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HISTÓRIA DA LOJA CAPITULAR AMOR E CARIDADE E SEU

CAPÍTULO, FUNDADA EM 01 DE NOVEMBRO DE 1872, NA CIDADE


DE RIBEIRÃO PRETO

A FORMAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE SÃO SEBASTIÃO DO RIBEIRÃO


PRETO

Em 19 de junho de 1856, oficialmente foi fundado o povoado de São Sebastião de


Ribeirão Preto. Em 15 de julho de 1870 foi inaugurada a igreja, onde hoje se encontra
a fonte luminosa na
Praça XV de
novembro, que
continua a ter o
status de “coração”
da cidade. Em volta
da igreja, o
povoado (paroquia)
cresceu, passando
à freguesia, depois
à categoria de Villa.
A cidade nasceu,
portanto, como a
maioria das
comunidades do Brasil, sob o signo da fé católica. A Freguesia (paroquia) foi criada
em 1870. O primeiro vigário da Freguesia de São Sebastião do Ribeirão Preto foi o
Padre Ângelo José Fillidory Torres, que já residia na paroquia desde 1869, homem de
caráter forte, temperamental e conservador, inimigo do progresso e principalmente da
maçonaria, abominava os republicanos e principalmente a democracia. Foi
administrador da Santa Fé (Igreja Matriz) até 1877 onde foi substituído pelo Padre
Núncio Grecco, também conservador.

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Referência Bibliográfica: Dados extraídos da Biblioteca Nacional; da Biblioteca Pública do Estado de São Paulo; da Biblioteca Pública do Estado do Ceará; da Biblioteca
Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; da Biblioteca Pública de Ribeirão Preto; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do
Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
de diversos Jornais arquivados na Biblioteca Nacional; e também, da Internet e Wikipédia, a enciclopédia livre; de alguns blogs referente a história da família paulistana.

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O CAMINHO PARA GOIÁS

A descoberta feita por Anhanguera II tornou o caminho de Goiás muito conhecido e


utilizado como passagem obrigatória para os entrantes, um elemento importante para
a povoação e razão das primeiras ocupações. Era o caminho que ligava o Triângulo
Mineiro e o Planalto Goiano. Principal acesso e englobavam os municípios de Mogi
Mirim e Casa Branca, próximo de Cajuru e Batatais.

A HISTÓRIA

O topônimo foi escolhido por ser o curso d’agua que cortava as terras de ponta a ponta
onde as casas se aglomeravam e as fazendas se formavam. O processo de ocupação
começou com a formação dos pousos ao longo do Caminho de Goiás. Tais pousos
serviam de apoio para os tropeiros e viajantes que se dirigiam ao interior brasileiro.
Ribeirão Preto não era um pouso deste caminho, porém seu surgimento pode ser
entendido como um prolongamento da ocupação proporcionada por aquele traçado.
Partindo dos pousos as famílias começaram a povoar o sertão desconhecido e neste
sertão surgiu esta localidade. A fazenda Palmeiras viria a se tornar o município de
Ribeirão Preto, e mais fazendas se juntavam: Barra do Retiro, Ribeirão Preto ou
Pontinha, Retiro, Serrinha, Serra Azul, Tamanduá, Capoeirinha, Braço Direito do
Ribeirão Preto e Sertãozinho. Essas propriedades não eram demarcadas com
exatidão e isso gerava vários conflitos pela posse das terras. Em 1811, duas famílias,
Reis de Araújo e Dias Camargo, se enfrentavam por esse motivo. Após grande conflito
e já em 1846, através de acordo com compensação financeira, tornou-se a família
Reis de Araújo proprietária definitiva dessa terra. Segundo consta em assentamento,
o primeiro doador de terras ao futuro município foi José Mateus dos Reis, proprietário
da maior parte da Fazenda das Palmeiras. A doação no valor de 40 mil réis foi para a
construção de uma capela em louvor a São Sebastião das Palmeiras, dando origem
a um pequeno povoado que mais tarde seria o município de Ribeirão Preto. Em 2 de
novembro de 1845, no denominado bairro das Palmeiras, uma cruz foi fincada como
limite de um patrimônio para a futura capela de São Sebastião. Assim as doações
eram feitas e ampliavam o patrimônio da capela.

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A FUNDAÇÃO DA LOJA CAPITULAR AMOR E CARIDADE NA
CIDADE DE RIBEIRÃO PRETO

Após a Freguesia de São Sebastião do Ribeirão Preto separar da Vila de São Simão
(Distrito criado com a denominação de Ribeirão Preto, por Lei Provincial nº 51, de 02
de maio de 1870, no
Município de São
Simão), elevando-se à
categoria de Vila
Provincial com a
denominação de
Ribeirão Preto (Elevado
à categoria de Vila por
Lei Provincial nº 67, de
12 de abril de 1871)
sendo elevada à
categoria de Vila, o
Professor Bernardino
Almeida Gouvêa Prata
com o poio do Capitão Francisco Barbosa Lima (membro da Loja Amor à Virtude do
oriente de Franca), e com a participação dos maçons: Dr. Amâncio da Gomes
Ramalho; Coronel Antônio Barbosa Lima; Capitão Antônio Luiz Salgueiro; Dr. Antônio
Caetano de Oliveira Carvalho; Dr. Augusto Ribeiro de Loyolla; Dr. Antônio Alves
Pereira de Campos; Dr. Antônio Bernardino Veloso de Almeida; Dr. Antônio Custódio
Braga; Dr. Antônio da Fonseca Pereira Campanhã; Coronel Francisco Ferreira de
Freitas; Dr. Henrique Carlos da Costa Marques; Dr. Hyppólito de Camargo; Coronel
Ignácio Barbosa Lima; Capitão José Garcia de Figueiredo; Tenente-Coronel João
Vieira de Mello e Silva; Dr. Jacynto José de Souza; Dr. Joaquim Estanislau da Silva
Gusmão; Tenente-Coronel Joaquim Bueno de Alvarenga Rangel; Coronel Joaquim
Antônio de Paula Machado; Dr. Joaquim Galdino Gomes da Silva; Capitão Joaquim
Francisco da Silva Onça; Coronel João Franco de Moraes Octávio; Dr. Moysés
Fernandes do Nascimento; Dr. Pompêo Gonçalves de Moraes; Tenente-Coronel
Zeferino José de Souza Nogueira; idealizaram e fundaram a primeira loja maçônica
da Vila do Ribeirão Preto (TERRA-ROXA) "simplesmente denominada de Loja
Maçônica Amor e Caridade e seu Capítulo", no Rito Escocês (Escossez), no feriado
religioso de Todos os Santos, em 01 de Novembro de 1872, instalada em 1873, sendo
a Loja regularizada junto ao Grande Oriente Unido do Brasil em dezembro de 1874, e
seu Capítulo, em março de 1875, junto ao Supremo Conselho.

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Com a divisão do Grande Oriente do Brasil, em 1863 (16-12-1863 - fundação o Grande
Oriente do Brasil ao Vale dos Beneditinos, ou simplesmente Grande Oriente dos
Beneditinos, tendo como seu Grão-Mestre Joaquim Saldanha Marinho, uma potência
dissidente que combatia o Grande Oriente do Brasil ao Vale do Lavradio até se
fundirem em 1883), ou seja, a criação de dois Grandes Orientes, o Grande Oriente do
Brasil do Lavradio (Grão-Mestre, Visconde do Rio Branco) e Grande Oriente Unido do
Brasil (O antigo Grande Oriente do Brasil do Vale dos Beneditinos que passou a adotar
denominação de Grande Oriente Unido do Brasil a partir da tentativa de fusão em
1872 com o Grande Oriente do Brasil do Vale do Lavradio), a Loja Maçônica Amor e
Caridade, fundada no Oriente de Ribeirão Preto, resolveu, conforme documentos
históricos (Boletim do Grande Oriente Unido do Brazil), filiar-se ao Grande Oriente
Unido do Brazil (transcritos tal qual os originais):

1) Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil – 3° Anno 1874


(N° 8 a 12 – Ago a Dez 1874)

Pág. 753 – A Loja Amor e Caridade filiou-se ao Grande Oriente Unido do Brazil no
período desde fascículo.

2) Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil – 4° Anno 1875


(N° 1 a 3 – Jan a Mar -1875)

Pág. 176 – Quadro alphabetico das officinas da jurisdicção. N° 7 – Titulo distinctivo


Amor e Caridade – Oriente Ribeirão Preto – Rito Escossez.

Pág. 813 – “Última Hora – Secção Official – Actos do Gram-Mestre da Ordem” – “14
de Dezembro – Aprova a filiação das Lojas Amor e Caridade, ao oriente de Ribeirão
Preto, Deus e Humanidade, ao oriente de Itajubá, e Virtude do Campo Largo, ao
oriente de Campo Largo”.

3) Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil – 4° Anno 1875


(N° 4 a 8 – Abr a Ago -1875)

Pág. 631 – “Loja Amor e Caridade, ao oriente do Ribeirão Preto na província de São
Paulo, em 6 de março. A officina regularizou a si própria e nessa ocasião foram
proferidos discursos análogos ao acto por diversos irmãos. “

4) Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil – 4° Anno 1875

Pág. 312 – Colação de Grau: Ramiro Luiz de Oliveira Pimentel - Secretário Intimo".

5) Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil – 5° Anno 1876


(N° 4)

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Pág. 356 – “A Loja Amor e Caridade, ao oriente do Ribeirão Preto na província de São
Paulo, deu posse a sua administração em 4 de março.

Pag. 478 - "Posse: Venerável Mestre - Henrique Carlos da Costa Marquez, Secretário:
Ramiro Luiz de Oliveira Pimentel".

6) Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil – 5° Anno 1876


(N° 1 a 4 – Jan a Abril -1876)

Pág. 312 – Quadro alphabetico das officinas da jurisdicção. N° 7 – Titulo distinctivo


Amor e Caridade – Oriente Ribeirão Preto – Rito Escossez.

7) Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil – 6° Anno 1877


(N° 1 a 3 – Jan a Março -1877)

Pág. 004 – Decreta: A sentença acima proferida é considerada definitiva e expulso da


Ordem o Ex-Obreiro Antônio Faustino de Figueiredo Brazil, grau 3, brasileiro, artista e
de residência ignorada.

8) Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil – 7° Anno 1878


(N° 10 - Outubro de 1878)

Pág. 32 – "Venerável Mestre: Dr. Joaquim Estanislau da Silva Gusmão, Secretário:


Moyses Fernandes do Nascimento".

9) Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil – 8° Anno 1879


(N° 10 - Outubro de 1879)

Pág. 37 – "Venerável Mestre: Dr. Joaquim Estanislau da Silva Gusmão, Secretário:


Moyses Fernandes do Nascimento".

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MAÇONS REPUBLICANOS FUNDADORES DA AUGUSTA E
RESPEITÁVEL LOJA CAPITULAR AMOR E CARIDADE N⁰ 317:

DR. AMÂNCIO DA SILVA RAMALHO


CORONEL ANTÔNIO BARBOSA LIMA
CAPITÃO ANTÔNIO LUIS SALGUEIRO
DR. ANTÔNIO CAETANO DE OLIVEIRA CARVALHO
DR. AUGUSTO RIBEIRO DE LOYOLLA
DR. ANTÔNIO ALVES PEREIRA DE CAMPOS
DR. ANTÔNIO BERNARDINO VELOSO DE ALMEIDA
DR. ANTÔNIO CUSTÓDIO BRAGA
DR. ANTÔNIO DA FONSECA PEREIRA CAMPANHA
PROFESSOR BERNARDINO DE ALMEIDA GOUVÊA PRATA
CAPITÃO FRANCISCO BARBOSA LIMA
CORONEL FRANCISCO FERREIRA DE FREITAS
DR. HENRIQUE CARLOS DA COSTA MARQUES
DR. HYPÓLITO DE CAMARGO
CORONEL IGNÁCIO BARBOSA LIMA
CAPITÃO JOSÉ GARCIA DE FIGUEIREDO
TENENTE-CORONEL JOÃO VIEIRA DE MELLO E SILVA
DR. JACINTHO JOSÉ DE SOUZA
DR. JOAQUIM ESTANISLAU DA SILVA GUSMÃO
TENENTE-CORONEL JOAQUIM BUENO DE ALVARENGA RANGEL
CORONEL JOAQUIM ANTÔNIO DE PAULA MACHADO
DR. JOAQUIM GALDINO GOMES DA SILVA
CAPITÃO JOAQUIM FRANCISCO DA SILVA ONÇA
CORONEL JOÃO FRANCO DE MORAES OCTÁVIO
DR. MOYSÉS FERNANDES DO NASCIMENTO
DR. POMPÊO GONÇALVES DE MORAES
TENENTE-CORONEL ZEFERINO JOSÉ DE SOUZA NOGUEIRA

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A FUSÃO DOS DOIS GRANDES ORIENTES - ORIENTE DO BRASIL
DO VALE DO LAVRADIO E O GRANDE ORIENTE UNIDO DO BRASIL

Após a fusão dos dois Grandes Orientes em 1883, passando a existir tão somente um
único Grande Oriente do Brasil (extinção do Grande Oriente do Brasil do Vale do
Lavradio e o Grande Oriente Unido do Brasil), a Loja não aceitando a fusão filiou-se a
outro Grande Oriente que existia naquela época, denominado GRANDE ORIENTE
BRAZILEIRO DO VALE DO VISCONDE DE ITAÚNA (Este Grande Oriente fundado
em 24 de junho de 1831 que tinha como Grão-Mestre Senador Vergueiro, estava
adormecido e com a cisão de 1863 voltando suas atividades, passando a combater
também, o Grande Oriente do Brasil do Vale do Lavradio (Esse Grande Oriente era
conhecido como Grande Oriente do Passeio). No final de 1885, dois anos seguintes
da fusão dos dois Grandes Orientes (GOUB e GOB), alguns mudaram de cidade
outros faleceram, e alguns deixaram o quadro de Obreiros da Loja enfraquecendo
suas Colunas. Com o adormecendo do Grande Oriente Brazileiro (ou Grande Oriente
do passeio), em dezembro de 1887, com a saída da Loja Aurora Escocezza (Loja Mãe
do Grande Oriente Brazileiro), que veio por derradeiro se filiar em dezembro de 1887,
ao Grande Oriente do Brasil atual GOB, a Loja Maçônica Amor e Caridade, em 1888
adormeceu juntamente com a Loja Amor à Virtude de Franca do Imperador, seus
membros espalharam-se pela Terra-Roxa, alguns se filiaram na loja maçônica recém
fundada denominada de Loja Maçônica Estrella D´Oeste e outros continuaram
fundando outras Oficinas na região.

Antes do adormecimento da Loja, em novembro de 1885, alguns membros,


capitaneados por Ramiro Luiz de Oliveira Pimentel (Ramiro Pimentel, foi 1º Venerável
Mestre provisório da Loja Estrella D´Oeste), deixaram o quadro da Loja Amor e
Caridade e seu Capítulo, por questões partidária de política e profana (aproximava-se
o fim do império no Brasil - divisão de opinião - império x república) e fundaram a Loja
Maçônica Estrella D´Oeste no mesmo Oriente em sua residência, sua filiação e
regularização só ocorreu no final de 1887 junto ao atual Grande Oriente do Brasil do
Vale do Lavradio (fusão do Grande Oriente do Brasil do Vale do Lavradio e o Grande
Oriente Unido do Brasil, atual GOB). A Loja Maçônica Estrella D´Oeste, não tinha
templo, executava seus trabalhos a residência de seu Venerável Mestre Provisório
(Ramiro Pimentel).

Alguns membros adormecidos da Loja Capitular Amor e Caridade filiaram-se na Loja


Estrella do D´Oeste. Estando a Loja Capitular Amor e Caridade adormecida, sem
atividades maçônicas por alguns meses, resolveram estes ceder as instalações de
seu Templo para a Loja Estrella do D´Oeste trabalhar regularmente. Membros da Loja

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Maçônica Amor e Caridade que não aderiram à nova Loja, por questões de princípios
partidários, empenharam-se em difundir a maçonaria em outros Orientes, fundando
outras Lojas, os quais como: Batatais, Taquaritinga, Araraquara, São Simão, São
Carlos do Pinhal, Serra Azul, Cajuru, Bebedouro, Santa Cruz das Palmeiras, Mococa,
Brotas, Bomfim Paulista, Sertãozinho e Jaboticabal, Sacramento todas federadas ao
atual Grande Oriente do Brasil (Unificação dos dois Grandes Orientes: "Grande
Oriente Unido do Brasil e Grande Oriente do Brasil do Vale do Lavradio") praticantes
do Rito Escocês Antigo e Aceito. A Loja Maçônica Amor e Caridade trabalhava no Rito
Escossez (Rito Escocês praticado pelo Grande Oriente de França), sendo a Loja
Maçônica que deu origem as demais lojas da alta mogiana, denominado na época
como "Novo Oeste Paulista ou Terra-Roxa".

BREVIÁRIO DOS MAÇONS DE RIBEIRÃO PRETO E REGIÃO QUE


FIZERAM PARTE DO QUADRO DE OBREIRO DA LOJA CAPITULAR
AMOR E CARIDADE:

ANDRÉ MARIA FERREIRA VILLA-LOBOS FILHO COMERCIANTE – Um maçom


republicano e inovador capitalista e comerciante. Nasceu em Barrancos, Portugal em
1859. Ele era filho do Duque
André Maria Ferreira Villa-
Lobos. Foi oficial da Ordem
Militar Portuguesa da Torre
e da Espada, possuía o
título de Duque de
Astorgas, herdado de seu
pai. Residiu nos distritos de
Évora, Moura e Noudar.
Seu pai foi procurador,
escrivão, delegado e
subdelegado das Vilas de
Barrancos e Noudar. Casou
em primeiras núpcias com
Dn. Zeferina Rosa
Gonzaga e teve a filha:
Virginia Ferreira Villa-Lobos (sua filha casou em 1909, com o Sr. Adelino Coimbra
Barros). Casou em segundas núpcias com Dn. Adelaide Pires Liberal, não se sabe
quantos filhos tiveram. Homem de caráter forte, amante da arte e da cultura, voltado
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suas ações sempre ao esporte e a cultura. Em Ribeirão Preto participou da fundação
do Comercial Futebol Clube e também, da Sociedade Recreativa e de Esportes. Foi
dono do solar na Chácara Villa-Lobos, conhecido como “O Casarão do Caramuru”
hoje tombado, em ruínas e em descaso pelas autoridades políticas da cidade e do
estado de São Paulo. Foi iniciado na maçonaria em 1877, na Vila de Évora, Portugal.
Em 1884, se filiou a Loja Maçônica Amor e Caridade. Em 08 de março de 1901, veio
a se naturalizar brasileiro conforme noticiado nos jornais “O Paiz” Ano 1901\Edição
05997 pg. 2, “A Imprensa” Ano 1901\Edição 00888, pg 2, e também, publicado no
Relatórios do Ministério da Justiça, Ano 1902\Edição 00001. Teve como amigo e
advogado particular, Dr. Eça de Queiroz. Em 1920, voltou para terra natal onde
faleceu.

ANTÔNIO GARCIA DE FIGUEIREDO, MAJOR - Major da Guarda Nacional, maçom


republicano e entusiasta, fundador da cidade de
Altinópolis. Nasceu em 1812, na cidade de
Nepomuceno, MG. Filho do Capitão Diogo
Garcia da Cruz e de Dn. Inocência Constância
de Figueiredo; sendo neto paterno de Mateus
Luís Garcia e de Dn. Maria Francisca de Jesus;
e neto materno do Capitão-Mor José Álvares de
Figueiredo (O fundador de Boa Esperança) e de
Dn. Maria Vilela do Espírito Santo, que por sua
vez era filha do Capitão Domingos Vilela e de
Dn. Maria do Espírito Santo e, por esta razão,
neta de Diogo Garcia e de Dn. Júlia Maria da
Caridade. Foi proprietário da Fazenda Fortaleza
e fundador da cidade de Altinópolis (então
distrito de paz de Batatais). Conhecido como
“Major Garcia”, ele construiu nas suas terras
uma capela dedicada a Nossa Senhora da
Piedade. A construção da capela foi, inclusive,
relatada pelo Visconde de Taunay em seu livro
“Marcha das Forças". Por volta do ano de 1885, as primeiras casas já surgiam em
volta da capela. Esse fato levou Major Garcia a doar em 7 de março de 1865, quarenta
e dois alqueires da Fazenda Fortaleza para o tombo da capela, dando início ao
povoado do Arraial de Nossa Senhora da Piedade. Foi assim constituído o Patrimônio
da Capela Nossa Senhora da Piedade, no termo do distrito de Mato Grosso de Bom
Jesus da Cana Verde de Batatais. Com o aforamento, a igreja passou a receber as
contribuições, o que perdurou até o ano de 1938. Contraiu núpcias com sua sobrinha
Dn. Maria Teresa de Figueiredo e com ela tiveram os seguintes filhos: Umbelina

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Cândida de Figueiredo e Inocência Constância de Figueiredo. Era irmão do Barão de
Monte Santo.

ÂNGELO RAPHAEL ALÁRIO, CORONEL - Maçom republicano, Coronel da Guarda


Nacional, comerciante e capitalista. Filho de João Alário e Dn. Theodosia Aloisi Senise
Alário. Nasceu em 02 de julho de 1857, na cidade de San Nicola Arcello, província de
Consenza, Itália, vindo para Brasil com 12 anos de idade juntamente com seus pais,
por volta de 1869. Desembarcou em Santos e de lá veio para Piracicaba juntamente
com seus familiares, depois seguiu para São Simão e Ribeirão Preto, onde se
estabelecendo comercialmente, conforme noticiado no Jornal Correio Paulistano, Ano
1937\Edição 24841. Foi dono de um comércio denominado Ângelo Alário & Cia,
conforme noticiado no jornal Almanach Província de São Paulo: Administrativo,
Commercial e Industrial, Ano 1888\Edição 00006. Em 1898, montou uma casa de
câmbio em Ribeirão Preto denominada: “Ângelo Alário & Anselmi”. Em fevereiro de
1899, sua casa foi destruída por uma forte tempestade causando grandes prejuízos.
Contraiu núpcias com Dn. Josephina Azevedo Palhares Alário e com ela teve duas
filhas: Anna de Azevedo Alário Pires, Maria Azevedo Alário Vaz (Dn. Sinhá).
Juntamente com seu sobrinho, Ângelo Alário Sobrinho, e de outros maçons, fundou
em Ribeirão Preto um jornal local denominado “L’Unione Italiana”. Fundou em
Ribeirão Preto, a Fundação da Societá Operária di Mutuo Soccorso e Beneficenza
Unione Italiana. Em 1902, se estabeleceu em Monte Alto onde se dedicou a cultivo de
café e a política local, além de se dedicar ao comercio. Fundou em monte Alto o
Partido Republicano Paulista - PRP. Foi eleito vereador de Monte Alto por várias
legislaturas (1916-1937), conforme noticiado no jornal Correio Paulistano, Ano
1916\Edição 19170 e Ano 1918\Edição 19680 e etc. Em 1919, foi eleito vice-prefeito
de Monte Alto, conforme noticiado no jornal Correio Paulistano, Ano 1919\Edição
20048. Foi iniciado na maçonaria na Loja Maçônica Amor e Caridade, no final de 1885,
juntamente com outros membros da Loja Amor e Caridade, fundou a Loja Maçônica
Estrela D’Oeste onde veio ser venerável mestre em 1891. No mesmo ano foi elevado
ao grau 33 do REAA. Coronel Alário dedicou sua vida ao progresso da cidade de
Monte Alto. Faleceu em 01 de março de 1937, no hospital da Santa Casa de
Catanduva, vítima de tiremia e foi sepultado no cemitério de Monte Alto, conforme
noticiado no jornal Correio Paulistano, Ano 1937\Edição 24841 - Pg: 13. Seu nome foi
dado ao logradouro público pelos bons serviços prestados a ordem e a pátria.
ÂNGELO RAPHAEL MÁRIO, COMERCIANTE

ANTÔNIO CAETANO DE OLIVEIRA, DR. - Fundador - Maçom democrático e


Advogado, Alferes da Guarda Nacional, e nessa qualidade, fez a Campanha do
Paraguai. Nasceu por volta de 1837, em Missões, Portugal, filho de Major Antônio
Caetano. Veio para o Brasil ainda jovem com 10 anos de idade. Residiu em Barra
Mansa e de lá foi para Jaguary onde se alistou na Guarda Nacional. Foi eleito em
Ribeirão Preto em 1872, subdelegado e juiz de paz, conforme noticiado no jornal
Diário de São Paulo, Ano 1872\Edição 01970. Em 1874, foi nomeado recenseador de
Ribeirão Preto conforme noticiado no jornal Correio Paulistano, Ano 1874\Edição

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Referência Bibliográfica: Dados extraídos da Biblioteca Nacional; da Biblioteca Pública do Estado de São Paulo; da Biblioteca Pública do Estado do Ceará; da Biblioteca
Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; da Biblioteca Pública de Ribeirão Preto; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do
Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
de diversos Jornais arquivados na Biblioteca Nacional; e também, da Internet e Wikipédia, a enciclopédia livre; de alguns blogs referente a história da família paulistana.

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05197. Em outubro de 1877, foi transferido para o termo de Santa Cruz do Rio Pardo
para assumir os cargos de juízo municipal e de órfãos conforme noticiado no jornal
Diário de São Paulo, 23/11/1887. Foi proprietário da fazenda Cravinhos (Em 1876,
vendeu parte de sua fazenda para a família Perreira Barretto) dentre outras. Grande
produtor de cafeicultor e pecuarista. Foi proprietário de um comércio de secos e
molhadas em Cravinhos, Ribeirão Preto e Santa Cruz do Rio Pardo. Foi vice-
presidente do Partido Conservador e também, fundou o Partido Liberal Republicano -
PLR. Juntamente com o Professor Gouvêa Prata e outros maçons, fundou a Loja
Capitular Amor e Caridade e seu Capítulo em 01/02/1872 no Novo Oeste Paulista,
Terra-Roxa. Dedicou sua vida ao progresso e a ordem dos municípios de Ribeirão
Preto, Cravinhos e Santa Cruz do Rio Pardo.

ALEXANDRE BRODOWSKI, ENGENHEIRO - Maçom republicano, engenheiro.


Nasceu no dia 7 de janeiro de 1856, no distrito de Sroda, província de Posen, na
Polônia, Alemã, filho de Carlos Gregor Brodowski e Angélica Gregor Brodowski.
Formado em 1877, teve como companheiro de
turma, no Curso Preliminar da Escola Politécnica
de Zurique, Suiça, o Dr. Antônio de Queiróz Telles,
cujo pai, o Barão de Parnaíba, foi fundador e
primeiro presidente da Cia. Mogiana de Estradas
de Ferro, e quem conseguiu para ele, um emprego
na São Paulo Railway, quando então veio para o
Brasil. Em 1880, ingressou como engenheiro
auxiliar, na Cia. Mogiana. Demonstrando, desde
logo, grande capacidade no trato da profissão,
quando a ferrovia ainda se achava às voltas com
seu prolongamento de Casa Branca a Ribeirão
Preto (Estação inaugurada em 23/11/1883), foi ele
encarregado da exploração e construção do trecho
de Cravinhos e do ramal que chegaria em Poços
de Caldas. O trecho da Serra de Caldas constitui o
mais notável trabalho realizado por Brodowski,
quanto ao traçado, às obras de arte e solidez do empreendimento. Em 1887, era
guindado ao posto de inspetor das linhas de Ribeirão Preto e Jaguara e ramal de
Caldas e, em 1890, quando a ferrovia determinou a unificação da administração do
tráfego, passou a ser Inspetor Geral, alcançando posição do maior relevo funcional,
pois acima dele, na hierarquia administrativa da empresa, havia somente a diretoria.
Em Ribeirão Preto foi vereador da Câmara Municipal. Em 1896, precisamente a 14 de
abril, solicitou desligamento da Cia. Mogiana. A diretoria atendeu a solicitação, nestes
termos: "Por pedido instante do Sr. Dr. Alexandre Brodowski teve de ser atendida sua
dispensa do cargo de Inspetor Geral, em cujo exercício sempre revelou o inteligente
profissional, zelo e competência, por modo a incutir vantajosa direção na esfera das
suas múltiplas atribuições. É sobremodo agradável a diretoria aqui consignar sua
gratidão para com ex-funcionário que tão eficazmente a auxiliou no desdobramento
de sua árdua tarefa". Uma vez desligado da ferrovia, transferiu residência de
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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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Campinas para São Paulo. Em 2 de outubro de 1896, passou a participar do corpo
docente da Escola Politécnica da Capital, na qualidade de lente substituto e a 15 de
outubro de 1898, (dois anos depois), por indicação da Congregação da Escola, era
nomeado pelo Governo do Estado, lente catedrático efetivo das cadeiras de "Estradas,
Pontes e Viadutos" e "Estradas de Ferro". Revelou-se, em suas novas atividades,
mestre de impecável desempenho e assiduidade rigorosa. Não faltou a nenhuma das
aulas, em 1896 e 1897. Somente em 1898, constam de seu prontuário duas faltas,
impedido por doença. Quase ao final do ano, foi obrigado a licenciar-se por seis meses
para tratamento de saúde, licença renovada por mais seis meses. Antes porém, de
vencida a segunda licença, veio a falecer, na Suíça.
AMÂNCIO GOMES RAMALHO, DR, - Fundador - Maçom progressista e republicano,
advogado. Logrou ciências sócias e jurídicas pela Faculdade de Direito da
Universidade de São Paulo, e também,
catedrático em letras e línguas. Nasceu na capital
São Paulo, em 1812, irmão mais novo do Ilustre
Barão de Ramalho (Conselheiro Joaquim Inácio
Ramalho). Contraiu núpcias em 10 de outubro de
1830, na Paroquia Nossa Senhora da Conceição,
Santa Ifigênia, São Paulo, com Dn. Gertrudes
Maria da Assunção Ramalho, e com ela teve os
seguintes filhos: Amâncio Gomes Ramalho
Junior; Firmo Constante Ramalho; Antônio
Gomes Ramalho; Tarquínia Maria Ramalho, e;
Alípio Gomes Ramalho. Todos seus filhos
seguiram a carreira de advogado. Em 1838,
residindo em Piracicaba, acumulou as funções de
coletor, tabelião e escrivão de órfãos. Em 1840,
foi transferido de Piracicaba para a Vila de São
Bento de Araraquara, onde dedicou-se sua vida
ao progresso da cidade e ao cultivo de cana de
açúcar, e também, a criação de gado. Adquiriu terras na região de Ribeirão Preto e
Batatais em 1848, onde dedicou-se a criação de gado e cultivo de cana. Na vida
pública assumiu diversos cargos tais como: tabelião, juiz municipal, de paz e de órfão,
promotor, juiz de direito, coletor geral de imposto do sertão paulista. Em 1868, foi
transferido para a Vila de Batatais assumindo a coletoria geral provincial de impostos
e agência dos correios e telegrafo. Foi membro do Partido Liberal Republicano - PLR.
Juntamente com o Professor Gouvêa Prata e outros maçons, fundou a Loja Capitular
Amor e Caridade e seu Capítulo em 01/02/1872 no Novo Oeste Paulista, Terra-Roxa.
Fundou também em São Carlos do Pinhal, a Loja Maçônica Liberdade II.(Foto ilustrativa
de seu irmão, Barão de Ramalho.)

