
inflamáveis nos tanques ou porões.
44 Alertar que devem ser feitos exercícios regulares de abandono, colisão e incêndio.
Explicar que nos exercícios de abandono são verificados procedimentos dos
tripulantes com relação ao seu posicionamento nas embarcações de sobrevivência.
3 Controle de avarias
Objetivos
45
INST
3.2 Sistemas fixos de borrifo
Listar os cuidados que devemos ter com as mangueiras e como elas devem ser
aduchadas.
Chamar a atenção que deve haver uma quantidade mínima de bombas de incêndio
46 a bordo de acordo com a SOLAS.
3.4 Procedimentos em fainas de controle de avarias
Alertar que a melhor atitude para combater emergências é a prevençao das avarias.
47
INST
SOBREVIVÊNCIA NO MEIO AQUAVIÁRIO
Propósito
Objetivos
1.1 Introdução
Conceituar sobrevivência.
Definir desidratação.
Comparar os períodos que o corpo humano é capaz de suportar com falta de água
e com a falta de alimentação.
49
INST
2 Perigos que ameaçam a sobrevivência
Objetivos
Alertar que ingerir água salgada pode causar desidratação e matar o náufrago.
Chamar a atenção que o náufrago também não deve berber bebida alcoólica nem
urina.
Citar que o náufrago deve evitar alimentos ricos em proteína e que necessitem de
água para digestão.
2.4 Os efeitos do frio, do calor, da água salgada e da falta de água potável sobre o
náufrago
51
INST
3 Procedimentos básicos para a sobrevivência
Objetivos
Alertar que se não houver água a expectativa de sobrevivência de uma pessoa fica
bastante reduzida.
52
3.2 O processo de obtenção de alimentos oriundos do meio aquático e os cuidados
necessários na sua ingestão
Alertar que o mar fornece várias fontes de alimentação, como peixes, aves marinhas,
tartarugas, moluscose crustáceos entretanto, a prioridade do náufrago não é a alimentação,
e sim a manutenção do equilíbrio hídrico.
Conceituar hipotermia.
Explicar que o tempo de sobrevivência de uma pessoa imersa em água fria depende
da temperatura da água e do tempo de imersão.
Explanar que melhor prevenção para o “pé de imersão” é manter o corpo tão seco
quanto possível, procurando exercitar as pernas e mexer com os dedos dos pés para
melhorar a circulação.
Chamar a atenção que: a ordem para abandonar a embarcação deve ser dada
pelo Comandante ou Patrão.
54
3.8 Ações a serem empreendidas antes, durante e após o abandono da embarcação
55
INST
4 Material de salvatagem
Objetivos
56
4.3 O lançamento e o embarque nas balsas salva-vidas
57
INST
4.5 Procedimentos iniciais básicos após embarcar nas balsas salva-vidas
Detalhar os procedimentos que devem ser seguidos pelo líder em uma balsa.
58
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Propósito:
1 Relações humanas
Objetivos:
• Conceituar personalidade;
• explicar a influência da personalidade nos padrões de comportamento;
• explicar a importância do comportamento humano como referencial no resultado
do trabalho;
• citar as causas do surgimento de conflitos;
• descrever as características da boa comunicação no ambiente de trabalho; e
• explicar as ações preventivas para um bom relacionamento no ambiente confinado
e de longos períodos (em embarcações).
Orientações básicas
O programa deverá ser desenvolvido com exposições dialogadas dos temas e uso
de dinâmicas para reforçar e motivar a participação dos alunos.
É importante que o instrutor tenha prazer no que faz, pois é por intermédio de sua
atitude de respeito e harmonia que estimulará o grupo a seguir-lhe o exemplo. O instrutor
deve entrar em sala de aula sempre disposto a ouvir e compreender os participantes, sem
entrar em discussão sobre temas polêmicos.
59
INST
Para iniciar a disciplina aplicar a Dinâmica de apresentação
Após todos o terem feito, o instrutor iniciará a apresentação pegando seu objeto e
se apresentando, dizendo seu nome, área de atuação, o que gosta de fazer nas horas
vagas e solicitará a cada um para fazer o mesmo. A ordem de apresentação por parte dos
alunos é livre.
Esta dinâmica deve ser trabalhada em início de cursos, onde os participantes ainda
não se conhecem. Caso o grupo de participantes já se conheça, é recomendável realizar
uma dinâmica de vitalização ou quebra-gelo.
Objetivos:
1. Animar o grupo.
2. Desenvolver a integração.
Procedimento:
1. Divida o grupo em equipes.
2. Dê a elas 5 minutos para planejar uma máquina humana da qual todos os membros
sejam componentes. Todos os componentes humanos dependem dos demais
para se movimentarem, isto é, cada ação leva a outra.
