Professional Documents
Culture Documents
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 – VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa.
IDRHa
ÍNDICE DE VOLUMES
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 – VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa.
IDRHa
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa.
IDRHa
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
ÍNDICE
1 - INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 6
3 - ESTUDOS ANTERIORES....................................................................................................... 9
6.5.1 - Generalidades......................................................................................................... 55
6.5.2 - Caracterização dos sistemas elevatórios ............................................................ 55
6.5.3 - Reservatórios de ar comprimido (RAC) ............................................................... 61
6.5.4 - Simulação em regime transitório.......................................................................... 62
7.8 - Sistema de Enchimento das Condutas e Esgoto da Tomada de Água ................. 110
3
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
5
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
1 - INTRODUÇÃO
Foi também utilizado um levantamento topográfico da área onde ficará implantada a estação, à
escala 1:200, efectuado no âmbito do projecto.
O Projecto da Estação Elevatória do Ramalhão, que aqui se apresenta, tem início com esta
Introdução, na qual se enquadra o presente documento no âmbito da globalidade dos estudos
e são estabelecidos e apresentados os objectivos e os diversos temas analisados.
No Capítulo 3 faz-se referência às fases anteriores dos estudos relativos à Estação Elevatória
do Ramalhão.
7
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Cada bloco de rega será dotado de uma rede de condutas enterradas, permitindo a distribuição
de água em pressão a partir das estações elevatórias.
Os dois primeiros blocos, I e II, serão servidos pela Estação Elevatória do Conchoso que
captará a água directamente no rio Tejo.
Os outros quatro blocos de rega serão abastecidos por duas estações elevatórias, a construir
junto ao Canal Principal do aproveitamento já existente:
– a Estação Elevatória das Galés, que irá alimentar os blocos de rega V e VI, com áreas
de cerca de 1272 ha e 1056 ha, respectivamente.
8
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
3 - ESTUDOS ANTERIORES
Tendo em conta que o projecto das redes secundárias dos blocos de rega III e IV não são da
responsabilidade da COBA, foram fornecidos pelo IDRHa os “Elementos para
Dimensionamento da Estação Elevatória do Ramalhão”, em Março de 2002. Este documento
contém os dados relativos às redes de rega necessários para o desenvolvimento do projecto
da Estação Elevatória do Ramalhão, nomeadamente: elementos de dimensionamento das
redes de rega, materiais e diâmetros das condutas, caudais de dimensionamento e curvas
características das redes.
A Nota Técnica 4 é objecto de parecer por parte do IDRHa, comunicado através da carta com a
ref.ª 182/DSGPO/02 datada de 27-08-2002.
Dos documentos elaborados pela COBA e dos respectivos pareceres emitidos pelo IDRHa,
resultou um conjunto de decisões a ter em conta na fase de projecto, de entre as quais se
referem resumidamente as mais importantes:
9
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Os níveis de água no canal principal deverão ser considerados entre o máximo à cota
(+1,20) e o mínimo à cota (0,00).
A estação elevatória será equipada com grupos electrobomba do tipo de coluna vertical,
com impulsores submersos e motor a seco. Cada bloco de rega será servido por quatro
grupos electrobomba, sendo previsto um grupo adicional de reserva que servirá ambos
os blocos, funcionando todos com velocidade de rotação variável.
10
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
A estação está implantada numa plataforma entre as cotas (2,05) e (2,60), ocupando uma área
total com aproximadamente 78 m x 100 m de dimensões máximas, sendo delimitada a
Nascente pelo canal e a Poente por uma estrada de acesso existente (ver desenho de
implantação geral n.º 0911-PE-031-P1V3-007).
Tomada de Água
A tomada de água, dimensionada para um caudal de 3,05 m3/s, inicia-se numa estrutura de
entrada através da qual é feita a captação de água no Canal Principal, possui uma zona
intermédia de instalação dos tamisadores e termina com uma transição para as câmaras de
aspiração dos grupos electrobomba da estação (ver desenho n.º 009).
A estrutura de entrada é constituída por um canal de secção rectangular, com 5,0 m de largura
e cerca de 12,4 m de desenvolvimento, tendo a soleira fixada à cota (-1,00) e paredes laterais
até à cota (2,50).
A estrutura de entrada será equipada com uma grelha metálica fixa, amovível. A grelha irá
dispor de uma máquina limpa-grelhas de funcionamento automático, instalada numa plataforma
à cota (2,50). Lateralmente foi prevista um caixa em betão, que servirá para recolha dos
detritos removidos pelo limpa-grelhas.
11
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Para possibilitar o isolamento de toda a tomada de água, para fins de limpeza, o vão a
montante da grelha é subdividido em dois, dispondo cada um deles de ranhuras para a
colocação de ensecadeiras.
A zona dos tamisadores ocupa uma área total com 14,6 m de largura por 15,7 m de
comprimento.
Cada tamisador, previsto para um caudal máximo de ponta de 2,28 m3/s, é instalado numa
câmara em betão, com dimensões interiores de 5,0 m de largura por 6,2 m de comprimento, e
soleira à cota (-2,30). Para suporte dos tamisadores e respectivos dispositivos de limpeza, e
servindo como zona de apoio a esses equipamentos foi criada uma plataforma superior à cota
(4,70), com dimensões globais de 14,6 m x 7,8 m. A recolha dos detritos e da água de lavagem
dos tamisadores será efectuada numa caixa lateral.
Na zona central entre os dois tamisadores existirá um canal de by-pass, equipado com duas
ensecadeiras, uma a montante e outra a jusante, que permitirá a adução de água do Canal
Principal aos grupos electrobomba, ainda que não filtrada, no caso de ambos os tamisadores
se encontrarem fora de serviço.
Para armazenamento dos tabuleiros das ensecadeiras foram previstas fossas laterais em
betão, equipadas com bombas submersíveis de reduzidas dimensões para permitir a drenagem
de águas acumuladas.
A jusante da zona dos tamisadores inicia-se a transição para as câmaras de aspiração dos
grupos de bombagem. A transição tem uma forma trapezoidal em planta, com largura de 14,6
12
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
m na ligação à zona dos tamisadores e de 24,2 m na ligação à zona das câmaras de aspiração
dos grupos.
Edifício da estação
Na estação elevatória serão instaladas nove grupos electrobomba de veio vertical, com bomba
submersa e motor a seco, sendo quatro para cada um dos blocos de rega e um de reserva
para ambos os blocos.
Para cada grupo electrobomba existe uma câmara individual de aspiração, com uma largura de
1,8 m e um comprimento total de 7,1 m. As câmaras de aspiração estendem-se para o exterior
do edifício, dispondo cada uma delas de ranhuras para a introdução de uma ensecadeira, de
forma a permitir o seu isolamento. Para além das nove câmaras de aspiração dos grupos
principais foi prevista uma câmara adicional, com soleira à cota (-3,20), onde ficará instalado
um grupo submersível auxiliar que permitirá o enchimento das condutas de compressão e o
esgoto da tomada de água.
O piso dos grupos electrobomba ocupa uma área total com 23,9 m de comprimento por 10,6 m
de largura, e albergará, para além dos nove grupos electrobomba, as condutas individuais de
compressão, as válvulas seccionamento / retenção dos grupos, os colectores gerais de
compressão dos dois blocos elevatórios e a central hidropneumática que abastece a rede de
serviço de águas da estação.
13
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
O hall de descarga e montagem está situado no topo Sul do edifício. O hall dispõe de um
portão para acesso a partir da plataforma exterior da estação à cota (2,60) e possui dimensões
globais de 5,1 m de largura por cerca de 11,0 m de comprimento.
A zona dos quadros eléctricos ocupa uma área total com 14,6 m de comprimento por 10,6 m de
largura, localizada no topo Norte do edifício. Aqui ficarão instalados os quadros dos grupos, o
quadro dos serviços auxiliares, os conversores de frequência, as baterias, o quadro dos
ventiladores, os quadros das válvulas dos grupos e o quadro do grupo auxiliar. Para além
destes, foi prevista nesta zona uma sala para instalação dos compressores, com dimensões de
7,05 m x 4,30 m e com o piso à cota (4,05).
O corpo secundário do edifício, com 33,6 m de comprimento por 7,12 m de largura, alberga no
seu interior os transformadores de 30/0,69 kV e de 30/0,40 kV, assim como as celas de 30 kV,
todos instalados à cota (4,50).
Também no corpo secundário, mas num piso à cota (4,05), ficarão a sala de comando com
dimensões de 4,50 m x 5,10 m, o armazém com 6,15 m x 7,25 m e as instalações sanitárias.
Ligada ao edifício da estação e desenvolvendo-se no seu alçado Poente, foi criada uma
plataforma à cota (4,45), com 19,65 m de comprimento e 4,85 m de largura, para facilitar a
entrada e a saída dos transformadores no edifício. O acesso a essa plataforma a partir do piso
exterior à cota (2,60) será feito através de escada metálica.
Estão previstos dois acessos independentes ao edifício da estação, ambos no alçado Poente,
sendo um constituído por um portão em frente do hall de descarga e montagem e outro por
uma porta dupla localizada junto à zona das celas de 30 kV.
14
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
enchimento e às tubagens de esgoto das condutas, e depois pela zona dos reservatórios
hidropneumáticos (ver desenho n.º 032).
A zona de implantação dos reservatórios hidropneumáticos ocupa uma área total com
dimensões de 10,30 m x 15,20 m, à cota (3,15).
Os dois reservatórios de cada bloco, com 4 m de diâmetro, ficarão instalados numa plataforma
elevada, com 10,30 m x 4,80 m, colocada à cota (5,70) e com acesso através de escada
metálica.
A jusante dos reservatórios, em cada uma das condutas de compressão será instalado um
medidor de caudal e ainda uma válvula de borboleta para permitir o seccionamento geral do
sistema.
A ligação da conduta à rede de rega do bloco III é feita a cerca de 60 m do recinto da estação,
no ponto de coordenadas (M=132959,30; P=224829,98), imediatamente a montante da caixa
de válvulas do Nó 1.
Uma vez que o troço inicial da conduta RIII.2 da rede de rega, com diâmetro DN 600, se
desenvolve junto ao recinto da estação, optou-se por integrar a sua execução na empreitada
relativa à estação elevatória. Desta forma foi previsto um troço de tubagem em ferro fundido
dúctil com cerca de 140 m de desenvolvimento, iniciando-se na caixa de válvulas do Nó 1 e
terminando imediatamente a montante da travessia da vala do Ramalhão.
15
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
No desenho n.º 007 estão indicados os limites de empreitada respeitantes à estação elevatória
do Ramalhão.
16
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Os depósitos aluvionares são constituídos nos seus níveis superiores por argilas e siltes
orgânicos (lodos), argilas lodosas e areias de granulometria fina a média, tendo-se atribuído a
estes terrenos idade holocénica. Inferiormente, ocorre na base das aluviões um nível de
composição mais grosseira constituído por areias com seixos (cascalheira de base) ao qual se
atribuiu idade plistocénica. As formações miocénicas que constituem o substrato sob as
aluviões apresentam composição predominantemente arenosa.
Os aspectos estruturais não são relevantes no caso dos depósitos aluvionares, apresentando
estes terrenos uma disposição geral horizontal ou sub-horizontal. Salienta-se, no entanto, que
estes depósitos podem apresentar, por vezes, variações verticais e laterais, com passagens
bruscas da sua composição e textura, o que origina uma disposição irregular e níveis
descontínuos.
Em termos de sismicidade o local de estudo enquadra-se na região de Vila Franca de Xira, que
de acordo com o Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas e Pontes (RSAEEP) se
incluiu na zona sísmica considerada de maior risco sísmico em Portugal Continental. Assim, o
17
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
18
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
No quadro 5.1 apresentam-se as principais características das sondagens e dos ensaios in situ
realizados e no quadro 5.2 os resultados obtidos nos ensaios laboratoriais.
19
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 5.1 - Características das Sondagens e dos Ensaios In Situ (CPTU e Vane Test)
20
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES – TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 5.1 - Características das Sondagens e dos Ensaios In Situ (CPTU e Vane Test) (cont.)
M = 132965,4156
V1 (S1) 2,0* al NA NA NA -
P = 224750,2271
M = 132965,4156
V2 (S1) 4,3* al NA NA NA > 58
P = 224750,2271
M = 132965,4156
V3 (S1) 8,8* al NA NA NA -
P = 224750,2271
M = 133000,8210
V4 (S3) 2,8* al NA NA NA 45
P = 224734,1427
M = 133000,8210
V5 (S3) 6,5* al NA NA NA > 58
P = 224734,1427
M = 133000,8210
V6 (S3) 9,5* al NA NA NA > 58
P = 224734,1427
M = 132966,4206
V7 (S4) 2,8* al NA NA NA 46
P = 224727,2288
M = 132966,4206
V8 (S4) 4,3* al NA NA NA -
P = 224727,2288
M = 132966,4206
V9 (S4) 7,1* al NA NA NA > 58
P = 224727,2288
al – aluviões V4 (S3) – Ensaio de corte rotativo Vane Test nº 4 efectuado na sondagem S3 * - Profundidade de ensaio
M – Miócenico NA – Não se aplica
21
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES – TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 5.2 – Resultados dos Ensaios Laboratoriais
22
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES – TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Depósitos aluvionares
Complexo lodoso
Este complexo é constituído por argilas e siltes orgânicos de cor cinzenta escura, moles
(NSPT ≤ 4 – Su:pico 45-60 kPa – Rp < 0,7 MPa), por vezes com intercalações arenosas
de granulometria fina em geral de espessura reduzida. No ensaio CPTU 3 foi
reconhecida uma lentícula arenosa com maior possança, aproximadamente de cerca de
2 m. Este complexo ocorre intercalado entre o complexo superficial areno-siltoso (a
tecto) e o complexo arenoso (a muro), desenvolvendo-se entre as cotas (1,5) e (-6,0) e
23
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
com uma espessura variável entre 3,5 e 7,5 m.
Complexo arenoso
De acordo com os resultados dos ensaios laboratoriais trata-se de solos do tipo SP-SM
com baixa a moderada percentagem de finos não plásticos, com características de
resistência fracas (C ≈ 0 kPa e φ < 30º) e com valores de Cv entre 12,1 e 52,1 x 10-4
cm2/s e com valores de mv entre 0,012 e 0,003 cm2/kg.
24
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Os parâmetros de cálculo a adoptar para os terrenos que constituem este complexo
são:
Complexo argilo-lodoso
Este complexo é constituído por argilas e siltes argilosos, de cor cinzenta, em geral
orgânicos, por vezes, com fracção arenosa de granulometria muito fina a fina, de
consistência média a muito duros (10 <NSPT< 26 – Su:pico > 60 kPa – 0,7<Rp<1,5 MPa).