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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ADOLPHO CARDOSO, CHEFE FERROVIÁRIO - Maçom republicano, Capitão da
Guarda Nacional, nessa qualidade fez a Campanha do Paraguai. Nasceu em Açores,
Portugal, por volta de 1849, vindo para o Brasil em 1869, desembarcando em Santos
onde se alistou na Guarda Nacional. Contraiu núpcias com Dn. Alice Cardoso, com
ela teve vários filhos
dentre eles: Orlando
Cardoso Martins. Em
1887, foi nomeado
chefe da Estação dos
Correios e Telégrafos
de Ribeirão Preto em
substituição a Pedro
Leite, conforme
noticiado no jornal
Correio Paulistano,
Ano 1887\Edição
09256. Em 1887, foi nomeado membro da comissão da Escola Militar da Guarda
Nacional para combater a febre amarela que assolava o país conforme publicado no
jornal O Pais, Ano 1887\Edição 26, pg. 1. Em 1888, foi nomeado chefe da Companhia
Moggiana de Estrada de Ferro, conforme noticiado no jornal Almanach Província de
São Paulo: Administrativo, Commercial e Industrial, Ano 1888\Edição 00006. Em
1899, assumiu o posto de chefe ferroviário da Companhia Paulista de Estrada de Ferro
em São Bento de Araraquara. Foi proprietário de um comercio de secos e molhados
em São Bento de Araraquara. Foi um grande líder religioso, pastou presbiteriano de
grande valor, dedicou sua vida a estrada de ferro e ao progresso dos municípios
paulista. No dia 16 de agosto de 1914, fundou juntamente com outros ilustres maçons
portugueses, a Beneficência Portuguesa de São Bento de Araraquara, sendo eleito
seu primeiro vice-presidente. Em 1883, foi iniciado na maçonaria na Loja Capitular
Amor e Caridade. Em 1899, residindo em São Bento de Araraquara, se filou na Loja
Maçônica Deus e Caridade. Veio a falecer em 1929, na mesma cidade. (Foto ilustrativa da
Beneficência Portuguesa de Araraquara.)

ANTÔNIO BERALDO DE AZEVEDO, FAZENDEIRO - Maçom progressista, Alferes


da Guarda Nacional. Foi membro do Partido Liberal Republicano - PLR, rico
proprietário de terras e comerciante. Foi dono de fazendas em Ribeirão Preto,
Sertãozinho e Pitangueiras. Nasceu em Cosenza, Itália, vindo para o Brasil ainda
moço. Possuía um comércio de secos e molhados na Paroquia de Sertãozinho e um
comercio de Serra D´Agua em Cravinhos. Antônio Beraldo foi proprietário de parte da
fazenda do Retiro. Por inciativa de sua esposa, Dn. Anna, doou uma porção de quatro
hectares e oitenta e quatro ares de terras, para aumento do Patrimônio de São
Sebastião do Ribeirão Preto, com fim especial de ser construído um novo cemitério
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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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na cidade. Doou também na época, 100$000 (cento e dez mil contos reis) para auxiliar
na construção do Patrimônio. Beraldo contraiu núpcias com Dn. Anna Maria de Jesus,
viúva de primeiras núpcias de Sabino Fernandes do Nascimento. Ele veio a falecer
em 13 de março de 1889, as vésperas da república, quando retornava da Vila São
Simão de vapor. Vítima de uma emboscada por um grupo de marginais próximo da
estação ferroviária quando entrava em sua chácara onde residia, sendo atacado a
pauladas e facadas (uma morte brutal para época), nada foi roubado. O mistério de
sua morte nunca foi de fato resolvido pelas autoridades locais, até hoje não se sabe
se o atentado foi a mando de adversários ou um simples assalto. O Jornal Tribuna
Liberal, em 19 de abril de 1889, noticiou que o assassinato de Antônio Beraldo foi
praticado pelo cunhado do Chefe do Partido Conservadores de Ribeirão Preto.
Naquela época, os conservadores, juntamente com a Santa Igreja, perseguiam e
atacavam os Maçons, principalmente, os republicanos e liberais. Sua morte foi
noticiada pelos jornais: O Diário de Campinas; O Diário de Pernambuco; A
Constituição; Tribuna Liberal, dentre outros veículos. Antônio Beraldo contribuiu em
muito com o desenvolvimento de Ribeirão Preto e da região. Foi membro da Loja
Maçônica Amor e Caridade.

ANTÔNIO CAETANO ALVES, CAPITÃO - Maçom republicano e entusiasta, Capitão


da Guarda Nacional, nesta qualidade, fez a campanha do Paraguai, cafeicultor e
produtor de gado. Nasceu na fazenda Limoeiro,
Massambará, Vassouras, RJ, filho do Capitão Carlos
Caetano Alves e de Dn. Anna Maria de Souza, irmão
do Coronel João Caetano Alves (João Caetano Alves
foi vereador e vice-presidente da câmara de Ribeirão
preto na legislatura de 1896-1898, 1899-1902.
Fundou as Loja Capitular Virtude e Segredo e a Loja
Capitular Força e Luz.). Foi Membro do PLP - Partido
Liberal Paulista e fundou o Partido Democrático
juntamente com seu irmão e outros maçons
republicanos de nossa região. Foi juiz de paz e de
órfão de Ribeirão Preto. Foi presidente do Conselho
de Instrução do Município de Ribeirão Preto, em 1889.
Na maçonaria foi membro da Loja Capitular Amor e
Caridade e fundou a Loja Maçônica Integridade Pátria juntamente com Capitão João
Gomes do Amorim e outros maçons de Ribeirão Preto. Foi elevado ao grau 33 em
1898. Foi sócio da Fazenda Santo Agostinho em São Simão e a fazenda Cravinhos.
Seu nome foi da do a um Logradouro público pelos bons serviços prestados ao
município.

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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ANTÔNIO ALVES PEREIRA DE CAMPOS, DR. - Fundador - Maçom republicano e
entusiasta, Coronel da Guarda Nacional e advogado. Nasceu em Patos, MG, por volta
de 1812, filho do Coronel Joaquim Alves Pereira e de Dn. Maria Joaquinna de Jesus,
irmão do Coronel Bernardo Alves Pereira. Teve sua patente de Tenente na Guarda
Nacional em 16 de março de 1853, conforme noticiado no Almanak do Ministério da
Guerra, Ano 1857\Edição 00001. Depois outras patentes até chegar a de coronel em
04 de dezembro de 1872, conforme noticiado no Almanak do Ministério da Guerra,
Ano 1874\Edição 00001. Contraiu núpcias com sua sobrinha Dn. Maria de Paula
Arantes Alves Pereira (filha de seu irmão mais velho, Capitão João Alves Pereira e de
Dn. Emília de Paula Arantes.) e com ela teve os seguintes filhos: José Arantes Pereira
e Vicente Alves Arantes (Capitão Tutuna). Foi um grande cafeicultor e pecuarista
juntamente com seu irmão, além de grande comerciante e político. Na vida pública
assumiu diversos cargos tais como: delegado, subdelegado, vereador (vereador da
primeira legislatura, 13 de julho de 1874 a 14 de julho de 1877, eleito presidente da
câmara). Residiu em Itajubá, Caconde, Rio de Janeiro. Foi nomeado fabriqueiro da
matriz, atuando de 18/04/1880 a 01/08/1886. Foi nomeado juntamente com outros
cidadãos, o primeiro recenseador de Ribeirão Preto. Foi membro do fundador do
Partido Liberal Republicano - PLR. Assumiu também, o cargo de procurador da
Câmara Municipal de Ribeirão Preto, em 1879. Por ter trabalhado e se dedicado e
doado terras para a emancipação da cidade Ribeirão Preto foi considerado um dos
seus fundadores. Foi proprietário de uma cerraria denominado Antônio Alves Campos
& Soares. Juntamente com o Professor Gouvêa Prata e outros maçons, fundou a Loja
Capitular Amor e Caridade e seu Capítulo em 01/02/1872, no Novo Oeste Paulista,
Terra-Roxa. Assumiu o malhete da Loja Capitular Amor e Caridade de 1880-1882.
Seu nome foi dado a um logradouro público na cidade de Ribeirão Preto em
homenagem pelos bons serviços prestado a município, a ordem e a pátria. Dr. Alves
faleceu em 1888.

ANTÔNIO LUIZ SALGUEIRO, CAPITÃO - Fundador - Maçom republicano, Capitão-


Comandante da Guarda Nacional do 3ª Companhia do Batalhão do 32ª Comando do
termo de Batatais. Filho do Coronel João Antônio Luís Afonso Salgueiro e Dn. Anna
Messias Alves Ferreira, descendente da família Salgueiro e Fragoso da região de
Aveiro, Portugal. Era pai do Dr. Antônio Luiz Salgueiro Junior. Capitão Salgueiro foi
proprietário da Fazenda Proença, grande produtor de gado e café da região. Em
Batatais foi vereador e presidente da câmara em 1863. Conforme noticiado no jornal
Correio Paulistano, Ano 1863\Edição 02019. Foi juiz municipal e de órfão 1873-1888,
conforme noticiado no Almanak da Província de São Paulo, Ano 1873\Edição 00001.
Na vida pública exerceu os cargos de vereador, juiz de órfão, de paz e municipal,
procurador, recenseador, delegado e subdelegado. De 1873-1874, foi nomeado
recenseador de Batatais e Mato Grosso de Batatais. Idealista e bandeirante do

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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progresso, trabalhou intensamente pelo crescimento de Batatais e toda região.
Homem digno, justo e respeitados por todos seus pares. Juntamente com o Professor
Gouvêa Prata e outros maçons, fundou a Loja Capitular Amor e Caridade e seu
Capítulo em 01/02/1872 no Novo Oeste Paulista, Terra-Roxa.

ANTONIO AUGUSTO RIBEIRO DA PAIXÃO, CAPITÃO - Maçom republicano e


progressista, foi Cadete da Marinha do Estados Unidos do Brasil, Capitão da Guarda
Nacional do 1º Batalhão do Rio de Janeiro, nasceu em São João Batista, RJ, filho de
Antônio José Francisco da Paixão e Dn. Balbina Emília da Paixão. Contraiu
matrimonio com Professora de Primeiras Letras, Dn. Maria Adelaide de Miranda
Paixão (filha de Joaquim da Rocha Miranda e Luísa Gonçalves da Rocha Miranda) na
Paroquia de São João Batista, Niterói. Com ela, teve os seguintes filhos: Adolpho
Miranda e Alice da Paixão e Constança da Paixão. No Império assumiu diversos
cargos tais como: Amanuense em São Domingos, Rio de Janeiro, Gerente da
Companhia Brasileira de Paquetes a Vapor no Rio de Janeiro, Ajudante de Guarda
Livros no Ministério da Agricultura. Foi Amanuense do Ministério da Justiça até 1873.
Em 1874, foi transferido para São José do Campo Belo, São Paulo, assumindo o cargo
de Fiscal de Guia de Fiscalização de Café. Em 1875, transferiu sua família de Niterói
para Ribeirão Preto. Em 1888, assumiu os cargos de Contador da Prefeitura e
parteador do Fôro e da Secretária da Câmara Municipal da cidade de Ribeirão Preto.
Sua esposa, Dn. Maria Adelaide de Miranda Paixão juntamente com as professoras
de letras, (esposas dos Maçons Gouveia Prata e Dr. Gusmão), Dn. Edwiges Maria da
Silva Gusmão e Dn. Euphrasia Gouveia Prata formaram a primeira escola de letras
para sexo feminino da cidade de Ribeirão Preto. Ela foi professora e diretora do
Colégio Nossa Senhora da Conceição, internato e externato para meninas de Ribeirão
Preto. Em 1884, recebeu a visita de D. Pedro II na citada escola. Dn. Maria Adelaide
veio a falecer em 23 de agosto de 1904, em Ribeirão Preto. Na maçonaria foi iniciado
nos augustos mistérios na Loja Descrição nº 167 em 1867. Em Ribeirão Preto, se filiou
na Loja Amor e Caridade nº 317.

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AUGUSTO RIBEIRO DE LOYOLLA, DR. - Fundador - Maçom republicano, entusiasta
e amante da arte e da natureza, advogado. Nasceu na cidade de Caldas, MG, filho do
Desembargador José Bernardo de Loyalla e Dn. Anna Augusto Ribeiro. Lougrou-se
em línguas e letras em 1857, no Colégio Atheneu
Paulistano. Bacharelou em direito na Faculdade de
Direito de São Paulo em 1865. Contraiu núpcias
com Dn. Valentina e com ela teve vários filhos,
destacando entre eles: o Dr. Augusto Ribeiro de
Loyolla Júnior. Na vida pública foi juiz de paz e de
direito, recenseador e administrador. Foi
transferido de Casa Branca para o termo de São
Simão. Quando deixou o cargo de juiz após a nova
república, atuou como advogado e político em
Ribeirão Preto e região. Em 1902, foi eleito
vereador 1902-1904, depois reeleito 1905-1908 e
chega a ocupar o posto de prefeito interino, em
1906. Num tempo em que pouco se falava em meio
ambiente e antes do surgimento da palavra
ecologia, Dr. Loyolla se diferenciava dos demais
moradores por causa de sua paixão pela natureza.
Essa paixão era tal que em sua chácara implantou um pequeno jardim. A área
ajardinada, com canteiros de flores, bancos, árvores frondosas, se tornou o local
preferido para o passeio dominical das famílias tiberenses. Em 1895, juntamente com
o Coronel Virgílio da Fonseca Nogueira, Luiz Pereira Barreto, Flávio de Mendonça
Uchoa e outros, capitaneado pelo Coronel Schmidt, idealizaram a construção do
Teatro Carlos Gomes, inaugurado em 1897. Dr. Loyola assumiu o cargo secretário do
Ginásio Estadual Atoniel Motta, onde deixou a sua marca na educação. Seu escritório
de advocacia ficava na Rua Visconde de Inhaúma, 8, centro de Ribeirão Preto.
Também foi sócio do Dr. Alfredo Pujol, Eugênio Egas e Dr. Júlio Mesquita em um
escritório de advocacia, em 1896. Foi membro do PRP - Partido Republicano Paulista.
Foi homenageado pela Câmara Municipal, dando seu nome a um logradouro público
na Vila Tibério onde ficava sua chácara. Na maçonaria, foi iniciado na Loja Maçônica
Independência, em Campinas. Na mesma Loja, no dia 14 de julho de 1884, juntamente
com outros maçons paulista, com o apoio dos membros da Loja Capitular Amor e
Caridade, fundou a primeira biblioteca maçônica da província sendo o seu presidente.
Esta biblioteca tinha para mais de 3000 volumes e mais de 30 jornais do país e do
estrangeiro. Juntamente com o Professor Gouvêa Prata e outros maçons, fundou a
Loja Capitular Amor e Caridade e seu Capítulo em 01/02/1872, no Novo Oeste
Paulista, Terra-Roxa. Foi presidente da Loja Amor e Caridade de 1883-1884. Dr.
Loyolla faleceu em 12 de novembro de 1914, vítima de um infarto.
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Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; da Biblioteca Pública de Ribeirão Preto; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do
Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
de diversos Jornais arquivados na Biblioteca Nacional; e também, da Internet e Wikipédia, a enciclopédia livre; de alguns blogs referente a história da família paulistana.

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ANTÔNIO SOTERO SOARES DE CASTILHO, MAJOR - Maçom republicano, Major-
Fiscal do Estado Maior da 76º Batalhão da Reserva da Guarda Nacional, filho de Dr.
Manuel Soares de Castilho e Dn. Antônia Maria do Nazaré. Em 1870, se formou em
gramatica e línguas estrangeiras, e também, tradução juramentada. Assumiu em
Ribeirão Preto e São Simão, em 1874, os cargos de tabelião público, judicial de notas,
escrivão do juízo municipal, da provedoria, do júri e das execuções criminais e oficial
do registro das hipotecas, pertenceu a associação dos benefícios múltiplos do Estado
de São Paulo. Contraiu matrimônio com Dn. Anna de Almeida Castilho e com ela teve
vários filhos. Residiu em Pirassununga, Ribeirão Preto, Penápolis e São Paulo. Foi
coproprietário da fazenda do Ribeirão Preto, doada parte para a formação do
patrimônio de São Sebastião do Ribeirão Preto.
ANTÔNIO FAUSTINO DE FIGUEIREDO BRAZIL, MAESTRO - Maçom entusiasta,
alferes, músico e escritor. Nasceu em São João Batista, Niterói, RJ e residiu em
diversas cidades do Brasil. Na vida
artística compôs e regeu várias obras
de sua autoria e de outros maestros
famosos do mundo. Dirigiu por vários
anos a Banda Giulieta Dionesi.
Compôs e regeu várias músicas
sacras. Amante da arte, emotivo e
rebelde ao mesmo tempo, o maestro
vivia sempre arrumando confusão por
onde passava. Contraiu núpcias com
Dn. Maria Roque Villa Figueiredo em
São João Batista. Foi membro da Loja
Capitular Amor e Caridade, em 1876, foi expulso do quadro de Obreiro da Loja
Capitular e da ordem maçônica por ter sido acusado de agredir um membro de quadro
e oficial da Guarda Nacional. Era um cidadão revolucionário em todos seus aspectos.

ANTÔNIO BERNARDINO VELLOSO D´ALMEIDA, DR. - Maçom progressista,


advogado, Capitão da Guarda Nacional, nessa qualidade fez a companha do
Paraguai. Nasceu em Ordasqueira, Portugal, em 31/01/1821, filho do Tenente-
Coronel Antônio Bernardino Velloso e Dn. Maria dos Anjos, naturalizou-se brasileiro.
Em Ribeirão Preto foi delegado, subdelegado, coletor de rendas, juiz de paz, de órfão,
vereador e presidente e vice-presidente da câmara. Também foi coletor gerais de
rendas dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Foi sócio de Bernardo Alves Pereira
em uma loja de fazendas e em outros empreendimentos na cidade de Ribeirão Preto.
Teve propriedades em Belém do Descalvado, São Simão, Batatais e Cravinhos. Foi
fundador do PC - Partido Conservador e do PRP - Partido Republicano Paulista. Foi
membro da associação dos benefícios multipolos do Rio de Janeiro. Foi acionista da
Estrada de Ferro Paulista. Foi juiz federal de Fartura, em 1908. Residiu em Santa Rita
do Passa Quadro, assumindo o cargo de juiz de paz e municipal em 1904. Atuou como
advogado em diversas cidades do estado de São Paulo e Minas Gerais. Em 1905,
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Referência Bibliográfica: Dados extraídos da Biblioteca Nacional; da Biblioteca Pública do Estado de São Paulo; da Biblioteca Pública do Estado do Ceará; da Biblioteca
Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; da Biblioteca Pública de Ribeirão Preto; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do
Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
de diversos Jornais arquivados na Biblioteca Nacional; e também, da Internet e Wikipédia, a enciclopédia livre; de alguns blogs referente a história da família paulistana.

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Capitão Velloso dou uma gleba de terra para formar o patrimônio da cidade de Taguaí
(antiga Vila de Ribeirópolis). Seu filho, Dr. Antônio Bernardino Velloso Junior seguiu a
carreira de advogado e político. Formou-se em advocacia na Faculdade de Direito de
São Paulo, assumindo diversos cargos públicos em Santa Rita do Passa Quatro,
Fartura e Taguaí. Juntamente com o Professor Gouvêa Prata e outros maçons, fundou
a Loja Capitular Amor e Caridade e seu Capítulo em 01/02/1872, no Novo Oeste
Paulista, Terra-Roxa.
ANTÔNIO GARCIA DUARTE, CORONEL - Maçom progressista e republicano,
Coronel da Guarda Nacional, nessa qualidade fez a Campanha do Paraguai. Na vida
pública exerceu diversos cargos tais como:
delegado e subdelegado, juiz municipal, conforme
noticiado no jornal Sentinella da Monarchia: Orgam
Conservador, Ano 1889\Edição 00095, de paz e de
órfão. Rico proprietário de terras, cafeicultor e
grande pecuarista. Coronel Garcia era filho do
Coronel Francisco Garcia Duarte (maçom
republicano, fundador da Loja Maçônica Amor a
Virtude, na Franca do Imperador) e Dn. Luzia Vieira
das Neves, nasceu em 06 de janeiro de 1844, em
São Simão. Contraiu núpcias com Dn. Anna
Honória Garcia e com ela teve os seguintes filhos:
João Garcia Duarte; Capitão Avelino Garcia
Duarte; Virgílio Garcia Duarte, Otília Garcia Duarte;
Maria Augusta Garcia; Alfredo Garcia Duarte; Luiza Garcia Duarte; Laura Garcia
Duarte; Domiciano Garcia Duarte; Argemira Garcia Duarte e Adelaide Garcia Duarte.
Coronel Garcia era sobrinho do Barão da Franca do Imperador. Veio a falecer vítima
da gripe espanhola (Gripe do Flagelo), em 04 de agosto de 1909, em São Simão com
65 anos.

ANTÔNIO FURQUIM PEREIRA, DR. - Maçom republicano, Coronel da Guarda


Nacional, advogado. Nasceu na Vila Nossa Senhora
das Dores do Sapé (antiga Sapê do Jaú, atual Bariri)
por volta de 1851, filho de Capitão João Furquim de
Pereira e Dn. Antônia Rodrigues de Carvalho Pereira,
casado com Dn. Emiliana Ignez Torres Pereira com ela
teve dois filhos: Victor Rebouças Pereira, nascido em
31 de julho de 1881, e Maria Amélia Furquim Pereira,
nascida em 19 de junho de 1888. Se estabeleceu em
Bomfim Paulista, rico proprietário das Fazendas Boa
Vista das Permutas (Ribeirão Preto), Furquim (Bomfim
Paulista) e Recreio (Pitangueiras). Teve sua patente de Coronel elevado em 1909. Em
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Ribeirão Preto atuou como advogado e subdelegado e em 1910 foi vice presidente da
câmara. Juntamente com outros membros da Loja Maçônica Amor e Caridade fundou
a Loja Maçônica Justiça e Caridade em 1899, na cidade de Bomfim Paulista em
homenagem ao Coronel Francisco Rodrigues dos Santos Bomfim que tinha sido
assassinado em Cravinhos.

APRÍGIO RELLO DE PAULA ARAÚJO, CORONEL - Maçom republicano


progressista, Coronel Comandante da 216º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional
nomeado em 1903. Em 1906, foi condecorado a Coronel da Guarda Nacional,
assumiu cargos de Delegado e Subdelegado, Vereador e Presidente da Câmara de
Sertãozinho (Intendente). Assumiu a
Intendência da Câmara Municipal de
Sertãozinho de 1899 a 1909. Com o espirito
desbravador, unido ao Amor Fraternal,
juntamente com o Maçom Joaquim Francisco
da Silva Onça, então na responsabilidade de
criar o distrito de Pontal, o Coronel Aprígio
Rello, na qualidade de Intendente da Câmara
Municipal de Sertãozinho, através de uma
escritura pública, datada de 09 de agosto de
1904, comprou e pagou 600$000 (seiscentos
mil réis), àqueles que haviam doado, o valor
das terras, comprometendo-se a criar o Distrito,
o que aconteceu com a aprovação de lei no
mesmo ano de 1904. Foi provedor da Santa
Casa da Misericórdia de Sertãozinho de
09/1897 até 04/1910. Formado pela
Universidade de Pharmacia em Farmacêutico
Toxicológico. Como comerciante foi dono da
“Pharmacia Araújo” em Sertãozinho e Batatais, e
também, produtor de café e de gado. Ele fundou em 1901 o primeiro Grupo Escolar
de Sertãozinho, levando educação e cultura para município. Com outros maçons,
fundou do Partido Liberal Republicano de Sertãozinho. Foi iniciado na maçonaria
brasileira em 1874 na Loja Amor e Caridade. Assumiu o malhete da Loja Capitular
Amor e Caridade de 1886-1887 (foi último venerável mestre da Loja.). Em 1894,
estando a Loja Amor e Caridade adormecida, juntamente com outros membros e
outros maçons que ali se estabeleciam comercialmente, fundou a Loja Maçônica Amor
e Luz, no Oriente de Sertãozinho. Em 1898, foi elevado ao Grau 32 e no ano seguinte
ao Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito. Ainda em 1998, fundou o Capitulo Amor
e Luz. Ocupou a 15ª Cadeira de Letras da Academia Sertanezina de Letras - ASEL.
Em 01 de novembro de 2014, após vários anos de adormecimento, seu descendente,
o Advogado Alexandre José Negrini de Mattos, juntamente o Mestre Instalado José
Mendes e outros maçons ribeirãopretano, reergueu as colunas da Loja Capitular Amor
e Caridade.

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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ANTÔNIO CUSTÓDIO BRAGA, DR. - Fundador - Maçom republicano e conservador,
major da Guarda Nacional, nessa qualidade fez a companha do Paraguai, advogado,
amante do direito, nasceu em 01 de abril de
1842, na Vila Silvanópolis, MG, filho de
Capitão Francisco Custodio Braga e Dn.
Cândida Leopoldina da Gloria. Contraiu
núpcias com Dn. Carolina Rosa Moraes e com
ela teve vários filhos, dentre eles: Dn.
Hermínia Custódio e Antônio Custódio Braga
Filho. Em Ribeirão Preto assumiu os cargos
de Juiz de Paz e de órfão, delegado,
subdelegado e recenseador. Foi delegado e
juiz de paz em São Simão. Foi nomeado
subdelegado da paroquia de São Sebastião
do Ribeirão Preto em 1868. Na primeira
legislatura de Ribeirão Preto foi eleito para o
cargo de juiz de paz com 202 votos. Também
assumiu vários cargos em São José do Rio
Preto e Jaboticabal. Participou das primeiras
eleições em São José do Rio Preto.
Juntamente com o Professor Gouvêa Prata e outros maçons, fundou a Loja Capitular
Amor e Caridade e seu Capítulo em 01/02/1872. no Novo Oeste Paulista, Terra-Roxa.
(Foto ilustrativa de José Custódio Braga, irmão do Dr. Antônio Custódio Braga.)
ANTÔNIO MUNIZ FERREIRA, DR. - Maçom republicano e entusiasta, advogado,
médico e fiscal sanitário. Foi Auferes dos Voluntários da Pátria em 1865. Nasceu no
Estado da Bahia na cidade de Salvador, distrito de
Aratuípe. Foi Juiz de paz e de órfão em sua cidade.
Graduou-se em medicina na Universidade do Estado da
Bahia. Na vida pública, atuou como médico e fiscal de
higiene sanitário nas cidades de São Simão, Cajuru, Casa
Branca e Mococa. Foi Presidente da Câmara de Mococa
em 1992. Vindo para Ribeirão Preto se filiou na Loja
Maçônica Amor e Caridade. Foi membro da Loja Caridade
Mocoquense. Em 1895, fundou a segunda Loja Maçônica
da cidade de Mococa, denominada Loja Maçônica Honra
e Caridade. Foi elevado ao grau 33 em 1897. Em 1898, foi
concedido o título de Maçom Emérito pelo GOB pelos
bons serviço a Ordem e Pátria.
ANTÔNIO FERREIRA GANDRA, TENENTE - Maçom republicano, Tenente da
Guarda Nacional da 76º Batalhão da Reserva, 2ª Companhia e advogado. Formado
em ciências sociais e jurídicas pela Faculdade de Direito de São Paulo. Foi grande
produtor de café e açúcar na cidade de Ribeirão Preto e região. Nasceu na cidade de
São Paulo em 1839. Filho de Coronel Joaquim Felix Pinto Ferreira Gandra e Dn.
Antônia Guimarães, irmão do Tenente-Coronel Ernesto Ferreira Gandra. Contraiu
núpcias com Dn. Celecina Mendes Ribeiro. Atuou como advogado e promotor público
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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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em diversas cidades do Estado de São Paulo. Foi juiz de direito, de paz, de órfão e
promotor público. Residiu em Ribeirão Preto, São Simão, Santos, São Paulo, Rio de
Janeiro, São Vicente, dentre outras cidades, nesta última, onde foi homenageado com
logradouro público pelos bons serviços prestados a pátria, a ordem e a humanidade.
ANTÔNIO MARTINIANO FERREIRA DE ANDRADE, MAJOR - Maçom convicto e
republicano, Major da Guarda Nacional, nessa qualidade fez a Companhia do
Paraguai. Um homem simples, patriota, dedicou sua vida a lutas pelo progresso e pela
república. Nasceu em São João Del Rey em 1837, após participar da Campanha do
Paraguai, se estabeleceu comercialmente em Ribeirão Preto, onde se dedicou a
lavoura e ao comércio. Foi proprietária de comercio de secos e molhados no largo da
Matriz. Foi nomeado Chefe Ferroviário para Termo de Ribeirão Preto. Foi membro do
PLP - Partido Liberal Paulista. Major Martiniano era pai de Dr. Luiz Ferreira de
Andrade.
ANTÔNIO BARBOSA LIMA, CORONEL - Fundador - Maçom republicano e
progressista, homem dedicado a lei e a ordem, foi Comandante do Corpo e Cavalaria
da Guarda Nacional, advogado, agrimensor, juiz de
paz e de direito, empresário, cafeicultor e criador de
gado, Cavaleiro da Ordem da Rosa e de Cristo. Na
política se manteve com tanta perspicácia que
chegou a chefia do Partido Liberal. Nasceu em 16
dezembro 1811, em Franca, filho de Francisco
Barbosa Sandoval e Dn. Anna Felisberta da Silveira,
irmão do Capitão Ignácio Barbosa Lima e tio do
Capitão Francisco Barbosa Lima. Casou com sua
prima Dn. Cândida Rosa da Silva em 19 fevereiro
1833, na mesma cidade e tiveram os seguintes
filhos: Belmiro Urias Barbosa Lima, Jerônymo
Barbosa Lima Sandoval, Ignez Eufrozina Barbosa
Lima, Ana Joaquina Barbosa Lima, Antônio Barbosa
Lima Júnior, Cândida Eufrosina Barbosa Sandoval.
Dedicou parte de sua vida ao comércio francano,
fundando um importante estabelecimento comercial
à Rua Ouvidor Freire juntamente com seu Irmão
Coronel Ignácio Barbosa Lima, anos depois,
deixando o comércio, adquiriu as fazendas Salgado
e Engenho Queimado, passando a dedicar-se ao
cultivo de café e a criação de gado. Deixou a cidade
e foi residir na própria fazenda. Em 1871, fundou a Loja Amor a Virtude e em 1872,
fundaram, juntamente, com Professor Gouveia Prata a Loja Amor e Caridade em
Ribeirão Preto. O Coronel Antônio Barbosa Lima veio falecer em 10 janeiro 1888, em
Franca e foi enterrado em 11 janeiro 1888, no Cemitério da Saudade.
ANTÔNIO DA FONSECA PEREIRA CAMPANHÃ, DR. - Fundador - Maçom liberal e
republicano. Ilustre membro da Loja maçônica Amor à Virtude, oriente de Franca.