3. Quando o prazo de planejamento estiver esgotado, cada equipe deve demonstrar
sua máquina humana.
4. Os grupos deve eleger o melhor resultado.
60
1.3 A Importância do comportamento humano como referencial no resultado do
trabalho
Visão Geral: Este é um exercício simples em que todos podem ver os problemas
que ocorrem na comunicação em um sentido só sentido.
Objetivos:
1. Permitir que os participantes observem que a comunicação em um só sentido
não funciona.
2. Permitir que os participantes percebam como será a situação se a comunicação
tivesse se estabelecido nos dois sentidos.
Material necessário: dois blocos idênticos de construção, mas com alguns blocos
de cores diferentes para provocar confusão.
Procedimento:
1. Peça um voluntário que acredite ser bom comunicador e outro que acredite ser
bom ouvinte.
2. Os voluntários dirigem-se à frente do grupo e sentam-se em uma mesa que
tenha sido previamente preparada. Essa mesa deve ter uma cadeira em cada
extremidade e uma divisão no centro, de forma que nenhum dos voluntários
consiga ver o outro lado. Os demais membros do grupo devem ficar em pé ao
redor da mesa, de modo que possam ver o que ocorre em cada uma das divisões.
Peça que permaneçam em silêncio durante as fases de comunicação.
3. Dê a cada voluntário um jogo de blocos de construção. Informe que o jogo de 61
cada um deles tem peças de formato idêntico às do outro. INST
4. Primeiro, peça ao “comunicador” que construa alguma coisa com seu jogo de
blocos, em silêncio.
5. quando ele tiver terminado, peça-lhe que dê instruções verbais ao “ouvinte” sobre
como construir exatamente a mesma coisa.
6. Diga ao “ouvinte” para seguir as instruções recebidas, mas sem falar ou perguntar
nada ao “comunicador”.
7. Quando as instruções tiverem acabado, permita que cada um dos voluntários
veja o modelo construído pelo outro.
8. Deve-se promove, então, uma discussão que aborde e enfatize o fato de que os
dois sentidos são essenciais para haver uma boa comunicação.
9. Faça agora com que os voluntários troquem de papéis e repitam o exercício.
Desta vez, o “ouvinte” deve questionar qualquer instrução que não tenha entendido
claramente. O “comunicador” também deve procurar obter feedback sobre como
as instruções foram executadas.
10. No final, novamente se permite que cada um dos voluntários olhe o modelo
construído pelo outro. Desta vez, eles devem ser muito semelhantes.
Procedimento:
1. Dê a cada participante um cartão.
2. Diga aos membros do grupo que eles têm 5 minutos para circular os cartões
entre si e conseguir que as pessoas os assinem caso tenham o seu número
marcado na parte frontal do cartão.
3. A pessoa que tiver a maior quantidade de assinaturas, decorrido o tempo
especificado, ganha o prêmio.
Objetivos
Objetivos:
1. Permitir que os participantes tenham a chance de trabalhar como uma equipe.
2. Fazer o grupo se movimentar.
3. Estimular a participação.
4. Levar o grupo a verificar o quão competitiva a maioria das pessoas são.
Procedimento:
1. Informe ao grupo que eles vão participar de um novo jogo denominado “Balão-
Gol”. O objetivo desse jogo é fazer tantos gols quanto possíveis no tempo
regulamentar. O grupo é dividido em duas equipes menores. As equipes também
têm de decidir onde serão os gols (podem ser duas paredes opostas). Um gol é
marcado quando a parede determinada for atingida pelo balão. Elas têm que 63
inflar os balões, jogar de um para outro e tentar lançá-lo para atingir a parede e INST
fazer o gol. Podem ser necessários diversos balões, uma vez que tendem a
estourar com facilidade.
2. Depois que o grupo tiver se dividido em duas equipes menores, elas devem
decidir para que lado cada uma deve atacar. Após tomarem essa decisão, os
membros das equipes devem posicionar-se ao longo da sala. Tendo a pessoa
assumido uma posição, não é mais permitido que saia dela até o fim do exercício.
3. Sinalize para o grupo o início do jogo. O placar deve ser registrado pelos jogadores.
Procedimentos:
1. Solicitar aos participantes que sentem em círculo e distribuir uma folha de sulfite
e uma caneta ou lápis para cada um.
2. Peça para pensarem e começarem a fazer um desenho nesta folha. Dê um minuto
para esta atividade. Avise-os que a um sinal seu (bater palmas) devem passar a
folha para o colega da direita, que deverá tentar continuar a fazer o desenho.