Este complexo ocorre subjacente ao primeiro nível lenticular do complexo arenoso e
sobrejacente ao nível de cascalheira, desenvolvendo-se entre as cotas (-6,3) e (-37,6).
Este complexo é formado por diversos níveis separados pelas duas lentículas arenosas
descritas no complexo anterior. Os terrenos que constituem os diversos níveis deste
complexo têm no seu conjunto espessuras entre os 20 e os 24 m. Salienta-se ainda
que, a interpretação dos registos dos ensaios CPTU permite a individualização de
níveis, por vezes, com espessuras importantes constituídos por uma interestratificação
fina de camadas de natureza argilo-lodosa e de composição arenosa e silto-arenosa.
De acordo com os resultados dos ensaios laboratoriais trata-se de solos do tipo CL com
percentagem elevada (60 a 80%) de finos plásticos, com características de resistência
fracas (C ≈ 15 kPa e φ ≈ 12º) e com valores de Cv entre 0,5 e 2,6 x 10-4 cm2/s e com
valores de mv entre 0,068 e 0,022 cm2/kg.
25
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Este complexo é constituído por areias grosseiras e seixos finos a médios inseridos
numa matriz de composição areno-argilosa de cor cinzenta clara. Este complexo
apresenta-se muito compacto (NSPT >60) e ocorre subjacente aos complexos arenoso e
argilo-lodoso. O tecto deste complexo ocorre aproximadamente entre as cotas (-35,2) e
(-37,5). A base deste complexo foi apenas reconhecida na sondagem S1,
aproximadamente à cota (-41,0), tendo neste local cerca de 4,5 m de espessura.
Substrato
Este complexo é constituído por areias siltosas de grão fino a médio, por vezes com
seixo fino, de cor acinzentada, muito compactas (NSPT >60). Este complexo foi apenas
reconhecido na sondagem S1 ocorrendo subjacente ao nível de cascalheira,
aproximadamente à cota (-41,0).
26
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
5.3.2 - Condições de fundação das estruturas
Relativamente, à zona de entrada da tomada de água, que constituí uma estrutura em canal
rectangular com 5,0 m de largura por 3,5 m de altura, adoptou-se uma solução de fundação por
ensoleiramento, melhorando-se previamente o terreno de fundação. O tratamento preconizado
consiste na substituição do solo numa espessura de 60 cm por enrocamento fino (20 –
120 mm) devidamente compactado e protegido por geotéxtil do tipo tecido ou não tecido, com
uma porometria ≤60 µm (ENISO 11058) e uma permeabilidade vertical ≥10-7m/s (ENISO
11058).
27
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
6 - ESTUDOS HIDRÁULICOS
6.1 - Introdução
As redes de rega previstas para o Bloco III e para o Bloco IV são constituídas, para cada Bloco,
por uma conduta principal, na qual têm origem ramais secundários de alimentação das
diferentes parcelas.
A bombagem é realizada directamente para a rede de rega, com grupos de velocidade variável,
sendo a regulação efectuada com recurso a medição de caudal e pressão e a um sistema de
reservatórios hidropneumáticos (regulação mano-debitimétrica com grupos de velocidade
variável).
6.2.1 - Introdução
A estação elevatória do Ramalhão irá permitir a rega dos Blocos III e IV do Aproveitamento
Hidroagrícola da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira.
28
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Como se pretende implementar um sistema de rega a pedido, sem imposição de restrições aos
respectivos utilizadores, a estação elevatória terá a capacidade para garantir, em qualquer
instante e de forma automática, qualquer caudal requerido pela rede de rega, desde o caudal
nulo ao caudal máximo.
Segundo o parecer do IDRHa à Nota Técnica 2 (COBA, 2002), o nível mínimo de exploração
do canal deverá ser considerado à cota (0,00).
As cotas piezométricas que a estação elevatória deverá garantir à cabeça das redes
29
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Nas Figuras 6.1 e 6.2 são reproduzidas as curvas características das redes dos blocos de rega
III e IV, respectivamente, que estabelecem as cotas piezométricas necessárias em função do
caudal solicitado.
No Bloco III a cota piezométrica varia dos 57,6m, correspondentes a um caudal de 50 l/s, até
aos 70,0 m, relativos ao caudal máximo de 1550 l/s.
No Bloco IV a cota piezométrica está entre os 58,2 m, para um caudal de 100 l/s, e os 80 m,
para um caudal máximo de 1500 l/s.
75
70
Cota Piezométrica (m)
65
60
55
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600
Q (l/s)
30
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
85
80
Cota Piezométrica (m)
75
70
65
60
55
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600
Q (l/s)
Nas redes de rega dos Blocos III e IV, está prevista a utilização de condutas em FFD (ferro
fundido dúctil) para diâmetros superiores a 450 mm e em PEAD (polietileno de alta densidade)
para diâmetros iguais ou inferiores àquele.
Das soluções possíveis para o sistema de regulação das estações elevatórias optou-se na fase
anterior dos estudos (Nota Técnica Nº 4, COBA 2002) por uma “regulação em regime
contínuo”, ou seja a cada caudal pedido pela rede corresponde um ponto característico (H, Q)
estável de um ou vários grupos elevatórios funcionando em paralelo, com velocidade variável.
Esta solução permite um recobrimento entre as diferentes situações de funcionamento.
Exceptuam-se as situações de pedido de pequenos caudais, inferiores a 0,150 m³/s (em ambos
os Blocos), em que se recorre a reservatório de ar comprimido (reservatórios
hidropneumáticos).
Das soluções de equipamento estudadas foi proposta a utilização de grupos iguais, para cada
rede, e todos de velocidade variável.
31
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Os sistemas hidráulicos são constituídos por um circuito de aspiração, que se desenvolve entre
a tomada de água no canal e os grupos elevatórios, e circuitos de compressão, que se
desenvolvem a jusante dos grupos, assegurando a ligação às duas redes de rega.
O circuito de aspiração é constituído por um canal de tomada de água equipado por grelhas e
limpa grelhas, um primeiro divergente, uma câmara com dois tamisadores em paralelo, um
segundo divergente e uma câmara de aspiração comum a todos os grupos.
O canal de tomada de água tem uma largura de 5,0 m e um comprimento de cerca de 20,2 m,
encontrando-se a soleira à cota –1,00 m. Duas ensecadeiras permitem isolar a tomada de água
do canal adutor. A velocidade do escoamento no canal, a montante das grelhas, é de 0,61 m/s.
32
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
− duas condutas gerais de compressão (uma para cada sistema elevatório), que
efectuam a adução dos caudais elevados, alimentando directamente as redes de
rega do Bloco III e do Bloco IV.
A jusante dos grupos são instalados os reservatórios de ar comprimido, com ligação à conduta
geral de compressão através de condutas de derivação. Estes reservatórios têm por finalidade
assegurar a regulação do fornecimento de caudais à rede durante o funcionamento em regime
intermitente e a protecção dos sistemas nos regimes transitórios.
As ligações aos dois Blocos de Rega (III e IV), são efectuadas por duas condutas
independentes constituindo o prolongamento das respectivas condutas gerais de compressão.
33
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
A ligação ao Bloco III é realizada através de uma conduta em Ferro Fundido Dúctil DN 900,
com um desenvolvimento de cerca de 65 m, com um traçado em planta composto por dois
troços rectos que fazem entre si um ângulo de aproximadamente 94°. A ligação ao Bloco IV é
realizada através de uma conduta em Ferro Fundido Dúctil DN 900 com um desenvolvimento
de cerca de 130 m, e em Ferro Fundido Dúctil DN 1000, com um desenvolvimento de cerca de
5 m. O traçado em planta é composto por três troços rectos: o primeiro com cerca de 90 m
inclui uma passagem superior sobre o canal principal, e faz um ângulo (em planta) de cerca de
69° com o segundo troço; este tem sensivelmente 40 m de comprimento e faz um ângulo de
aproximadamente 79° com o terceiro troço; este último, já com diâmetro DN1000, liga à
conduta da rede de rega.
Para o dimensionamento dos circuitos hidráulicos de cada Bloco foram determinadas as perdas
de carga contínuas e localizadas, considerando situações de funcionamento de um ou mais
grupos em simultâneo, até ao valor do caudal nominal de cada Bloco.
Nos troços de conduta do circuito hidráulico as perdas de carga contínuas foram determinadas
pela fórmula de Manning-Strickler, considerando um coeficiente Ks de 85 m1/3/s. As perdas de
carga localizadas foram calculadas a partir da expressão DH=K V²/(2g), utilizando coeficientes
de perda de carga, K, apropriados em função das características das descontinuidades
encontradas (intercepções, divergentes, válvulas,…).
Nas grelhas da tomada de água, com afastamento entre barras de 50 mm, a perda de carga
máxima considerada é de 0,10 m, que corresponde a um valor comum a partir do qual é
accionado o limpa grelhas. Segundo dados fornecidos por um fabricante, considerou-se que a
perda de carga nos tamisadores limpos é da ordem de 0,04 m, e que a limpeza tem inicio
quando a perda de carga atinge 0,10 m. Considerou-se que a perda de carga máxima nos
34
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
tamisadores será de 0,60 m. Para o cálculo das perdas de carga no circuito hidráulico
considerou-se a perda de carga máxima nos tamisadores (0,60 m) e nas grelhas (0,10 m), que
será a situação mais desfavorável, ou seja uma perda de carga total de (0,70 m) idêntica para
os sistemas elevatórios de ambos os Blocos.
Nos Quadros 6.1, 6.2, 6.3 e 6.4 são apresentados os cálculos das perdas de carga ao longo do
circuito hidráulico e são indicados os valores dos coeficientes de perda de carga utilizados.
O cálculo das perdas de carga foi realizado para a situação de funcionamento de todos os
quatro grupos com o caudal nominal de 1,55 m3/s (caudal de dimensionamento da instalação) e
para as situações de três, dois e um grupos em funcionamento. Nas Figuras 6.3, 6.4, 6.5 e 6.6
representam-se as respectivas linhas piezométricas.
Na situação de operação da estação para o caudal nominal verifica-se que a perda de carga
máxima no circuito hidráulico do Bloco III para a situação de todos os grupos a funcionar é de
2,7 m (excluindo a zona da tomada de água).
Para definição dos limites da faixa de funcionamento dos grupos do sistema elevatório
considerou-se a curva da instalação da rede de rega do Bloco III, apresentada em 6.2.3,
acrescida das perdas de carga no circuito hidráulico (ver capítulo 7).
35
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Nos Quadros 6.5, 6.6, 6.7 e 6.8 apresentam-se os cálculos das perdas de carga ao longo do
circuito hidráulico do Bloco IV, e são indicados os valores dos coeficientes de perdas de carga
utilizados.
O cálculo das perdas de carga foi realizado, para a situação de operação de todos os quatro
grupos com o caudal nominal de 1,50 m3/s (caudal de dimensionamento da instalação), e para
as situações de três, dois e um grupos a funcionar. Nas Figuras 6.7, 6.8, 6.9 e 6.10
apresentam-se as respectivas linhas piezométricas para o Blocos IV.
Para a situação de operação da estação para o caudal nominal verifica-se que a perda de
carga máxima no circuito hidráulico, na situação de todos os grupos a funcionar, excluindo a
zona da tomada de água, é de 2,7 m.
Para definição dos limites da faixa de funcionamento dos grupos do sistema elevatório
considerou-se a curva da instalação da rede de rega do Bloco IV, apresentada em 6.2.3,
acrescida das perdas de carga no circuito hidráulico (ver capítulo 7).
Verifica-se assim que a perda de carga máxima nos circuitos hidráulicos apresenta iguais:
2,7 m para o Bloco III e para o Bloco IV.
A estes valores tem de se adicionar 0,7 m relativo ás perdas de carga totais na tomada de
água.