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Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; da Biblioteca Pública de Ribeirão Preto; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do
Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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Juntamente com o Professor Gouvêa Prata e outros maçons, fundou a Loja Capitular
Amor e Caridade e seu Capítulo em 01/02/1872, no Novo Oeste Paulista, Terra-Roxa.

AUGUSTO AGOSTINHO FERREIRA BRÊTTAS, DR. - Maçom republicano e


democrata. Nasceu em Caldas, MG, rico proprietário de terras em Cravinhos e São
Simão. Foi delegado e subdelegado de São Simão, juiz de paz e de órfão. Contraiu
núpcias com Dn. Anna Theodora Junqueira Brêttas (Dn. Anna era irmã do Coronel
Quinzinho Junqueira) e com ela teve vários filhos: José Junqueira Brêttas; Agustinho
Junqueira Brettas; Augusta Junqueira Gonzaga; Georgina Junqueira Philidory;
Rodrigues Ferreira Brêttas; dentre outros. Foi líder do Partido Conservador e foi
fundador do Partido Liberal Republicano - PRL de São Simão.

ANTÔNIO PINTO DA MOTTA, TENENTE – Um maçom republicano e Tenente da


Guarda Nacional. Residiu em Resende, estado do Rio de Janeiro, onde foi proprietário
de comércio de secos e molhados, de lá veio para Campinas e depois seguiu para
Ribeirão Preto onde se estabeleceu comercialmente. Era pai de Dr. Aristides Pinto da
Motta. Foi proprietário de uma famosa charutaria no centro de Ribeirão Preto e
também era dono de comércio de secos e molhados. Português de sorte, em 1895
ganhou o prêmio da loteria federal no valor 15:000$000, no mesmo ano, ladrões
invadem sua charutaria causando grandes prejuízos. Em 1908, fez parte da diretoria
da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto juntamente com o Coronel
Diederichsen. Foi presidente do consulado português de Ribeirão Preto.

ANTÔNIO JOSÉ FERREIRA, DR. - Maçom republicano, Capitão da Guarda Nacional,


nessa qualidade fez a Campanha do Paraguai. Foi procurador da câmara de Ribeirão
Preto na primeira legislatura e vereador na segunda legislatura, comerciante,
cafeicultor e solicitador do município. Em 1880, foi o autor do projeto de
prolongamento da estrada de ferro de São Simão a Ribeirão e linhas-troncos.
ANTÔNIO GONÇALVES VALLIN, DR. - Maçom progressista, Capitão da Guarda
Nacional e advogado. Nasceu em Campanha, MG. Foi vereador em 1874, delegado
e subdelegado e juiz municipal. Dou terras para a formação do patrimônio de a São
João Batista do Bebedouro juntamente com outros cidadãos. Em bebedouro foi
vereador na primeira legislatura, presidindo a primeira sessão da câmara em 8 de
novembro de 1894. Dr. Vallin tinha fazenda em Ribeirão Preto, Sertãozinho e
Bebedouro.

ANTÔNIO IGNÁCIO ENGRÁCIA, CAPITÃO Capitão da Guarda Nacional, maçom


entusiasta e republicano. Nasceu na cidade de Rio de Janeiro. Casado com Dn.
Bárbara Olinda de Oliveira Engrácia. Mudou com sua família para Estado de São
Paulo se estabelecendo em Areias e depois na Vila de Bomfim. Foi o primeiro escrivão
de paz do cartório do termo Bomfim Paulista. Filiou-se na Loja Capitular Amor e
Caridade. Foi fundador da Loja Maçônica Justiça e Caridade em Bomfim Paulista.

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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BERNARDINO DE ALMEIDA GOUVÊA PRATA, PROFESSOR - Fundador - Maçom
republicano e progressista, professor e advogado, nasceu em São Sebastião do
Jaguary (hoje Camanducaia), MG, filho do Advogado Antônio de Almeida Gouvêa
Prata (seu pai foi advogado, delegado,
promotor público, escrivão, secretário, juiz
de paz e de órfão, vereador e comerciante
na cidade de São Sebastião do Jaguary.
Seu irmão Rodolfo de Almeida Gouveia
Prata, foi delegado, subdelegado,
secretário e vereador na mesma cidade.)
e de Dn. Joaquina Bernardina de Almeida.
Cursou letras, línguas e direito na
Faculdade do Império do Brasil da
Província de São Paulo. O jovem
Professor contraiu matrimônio com Dn.
Euphrazia Eugênia da Costa, em 02 de
abril de 1864, na Província de São Paulo,
na Paroquia de Nossa Senhora da
Conceição, distrito de Santa Efigênia, e
com ela teve os seguintes filhos: José de
Almeida Gouvêa Prata (filho mais velho do
casal, nasceu na Vila de Araraquara, em
09 Agosto de 1866. José de Almeida Prata
também seguiu a carreira de seu pai, foi
professor e advogado, atuou em Casa
Branca, São João da Boa Vista, Poços de
Calda e Jaguari.); Florinda de Almeida
Gouvêa Prata; Oscar de Almeida Gouvêa
Prata; Ermelinda de Almeida Gouvêa
Prata; Rosalina de Almeida Gouvêa Prata; dentre outros. Já atuando como Professor
de letras em Jaguari, foi transferido em 1864, para a cidade de São Paulo e de lá, para
a Vila de Araraquara. Em 29 de maio de 1867, foi removido para Vila de Caconde. Na
sessão da Câmara de Caconde de 5 de outubro de 1867, o Professor Bernardino de
Almeida Gouvêa Prata apresentou seu título de nomeação e remuneração de
professor de ambos os sexos. Também apresentou seu título sua esposa, Dn.
Euphrazia Eugênia de Almeida, professora do ensino feminino. Em Caconde atuou
como Professor, Perito Judicial e Advogado (foi o primeiro advogado de Caconde) de
1867 a 1870. Em 1871, foi transferido para a Vila de Belém Descalvado (atual cidade
de Descalvado), indo lecionar na Escola Estadual da Fazenda Santa Rita. Em 1871,
passou a atuar como advogado e professor de línguas em Descalvado, São Simão e
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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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Ribeirão Preto (a instrução pública teve nascimento precoce em Ribeirão Preto,
mesmo antes de sua instalação do município pela Lei Provincial nº 40). Em 1871 atuou
como promotor público em São Simão. Em 1873, foi criada uma cadeira de primeiras
letras para o sexo masculino na cidade de Ribeirão Preto, sendo nomeado
oficialmente para regê-la Gouveia Prata (foi nessa época que sua moção de
Descalvado aconteceu oficialmente para a cidade de Ribeirão Preto) conforme
noticiado no Correio Paulistano, Ano 1873\Edição 05050; conforme registros
históricos, foram matriculados na época 45 alunos em sua cadeira. Pela mesma Lei
ora citada, foi criada uma cadeira de primeiras letras para o sexo feminino, sendo
nomeada como professora sua esposa, Dn. Eugênia; matricularam-se 25 alunas na
citada cadeira (Nota: Oficialmente na condição de professor estadual, apresentou seu
título a Câmara em 1874, juntamente com sua esposa como professores de letras
estadual da cidade nomeados pelo Governo Provincial). Professor Gouvêa Prata já
atuava em Ribeirão Preto e região oficialmente como advogado e professor de línguas
desde findo de 1871. Dn. Eugênia com o apoio de Dn. Edwiges Maria da Silva Gusmão
e Dn. Maria Adelaide Miranda Paixão (Dn. Adelaide nasceu em 1836, faleceu em
1926, na cidade de Ribeirão Preto.), instalou em Ribeirão Preto a primeira escola de
letras para o sexo feminino. Professor Prata e sua família eram membros e fundadores
do Partido Liberal Republicano - PLR, presidindo em 1876, a mesa do Colégio de
Eleitorado de Ribeirão Preto. No mesmo ano foi nomeado pelo Governo Provincial
como promotor público da Vila de Ribeirão Preto, conforme noticiado no jornal Correio
Paulistano, Ano 1876\Edição 06051. Em 16 de março de 1877, foi removido
juntamente com sua esposa de Ribeirão Preto para a Itapeva da Faxina e de lá para
Cajuru, onde atuou como professor, advogado, promotor público, delegado e vereador
e também, vice-presidente da câmara. Em 1885, assumiu os cargos de vice-
presidente da câmara e delegado da cidade de Cajuru ao mesmo tempo. No mesmo
ano registrou-se no Conselho de Ordem dos Advogados Provincial de São Paulo para
abrir oficialmente seu escritório de advocacia. Em 1887, foi vereador e procurador de
causas de Cajuru. No fim do ano de 1887, voltou a atuar na Vila de Caconde como
advogado. Em 1888, foi transferido para Vila de Mococa para assumir as cadeiras de
letras e a promotoria pública da cidade. Em Mococa, atuou como advogado e promotor
público contra o desejo dos conservadores e da Santa Igreja Católica. Em 1890, foi
ameaçado por várias vezes por um grupo de 32 pessoas liderado pelo terrível Vigário,
(O Vigário, membro do partido conservador, dedicou sua vida em Mococa para
perseguir Prata e os maçons daquela época) pertencente ao Partido Conservador (o
grupo juntamente com o Vigário queria expulsar Prata e sua família da cidade e
destruir a Loja Maçônica a qualquer custo). Em 1872, Prof. Gouvêa Prata, amado por
uns e odiados por outros, reuniu um grupo de maçons da cidade e de cidades vizinhas,
dentre eles: Capitão Francisco Barbosa Lima (membro da Loja Amor à Virtude do
oriente de Franca), Dr. Amâncio da Gomes Ramalho, Coronel Antônio Barbosa Lima;
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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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Capitão Antônio Luiz Salgueiro; Dr. Antônio Caetano D’Oliveira, Dr. Augusto Ribeiro
de Loyolla, Dr. Antônio Alves Pereira de Campos, Dr. Antônio Bernardino Veloso de
Almeida, Dr. Antônio Custódio Braga, Dr. Antônio da Fonseca Pereira Campanhã,
Coronel Francisco Ferreira de Freitas, Dr. Henrique Carlos da Costa Marques, Dr.
Hyppólito de Camargo, Coronel Ignácio Barbosa Lima, Capitão José Garcia de
Figueiredo, Tenente-Coronel João Vieira de Mello e Silva, Dr. Jacynto José de Souza,
Dr. Joaquim Estanislau da Silva Gusmão, Tenente-Coronel Joaquim Bueno de
Alvarenga Rangel, Coronel Joaquim Antônio de Paula Machado, Dr. Joaquim Galdino
Gomes da Silva, Capitão Joaquim Francisco da Silva Onça, Coronel João Franco de
Moraes Octávio, Dr. Moysés Fernandes do Nascimento, Dr. Pompêo Gonçalves de
Moraes e Tenente-Coronel Zeferino José de Souza Nogueira, idealizou e fundou a
Loja Maçônica Amor e Caridade e seu Capítulo, em 01 de novembro de 1872, no Novo
Oeste Paulista, Terra-Roxa, desafiando assim, seu arco inimigo Padre José Philidory
“O Terrível”. Gouvêa Prata foi Presidente da Loja Amor e Caridade e seu Capítulo de
1872-1874. Também em Mococa, idealizou e fundou a Loja Maçônica Caridade
Mocoquense, contra a vontade da Santa Igreja e de vários cidadãos mocoquense.
Professor Gouvêa Prata era considerado o bandeirante do ensino, onde passava, ali
existia cultura, educação, justiça e maçonaria republicana. De 1894-1896, foi membro
efetivo do Ilustre Conselho do Grande Oriente do Brasil e de seu Supremo Conselho.

BERNARDO ALVES PEREIRA, CORONEL - Maçom republicano e progressista,


Coronel da Guarda Nacional do Brasil, nesta qualidade, fez a Campanha do Paraguai.
Nasceu em Patos de Minas, MG, por volta de 1815, filho do Coronel Joaquim Alves
Pereira e de Dn. Maria Joaquinna de Jesus, irmão do Coronel Antônio Alves Pereira.
Residiu em Itajubá, Caconde, Rio de Janeiro, rico proprietário de terra, pecuarista,
grande cafeicultor e produtor de açúcar e um dos homens mais populares do Ribeirão
Preto e de grande prestígio entre o povo da época. Na vida pública foi vereador e
presidente da câmara, juiz municipal, de paz e de órfão, delegado e subdelegado,
também, foi fabriqueiro do patrimônio da matriz do São Sebastião do Ribeirão Preto.
Em 1884, assumiu o cargo de tenente-coronel comandante do 39 Batalhão da
Infantaria da Guarda nacional para o termo de São Simão, conforme noticiado no
jornal Gazeta de Notícias, Ano 1884\Edição 00030. O Coronel Bernardo dominava a
habilidade da arte da medicina desenvolvida na Guarda Nacional. Em 1883, habilitou-
se oficialmente em clínica médica. Coronel Bernardo teve três filhas, com três
mulheres diferente, foram elas: Presciliana Pereira, Virgínia Pereira e Clara Pereira.
Foi proprietário das fazendas das Palmeiras, do Esgoto, do Ribeirão Preto Abaixo e
uma fazenda em São José do Rio Preto. Foi membro do Partido Liberal Republicano
- PLR. Ele e seus Irmão, Capitão Antônio Alves Pereira, contribuíram muito com
desenvolvimento do município do Ribeirão Preto e com a maçonaria ribeirãopretana.
Ambos foram membros da Loja Capitular Amor e Caridade. Seu nome foi dado a um
logradouro público municipal pelos bons serviços prestados ao município, a ordem e
a pátria.

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Referência Bibliográfica: Dados extraídos da Biblioteca Nacional; da Biblioteca Pública do Estado de São Paulo; da Biblioteca Pública do Estado do Ceará; da Biblioteca
Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; da Biblioteca Pública de Ribeirão Preto; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do
Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
de diversos Jornais arquivados na Biblioteca Nacional; e também, da Internet e Wikipédia, a enciclopédia livre; de alguns blogs referente a história da família paulistana.

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BRAZ ARRUDA, DR. - João Braz de Oliveira Arruda, maçom republicano, advogado
e jornalista. Foi membro do PRP - Partido Republicano Paulista,e também, professor
de ciências jurídicas e sociais. Filho de Capitão Manoel Braz de Sousa Arruda e Alda
Maria Cardoville Barboza de Souza Arruda, nasceu na Fazenda Cascata, Bananal,
por volta de 1849. Atuou como advogado e jornalista em Capinas, São Paulo,
Jaboticabal e Ribeirão Preto. Em 11 de junho de 1886, toma posse como juiz
substituto de Jaboticabal. Em 1888, foi transferido de Ribeirão Preto para Campinas,
como juiz substituto. Voltou para Ribeirão Preto em 1896, onde assume o cargo de
juiz de direito e jornalista, atuou também como cafeicultor. Contraiu primeiras núpcias
com Dn. Gertrudes Umbelina de Sousa Azevedo. Pai de Dn. Amélia de Oliveira Arruda
e Dr. Braz Arruda Filho. Lançou em 1881, o jornal Jurídico-Philosophico Literário
JHERING juntamente com outros juristas do estado. Dr. Braz Arruda, em Ribeirão
Preto, comprou em 1896, o Jornal “O Reporte” de propriedade Juvenal de Sá Macedo,
sito a Rua General Osório, 93, Centro, Ribeirão Preto. Vendeu o jornal em 1899 para
o Dr. Tamborim. Já residindo em São Paulo, atuou como professor da Faculdade de
Direito do Largo de São Francisco e promotor público e jurista da Capital. Como
escritor publicou diversas obrar de cunho jurídico e literário, tais como: destacar “Do
casamento” (1911), “Da administração das sociedades anônimas” (1912) e “Filosofia
do Direito” (1943). O jovem Dr. Braz Arruda foi iniciado na maçonaria na Loja Capitular
Amor e Caridade e ao retornar para Ribeirão Preto fundou juntamente com outros
maçons ribeirãopretanos, a Loja Maçônica Força e Justiça. Faleceu em 18 de
setembro de 1943, na cidade de São Paulo.

BERNARDINO ATHANÁSIO OURIQUE DE CARVALHO, PROFESSOR - Maçom


republicano e democrático, professor de letras e de línguas do termo de São Simão.
O Jovem Professor contraiu núpcias com Dn. Fortunata do Nascimento Ourique de
Carvalho e com ela teve os seguintes filhos: Thereza de Jesus Ourique de Carvalho
e Maria da Gloria Ourique de Carvalho dentre outros. De São Simão foi lecionar em
Belém do Descalvado, vindo a se aposentar em 1880. Continuou lecionando e em
1886, foi residir o município de Santo Amaro, SP. Lecionou também na Estação do
Rio das Pedras.

CARLOS PETERSEN, ARQUITETO - Maçom entusiasta e inovador, arquiteto e


pintor, um grande artista inovador e renomado. Em 1863, residia em Villa de Ponta
D´Areia, PR, onde era conhecido pelo seu talento em desenhar máquinas a vapor. Na
década de 70 do século XIX, com o constante progresso na terra-roxa, veio a residir
em Ribeirão Preto. Em 1888, após a Loja Maçônica Amor e Caridade encerrar suas
atividades, se filiou a recém fundada Loja Maçônica Estrella D´Oeste. Em 1905, foi
residir em Campinas. Veio a falecer na década de 30 na cidade de Cachoeira, RS.

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Referência Bibliográfica: Dados extraídos da Biblioteca Nacional; da Biblioteca Pública do Estado de São Paulo; da Biblioteca Pública do Estado do Ceará; da Biblioteca
Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; da Biblioteca Pública de Ribeirão Preto; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do
Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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CARLOS RODRIGUES DO SANTOS, DR. - Maçom progressista. Foi juiz de direito
dos termos de Ribeirão Preto e São Simão. Foi correspondente do Jornal do
Comercio.
CARMINE FUNARY, DR. – (Carmine Funary, Fernary ou Funari), maçom republicano,
Tenente da Guarda Nacional do Brasil e advogado. Foi delegado, subdelegado e
coletor de impostos de São Carlos, Jaboticabal e Ribeirão, e também, comerciante e
cafeicultor. Na maçonaria foi iniciado na Loja Maçônica Amor e Caridade. Fundou em
São Carlos do Pinhal a Loja Maçônica Estrella do Oriente, em 20/10/1882,
regularizada junto ao Grande Oriente do Brasil, em 14/05/1883. Fundou em
08/07/1884, o Capítulo Estrela do Oriente. Em Jaboticabal, juntamente com Coronel
Picerni, fundou a Loja Fé e Perseverança. De São Carlos do Pinhal foi transferido para
Taquaritinga em 1904. Faleceu em Jaboticabal, vítima da gripe espanhola.
CHERUBIN FERRAZ LOPES, TENENTE - Maçom republicano e ante escravocratas,
Tenente da Guarda Nacional, nessa qualidade fez a Campanha do Paraguai. Nasceu
na Vila de São Bento de Araraquara em 1848. Alistou-se na Guarda Nacional no 35°
do Corpo dos Voluntários da Pátria em 1865, conforme noticiado no jornal Correio
Paulistano, Ano 1865\Edição 2648. Assumiu em Batatais em 1879, o cargo de tabelião
público, de notas e de oficio, conforme noticiado no jornal Correio Paulistano, Ano
1879\Edição 06736. Assumiu os cargos de escrivão de paz e de órfão, delegado e
subdelegado de Araraquara. Em 1886, foi nomeado como inspetor literário da Vila de
São Bento de Araraquara. Já de volta para sua cidade natal com seus familiares, em
1888, montou um hotel, conforme noticiado no jornal Almanach Província de São
Paulo: Administrativo, Commercial e Industrial, Ano 1888\Edição 00006. Em 1888, foi
nomeado escrivão do Tabelião de Notas de Jaboticabal, conforme noticiado no jornal
Correio Paulistano, Ano 1888\Edição 09502. Foi iniciado na Maçonaria na Loja
Maçônica Amor e Caridade, foi membro da Loja Capitular Cruz D’Oeste.

CASSIANNO ALVES DOMINGUES, OFICIAL DE JUSTIÇA


DOMICIANO JOSÉ CORRERA, CORONEL - Maçom progressista, Coronel da
Guarda Nacional. Nasceu em 1846, em São Simão, filho do Coronel Prudente José
Correia e Dn. Maria Ephifânia do Rosário, irmão Antônio José Correia, “O Barão do
Rio Pardo”. Foi delegado, subdelegado, tabelião, juiz de paz e de órfão. Foi um grande
pecuarista e cafeicultor. Em 1888, foi nomeado juiz municipal para os termos de São
Simão e Ribeirão Preto. Em 1897, sendo um grande acionista da Companhia de
Viação Férrea de São Simão, foi nomeado presidente da mesma. Contraiu núpcias
com Dn. Adelaide Felicíssima Nogueira e com ela teve os seguintes filhos: Elisa
Amélia Correia; Coronel José Osório Correia: Anna Correia; Prudente Osório Correia;
Domiciano Osório Correia (seu filho também era membro da Loja Capitular Amor e
Caridade); Delfina Honória Correia; Natália Correia Nogueira; Maria Correia; Capitão
João Osório Correia; Otilia Cecília Correia; Ulisses Osório Correia; Francisco Osório
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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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Correia; Euclides Osório Correia; Anna Adelaide Correia. Veio a falecer em São
Simão, em 22 de junho de 1912, vítima de tuberculose com 66 anos de idade.

DINAMÉRICO AUGUSTO DO REGO RANGEL, DR. - Maçom republicano, ante


escravocrata e advogado. Nasceu na cidade de Recife, PE. Formado em ciências
sociais e jurídicas pela Universidade de Direito de Recife. Seguiu a carreira como juiz
de direito e promotor público. De 1856 a 1858, foi secretário oficial do comercio de
Pernambuco. Atuou como juiz em várias cidades e principalmente em Recife. De
Pernambuco foi para estado do Rio de Janeiro e depois para São Paulo. Transferido
como juiz de direito de São Paulo para Batatais onde casou com Dn. Adelaide Augusta
do Rego Rangel que veio a falecer ainda jovem deixando-o viúvo. Com Dn. Adelaide
teve os seguintes filhos: Engenheiro Dinamérico Augusto do Rego Rangel Junior e
Anna Olinda do Rego Rangel. Em Ribeirão Preto foi juiz municipal e de órfãos em
1884 conforme noticiado no jornal Almanach Província de São Paulo: Administrativo,
Commercial e Industrial, Ano 1884\Edição 00003. Foi transferido como Juiz de Direito
para Vila de Mogi Mirim em 22 de setembro de 1888, e lá contraiu seu segundo
matrimonio com Dn. Isolina de Lima Novaes em 02 de setembro de 1890, na paroquia
de Mogi Mirim. De Mogi Mirim foi transferido para São Paulo. Em São Paulo teve um
escritório de Advocacia na Rua da Quitanda, 2, Sala 4 e na Rua Gomes Cardim, 2.
Foi parlamentar pela cidade de Caconde. Foi iniciado na maçonaria na Loja Maçônica
Amor e Caridade no Oriente de Ribeirão Preto. Foi sócio da Revista do Instituto
Histórico e Geographico da Província de São Paulo na década de 1890 até 1913.
Faleceu na capital de São Paulo em agosto de 1916, seu corpo foi sepultado no
Cemitério da Saudade.

EUZÉBIO LUIZ DE CARVALHO, CAPITÃO - Maçom republicano, Capitão da Guarda


Nacional da Guarda Nacional. Nasceu na cidade de Itajubá e se estabeleceu em São
José do Paraíso, MG. Foi iniciado na maçonaria em Itajubá na Loja Maçônica Deus e
Humanidade, pertenceu também a Loja Maçônica Fidelidade Mineira. Contraiu
matrimonio com Dn. Anna Angélica de Souza Guerra, na Paroquia de Nossa Senhora
de Assunção, São Paulo, em 03 abril 1875. Veio residir na cidade de Ribeirão Preto
em 1877, filiando-se na Loja Maçônica Amor e Caridade. Em 1884, foi nomeado como
inspetor literário da cidade de Ribeirão Preto. Em 1885, juntamente com outros irmãos
que deixaram o quadro da Loja Maçônica Amor e Caridade e fundou a Loja Maçônica
Estrella D´Oeste.

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Referência Bibliográfica: Dados extraídos da Biblioteca Nacional; da Biblioteca Pública do Estado de São Paulo; da Biblioteca Pública do Estado do Ceará; da Biblioteca
Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; da Biblioteca Pública de Ribeirão Preto; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do
Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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EDUARDO D’ANDRADE VILLARES, ENGENHEIRO - Maçom Republicano,
progressista e inovador, engenheiro. Nasceu em 13 de agosto de 1853, na cidade de
Porto, Portugal, filho de Dr. António
Joaquim D’Andrade Villares e Dn.
Margarida Amália da Costa Pereira. Veio
residir no Brasil em 1867, juntamente com
seu Irmão Guilherme Villares. Dr. Eduardo
era formado em engenharia pela
Academia Politécnica da cidade do Porto.
No Brasil contraiu núpcias com Dn. Maria
Rosalina Santos Dumont "Dn. Cocotta
Santos Dumont" irmã de Alberto Santos
Dumont. Eduardo foi engenheiro-chefe da
Cia Mogiana de Estrada de Ferro.
EDUARDO DA SILVA PEREIRA, MAJOR - Maçom republicano, Major da Guarda
Nacional e advogado. Foi Major da Guarda Nacional do termo de Ribeirão e
Sertãozinho em 1870. Já em Bebedouro, em 1890, emancipou a cidade e no mesmo
ano, foi elevado a patente de Tenente-Coronel. Em 1900, assumiu o cargo de
presidente da Comissão Municipal de Agricultura de Bebedouro. Fundou o Partido
Republicano Conservador em Bebedouro. Em 1905, foi elevado a patente de coronel,
assumindo a terceira brigada de Bebedouro. Cafeicultor e criador de gado. Fundou a
Loja Maçônica Fé e Caridade, em Bebedouro. Na Vila de Bebedouro, foi vereador,
presidente e vice-presidente da câmara por várias legislaturas, juiz de paz e de órfão,
delegado e subdelegado. Em 1913, foi nomeado a presidente da Caixa de Credito de
Bebedouro. Contraiu núpcias com Dn. Maria Thereza Paschoal e com ela tiveram
vários filhos, dentre eles: Aracy da Silva Pereira; Gertrudes da Silva Pereira e Leonor
de Godoy Pereira.

ERNESTO MARTINS DE CARVALHO, CAPITÃO - Maçom republicano e Capitão da


Guarda Nacional, nessa qualidade fez a Campanha do Paraguai. Contraiu núpcias
com Dn. Esperidiana Martins. Em 1894, fundou a Loja Maçônica Amor e Luz, na Vila
de Sertãozinho. Foi elevado ao Grau 33 em 1898, e também, Venerável Mestre da
Loja Amor e Luz.
EMÍLIO MORENO DE ALAGÃO, CORONEL - Maçom republicano, Coronel da
Guarda Nacional, delegado e subdelegado, juiz de paz e de órfão em Bomfim Paulista.
Nasceu Nossa Senhora da Gloria, Valença, Rio de Janeiro, filho do Comendador
Pedro Moreno do Alagão. Contraiu núpcias com Dn. Carlota do Amaral Alagão e com
ela teve vários filhos, dentre eles: Emílio Moreno de Alagão Filho. Foi dono das
Fazendas Boa Vista, Santa Virtude. Foi membro da Loja Capitular Amor e Caridade e
fundador da Loja Maçônica Justiça e Caridade em 1899, em Bomfim Paulista. Seu
nome foi dado a logradouro público na cidade de Bomfim Paulista pelos bons serviços
prestado ao município.

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Referência Bibliográfica: Dados extraídos da Biblioteca Nacional; da Biblioteca Pública do Estado de São Paulo; da Biblioteca Pública do Estado do Ceará; da Biblioteca
Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; da Biblioteca Pública de Ribeirão Preto; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do
Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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FERNANDO FERREIRA LEITE, CORONEL - Maçom republicano e liberal, Coronel
da Guarda Nacional e advogado. Nasceu em 1854, descendente da linhagem do
Barão de Aiuruoca. Estudou ciências sociais e jurídicas em Bruxelas, Bélgica. Em 16
de outubro de 1873,
juntamente com outros
membros que estudaram
em Bruxelas fundou o Clube
Brasileiro GAND que tinha
por finalidade manter laços
fraternais com os brasileiros
que residiam na Bélgica. Foi
eleito intendente de
Ribeirão Preto, em 4 de
janeiro 1894. Nas
legislaturas de 1891-1895-
1897, assumiu a presidente
da câmara de Ribeirão
Preto. Foi sócio e fundador
do banco Ribeirão Preto.
Em novembro de 1892, assumiu o posto de Tenente-Coronel Chefe do Estado-Maior
para a Comarca de Ribeirão Preto. O Tenente-Coronel Fernando Ferreira Leite foi
elevado a patente de Coronel da Guarda Nacional em 1902. Foi membro do Partido
Liberal Paulista - PLP. Na vida pública foi vereador e presidente e vice presidente da
câmara (Intendente) de Ribeirão Preto na legislatura de 1892-1894, 1896-1898, 1899
a 1902. Foi também delegado e subdelegado, juiz de paz e de direito, promotor e
conselheiro do governo provincial. Também foi um grande cafeicultor e comerciante
da região e líder político. Na maçonaria pertenceu a Loja Capitular Amor e Caridade,
foi filiado na Loja Maçônica Estrella D´Oeste. Deixou a Loja Estrella D’Oeste e fundou
a Loja Maçônica Força e Vigor. (CORONEL FERNANDO FERREIRA LEITE, sentado, da esquerda para direita em reunião do partido
com Capitão José Gomes do Amorim e Dr. Francisco Augusto Cesar em 1900.)