3. Após terem iniciado o desenho, deixe passar um minuto e dê o sinal.
4. Marque um desenho para você acompanhar, discretamente, e saiba a hora de
parar, que será quando este desenho chegar em quem o começou.
5. Ao término, promova uma discussão, perguntado se o desenho final ficou igual
ao inicialmente pensado pela pessoa.
64
3 Liderança
r
Líde
Objetivos
• Conceituar liderança;
• distinguir liderança e chefia;
• explicar a importância do líder na motivação de sua equipe;
• identificar os valores do líder: higidez, caráter e
cavalheirismo; e
• citar aspectos fundamentais da liderança: responsabilidade, autoridade, confiança,
moral e comunicação.
3.1 Conceito
2 j 4
d a g
h
c c
a
i, h, e a, a ,a , c a, j d, f g, b, f, c
A B C D E 65
INST
Quando o instrutor der o sinal, os participantes começam a formar os quadrados 1,
2, 3, 4 e 5 mostrados a seguir, utilizando as peças contidas nos envelopes distribuídos
anteriormente.
C H E FE LÍDER
Diz : "eu", "façam". Diz "nós", "façamos".
Manda, comanda. Sugere, orienta.
Inspira medo. Inspira confiança.
Isola-se do grupo. Está com o grupo.
Desconfia. Confia.
Compele, força.. Dá assistência.
Interesse exclusivo pelo trabalho. Interesse também pelas pessoas.
Pouco disposto a escutar. Disposto a escutar sempre.
Não considera as diferenças entre as Leva em conta as diferenças individuais.
p esso as.
É grosseiro. É ed u cad o .
Toma sempre decisões sem consultar o Com freqüência ouve o grupo antes de
grupo. tomar decisões.
66
Aplicar a Dinâmica da Inteligência emocional.
1. Com apenas quatro linhas retas, tocar todos os nove pontos sem tirar o lápis do
papel e sem passar pelo mesmo ponto mais de uma vez.
2. Analise a seqüência de números e responda qual será o próximo:2, 10, 12, 16,
17, 18, 19...
3. Para resolver o problema dos números abaixo, você pode levar em conta o fato
de que a solução não depende de manipulação matemática dos símbolos. Tendo em
mente essa recomendação, procure descobrir a regra geral em que é baseada esta série:
19, 16, 18, 12, 11, 14, 15, 13, 20.
Respostas:
1.
2. O número será o 200, pois é o próximo que inicia com a letra “D”.
67
INST
3. 4 Valores do líder
Distribuir uma cópia para cada participante. Solicitar a um participante que leia em
voz alta. Pedir comentários e proceder ao fechamento.
Eu tenho valor
Apesar de minha máquina de escrever ser um modelo antigo, funciona bem, com
exceção de uma tecla. Há 42 teclas que funcionam, menos uma. Isso faz uma grande
diferença.
Temos o cuidado para que o nosso grupo seja como uma máquina de escrever e
que todos os seus membros trabalhem como devem.
Ninguém tem o direito de pensar: “Afinal, sou apenas uma pessoa e sem dúvida
não fará diferença para o nosso grupo”.
Sempre que você pensar que não precisam de você, lembre-se de minha velha
máquina de escrever e diga a si próprio: “Eu sou uma das teclas importantes nas nossas
atividades e os meus serviços são muito necessários”.
68
O MEIO AMBIENTE AQUAVIÁRIO
Propósito
Objetivos
69
INST
Explicar a diferença entre o potencial de aproveitamento de rios de planície e de
planalto.
1.4 Hidrovia
Conceituar hidrovia.
70
1.6 Eclusas
Exercícios
X C L J T B F A S V E Ç O Q H A
O I N F O A T V B K H Q D A Y C
K C B R C C O M A M P V L L W O
E A T L A N T I C O L E S T E O
G H J Z N E D O I D A T S X V S
Q V H P T A M Y R C T S U M P D
M U A M I S N H O H I C L O B A
K E S A N U Q M D G N H R V D M
N M F A S T L J H E A Z M Q R P
A W R V E C O Z K L O A E S L V
71
INST
2 O litoral brasileiro
Objetivos
2.4 Marés
72
2.5 Correntes oceânicas
Exercícios
1. Preencha as lacunas:
3. Responda:
Objetivos
3.1 Conceitos
3.4 Massas de ar
74
3.5 Ventos locais
Exercícios
1. Responda
2. Complete
mPa
hPa mPa
hPa
mPa
hPa mPa
hPa
B 1010
1010mPa
hPa A 1010
1010mPa
hPa
75
INST
4 Biodiversidade
Objetivos
• Caracterizar plancton;
• detalhar o fenômeno da ressurgência;
• descrever como se desenvolve a cadeia alimentar no meio hídrico;
• explicar a importância dos manguezais como fonte de vida aquática;
• explicar a importância do defeso na manutenção das espécies marinhas; e
• definir áreas marítimas de proteção ambiental, reservas biológicas aquáticas e
reservas ecológicas.