36
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Quadro 6.1
Troço Aço DN400 0.40 2.20 0.39 85 0.00 3.08 0.062 0.000 0.062 72.60
Válvula borbuleta, DN 400, PN 16 0.40 0.30 0.39 85 0.40 3.08 0.009 0.194 0.203 72.40
Junta de desmontágem flexivel 0.40 0.30 0.39 85 0.05 3.08 0.009 0.024 0.033 72.37
Troço Aço DN400 0.40 3.20 0.39 85 0.00 3.08 0.091 0.000 0.091 72.28
Curva 90º DN 400 0.40 0.94 0.39 85 0.28 3.08 0.027 0.136 0.163 72.12
Troço comum de compressão dos grupos
Troço Aço DN400 0.40 0.65 0.39 85 0.00 3.08 0.018 0.000 0.018 72.10
Divergente 400/ 600 0.40 0.80 0.39 85 0.10 3.08 0.023 0.049 0.071 72.03
Troço Aço DN600 0.60 0.60 0.39 85 0.00 1.37 0.002 0.000 0.002 72.02
Intersecção 90º, 400/600 0.60 0.00 0.78 85 0.44 2.74 0.000 0.169 0.169 71.86
Troço Aço DN600 0.60 1.05 0.78 85 0.00 2.74 0.014 0.000 0.014 71.84
Divergente 600/ 800 0.60 0.80 0.78 85 0.10 2.74 0.010 0.038 0.049 71.79
Troço Aço DN800 0.80 0.55 0.78 85 0.00 1.54 0.002 0.000 0.002 71.79
Intersecção 90º, 400/800 0.80 0.00 1.16 85 0.34 2.31 0.000 0.093 0.093 71.70
Troço Aço DN800 0.80 1.20 1.16 85 0.00 2.31 0.008 0.000 0.008 71.69
Divergente 800/ 900 0.80 0.40 1.16 85 0.10 2.31 0.003 0.027 0.030 71.66
Troço Aço DN900 0.90 0.80 1.16 85 0.00 1.83 0.003 0.000 0.003 71.66
Intersecção 90º, 400/900 0.90 0.00 1.55 85 0.31 2.44 0.000 0.093 0.093 71.57
Troço Aço DN900 0.90 30.50 1.55 85 0.00 2.44 0.183 0.000 0.183 71.38
Troço Aço DN900 0.90 9.10 1.55 85 0.00 2.44 0.055 0.000 0.055 71.33
Troço Aço DN900 0.90 5.50 1.55 85 0.00 2.44 0.033 0.000 0.033 71.29
Troço Aço DN900 0.90 5.40 1.55 85 0.00 2.44 0.032 0.000 0.032 71.26
Convergente 900/ 600 0.60 2.15 1.55 85 0.03 5.48 0.112 0.046 0.158 71.10
Troço Aço DN600 0.60 0.80 1.55 85 0.00 5.48 0.042 0.000 0.042 71.06
Medidor de Caudal 0.60 0.75 1.55 85 0.00 5.48 0.039 0.000 0.039 71.02
Junta de desmontágem 0.60 0.35 1.55 85 0.05 5.48 0.018 0.077 0.095 70.93
Divergente 600/ 900 0.60 2.15 1.55 85 0.06 5.48 0.112 0.092 0.204 70.72
Troço Aço DN900 0.90 1.00 1.55 85 0.00 2.44 0.006 0.000 0.006 70.72
Válvula borbuleta, DN 900, PN 16 0.90 0.50 1.55 85 0.30 2.44 0.003 0.091 0.094 70.62
Junta de desmontágem 0.90 0.35 1.55 85 0.05 2.44 0.002 0.015 0.017 70.61
Troço Aço DN900 0.90 2.50 1.55 85 0.00 2.44 0.015 0.000 0.015 70.59
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 1.55 85 0.12 2.44 0.005 0.037 0.042 70.55
Troço Aço DN900 0.90 3.50 1.55 85 0.00 2.44 0.021 0.000 0.021 70.53
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 1.55 85 0.12 2.44 0.005 0.037 0.042 70.49
Curva 19º DN 900 0.90 0.85 1.55 85 0.07 2.44 0.005 0.021 0.026 70.46
Troço FFD DN900 0.90 57.15 1.55 85 0.00 2.44 0.343 0.000 0.343 70.12
Curva 94º DN 900 0.90 0.85 1.55 85 0.18 2.44 0.005 0.056 0.061 70.06
Troço FFD DN900 0.90 9.58 1.55 85 0.00 2.44 0.057 0.000 0.057 70.00
TOTAL --- --- --- --- --- --- 1.373 1.341 2.715
148.46 1.373 2.041 3.415
Inclui perdas de carga na tomada de água ∆H= 1.421 xQ²
Exclui perdas de carga na tomada de água ∆H= 1.130 xQ²
60.00
50.00
40.00
Cota (m)
30.00
20.00
10.00
Eixo da Conduta
0.00
0 50 100 150 200
-10.00
Distância (m)
Figura 6.3
Linhas piezométricas ao longo do circuito hidráulico, Bloco III, 4 grupos a funcionar
37
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Quadro 6.2
Troço Aço DN400 0.40 2.20 0.39 85 0.00 3.08 0.062 0.000 0.062 71.03
Válvula borbuleta, DN 400, PN 16 0.40 0.30 0.39 85 0.40 3.08 0.009 0.194 0.203 70.83
Junta de desmontágem flexivel 0.40 0.30 0.39 85 0.05 3.08 0.009 0.024 0.033 70.79
Troço Aço DN400 0.40 3.20 0.39 85 0.00 3.08 0.091 0.000 0.091 70.70
Curva 90º DN 400 0.40 0.94 0.39 85 0.28 3.08 0.027 0.136 0.163 70.54
Troço comum de compressão dos grupos
Troço Aço DN400 0.40 0.65 0.39 85 0.00 3.08 0.018 0.000 0.018 70.52
Divergente 400/ 600 0.40 0.80 0.39 85 0.10 3.08 0.023 0.049 0.071 70.45
Troço Aço DN600 0.60 0.60 0.39 85 0.00 1.37 0.002 0.000 0.002 70.45
Intersecção 90º, 400/600 0.60 0.00 0.78 85 0.44 2.74 0.000 0.169 0.169 70.28
Troço Aço DN600 0.60 1.05 0.78 85 0.00 2.74 0.014 0.000 0.014 70.27
Divergente 600/ 800 0.60 0.80 0.78 85 0.10 2.74 0.010 0.038 0.049 70.22
Troço Aço DN800 0.80 0.55 0.78 85 0.00 1.54 0.002 0.000 0.002 70.22
Intersecção 90º, 400/800 0.80 0.00 1.16 85 0.34 2.31 0.000 0.093 0.093 70.12
Troço Aço DN800 0.80 1.20 1.16 85 0.00 2.31 0.008 0.000 0.008 70.12
Divergente 800/ 900 0.80 0.40 1.16 85 0.10 2.31 0.003 0.027 0.030 70.09
Troço Aço DN900 0.90 0.80 1.16 85 0.00 1.83 0.003 0.000 0.003 70.08
Intersecção 90º, 400/900 0.90 0.00 1.16 85 0.31 1.83 0.000 0.052 0.052 70.03
Troço Aço DN900(até parede ext.) 0.90 30.50 1.16 85 0.00 1.83 0.103 0.000 0.103 69.93
Troço Aço DN900 0.90 9.10 1.16 85 0.00 1.83 0.031 0.000 0.031 69.90
Troço Aço DN900 0.90 5.50 1.16 85 0.00 1.83 0.019 0.000 0.019 69.88
Troço Aço DN900 0.90 5.40 1.16 85 0.00 1.83 0.018 0.000 0.018 69.86
Convergente 900/ 600 0.60 2.15 1.16 85 0.03 4.11 0.063 0.026 0.089 69.77
Troço Aço DN600 0.60 0.80 1.16 85 0.00 4.11 0.023 0.000 0.023 69.75
Medidor de Caudal 0.60 0.75 1.16 85 0.00 4.11 0.022 0.000 0.022 69.73
Junta de desmontágem 0.60 0.35 1.16 85 0.05 4.11 0.010 0.043 0.053 69.67
Divergente 600/ 900 0.60 2.15 1.16 85 0.06 4.11 0.063 0.052 0.115 69.56
Troço Aço DN900 0.90 1.00 1.16 85 0.00 1.83 0.003 0.000 0.003 69.55
Válvula borbuleta, DN 900, PN 16 0.90 0.50 1.16 85 0.30 1.83 0.002 0.051 0.053 69.50
Junta de desmontágem 0.90 0.35 1.16 85 0.05 1.83 0.001 0.009 0.010 69.49
Troço Aço DN900 0.90 2.50 1.16 85 0.00 1.83 0.008 0.000 0.008 69.48
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 1.16 85 0.12 1.83 0.003 0.021 0.024 69.46
Troço Aço DN900 0.90 3.50 1.16 85 0.00 1.83 0.012 0.000 0.012 69.45
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 1.16 85 0.12 1.83 0.003 0.021 0.024 69.42
Curva 19º DN 900 0.90 0.85 1.16 85 0.07 1.83 0.003 0.012 0.015 69.41
Troço FFD DN900 0.90 57.15 1.16 85 0.00 1.83 0.193 0.000 0.193 69.22
Curva 94º DN 900 0.90 0.85 1.16 85 0.18 1.83 0.003 0.031 0.034 69.18
Troço FFD DN900 0.90 9.58 1.16 85 0.00 1.83 0.032 0.000 0.032 69.15
TOTAL --- --- --- --- --- --- 0.894 1.095 1.989
0.894 1.795 2.689
Inclui perdas de carga na tomada de água ∆H= 1.990 xQ²
Exclui perdas de carga na tomada de água ∆H= 1.472 xQ²
80.00
Linha
70.00 Piézométrica
60.00
50.00
Cota (m)
40.00
30.00
20.00
10.00
Eixo da Conduta
0.00
0 50 100 150 200
-10.00
Distância (m)
Figura 6.4
Linhas piezométricas ao longo do circuito hidráulico, Bloco III, 3 grupos a funcionar
38
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Quadro 6.3
Troço Aço DN400 0.40 2.20 0.39 85 0.00 3.08 0.062 0.000 0.062 68.29
Válvula borbuleta, DN 400, PN 16 0.40 0.30 0.39 85 0.40 3.08 0.009 0.194 0.203 68.08
Junta de desmontágem flexivel 0.40 0.30 0.39 85 0.05 3.08 0.009 0.024 0.033 68.05
Troço Aço DN400 0.40 3.20 0.39 85 0.00 3.08 0.091 0.000 0.091 67.96
Curva 90º DN 400 0.40 0.94 0.39 85 0.28 3.08 0.027 0.136 0.163 67.80
Troço comum de compressão dos grupos
Troço Aço DN400 0.40 0.65 0.39 85 0.00 3.08 0.018 0.000 0.018 67.78
Divergente 400/ 600 0.40 0.80 0.39 85 0.10 3.08 0.023 0.049 0.071 67.71
Troço Aço DN600 0.60 0.60 0.39 85 0.00 1.37 0.002 0.000 0.002 67.71
Intersecção 90º, 400/600 0.60 0.00 0.78 85 0.44 2.74 0.000 0.169 0.169 67.54
Troço Aço DN600 0.60 1.05 0.78 85 0.00 2.74 0.014 0.000 0.014 67.52
Divergente 600/ 800 0.60 0.80 0.78 85 0.10 2.74 0.010 0.038 0.049 67.48
Troço Aço DN800 0.80 0.55 0.78 85 0.00 1.54 0.002 0.000 0.002 67.47
Intersecção 90º, 400/800 0.80 0.00 0.78 85 0.34 1.54 0.000 0.041 0.041 67.43
Troço Aço DN800 0.80 1.20 0.78 85 0.00 1.54 0.003 0.000 0.003 67.43
Divergente 800/ 900 0.80 0.40 0.78 85 0.10 1.54 0.001 0.012 0.013 67.42
Troço Aço DN900 0.90 0.80 0.78 85 0.00 1.22 0.001 0.000 0.001 67.41
Intersecção 90º, 400/900 0.90 0.00 0.78 85 0.31 1.22 0.000 0.023 0.023 67.39
Troço Aço DN900 0.90 30.50 0.78 85 0.00 1.22 0.046 0.000 0.046 67.35
Troço Aço DN900 0.90 9.10 0.78 85 0.00 1.22 0.014 0.000 0.014 67.33
Troço Aço DN900 0.90 5.50 0.78 85 0.00 1.22 0.008 0.000 0.008 67.32
Troço Aço DN900 0.90 5.40 0.78 85 0.00 1.22 0.008 0.000 0.008 67.32
Convergente 900/ 600 0.60 2.15 0.78 85 0.03 2.74 0.028 0.012 0.039 67.28
Troço Aço DN600 0.60 0.80 0.78 85 0.00 2.74 0.010 0.000 0.010 67.27
Medidor de Caudal 0.60 0.75 0.78 85 0.00 2.74 0.010 0.000 0.010 67.26
Junta de desmontágem 0.60 0.35 0.78 85 0.05 2.74 0.005 0.019 0.024 67.23
Divergente 600/ 900 0.60 2.15 0.78 85 0.06 2.74 0.028 0.023 0.051 67.18
Troço Aço DN900 0.90 1.00 0.78 85 0.00 1.22 0.002 0.000 0.002 67.18
Válvula borbuleta, DN 900, PN 16 0.90 0.50 0.78 85 0.30 1.22 0.001 0.023 0.023 67.16
Junta de desmontágem 0.90 0.35 0.78 85 0.05 1.22 0.001 0.004 0.004 67.15
Troço Aço DN900 0.90 2.50 0.78 85 0.00 1.22 0.004 0.000 0.004 67.15
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 0.78 85 0.12 1.22 0.001 0.009 0.010 67.14
Troço Aço DN900 0.90 3.50 0.78 85 0.00 1.22 0.005 0.000 0.005 67.13
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 0.78 85 0.12 1.22 0.001 0.009 0.010 67.12
Curva 19º DN 900 0.90 0.85 0.78 85 0.07 1.22 0.001 0.005 0.007 67.12
Troço FFD DN900 0.90 57.15 0.78 85 0.00 1.22 0.086 0.000 0.086 67.03
Curva 94º DN 900 0.90 0.85 0.78 85 0.18 1.22 0.001 0.014 0.015 67.01
Troço FFD DN900 0.90 9.58 0.78 85 0.00 1.22 0.014 0.000 0.014 67.00
TOTAL --- --- --- --- --- --- 0.545 0.852 1.397
0.545 1.552 2.097
Inclui perdas de carga na tomada de água ∆H= 3.491 xQ²
Exclui perdas de carga na tomada de água ∆H= 2.326 xQ²
80.00
Linha
70.00
Piézométrica
60.00
50.00
Cota (m)
40.00
30.00
20.00
10.00
Eixo da Conduta
0.00
0 50 100 150 200
-10.00
Distância (m)
Figura 6.5
Linhas piezométricas ao longo do circuito hidráulico, Bloco III, 2 grupos a funcionar
39
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Quadro 6.4
Troço Aço DN400 0.40 2.20 0.39 85 0.00 3.08 0.062 0.000 0.062 62.36
Válvula borbuleta, DN 400, PN 16 0.40 0.30 0.39 85 0.40 3.08 0.009 0.194 0.203 62.15
Junta de desmontágem flexivel 0.40 0.30 0.39 85 0.05 3.08 0.009 0.024 0.033 62.12
Troço Aço DN400 0.40 3.20 0.39 85 0.00 3.08 0.091 0.000 0.091 62.03
Curva 90º DN 400 0.40 0.94 0.39 85 0.28 3.08 0.027 0.136 0.163 61.87
Troço comum de compressão dos grupos
Troço Aço DN400 0.40 0.65 0.39 85 0.00 3.08 0.018 0.000 0.018 61.85
Divergente 400/ 600 0.40 0.80 0.39 85 0.10 3.08 0.023 0.049 0.071 61.78
Troço Aço DN600 0.60 0.60 0.39 85 0.00 1.37 0.002 0.000 0.002 61.78
Intersecção 90º, 400/600 0.60 0.00 0.39 85 0.44 1.37 0.000 0.042 0.042 61.73
Troço Aço DN600 0.60 1.05 0.39 85 0.00 1.37 0.003 0.000 0.003 61.73
Divergente 600/ 800 0.60 0.80 0.39 85 0.10 1.37 0.003 0.010 0.012 61.72
Troço Aço DN800 0.80 0.55 0.39 85 0.00 0.77 0.000 0.000 0.000 61.72
Intersecção 90º, 400/800 0.80 0.00 0.39 85 0.34 0.77 0.000 0.010 0.010 61.71
Troço Aço DN800 0.80 1.20 0.39 85 0.00 0.77 0.001 0.000 0.001 61.71