FRANCISCO CAETANO DOS ANJOS GAYA, CAPITÃO - Maçom republicano e


progressista, Capitão da Infantaria da Guarda Nacional. Além de militar era formado
em letras e línguas pela Universidade do Rio de Janeiro. Nasceu na enseada de São
Sebastião por volta de 1839. Assumiu também na Enseada de São Sebastião o cargo
de escrivão provincial. Em setembro de 1862, tomou posse como provedor da mesa
de rendas províncias de da enseada de São Sebastião. Era pai do Professor Caetano
H. dos Anjos Gaya e da Professora Maria B. dos Anjos Polo Gaya. Foi transferido da
ilha São Sebastião, em 1878, para o termo de Ribeirão Preto para assumir a primeira
cadeira de letras em lugar do Professor Bernardino de Almeida Gouvêa Prata. Em
1890, requereu sua aposentadoria vitalícia como professor público vitalício,
entretanto, não conseguiu ficar parado e foi transferido para a cidade de Sertãozinho,
e lá instalou em 21 de fevereiro de 1895, juntamente com sua filha, a professora Maria
B. dos Anjos Polo Gaia, a escola primária "Escola Professor Anacleto Cruz" antes da
cidade de Sertãozinho ser emancipada. Foi membro do Partido Republicano Paulista
- PRP. Em 1901, foi nomeado Capitão da Vila de Ribeirão Preto da 72ª Brigada de

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Infantaria, 215° Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, 1ª Companhia conforme
noticiado no Diário Oficial da União DOU de 16/06/1901. Foi professor público também
nas cidades de Viradouro e Pitangueiras. Em 1911, foi nomeado promotor público de
Sertãozinho. Em Ribeirão Preto, se filiou juntamente com seu irmão na Loja Maçônica
Amor e Caridade. Em 1894, fundou também, a Loja Maçônica Amor e Luz, na Vila de
Sertãozinho juntamente com seu irmão, Tenente Francisco José dos Anjos Gaia,
Coronel Aprígio e o Tenente Carlos Salla, dentre outros maçons. Pelos bons serviço
prestado ao município de Ribeirão Preto, seu nome foi dado ao logradouro público no
bairro Parque Industrial Lagoinha. O Capitão Gaia faleceu em 24 de outubro de 1913,
na cidade de Pitangueiras onde era líder político, vítima da gripe espanhola.
FRANCISCO JOSÉ DOS ANJOS GAYA, TENENTE - Maçom republicano, advogado,
Tenente de Brigada da Guarda Nacional, nessa qualidade, fez Companha do
Paraguai. Nasceu por volta de 1837, na enseada de São Sebastião. Em 1854, foi
nomeado como Tenente do Quartel-Mestre de São Sebastião. Em São Sebastião foi
vereador e assumiu a presidente da Câmara e também foi juiz de paz e de órfão,
delegado e subdelegado. Em 1871, assumiu a presidência da mesa de rendas
provinciais de São Sebastião. Foi Tenente do Quartel-Mestre da 23º Batalhão da
Infantaria da Guarda Nacional de Ribeirão Preto. Em Ribeirão Preto foi juiz de paz em
1888, conforme noticiado no jornal Almanach Provincia de São Paulo: Administrativo,
Commercial e Industrial, Ano 1888\Edição 00006. Atuou também em Ribeirão Preto e
região como advogado. Foi membro do Partido Republicano Paulista - PRP. Se filiou
juntamente com seu irmão Francisco Caetano dos Anjos Gaya na Loja Maçônica Amor
e Caridade. Em 1894, fundou também, a Loja Maçônica Amor e Luz, na Vila de
Sertãozinho juntamente com seu irmão, Coronel Aprígio e o Tenente Carlos Salla
dentre outros maçons. Em 1896, juntamente com Coronel Aprígio Rello e outros
maçons, idealizou a fundação da Santa Casa de Sertãozinho.

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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FRANCISCO BARBOSA LIMA, CAPITÃO - Fundador - Maçom republicano,
progressista convicto, advogado, parlamentar e Coronel da Guarda Nacional. Filho do
Coronel Ignácio Barbosa Lima e Dn. Hipólita Soares de Guimarães, sobrinho do
Coronel Antônio Barbosa Lima, nasceu em 18 abril 1841, na Franca do Imperador. Na
qualidade de militar fez a Campanha do
Paraguai. O Capitão Barbosa Lima
contraiu núpcias com Dn. Placidina
Jesuína da Rocha e com ela teve um
único filho: Doutor Euclides Barbosa Lima
(Dr. Euclides casou com Dn. Maria
Cândida Ribeiro da Luz e tiveram os
seguintes filhos, neto do Capitão Barbosa
Lima: Julieta Barbosa Lima, José
Barbosa Lima, Antonietta Barbosa Lima,
Fabio Barbosa Lima, Maria Barbosa
Lima, Olavo Babosa Lima, Paulo Barbosa
Lima, Lazaro Barbosa Lima, Maria
Barbosa Lima, Aparecida Barbosa Lima,
Francisco Barbosa Lima, Maria de São
José Lima, Euclides Barbosa Lima,
Manoel Barbosa Lima). Na vida pública o
Capitão foi delegado, juiz de direito, de
paz e de órfão, vereador, deputado
parlamentar na 23ª legislatura, de 1880-
1881, na 24ª legislatura, de 1882-1883,
conselheiro, promotor público e
recenseador. Na qualidade de advogado,
atuou em Franca, Sacramento, Ituverava
e toda região. Em 1890, foi condecorado
com a patente de Tenente-Coronel, Em 1900, com a patente de Coronel da Guarda
Nacional. Em 1867, juntamente com os maçons Gaspar da Silva, César Augusto
Ribeiro, Henrique, Antônio Barnabé Vicente, Antônio de Andrade Lobo Bastos e José
Gonçalves Moreira da Cunha, Antônio Barbosa Lima, Ignácio Barbosa Lima e Quirino
Barbosa Sandoval, instalou em solo francano os Partido Liberal Republicano - PLR.
O jovem Capitão juntamente com seu pai, Coronel Ignácio Barbosa Lima, seu tio,
Coronel Antônio Barbosa Lima, seu primo, Quirino Barbosa Sandoval e com o apoio
do Sr. Freitas (representante do Grão-Mestre e Grande Comendador da Ordem do
Grande Oriente do Brasil), Antônio Canuto de Azevedo, Antônio de Andrade Lobo
Basto, Antônio Sebastião Barbosa, Capitão Antônio Vicente Monteiro Duarte, Antônio
da Fonseca Pereira Campanhã, Antônio José de Almeida, Antônio Francisco da Silva,
Dr. Dámaso Cândido Corrêa Coelho, Major Emygidio Teixeira de Souza, Coronel
Francisco Ferreira Freitas, Dr. Frederico do Nascimento Moura, Coronel Francisco
Martins Ferreira Costa, Coronel Francisco Garcia Duarte, Francisco Lucas Brigagão,
Francisco de Assis Pinheiro de Uchôa Cintra, Dr. Firmino Augusto Uchôa Cintra,
Henrique Antônio Barnabé Vincent, Justiniano Machado Diniz, Dr. Joaquim Galdino
Gomes da Silva, Tenente-Coronel Joaquim Antônio Freire Franco, Dr. Joaquim
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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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Augusto Ferreira Alves, Tenente Joaquim Goulart de Andrade, José Teixeira Alves,
José Dias de Freitas, José Evangelista da Fonseca, João Antônio da Cruz Vieira,
Norberto Fragoso, Serafim Pereira Borges, Thomé Ignácio Villela de Andrade e outros
maçons que se estabeleciam comercialmente na cidade e região do sertão do Rio
Pardo, idealizaram e fundaram a primeira Loja Maçônica e seu Capítulo, no Oeste
Paulista (TERRA ROXA), denominada simplesmente de "Loja Maçônica Amor à
Virtude", Rito Escocês, no dia de São João de Deus, 08 de março de 1871, sendo
instalada em 21 de março de 1872, no Grande Oriente do Brasil do Vale do Lavradio,
vindo a Loja Maçônica no ano seguinte, aderir e se regularizar no Grande Oriente
Unido do Brasil (após a tentativa de fusão de 1872) em 30 de maio de 1873, conforme
Boletim do Grande Oriente Unido do Brasil e o Supremo Conselho - Ano 1873, Edição
00007 -00009, pg. 611, e seu Capítulo regularizado em 13 de fevereiro de 1874 (A
Igreja era inimiga mortal da família Barbosa Sandoval, o Padre Cândido Martins
Silveira Rosa (O terrível Padre Rosa), homem de caráter forte e conservador, em
Franca do Imperador, dedicou sua vida em combater e perseguir a família do Capitão
e a maçonaria brasileira.). Em 01 de novembro de 1872, dia de Todos os Santos,
feriado religioso daquela época, fundou juntamente com Professor Bernardino de
Almeida Gouvêa Prata, a Loja Maçônica Amor e Caridade, na cidade de Ribeirão
Preto. Barbosa Lima era sinônimo de progresso, justiça e educação. A Loja Maçônica
Amor à Virtude n° 218 e a Loja Maçônica Amor e Caridade n° 317 eram consideradas
a própria bandeira da república, uma vez que em seus seios só fincavam colunas
republicanas e abolicionistas. A maçonaria francana e a maçonaria ribeirãopretana
tiveram o orgulho de serem lideradas e capitaneadas por Barbosa Lima e Gouvêa
Prata, a bandeira desses dois jovens republicanos eram o sonho de Saldanha Marinho
e de Gonçalves Ledo, levar ao povo brasileiro a Justiça, a Cultura e a Educação. Após
a fusão dos dois Grandes Orientes em 1883, passando a existir tão somente um único
Grande Oriente do Brasil (extinção do Grande Oriente do Brasil do Vale do Lavradio
e o Grande Oriente Unido do Brasil), a Loja Amor e Virtude não aceitando a fusão,
filiou-se a outro Grande Oriente que existia naquela época, denominado GRANDE
ORIENTE BRAZILEIRO DO VALE DO VISCONDE DE ITAÚNA (Este Grande Oriente
fundado em 24 de junho de 1831, que tinha como Grão-Mestre Senador Vergueiro,
estava adormecido e com a cisão de 1863, voltando suas atividades, passou a
combater também o Grande Oriente do Brasil do Vale do Lavradio. Também era
conhecido como Grande Oriente do Passeio). Em 1886, veio a falecer o Capitão
Ignácio Barbosa Lima, enfraquecendo as colunas da Loja. No ano seguintes, com o
adormecendo do Grande Oriente Brazileiro (ou Grande Oriente do Passeio como era
conhecido), em dezembro de 1887, com a saída da Loja Aurora Escocezza (Loja mãe
do Grande Oriente Brazileiro), que veio por derradeiro se filiar em dezembro de 1887,
no Grande Oriente do Brasil, atual GOB, a Loja Capitular Amor à Virtude adormeceu.
Maçons mãos informados afirmavam que a Loja estava adormecida desde 1883
(estava sim, junto ao GOB). No ano seguinte ao adormecimento, em 1888, vem a
falecer um de seus Patriarca mantenedores: o Coronel Antônio Barbosa Lima. Dois
anos depois, Francisco Barbosa Lima e os demais Obreiros dou o prédio para a
Câmara Municipal instalar uma escola para crianças pobres e órfãos, conforme o
noticiário do Boletim do Grande Oriente do Brasil, 1896, Edição 00010, e a partir de
então, suas colunas nunca mais foram reerguidas. Oito anos depois de seu
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Referência Bibliográfica: Dados extraídos da Biblioteca Nacional; da Biblioteca Pública do Estado de São Paulo; da Biblioteca Pública do Estado do Ceará; da Biblioteca
Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; da Biblioteca Pública de Ribeirão Preto; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do
Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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adormecimento, alguns membros que restaram na cidade e que abandonaram a Loja
Amor à Virtude por questões partidárias, capitaneado por Baldoino José Valente,
membro do Partido Conservador, se uniram e fundaram uma nova Loja Maçônica (ao
invés de reerguer as colunas de sua Loja mãe) denominada Loja Maçônica Virtude e
Segredo n° 542. Quatro anos depois, a nova Loja tendo como fito homenagear a
antiga Loja Amor a Virtude ou usurpar sua fama e grandeza que ainda era lembrada
em toda região (ninguém sabe do seu real motivo), suplicou ao Grande Oriente do
Brasil para utilizar o nome da antiga Loja Amor à Virtude que lhe foi concedida no findo
de 1899/1900, entretanto, em 1899, a nova oficina declarou a todo povo maçônico
através do boletins informativos do GOB e da imprensa profana da época que não era
a antiga Loja, mais sim, estava utilizando o nome “Amor à Virtude” por concessão do
GOB, e que nada mudaria na Loja Virtude e Segredo. Essa declaração vem contrário
do que declaram os membros da atual oficina pertencente ao Grande Oriente Paulista,
a Loja atualmente denominada de Amor à Virtude (Loja Maçônica Virtude e Segredo),
fundada em 02 de dezembro de 1896, sobre os auspícios do atual GOB, nunca foi e
nem será a antiga Loja Amor à Virtude nº 218. A Loja Capitular Amor à Virtude fundada
em 1871, regularizada em 21 de março de 1872, tinha o nº 218 e a Loja Virtude e
Segredo tinha o nº 542 conforme Boletim do GOB. No cadastro geral do GOB existem
duas lojas denominada Amor à Virtude no oriente da Franca, a de número 218
(republicana, orgulho da maçonaria brasileira e da Franca do Imperador) e a número
542 (que aderiu a COMAB que também contribuiu com município na velha república),
não há de se fazer confusão com as duas Lojas e suas datas de fundações. A atual
Loja Amor à Virtude (Virtude e Segredo) fundada em 1896, existe até hoje sobre os
auspícios do Grande Oriente Paulista (COMAB) e a Loja Capitular Amor à Virtude nº
218 (mãe da maçonaria francana e ribeiraopretana), adormeceu juntamente com seu
Capítulo e nunca foi reerguida suas colunas.
FRANCISCO DE PAULA FERREIRA DO NASCIMENTO, DR. - Maçom republicano
e entusiasta, Major da Guarda Nacional e Advogado. Nasceu em Campanha, MG, em
1849. Contraiu núpcias com Dn. Belarmina Mendes De Assiz em São Carlos do
Pinhal, com ela teve vários filhos, dentre eles, Dr. Orozimbro Paula Ferreira do
Nascimento. Foi iniciado na Loja Capitular Amor e Caridade. Residindo em
Ribeirâozinho em 1898, juntamente com Dr. Rosso, Miguel Nucci, Major Joaquim
Ribeiro Do Val Junior e outros maçons que se estabeleciam na cidade
comercialmente, fundou a Loja Maçônica Líbero Badaró. Major Francisco de Paulo
residiu em São Simão, Ribeirão Preto, São Carlos do Pinhal e Taquaritinga. Veio
falecer vítima da gripe espanhola.

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FRANCISCO FERREIRA DE FREITAS, CORONEL - Fundador - Coronel Chico
Bento, maçom entusiasta e revolucionário, Coronel da Guarda Nacional do Império do
Brasil e advogado, amante da arte e da literatura. Nasceu no Rio Preto, MG, em 1830,
filho do Capitão Bento Ferreira de Freitas e Dn.
Delfina Leopoldina da Farias. Contraiu matrimônio
em primeiras núpcias com Dn. Helena Leopoldina
D'Avila (Dn. Helena Leopoldina D’Avila era Irmã
do Capitão José Venâncio Martins, filha do
Coronel José Venâncio e Dn. Anna Leopoldina
D’Avila.), no Rio de Janeiro, com ela tiveram os
seguintes filhos: Luís Ferreira de Freitas (Coronel
Caliza), João Batista Ferreira, Anna Leopoldina
D'Ávila, Francisca Leopoldina D´Ávila e Delfina
Leopoldina D'Ávila. Ficando viúvo, contrario
núpcias pela segunda vez em 1869, na paróquia
de São Simão, com sua sogra, Dn. Maria
Francisca do Nascimento (Viúva do Coronel José
Venâncio Martins em 1868, contrario segundas
núpcias com Coronel Francisco Ferreira Freitas.
Dn. Maria Francisca era irmã do Dr. Moyses
Fernandes do Nascimento, filha do fabriqueiro da
matriz, Manuel Fernandes do Nascimento. Dn.
Maria Francisca do Nascimento faleceu em
1870.), não deixando herdeiros. Contraiu terceiras núpcias com sua cunhada, Dn.
Laurinda Francisca do Nascimento (filha de Manuel Fernandes do Nascimento, e irmã
e Dn. Maria Francisca Fernandes do Nascimento e do Dr. Moyses Fernandes do
Nascimento), viúva de Francisco Venâncio Martins, com ela teve os seguintes filhos:
Eufrásia Francisca do Nascimento, Altina do Nascimento, Laurinda Francisca do
Nascimento, Maria Francisca das Dores, Antonina do Nascimento Freitas e Antônio
Bento Ferreira. Coronel Chico Bento residiu em Rio Preto, Rio de Janeiro, São Simão,
Casa Branca, Franca e Serra Azul. Em 1866, foi eleito vereador em São Simão. Foi
coletor de impostos em várias cidades, delegado, subdelegado, juiz de órfão e de paz.
Fazendeiro, proprietário de terras em São Simão e Serra Azul, criador de gado e
grande cafeicultor da região. Na formação do patrimônio de Serra Azul, em 1878,
juntamente com outros fazendeiros da região e seu Irmão João Bento Ferreira de
Freitas, doou terras ao paroquiado Divino Espírito Santo. Em 1884, foi elevado a
patente de Coronel da Reserva da Guarda Nacional. Em 1887, foi nomeado o primeiro
subdelegado de Serra Azul. Na maçonaria pertenceu a diversas Lojas do Grande
Oriente do Brasil e instalou diversas Lojas, Fundou a Loja Maçônica Amor à Virtude,
em Franca do Imperador. Juntamente com o Professor Gouvêa Prata e outros
maçons, fundou a Loja Capitular Amor e Caridade e seu Capítulo em 01/02/1872 no
Novo Oeste Paulista, Terra-Roxa. Em 1873, colou o grau 33 no Supremo Conselho.
Fundou as Lojas Amor e Trabalho e Estrella Brilhante, ambas em Serra Azul
juntamente com outros maçons que ali se estabeleciam comercialmente. Em 1898,
Coronel Chico Bento faleceu vítima de febre amarela. O município de Serra Azul o
homenageou dando-lhe seu nome a principal escola estadual do município e a uma
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rua pelos bons serviços prestados a pátria, a ordem e a humanidade. Em 01 de
novembro de 2014, após vários anos de adormecimento, seu descendente, o
Engenheiro André Saretta Zanferdini, juntamente o Mestre Instalado José Mendes e
outros maçons ribeirãopretano, reergueu as colunas da Loja Capitular Amor e
Caridade, sendo nomeado como presidente do seu Conselho Filosófico de Cavaleiros
Kadosch. (Foto ilustrativa de seu filho Coronel caliza.)
FERNANDO DE OLIVEIRA ENGRÁCIA, CAPITÃO – Maçom entusiasta e
republicano, Capitão da Guarda nacional, nasceu na cidade de Rio de Janeiro. Mudou
com sua família para Estado de São Paulo se estabelecendo na Vila de Bomfim.
Grande cafeicultor e comerciante. Filiou-se na ARLS Amor e Caridade e fundou a Loja
Maçônica Justiça e Caridade.
FRANCISCO VIEIRA DO AMORIM CORTEZ, DR. - Maçom republicano e Tenente-
Coronel. Nasceu em São João da Boa Vista por volta de 1835, contraiu matrimônio
com Dn. Mariana Francisca de Aguiar Cabral do Vasconcellos e desse relacionamento
tiveram os seguintes filhos: Sagesfredo Amorim Cortez; Arlindo Ângelo Amorim Aguiar
e outros. Foi comerciante proprietário da firma Amorim Cortez e Cia. levou o progresso
para a cidade de São João da Boa Vista, assumindo diversos cargos na vida pública.
Coronel Cortez veio a falecer por volta de 1912, vítima de pneumonia.
FRANCISCO AUGUSTO CESAR, DR. - Maçom republicano, médico, nasceu em
Sabará, MG, em 29/05/1860, filho do Tenente Felício Augusto Cesar e Dn. Luyza
Maria Delamar. Contraiu núpcias em 8 agosto 1899, na cidade de Ribeirão Preto, SP,
com Dn. Amélia Bernardes Barretto e com ela teve os seguintes filhos: Dr. Alceu
Barreto Cesar, Profª. Alayde Cesar
Neves, Profª. Irinéia Cesar Serapião e
Profª Luíza Barretto Cesar (faleceu em
1927, ainda jovem), Tenente Décio
Barretto Cesar, Paulo Barretto Cesar e
Eladia Barreto Cesar, Eulália de Paula
Barretto Cesar. Dr. Augusto fez medicina
na Faculdade Nacional do Rio de
Janeiro, também era formado em
farmacologia. Oficialmente, foi o primeiro
delegado de higiene da Vila de Ribeirão
Preto. Clinicou durante os períodos de
epidemia de varíola, em 1897, e de febre
amarela, em 1903. Foi professor de física
e química do Ginásio do Estado, desde a
sua fundação, foi também, foi vereador
na legislatura de 1894 e suplente de
vereador. Foi médico legista de Ribeirão Preto em substituição a Dr. Gusmão. Foi
membro efetivo do Partido Liberal Republicano - PRL. De 1890 a 1891, foi conselheiro
da Intendência de Ribeirão Preto e também membro da Associação de Beneficência
Mutua. Seu consultório médico ficava instalado a Rua Duque de Caxias, 94. O jovem
médico pertenceu as Lojas Maçônicas: Loja Capitular Amor Caridade, Loja Capitular
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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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Justiça e Caridade. Em 1893, fundou, juntamente com outros maçons a Loja Capitular
Macedo Soares, nomeado seu primeiro Venerável Mestre, foi elevado ao grau 33 em
1897. Veio a falecer em 22/12/1922, foi sepultado no cemitério São João Batista, e
sua esposa, Dn. Amélia, faleceu em 1948. Seu nome foi homenageado como
logradouro na cidade de Ribeirão Preto pelos bons serviços prestado ao município de
ribeirão preto e região.
FRANCISCO RODRIGUES DOS SANTOS BOMFIM, CORONEL - Maçom entusiasta,
republicano e inovador, Coronel da Guarda Nacional do Império do Brasil. Nasceu na
cidade do Porto, PT, por volta de 1849, filho do Capitão Manoel Rodrigues dos Santos
e de Dn. Rita Margarida da
Silva, irmão de Joaquim
Rodrigues dos Santos
Sobrinho. Veio para o
Brasil em 1862,
desembarcou na Vila de
Macaé no Vapor Minerva
conforme noticiado Correio
Mercantil, e Instrutivo,
Politico, Universal (RJ),
Ano 1862\Edição A00199.
Alistou-se em São João da
Barra em 1865, no 16º
Batalhão da 2º Companhia
da Guarda Nacional
conforme noticiado Correio
Paulistano (SP), Ano
1865\Edição 02802 e
Correio Mercantil, e
Instrutivo, Politico,
Universal (RJ), Ano
1866\Edição 00155. Ferido
na guerra, conforme noticiado no Relatório do Ministério da Guerra, Ano 1869, Edição
00001 e Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro (RJ), Ano
1871\Edição 00028, foi concedido lhe a patente de Tenente da Reserva na Guarda
Nacional, anos seguintes, outras patentes lhe foram concedidas, a de capitão,
tenente-coronel e a de coronel. Do Rio de Janeiro transferiu-se para Vila de Campinas,
estabelecendo como negociante onde resolveu acrescentar em seu nome, o
sobrenome “BOMFIM” conforme noticiado no Diário de São Paulo, Ano 1868, Edição
00783, pelo fato que na mesma cidade tinha um homônimo que veio a falecer em
1871. Logo que entrou para a reserva militar se transferiu para o termo de São Simão
onde se estabeleceu comercialmente. Dos relacionamento efetivo e conjugal
conforme relatado por seus familiares e veículos de imprensas, Coronel Bomfim teve
diversos filhos tais como: Dr. Simeão dos Santos Bomfim; Urbano dos Santos Bomfim;
Ubalda dos Santos Bomfim; Domingas dos Santos Bomfim (Pontes); Valeriana dos
Santos Bomfim (Campos Cintra); José Rodrigues dos Santos Bomfim; José Felix dos

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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Santos Bomfim; Domingos dos Santos Bomfim; Francisco Paiva dos Santos Bomfim;
Joaquim Rodrigues dos Santos Bomfim; Senhoria dos Santos Bomfim; Rosa dos
Santos Bomfim; Tome dos Santos Bomfim; Manoel dos Santos Bomfim (falecido com
3 anos de idade, vítima de enfisema pulmonar, conforme noticiado Diário de Notícias
(RJ), Ano 1872\Edição 00519), e; Gregória Bonfim, dentre outros . Em 1873, já
estabelecido na Vila de São Simão, montou uma empresa denominada Francisco
Bomfim & Cia e diversos outros comércios. Por volta de 1886, resolveu investir na Vila
Cravinhos onde se tornou rico proprietário de terras e grande comerciante. Foi um
grande capitalista da estrada de ferro, grande cafeicultor e produtor de gado da região.
Cedeu a Companhia Morgyana e para a Santa Fé (Igreja), lotes de terras para
ampliação da estrada de ferro e estação ferroviária de Cravinhos e para tombo da
matriz. Em volta a estação, construiu diversos imóveis comercias e residências.
Construiu também, a Igreja São Benedito e o cemitério da cidade. De acordo com os
noticiários, Coronel Bomfim foi proprietário das seguintes fazendas: Limoeiro (São
Simão), Bonfim (Cravinhos), Sapecado, Jardim, Santa Luzia, Boa Esperança, Santa
Silvéria, Brasil e Fazendinha Bonfim. Foi sócio majoritário de uma firma denominada
Marques, Victorino e Cia. tendo como sócios os capitalistas Reginaldo Gomes
Marques e Francisco da Silva Victorino. Vendeu a empresa em 1894 para seus dois
sócios. Foi sócio também do Coronel Pontes em vários negócios. Foi acionista da Cia
Paulista de Estrada de Ferro e da Cia Mogyana de Estrada de Ferro. Em 02/07/1906,
a Cia Mogyana pagou a Urbano, Domingas, Valeriano e Simeão, herdeiros memores
do Coronel Bomfim, juros de suas ações que possuía na companhia, conforme
publicado no Relatório n° BS Diretoria da Companhia Mogyana Estradas de Ferro e
de Navegação de 02/06/1906, da Assembleia Geral. Considerado o fundador de
Bonfim Paulista, doou a Paróquia 10.000 m2 para a construção da capela do Senhor
Bom Jesus do Bonfim, fundada em 1894, 1 alqueire para construção do cemitério e ½
alqueire para a construção da Estação Ferroviária. Em 1894, doou para a Companhia
Morgyana de Estrada de Ferro um lote de terra para a construção de um viaduto para
a passagem de trem. Em 2 de junho de 1898, vindo de sua fazenda de trouly para a
Vila de Cravinhos foi recebido a tiros, vindo a falecer seu cocheiro e ele ficando
gravemente ferido, falecendo as 8:00 da manhã do dia 03 de junho. Na época, os tiros
foram atribuídos ao famoso criminoso Dioguinho que aterrorizava a região, no entanto,
o crime deve ter sido praticado por outro assassino, uma vez que o dito tenebroso foi
emboscado as margens do Rio Mogi Guaçu em 1 de maio de 1897, morto pela força
policial do Estado um ano antes do assassinato. Como a notícia se espalhou que seu
corpo não foi encontrado, devendo ter sido levado pelas forças das águas do rio,
atribuíram o assassinato do Coronel Bomfim ao famoso assassino que agia a mando
de outros poderosos da região da alta morgiana e da alta paulista. Esse assassinato
nunca foi solucionado pela justiça ficando até hoje sem resposta como tantos outros.
Em demanda judicial de uma de suas companheiras, o Juiz Municipal Tamborim,
também maçom, nomeou o maçom Capitão Zeca Barretto como tutor dos menores
Urbano, Domingas, Valeriano e Simeão até sua maior idade. Na maçonaria foi
membro ao quadro de Obreiro da Loja Capitular Amor e Caridade, na cidade de
Ribeirão Preto. Seu filho Joaquim Rodrigues dos Santos Bomfim, seguiu a carreira do
pai, um maçom republicano e progressista, iniciado na Loja Maçônica Integridade
Pátria. Em 1899, juntamente com outros maçons republicanos, tais como: Coronel
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Antônio Funquim; Coronel Emílio do Alagão; Lino Engrácia; Antônio Ignácio Engrácia;
Coronel José Martiniano da Silva; José Etelvino da Silveira, Professor Colletty’; Dr.
Ponciano Cabral; Dr. Augusto Tomáz de Aquino; dentre outros maçons; fundou a Loja
Maçônica Justiça e Caridade, em 01 de dezembro de 1899, na Vila do Bomfim (atual
Bomfim Paulista). Seu filho José Rodrigues dos Santos Bomfim foi um grande
capitalista e fazendeiro, residiam na capital de São Paulo. Em 09 de outubro de 1902,
veio a falecer na mesma cidade. O nome do Coronel Bomfim foi dado a uma escola
na cidade de Ribeirão Preto denominada, Escola Estadual Francisco Bomfim, no
bairro Ipiranga. A instalação desta escola foi doada ao município em 1976, por
familiares conforme noticiado nos veículos locais. Além dessa homenagem, foi
erguido também um busto do Coronel nas dependências da escola. Em 24 de
novembro de 2017, o Prefeito Duarte Nogueira, o homenageou dando seu nome ao
Cemitério Municipal de Bomfim Paulista tendo como autor do projeto, o Vereador
Paulinho Pereira.
FRANCISCO DE ARANTES MARQUES, CORONEL - Maçom inovador, Coronel da
Guarda Nacional, membro da Ordem da Rosa e de Cristo. Nasceu em 15 de maio de
1833, na fazenda Conquista na Freguesia de Aiuruoca, MG. Filho de Veríssimo
Plácido de Arantes Marques e Dn. Escolástica
Joaquina do Nascimento. Comerciante
(Coronel Arantes era proprietário de um
comércio de fazenda no largo da matriz),
pecuarista e cafeicultor. Casou em primeiras
núpcias com Dn. Balduina Arantes Marques e
com ela teve os seguintes filhos: Maria Carolina
Arantes Marques, Vítor Aurélio do Carmo.
Viúvo, contraiu segundas núpcias com Dn.
Maria Carolina de Oliveira e com ela teve os
seguintes filhos: Governador Altino Arantes
Marques, Maria Teodora de Andrade, Maria
Gabriela Diniz Junqueira, Adolfo Arantes
Marques, Artur Arantes Marques, Minervina
Arantes Marques, Alfredo Arantes Marques,
Aristides Arantes Marques e Tarsila Arantes
Marques. Coronel Arantes foi membro do
Partido Republicano Conservado, foi vereador
e presidente e vice presidente da câmara, delegado e subdelegado, juiz de paz e de
órfão e comandante do Batalhão de Batatais. Foi vereador pelo Partido Conservado
de Batatais, em 1868, com 355 votos, o terceiro mais votado naquele ano. Em 1870,
foi Tenente-Cirurgião do Quartel-Mestre do Estado-Maior, do 32º Batalho. Teve sua
patente elevada a Coronel do Comando Superior em 10/01/1889, do 32º Batalhão nas
vésperas da república. Coronel Arantes veio a falecer em 24 de março de 1914, em

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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Batatais. Amigo e conterrâneo do Professor Gouvêa Prata, foi um dos primeiros
iniciados na Loja Maçônica Amor e Caridade no ano de 1873. Em Batatais, juntamente
com outros maçons, fundou a Loja Maçônica Caridade Universal II. (Foto ilustrativa de seu
filho Altino Arantes.)