Conceituar plancton.
4.2 Ressurgência
4.4 Manguezais
Conceituar manguezal.
Citar os efeitos sobre os manguezais dos impactos ambientais causados por cultivos
de camarões e peixes; implantação de complexos portuários, industriais e hoteleiros,
construção de salinas, exploração de madeiras e pesca predatória.
4.5 Defeso
Definir defeso.
Exercícios
1. Defina
a. Plâncton.
b. Ressurgência.
2. Responda
c. O que é manguezal?
77
INST
5 Prevenção da poluição
Objetivos
5.2 Poluição
Conceituar poluição.
Listar os diversos produtos poluidores das águas do mar: óleos e graxas, solventes,
pesticidas, adubos industriais, produtos radioativos, metais pesados, sólidos em suspensão,
pigmentos de tintas, produtos orgânicos variados e gases.
78
6 Aspectos econômicos do meio aquaviário
Objetivos
79
INST
6.4 Fontes alternativas de energia
80
Exercícios
Responda
81
INST
7 Aspectos jurisdicionais
Objetivos
82
Exercícios
c) Que nome damos à parte que fica entre a plataforma continental e as áreas mais
profundas?
83
INST
HIGIENE E PRIMEIROS SOCORROS
Propósito
1 Introdução
Objetivos
84
2 Afogamento
Objetivos
Objetivos
3.1 Fratura
Conceituar fratura.
85
INST
3.2 Tipos de fraturas
4 Corpo estranho
Objetivos
Exemplificar a possibilidade de uma pessoa pode vir a introduzir objetos nas cavidades
do corpo, em especial no nariz e boca, tendo como conseqüência a asfixia.
4.2 No ouvido
Para cada caso, corpo estranho no ouvido, nos olhos ou no nariz, mostrar como
proceder para aliviar a vítima.
4.6 Procedimento
5 Parada cardiorrespiratória
Objetivos
5.1 Conceito
Descrever os sinais característicos de que houve uma parada 5.2 Sintomas de uma
parada cardiorrespiratória.
87
INST
6 Hemorragia
Objetivos
• Conceituar hemorragia;
• classificar os tipos de hemorragia e seus sintomas;
• citar os procedimentos de primeiros socorros em caso de hemorragia; e
• descrever o processo de hemostasia.
6.1 Conceito
Alertar para o que não fazer quando socorrer uma vítima de hemorragia.
Explicar como identificar e o que fazer para socorrer uma vítima de sangramento
interno.
88
7 Queimaduras
Objetivos
7.2 Procedimentos
Objetivos
89
INST
9 Drogas
Objetivos
90
SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Propósito
1 Introdução à Segurança
Objetivos
• Conceituar segurança;
• identificar segurança como necessidade das pessoas;
• definir risco e suas funções de controle;
• conceituar perigo, dano, falha, defeito e perda;
• distinguir entre evento perigoso, evento indesejável e evento danoso;
• definir acidente, incidente e quase-acidente; e
• identificar a saúde como fator de segurança.
91
INST
1.3 O Risco e suas Funções de Controle
Conceituar risco.
Exemplificar incidente.
Conceituar quase-acidente.
92
2 Legislação no Brisil sobre saúde e segurança no trabalho
Objetivos
94
2.7 Atividades e Operações Insalubres - NR-15
95
INST
2.11 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário - NR-30
96
Bibliografia
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Edições Marítimas, 1991.
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2001.
BRASIL, Ministério da Educação. Série Atlas Visuais, O Corpo Humano. 11. ed. Editora
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COVEY, Stephen R. Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes. São Paulo: Best
Seller, 2000.
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Federal de Ensino Tecnológico de Cubatão, 2000. A influência de agentes poluidores no
organismo humano. Disponível em: www.redeferre.hpg.com.br. Acesso em: 19 mai. 2001.
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98 Editora Manole, 2001.
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Fundo Editorial BYK, 1994.
Moreira, Igor. Construindo o Espaço do Homem. São Paulo: Editora Ática, 1998.
MOSCOVICI, Fela. Equipes dão certo. 5. ed. São Paulo: José Olympio, 1994.
Neiva, Jucy. Fontes Alternativas de Energia. 2. ed. São Paulo: Maity Comunicação e
Editora, 1987.
YOZO, Ronaldo Yudi K. 100 Jogos para Grupos. 7. ed. São Paulo: Ágora, 1996.
99