Divergente 800/ 900 0.80 0.40 0.39 85 0.10 0.77 0.000 0.003 0.003 61.70
Troço Aço DN900 0.90 0.80 0.39 85 0.00 0.61 0.000 0.000 0.000 61.70
Intersecção 90º, 400/900 0.90 0.00 0.39 85 0.31 0.61 0.000 0.006 0.006 61.70
Troço Aço DN900(até parede ext.) 0.90 30.50 0.39 85 0.00 0.61 0.011 0.000 0.011 61.69
Troço Aço DN900 0.90 9.10 0.39 85 0.00 0.61 0.003 0.000 0.003 61.68
Troço Aço DN900 0.90 5.50 0.39 85 0.00 0.61 0.002 0.000 0.002 61.68
Troço Aço DN900 0.90 5.40 0.39 85 0.00 0.61 0.002 0.000 0.002 61.68
Convergente 900/ 600 0.60 2.15 0.39 85 0.03 1.37 0.007 0.003 0.010 61.67
Troço Aço DN600 0.60 0.80 0.39 85 0.00 1.37 0.003 0.000 0.003 61.67
Medidor de Caudal 0.60 0.75 0.39 85 0.00 1.37 0.002 0.000 0.002 61.66
Junta de desmontágem 0.60 0.35 0.39 85 0.05 1.37 0.001 0.005 0.006 61.66
Divergente 600/ 900 0.60 2.15 0.39 85 0.06 1.37 0.007 0.006 0.013 61.65
Troço Aço DN900 0.90 1.00 0.39 85 0.00 0.61 0.000 0.000 0.000 61.64
Válvula borbuleta, DN 900, PN 16 0.90 0.50 0.39 85 0.30 0.61 0.000 0.006 0.006 61.64
Junta de desmontágem 0.90 0.35 0.39 85 0.05 0.61 0.000 0.001 0.001 61.64
Troço Aço DN900 0.90 2.50 0.39 85 0.00 0.61 0.001 0.000 0.001 61.64
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 0.39 85 0.12 0.61 0.000 0.002 0.003 61.63
Troço Aço DN900 0.90 3.50 0.39 85 0.00 0.61 0.001 0.000 0.001 61.63
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 0.39 85 0.12 0.61 0.000 0.002 0.003 61.63
Curva 19º DN 900 0.90 0.85 0.39 85 0.07 0.61 0.000 0.001 0.002 61.63
Troço FFD DN900 0.90 57.15 0.39 85 0.00 0.61 0.021 0.000 0.021 61.61
Curva 94º DN 900 0.90 0.85 0.39 85 0.18 0.61 0.000 0.003 0.004 61.60
Troço FFD DN900 0.90 9.58 0.39 85 0.00 0.61 0.004 0.000 0.004 61.60
TOTAL --- --- --- --- --- --- 0.316 0.551 0.867
0.316 1.251 1.567
Inclui perdas de carga na tomada de água ∆H= 10.437 xQ²
Exclui perdas de carga na tomada de água ∆H= 5.775 xQ²
70.00
Linha
60.00 Piézométrica
50.00
40.00
Cota (m)
30.00
20.00
10.00
Eixo da Conduta
0.00
0 50 100 150 200
-10.00
Distância (m)
Figura 6.6
Linhas piezométricas ao longo do circuito hidráulico, Bloco III, 1 grupo a funcionar
40
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Quadro 6.5
Perdas de carga na estação elevatória do Ramalhão, Bloco IV, 4 grupos a funcionar
Troço Aço DN400 0.40 2.20 0.38 85 0.00 2.98 0.058 0.000 0.058 82.60
Válvula borbuleta, DN 400, PN 16 0.40 0.30 0.38 85 0.40 2.98 0.008 0.182 0.190 82.41
Junta de desmontágem flexivel 0.40 0.30 0.38 85 0.05 2.98 0.008 0.023 0.031 82.38
Troço Aço DN400 0.40 1.60 0.38 85 0.00 2.98 0.042 0.000 0.042 82.34
Troço comum de compressão dos grupos
Intersecção 90º, 400/600. 0.60 0 0.38 85 0.55 1.33 0.000 0.049 0.049 82.29
Troço Aço DN400 0.60 1.05 0.38 85 0.00 1.33 0.003 0.000 0.003 82.28
Divergente 600/ 800 0.60 0.80 0.38 85 0.10 1.33 0.002 0.009 0.011 82.27
Troço Aço DN800 0.80 0.55 0.38 85 0.00 0.75 0.000 0.000 0.000 82.27
Intersecção 90º, 400/800 0.80 0 0.75 85 0.50 1.49 0.000 0.056 0.056 82.22
Troço Aço DN800 0.80 1.20 0.75 85 0.00 1.49 0.003 0.000 0.003 82.21
Divergente 800/ 900 0.80 0.40 0.75 85 0.10 1.49 0.001 0.011 0.012 82.20
Troço Aço DN900 0.90 0.80 0.75 85 0.00 1.18 0.001 0.000 0.001 82.20
Intersecção 90º, 400/900 0.90 0.00 1.13 85 0.40 1.77 0.000 0.063 0.063 82.14
Troço Aço DN900 0.90 2.40 1.13 85 0.00 1.77 0.008 0.000 0.008 82.13
Intersecção 90º, 400/900 0.90 0.00 1.50 85 0.32 2.36 0.000 0.090 0.090 82.04
Troço Aço DN900 0.90 18.45 1.50 85 0.00 2.36 0.104 0.000 0.104 81.93
Troço Aço DN900 0.90 9.10 1.50 85 0.00 2.36 0.051 0.000 0.051 81.88
Troço Aço DN900 0.90 5.50 1.50 85 0.00 2.36 0.031 0.000 0.031 81.85
Troço Aço DN900 0.90 5.40 1.50 85 0.00 2.36 0.030 0.000 0.030 81.82
Convergente 900/ 600 0.60 2.15 1.50 85 0.03 5.31 0.105 0.043 0.148 81.67
Troço Aço DN600 0.60 0.80 1.50 85 0.00 5.31 0.039 0.000 0.039 81.63
Medidor de Caudal 0.60 0.75 1.50 85 0.00 5.31 0.037 0.000 0.037 81.60
Junta de desmontágem 0.60 0.35 1.50 85 0.05 5.31 0.017 0.072 0.089 81.51
Divergente 600/ 900 0.60 2.15 1.50 85 0.06 5.31 0.105 0.086 0.191 81.32
Troço Aço DN900 0.90 1.00 1.50 85 0.00 2.36 0.006 0.000 0.006 81.31
Válvula borbuleta, DN 900, PN 16 0.90 0.50 1.50 85 0.30 2.36 0.003 0.085 0.088 81.22
Junta de desmontágem 0.90 0.35 1.50 85 0.05 2.36 0.002 0.014 0.016 81.21
Troço Aço DN900 0.90 2.50 1.50 85 0.00 2.36 0.014 0.000 0.014 81.19
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 1.50 85 0.12 2.36 0.005 0.034 0.039 81.15
Troço Aço DN900 0.90 3.50 1.50 85 0.00 2.36 0.020 0.000 0.020 81.14
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 1.50 85 0.12 2.36 0.005 0.034 0.039 81.10
Curva 90º DN 900 0.90 0.85 1.50 85 0.18 2.36 0.005 0.051 0.056 81.04
Troço FFD DN900 0.90 48.58 1.50 85 0.00 2.36 0.273 0.000 0.273 80.77
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 1.50 85 0.12 2.36 0.005 0.034 0.039 80.73
Troço FFD DN900 0.90 4.60 1.50 85 0.00 2.36 0.026 0.000 0.026 80.70
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 1.50 85 0.12 2.36 0.005 0.034 0.039 80.66
Troço FFD DN900 0.90 19.25 1.50 85 0.00 2.36 0.108 0.000 0.108 80.55
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 1.50 85 0.12 2.36 0.005 0.034 0.039 80.52
Troço FFD DN900 0.90 4.55 1.50 85 0.00 2.36 0.026 0.000 0.026 80.49
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 1.50 85 0.12 2.36 0.005 0.034 0.039 80.45
Troço FFD DN900 0.90 15.58 1.50 85 0.00 2.36 0.088 0.000 0.088 80.36
Curva 69º DN 900 0.90 0.85 1.50 85 0.16 2.36 0.005 0.045 0.050 80.31
Troço FFD DN900 0.90 37.15 1.50 85 0.00 2.36 0.209 0.000 0.209 80.10
Curva 80º DN 900 0.90 0.85 1.50 85 0.17 2.36 0.005 0.048 0.053 80.05
Divergente 900/ 1000 0.90 0.40 1.50 85 0.12 2.36 0.002 0.034 0.036 80.01
Troço FFD DN1000 1.00 4.58 1.50 85 0.00 1.91 0.015 0.000 0.015 80.00
TOTAL --- --- --- --- --- --- 1.488 1.214 2.702
206.42 1.488 1.914 3.402
Inclui perdas de carga na tomada de água ∆H= 1.512 xQ²
Exclui perdas de carga na tomada de água ∆H= 1.201 xQ²
90
Cota
80
Piezométrica
70
60
50
Cota (m)
40
30
20
10 Eixo da Conduta
0
-10
0 50 100 150 200 250 300
Distância (m)
Figura 6.7
Linhas piezométricas ao longo do circuito hidráulico, Bloco IV, 4 grupos a funcionar
41
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Quadro 6.6
Troço Aço DN400 0.40 2.20 0.38 85 0.00 2.98 0.058 0.000 0.058 76.07
Válvula borbuleta, DN 400, PN 16 0.40 0.30 0.38 85 0.40 2.98 0.008 0.182 0.190 75.88
Junta de desmontágem flexivel 0.40 0.30 0.38 85 0.05 2.98 0.008 0.023 0.031 75.85
Troço Aço DN400 0.40 1.60 0.38 85 0.00 2.98 0.042 0.000 0.042 75.81
Troço comum de compressão dos grupos
Intersecção 90º, 400/600. 0.60 0 0.38 85 0.55 1.33 0.000 0.049 0.049 75.76
Troço Aço DN400 0.60 1.05 0.38 85 0.00 1.33 0.003 0.000 0.003 75.75
Divergente 600/ 800 0.60 0.80 0.38 85 0.10 1.33 0.002 0.009 0.011 75.74
Troço Aço DN800 0.80 0.55 0.38 85 0.00 0.75 0.000 0.000 0.000 75.74
Intersecção 90º, 400/800 0.80 0 0.75 85 0.50 1.49 0.000 0.056 0.056 75.68
Troço Aço DN800 0.80 1.20 0.75 85 0.00 1.49 0.003 0.000 0.003 75.68
Divergente 800/ 900 0.80 0.40 0.75 85 0.10 1.49 0.001 0.011 0.012 75.67
Troço Aço DN900 0.90 0.80 0.75 85 0.00 1.18 0.001 0.000 0.001 75.67
Intersecção 90º, 400/900 0.90 0.00 1.13 85 0.40 1.77 0.000 0.063 0.063 75.60
Troço Aço DN900 0.90 2.40 1.13 85 0.00 1.77 0.008 0.000 0.008 75.60
Intersecção 90º, 400/900 0.90 0.00 1.13 85 0.32 1.77 0.000 0.051 0.051 75.55
Troço Aço DN900 0.90 18.45 1.13 85 0.00 1.77 0.058 0.000 0.058 75.49
Troço Aço DN900 0.90 9.10 1.13 85 0.00 1.77 0.029 0.000 0.029 75.46
Troço Aço DN900 0.90 5.50 1.13 85 0.00 1.77 0.017 0.000 0.017 75.44
Troço Aço DN900 0.90 5.40 1.13 85 0.00 1.77 0.017 0.000 0.017 75.42
Convergente 900/ 600 0.60 2.15 1.13 85 0.03 3.98 0.059 0.024 0.083 75.34
Troço Aço DN600 0.60 0.80 1.13 85 0.00 3.98 0.022 0.000 0.022 75.32
Medidor de Caudal 0.60 0.75 1.13 85 0.00 3.98 0.021 0.000 0.021 75.30
Junta de desmontágem 0.60 0.35 1.13 85 0.05 3.98 0.010 0.040 0.050 75.25
Divergente 600/ 900 0.60 2.15 1.13 85 0.06 3.98 0.059 0.048 0.107 75.14
Troço Aço DN900 0.90 1.00 1.13 85 0.00 1.77 0.003 0.000 0.003 75.14
Válvula borbuleta, DN 900, PN 16 0.90 0.50 1.13 85 0.30 1.77 0.002 0.048 0.049 75.09
Junta de desmontágem 0.90 0.35 1.13 85 0.05 1.77 0.001 0.008 0.009 75.08
Troço Aço DN900 0.90 2.50 1.13 85 0.00 1.77 0.008 0.000 0.008 75.07
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 1.13 85 0.12 1.77 0.003 0.019 0.022 75.05
Troço Aço DN900 0.90 3.50 1.13 85 0.00 1.77 0.011 0.000 0.011 75.04
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 1.13 85 0.12 1.77 0.003 0.019 0.022 75.02
Curva 90º DN 900 0.90 0.85 1.13 85 0.18 1.77 0.003 0.029 0.031 74.99
Troço FFD DN900 0.90 48.58 1.13 85 0.00 1.77 0.154 0.000 0.154 74.83
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 1.13 85 0.12 1.77 0.003 0.019 0.022 74.81
Troço FFD DN900 0.90 4.60 1.13 85 0.00 1.77 0.015 0.000 0.015 74.79
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 1.13 85 0.12 1.77 0.003 0.019 0.022 74.77
Troço FFD DN900 0.90 19.25 1.13 85 0.00 1.77 0.061 0.000 0.061 74.71
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 1.13 85 0.12 1.77 0.003 0.019 0.022 74.69
Troço FFD DN900 0.90 4.55 1.13 85 0.00 1.77 0.014 0.000 0.014 74.68
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 1.13 85 0.12 1.77 0.003 0.019 0.022 74.65
Troço FFD DN900 0.90 15.58 1.13 85 0.00 1.77 0.049 0.000 0.049 74.60
Curva 69º DN 900 0.90 0.85 1.13 85 0.16 1.77 0.003 0.026 0.028 74.58
Troço FFD DN900 0.90 37.15 1.13 85 0.00 1.77 0.118 0.000 0.118 74.46
Curva 80º DN 900 0.90 0.85 1.13 85 0.17 1.77 0.003 0.027 0.030 74.43
Divergente 900/ 1000 0.90 0.40 1.13 85 0.12 1.77 0.001 0.019 0.020 74.41
Troço FFD DN1000 1.00 4.58 1.13 85 0.00 1.43 0.008 0.000 0.008 74.40
TOTAL --- --- --- --- --- --- 0.896 0.875 1.771
0.896 1.575 2.471
Inclui perdas de carga na tomada de água ∆H= 1.953 xQ²
Exclui perdas de carga na tomada de água ∆H= 1.400 xQ²
80
70 Cota
60 Piezométrica
50
Cota (m)
40
30
20
10 Eixo da Conduta
0
-10
0 50 100 150 200 250 300
Distância (m)
Figura 6.8
Linhas piezométricas ao longo do circuito hidráulico, Bloco IV, 3 grupos a funcionar
42
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Quadro 6.7
Troço Aço DN400 0.40 2.20 0.38 85 0.00 2.98 0.058 0.000 0.058 71.16
Válvula borbuleta, DN 400, PN 16 0.40 0.30 0.38 85 0.40 2.98 0.008 0.182 0.190 70.97
Junta de desmontágem flexivel 0.40 0.30 0.38 85 0.05 2.98 0.008 0.023 0.031 70.94
Troço Aço DN400 0.40 1.60 0.38 85 0.00 2.98 0.042 0.000 0.042 70.90
Troço comum de compressão dos grupos
Intersecção 90º, 400/600. 0.60 0 0.38 85 0.55 1.33 0.000 0.049 0.049 70.85
Troço Aço DN400 0.60 1.05 0.38 85 0.00 1.33 0.003 0.000 0.003 70.85
Divergente 600/ 800 0.60 0.80 0.38 85 0.10 1.33 0.002 0.009 0.011 70.84
Troço Aço DN800 0.80 0.55 0.38 85 0.00 0.75 0.000 0.000 0.000 70.84