JOAQUIM DA CUNHA BUENO, CORONEL - Maçom progressista e Inovador, coronel


da Guarda Nacional da Província de São Paulo, nasceu em Rio Claro em 15 de março
de 1864, filho de Francisco da Cunha Bueno (Visconde da Cunha Bueno) e Dn.
Eudoxia Baptista de Oliveira. Bacharelou-se
em ciências e letras na Faculdade da
Província de São Paulo. Em 1904, foi
elevado a patente de Tenente-Coronel e em
1905, elevado a Coronel. Assumiu em 1906,
a 13º Brigada da Cavalaria da Guarda
Nacional. Residiu em Rio Claro, Ribeirão
Preto e São Simão, de lá foi para Santa Cruz
do Rio Pardo onde adquiriu importantes
propriedades agrícolas. Comprou a
Fazenda Bela Vista em 1896, propriedade
do Coronel João Baptista Botelho e família.
Assumiu diversos cargos em Santa Cruz.
Era maçom metódico e inovador, conquistou
um grande capital que propiciou a compra
de outras propriedades em Santa Cruz do
Rio Pardo como as fazendas Mombuca,
Três Barras, Buenópolis, Palmeiras,
Taepava, Bela Vista e outras, tornando-se
um dos maiores proprietários de terra da região. Foi vereador em Santa Cruz do Rio
Pardo em 1868. Em 1815, foi eleito prefeito municipal de Ipaussu (antiga Ilha Grande)
na primeira legislatura que foi de um ano, e na segunda, reeleito pelos relevantes
serviços que prestou no 1º exercício à frente da Prefeitura do recém criado município.
Casou com Dn. Anna Virgínia de Oliveira Bueno que veio a falecer em julho de 1888,
ficando viúvo ainda jovem, casou pela segunda vez com Dn. Sebastiana Pimentel que
após sua morte herdou a liderança política e assumiu a direção das fazendas em
Ipaussu. Teve os seguintes filhos: Renata da Cunha Bueno, Henrique da Cunha
Bueno e Maria Eudóxia da Cunha. Além de Cafeicultor e político também foi um
grande comerciante. Foi iniciado na Loja Maçônica Amor e Caridade em 1883, ainda
jovem.
FRANCISCO AUGUSTO PEREIRA DO SACRAMENTO, TENENTE - Maçom
republicano e ante escravocratas, Tenente da Guarda Nacional. Português,
naturalizado brasileiro oficialmente em 1888. Foi Tenente da 13ª Companhia do 160º
Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional para termo da Comarca de Ribeirão Preto.
Em 1888, o Tenente Sacramento pediu na justiça a tutela de Guilhermina, filha da ex-
escrava Catharina, adotando-a como sua filha. Em 1887, após a Loja Maçônica Amor
e Caridade encerrar suas atividades, se filiou a recém fundada Loja Maçônica Estrella

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Referência Bibliográfica: Dados extraídos da Biblioteca Nacional; da Biblioteca Pública do Estado de São Paulo; da Biblioteca Pública do Estado do Ceará; da Biblioteca
Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; da Biblioteca Pública de Ribeirão Preto; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do
Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
de diversos Jornais arquivados na Biblioteca Nacional; e também, da Internet e Wikipédia, a enciclopédia livre; de alguns blogs referente a história da família paulistana.

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D´Oeste. Estando descontente como rumo da administração da Loja, juntamente com
o Capitão Amorim, Dr. Augusto Cesar, fundou a Loja Maçônica Integridade Pátria e
seu Capitulo.
FRANCISCO ANTÔNIO FERREIRA, DR. - Maçom democrata e republicano,
advogado. Nasceu em Santos, SP. Foi escrivão do juízo de direito e tabelião. Em
Ribeirão Preto e São Simão assumiu os cargos de juiz municipal e de órfão.
FELICÍSSIMO MARTINS PEREIRA, DR. - Maçom republicano, Tenente da Guarda
Nacional da comarca de Batatais. Nasceu na freguesia de Santa Maria Maior, Lisboa,
Portugal. Em Batatais assumiu os cargos de delegado, subdelegado e juiz de paz e
de órfãos. Foi membro do Partido Liberal Republicano.
FRUCTUOSO ALVES, DR - Maçom democrático, advogado. Foi promotor público e
juiz de direito.
HENRIQUE CARLOS DA COSTA MARQUES, DR. - Fundador - Maçom republicano
convicto e patriota, ante escravocratas, advogado, Cavaleiro da Ordem de Cristo e da
Rosa. Nasceu em 1831, em São
João Del Rey, descendente de
nobre família portuguesa oriundos
da Vila Real, Portugal. Formado em
ciências sócias e jurídicas pela
Faculdade de Direito de Lisboa. Foi
promotor público no Rio de Janeiro
e em São Paulo. Em 1865, quando
assumiu o cargo de promotor
público na Franca do Imperador,
cumprindo com seu patriotismo,
juntou-se com seus amigos: Capitão
Barbosa Lima, Coronel Antônio
Barbosa Lima e Coronel Ignácio
Barbosa Lima, dentre outras famílias
francanas, contribuiu com a
Campanha do Paraguai doando
mensalmente 10$000 réis, em favor
dos francanos voluntários da pátria,
conforme noticiado no jornal Correio
Paulistano, Ano 1865\Edição 02662.
Foi conselheiro do Ministério da Guerra do Império do Brasil. Foi transferido de São
Paulo para Ribeirão Preto em 1871. Dr. Henrique era pai de Dn. Henriqueta Cândida
de Oliveira, esposa de Dr. José Antônio de Oliveira (juiz municipal e promotor público
de Franca) e do Dr. Henrique da Costa Marques Filho. Foi juiz de direito e de órfão
dos termos de Rio Janeiro, Vassouras, São Paulo, Áreas, Batatais, Ribeirão Preto,
Brotas, dentre outras cidades. Grande cafeicultor em Batatais e ante escravocratas.
Também foi proprietário de uma empresa de beneficiar café em Batatais. Juntamente
com o Professor Gouvêa Prata e outros maçons, fundou a Loja Capitular Amor e
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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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Caridade e seu Capítulo em 01/02/1872 no Novo Oeste Paulista, Terra-Roxa. Assumiu
o malhete da Loja Amor e Caridade de 1876-1878, conforme noticiado no Boletim do
Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil: Jornal Official da Maçonaria
Brazileira, Ano 1876\Edição 00005-00008. Logo após deixar a venerância da Loja
Capitular Amor e Caridade, em 07 de julho de 1878, foi nomeado Agente da Corte e
transferido para a cidade de Brotas, conforme noticiado no jornal O Cruzeiro, Ano
1878\Edição 00194. Em 1887, foi retransferido de Brotas para Batatais na qualidade
de juiz e agente da corte. Seu filho, Dr. José Bernardes da Costa Marques, pertenceu
a várias lojas maçônicas, dentre elas: Loja Capitular Imparcialidade e Caridade, Loja
Capitular Instrução Escocesa e a Loja Capitular Deus, Pátria e Família, no oriente de
São Simão. (Foto ilustrativa de um de seu parente.)
HYPPÓLITO JOSÉ DOS REIS, COMERCIANTE
IGNÁCIO BARBOSA LIMA, CORONEL - Fundador - Maçom republicano, Coronel de
Brigada da Guarda Nacional. Nasceu em Franca do Imperador, em 10 abril 1819, filho
de Francisco Barbosa Sandoval e Dn. Anna Felisberta da Silveira, irmão do Coronel
Antônio Barbosa Lima, pai do Capitão
Francisco Barbosa Lima. Na vida pública foi
vereador, presidente da Câmara de Franca,
delegado, juiz de paz, de órfão e municipal. Foi
um grande cafeicultor, criador de gado em
Franca e Sacramento. Atuou como
farmacêutico em Franca, fundou do Partido
Liberal Republicano - PLR e o Clube Literário
de Franca. Foi elevado a patente de coronel na
década em 1870 pela Guarda Nacional pelos
bons serviços prestados a pátria e a ordem.
Contraiu matrimônio em primeiras núpcias
com Hipólita Soares de Guimarães, em 26
junho 1840, em Franca do Imperador, e com
ela tive os seguintes filhos: Capitão Francisco
Barbosa Lima, Maria Barbosa Lima, Tibúrcio
Barbosa Lima Sandoval, Antônio Barbosa
Lima Sobrinho, Amélia Barbosa Lima,
Geraldino Barbosa Lima e Emília Angélica de
Lima. Viúvo, casou em segundas núpcias com Dn. Maria Luiza de Jesus em 1870,
com ela tive os seguintes filhos: José Barbosa Sandoval, Gabriel Barbosa Sandoval,
Mariana Constança do Evangelho Neta Sandoval, Joaquim Ignácio Barbosa Sandoval
e Maria da Conceição Sandoval. Juntamente com seu filho, Capitão Barbosa Lima e
seu Irmão Antônio Barbosa Lima, e também seu primo, fundaram as Lojas Maçônicas:
Amor à Virtude, em Franca e a Amor e Caridade, em Ribeirão Preto. Foi dono de
vários comércios na Franca e em Sacramento, juntamente com seu filho, fundaram
uma empresa de produtos estrangeiros denominada: Barbosa Lima & Cia. Coronel
Ignácio Barbosa Lima (Capitão Barbosa Lima, como gostava de ser chamado) faleceu
em maio de 1886, na cidade de Franca, SP. (Foto ilustrativa de seu filho Capitão Barbosa Lima)

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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ISMAEL AUGUSTO FROEMBERG, DR. - Maçom liberal e republicano, advogado e
amante da arte e da literatura. Nasceu em 1858, na Vila da Franca do Imperador, filho
de Dr. Firmiano Octaviano Ferreira Braga (Dr. Firmiano foi fundador da Loja Maçônica
Amor a Virtude e da
Loja Maçônica Estrella
Sul de Minas) e de Dn.
Caliméria Froemberg.
Bacharelou-se em
ciências sociais e
jurídicas pela
Faculdade de Direito
de São Paulo em 1882.
Foi transferido de São
Paulo para Franca
para assumir os cargos
de juiz municipal e de
órfão. Em 1883, foi
nomeado juiz
municipal de Passos,
conforme noticiado no
jornal O Liberal
Mineiro, Ano
1883\Edição 00012.
Em 1884, foi
transferido para a Vila
do Ribeirão Preto,
conforme noticiado no
jornal Correio
Paulistano, Ano 1884\Edição 08237. Foi membro da Loja Maçônica Amor e Caridade
e da Loja Maçônica Amor à Virtude. Como poeta escreveu seu último poema no seio
de sua morte intitulado: “Delirio”. O jovem Dr. Froenberg faleceu em 25 de dezembro
de 1884, com 25 anos de idade na Vila da Franca do Imperador, vítima de tuberculose,
conforme noticiado no jornal Gazeta da Tarde, Ano 1884\Edição 00304.
ZAÍAS JOSÉ FERREIRA, DR. - Maçom republicano, Tenente da Guarda Nacional e
advogado. Nasceu em Santa Maria, São Pedro do Alcântara, RS. Foi elevado a
patente de tenente em 1870. Na qualidade de tenente fez a Companha do Paraguai
no 53º Corpo dos Voluntários da Pátria. Foi um grande cafeicultor em Ribeirão Preto
e Sertãozinho. Foi membro do PLP - Partido Liberal Paulista. Em homenagem aos
bons serviços prestado a município de Ribeirão Preto, Sertãozinho e Brodowiski,
deram seu nome a logradouros públicos. Em Sertãozinho seu nome também foi dado
a escola estadual. Foi grande produtor de café na região de Ribeirão Preto. Foi
membro da Loja Capitular Amor Caridade e também, fundou a Loja Capitular Amor e
Luz em Sertãozinho juntamente com outros maçons.

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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HYPPÓLITO DE CAMARGO, DR. - Fundador - Maçom democrático e inovador,
advogado, escritor, republicano, nasceu em São Paulo em 30 de janeiro de 1846, em
São Paulo, filho do Dr. Manoel Antônio
de Camargo e Dn. Claudina Julia de
Godoy. Bacharelou-se em ciências
sociais e jurídicas em 1869, pela
Faculdade de Direito do Estado de São
Paulo, em seguida, foi nomeado como
juiz municipal em Descalvado, de lá
para São Simão. Além de advocacia,
Dr. Hyppólito dedicou-se também à
magistratura e a poesia, e como poeta,
escreveu diversas obras, dentre elas:
Escreveu "Auras Matutinas". Na
qualidade de jurista escreveu também
diversas obras, tais como: “Menores e
interdictos”: estudos práticos sobre
tutelas e curatelas - Imprensa: São
Paulo, Teixeira & Irmão, 1891;
Questões de Direito Penal
Internacional. Ano 1898. Tip.
Lithographia do Floriano Peixoto;
lançou a ideia da criação do Almanak
Historico-Litterario do Estado de São Paulo, anuário fundado na capital paulista em
1896, pelas mãos de Oscar Monteiro; Reforma Eleitoral Brazileira de 1881: repertorio,
anotações á Lei e as instruções e formulários. Foi iniciado na maçonaria na Loja
Amizade, Oriente de São Paulo. Contraiu núpcias com Dn. Maria de Queiroz
Camargo, e com ela teve os filhos: Dr. João de Camargo e Maria Aparecida de
Camargo Bayeux. Transferido para São Simão, assumiu o cargo de Juiz de Direito
interinamente quando comarca de Casa Branca, assumindo definitivamente o cargo
em 1878, nos termos de São Simão e Ribeirão Preto. Assumiu em São Paulo, os
cargos de juiz de direito da vara de órfãos e chefe de polícia da capital. Foi juiz me
Paraybuna e Descalvado dentre outras cidades. Fundou a Loja Capitular Amor e
Caridade juntamente com seu amigo, Professor Bernardino de Almeida Gouvêa Prata
e outros maçons que se estabeleciam comercialmente em Ribeirão Preto e São
Simão. Faleceu a 16 de março de 1905, na cidade de São Paulo.

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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JESUÍNO UBALDO CARDOSO DE MELLO, DR. - Maçom republicanos e
abolicionistas, advogado, jornalista e grande cafeicultor. Nasceu em Areias, SP, 16
Maio 1865, filho do Dr. José Joaquim Cardoso de Melo e de Dn. Emiliana Gomes
Guimarães. O Jovem advogado bacharelou-se em
ciências sócias e jurídicas pela Faculdade de Direito
de São Paulo e doutorou-se pela faculdade de
Direito de Recife. Foi um verdadeiro propagandista
da república e defensor da abolição da escravatura.
Escreveu diversos artigos para o Diário Mercantil e
para o Correio Paulistano, foi redator e proprietário
da Gazeta do Povo. Foi também redator do Ensaio
Literário, órgão do Clube Literário do Curso Anexo
da Faculdade de Direito de São Paulo. Em 15 de
novembro de 1889, quando foi proclamada a
República, encontrava-se no Rio de Janeiro. Em
1891 foi nomeado primeiro delegado auxiliar em São
Paulo e professor de direito pátrio, constitucional e
administrativo do Curso de Notariado da Faculdade
de Direito, onde lecionaria durante anos. Foi
também eleito deputado federal para a legislatura
1891-1893, mas não teve seu diploma reconhecido.
Em 1894 foi eleito deputado estadual, mas não pleiteou o reconhecimento, abrindo
vaga a outro membro do Partido Republicano Paulista (PRP). No primeiro governo de
Rodrigues Alves em São Paulo (1/5/1900 a 13/2/1902) foi segundo delegado auxiliar.
Em 1903, sempre pelo PRP, foi eleito deputado federal por São Paulo para a
legislatura 1903-1905. Reeleito para as duas legislaturas seguintes, permaneceria na
Câmara dos Deputados de 1903 a 1911 e aí participaria da Comissão de Diplomacia
e Tratados. Vinculado à ala conservadora do PRP, na sucessão presidencial de 1910
defendeu a candidatura do marechal Hermes da Fonseca, posição que comprometeu
sua reeleição. Foi então nomeado secretário da presidência da República no governo
Hermes em substituição a Alcebíades Peçanha, e exerceu o cargo de 7 abril de 1913
a 10 de novembro de 1914. Ao final da gestão foi nomeado ministro do Tribunal de
Contas da União e aí permaneceu até 23 de março de 1937, quando se aposentou.
Após exonerar-se da Faculdade de Direito de São Paulo passou a se dedicar à sua
fazenda de café, em Jaboticabal. Foi juiz de direito e professor em diversas cidades
da província de São Paulo, tais como: São Simão, Ribeirão Preto, Areias, Mococa,
Patrocínio do Sapucay, São Paulo dentre outras. Contraiu núpcias em 1887 com Dn.
Clotilde Augusta Pereira Barreto, (filha de Luís Pereira Barreto, médico, cientista e
cafeicultor, constituinte de 1891 e deputado federal por São Paulo de 1891 a 1893) e
com ela teve os seguintes filhos: Fabio Barreto Cardoso de Mello; Rodolfo Barreto
Cardoso de Mello; Jorge Barreto Cardoso de Mello; Anibal Barreto Cardoso de Mello;
Otávio Barreto Cardoso de Mello; Sylvio Barreto Cardoso de Mello; Dr. Jesuíno Ubaldo
Cardoso de Mello Filho; Freira Carmem Barreto Cardoso de Mello; Dr. Mario Barreto
Cardoso de Mello; Lavínia Barreto Cardoso de Mello; Jacira Barreto Cardoso de Mello;
Cássio Barreto Cardoso de Mello; Maria Barreto Cardoso de Mello. Em 1913, foi
nomeado ministro da justiça e em 1915, diretor do tribunal de contas. Foi membro do
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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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Partido Liberal Republicano PLP. Foi iniciado na maçonaria na Loja Capitular Amor e
Caridade. Faleceu em 30 Novembro 1950. Seu nome foi dado a um logradouro público
em São Paulo no bairro Itaim Bibi.
JOSÉ NORBERTO DA SILVA, TENENTE - Maçom democrata, Tenente-Cirurgião da
Guarda Nacional da 1ª Companhia, 32º Infantaria do Batalhão Exercito do Estado-
Maior. Foi nomeado com escrivão geral do termo de Batatais em 1873. No mesmo
ano, dotado das habilidades de cirurgião, resolveu abriu uma farmácia (botica) na Vila
de Batatais e uma outra na Vila do Ribeirão Preto denominada Norberto e Cia. Foi
membro do Partido Conservador e depois, juntamente com outros maçons fundou o
Partido liberal Republicano - PLP. Obteve a condição de escrivão vitalício do termo de
Batatais. Em 1909, assumiu também o cargo de chefe dos correios e telégrafos de
Batatais.
JOSÉ OSÓRIO CORREIA, CORONEL - Maçom progressista, Coronel da Guarda
Nacional. Nasceu em São Simão, filho do Coronel Domiciano José Correia (seu pai
também era membro da Loja Capitular Amor e Caridade) e Dn. Adelaide Felicíssima
Nogueira. Contraiu núpcias em 1888, com Dn. Marianna Hermelinda de Almeida
Corrêa e com ela teve os seguintes filhos: Carlinda de Almeida Corrêa; Palmira de
Almeida Corrêa; Zulmira de Almeida Corrêa; Domiciano de Almeida Corrêa; Adelaide
de Almeida Corrêa; João de Almeida Corrêa; José de Almeida Corrêa; Aracy de
Almeida Corrêa; Jandira de Almeida Corrêa; Eulávio de Almeida Corrêa. Um jovem
benfeitor de São Simão e região.
JOSE CARLOS DE SOUZA, DR. - Maçom republicano e advogado. Transferido de
Ribeirão Preto para São Carlos do Pinhal, fundou a Loja Estrella do Oriente em
20/10/1882, regularizada junto ao Grande Oriente do Brasil, em 14/05/1883. Fundou
em 08/07/1884, o Capítulo Estrela do Oriente.
JOSÉ BERARDI, ALFERES - (José Berardi (ou Beraldi) - Maçom republicano, Alferes
da Guarda Nacional. Nasceu em São Carlos do Pinhal, residiu em Ribeirão Preto,
Jaboticabal e Mogi Mirim, comerciante e funcionário público, foi secretário da câmara
e coletor de imposto. Foi dono de um comércio de ferragem denominado Berardi &
Cia e também de um comércio de Secos e Molhados em São Carlos do Pinhal.
Transferido de Ribeirão Preto para São Carlos do Pinhal, fundou a Loja Maçônica
Estrella do Oriente em 20/10/1882, regularizada junto ao Grande Oriente do Brasil,
em 14/05/1883. Fundou em 08/07/1884, o Capítulo Estrela do Oriente.
JOSÉ CHRISTIANO PEREIRA BARRETTO, CAPITÃO - Capitão Zeca Barretto,
maçom republicano e progressista, Capitão da Guarda Nacional do Estado-Maior do
Comando Superior de Ribeirão Preto - 159ª Batalhão da Infantaria da 4ª Companhia
e nessa qualidade fez a campanha do Paraguai. Foi inspetor de quarteirão da cidade
de Cravinhos, atuou também como curador de órfãos, juiz de paz e cafeicultor. Filho
do Comendador José Pereira Barretto e de Dn. Maria Carolina Bernardes Barretto (era
sobrinho do Dr. Luiz Pereira Barretto e de Capitão Miguel Pedroso Barretto), nasceu
na cidade de Resende, RJ, em 21 de março de 1851. Em 1879, veio para o novo oeste
paulista em companhia do seu tio Francisco Pereira Barretto e sua avó Francisca de

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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Salles Pereira Barretto, pela Estrada de Ferro que ia a capital paulista, e depois como
conta o Prof. Gomes, no livro "Cravinhos"......." e aí chegados pela E.F. Inglesa e
Paulista, aportaram a Pirassununga, ponto extremo da última estrada. Dessa
localidade continuou a jornada a cavalo, seguindo para Sertãozinho, onde achava-se
seu pai, possuidor de uma fazenda que havia permutado com seu irmão Augusto
Barreto, por uma parte da fazenda "Jandaia" que lhe cedera o irmão Dr. Luiz Pereira
Barretto, sendo que a outra porção de terras da mesma propriedade era pertencente
ao Dr. Cândido Pereira Barretto. Deixando Sertãozinho em virtude de uma grande
geada, e perdidas as esperanças de aí encontrar a recompensa do seu esforço, tão
prodigamente dispendido, vai residir na fazenda "Restinga" em casa do seu primo
Barretto Ramos, em Cravinhos. Adquiriu 40 alqueires de terras do seu tio Francisco
Barretto, onde se encontram as terras da hoje fazenda "Cristianópolis". Iniciou de
trabalhos na abertura de uma picada até descobrir a cabeceira do Ribeirão Preto,
onde fez uma grande roçada, armou barraca e no mesmo ano plantou mais de 5.000
pés de café. A Fazenda Pioneira era puramente cafeicultura". Em 1886, foi o primeiro
cidadão nomeado pelo Governo do Estado para o cargo de Inspetor de Quarteirão,
quando da criação da força policial da Vila de Cravinhos, e por sua iniciativa e
solicitação, a vila foi elevado a distrito de Paz pela Lei 125 de 27 de abril de 1893 e a
município pela Lei de 7 de julho de 1897. A comarca do municipal de Cravinhos
perpetuou o seu nome em uma das principais vias públicas - "Rua Cristiano Barretto"
pelos bons serviços prestados a ordem e pátria. Zeca Barreto, um exemplo de
república. Além das fazendas citadas na história, Capitão Zeca estabeleceu-se como
grande fazendeiro de café nos municípios da Franca, Cravinhos, Bomfim Paulista,
Ribeirão Preto e São Simão conforme noticiários dos Jornais Almanack Lameck,
Almanack Industrial e Comercial, Correio Paulistano de 1887 a 1925 e outros jornais
da época. Em 1901, Capitão Zeca foi nomeado como tutor dos menores Urbano,
Domingas, Valeriano e Simeão até sua maior idade, filhos do saudoso Coronel
Francisco Rodrigues Bonfim, seu irmão maçom, amigo e companheiro que tanto o
estimava. Foi membro da Loja Lealdade e Brio, vindo para Ribeirão Preto se filiou ao
Quadro de Obreiros da Loja Capitular Amor e Caridade pois lá tinha seus conterrâneos
e amigos tais como: Coronel Bomfim, Capitão Engrácia, Coronel Alagão e Dr.
Gusmão, dentre outros.
JOSÉ PEDRO DE PAIVA BARACHO, DR. - Maçom republicano e ante
escravocratas, advogado. Foi juiz municipal de São José dos Barreiros, São Simão,
Caçapava e José dos Campos. Nasceu em São José dos Barreiros. Estudou no
Colégio Piratininga, em São Paulo. Formado em ciências sociais e jurídicas na
Faculdade de Direito de São Paulo. Foi juiz municipal de São Simão, de lá foi
transferido para Caçapava, e depois transferido para São José dos Campos, onde se
estabeleceu como juiz e parlamentar. Foi um ilustre deputado parlamentar da
Província de São Paulo. Assumiu diversas funções no parlamento tais como: membro
da Comissão de Estatística e Negócios Eclesiásticos da Província de São Paulo;
membro da Comissão de Constituição e Justiça da Província de São Paulo, foi
também, procurador da república. Faleceu em São José dos Campos, em 1912. Foi
iniciado na Loja Maçônica Amor e Caridade. Foi membro e Venerável Mestre da Loja
28 de Setembro.

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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JOSÉ GARCIA DUARTE SOBRINHO, TABELIÃO E JORNALISTA - Maçom
republicano, advogado, jornalista, escrivão e tabelião público. Nasceu em 25 janeiro
de 1842, em São Simão, filho do Coronel Francisco Garcia Duarte
(maçom republicano, fundador da Loja Maçônica Amor a Virtude,
na Franca do Imperador) e Dn. Luzia Vieira das Neves, sobrinho de
do Tenente-Coronel José Garcia Duarte (Barão de Franca), irmão
mais velho do Coronel Antônio Garcia Duarte. Contraiu núpcias
com Dn. Francisca Garcia de Oliveira e com ela teve vários filhos.
Foi proprietário da primeira funerária de Ribeirão Preto. Ele e seu
irmão, pertenceram a Loja Maçônica Amor e Caridade. (Foto ilustrativa
de sua mãe, Dn. Luzia Vieira das Neves)

JOSÉ DIAS SOARES, CAPITÃO - Maçom republicano, Capitão da Guarda Nacional,


nessa qualidade fez a Campanha do Paraguai. Na maçonaria foi membro da Loja
Capitular Amor e Caridade, Loja Capitular União e Caridade e da Loja Capitular União
Fraternal.
JOSÉ MANUEL ALVES DE AZEVEDO, COMERCIANTE
JOSÉ PEREIRA DA SILVA, DR. - Maçom republicano, advogado e Capitão da
Guarda Nacional. Em Ribeirão Preto atuou como juiz de paz e de órfão, delegado e
subdelegado. Em 1885, juntamente com outros irmãos que deixaram o quadro da Loja
Maçônica Amor e Caridade fundou a Loja Maçônica Estrella D´Oeste.

JOSÉ MANUEL DE AZEVEDO MÁRQUEZ, DR. - Maçom republicano e


democrático, advogado, formado em ciências jurídicas e letras pela Faculdade de
Direito de São Paulo. Filho do Comendador Joaquim
Cândido de Azevedo Márquez e de Dn. Rita Peixoto
de Melo. Contraiu núpcias com Dn. Anna Claudina
Diniz Junqueira em 1890. Foi juiz municipal de
Batatais de 28 de maio de 1886 até 28 de maio do
ano seguinte, e juiz de direito em 7 de novembro de
1890. Abandonou a magistratura em 1893, quando se
mudou para a capital e passou a se dedicar ao
exercício da advocacia. Em 1898 foi eleito deputado
estadual pelo Partido Republicano Paulista -PRP
para a legislatura 1898-1900. Em 1899, foi indicado
vice-presidente do Legislativo paulista. Eleito
deputado federal por São Paulo para a legislatura
1900-1902, integrou na Câmara dos Deputados a
Comissão de Legislação, Constituição e Justiça. Foi
reeleito deputado federal para a legislatura 1903-1905. Em 1906, no final da
legislatura estadual, voltou ao Congresso Legislativo de São Paulo, sempre eleito pelo
PRP. Na eleição seguinte foi reeleito, com mandato de 1907 a 1909. Em 28 de julho

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Referência Bibliográfica: Dados extraídos da Biblioteca Nacional; da Biblioteca Pública do Estado de São Paulo; da Biblioteca Pública do Estado do Ceará; da Biblioteca
Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; da Biblioteca Pública de Ribeirão Preto; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do
Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
de diversos Jornais arquivados na Biblioteca Nacional; e também, da Internet e Wikipédia, a enciclopédia livre; de alguns blogs referente a história da família paulistana.

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de 1919, foi nomeado pelo presidente Epitácio Pessoa ministro das Relações
Exteriores. O Jovem advogado Azevedo Marques foi iniciado na maçonaria em 1886,
na Loja Capitular Amor e Caridade. Faleceu em São Paulo em 1943.

JOSÉ LOURENÇO GRÉVES, COMERCIANTE - Maçom republicano e democrata,


nasceu no Rio de Janeiro. Contraiu núpcias com Dn. Eugenia Cândida da Silva. Como
comerciante atuou em Franca, Ribeirão Preto e Santa Rita. Foi iniciado na maçonaria
na Loja Capitular Amor e Caridade. Foi também membro da Loja Maçônica Estrella
D’Oeste
JOSÉ MANUEL PORTUGAL, DR. - Maçom republicano e advogado. Foi juiz de
órfão, de paz e de direito do termo de Batatais. Foi também chefe de Polícia de
Santos e promotor em São Paulo.

