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AA∴ IIR∴
As primeiras velas datam do século X a.C. sendo referidas em textos bíblicos 3. Eram nada
mais do que simples juncos besuntados com sebo. Os arqueólogos descobriram na Grécia e no
Egito velas com formato de bastão. Para os gregos, simbolizavam o luar. Constatou-se que na Grécia,
as velas eram usadas no 6º dia de cada mês para adoração a Artemísia, deusa grega da caça.
Na Idade Média, as velas iluminavam igrejas, mosteiros e salões. Naquela época os
pecuaristas as usavam de forma sagrada para proteger seus rebanhos. O clero aconselhava o uso de
velas brancas para afugentar bruxas. Além de confeccionadas com sebo de animais, outra opção era
fazer velas com cera das abelhas, só que nesse caso a produção era pequena.
Consideradas artigo de luxo na Europa, as velas eram fabricadas por artesões especializados.
Em 1854, depois de muitos estudos por parte do químico francês Michel Eugéne, criou-se a vela de
parafina usada ainda hoje.
A vela nos remete à chama, à luminosidade que dela se origina.
Mas o que é Luz, numa linguagem esotérica, mística ou cabalística?
A LUZ é vista geralmente como uma metáfora para a SABEDORIA. E a CHAMA é uma
mensagem de luz – símbolo universal de claridade, visão, conhecimento, verdade e VIDA.
A visão da Vela como símbolo da Vida está no fato de que não é permitido o sopro para
apagar a vela, porque Deus, o G ∴A∴D∴U∴, quando moldou o homem, deu-lhe a vida por meio do
sopro. O sopro é a vida e não a destruição. Não se pode apagar a vida da vela, senão tirando-lhe o
oxigênio que a alimenta. No Rito Adonhiramita utiliza-se, para isso, o “abafador”.
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Para que não fique caracterizado plágio, informo que o conteúdo deste trabalho foi retirado parcialmente de
sites da internet, todos gratuitos, os quais estão indicados nas referências bibliográficas
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Esotérico = Hermético (ininteligível, não compreensível); que pode ser entendido ou compreendido por
poucas pessoas, por “iniciados na Arte Real”.
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“Farás um candelabro de ouro puro… Far-lhe-ás também sete lâmpadas. As lâmpadas serão elevadas de tal
modo que alumiem defronte dele” (Ex 25, 31-37)
A relação da VELA com o CORPO e a ALMA do HOMEM
CONCLUSÃO
Nosso lugar verdadeiro na “existência terrena” é um lugar de LUZ. Mesmo que nos
encontremos em meio às trevas e ao sofrimento, devemos lembrar que este não é o nosso Lar. O
nosso “Ser essencial” está num vínculo indestrutível com a FONTE DE LUZ que é o G ∴A∴D∴U∴.
Essa verdade do ser humano como LUZ encontra eco nos nossos Templos. Da mesma forma
como dito por Matheus em seu evangelho (5, 14-16):
“Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um
monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha.
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Neste caso a Alma não se extingue com a morte, como o fogo que deixa de existir quando a cera acaba.
Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na
casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas
obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.”
Referências bibliográficas
http://feiticosaromaticos.com.br/blog/index.php/utilidades-a-origem-das-velas-e-como-fabrica-las/ - Acessado em
10.03.2017
http://www.diarioadonhiramita.com.br/2016/as-velas - Acessado em: 10.03.2017
http://biblia.com.br/novaversaointernacional/exodo/ex-capitulo-25/ - Acessado em 10.03.2017
https://www.dicio.com.br/esoterico/ - Acessado em 10.03.2017
http://www.dicionarioinformal.com.br/herm%C3%A9tico/ - Acessado em 10.03.2017
http://rezairezairezai.blogspot.com.br/2013/04/acenda-velas-pelas-almas-biblia-e.html - Acessado em 10.03.2017
http://biblia.com.br/joaoferreiraalmeidarevistaatualizada/mateus/mt-capitulo-5/ - Acessado 10.03.17