Intersecção 90º, 400/800 0.80 0 0.75 85 0.50 1.49 0.000 0.056 0.056 70.78
Troço Aço DN800 0.80 1.20 0.75 85 0.00 1.49 0.003 0.000 0.003 70.78
Divergente 800/ 900 0.80 0.40 0.75 85 0.10 1.49 0.001 0.011 0.012 70.76
Troço Aço DN900 0.90 0.80 0.75 85 0.00 1.18 0.001 0.000 0.001 70.76
Intersecção 90º, 400/900 0.90 0.00 0.75 85 0.40 1.18 0.000 0.028 0.028 70.74
Troço Aço DN900 0.90 2.40 0.75 85 0.00 1.18 0.003 0.000 0.003 70.73
Intersecção 90º, 400/900 0.90 0.00 0.75 85 0.32 1.18 0.000 0.023 0.023 70.71
Troço Aço DN900(até parede ext. 0.90 18.45 0.75 85 0.00 1.18 0.026 0.000 0.026 70.68
Troço Aço DN900 0.90 9.10 0.75 85 0.00 1.18 0.013 0.000 0.013 70.67
Troço Aço DN900 0.90 5.50 0.75 85 0.00 1.18 0.008 0.000 0.008 70.66
Troço Aço DN900 0.90 5.40 0.75 85 0.00 1.18 0.008 0.000 0.008 70.66
Convergente 900/ 600 0.60 2.15 0.75 85 0.03 2.65 0.026 0.011 0.037 70.62
Troço Aço DN600 0.60 0.80 0.75 85 0.00 2.65 0.010 0.000 0.010 70.61
Medidor de Caudal 0.60 0.75 0.75 85 0.00 2.65 0.009 0.000 0.009 70.60
Junta de desmontágem 0.60 0.35 0.75 85 0.05 2.65 0.004 0.018 0.022 70.58
Divergente 600/ 900 0.60 2.15 0.75 85 0.06 2.65 0.026 0.022 0.048 70.53
Troço Aço DN900 0.90 1.00 0.75 85 0.00 1.18 0.001 0.000 0.001 70.53
Válvula borbuleta, DN 900, PN 16 0.90 0.50 0.75 85 0.30 1.18 0.001 0.021 0.022 70.51
Junta de desmontágem 0.90 0.35 0.75 85 0.05 1.18 0.000 0.004 0.004 70.50
Troço Aço DN900 0.90 2.50 0.75 85 0.00 1.18 0.004 0.000 0.004 70.50
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 0.75 85 0.12 1.18 0.001 0.009 0.010 70.49
Troço Aço DN900 0.90 3.50 0.75 85 0.00 1.18 0.005 0.000 0.005 70.48
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 0.75 85 0.12 1.18 0.001 0.009 0.010 70.47
Curva 90º DN 900 0.90 0.85 0.75 85 0.18 1.18 0.001 0.013 0.014 70.46
Troço FFD DN900 0.90 48.58 0.75 85 0.00 1.18 0.068 0.000 0.068 70.39
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 0.75 85 0.12 1.18 0.001 0.009 0.010 70.38
Troço FFD DN900 0.90 4.60 0.75 85 0.00 1.18 0.006 0.000 0.006 70.38
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 0.75 85 0.12 1.18 0.001 0.009 0.010 70.37
Troço FFD DN900 0.90 19.25 0.75 85 0.00 1.18 0.027 0.000 0.027 70.34
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 0.75 85 0.12 1.18 0.001 0.009 0.010 70.33
Troço FFD DN900 0.90 4.55 0.75 85 0.00 1.18 0.006 0.000 0.006 70.32
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 0.75 85 0.12 1.18 0.001 0.009 0.010 70.31
Troço FFD DN900 0.90 15.58 0.75 85 0.00 1.18 0.022 0.000 0.022 70.29
Curva 69º DN 900 0.90 0.85 0.75 85 0.16 1.18 0.001 0.011 0.013 70.28
Troço FFD DN900 0.90 37.15 0.75 85 0.00 1.18 0.052 0.000 0.052 70.23
Curva 80º DN 900 0.90 0.85 0.75 85 0.17 1.18 0.001 0.012 0.013 70.21
Divergente 900/ 1000 0.90 0.40 0.75 85 0.12 1.18 0.001 0.008 0.009 70.20
Troço FFD DN1000 1.00 4.58 0.75 85 0.00 0.95 0.004 0.000 0.004 70.20
TOTAL --- --- --- --- --- --- 0.470 0.597 1.067
0.470 1.297 1.767
Inclui perdas de carga na tomada de água ∆H= 3.141 xQ²
Exclui perdas de carga na tomada de água ∆H= 1.897 xQ²
80
70
Cota
60 Piezométrica
50
Cota (m)
40
30
20
10
Eixo da Conduta
0
-10
0 50 100 150 200 250 300
Distância (m)
Figura 6.9
Linhas piezométricas ao longo do circuito hidráulico, Bloco IV, 2 grupos a funcionar
43
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Quadro 6.8
Troço Aço DN400 0.40 2.20 0.38 85 0.00 2.98 0.058 0.000 0.058 62.39
Válvula borbuleta, DN 400, PN 16 0.40 0.30 0.38 85 0.40 2.98 0.008 0.182 0.190 62.20
Junta de desmontágem flexivel 0.40 0.30 0.38 85 0.05 2.98 0.008 0.023 0.031 62.17
Troço Aço DN400 0.40 1.60 0.38 85 0.00 2.98 0.042 0.000 0.042 62.12
Troço comum de compressão dos grupos
Intersecção 90º, 400/600. 0.60 0 0.38 85 0.55 1.33 0.000 0.049 0.049 62.07
Troço Aço DN400 0.60 1.05 0.38 85 0.00 1.33 0.003 0.000 0.003 62.07
Divergente 600/ 800 0.60 0.80 0.38 85 0.10 1.33 0.002 0.009 0.011 62.06
Troço Aço DN800 0.80 0.55 0.38 85 0.00 0.75 0.000 0.000 0.000 62.06
Intersecção 90º, 400/800 0.80 0 0.38 85 0.50 0.75 0.000 0.014 0.014 62.05
Troço Aço DN800 0.80 1.20 0.38 85 0.00 0.75 0.001 0.000 0.001 62.04
Divergente 800/ 900 0.80 0.40 0.38 85 0.10 0.75 0.000 0.003 0.003 62.04
Troço Aço DN900 0.90 0.80 0.38 85 0.00 0.59 0.000 0.000 0.000 62.04
Intersecção 90º, 400/900 0.90 0.00 0.38 85 0.40 0.59 0.000 0.007 0.007 62.03
Troço Aço DN900 0.90 2.40 0.38 85 0.00 0.59 0.001 0.000 0.001 62.03
Intersecção 90º, 400/900 0.90 0.00 0.38 85 0.32 0.59 0.000 0.006 0.006 62.03
Troço Aço DN900(até parede ext. 0.90 18.45 0.38 85 0.00 0.59 0.006 0.000 0.006 62.02
Troço Aço DN900 0.90 9.10 0.38 85 0.00 0.59 0.003 0.000 0.003 62.02
Troço Aço DN900 0.90 5.50 0.38 85 0.00 0.59 0.002 0.000 0.002 62.02
Troço Aço DN900 0.90 5.40 0.38 85 0.00 0.59 0.002 0.000 0.002 62.01
Convergente 900/ 600 0.60 2.15 0.38 85 0.03 1.33 0.007 0.003 0.009 62.00
Troço Aço DN600 0.60 0.80 0.38 85 0.00 1.33 0.002 0.000 0.002 62.00
Medidor de Caudal 0.60 0.75 0.38 85 0.00 1.33 0.002 0.000 0.002 62.00
Junta de desmontágem 0.60 0.35 0.38 85 0.05 1.33 0.001 0.004 0.006 61.99
Divergente 600/ 900 0.60 2.15 0.38 85 0.06 1.33 0.007 0.005 0.012 61.98
Troço Aço DN900 0.90 1.00 0.38 85 0.00 0.59 0.000 0.000 0.000 61.98
Válvula borbuleta, DN 900, PN 16 0.90 0.50 0.38 85 0.30 0.59 0.000 0.005 0.005 61.98
Junta de desmontágem 0.90 0.35 0.38 85 0.05 0.59 0.000 0.001 0.001 61.98
Troço Aço DN900 0.90 2.50 0.38 85 0.00 0.59 0.001 0.000 0.001 61.97
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 0.38 85 0.12 0.59 0.000 0.002 0.002 61.97
Troço Aço DN900 0.90 3.50 0.38 85 0.00 0.59 0.001 0.000 0.001 61.97
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 0.38 85 0.12 0.59 0.000 0.002 0.002 61.97
Curva 90º DN 900 0.90 0.85 0.38 85 0.18 0.59 0.000 0.003 0.003 61.97
Troço FFD DN900 0.90 48.58 0.38 85 0.00 0.59 0.017 0.000 0.017 61.95
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 0.38 85 0.12 0.59 0.000 0.002 0.002 61.95
Troço FFD DN900 0.90 4.60 0.38 85 0.00 0.59 0.002 0.000 0.002 61.94
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 0.38 85 0.12 0.59 0.000 0.002 0.002 61.94
Troço FFD DN900 0.90 19.25 0.38 85 0.00 0.59 0.007 0.000 0.007 61.93
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 0.38 85 0.12 0.59 0.000 0.002 0.002 61.93
Troço FFD DN900 0.90 4.55 0.38 85 0.00 0.59 0.002 0.000 0.002 61.93
Curva 45º DN 900 0.90 0.85 0.38 85 0.12 0.59 0.000 0.002 0.002 61.93
Troço FFD DN900 0.90 15.58 0.38 85 0.00 0.59 0.005 0.000 0.005 61.92
Curva 69º DN 900 0.90 0.85 0.38 85 0.16 0.59 0.000 0.003 0.003 61.92
Troço FFD DN900 0.90 37.15 0.38 85 0.00 0.59 0.013 0.000 0.013 61.91
Curva 80º DN 900 0.90 0.85 0.38 85 0.17 0.59 0.000 0.003 0.003 61.90
Divergente 900/ 1000 0.90 0.40 0.38 85 0.12 0.59 0.000 0.002 0.002 61.90
Troço FFD DN1000 1.00 4.58 0.38 85 0.00 0.48 0.001 0.000 0.001 61.90
TOTAL --- --- --- --- --- --- 0.210 0.380 0.590
0.210 1.080 1.290
Inclui perdas de carga na tomada de água ∆H= 9.171 xQ²
Exclui perdas de carga na tomada de água ∆H= 4.193 xQ²
80
70
Cota
60 Piezométrica
50
Cota (m)
40
30
20
10
Eixo da Conduta
0
-10
0 50 100 150 200 250 300
Distância (m)
Figura 6.10
Linhas piezométricas ao longo do circuito hidráulico, Bloco IV, 1 grupo a funcionar
44
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Para valores de caudal compreendidos entre o caudal máximo da instalação e o caudal mínimo
fornecido por um só grupo de velocidade variável, os sistemas elevatórios funcionam em
regime contínuo. Ou seja, a cada caudal pedido pela rede corresponde um ponto característico
H (Q) estável de um ou vários grupos funcionando em paralelo.
Com base nos cálculos das perdas de carga nos circuitos hidráulicos e nas curvas de
instalação das redes, obtiveram-se as alturas manométricas máximas (correspondentes à
elevação do caudal de dimensionamento) para cada um dos sistemas elevatórios (Quadro 6.9).
(*) As perdas de carga máximas no circuito hidráulico do sistema elevatório excluem as perdas na tomada de água.
(**) Valores estabelecidos pelo IDRHa no documento “Elementos para Dimensionamento da Estação Elevatória do Ramalhão”.
Assim, optou-se por fixar as alturas de elevação correspondentes ao caudal máximo dos
grupos electrobomba em H=74,0 m no Bloco III e H=84,0 m no Bloco IV.
Para caudais pedidos na rede inferiores ao caudal mínimo os sistemas serão operados em
regime intermitente correspondente ao funcionamento de apenas um grupo de velocidade
variável, operando em velocidade de rotação reduzida. Durante o funcionamento em regime
45
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
intermitente, as ordens de arranque e paragem dos grupos são dadas em função da pressão
no interior dos reservatórios de ar comprimido (RAC), que funcionam nesta situação como
reservatório de regulação para o fornecimento de pequenos caudais.
De acordo com a análise das curvas de funcionamento dos grupos seleccionados para cada
sistema elevatório (ver Capitulo 7), foi definido o respectivo valor do caudal mínimo para
funcionamento em regime contínuo.
Para a fixação desses caudais mínimos foi ainda considerado que se deveria assegurar uma
velocidade mínima superior a 0,25 m/s na secção do caudalímetro, de forma a garantir uma
elevada precisão. Devido à possibilidade dada pelo funcionamento com grupos de velocidade
variável, onde a cada caudal pedido se faz corresponder um ponto estável de funcionamento
dos grupos sobre a curva da instalação, concluiu-se da importância de assegurar uma leitura
de elevada precisão para a optimização dos sistemas elevatórios (minimizando os custos
energéticos da elevação).
O valor mínimo dos caudais para o funcionamento em regime contínuo (que corresponde ao
valor de caudal máximo para o funcionamento em regime intermitente) vai condicionar o
dimensionamento dos reservatórios de ar comprimido.
No funcionamento em regime intermitente, a pressão fornecida à rede irá variar entre um valor
mínimo, correspondente à cota piezométrica indicada pela curva característica da rede de rega
para o caudal mínimo referido, e um valor máximo correspondente a uma cota piezométrica
superior admitida pela rede de rega. Uma vez que as condutas da rede de rega possuem uma
classe de pressão de PN10 e PN8 e que as cotas topográficas da rede rondam a (0,00), optou-
46
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
47
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
48
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
49
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Qm T ⎡ PM ⎤
V= ⎢ ⎥
4 ⎣ PM − P0 ⎦
em que: Qm = 0,200 m³/s caudal médio fornecido pelo grupo de regulação, que
funciona na margem de pressões de regulação (PM - P0) (em
regime intermitente).
T = tempo entre arranques sucessivos do grupo de regulação.