JOSÉ GOMES DE AMORIM, CAPITÃO - Maçom republicano e entusiasta, Capitão


do Exército Revolucionário e nessa qualidade, fez a campanha do Paraguai. Contraiu
matrimonio com Dn. Franciesca Galloti de Amorim. Na vida pública, assumiu a
gerência dos correios e telégrafos, foi inspetor e
coletor de impostos em Jaboticabal já na era
republicana. Era Pyrotechnicos e também tinha
um comércio de fogos em Ribeirão Preto e, em
novembro de 1888, houve um incêndio
criminoso em seu estabelecimento comercial
reduzindo tudo a cinzas. Ele e sua família
escaparam com vida por pouco levando tão
somente a roupa do corpo e alguns pertences.
Foi iniciado na maçonaria em setembro de 1874,
na Loja Maçônica Amor e Caridade. Quase na
miséria, foi amparado por seus Irmãos da Loja
Amor e Caridade e da nova loja recém fundada
denominada Loja Maçônica Estrella D´Oeste.
Não concordando com a política da Loja Estrela
do Oeste, fundou juntamente com outros
membros da Loja Amor e Caridade, também em
Ribeirão Preto, a Loja Macedo Sores e a Loja
Lealdade a Vautier, em setembro de 1889
recebeu o Título Benemérito da Ordem do
Grande Oriente do Brasil pelos seus 25 anos de serviços ininterrupto a ordem e pátria.
De acordo com seus descendentes, teve uma infecção alimentar, depois de comer
comida típica Turca (quibe cru), sendo internado no Hospital Santa Izabel de
Jaboticabal vindo a falecer. Não se sabe a data exata de seu falecimento e local de
seu sepultamento.
JOSÉ RIBEIRO BASTOS DE FREITAS, COMERCIANTE - Maçom republicano e
Adonhiramita. Nasceu em Resende por volta de 1849, se estabeleceu comercialmente
no Rio de Janeiro. Foi membro da Grande Capitulo Geral de Cavaleiros Noaquitas em
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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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1873 do Grande Oriente do Brasil, conforme noticiado no Boletim do Grande Oriente
do Brasil, Ano 1873\Edição 00012. Foi membro das Lojas Redenção, Estrella do Rio,
e também, pertenceu a Loja Capitular Amor e Caridade. Foi também membro
honorário e representante no Supremo Conselho da Loja Confraternidade Penedense.
Foi membro e deputado da Loja Estrella D‘Oeste e da Loja Harmonia e Fraternidade.
Fundou a Loja Amor da Ordem na capital do Rio de Janeiro.
JOSÉ MANOEL MENDES, COMENDADOR - Maçom republicano, advogado, rico
comerciante e cafeicultor. Nasceu em Açores, PT, em meados de 1839, filho de Dn.
Aureliana de Assumpção Mendes, irmão mais velho de Claudio Mendes. Participou
do processo de emancipação da cidade junto ao parlamento. Foi sócio majoritário da
empresa A. Ramos e Cia. Foi membro do parlamento brasileiro, membro da comissão
em 1907, para formar o bispado da Santa Fé de Ribeirão Preto. Foi proprietário de
fazendas em Ribeirão Preto, Jardinópolis, Cravinhos e Sertãozinho. Muito contribuiu
com município do São Sebastião do Ribeirão Preto.
JOSÉ MAXIMIANO TEIXEIRA DE ANDRADE, CAPITÃO – Maçom republicano,
Capitão da Guarda Nacional, do 32º Batalhão da Infantaria, da 1ª Companhia. Nasceu
na cidade de Resende, RJ, em 1853. Filho do Capitão José
Pedro Teixeira Pinto e Dn. Maria Ribeiro de Andrade. Foi
delegado e subdelegado de São Joaquim da Barra. Teve um
comercio de secos e molhados e produtos importados em
São Joaquim da Barra e Jardinópolis. Contraiu núpcias no
distrito de São Vicente Ferres de Rezende, Resende, RJ, em
1870, com Dn. Maria Rosalia Teixeira, com ela teve os
seguintes filhos: José Pedro Teixeira de Andrade; Maria
Rosa Teixeira de Andrade; Antenor Teixeira de Andrade;
Horácio Teixeira de Andrade; Judith Teixeira de Andrade;
Theofones Teixeira de Andrade; Ondina Teixeira de
Andrade; Breno Teixeira de Andrade; Noemia Teixeira de
Andrade; Thomaz Teixeira de Andrade; Herondina Teixeira
de Andrade; e, Evangelina Teixeira de Andrade. Foi
cafeicultor em Resende, Ribeirão Preto e Jardinópolis. Foi
proprietário da fazenda Retiro Saudoso em Jardinópolis, da
fazenda do Pinheiro em Barra em São Joaquim da Barra, da
fazenda Capão Grande, munícipio de Nuporanga, da
fazenda Baguaçu em Brodowiski, dentre outras. (Foto ilustrativa
da filha caçula do Capitão Maximiano)

JOSÉ BAPTISTA DA ROCHA, DR. - Maçom republicano, advogado, Major da Guarda


Nacional e nessa qualidade fez a Campanha do Paraguai. Nasceu na cidade de
Campanha, MG, em 1839. Assumiu os cargos de parteador e secretário do Ministério
da Guerra em 1867. Foi delegado e subdelegado em Campanha, Ribeirão Preto,
Jaboticabal e São José do Rio Preto. Foi membro do PLR - Partido Liberal
Republicano. Foi membro da Loja Capitular Amor e Caridade. Residindo em
Jaboticabal fundou a Loja Maçônica Fé e Perseverança juntamente com o Coronel
Picerni.
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JOSÉ GARCIA DE FIGUEREDO, CAPITÃO - Fundador - Maçom republicano e
revolucionário, Capitão da Guarda Nacional. Filho do Capitão Diogo Garcia da Cruz e
de Dn. Inocência Constância de Figueiredo (sendo neto paterno de Mateus Luís
Garcia e de Maria Francisca de Jesus; e neto
materno do Capitão-Mor José Álvares de
Figueiredo – O fundador de Boa Esperança – e de
Maria Vilela do Espírito Santo, que por sua vez era
filha do Capitão Domingos Vilela e de Maria do
Espírito santo e, por esta, neta de Diogo Garcia e
de Júlia Maria da Caridade, uma das célebres Três
Ilhoas), nasceu em 12 de janeiro de 1804, na
Fazenda Paraíso, São João Nepomuceno, atual
Nepomuceno, MG, irmão mais do Major Antônio
Garcia de Figueiredo (fundador de Altinópolis).
Capitão Garcia contraiu núpcias com Dn. Anna
Teresa de Jesus, com ela teve Dn. Maria Teresa
de Figueiredo (esposa do Major Garcia). Foi
vereador em Franca do Imperador, em 1836. Líder
nato, trilhou uma carreira política brilhante na
região. Em 1872, foi nomeado Capitão Ajudante
de Ordens do Termo de Franca. Em 1876, foi
nomeado a Capitão da Primeira Infantaria da Brigada Nacional para o termo de
Batatais. Assumiu cargos de vereador, delegados e subdelegado, juiz de paz e de
órfão. Foi membro do Partido Republicano de Batatais. Foi assassinado na Fazenda
Fortaleza em 1885, por adversários políticos conservadores na cidade de Batatais.
Fundou a Loja Capitular Amor e Caridade juntamente com os militares Capitão
Francisco Barbosa Lima, Coronel Antônio Barbosa Lima, Capitão Ignácio Barbosa
Lima e liderado pelo Professor Gouvêa Prata, dentre outros maçons militares da
região na Terra-Roxa, Novo Oeste Paulista. (Foto ilustrativa de seu firmão Coronel Diogo Garcia de Figueredo)
JOSÉ RODRIGUE DE FREITAS, DR. Maçom republicano, Capitão da Guarda
Nacional, e nessa qualidade fez a Campanha do Paraguai. Nasceu na cidade de
Jacareí por volta de 1840. Contraiu núpcias com Dn. Josepha de Freitas. Na Guarda
Nacional foi Capitão do 7º Corpo do Batalhão da Infantária do Comando-Maior. Foi
delegado, juiz municipal e de órfão de Ribeirão Preto em 1872, conforme noticiado no
Diário de São Paulo, Ano 1872\Edição 01970. Residiu em Rio Claro, Amparo, São
Simão e Ribeirão Preto. Em 02 de dezembro de 1872 foi condecorado como herói de
guerra conforme noticiado no Almanak do Ministério da Guerra, Ano 1876\Edição
00001 com o Patente de Capitão.

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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JOSÉ VENÂNCIO MARTINS FILHO, CAPITÃO - Maçom progressista, bacharel em
direito pelo Universidade da Província de São Paulo, fazendeiro, cafeicultor, Capitão
da Guarda Nacional e nessa qualidade, fez a Campanha do Paraguai. Nasceu na
cidade de Casa Branca em 1842, filho de Coronel
José Venâncio Martins Borralho (seu pai nasceu em
1803 e faleceu em 1868, com 65 de idade na sua
Fazenda em São Sebastião do Ribeirão Preto.
Coronel José Venâncio era filho do Capitão-Mor
Joaquim Martins Borralho e Dn. Maria Francisca da
Silva,) e de Dn. Anna Leopoldina D’Avila. Em
Ribeirão Preto assumiu os cargos de delegado e
subdelegado, vereador, juiz de paz e de direito,
cafeicultor e pecuarista. Foi nomeado como Capitão
para o comando da Guarda Nacional do Estado-
Maior da 76º Batalhão da Reserva, 2ª Companhia
para Ribeirão Preto em 1893. Capitão Venâncio
contraiu núpcias com Dn. Francisca do Nascimento
Martins (Irmã de Moyses Fernandes do Nascimento,
de Dn. Maria Fernandes do Nascimento e Dn.
Laurinda Fernandes do Nascimento, cunhada por
duas partes do Coronel Francisco Ferreira Freitas),
na Paroquia de São Simão, com ela teve os
seguintes filhos: Brenno Venâncio Martins (nascido
em 1877); Helena do Nascimento Martins; Idalina do Nascimento Martins; Aurélio José
Martins; Sebastião Venâncio Mastins; Anna Arantes Martins; dentre outros. Capitão
Venâncio foi rico proprietário de terras em Ribeirão Preto, São Simão e Serra Azul. O
jovem Capitão foi iniciado na maçonaria em 1873 na Loja Capitular Amor e Caridade.
Capitão Venâncio faleceu em 06 de julho de 1911 com 68 anos de idade em Ribeirão
Preto, vítima de parada cardíaca conforme noticiado no Jornal “O Correio Paulistano”,
Ano 1911\Edição 17217. Seu nome foi dado a um logradouro público pelos bons
serviços prestado a ordem e pátria. Em 1977, a Câmara Municipal autoriza o Prefeito
Welson Gasparine através da promulgação da Lei Lei nº 3269 de 21 de janeiro de
1977, utilizar o nome de Dn. Francisca do Nascimento Martins em logradouro público.
(Foto ilustrativa de seu filho Brenno Martins)

JOÃO BRANDÃO VELLUDO, COMERCIANTE - Maçom republicano e inovador,


português, chegou no Brasil em 31 de outubro de 1872, no Vapor Livepool
desembarcando em Santos e de lá foi para São Simão. Na cidade montou um
comercio com o apoio do Coronel Francisco Rodrigues Bomfim. Em 1873 veio também
estabelecer comercialmente também Ribeirão Preto. Considerava-se brasileiro,
ribeirãopretano, foi iniciado na Loja Maçônica Amor e Caridade. Em 1887, após a Loja
Maçônica Amor e Caridade encerrar suas atividades se filiou a recém fundada Loja
Maçônica Estrella D´Oeste. Fundou também a Loja Maçônica Estrela Brilhante em
Serra Azul e Loja Maçônica Deus. Pátria e Família em São Simão e seus Capítulos.
Se estabeleceu na cidade como comerciante e fazendeiro, foi dono de diversas
propriedades na cidade de Ribeirão, São Simão, Cravinhos e Serra Azul.

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Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; da Biblioteca Pública de Ribeirão Preto; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do
Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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JOÃO CAETANO ALVES, CORONEL. - Maçom progressista, Dentista, Coronel da
Guarda Nacional. Nasceu na fazenda Limoeiro, Massambará, Vassouras, RJ, filho do
Capitão Carlos Caetano Alves e de Dn. Anna Maria de Souza, irmão mais velho do
Capitão Antônio Caetano Alves. Em Ribeirão Preto foi vereador e vice-presidente da
câmara na legislatura de 1896-1898, 1899-1902, e também, capitalista e comerciante.
Foi o primeiro dentista da cidade de Ribeirão Preto. Foi membro do PLR - Partido
Liberal Republicano e membro do Partido democrático. Residiu em Ribeirão Preto,
Batatais, São Sebastião do Paraíso, São Paulo e Franca do Imperador, onde foi vice-
presidente do diretório do Partido Republicano. Na qualidade de Major da Guarda
Nacional, foi nomeado para o comando do 42º Batalhão da Infantaria do 6ª Companhia
da cidade de Batatais em 1876. Em 1904, foi nomeado como Tenente-Coronel do
Comando da Força Maior do 432º Batalhão da Guarda Nacional do termo de Franca
do Imperador, sedo elevado a patente de Coronel em 1905. Na década de 20,
juntamente com outros capitalistas, fundou uma instituição bancaria em São
Sebastião do Paraíso. Na maçonaria foi membro da Loja Capitular Amor e Caridade,
fundou em 1896, a Loja Maçônica Virtude e Segredo, em Franca do Imperador,
participou da fundação da Loja Maçônica Força e Luz em 1899. Em 1910, seu filho
José Caetano Alves Sobrinho veio a falecer vítima da gripe espanhola, e em 1911,
faleceu seu filho mais velho Virgínio Caetano Alves, vítima da mesma doença. Sua
filha, Águeda Alves Passig, contraiu núpcias com o fotografo João Passig.

JOÃO FRANCO DE MORAES OCTÁVIO, CORONEL - Maçom republicano e


entusiasta, nasceu em Minas Gerais, Coronel da Guarda Nacional, Cavaleiro da
Ordem da Rosa, rico proprietário de
terras no Rio de Janeiro, Atibaia
Araraquara e Descalvado antes de
se estabelecer em Ribeirão Preto, no
ano de 1869. Foi nomeado em 1877,
coletor geral de impostos de
Ribeirão Preto, conforme noticiado
no jornal Diário de São Paulo, Ano
1877\Edição 03412. Em Ribeirão
Preto foi dono da Fazenda Monte
Alegre dentre outras. Contribuiu com
a construção da matriz e com a
construção da praça XV. Na vida
pública, assumiu os cargos de coletor de impostos, delegado e juiz de paz e de órfão.
Tinha uma beneficiadora de café em Ribeirão Preto e Sertãozinho. Juntamente com
o Professor Gouvêa Prata e outros maçons, fundou a Loja Capitular Amor e Caridade
e seu Capítulo em 01/02/1872, no Novo Oeste Paulista, Terra-Roxa.
JOÃO CARDOSO BAPTISTA CHAVES, TENENTE – Um jovem republicano,
Tenente do Quartel-Mestre da 12º Batalhão da Reserva do Estado Maior. Assumiu o
cargo de secretário do quartel-mestre da Guarda Nacional. Fundou o Grêmio Operário
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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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de São Simão, o qual foi seu presidente. Foi membro da Loja Capitular Estrella do Rio
e da Loja Capitular Amor e Caridade. Fundou a Loja Maçônica Deus, Pátria e Família,
em São Simão. Montou um comercio denominado J. B e Cia.
JOÃO RIBEIRO DA FONSECA, DR. – Maçom republicano, advogado e Tenente da
Guarda Nacional 32º Batalhão. Assumiu o cargo de juiz municipal, de órfão e suplente
de Casa Branca e São Simão. Mogi Mirim e Caconde. Foi inspetor público de São
Simão. Contraiu núpcias com Dn. Maria Honória de Jesus, com ela teve vários filhos
dentre eles: Francisco Ribeiro da Fonseca; Umbelina Ribeiro da Fonseca. Foi membro
da Loja Capitular Monte-Sinai e da Loja Capitular Amor e Caridade.
JOÃO NEPOMUCENO DA CRUZ JR., TENENTE - Maçom republicano, professor de
letras e Tenente da Guarda Nacional. Nasceu em Caxias, RJ, em 1831, filho de
Capitão João Napomuceno da Cruz. Em Caxias assumiu os cargos escrivão e
cartorário. Assumiu a cadeira de instrução pública em São Simão em 1864. Em 1874,
foi oficial cartorário de Ribeirão Preto.
JOÃO GONÇALVES DO SANTOS, CORONEL - Maçom republicano, progressista e
advogado. Nasceu em Casa Branca, em 05 de agosto de 1838, filho do Capitão José
Gonçalves dos Santos e Dn. Iria Leopoldina Nogueira de Souza de Barros. Ele
contraiu matrimônio com Dn. Antônia Maria
do Nascimento, em casa Branca, em 15 de
fevereiro de 1857, na Igreja de Nossa
Senhora do Rosário, e desta união
nasceram sete filhos: Zulmira Carolina
Gonçalves dos Santos; Amélia Almedorina
dos Santos; Maria dos Santos; Iria
Leopoldina dos Santos; Antonia Augusta
dos Santos; Amália dos Santos; Ernestina
Carmelina dos Santos; João Gonçalves dos
Santos Filho; Cesarina dos Santos Ribeiro;
Minervina dos Santos; Artur Gonçalves dos
Santos, e; Olímpio Gonçalves dos Santos.
Coronel da Guarda Nacional, combatente no
Exército Revolucionário da Campanha do
Paraguai, bacharel em direito e letras. Junto
com outros republicanos, liderou em ribeirão
a emancipação da cidade. Assumiu os
cargos vereador e presidente da câmara,
delegado, juiz municipal e de órfão. Foi o
primeiro Intendente de Ribeirão Preto
(Presidente da Câmara em 1874), foi dono de parte da Fazenda do Retiro e de uma
farmácia, além de outros negócios. Em 1876 voltou para Casa Branca onde dedicou-
se a política levando para lá o progresso e desenvolvimento, instalou na mesma
cidade um comércio agrícola, Foi Prefeito de Casa Branca em 1907. Levantou uma capela
que com o passar do tempo se transformou na Igreja de Nossa Senhora do Desterro. Foi
também o Fundador do Tiro de Guerra de Casa Branca - SP. Na maçonaria foi iniciado em
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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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1873, na Loja Amor e Caridade. Faleceu em na mesma cidade em 17 de setembro de
1926. Seus restos mortais estão depositado na Igreja Nossa Senhora do Desterro.
JOAQUIM RIBEIRO DO VAL JUNIOR, MAJOR - Maçom republicano e progressista,
advogado. Nasceu na cidade na Vila de Santa Tereza-RJ, em 1854, filho do Tenente-
Coronel Joaquim Ribeiro do Val (seu pai faleceu em 1905,
em Santa Teresa, RJ) e Dn. Carlota Leopoldina Gomes do
Val, primo-irmão do Major Matheus Gomes Do Val Junior.
Bacharelou-se em direito na Universidade de Direito do
RJ, Major da Guarda Nacional, fez a companhia do
Paraguai. Contraiu núpcias com Dn. Estefânia Augusta de
Almeida Mello e com ela teve vários filhos, dentre eles:
Sara Ribeiro do Val, Oswaldo Ribeiro Do Val, Luciana
Ribeiro Do Val, Joaquim Ribeiro do Val Neto (1895 -
1972). Foi delegado e subdelegado, juiz de paz, de órfão
e de direito, tabelião, vereador, coletor de imposto federal.
Major Quincota residiu em Valença, Vassouras, São
Simão, Ribeirão Preto, São Carlos do Pinhal, Santa Cruz
do Rio Pardo e Taquaritinga. Foi membro do Partido
Republicano Paulista - PRL. Em 1895, foi nomeado como
delegado de Ribeirãozinho (atual Taquaritinga). Foi iniciado na Loja Maçônica Amor e
Caridade. Residindo em Ribeirãozinho, em 1898, fundou juntamente com Dr. Rosso
Miguel Nucci e Dr. Francisco, dentre outros maçons que ali se estabeleciam
comercialmente, a Loja Maçônica Líbero Badaró, e também, a Santa Casa de da
Misericórdia. Um maçom republicano, herói de guerra, líder nato, dedicou sua vida
juntamente com seus familiares ao progresso e a república. Seu Filho, Joaquim
Ribeiro Do Val Neto, a exemplo do seu pai, seguiu a carreira política em São José do
Rio Preto e Garça. Em Garça, Joaquim foi homenageado com logradouro público.
Major Do Val era também conhecido como Major Quincota, veio a falecer em 1927.
JOÃO FRANCISCO DE MORAES OCTÁVIO, TENENTE. - Maçom republicano e
Tenente da Guarda Nacional do Brasil. Foi delegado e subdelegado, juiz de paz e de
órfão. Residiu em Descalvado, Ribeirão preto e São Carlos do Pinhal. Foi proprietário
da Fazenda Cabeceira das Águas Turvas, em Descalvado. Foi iniciado na maçonaria
na Loja Capitular Amor e Caridade. Quando foi transferido para São Carlos do Pinhal,
fundou a Loja Estrella do Oriente, em 20/10/1882, juntamente com o Coronel Picerni
e outros maçons, e em 08/07/1884, fundou o Capítulo Estrela do Oriente.
JOÃO VIEIRA DE MELLO E SILVA, TENENTE-CORONEL - Fundador - Maçom
republicano, Comandante-Chefe do Estado Maior do Batalhão da Guarda Nacional
para os termos de São Simão e Cajuru. Gran-Cruz da Ordem da Rosa e de Cristo.
Juntamente com o Professor Gouvêa Prata e outros maçons, fundou a Loja Capitular
Amor e Caridade e seu Capítulo em 01/02/1872, no Novo Oeste Paulista, Terra-Roxa.
JOÃO ANTÔNIO DA SILVA ROZA, ALFERES - Maçom Liberal, Alferes da Guarda
Nacional e nessa qualidade fez a Campanha do Paraguai. Nasceu em São José dos
Barreiros, SP, por volta de 1842. Residiu em diversas cidades dentre elas Rezende,
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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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Ribeirão Preto. Foi comerciante, produtor de café e de gado em Ribeirão Preto,
Batatais e Arthur Nogueira. Montou em Ribeirão Preto em 1884, um moderno engenho
de açúcar Ribeirão Preto. Foi proprietário de uma fazenda em Arthur Nogueira.
Faleceu em São Paulo, Capital, no dia 01 de junho de 1915.
JOAQUIM ESTANISLAU DA SILVA GUSMÃO, DR. - Fundador - Maçom republicano
e entusiasta, Cavaleiro da Ordem de Cristo e da Rosa, Tenente-Coronel da Guarda
Nacional, nasceu na cidade de Fortaleza, CE, em
30 de dezembro de 1843. Nascido da família Silva
e Gusmão, pertencente à Dn. Maria Bernardina de
Gusmão, casada a 3 de novembro de 1822 com
José Joaquim Coelho (foi presidente do Ceará de
9 de maio de 1841 a 14 de março de 1843). Era
primo do Dr. Manuel Aureliano de Gusmão, (foi
vereador e Intendente de Ribeirão Preto, SP e
fundador da Loja Integridade Pátria). Como
profissional serviu na Guerra do Paraguai, tendo
sido condecorado com a Medalha da Companhia
do Paraguai. Foi ainda cirurgião Honorário do
Corpo Médico do Hospital da Misericórdia do Rio
de Janeiro e Cavaleiro da Ordem de Cristo e da
Rosa. Formou-se em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, em seguida, passou
a clinicar em Resende-RJ, onde foi vereador. Junto com a grande leva de fluminenses
que vieram para esta região na década de 70 do século 19, transferiu residência a
princípio para São Simão-SP, onde exerceu a medicina, mais manteve sua residência
em Resende-RJ, até seu falecimento. Em Ribeirão Preto angariou grande prestígio
como profissional, que o levou para a política. Propagandista republicano, militou no
Partido Liberal Republicando (PLR), foi vereador em quatro legislaturas: de 1881 a
1882; de 1883 a 1886 (eleito suplente assumiu o cargo de vereador); de 1887 a 1890;
e de 1896 a 1899. Assumiu o cargo de Presidente da Câmara nos anos de 1881 a
1882 e de 1887 a 1889, quando esse cargo correspondia ao atual cargo de Prefeito.
Foi ainda Intendente (prefeito) Municipal no período de 1896 a 1898. Entre as obras
realizadas durante o seu mandato como Intendente destacam-se: reorganização do
pessoal da Secretaria; estabelecimento de um serviço de fiscalização permanente no
Matadouro; canalização de parte do córrego do Retiro; aquisição de sementes de
árvores destinadas à arborização das ruas e praças, tendo em vista o aproveitamento
de algum terreno para a criação das plantas; assinatura de contrato para edificação
do Hospital de Isolamento (Lazareto); cuidados com o saneamento e higiene. Por volta
de 1890, juntamente com Luiz Pereira Barreto, introduziu o uso da cerveja entre a
população, como bebida indicada para estancar os males das febres que imperavam
na região. Foi casado em primeiras núpcias com Dn. Anna Theofilo Gusmão (ela veio
a falecer em 1860, deixando vários órfãos). Casado em segundas núpcias com a
Professora Dn. Edwirges Carolina Dias da Costa Gusmão, e com ela teve vários filhos,
dentre eles: Esther Gusmão, Brenno Gusmão, Noemi Gusmão, Hascar Gusmão, Ruth
Gusmão, Clovis Gusmão, Sara Gusmão, Débora de Gusmão Almeida, Anna Gusmão,
Joaquim Gusmão e Zoé Gusmão. Sua esposa, juntamente com Dn. Maria Adelaide

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Referência Bibliográfica: Dados extraídos da Biblioteca Nacional; da Biblioteca Pública do Estado de São Paulo; da Biblioteca Pública do Estado do Ceará; da Biblioteca
Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; da Biblioteca Pública de Ribeirão Preto; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do
Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
de diversos Jornais arquivados na Biblioteca Nacional; e também, da Internet e Wikipédia, a enciclopédia livre; de alguns blogs referente a história da família paulistana.

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Miranda Paixão e Dn. Euphrasia Gouveia Prata formaram a tríade das primeiras
professoras das primeiras letras de Ribeirão Preto. Manteve-se no posto na Guarda
Nacional como Primeiro Cirurgião Honorário da Corte. Em 18/01/1897, Dr. Gusmão
assinou a Lei n. 22, promulgando a deliberação da Câmara Municipal (de 28 de
dezembro de 1896), transformando a Villa Bonfim em Distrito Municipal. Esta lei
também definiu o território do Distrito, fixou o lançamento do imposto predial, o
estabelecimento do serviço de Iluminação Pública e a criação do Cemitério Municipal.
Em 30/05/1886, na sessão da Câmara Municipal de Ribeirão, Dr. Gusmão indicou que
fosse pedido ao Governo Provincial a criação de uma agência de Correio na Freguesia
da Capela de Nossa Senhora Aparecida do Sertãozinho, visto ser ela muito populosa
e distante de Ribeirão Preto a mais de três léguas. Na maçonaria foi iniciado na Loja
Capitular Lealdade e Brio, em Resende. Juntamente com o Professor Gouvêa Prata
e outros maçons, fundou a Loja Capitular Amor e Caridade e seu Capítulo em
01/02/1872, no Novo Oeste Paulista, Terra-Roxa. Foi presidente da Loja Capitular
Amor e Caridade de 1878 - 1880. Dr. Gusmão faleceu em Ribeirão Preto, SP, em
04/05/1899, antes da fundação da Loja Maçônica Justiça e Caridade em Bomfim
Paulista; sua esposa Edwirges faleceu em 27/02/1923, o casal foi sepultado no
Cemitério da Saudade, na quadra 9.
JACOB BOEMER, COMERCIANTE - Maçom republicano, comerciante e mestre
cervejeiro. Juntamente com Manuel José de França montou uma fábrica de cerveja
denomina Jacob & Cia. uma das primeiras fábricas de cerveja artesanal da cidade de
Ribeirão Preto. Em 1885, juntamente com outros irmãos que deixaram o quadro da
Loja Maçônica Amor e Caridade fundou a Loja Maçônica Estrella D´Oeste.
JERÔNYMO VIEIRA DE ANDRADE, CORONEL - Maçom progressista e inovador,
Coronel da Guarda Nacional do Brasil e farmacêutico, nesta condição, realizou a
Campanha do Paraguai. Nasceu em 1835. Foi vereador em Ribeirão Preto na
legislatura de 1884 e grande produtor de café e cereais, também foi dono de uma
farmácia no largo da matriz (atual Praça XV de Novembro), residia no sitio
denominada de Sitio Belmonte. Participou da emancipação do município de Viradouro.
Foi juiz de paz, de direito e delegado. Tinha propriedades agrícola em Batatais,
Pitangueira, Ribeirão Preto, Fartura, São José da Bela Vista e Viradouro, grande
produtor agroindustrial. Foi proprietário de vários comércios, dentre eles, a primeira
farmácia de Viradouro. Fundou e presidiu Asilo São Vicente de Paula de Viradouro.
Contraiu núpcias com Dn. Custodia Umbelina Vieira e em segundas núpcias com Dn.
Theolina Esaudelina de Andrade, com elas teve vários filhos, dentre eles: Juvenal
Vieira de Andrade, Dorothéa de Andrade e Pe. Oswaldo Vieira de Andrade. Residiu
também em Viradouro onde foi proprietário de uma farmácia. Em São José da Bela
seu nome foi dado a logradouro público em homenagem aos bons serviços prestado
ao município. O Coronel Jerônymo era amanta da caça esportiva. Formou juntamente
com outros militares, o clube do tiro e da caça esportiva nas cidades de Restinga,
Franca e Viradouro. Fundou em 1929 uma companhia de música em São José da
Bela Vista onde foi presidente. O Coronel Jerônymo era um eterno amante da arte.

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Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; da Biblioteca Pública de Ribeirão Preto; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do
Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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JOAQUIM BUENO DE ALVARENGA RANGEL, TENENTE-CORONEL - Fundador -
Maçom republicano, revolucionário, entusiasta e ante escravocrata, Tenente-Coronel
e advogado. Filho do Coronel Antônio
Bernardes Rangel e Dn. Silvéria Maria de
Alvarenga, irmão do Capitão Bento
Bernardes Rangel. Nasceu em Campanha,
MG, em 1829. Contraiu matrimônio com Dn.
Maria Rita Carvalho do Alvarenga (ela
nasceu na cidade de Caconde e faleceu em
Jaboticabal também em 1882, logo após o
assassinato de Joaquim. Filha de Antônio
Baptista de Carvalho e Francisca de
Carvalho.) Contraiu núpcias com Dn. Maria
Rita na cidade de Caconde e com ela tiveram
os filhos: José Ignácio de Alvarenga (nasceu
em 1860 em Araraquara e faleceu em
16/12/1929 em Bocaina); Anna Rita Bueno de
Alvarenga (nasceu em 03/08/1863 em
Jaboticabal); Theóphilo Bueno de Alvarenga
(nasceu em 1868 em Jaboticabal e faleceu
em 1836 em Bocaina); Gabriella Isaltina de
Alvarenga (nasceu em 1871 em Jaboticabal e faleceu a 22/09/1905 na Vila de São
João da Bocaina); Maria Honória Alvarenga Rangel (nasceu em Jaboticabal em
06/05/1872, faleceu em 1946 em Lins); Francisca Bueno de Alvarenga Rangel
(nasceu em Jaboticabal em 29/10/1874); e, Antônio Bueno de Alvarenga Rangel
(conhecido como Tonicão, nasceu em Jaboticabal) . Residiu em diversas cidades tais
como: Araraquara, São Carlos do Pinhal, Jaú, Bocaina, Ribeirão Preto, Caconde e
Jaboticabal. Nas cidades onde residiu assumiu os cargos de Recenseador, Juiz de
Paz, Delegado e Subdelegado e também atuou como Advogado. Transferido de São
Carlos do Pinhal para Ribeirão Preto assumiu também o cargo de Delegado e líder do
Partido Liberal Republicano - PLR. Foi transferido para Jaboticabal, e lá assumiu o
cargo de Delegado, Promotor, Juiz de Paz e Direito. Na mesma cidade, fundou o
Partido Liberal Republicano- PLR e fundou a Igreja Presbiteriana. Combatia
intensamente os escravocratas e os burgueses imperiais. Juntamente com o
Professor Gouvêa Prata e outros maçons, fundou a Loja Capitular Amor e Caridade e
seu Capítulo em 01/02/1872, no Novo Oeste Paulista, Terra-Roxa. Foi membro das
Lojas Maçônicas Liberdade 2º, oriente de São Carlos do Pinhal e Cruz D'Oeste,
oriente de Araraquara. Na manhã de 24 de abril de 1882, às vésperas das eleições
municipais foi assassinado em frente à delegacia de polícia a mando de adversários
políticos. Sua morte até hoje não foi resolvida, o processo foi arquivado. (Foto ilustrativa
de seu filho José Ignácio de Alvarenga.)