P0 = pressão mínima absoluta, para o caudal máximo a fornecer pelo
RAC.
PM = pressão máxima absoluta que se poderá instalar na rede de
rega, para o caudal máximo a fornecer pelo RAC.
Para o Bloco III, a capacidade total adoptada para os reservatórios de ar comprimido será de
140 m³, dividida em dois reservatórios de 70 m³ cada. Atendendo à dimensão dos RAC admitiu-
se uma forma cilíndrica de 4,0 m de diâmetro e 5,6 m de altura útil, com instalação vertical.
Para o Bloco IV, a capacidade total dos reservatórios de ar comprimido será de 160 m³,
dividida em dois reservatórios de 80 m³ cada. Admitiu-se igualmente uma forma cilíndrica de
4,0 m de diâmetro e 6,4 m de altura útil, com instalação vertical.
A ligação de cada um dos reservatórios à conduta elevatória será efectuada por intermédio de
condutas independentes com diâmetro 500 mm, dispondo de válvulas de seccionamento para
isolamento dos RACs.
Nos Quadros 6.12 e 6.13 são indicados os níveis de regulação adoptados para o Bloco III e IV
respectivamente, correspondentes às pressões de arranque e paragem do grupo de regulação.
De notar que o comando a partir destas leituras é apenas realizado quando o caudal pedido
51
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
São definidos ainda níveis de alarme baixo e alto definindo os limites da gama em que o
sistema deverá funcionar normalmente.
Quadro 6.11
Dimensionamento dos reservatórios de ar comprimido
52
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
53
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
50.00
40.00
Cota (m)
30.00
20.00
10.00
Eixo da conduta (3.2)
0.00
-50 Canal 0 Bombas 50 100 150 200 250
(-0,7) (-0,7/ 72.7)
-10.00
Distância (m)
90
Linha piezométrica estática (82.7)
80
Rede
70 (80.0)
60
50
Cota (m)
40
30
20
10
Eixo da conduta (3.2)
0 Canal Bombas
(-0,7) (-0,7/ 82.7)
-10
-50 0 50 100 150 200 250 300
Distância (m)
Figura 6.13
Linhas piezométricas ao longo do circuito hidráulico
54
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
6.5.1 - Generalidades
Para o estudo dos comportamento deste sistema em regime transitório procedeu-se à sua
modelação em computador utilizando o programa ERTEP, desenvolvido pela COBA, que
permite o cálculo de sistemas complexos de condutas, incluindo redes de distribuição, e o
dimensionamento de diversos dispositivos de protecção. Este programa recorre ao método das
características para a modelação do escoamento variável, de utilização comum para a
modelação de sistemas deste tipo em computador.
Para a modelação dos sistemas de bombagem e redes de rega foi efectuada uma
discretização completa da sua topologia, incluindo praticamente todos os ramais e hidrantes, o
que permite obter resultados com adequado detalhe e precisão.
Nas Figuras 6.14 e 6.15 é representada a topologia de cada uma das redes de rega, como
55
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
56
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES – TOMO II.1 – Memória Descritiva e Justificativa - Estação
Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
57
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES – TOMO II.1 – Memória Descritiva e Justificativa - Estação
Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
A rede de rega do Bloco III foi modelada através de 45 condutas e 46 condições de fronteira. A
rede de rega do Bloco IV foi modulada através de 43 condutas e 44 condições de fronteira.
A oscilação das cotas piezométricas durante o regime transitório terá a maior amplitude na
secção de montante da conduta (junto aos grupos), e nas extremidades da rede junto aos
hidrantes. Estas secções são simultaneamente as mais desfavoráveis em termos de pressões
máximas e mínimas atingidas.
Cada sistema de bombagem modelado é composto por uma estação elevatória com aspiração
directa de uma reservatório de nível constante, conduta elevatória e redes de rega é
caracterizado pelos seguintes parâmetros principais:
• Estação elevatória
− A estação elevatória é modelada como um único grupo equivalente a todos os
grupos em funcionamento simultâneo (excepto o de reserva). Seguidamente
indicam-se as características principais dos grupos.
58
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
• Condutas
− Pequenos troços para interligação aos dispositivos de protecção.
− Discretização das condutas em secções de cálculo com afastamento variável,
entre cerca de 20 a 60 m em cada Bloco.
− Comprimento variável; o desenvolvimento sequencial máximo com origem na
estação elevatória é de aproximadamente 4 102 m no Bloco III, e 7 323 m no
Bloco IV.
− Diâmetro máximo de 900 mm e mínimo de 180 mm, no Bloco III, e um diâmetro
máximo de 1000 mm e mínimo de 140 mm, no Bloco IV.
− Rugosidade absoluta, k = 0.070 mm para FFD e k= 0.013 mm para PEAD.
− Celeridade das ondas elásticas:
O valor da velocidade das ondas elásticas, c, foi determinado pela seguinte expressão,
aplicável a condutas circulares livres de constrangimentos axiais:
1
−
⎡ 1 1 D ⎤ 2
c = ⎢ρ ( + )
⎣ ε E e ⎥⎦
onde,
59
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
Material FFD
D (mm) 1000 900 800 700 600 500
c (m/s) 934 963 995 1030 1069 1113
Material PEAD
D (mm) 450 400 355 315 280 250 225 200 180 140
C (m/s) 561 561 561 562 561 510 512 512 511 511
• Hidrantes
− Caudal constante para pressão superior à pressão mínima de funcionamento.
− Pressão mínima de funcionamento de cerca de 47 m, em ambos os Blocos de
rega.
− Fechamento linear em 30 s, para o Bloco de rega III e 40 s para o Bloco de
rega IV.
60
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
Este dispositivo de protecção foi modelado como um único reservatório com a capacidade total,
sendo caracterizado pelos seguintes parâmetros principais:
Bloco III:
Bloco IV:
A grande capacidade dos reservatórios, necessária para assegurar a regulação das pressões e
caudais da rede para o funcionamento em regime permanente para pequenos caudais
(intermitente), permite uma atenuação muito significativa dos valores extremos das pressões
resultantes dos regimes transitórios (e.g. saída de serviço não programada dos grupos
electrobomba). Os reservatórios de ar comprimido, dimensionados para um volume total de
140 m³ para a rede do Bloco III e 160 m³ para a rede do Bloco IV, são suficientes para
assegurar a protecção dos sistemas elevatórios pelo que foi esta a única configuração
analisada para os dois sistemas hidráulicos.
No Anexo III encontram-se os ficheiros de dados e de resultados para cada um dos dois
sistemas analisados, com indicação detalhada dos valores dos diversos parâmetros que
caracterizam os diferentes elementos.
A simulação do regime transitório foi efectuada num período de 160 s para o Bloco III e 160 s
para o Bloco IV, após o inicio da paragem dos grupos, suficiente para a detecção das variações
de pressão extremas e do nível de água mínimo no interior dos RAC, tendo em conta que após
esse período todos os hidrantes terão fechado. Admitiu-se que os hidrantes são regulados para
fecharem automaticamente quando a pressão desce para valores de cerca de 5 a 20 m
inferiores à pressão mínima em regime permanente, condição necessária para se evitar o
esvaziamento dos RACs.
62
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
Após a saída de serviço dos grupos verificar-se-á, em todos os sistemas analisados, uma
apreciável e rápida redução da pressão imediatamente a jusante dos grupos, que se propagará
para jusante. Num sistema sem protecção a extensão relativamente grande da conduta para
cada Bloco, cerca de 4 102 m no Bloco III, e de 7 323 m no Bloco IV, e a não muito grande
inércia dos grupos, conduz a que ocorram pressões negativas ao longo da conduta. Com a
reflexão desta onda de depressão a jusante, a pressão junto aos grupos voltará a aumentar,
verificando-se a inversão do sentido de escoamento e o fechamento das válvulas de retenção.
Com o sistema protegido por um RAC, quando a pressão na secção de ligação ao RAC baixa,
haverá alimentação de caudal a partir do RAC, ocorrendo a inversão do sentido de escoamento
junto aos grupos e o fecho das válvulas de retenção bastante mais cedo relativamente a um
sistema sem protecção. A redução da pressão a jusante dos RACs será menor e mais lenta, e
com período de oscilação muito mais longo, evitando-se assim a ocorrência de pressões
negativas. As pressões máximas junto à estação elevatória e ao longo de toda a rede, serão
neste caso também inferiores à situação sem protecção. Nos troços terminais da rede, embora
mais afastados do RAC, o efeito atenuador induzido pelo RAC permite limitar, em todos os
troços da rede, o valor das pressões máximas a cerca de 30% da pressão nominal dos tubos,
enquanto a pressão mínima é sempre positiva.
A cota piezométrica máxima, em regime transitório, atingida a montante da conduta (no ponto
de ligação à rede de rega) é de 74,83 m, a que corresponde uma pressão máxima de 72,83 m,
superior à pressão de regime permanente de funcionamento contínuo (68,0). A cota
piezométrica mínima, em regime transitório, nessa secção é de 40,51 m, correspondendo a
uma pressão de 38,51 m.
A cota piezométrica máxima, em regime transitório, atingida a montante da conduta (na secção
da válvula de retenção) é de 84,48 m, a que corresponde uma pressão máxima de 81,28 m,
superior à pressão de regime permanente de funcionamento contínuo (69,2). A cota
piezométrica mínima, em regime transitório, nessa secção é de 38,53 m, correspondendo a
uma pressão de 35,33 m.
Verifica-se que as pressões se mantêm positivas ao longo de toda a rede, com um mínimo de
4,0 m, e que a pressão máxima atingida é de 87,7 m.
O caudal máximo saído dos RACs é de 1,5804 m³/s e o caudal máximo entrado de 0,1985
m³/s. No interior do reservatório atinge-se um volume máximo de ar de 87,64 m³.
A cota piezométrica máxima, em regime transitório, atingida a montante da conduta (no ponto
de ligação à rede de rega) é de 80,75 m, a que corresponde uma pressão máxima de 79,25 m,
superior à pressão de regime permanente de funcionamento contínuo (78,5). A cota
piezométrica mínima, em regime transitório, nessa secção é de 34,97 m, correspondendo a
uma pressão de 33,47 m.
64
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
A cota piezométrica máxima, em regime transitório, atingida a montante da conduta (na secção
da válvula de retenção) é de 88,25 m, a que corresponde uma pressão máxima de 85,05 m,
superior à pressão de regime permanente de funcionamento contínuo (79,21). A cota
piezométrica mínima, em regime transitório, nessa secção é de 35,26 m, correspondendo a
uma pressão de 32,06 m.
Verifica-se que as pressões se mantêm positivos ao longo de toda a rede, com um mínimo de
1,78, e que a pressão máxima atingida é de 85,05 m.
O caudal máximo saído dos RACs é de 1,5498 m³/s e o caudal máximo entrado de
0,1063 m³/s. No interior do reservatório atinge-se um volume máximo de ar de 89,94 m³.
No Quadro 6.16 resumem-se os valores extremos obtidos das cotas piezométricas e das
pressões para os dois sistemas hidráulicos, e os volumes máximos atingidos pelo ar no interior
dos reservatórios de ar comprimido.
Os valores extremos obtidos para ambos os sistemas de bombagem encontram-se dentro dos
limites máximos e mínimos admitidos, pelo que se considera que o sistema hidráulico se
encontra adequadamente protegido contra os efeitos dos regimes transitórios através da
instalação de RAC’s com as capacidades totais de 140 e 160 m³, respectivamente para os
Blocos III e IV. O tempo de fecho considerado para os hidrantes foi de 30 s e 40 s para o Bloco
III e IV respectivamente.
65
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
QUADRO 6.14
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO - BLOCO III
REGIME TRANSITÓRIO - PARAGEM NÃO PROGRAMADA DOS GRUPOS
COTAS PIEZOMÉTRICAS E CAUDAIS MÁXIMOS E MÍNIMOS
PARA A SITUAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE UM RAC (2 X 70 m³)
66
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
QUADRO 6.14
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO - BLOCO III
REGIME TRANSITÓRIO - PARAGEM NÃO PROGRAMADA DOS GRUPOS
COTAS PIEZOMÉTRICAS E CAUDAIS MÁXIMOS E MÍNIMOS
PARA A SITUAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE UM RAC (2 X 70 m³)
67
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
QUADRO 6.14
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO - BLOCO III
REGIME TRANSITÓRIO - PARAGEM NÃO PROGRAMADA DOS GRUPOS
COTAS PIEZOMÉTRICAS E CAUDAIS MÁXIMOS E MÍNIMOS
PARA A SITUAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE UM RAC (2 X 70 m³)
Nota: as cotas estão somadas de 100 m
Conduta Secção Distância Cota piezométrica Pressão Caudal
parcial mínima máxima mínima máxima mínimo máximo
(m) (m) (m) (m) (m) (m) (m)
13 1 0,00 139,81 174,51 37,81 72,51 -0,0948 0,5970
2 56,66 138,80 174,14 36,83 72,17 -0,0943 0,5974
3 113,32 137,81 173,77 35,88 71,84 -0,0937 0,5979
4 169,98 136,89 173,40 34,99 71,50 -0,0928 0,5983
5 226,63 136,04 173,03 34,17 71,16 -0,0918 0,5989
6 283,29 135,28 172,12 33,45 70,28 -0,0907 0,5993
7 339,95 134,62 168,70 32,82 66,90 -0,0894 0,5998
8 396,61 134,03 168,64 32,27 66,87 -0,0881 0,6002
9 453,27 133,51 168,37 31,78 66,64 -0,0873 0,6005
10 509,93 133,02 168,42 31,32 66,72 -0,0870 0,6001
11 566,58 132,54 168,35 30,87 66,68 -0,0866 0,5992
12 623,24 132,05 168,12 30,42 66,49 -0,0862 0,5987
13 679,90 131,60 167,71 30,00 66,11 -0,0857 0,5975
14 1 0,00 131,60 167,71 30,00 66,11 -0,0857 0,5400
2 55,35 131,17 167,32 29,58 65,73 -0,0851 0,5401
3 110,71 130,78 167,29 29,20 65,71 -0,0846 0,5403
4 166,06 130,42 168,04 28,84 66,47 -0,0843 0,5404
5 221,42 130,06 168,96 28,50 67,40 -0,0847 0,5405
6 276,77 129,69 169,82 28,14 68,26 -0,0852 0,5406
7 332,13 129,27 170,60 27,73 69,06 -0,0857 0,5407
8 387,48 128,81 171,27 27,27 69,73 -0,0861 0,5408
9 442,84 128,34 171,88 26,81 70,35 -0,0864 0,5411
10 498,19 127,88 172,44 26,36 70,92 -0,0866 0,5416
11 553,55 127,44 172,92 25,93 71,41 -0,0867 0,5420
12 608,90 127,04 173,29 25,54 71,79 -0,0867 0,5422
15 1 0,00 127,04 173,29 25,54 71,79 -0,0867 0,5062
2 54,97 126,68 173,40 25,18 71,90 -0,0867 0,5068
3 109,93 126,35 173,22 24,85 71,72 -0,0865 0,5072
4 164,90 126,04 172,72 24,54 71,22 -0,0863 0,5074
5 219,87 125,73 171,98 24,23 70,48 -0,0860 0,5073
6 274,83 125,42 170,98 23,92 69,48 -0,0856 0,5074
7 329,80 125,09 170,09 23,59 68,59 -0,0851 0,5074
16 1 0,00 125,09 170,09 23,59 68,59 -0,0326 0,2437
2 30,49 125,23 170,26 23,76 68,79 -0,0324 0,2435
3 60,98 125,43 170,30 23,99 68,86 -0,0323 0,2433
4 91,47 125,68 170,27 24,26 68,85 -0,0321 0,2436
5 121,96 125,96 170,18 24,57 68,79 -0,0319 0,2438
6 152,45 126,27 170,09 24,90 68,72 -0,0316 0,2441
7 182,95 126,55 169,98 25,21 68,64 -0,0313 0,2443
8 213,44 126,76 169,92 25,45 68,61 -0,0310 0,2444
9 243,93 126,94 170,37 25,66 69,09 -0,0307 0,2445
10 274,42 127,05 170,80 25,80 69,55 -0,0303 0,2445
11 304,91 127,04 171,18 25,81 69,95 -0,0299 0,2446
12 335,40 126,94 171,48 25,74 70,28 -0,0295 0,2446
17 1 0,00 126,94 171,48 25,74 70,28 -0,0295 0,1821
2 29,12 126,87 171,68 25,68 70,48 -0,0291 0,1819
3 58,23 126,84 171,77 25,66 70,59 -0,0287 0,1816
4 87,35 126,85 171,75 25,67 70,57 -0,0283 0,1817
5 116,47 126,46 171,68 25,28 70,50 -0,0279 0,1818
6 145,58 126,00 171,59 24,83 70,42 -0,0284 0,1818
7 174,70 125,56 171,50 24,39 70,34 -0,0288 0,1818
8 203,82 125,15 171,36 23,99 70,20 -0,0291 0,1819
9 232,93 124,79 171,35 23,64 70,19 -0,0292 0,1819
10 262,05 124,50 171,60 23,35 70,45 -0,0292 0,1819
11 291,17 124,27 171,75 23,12 70,61 -0,0289 0,1819
12 320,28 124,12 171,78 22,98 70,64 -0,0285 0,1818
13 349,40 124,04 171,70 22,91 70,57 -0,0280 0,1816
14 378,52 124,04 171,56 22,92 70,43 -0,0272 0,1815
15 407,63 124,11 171,39 22,98 70,26 -0,0264 0,1814
16 436,75 124,23 171,30 23,11 70,18 -0,0254 0,1814
17 465,87 124,40 171,46 23,28 70,35 -0,0244 0,1814
18 494,98 124,57 171,80 23,46 70,69 -0,0232 0,1813
19 524,10 124,66 172,11 23,56 71,01 -0,0220 0,1812
68
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
QUADRO 6.14
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO - BLOCO III
REGIME TRANSITÓRIO - PARAGEM NÃO PROGRAMADA DOS GRUPOS
COTAS PIEZOMÉTRICAS E CAUDAIS MÁXIMOS E MÍNIMOS
PARA A SITUAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE UM RAC (2 X 70 m³)
69
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
QUADRO 6.14
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO - BLOCO III
REGIME TRANSITÓRIO - PARAGEM NÃO PROGRAMADA DOS GRUPOS
COTAS PIEZOMÉTRICAS E CAUDAIS MÁXIMOS E MÍNIMOS
PARA A SITUAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE UM RAC (2 X 70 m³)
70
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
QUADRO 6.14
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO - BLOCO III
REGIME TRANSITÓRIO - PARAGEM NÃO PROGRAMADA DOS GRUPOS
COTAS PIEZOMÉTRICAS E CAUDAIS MÁXIMOS E MÍNIMOS
PARA A SITUAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE UM RAC (2 X 70 m³)
Nota: as cotas estão somadas de 100 m
Conduta Secção Distância Cota piezométrica Pressão Caudal
parcial mínima máxima mínima máxima mínimo máximo
(m) (m) (m) (m) (m) (m) (m)
26 1 0,00 114,24 180,60 12,44 78,80 -0,0167 0,0686
2 28,50 114,33 181,11 12,55 79,33 -0,0163 0,0681
3 56,99 114,45 181,49 12,69 79,72 -0,0158 0,0675
4 85,49 114,59 181,74 12,84 79,99 -0,0152 0,0668
5 113,98 114,75 181,89 13,02 80,16 -0,0146 0,0663
6 142,48 114,92 181,88 13,21 80,17 -0,0139 0,0657
7 170,97 115,11 181,79 13,41 80,10 -0,0133 0,0652
8 199,47 115,31 182,79 13,64 81,11 -0,0125 0,0646
9 227,96 115,53 184,11 13,88 82,45 -0,0118 0,0638
10 256,46 115,37 185,20 13,74 83,56 -0,0112 0,0629
11 284,95 115,02 186,01 13,40 84,39 -0,0105 0,0620
12 313,45 114,68 186,53 13,08 84,93 -0,0098 0,0609
13 341,95 114,38 186,78 12,79 85,20 -0,0092 0,0601
14 370,44 114,10 186,81 12,53 85,25 -0,0085 0,0595
15 398,94 113,85 186,64 12,30 85,09 -0,0077 0,0590
16 427,43 113,63 186,41 12,10 84,88 -0,0069 0,0582
17 455,93 113,43 186,10 11,92 84,59 -0,0062 0,0574
18 484,42 113,26 185,79 11,76 84,30 -0,0054 0,0565
19 512,92 113,10 186,76 11,63 85,29 -0,0045 0,0553
20 541,41 112,97 187,74 11,51 86,28 -0,0035 0,0538
21 569,91 112,87 188,48 11,43 87,04 -0,0024 0,0527
22 598,40 112,80 188,95 11,38 87,53 -0,0012 0,0510
23 626,90 112,78 189,14 11,38 87,74 -0,0001 0,0500
27 1 0,00 119,03 178,40 18,03 77,40 -0,0133 0,0752
2 28,55 118,90 178,60 17,83 77,52 -0,0129 0,0751
3 57,10 118,62 178,66 17,47 77,51 -0,0125 0,0748
4 85,65 118,28 178,83 17,06 77,61 -0,0120 0,0746
5 114,20 117,96 178,99 16,66 77,69 -0,0114 0,0740
6 142,75 117,66 179,23 16,29 77,86 -0,0109 0,0730
7 171,30 117,37 179,57 15,92 78,12 -0,0104 0,0723
8 199,85 117,11 179,79 15,59 78,26 -0,0100 0,0725
9 228,40 116,86 180,15 15,27 78,55 -0,0095 0,0727
10 256,95 116,65 180,68 14,98 79,01 -0,0090 0,0728
11 285,50 116,47 181,20 14,72 79,46 -0,0087 0,0724
12 314,05 116,32 181,68 14,49 79,86 -0,0084 0,0725
13 342,60 116,20 182,05 14,31 80,16 -0,0082 0,0722
28 1 0,00 116,20 182,05 14,30 80,15 -0,0082 0,0317
2 25,77 116,01 182,42 14,12 80,52 -0,0081 0,0316
3 51,54 115,79 182,54 13,90 80,65 -0,0079 0,0314
4 77,31 114,95 182,59 13,07 80,70 -0,0077 0,0311
5 103,08 114,01 182,58 12,13 80,70 -0,0075 0,0307
6 128,85 112,99 182,79 11,11 80,91 -0,0073 0,0300
7 154,62 111,98 182,89 10,11 81,02 -0,0070 0,0300
8 180,39 111,01 182,89 9,15 81,02 -0,0066 0,0302
9 206,16 110,12 182,78 8,26 80,92 -0,0062 0,0301
10 231,93 109,31 182,52 7,46 80,67 -0,0057 0,0299
11 257,70 108,60 182,11 6,75 80,26 -0,0053 0,0295
12 283,47 107,99 181,56 6,15 79,72 -0,0048 0,0287
13 309,24 107,48 181,44 5,64 79,60 -0,0044 0,0273
14 335,01 107,06 182,14 5,22 80,30 -0,0039 0,0268
15 360,78 106,71 182,64 4,88 80,81 -0,0034 0,0266
16 386,55 106,43 183,02 4,61 81,19 -0,0029 0,0260
17 412,32 106,20 183,20 4,38 81,38 -0,0024 0,0252
18 438,09 106,02 183,19 4,21 81,38 -0,0018 0,0241
19 463,86 105,89 183,17 4,08 81,36 -0,0012 0,0229
20 489,63 105,81 183,42 4,00 81,62 -0,0006 0,0212
21 515,40 105,78 183,53 3,98 81,73 0,0000 0,0200
29 1 0,00 139,81 174,51 37,81 72,51 -0,0587 0,5328
2 53,79 139,34 174,25 37,32 72,24 -0,0584 0,5329
3 107,57 138,88 173,92 36,85 71,89 -0,0581 0,5332
4 161,36 138,42 173,50 36,38 71,46 -0,0576 0,5337
5 215,14 137,97 173,09 35,92 71,03 -0,0573 0,5346
6 268,93 137,53 172,68 35,46 70,61 -0,0570 0,5350
7 322,71 137,10 172,03 35,01 69,95 -0,0567 0,5362
8 376,50 136,67 171,59 34,57 69,49 -0,0564 0,5364
71
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
QUADRO 6.14
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO - BLOCO III
REGIME TRANSITÓRIO - PARAGEM NÃO PROGRAMADA DOS GRUPOS
COTAS PIEZOMÉTRICAS E CAUDAIS MÁXIMOS E MÍNIMOS
PARA A SITUAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE UM RAC (2 X 70 m³)
72
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
QUADRO 6.14
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO - BLOCO III
REGIME TRANSITÓRIO - PARAGEM NÃO PROGRAMADA DOS GRUPOS
COTAS PIEZOMÉTRICAS E CAUDAIS MÁXIMOS E MÍNIMOS
PARA A SITUAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE UM RAC (2 X 70 m³)
73
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
QUADRO 6.14
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO - BLOCO III
REGIME TRANSITÓRIO - PARAGEM NÃO PROGRAMADA DOS GRUPOS
COTAS PIEZOMÉTRICAS E CAUDAIS MÁXIMOS E MÍNIMOS
PARA A SITUAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE UM RAC (2 X 70 m³)
74
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
QUADRO 6.15
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO - BLOCO IV
REGIME TRANSITÓRIO - PARAGEM NÃO PROGRAMADA DOS GRUPOS
COTAS PIEZOMÉTRICAS E CAUDAIS MÁXIMOS E MÍNIMOS
PARA A SITUAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE UM RAC (2 X 80 m³)
75
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
QUADRO 6.15
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO - BLOCO IV
REGIME TRANSITÓRIO - PARAGEM NÃO PROGRAMADA DOS GRUPOS
COTAS PIEZOMÉTRICAS E CAUDAIS MÁXIMOS E MÍNIMOS
PARA A SITUAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE UM RAC (2 X 80 m³)
76
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
QUADRO 6.15
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO - BLOCO IV
REGIME TRANSITÓRIO - PARAGEM NÃO PROGRAMADA DOS GRUPOS
COTAS PIEZOMÉTRICAS E CAUDAIS MÁXIMOS E MÍNIMOS
PARA A SITUAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE UM RAC (2 X 80 m³)
77
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
QUADRO 6.15
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO - BLOCO IV
REGIME TRANSITÓRIO - PARAGEM NÃO PROGRAMADA DOS GRUPOS
COTAS PIEZOMÉTRICAS E CAUDAIS MÁXIMOS E MÍNIMOS
PARA A SITUAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE UM RAC (2 X 80 m³)
78
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
QUADRO 6.15
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO - BLOCO IV
REGIME TRANSITÓRIO - PARAGEM NÃO PROGRAMADA DOS GRUPOS
COTAS PIEZOMÉTRICAS E CAUDAIS MÁXIMOS E MÍNIMOS
PARA A SITUAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE UM RAC (2 X 80 m³)
79
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
QUADRO 6.15
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO - BLOCO IV
REGIME TRANSITÓRIO - PARAGEM NÃO PROGRAMADA DOS GRUPOS
COTAS PIEZOMÉTRICAS E CAUDAIS MÁXIMOS E MÍNIMOS
PARA A SITUAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE UM RAC (2 X 80 m³)
80
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
QUADRO 6.15
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO - BLOCO IV
REGIME TRANSITÓRIO - PARAGEM NÃO PROGRAMADA DOS GRUPOS
COTAS PIEZOMÉTRICAS E CAUDAIS MÁXIMOS E MÍNIMOS
PARA A SITUAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE UM RAC (2 X 80 m³)
81
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa - Estação Elevatória do Ramalhão
IDRHa
Envolventes das cotas piezométricas
200
L.P. = Linha piézométrica
190
L.P. est át ica
180
L.P. máxima
170
160
L.P. dinâmica
150
TEÓRICO
140
L.P. mí nima
130
120
110
Eixo da conduta
100
90
0 750 1500 2250 3000 3750 4500 5250 6000 6750 7500
Distâncias (m)
FIGURA 6.17 (Folha 1/4)
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DAS RAMALHÃO - BLOCO IV
REGIME TRASITÓRIO - PARAGEM NÃO PROGRAMADA DOS GRUPOS
COTAS PIEZOMÉTRICAS MÁXIMAS E MÍNIMAS NA CONDUTA PRINCIPAL
PARA A SITUAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE UM RAC (2 X 80 m³)
0.9
0.8
0.7
0.6
H/Hn, Q/Qn, N/Nn (-)
0.5
0.4
N/Nnominal
0.3
0.2
H/Hnominal
0.1
0.0
Q/Qnominal
-0.1
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Tem po (s)
1.3
170
160 1.1
Cota piezom étrica (m )
140
0.7
130
0.5
120
Caudal
0.3
110
Cota piezométrica a montante
0.1
100
90 -0.1
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Tem po (s)
FIGURA 6.17 (Folha 2/4)
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DAS RAMALHÃO - BLOCO IV
REGIME TRASITÓRIO - PARAGEM NÃO PROGRAMADA DOS GRUPOS
VARIAÇÃO TEMPORAL NAS COTAS PIEZOMÉTRICAS E CAUDAIS NOS GRUPOS E
VÁLVULAS DE RETENÇÃO PARA A SITUAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE UM RAC (2 X 80 m³)
83
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
0.70
Q montante
do RAC
0.30
Caudal (m ³/s)
-0.10
-0.50
Q no RAC*
-0.90
-1.30
*- Valor negativo para a a saída do caudal
-1.70
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Tem po (s)
Volume de ar
180 90
175
85
170
80
165
Cota piezom étrica (m )
75 Volum e (m ³)
160
70
155
65
150
60
145
55
140
Cota Piezométrica
135 50
130 45
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Tem po (s)
FIGURA 6.17 (Folha 3/4)
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DAS RAMALHÃO - BLOCO IV
REGIME TRASITÓRIO - PARAGEM NÃO PROGRAMADA DOS GRUPOS
PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS NO RAC (2 X 80 m³)
Conduta 3
1.4
180
1.2
Cotas piezom étricas (m )
170 1
0.2
140
0
Conduta 24
130 -0.2
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Tem po (s)
200
0.11
190
180 0.09
Cotas pie zom étricas (m )
Cota Piezométrica
170
0.07
160
150
0.05
140
Conduta 23 0.03
130
Hidrante 24
120
0.01
110
100 -0.01
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Tem po (s)
7 - EQUIPAMENTO ELECTROMECÂNICO
7.1.1 - Generalidades
Conforme já foi referido a Estação Elevatória do Ramalhão irá abastecer os blocos de rega III e
IV do Aproveitamento Hidroagrícola da Lezíria Grande.