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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JOAQUIM FRANCISCO DA SILVA ONÇA, CAPITÃO - Fundador - Maçom
entusiasta, progressista e republicano, membro do Partido Liberal Republicano - PLR.
Joaquim nasceu em 1845, filho de Francisco José da Silva Onça e de Dn. Mariana
Barbosa do Nascimento, irmão de Hortência Maria do
Nascimento e Manuel Francisco da Silva Onça. Em 27 de
novembro de 1871, contrario matrimônio com Dn. Maria do
Carmo de Oliveira (descendente dos Pontes) na mesma
cidade. Com ela tiveram os seguintes filhos: Antônio da Silva
Onça; Firmina Alexandrina de Oliveira; Eurico da Silva Onça;
Etelvina Alexandrina de Oliveira; Inocêncio da Silva Onça; João
Pedro da Silva Onça; Helena Áurea De Oliveira; Manuel Inácio
da Silva Onça; Maria Joaquina do Nascimento; Marianna
Barbosa do Nascimento; Ordália Alexandrina de Oliveira; e,
Paula Alexandrina do Nascimento. Seus familiares se
estabeleceram em Ibirarema e depois viram para Ribeirão
Preto e região. Joaquim e seu irmão Manuel se estabeleceram
comercialmente em Ribeirão Preto, Sertãozinho e no povoado
de Pontal. Na Guarda Nacional da Província de São Paulo, na
qualidade de Capitão, assumiu o comando da 72º Batalhão da
Reserva da 4ª Companhia da Comarca de Ribeirão Preto.
Como agricultou foi grande produtor de café da região,
dedicou-se também a agropecuária, era dono da Fazenda Bocaina e outras terras
próximo ao Rio Mogi. Como comerciante foi dono de forje, olearia e um entreposto de
secos e molhados juntamente com seu Irmão no povoado de Pontal, denominado
Oliveira, Onça & Cia. Foi Delegado e Subdelegado de Ribeirão Preto e Sertãozinho.
Doou terras para a formação do Patrimônio de São Lourenço, atual cidade de Pontal.
Em 3 de agosto de 1904, foi nomeado Presidente da Comissão Promotora do
Patrimônio de São Lourenço em Pontal. Foi eleito Presidente da Câmara do Distrito
de Pontal em 1910. Seu Irmão Manoel Francisco da Silva Onça, nasceu em 1847,
contraiu matrimonio com Dn. Anna Luiza de Oliveira 15 de Jan de 1872, na cidade de
Ribeirão Preto, em 1910 foi nomeado a subdelegado de Pontal. Também na mesma
época, seu filho Inocêncio da Silva Onça foi nomeado subdelegado de Pontal
(conforme noticiário do Correio Paulistano pg. 3, 06 de 1910). Joaquim veio a falecer
em Sertãozinho em 12 de janeiro de 1912, na Fazenda Bocaina onde residia, as 15:00
horas da tarde de causa naturais. Seguindo o exemplo do Pai, em junho de 1901, seu
filho Eurico da Silva Onça, aos 22 anos de idade já ocupava o posto na Guarda
Nacional de Tenente da 214º Batalhão de Infantaria, 4ª Companhia. Juntamente com
o Professor Gouvêa Prata e outros maçons, fundou a Loja Capitular Amor e Caridade
e seu Capítulo em 01/02/1872, no Novo Oeste Paulista, Terra-Roxa.
JACINTHO JOSÉ DE SOUZA, DR. - Fundador - Maçom entusiasta, republicano e
progressista, Major da Guarda Nacional, nessa qualidade fez a Campanha do
Paraguai. Nasceu em São João Nepomuceno, MG, em 1834. Em 1864, se alistou no
exército revolucionário da Guarda Nacional do Império do Brasil, conforme noticiado
no jornal Diário de S. Paulo, Ano 1865\Edição 00025. Em 1869, onde foi ferido em
guerra e transferido na qualidade de Major para o comando da reserva militar, foi

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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nomeado agente dos correios de São Carlos do Pinhal, conforme noticiado no jornal
Diário de S. Paulo, Ano 1869\Edição 01043. Foi um grande cafeicultor, pecuarista e
comerciante. Foi proprietário de come cio de vidraçarias. Contraiu núpcias com Dn.
Eulália Antônia de Macedo, com ela teve dois filhos: Luiz Gonzaga de Souza; José de
Souza. Foi nomeado em 1871, como inspetor de estradas para os termos de Ribeirão
Preto e Batatais, conforme noticiado no jornal Diário de São Paulo, Ano 1871\Edição
01654. Na vida pública, assumiu os cargos de delegado em 1872, subdelegado e
vereador da câmara da cidade de Ribeirão Preto na primeira legislatura. Foi
proprietário das fazendas: Ribeirão Preto, Ribeirão Preto Abaixo, Laureano, Queixada
(em Jaboticabal). Também foi um grande comerciante. Em 1876, foi assassinado na
Igreja Matriz de São Sebastião do Ribeirão Preto, no dia das eleições municipais por
um grupo de mascarados não identificados. Alguns jornais da época atribuíram o
crime ao Vigário José Filidory, e outros, a adversários políticos, mais o crime não ficou
comprovado e nunca foi de fato solucionado pelas autoridades locais, o certo é que,
o Vigário, tinha um ódio mortal pelos maçons da cidade. Em maio de 1877, a força
policial tentou prender em Araraquara o pistoleiro Joaquim Rodrigues de Paula
Barbado, pistoleiro que baleou Dr. Jacintho, infelizmente, o indivíduo foi morto pela
força policial por resistir a prisão, conforme noticiado no jornal Diário de S. Paulo, Ano
1877\Edição 03417. Os demais assassinos foram presos pelo Tenente Gaspar Ribeiro
de Almeida Barros, são eles: João Alves da Silva Junior, Francisco Dias do Patrocínio,
José Theodoro Pereira, Cândido Rodrigues da Costa, conforme noticiado no Diário de
S. Paulo, Ano 1877\Edição 03451. Infelizmente, todos os réus foram absolvidos do
crime pela justiça, conforme noticiado no jornal Diário de S. Paulo, Ano 1877\Edição
03452. Juntamente com o Professor Gouvêa Prata e outros maçons, fundou a Loja
Capitular Amor e Caridade e seu Capítulo em 01/02/1872, no Novo Oeste Paulista,
Terra-Roxa. Dr. Jacinto assumiu a presidência da Loja Maçônica Amor e Caridade de
1875 a 1876. Dr. Jacintho tinha 42 anos de idade quando faleceu.
JOAQUIM GALDINO GOMES DA SILVA, DR. - Fundador - Maçom republicano,
advogado. Nasceu na cidade de São Paulo em 29 de fevereiro de 1848, filho do Dr.
Jose Filisardo da Silva e de Dn. Filisberta Maria Gomes, irmão do Padre Mamede
Gomes da Silva. Em 10 de dezembro de 1863, bacharelou-se em ciências jurídicas e
sociais pela Faculdade de Direito de São Paulo. Em 1864, assumiu o cargo de inspetor
geral de instrução pública Iguapé. Em 1865, foi removido de Iguapé para a Franca do
Imperador para assumir o cargo de promotor público. Contraiu núpcias com Dn. Maria
Eufrásia do Sacramento em 05 de fevereiro de 1866, na Paróquia de Nossa Senhora
Da Conceição, em Franca do Imperador. Foi nomeado em 1867, juiz municipal das
comarcas de Batatais e Franca. Foi diplomado juiz de direito em 1871. Foi transferido
para Passos para assumir os cargos de juiz municipal e de órfãos em 1882, conforme
noticiado no Jornal Liberal Mineiro, Ano 1882\Edição 00039. Em 1894, foi nomeado
juiz de direito de Monte Alegre, MG. Fundou a Loja Maçônica Amor a Virtude em
Franca. Juntamente com o Professor Gouvêa Prata e outros maçons, fundou a Loja
Capitular Amor e Caridade e seu Capítulo em 01/02/1872, no Novo Oeste Paulista,
Terra-Roxa. Foi membro do Partido Liberal Republicano em Franca do Imperador.
Faleceu em 1903, em Monte Alegre, MG.

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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JOAQUIM AUGUSTO DA SILVA CUNHA, DR. - Maçom progressista, advogado. Foi
delegado do termo de Batatais e cafeicultor.
JOAQUIM ANTÔNIO FERREIRA LIMA, CAPITÃO - Maçom republicano, Capitão da
Guarda Nacional da 5º Companhia de Alfenas. Foi juiz de órfão e de paz do termo de
Batatais e grande pecuarista.
JOAQUIM BORGES DO ALVARENGA, MAJOR - Maçom republicano, Major da
Guarda Nacional. Nasceu em São João Del Ray, MG, em 1829, Foi um grande
fazendeiro e cafeicultor.
JOAQUIM RAGGIO ZIMBRES, COMERCIANTE - Maçom republicano e comerciante.
Foi proprietário de uma casa de fazendas, armarinhos e miudezas em gerais. Em
1885, juntamente com outros maçons que deixaram o quadro da Loja Maçônica Amor
e Caridade fundou a Loja Maçônica Estrella D´Oeste.
JOAQUIM JOSÉ GARCIA, CORONEL - Maçom republicano, Coronel da Guarda
Nacional do Brasil. Filho do Capitão Francisco Luiz Garcia e de Dn. Luzia Inácia da
Silva, nasceu em Nepomuceno por volta de 1820, veio para Batatais ainda pequeno
com sua família. Grande cafeicultor e dono de engenho, foi proprietário da fazenda
Pitangueiras e de parte da fazenda do Ribeirão dos Bugres, em Santa Cruz do Rio
Pardo (herança de sua esposa Dn. Anna). Contraiu segunda núpcias com Dn. Anna
Viccencia da Fonseca.
JOAQUIM ANTÔNIO DE PAULA MACHADO, CORONEL - Fundador - Maçom
republicano e entusiasta, membro da Ordens de Cristo e da Rosa, além de militar era
geólogo e advogado. Natural de Pindamonhangaba, nasceu em 1824, filho do Coronel
Francisco de Paula Machado e de Dn, Antônia de
Paula Machado, irmão de Dn. Maria Eugenia de
Paula Machado. Contraiu matrimonio na Vila de
Jacareí com Dn. Anna Claudina Vilella (filha de
Coronel Antônio Fernandes Vilella e Dn.
Francelina Fernandes Villela) e com ela teve dois
filhos: Dr. Francisco Vilella De Paula Machado
(medico) e o Farmacêutico José Vilella de Paula
Machado. Em 1856 assumiu o Comando da 23º
Batalhão da Infantaria de Jacareí. Na década de
70, por Decreto Imperial 5008, obteve autorização
para explorar minas de carvão e de pedras em
Jacareí, Paraibuna e São José dos Campos e
outras cidades. Ele e sua família residiram em
várias cidades do estado de São Paulo. Em 1861 foi elevado a patente de Coronel.
Fazendeiro, dedicou-se também ao cultivo de café juntamente com seus dois filhos.
Era Comendador e pertenceu ao Parlamento Brasileiro e também, assumiu os cargos
de Juiz de Paz e de Órfão em 1865 a 1870 em Jacareí e em outras cidades, logo
depois, assumiu o Cargo de Juiz e Promotor Público em Ribeirão Preto e Batatais.
Sua esposa faleceu ainda jovem, não se sabe a data, ele veio a falecer em 1884.

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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JORDÃO DE SOUZA FERRAZ, COMERCIANTE - Maçom entusiasta republicano,
Alferes. Nasceu em 1835, em Santa Branca, distrito de Jacareí, SP. Foi membro do
Partido Liberal Republicano. Em 1870, montou um comércio de secos e molhados em
Jacareí. Foi proprietário de um comércio de secos e molhado em Cajuru e também
em Ribeirão Preto. Em 1879 foi transferido de Jacareí para Cajuru, anos depois para
a Cidade de Ribeirão Preto. Conforme noticiado no jornal Correio Paulistano, Ano
1885\Edição 08525, foi nomeado em 1885, como chefe dos Correios e Telégrafos de
Ribeirão Preto em lugar de Ramiro Pimentel. Em Cajuru, fundou a Loja Maçônica
Estrella Brilhante.
JOSÉ RAMOS BRANDÃO, DR – Maçom republicano e advogado. Formado em
ciências sociais e jurídicas pela Faculdade de Direito do Estado de São Paulo. Foi juiz
municipal e promotor público de Ribeirão Preto. Faleceu vítima de tuberculose em
Ribeirão Preto em março de 1887, conforme noticiado no jornal A Federação, Ano
1887\Edição 00049.
LUIZ DE PÁDUA NOGUEIRA, COMERCIANTE - Maçom republicano, cafeicultor e
comerciante em Ribeirão Preto e São Simão. Em 1887, após a Loja Maçônica Amor
e Caridade encerrar suas atividades se filiou a recém fundada Loja Maçônica Estrella
D´Oeste.
LUIZ ANTÔNIO DA CUNHA JUNQUEIRA, DR. - Maçom republicano e progressista,
Coronel da Guarda Nacional. Nasceu em São Simão, filho do Tenente-Coronel
Francisco Maximiano Alves da Cunha e Dn. Anna Osório Diniz Junqueira. Contraiu
núpcias com Dn. Iria Alves Ferreira
Junqueira (Rainha do Café), com ela
teve os seguintes filhos: Maria
Eugênia, Innocência Cunha Junqueira,
Antônio da Cunha Junqueira, Augusto
da Cunha Junqueira, Anna da Cunha
Junqueira e o Coronel Francisco da
Cunha Junqueira (Nasceu, em Ribeirão
Preto. Coronel Francisco Junqueira foi
vereador, presidente da Câmara,
deputado estadual e Secretário da
Agricultura no período da Revolução
Constitucionalista. Com a derrota de
São Paulo, foi exilado para Portugal.
Retornou em 1933 e passou a cuidar de sua fazenda Brejinho, no Distrito de Bonfim
Paulista. Faleceu em 29/04/1940). Foi Juiz de Órfão e Municipal, Delegado e
Subdelegado, Vereador e Presidente da Câmara (Intendente) de Ribeirão Preto de
1883 a 1887 e rico proprietário de terras. Era o irmão mais velho do Coronel Quinzinho
Junqueira, sobrinho do Capitão Luiz Herculano de Souza Junqueira. Veio a falecer em
consequência de colapso cardíaco. ( Foto de seu pai, Tenente-Coronel Francisco Maximiano Alves da Cunha)
LUÍS HERCULANO DE SOUZA JUNQUEIRA, TENENTE - Maçom republicano e
progressista, Tenente de Brigada da Guarda Nacional. Nasceu em São Simão em
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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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1813, filho Luiz Antônio de Souza Diniz e de Dn. Ana Claudina Diniz Junqueira.
Contraiu núpcias com Umbelina Isoldina da Cunha de Souza Junqueira, com ela teve
o seguinte filho: Gabriel Alfredo Diniz Junqueira. Era tio dos Coronéis Luiz Antônio da
Cunha Junqueira e Joaquim da Cunha Diniz Junqueira. Foi vereador e presidente da
câmara (Intendente) de Ribeirão Preto, de 1877 a 1881, delegado e subdelegado, juiz
municipal, de paz e de órfão. Foi proprietário da fazenda São Luiz em Guatapará Foi
membro da Loja Capitular Amor e Caridade. Em 2005 com a promulgação da Lei nº
457/2005, ficou autorizado o uso de seu nome para logradouro público municipal.
Faleceu em Ribeirão Preto em 23 de agosto de 1883.
LUIZ SUTTO, COMERCIANTE - Maçom entusiasta, comerciante. Nasceu em San
Donà di Piave, Itália, por volta de 1847. Em Ribeirão Preto foi dono de uma padaria
denominada Luiz Sutto & Wagarette - Padaria da Estrella e também, de um comercio
de miudezas. Em 1887, após a Loja Maçônica Amor e Caridade encerrar suas
atividades se filiou a recém fundada Loja Maçônica Estrella D´Oeste.
LUIZ DE MIRANDA AZEVEDO, DR. - Maçom republicano convicto, Capitão da
Cavalaria da Guarda Nacional da Província de São Paulo. Filho do Dr. Antônio
Augusto Cezar de Azevedo e de Dn. Anna Eufrosina de Miranda. Foi membro do
Partido Liberal Republicano - PLR. Em 1890, foi transferido do 9º Comando do
Batalhão para o 2º Comando. Além de pertencer ao quadro de obreiros da Loja
Capitular Amor e caridade era membro da Loja Maçônica Henrique Valladares.

LUIZ SCHREINER, ENGENHEIRO - Maçom inovador e republicano, engenheiro e


arquiteto. Nasceu em 1838 na Alemanha. Logrou-se em Arquitetura e Engenharia pela
Academia Real de Belas
Artes de Berlim. Foi
proprietário de uma fábrica
de chapéu e de uma
indústria de máquina a vapor
denominada Frederich
Hempel & Comp. Foi
membro da Instituto
Politécnico Brasileiro onde
ministrou por vários anos
cursos de engenharia e
arquitetura. Montou em São
Paulo uma fábrica de
cerâmicas e porcelanas.
Contraiu núpcias com Dn.
Anna Johansen e com ela
teve vários filhos. Foi agraciado com o Cavaleiro da Ordem da Rosa e de Cristo. Foi
membro do Partido Liberal Republicano. Foi membro honorário da Loja Maçônica
Amor e Caridade. Dr. Schreiner faleceu em 15 de novembro 1892, na cidade de São
Paulo.

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Referência Bibliográfica: Dados extraídos da Biblioteca Nacional; da Biblioteca Pública do Estado de São Paulo; da Biblioteca Pública do Estado do Ceará; da Biblioteca
Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; da Biblioteca Pública de Ribeirão Preto; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do
Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
de diversos Jornais arquivados na Biblioteca Nacional; e também, da Internet e Wikipédia, a enciclopédia livre; de alguns blogs referente a história da família paulistana.

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MANOEL PEREIRA RIBEIRO, DR. - Maçom republicano e Tenente da Guarda
Nacional, nessa qualidade fez Campanha do Paraguai.
Assumiu cargos de Delegado e subdelegado em Franca e
São Simão. Um grande cafeicultor e pecuarista. Nasceu em
Três Pontas, MG, em 1820. Filho do Coronel Jose Pereira
Machado e Dn. Joaquina Maria de Jesus. Contraiu núpcias
com Dn. Maria Ignácia Tereza de Jesus, com ela teve os
seguintes filhos: Major Joaquim Pedro Pereira I; Antônia
Joaquina de Jesus; Serafim Pereira Ribeiro; João Batista
Pereira; Maria Cândida de Jesus e Manoel Serafim Pereira.
Foi membro da Loja Maçônica Amor e Caridade e da loja
Maçônica Amor a Virtude. (Foto do Major Joaquim Pedro Pereira em homenagem a seu pai,
Tenente Manoel Pereira Ribeiro)

MAXIMIANO BAPTISTA BUENO, COLETOR DE IMPOSTOS - Maçom entusiasta,


coletor de impostos da Província de São Paulo para o termo de São Simão, foi
membro do partido democrático republicano. Nasceu em Lavras, MG. Contraiu
núpcias com Dn. Jesuína Cândida de Jesus e tiveram os seguintes filhos: Maximiano
Baptista Gomes, Joaquim Severo Baptista Gomes, Ernesto Baptista Gomes, Evaristo
Baptista Gomes e outros. Foi proprietário de um comércio de secos e molhadas e
também, cafeicultor.
MATHEUS GOMES DO VAL JUNIOR, MAJOR - Maçom republicano convicto e
progressista, Major da Guarda Nacional e nessa qualidade fez a Campanha do
Paraguai onde foi ferido em combate vindo quase
a falecer. Filho de Matheus Gomes Do Val e Dn.
Thereza de Jesus Maria Soares de Meirelles,
nasceu em 25 de Novembro de 1844, na Fazenda
Casal, Rio das Flores-RJ, sétimo irmão do
Engenheiro João Gomes Do Val, do Capitão
Matheus Gomes Do Val Filho e do Major-Fiscal
Luiz Gomes Do Val. Veio do Rio de Janeiro em 21
de dezembro de 1876, no Vapor São José
ancorando em Santos, e de lá, dirigiu-se para
Ribeirão Preto onde se estabeleceu. Em 1876,
residindo em Ribeirão Preto, dedicou-se
intensamente ao Partido Liberal Republicano e a
maçonaria. Em 1877, assumiu os cargos de
delegado substituto conforme noticiado no Jornal
da Tarde, Ano 1877\Edição 00220. Também
assumiu os cargos de subdelegado, coletor de
impostos estadual. Foi dono de uma farmácia no
largo da matriz, e também, coproprietário da
Fazenda Santa Teresa. Na política foi vereador na
3ª legislatura da câmara, de 10 de janeiro de 1881
a 19 de outubro de 1882, e juntamente com maçom Dr. Joaquim Estanislau da Silva
Gusmão fizeram um belo trabalho em prol do crescimento da cidade de Ribeirão Preto.
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Referência Bibliográfica: Dados extraídos da Biblioteca Nacional; da Biblioteca Pública do Estado de São Paulo; da Biblioteca Pública do Estado do Ceará; da Biblioteca
Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; da Biblioteca Pública de Ribeirão Preto; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do
Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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Foi membro do Partido Liberal Republicano - PLR. Contraiu núpcias em 27 de outubro
de 1877, na mesma cidade com Dn. Virgínia Franco de Moraes Octávio (Dn. Virginia,
nasceu em 6 de outubro de 1865 e faleceu em 3 de fevereiro de 1894.) e com ela teve
vários filhos, dentre eles, o Coronel Matheus Gomes Do Val Junior (neto). Major
Matheus foi nomeado como coletor de impostos do Estado de São Paulo no período
de 1910-1917, tendo instalado o escritório da coletoria a Rua São Sebastião, 55,
centro. Juntamente com seu irmão João Gomes do Val comprou de Thomaz de Aquino
a Fazenda Santa Teresa. Major Matheus Gomes Do Val faleceu em 1817, na cidade
de Ribeirão Preto. A cidade de Franca homenageou seu filho, dando-lhe seu nome a
logradouro público pelos bons serviços prestado a ordem e pátria. Major Matheus era
um maçom republicano que se orgulhava de ser brasileiro, membro ilustre da Loja
Maçônica Amor e Caridade.
MANOEL FERREIRA LOUZADA JUNIOR, TENENTE - Maçom republicano e
democrático, Tenente de Brigada da Guarda Nacional. Nasceu em 1851, na Vila de
Nossa Senhora da Glória, RJ. Filho do Capitão Manoel Ferreira Louzada e de Dn.
Josepha Rosa dos Santos Dias Louzada. Contraiu núpcias com Dn. Antônia Rita de
Oliveira Louzada e com ela teve vários filhos, dentre eles: Maria, Antônio, Bernardo e
outros. Se alistou em 1867, ainda jovem na Guarda Nacional, fazendo a Campanha
do Paraguai. Foi ferido em guerra ainda como Alferes, em 01 de junho 1870, conforme
noticiado no Almanak do Ministério da Guerra, Ano 1884\Edição 00001 e transferido
para a reserva. Adquirido habilidades medicas na guerra, passou a servir como militar
da reserva no Asilo de Inválidos da Corte. Em 1874, foi elevado a patente de Tenente
da Guarda Nacional da 2º Companhia da Cavalaria, conforme noticiado no jornal
Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro, Ano 1874\Edição
00031. Foi membro da Sociedade Portuguesa de Beneficência Mutua. Em Ribeirão
Preto assumiu o cargo de Comissário Intermediário da Companhia Moggiana de
Estrada de Ferro. Foi comerciante em Bom Jesus, Rio Claro, Descalvado Ribeirão
Preto, Franca, e em todo triangulo mineiro, acompanhando sempre o progresso da
ferrovia. Em 1878, se estabeleceu comercialmente em Ribeirão Preto. Tinha uma casa
de comissões juntamente com seu irmão Claudio Louzada e também, uma tipografia
denominada Louzada & Irmãos, Typographia. Foi sócio da firma Antônio Gomes
Ferreira Lima & Cia. Em 1879, autorizado pelo governo da província de São Paulo,
atuou como farmacêutico militar. Foi iniciado na maçonaria no Rio de Janeiro, na Loja
Maçônica Imparcialidade em 1871, vindo a se estabelecer comercialmente em
Ribeirão Preto, se filiou na Loja Capitular Amor e Caridade. Em 1885, juntamente com
outros maçons que deixaram o quadro da Loja Maçônica Amor e Caridade fundou a
Loja Maçônica Estrella D´Oeste. Um maçom dedicado a república, a maçonaria e ao
crescimento comercial das vilas paulista e mineira.
MANUEL RODRIGUES ESTRELLA, DR. – Maçom Republicano, advogado, formado
na Faculdade de Direito de São Paulo. Foi Intendente de Taquaritinga na legislatura
de 11 de Janeiro de 1896 a 6 de outubro de 1896. Foi membro do Partido Republicano
Paulista - PRL. Seu nome foi dado a um logradouro público em Taquaritinga. Foi
membro da Loja Capitular Amor e Caridade.

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Referência Bibliográfica: Dados extraídos da Biblioteca Nacional; da Biblioteca Pública do Estado de São Paulo; da Biblioteca Pública do Estado do Ceará; da Biblioteca
Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; da Biblioteca Pública de Ribeirão Preto; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do
Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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MANUEL JACYNTO DO NASCIMENTO, TABELIÃO - Maçom Progressista e
republicano, advogado, Major da Guarda Nacional e nessa qualidade fez a Campanha
do Paraguai. Nasceu na Vila de Oliveira, MG, em 1840. Filho do Tenente-Coronel
Antônio Joaquim do Nascimento e Dn. Maria Teodora do Nascimento. Juntamente
com o maçom Francisco Ferreira Freitas e e família Venâncio Martins, doou terras
para a formação do patrimônio de Serra Azul em 1878. Na vida pública foi escrivão do
tabelionato de São Simão e Serra Azul, delegado, subdelegado de São Simão e
Ribeirão Preto, juiz de paz e de órfão. Contraiu núpcias com Dn. Anna Zeferina do
Nascimento, com ela teve os seguintes filhos: Constância Cândida do Nascimento,
Maria Jacinta do Nascimento, Hygina do Nascimento. Josino Carlos do Nascimento,
Lídia Cândida Nogueira, Ana do Nascimento, Ana Hipólita do Nascimento, Ana Jacinta
do Nascimento, Olinto do Nascimento, Alípio do Nascimento, Antenor do Nascimento,
Antônio do Nascimento, Josina do Nascimento, João Batista do Nascimento, José do
Nascimento. Capitão Jacynto faleceu em São Simão, em 30 de novembro de 1894,
vítima da gripe espanhola. Seu nome foi dado a um logradouro público em
homenagem aos bons serviços a ordem e a pátria.
MANUEL JOSÉ DE FRANÇA, COMERCIANTE - Comerciante e cafeicultor. Foi
proprietário da Fazenda do Sertãozinho e fabriqueiro de cerveja juntamente com
Jacob Boemer. Em 1885, juntamente com outros irmãos que deixaram o quadro da
Loja Maçônica Amor e Caridade fundou a Loja Maçônica Estrella D´Oeste.
MANUEL FRANCISCO DE CARVALHO, MAJOR - Maçom republicano convicto,
Major da Guarda Nacional e nessa qualidade fez a Campanha do Paraguai. Nasceu
em Bananal, filho do Capitão Manuel Francisco de Carvalho. Foi delegado e
subdelegado de Ribeirão Preto. Foi fabriqueiro da matriz de São Sebastião do
Ribeirão Preto. Foi dono de coxearia e de um hotel em Ribeirão Preto. Foi membro do
Partido Republicano Paulista. Foi membro da Loja Capitular Amor e Caridade.
MANUEL DE OLIVEIRA VALLIN - Maçom republicano, nasceu em 1839, filho de
Joaquim Gonçalves Vallin Jr. e Dn. Maria Delphina de Oliveira. Contraiu núpcias com
Dn. Maria Helena Vallin. Foi dono da fazenda do Ribeirão Preto Acima. Foi membro
da Loja Capitular Amor e Caridade.
MIGUEL DOS ANJOS BARROS, DR. - Maçom republicano, nasceu em Recife, PE,
advogado. Formado em advocacia pela Faculdade Imperial do Estado de
Pernambuco. Atuou como juiz no estado de Pernambuco, Pará, e São Paulo. Em
Ribeirão Preto e São Simão foi Juiz de Paz, de Órfão e Promotor Público. Veio a
falecer em 1914 em Recife.
MIGUEL MARTINS DE SOUZA, PROFESSOR
MIGUEL NUCCI, COMERCIANTE - Maçom republicano convicto, Nasceu em
Marigliano, Napoli, Itália, em 1847. Veio para o Brasil ainda jovem com seus familiares.
A princípio se estabeleceu em São Paulo, de lá veio para Campinas, seguindo para
Ribeirão Preto. Em 1888, se estabelece em São Carlos do Pinhal. Em 1889, foi residir
em Ribeirãozinho (Taquaretinga) em 1889, fundou a ARLS Libero Badaró juntamente

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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com Major Quincota, Dr. Francisco, Dr. Rosso, dentre outros maçons republicanos
que ali se estabeleciam comercialmente. Um italiano apaixonado pelo Brasil.
MOYSÉS FERNANDES DO NASCIMENTO, DR. - Fundador - Maçom republicano,
advogado. Nasceu em Itajubá, MG, em 1846, filho de Manuel Fernandes do
Nascimento (um dos fundadores de São Sebastião do
Ribeirão Preto, assassinado em sua fazenda em 1866)
e Dn. Paulina Placidina da Costa. Em 06/10/1873, por
ato do presidente da Província foi nomeado para o
cargo de inspetor de instrução pública. Em Ribeirão
Preto assumiu os cargos de delegado, subdelegado,
coletor de rendas provincial, vereador. Contraiu
matrimonio com sua parenta, Dn. Silvana Venâncio
Martins e com ela teve os seguintes filhos: Horácio,
Plínio, Elvira e Luís. Assumiu o cargo de Secretário na
Loja Maçônica Amor e Caridade em 1878 e de seu
Capítulo. Em 1885, juntamente com outros irmãos que
deixaram o quadro da Loja Maçônica Amor e Caridade
fundou a Loja Maçônica Estrella D´Oeste.
OLIVÉRIO RODRIGUES DA SILVEIRA, FISCAL DE RENDAS – Maçom republicano
e advogado. Foi Coletor de Impostos da Recebedoria da Capital nos termos de São
Simão e Ribeirão Preto. Foi membro da Loja Capitular Amor e Caridade.
OSCAR OCTÁVIANO, TABELIÃO - Maçom republicano, advogado e escritor.
Nasceu na cidade da Franca do Imperador por volta de 1851. Residiu em São Simão,
Ribeirão Preto, Cajuru e Santa Cruz do Rio Pardo, dentre outras cidades. Em São
Simão foi tabelião e escriturário. Em 03 de março de 1914, lançou um Jornal
denominado “O Bandolim” com circulação em Franca e região. Foi correspondente e
agente em Franca do Imperador do Jornal O Comercio. Foi membro do Partido Liberal
Republicano - PLR. Foi membro da Loja Capitular Amor e Caridade. Juntamente com
o Dr. Pompeu Gonçalves de Moraes, fundou em São Simão a Loja Maçônica Estrella
da Verdade e seu Capítulo.
OLYNTHO WERNECK DE SÁ E VASCONCELLOS, DR. - Maçom republicano,
nasceu no Rio de Janeiro, professor e advogado. Como professor atuou em diversas
vilas provinciais dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Em Ribeirão Preto atuou
como advogado, professor e tabelião. Em 1888, foi removido para a cidade de Macaé-
RJ e de lá para Petrópolis, onde atuou como advogado e professor de letras. Em 1891,
foi nomeado secretário de governo da Província de Rio de Janeiro. Foi membro do
Partido Liberal Republicano. Foi membro da Sociedade Gráphica Petropolitana. Foi
membro da Loja Capitular Amor e Caridade.
PEDRO BATAGLIA, TENENTE - Maçom republicano, Tenente da Guarda Nacional e
comerciante. Italiano, nasceu em Conseza, Itália. Em Ribeirão Preto foi proprietário
de vários comércios, dentre eles: uma famosa padaria denominada Padaria Italiana.
Montou um comércio de secos e molhados em Ribeirão Preto e Sertãozinho e, em
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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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1886, uma casa de bilhar denominado Pedro Bataglia & Cia. Foi vice-cônsul do
Consulado Italiano de Ribeirão Preto. Em 1887, após a Loja Maçônica Amor e
Caridade encerrar suas atividades, se filiou a recém fundada Loja Maçônica Estrella
D´Oeste. Em 1895, ainda na qualidade de cônsul de Ribeirão Preto, conforme
noticiado pelo Jornal do Brasil, Ano 1895\Edição 00260, Pedro Bataglia despareceu
da cidade sem deixar vestígios, ficando o caso sem solução pelas autoridades locais.
De acordo com o noticiado no O Jornal, Ano 1900\Edição 00012, Pedro Batalha
reaparece no sul do Brasil, se estabelecendo no Paraná como comerciante.

PASCHOALE FELIPPE, OFICIAL - Maçom republicano membro do partido


progressista. Transferido para São Carlos do Pinhal, fundou a Loja Estrella do Oriente
em 20/10/1882, regularizada junto ao Grande Oriente do Brasil, em 14/05/1883.
Fundou em 08/07/1884, o Capítulo Estrela do Oriente.
PEDRO XAVIER DE PAULA, MAESTRO - Maçom republicano, mestre alfaiate,
artista. Amante da música, que sonhava com um Brasil livre da escravidão e da
injustiça social. Maestro, que
através de sua música
conquistou o respeito de todos
os cidadãos ribeirãopretano e
paulistano. O maestro era
conhecido popularmente como
Pedro Músico e outros o
chamava de Pedro Tudo, pois
na arte da música era um mestre
iluminado. Organizou em 1887,
a primeira banda de música
oficialmente da cidade,
denominada simplesmente de
Banda São Sebastião, banda esta, que fez povo festejar na Praça XV de Novembro,
a “Proclamação da República” em grande estilo. O Maestro Pedro Musico trabalhou
na fábrica da matriz e foi chefe da casa da cadeia, além de ter sido proprietário de
uma fina alfaiataria e uma barbearia no largo da matriz. O Maestro fazia um belo
trabalho junto aos jovens pobres e órfãos através da arte em Ribeirão Preto. Era
considerado como fundador do Morro de São Bento, pois foi ele que idealizou e
realizou os primeiros eventos no local. Regeu grandes obras de vários poetas de
renomes internacional e também compôs suas próprias obras. Na Banda São
Sebastião todos eram iguais, não havia diferenças culturais entre raças, ali se
misturavam, brancos, negros, índios e caboclos, ricos e pobres sobre a regência do
Maestro Pedro Tudo. Enfermo em 1900, vítima de tuberculose sem poder trabalhar,
passando por grandes dificuldades financeiras, seus amigos músicos do Brasil e seus
irmãos maçons arrecadaram fundos para socorrê-lo, infelizmente, faleceu em 1901.
POMPEU GONÇALVES DE MORAES, DR. - Fundador - Maçom entusiasta,
republicano e advogado. Formado em ciências sociais e jurídicas pela faculdade de
Direito de São Paulo. Nasceu em Caldas, MG, em 1851. Foi Juiz de Direito dos termos
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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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de São Simão e suas paroquias. Atuou em São Simão como comerciante e cafeicultor.
Foi proprietário de uma fábrica de sabão em São Simão, conforme noticiado no
Almanak Laemmert: Administrativo, Mercantil e Industrial, Ano 1913\Edição B00069.
Foi agente e correspondente em São Simão do Jornal Diário Nacional. Foi membro
do Partido Liberal Republicano - PLR. Dr. Pompeu fundou juntamente com Prof.
Gouvêa Prata a Loja Amor e Caridade e foi seu venerável mestre de 1884-1886. Em
1894, juntamente com outros membros da Loja Maçônica Amor e Caridade, fundou a
Loja Maçônica Estrella da Verdade e em 1896, fundou a Loja Maçônica Deus, Pátria
e Família, ambas na cidade de São Simão. Foi venerável mestre na Loja Maçônica
Estrella da Verdade em 1898, conforme noticiado no Boletim do Grande Oriente do
Brasil: Jornal Official da Maçonaria Brasileira, Publicação Mensal, Ano 1898\Edição
00001, pag. 55. Foi condecorado com o título de Cavaleiro da Ordem de Cristo e da
Rosa. Foi membro efetivo do Supremo Conselho do Brasil. Faleceu em São Simão
em 1928. Juntamente com o Professor Gouvêa Prata e outros maçons, fundou a Loja
Capitular Amor e Caridade e seu Capítulo em 01/02/1872, no Novo Oeste Paulista,
Terra-Roxa.
RAMIRO LUIZ DE OLIVEIRA PIMENTEL, FUNCIONÁRIO PÚBLICO - Maçom liberal
e funcionário público. Nasceu na cidade de Areias, SP, em 31 de dezembro de 1851,
filho de Tenente-Coronel Antônio de Oliveira
Pimentel (seu pai faleceu em 20 de março de
1880 em Ribeirão Preto) e de Dn. Claudiana
do Carmo Pimentel. Com a baixa produção de
café em sua cidade natal, com 21 anos de
idade, veio com seus pais visitar em 1872,
seus parentes que residiam em São Simão,
gostando do clima e da prosperidade da região
seus pais se estabeleceu em Ribeirão Preto,
onde vieram a residir. Seu pai, Tenente-
Coronel da Guarda Nacional já na reserva,
montou uma Botica (farmácia de manipulação)
denominada Pimentel e Cia. Em 1872, Ramiro
Pimentel, por influência de seu pai, começou
sua vida profissional como coletor de imposto;
depois, agente dos correios e telégrafos de
Ribeirão Preto, exonerado do cargo em
28/02/1887; foi secretário do Tabelionato de
Ofício de Notas do Cartório do Juizado de
Órfão; Após a morte de seu pai, ele e seus
irmãos herdaram a botica e passaram a receber o soldo do império em indenização
de guerra de seu pai. Foi vereador da câmara de Ribeirão Preto e presidente na
legislatura 1887 - 1890; em 1896, foi nomeado tabelião do 1º Ofício de Igarapava.
Contraiu núpcias com Dn. Escolástica Pimentel, com ela teve os seguintes filhos:
Professor Ramiro Pimentel Filho; Rubens Pimentel; Francisco Pimentel; Octácillio
Pimentel; Hermengarda Pimentel, e; Juliete Pimentel. Tentou se lançar como escritor
e artista lançando um jornal regional chamada "A Lucta", em 07 de setembro de 1884,

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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patrocinado por políticos imperialistas locais. O jornal era recheado de sonetos e
assuntos charadísticos, tinha poucas notícias locais e não combatiam a monarquia e
nem a burguesia escravocrata, não chegando nem a cumprir seu papel de veículo de
informação da época, não sendo jornalismo opinativo e de luta, só tinha o nome. O
jornal circulou alguns anos e não se sabe o motivo de seu fechamento. Na maçonaria
foi iniciado em 1873, na Loja Maçônica Amor e Caridade e elevado nos graus
filosóficos em 1875. Veio assumir o cargo de secretário da loja de 1876- 1878, quando
Dr. Henrique Carlos da Costa Marquês foi Venerável Mestre. Desejando ser Venerável
Mestre da Loja Amor e Caridade e sem sucesso por vários anos, resolveu sair do
quadro de obreiros no final do ano de 1885, ajuntando-se com meia dúzia de obreiros
dissidentes que tinham o mesmo propósito, dentre eles: José Gomes Amorim, Moysés
Fernandes do Nascimento, Louzada, Euzébio, Jacob, França, Pedro Batalha, João
Velludo, Zimbres e outros. Fundaram em sua própria residência uma nova oficina
denominada ARLS Estrella D´Oeste, filiando-se ao Grande Oriente do Brasil do
Lavradio, sendo regularizada ainda em sua residência no findo de 1887. Com menos
de cinco anos de existência após sua regularização, já funcionando nas instalações
da Loja Capitular Amor e Caridade (a Loja encerrou suas atividades em 1887), na Rua
do Comércio, 68, houve o primeiro dissidência, obreiros não satisfeito com a
administração e a política da nova Oficina, desligaram-se e fundaram uma nova oficina
em Ribeirão Preto, denominada Loja Maçônica Macedo Soares nº 461 e seu Capítulo
Macedo Soares, vindo a Loja a ser regularizada em dezembro de 1893; a desunião
continuava, nos anos seguintes, a Loja teve outro divisão, desta vez, foi a Loja
Maçônica Integridade Pátria e outros divisões continuaram a acontecer. Ramiro
Pimentel veio a falecer dia 23 de setembro de 1907, com 56 anos de idade, infectado
pela febre amarela, não deixando na cidade de Ribeirão Preto e nem em sua cidade
natal nenhum legado que se tenha conhecimento. Ao contrário do que se afirma,
Ramiro Pimentel nunca pertenceu ao corpo da Guarda Nacional e não participou dos
Voluntários da Pátria, alguns autores fizeram confusão com a patente de Tenente-
Coronel de seu pai, que tinha o mesmo nome de Ramiro Pimentel. Em 1952, através
do Ato 267, o Prefeito Alfredo Condeixa Filho, homenageou diversos jornalista e artista
da cidade, dando seus nomes a diversos logradouros públicos, dentre eles, Ramiro
Pimentel, na Vila Amélia.

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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RAPHAEL PICERNI BUENO, TENENTE-CORONEL - Maçom republicano e
progressista, advogado, Coronel da Guarda Nacional, nessa qualidade fez a
Campanha do Paraguai. Nasceu em Tito, Potenza, Itália, filho de Primo Picerni e Dn.
Margherita Buono. Na maçonaria, foi iniciado na Loja Fé e Perseverança nº 357 em
1876, em São Carlos do Pinhal. Transferido para
Ribeirão Preto se filiou na Loja Amor e Caridade. Ao
voltar para sua cidade natal em 1882, ou seja, São
Carlos do Pinhal, juntamente com outros membros
da Loja Amor e Caridade e obreiros das Lojas Fé e
Perseverança (adormecida) e da Liberdade 2º
(adormecida) e principalmente seus dois irmãos
carnais Capitão Ângelo Picerni (Ângelo contraiu
matrimonio com Dn. Lucia Picerni. Dessa união
tiveram os filhos: Donato Picerni, Virginia Picerni e
Erminia Picerni) e Tenente Vicente Picerni,
idealizaram e fundaram uma nova loja maçônica
denominada Loja Capitular Estrella do Oriente em
20/10/1882, regularizada junto ao Grande Oriente do
Brasil, em 14/05/1883. Em 26 de janeiro de 1884, o
GOB reconheceu os graus 4 ao 18 do Tenente-
Coronel Picerni e de outros Obreiros uma vez que a
Loja Amor e Caridade não aderiu a fusão dos dois
Grandes Orientes em 1883, vindo a se filiar ao Grande Oriente Brasileiro ou como era
conhecido Grande Oriente do Passeio. Passado um ano os Amados Irmãos fundaram
o Capítulo Estrela do Oriente em 08/07/1884 passando a Loja ser denominada de
Augusta e Respeitável Loja Capitular Estrella do Oriente. Transferido para a Villa de
Jaboticabal juntamente com seus irmãos e com outros Oficiais da Guarda Nacional
do Imperial do Brasil para assumirem os juizados de paz, de órfão, delegacia, coletoria
e correios em 1889, não existindo Loja naquele Oriente, os maçons da Loja Maçônica
Amor e Caridade, as vésperas da proclamação da república, reúnem-se, idealizaram
e fundaram a Loja Maçônica Fé e Perseverança, nome dado a nova Loja em
homenagem a sua loja mãe já adormecida em São Carlos Pinhal, ou seja, a antiga
Loja Fé e Perseverança nº 357, fundada em 30 de junho de 1876, junto ao Grande
Oriente Unido do Brasil e adormecida em 1882. Raphael Picerni, tomado pelo desejo
de liberdade, assumiu a liderança do Partido Republicano em legado deixado pelo
nosso Amado Irmão Dr. Joaquim Bueno de Alvarenga Rangel, fundador da Loja Amor
e Caridade, que foi assassinado no final de 1882 na porta da delegacia, nas vésperas
das eleições municipais. Assumiu em Jaboticabal diversos postos na política tais
como: delegado titular e substituto; vereador e presidente da Câmara; membro do
Conselho da Intendência de Jaboticabal em 1890; nomeado Juiz de Direito Substituto
1895; nomeado representante do Jornal do Brasil em Jaboticabal em 1895. Na Loja
Amor e Caridade assumiu o cargo de Orador em 1882. Em 1894, Raphael Picerni
presidiu e supervisionou a primeira eleição municipal de São José do Rio Preto. Em
abril de 1896, veio a falecer na cidade de Jaboticabal, vítima de febre amarela, seus
restos mortais estão sepultados no antigo cemitério da cidade. Após a sua morte e de
outros valiosos membros vítimas da mesma epidemia, a Loja Fé e Perseverança teve
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Referência Bibliográfica: Dados extraídos da Biblioteca Nacional; da Biblioteca Pública do Estado de São Paulo; da Biblioteca Pública do Estado do Ceará; da Biblioteca
Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; da Biblioteca Pública de Ribeirão Preto; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do
Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho;
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que suspender temporariamente em 1896, suas atividades por falta de coro
administrativo.
ROMÃO JOSÉ LOPES - Maçom republicano, membro da Loja Redenção, Oriente de
Rezende. Foi membro das Lojas Maçônicas Estrella do Rio e Amparo a Virtude e
Redempção. Também foi membro da Loja Caridade e Silencio e da Loja Piratininga.
Foi membro da Loja Capitular Amor e Caridade e pertenceu ao quadro da Loja Estrella
D’Oeste.
SERAPHIM JOSÉ DO BEM, FAZENDEIRO - Maçom progressista e inovador,
fundador de Serrana. Nasceu em 1824, em Bom Jardim, MG. Filho de Lourenço José
do bem e Dn. Maria Perpetua de Souza. Contraiu núpcias com Dn. Mariana Joaquina
de Almeida e com ela teve vários filhos: Quirino Jose do Bem; Antônio Jose do Bem;
José Joaquim de Almeida; Maria Jose do Bem; Domingos Jose do Bem; Bernardino
Pio de Assunção; Balbina Jose do Bem; Anna Francisca do Bem; Eugênia Jose do
Bem. Em 1870 ele deixa Minas Gerais com destino à região de Casa Branca e São
Simão. Em São Simão, investe suas economias em três fazendas na região de
Serrana, que perfaziam um total de 3.500 alqueires. Serafim José do Bem, doou doze
alqueires de terras ao Patrimônio então Vila Serrinha, em louvor a Santa Cruz de
Nossa Senhora das Dores, em três etapas, nas datas de 24 de setembro de 1890, 12
de abril de 1893 e 14 de fevereiro de 1906, conforme escrituras transcritas no livro
destinado ao tombo do custo da Serrinha. Seu nome foi dado a um logradouro público
na cidade de Serrana, também foi erguida uma estátua em sua homenagem, conforme
autorizado no Art. 1, § 1 da Lei 1116/06.
SIMPLICIANO DA ROCHA POMBO, DR. - Maçom republicano, advogado e ante
escravocrata. Nasceu em 1839, filho do Dr. Pio da Rocha Pombo. Bacharelou-se em
ciências sociais e jurídicas em 10 de dezembro de 1863 pela Faculdade de Direito de
São Paulo. Contraiu núpcias em 18 abril de 1864 em Franca com Dn. Cândida Maria
Silva Espíndola e com ela teve os seguintes filhos: Simpliciano da Rocha Pombo Filho;
Pio Da Rocha Pombo Neto; Augusta da Rocha Pombo; José da Rocha Pombo; Adélia
da Rocha Pombo; Albertina da Rocha Pombo; Antonieta da Rocha Pombo. Foi
nomeado promotor público da cidade de Franca em 1863. Em 1866, foi nomeado juiz
municipal e de órfãos de Franca do Imperador e em 1867, foi nomeado inspetor de
instrução pública. Em 1872, foi removido de Franca para o termo de Faxina onde
assumiu o cargo de juiz de direito e também, eleito deputado parlamentar na 19º
Legislatura 1872-1873 e na 20º legislatura 1874-1875. Em 15 de maio de 1875, foi
removido do cargo de juiz de direito de Faxina para o termo de Batatais. Foi nomeado
em 1877, juiz de Ribeirão. Em 1885, foi nomeado juiz de direito de Cajuru e depois,
novamente removido para Batatais. Foi iniciado na maçonaria na Loja Maçônica Amor
e Caridade em 1876. Foi membro do Partido Liberal Republicano. Aposentou em 20
de novembro de 1897, do cargo de juiz de direito. Já com a saúde abalada, conforme
noticiado no jornal “A Notícia (RJ)”, Ano 1897\Edição 00289, Dr. Rocha Pombo faleceu
em dezembro de 1897.
SILVESTRE PIMENTTA DOS REIS, TENENTE - Maçom republicano, Tenente da 63°
Batalhão da Reserva da 1° Companhia da Guarda Nacional da Província de São
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Paulo. Nasceu em Campo Belo, MG, em 1853, filho de Capitão Hypólito Pimenta dos
Reis e de Dn. Senhoria dos Reis, homem de caráter forte. Contraiu núpcias em 1873
com Dn. Messias Ambrosina dos Reis, e com ela teve vários filhos: Evaristo Pimentta
dos Reis; Manoel Pimentta dos Reis; Minervina dos Reis; Claudemiro Pimentta dos
Reis; Eliza dos Reis; Zeferino Pimentta dos Reis; Anicésio Pimentta dos Reis;
Sigifredo Pimentta dos Reis, e; Alfredo Pimentta dos Reis. Em Ribeirão preto assumiu
os cargos de delegado e subdelegado e também, foi um grande cafeicultor e produtor
de gado. Foi membro da Loja Capitular Amor e Caridade. Faleceu em 1926 na cidade
de Ribeirão Preto.
TIBÉRIO AUGUSTO GARCIA DE SENNA, DR. - Maçom progressista e inovador,
advogado. Nasceu em 1843, em Cana Verde, São Sebastião do Jaguari (atual
Aiuruoca), MG, filho de Bernardino José de Senna e Dn. Bárbara Maria. Residiu em
Descalvado onde foi vereador e secretário da câmara
na legislatura de 1866-1868. Veio juntamente com seu
sogro, Coronel João Franco de Moraes Octávio e sua
família, residir em Ribeirão Preto no final de 1869. Foi
vereador na primeira legislatura Ribeirão Preto e na
sétima legislatura (1892-1896). Atuou também em
Ribeirão Preto e região como agrimensor, advogado e
juiz de direito e comerciante. Foi proprietário de uma
olaria em Ribeirão Preto. Foi membro do PLR - Partido
Liberal Republicano. Contraiu núpcias com Dn.
Deolinda Franco e com ela teve vários filhos:
Itacolomy Augusto Franco; Antônio Augusto Franco;
Itagiba Augusto Franco; Narandolina Augusta Braga;
Ernestina Augusta Do Val; Cymodocea Augusta
Louzada, Lincoln Augusto Franco; Tibério Augusto
Franco; Godofredo Augusto Franco; Tancredi Augusto
Franco; Mário Augusto Franco; e, Gracco Augusto
Franco. Em 1894, loteou as terras que foram herdadas de de seu sogro, criando
assim, o núcleo de lotes urbanos da Vila Tibério. Foi Senna que constituiu o primeiro
loteamento urbano de Ribeirão Preto. Dr. Senna faleceu em 15/07/1900.
TIMOTHEO PEREIRA DA ROSA FILHO, DR. - Maçom
republicano e democrata, advogado, Capitão da Marinha do
Brasil. Nasceu em São Pedro do Alcântara, RS. Filho do
ilustre advogado e parlamentar rio-grandense Dr. Timotheo
Pereira da Rosa e de Dn. Hermantina. Um maçom que
honrava ser brasileiro, livre, democrata que defendia o
direito da liberdade humana. Formado em ciências social e
jurídicas, amante da arte e da cultura, dedicou sua vida a
defesa da cidadania, da evolução e do progresso. Foi
membro da Loja Capitular Amor e Caridade e seu Capítulo.
(Foto ilustrativa de seu pai.)

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Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano;
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THOMAZ DE AQUINO PEREIRA, TENENTE - Maçom republicano e entusiasta,
Tenente da Guarda Nacional, fez a Campanha do Paraguai em 1864, sendo ferido na
batalha veio quase a falecer. Depois da guerra, deixou a Vila de Cajuru e passou a se
estabelecer em Ribeirão Preto assumindo os cargos de delegado, subdelegado, juiz
de paz e de órfão. Em 1874, tomou posse como vereador da Câmara Municipal de
Ribeirão Preto. Foi membro do Partido Liberal Republicano e na vida pública, assumiu
diversos cargos. Grande produtor de café na região, possuidor de terras em Cajuru,
Pontal e Pitangueiras. Juntamente com os Irmãos Onça, levou o progresso para o
povoado de Pontal. Thomaz de Aquino nasceu em São Miguel do Cajuru (atual cidade
de Cajuru), era filho de Francisco Thomas da Costa e Dn. Umbelina Felisbina da Silva.
Ele teve 15 Irmãos: Iria Francisca de Paula, Bárbara Generosa, Martiniano de Aquino
Pereira, Mécia Carolina da Silva, Francisca de Paula, Leopoldina Cândida da Costa,
José Tomas de Carvalho, Ana Amélia, Francisco Tomas de Carvalho, Maria Felisbina
de Carvalho, Cristina Virgolina do Amor Divino, Mariana Osória de Carvalho, Luiz
Gonzaga de Carvalho, Ubaldina Felisbina de Carvalho e Umbelina Felisbina. Seu Pai
faleceu em 1880, sua mãe faleceu em 1886, deixando entre seus bens a Fazenda
Cabo Verde para ele e seus irmãos. Thomas de Aquino contraiu matrimônio com Dn.
Francisca Maria de Jesus em Cajuru. Em 2006, o Prefeito Gasparini o homenageou,
dando-lhe seu nome em uma das Ruas da cidade de Ribeirão Preto. Na vida maçônica
foi iniciado na Loja Amor e Caridade em 1874.
YVÃO NOLF, DR. - Louis Yvon Léon Nolf d’Avelghen, maçom republicano, advogado.
Nasceu em Bruxelas, Bélgica, em 1841, veio para o Brasil com seus familiares. Em
Batatais foi juiz de direito e recenseador. Era pai do Professor Yvão Nolf Filho (Seu
filho montou em 1889, uma livraria no Largo da Matriz, 20. Formou em ciências e letras
e aperfeiçoou-se em ciências contábeis, sendo primeiro professor e contador formado
da região. Montou em Batatais em 1901, um curso de contabilidade agrícola para
leigos com o tema: A Formatura do Lavrador. Seu filho contraiu núpcias com Dn. Maria
Rita de Paula Pinto Nazário e com ela teve uma única filha: Diva Nolf Nazário.
Escreveu várias obras de contabilidade e administração financeira. Foi dono de um
comércio, denominada “Casa Belga”). Seu filho foi membro da Loja Capitular Caridade
Universal II. Dr. Nolf mudou-se com sua família para a Bélgica em 1907, onde \ seu
filho estabeleceu um negócio ligado ao café, na cidade de Bruxelas.
ZEFERINO JOSÉ DE SOUZA NOGUEIRA, TENENTE-CORONEL - Fundador -
Maçom republicano e entusiasta, advogado, Tenente-Coronel Guarda Nacional e
nessa qualidade fez a Campanha do Paraguai. Nasceu em Aiuruoca, MG, em 07 de
novembro de 1811, filho de Alferes João de Souza Nogueira e Dn. Maria Theodora
Monteiro de Barros. Em 1822, veio residir em Batatais juntamente com seus pais e
depois, foi residir em Casa Branca, mudando-se para São Simão por volta de 1846,
onde contraiu matrimônio com Dn. Simplícia Generosa da Silveira e com ela tiveram
os seguintes filhos: Belisiário de Souza Nogueira, Luiz Antônio Nogueira, João de
Souza Nogueira Neto, Ana de Souza Nogueira, Virgiliano de Souza Nogueira, Iria de
Souza Nogueira, Maria Theodora de Souza Nogueira, Mauricio de Souza Nogueira,
Elisiária Nogueira de Carvalho, Ubaldina de Souza Nogueira, Rita Izoldina de Souza
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Nogueira, Zeferino de Souza Nogueira Filho e Símplires Eulina de Souza Nogueira.
Em São Simão, assumiu os cargos de delegado e subdelegado e juiz municipal, de
paz e de órfão e recenseador. Foi um grande cafeicultor e pecuarista, comerciante e
um brilhante militar. Assumiu o comando do batalhão da infantaria da Guarda Nacional
de São Simão e seus distritos de paz. Foi coproprietário de parte da Fazenda do
Engenho do Cajuru dentre outras. Juntamente com o Professor Gouvêa Prata e outros
maçons, fundou a Loja Capitular Amor e Caridade e seu Capítulo em 01/02/1872, no
Novo Oeste Paulista, Terra-Roxa. Faleceu em São Simão em 1888.

VENÂNCIO JOSÉ DOS REIS, DR. - Maçom republicano e entusiasta, Major da


Guarda Nacional, nessa qualidade fez a Campanha do Paraguai. Nasceu em 1837,
em São João do Nepomuceno, MG, filho do Coronel Quintiliano Gonçalves dos Reis
e Dn. Maria Rosa de Reis. Em Ribeirão Preto assumiu os cargos de delegado,
vereador e presidente da câmara (intendente) de Ribeirão Preto nas legislaturas de
1874-1877. Também assumiu o cargo de juiz de paz nas cidades de Espirito Santos
dos Coqueiros e Ribeirão Preto. Foi um grande cafeicultor e canavieiro. Casou com
Dn. Maria Theresa de Jesus em 1857, com ela teve vários filhos dentre eles Dr. José
Venâncio dos Reis Filho. Em 30/10/1875, Major Venâncio, na qualidade de Intendente
de Ribeirão Preto cria o Cartório de Paz (Registro Civil) de Ribeirão Preto. Major
Venâncio faleceu em 1928, com 91 anos. Seu nome foi dado a um logradouro público
da cidade de Ribeirão Preto pelos bons serviços prestado a ordem, a pátria e
município.

O ANIVERSÁRIO DA CENTENÁRIA LOJA CAPITULAR AMOR E


CARIDADE

Nesta data memorável, 01 de novembro de 2017, a Loja Capitular Amor e Caridade


fundada na cidade de Ribeirão Preto, SP, completa 145 (cento e quarenta e quatro)
anos de história da maçonaria ribeirãopretana e de maçonaria brasileira.
Fundada em 01 de Novembro de 1872, no Dia de Todos os Santos, feriado religioso
daquela época por Bernardino de Almeida Gouveia Prata, Professor de Letras, e
outros Maçons que na cidade se estabeleciam comercialmente. A Loja Capitular teve
a importante participação na emancipação do município de Ribeirão Preto e no
desenvolvimento da maçonaria da região. Foi por intermédio da Loja Capitular Amor
e Caridade que outras Lojas foram surgindo no seio do Grande Oriente do Brasil e
que o desenvolvimento social e econômico da região teve êxito e pujança.

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O REERGUIMENTO DA LOJA CAPITULAR AMOR E CARIDADE
Centralizado
Em 01 de Novembro de 2014, em seu 142º ano de sua fundação, debaixo da abóboda
celeste e sobre a proteção do Soberano Arquiteto do Universo e de São João de
Jerusalém, nosso Patrono, os
Maçons Adonhiramitas: André
Saretta Zanferdini; André
Ricardo Vieira; André Romão
Polveiro; Alexandre José
Negrini de Mattos; Alexandre
Hiedeki Furokawa Sudo;
Emersom Marcon; Ivan Leite
Turella; Luiz Ferranti Neto;
José Ramiro Stoppa Morgado;
Júlio Cesar Aquino; Luiz
Manuel Viana; Márcio
Hamada; Marcelo Muller: Nivaldo Domingues; e, Ricardo de Medeiros Quirino;
liderado pelo Amado Irmão José Mendes, depois de longos anos de adormecimento,
reergueram as colunas da Loja Capitular Amor e Caridade, simplesmente denominada
de: Grande e Augusta Loja Amor e Caridade; Sublime Capitulo de Cavaleiros Rosa
Cruz Amor e Caridade; Grande e Sublime Capitulo de Cavaleiros Noaquita Amor e
Caridade, e; o Ilustre Conselho Filosófico de Cavaleiros Kadosh Amor e Caridade.
Em 01 de Novembro de 2016, em solo ribeirãopretano, em seu 144º
ano de seu aniversário, foi instalado os graus 31 e 32 da hierarquia
Adonhiramita, ou seja, os corpos filosóficos: Ilustre Prelazia e
Ouvidoria Geral Amor e Caridade; e, Insigne Sodalício dos Sublimes
Iniciados e Grandes Preceptores Amor e Caridade, subordinado ao
Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita – ECMA, Oficina
Chefe do Rito Adonhiramita, nomeado como Presidente o Amado
Irmão Patriarca Inspetor Geral Emersom Marcon.

Nós, seus mantenedores, finalizamos dizendo em seu 145º ano de sua fundação o
que sentimos pela Loja Capitular Amor e Caridade através das palavras dos autores
abaixo:

AS 100 RAZÕES DO AMOR


Eu te amo porque te amo, não precisas ser amante, e nem sempre sabes sê-lo. Eu te
amo porque te amo. Amor é estado de graça e com amor não se paga. Amor é dado
de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse. Amor foge a dicionários e a
regulamentos vários. Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim. Porque
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amor não se troca, não se conjuga nem se ama. Porque amor é amor a nada, feliz e
forte em si mesmo. Amor é primo da morte, e da morte vencedor, por mais que o
matem (e matam) a cada instante de amor. Carlos Drummond de Andrade

O AMOR E CARIDADE
O Amor e a Caridade são o complemento da lei de justiça, porque amar ao próximo é
fazer-lhe todo o bem possível, que desejaríamos que nos fosse feito. Tal é o sentido
das palavras de Jesus: “Amai-vos uns aos outros, como irmãos”. A caridade, segundo
Jesus, não se restringe à esmola, mas abrange todas as relações com os nossos
semelhantes, quer se trate de nossos inferiores, iguais ou superiores. Ela nos manda
ser indulgentes, porque temos necessidade de indulgência, e nos proíbe humilhar o
infortúnio, ao contrário do que comumente se pratica. Se um rico nos procura,
atendemo-lo com excesso de consideração e atenção, mas se é um pobre, parece
que não nos devemos incomodar com ele. Quanto mais, entretanto, sua posição é
lastimável, mais devemos temer aumentar-lhe a desgraça pela humilhação. O homem
verdadeiramente bom procura elevar o inferior aos seus próprios olhos, diminuindo a
distância entre ambos. Allan Kardec
Essa é a Loja Capitular Amor e Caridade, nem o tempo, nem vento e nem o
esquecimento conseguiu apagá-la da história da Maçonaria Brasileira e da cidade de
Ribeirão Preto.

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