Dadas as diferenças entre as curvas características das duas redes de rega (ver capítulo 6),
optou-se por dotar a estação de dois sistemas elevatórios independentes. Cada sistema será
equipado com quatro grupos electrobomba, instalados em paralelo, de forma a satisfazer o
caudal máximo de dimensionamento que é de 1,55 m3/s para o bloco III e de 1,50 m3/s para o
bloco IV.
Foi ainda previsto um grupo electrobomba adicional, com características semelhantes aos
grupos do bloco IV, que poderá funcionar como grupo de reserva dos dois blocos.
Cada grupo, em velocidade de rotação reduzida, poderá funcionar com uma altura de elevação
de 18 m, de forma a completar o processo de enchimento / rearme do sistema.
A potência dos motores será seleccionada pelo Adjudicatário em função das características
das bombas a accionar.
Todos os grupos electrobomba irão trabalhar com velocidade de rotação variável, pelo que
serão alimentados através de conversores de frequência.
− Comando manual:
Neste modo de comando, os grupos poderão ser comandados a partir do respectivo quadro, a
partir dos conversores de frequência ou a partir da unidade de supervisão.
O comando manual de um grupo, deverá permitir seleccionar a sua velocidade de rotação, dar
ordem de arranque, alterar a velocidade de rotação e dar ordem de paragem.
Não deverá ser possível operar um grupo em comando manual, estando a instalação e os
restantes grupos a funcionar em modo automático.
88
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
A instalação foi prevista para o funcionamento regular dos grupos electrobomba em modo
automático.
Para ambos os blocos de rega III e IV, o caudal mínimo foi fixado em Qmín = 0,150 m3/s.
Por essa razão, as bombas deverão possuir um valor de caudal mínimo, para funcionamento
contínuo, não inferior àquele.
Nas Figuras 7.1 e 7.2 estão representadas as curvas máxima e mínima da instalação
(correspondentes respectivamente aos níveis de água mínimo e máximo na câmara de
aspiração), assim como as curvas de funcionamento das bombas em regime contínuo e em
regime intermitente, respectivamente para os blocos III e IV.
Nas Figuras 7.1 e 7.2 encontra-se igualmente representada a curva de funcionamento de uma
bomba em velocidade reduzida passando pelo ponto indicado como Hmín, que, em princípio,
será a velocidade mínima necessária para o funcionamento normal do sistema.
89
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Apenas no processo de enchimento / rearme do sistema, tal como se refere no capítulo 7.1.4.4,
a velocidade de rotação dos grupos necessitará de ser mais reduzida, uma vez que as bombas
deverão funcionar com uma altura de elevação de cerca de 18 m.
As curvas das bombas apresentadas são relativas a um Fabricante existente no mercado e têm
apenas um carácter indicativo.
Os caudais inferiores ao caudal mínimo, lidos pelo caudalímetro instalado na conduta geral de
compressão, serão fornecidos pelos reservatórios hidropneumáticos.
Por isso, é armazenado nestes reservatórios um determinado volume de água, a uma pressão
superior à estritamente necessária, que permite a alimentação da rede. Esta pressão superior
será a correspondente à cota piezométrica mínima requerida para o caudal Qmín, dada pela
curva característica da rede de rega, acrescida de uma sobrepressão admitida.
Assim, quando a pressão no início da rede atinge o valor mínimo (correspondente à cota
piezométrica mínima exigida para o caudal Qmín), será dada ordem de arranque a um dos
grupos electrobomba do respectivo bloco, que começa a funcionar a uma velocidade de
rotação reduzida. Se o nível de água na aspiração for máximo, o grupo funcionará com as
características do ponto assinalado como Hmín nas Figuras 7.1 e 7.2.
H ≅ 58,5 m H ≅ 57,5 m
Uma vez que o caudal fornecido pelo grupo é superior ao que está a ser pedido pela rede, os
reservatórios hidropneumáticos vão enchendo.
À medida que a pressão nos reservatórios aumenta, a velocidade de rotação do grupo deverá
ser incrementada de forma a manter o caudal fornecido pelo grupo sensivelmente constante e
ligeiramente superior ao Qmín definido para a instalação.
90
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Assim que a pressão nos reservatórios atingir o valor máximo (correspondente à cota
piezométrica mínima exigida para o caudal Qmín acrescida da sobrepressão), será dada ordem
de paragem ao grupo. Numa situação de nível de água mínimo na aspiração, o ponto de
paragem corresponderá aproximadamente ao assinalado como Hmáx nas Figuras 7.1 e 7.2.
Conforme referido, o funcionamento contínuo dos grupos electrobomba verifica-se para valores
de caudal superiores ao caudal mínimo Qmín fixado para a instalação.
Apenas o grupo de reserva, quando estiver associado ao bloco de rega III, irá funcionar com
uma velocidade de rotação distinta dos restantes, uma vez que a sua curva característica (à
velocidade nominal) é semelhante à dos grupos do bloco IV.
A um dado caudal solicitado pela rede e um certo nível de água na câmara de aspiração,
corresponderá um ponto de funcionamento estável numa curva da instalação (compreendida
entre a curva mínima e a curva máxima), que, sendo cumprido pelos grupos elevatórios,
garante o fornecimento do caudal à rede com a pressão necessária. A curva da instalação é
determinada pelo nível de água na câmara de aspiração.
Por exemplo, se em determinado instante o nível de água se encontra à cota (-0,70) e o caudal
lido pelo caudalímetro do bloco III é de 1,00 m³/s, ter-se-á um ponto de funcionamento sobre a
curva máxima da instalação e com uma altura de elevação H ≅ 70,8 m (ver Figura 7.1). Nesta
situação, deverão estar em serviço três grupos electrobomba, à velocidade aproximada de
1395 r.p.m., fornecendo cada um o caudal de 0,333 m³/s.
91
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Figura 7.1 - Curvas de funcionamento do sistema elevatório do Bloco de Rega III
120
110
90 Curva m áxim a da
instalação (N=-0,70m )
Altura de elevação H [m]
Hmáx
80
70
Funcionamento em
regime intermitente
60 Curva m ínim a da
instalação (N=+1,20m )
3 grupos à
velocidade
n=1395 r.p.m.
Hmín
50
Grupo em velocidade
reduzida (n=1140 r.p.m.)
40
R EGI M E
IN T ER M IT EN T E R E G IM E C O N T Í N UO
30
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800
Caudal Q [l/s]
92
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES – TOMO II.2: Memória Descritiva e Justificativa – Estação
Elevatória dp Ramalhão
IDRHa
Figura 7.2 - Curvas de funcionamento do sistema elevatório do Bloco de Rega IV
130
120
C urv a m á xim a da
100 ins t a la ç ã o ( N =- 0 ,7 0 m )
90
Altura de elevação H [m]
Hmáx
80
Funcio namento em
70
regime intermitente
60 C urv a m í nim a da
ins t a la ç ã o
( N =+1 ,2 0 m )
50
Hmín
Grupo em velo cidade
reduzida (n=1090 r.p.m.)
40
R EGI M E
30 I N TER M I T EN TE R E G IM E C O N T Í N UO
20
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700
Caudal Q [l/s]
93
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES – TOMO II.2: Memória Descritiva e Justificativa – Estação
Elevatória dp Ramalhão
IDRHa
O valor da pressão medida à saída da estação elevatória será comparado com o valor da
pressão exigida, guardado no autómato e correspondente ao caudal a fornecer. Se a pressão
medida é superior à pressão exigida, deverá reduzir-se a velocidade de rotação dos grupos. No
caso inverso, a velocidade dos grupos deverá ser incrementada.
Um grupo electrobomba adicional entrará em funcionamento assim que o caudal solicitado for
superior à capacidade máxima do número de grupos que estão a trabalhar.
Da mesma forma, um grupo sairá de operação quando o caudal solicitado descer abaixo da
capacidade máxima do número de grupos imediatamente inferior aos que estão em serviço.
Após uma paragem da estação elevatória que tenha conduzido a uma despressurização geral
da rede de rega ou ao completo esvaziamento das condutas, a reposição do sistema em
funcionamento deverá ter em conta o seguinte:
94
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
referência. A velocidade de rotação do grupo será tanto maior quanto mais elevada
for a pressão na rede.
Em geral, para um grupo electrobomba poder estar normalmente em serviço devem verificar-se
as seguintes condições:
− A pressão à saída da estação elevatória deverá ser inferior a uma pressão máxima
de alarme (da ordem de 82 m.c.a.) e superior a uma pressão mínima;
95
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Arranque e paragem
O arranque das bombas será efectuado com a respectiva válvula de seccionamento fechada e
sem atingir, enquanto a válvula estiver naquela posição, a velocidade de rotação nominal.
Assim, quando a bomba atingir uma velocidade de rotação tal que a pressão na conduta
individual iguala a que se verifica na conduta geral de compressão, a válvula iniciará a sua
abertura. A partir deste momento, a velocidade de rotação do grupo aumentará gradualmente à
medida que a válvula vai abrindo, até ao valor pretendido para o funcionamento.
96
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Grupo de reserva
Quando o grupo de reserva estiver associado ao bloco de rega III, o autómato deverá proceder
a um ajuste da sua velocidade de rotação, de forma a compensar a diferença existente entre a
sua curva característica (à velocidade nominal) e as curvas características dos grupos do bloco
III.
Por cada bomba e por cada motor existirá uma caixa de junção dos cabos de ligação aos
sensores, de onde partirão para as unidades de monitorização cabos com os condutores
necessários.
97
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
7.2 - Válvulas
Para uma certa gama de caudais, inferiores ao caudal mínimo definido para o funcionamento
contínuo dos sistemas elevatórios, os grupos electrobomba irão funcionar com arranques e
paragens consecutivas, obrigando a sucessivas manobras de abertura e fecho das respectivas
válvulas.
Desta forma, optou-se pela instalação, na conduta individual de compressão de cada grupo, de
uma única válvula, do tipo borboleta e de diâmetro DN 400, que será equipada com um
actuador óleo-hidráulico e contrapeso.
Este tipo de actuador oferece à partida maiores garantias de bom funcionamento nas
condições referidas, relativamente aos actuadores eléctricos, e permite que a válvula
desempenhe a dupla função de seccionamento e de retenção, evitando assim a instalação de
duas válvulas distintas.
Os actuadores terão capacidade para poder abrir e fechar a válvula em condições de pressão
desequilibrada a montante e a jusante.
A abertura da válvula é realizada por acção do servomotor. O fecho da válvula é efectuado por
intermédio do contrapeso, servindo o servomotor como dispositivo de amortecimento.
Em caso de falha de energia na estação elevatória, que conduza à paragem repentina dos
grupos electrobomba, e em caso de disparo do grupo por alarme a válvula fechará
automaticamente.
A manobra de fecho da válvula processar-se-á em velocidade rápida numa primeira fase (cerca
de 70% do percurso) e em velocidade lenta numa segunda fase. A velocidade de fecho de
cada uma das fases será ajustável.
Cada actuador será constituído essencialmente por um servomotor a óleo, um contrapeso, uma
unidade hidráulica e um quadro eléctrico de comando.
98
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Todas as restantes válvulas motorizadas previstas na estação elevatória serão equipadas com
actuadores eléctricos, que permitirão o seu comando localmente e à distância.
À saída da estação elevatória, a jusante do medidor de caudal, foram previstas duas válvulas
de borboleta de diâmetro DN900, uma para cada bloco, equipadas com actuador eléctrico.
Essas válvulas irão possibilitar o isolamento da estação elevatória.
As duas válvulas de borboleta previstas na tubagem de enchimento das condutas dos blocos III
e IV, de diâmetro DN200, serão também manobradas por actuador eléctrico.
Na ligação do grupo de reserva aos colectores gerais de compressão dos blocos III e IV foram
instaladas duas válvulas de seccionamento de diâmetro DN400, do tipo de borboleta, com
órgão de manobra manual. Para manobra dessas válvulas com pressões equilibradas a
montante e a jusante, foi previsto um by-pass de ligação de diâmetro DN80. Essas válvulas
possuirão contactos de fim de curso, para as posições aberta e fechada.
Na ligação dos reservatórios hidropneumáticos aos barriletes serão instaladas duas válvulas de
cunha de canhões curtos duas por cada reservatório hidropneumático.
7.3 - Tubagens
99
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
– tubagens acessórias;
– tubagens nos troços de ligação às redes de rega dos blocos III e IV.
Os caudais bombados pelos diversos grupos electrobomba são reunidos em duas condutas
gerais de compressão: uma para o bloco III, que recebe dos grupos G1, G2, G3 e G4, e outra
para o bloco IV, ligada aos grupos G6, G7, G8 e G9. O grupo de reserva G5 possui ligação a
ambas as condutas.
As duas condutas gerais iniciam-se com diâmetro DN400, sofrendo diversas transições
sucessivas, para DN600, DN800 e DN900. Ainda no interior do edifício, cada conduta geral é
equipada com duas juntas flexíveis flangeadas, de diâmetros DN600 e DN900, montadas nos
troços entre maciços, e com uma derivação de DN200 para instalação de ventosa.
100
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
No exterior do edifício da estação, cada uma das condutas gerais possui duas derivações de
diâmetro DN200, uma para ligação à tubagem de enchimento e outra para ligação à tubagem
de esgoto das condutas, e duas derivações de DN500 para ligação aos reservatórios
hidropneumáticos.
Em cada conduta geral de compressão, a jusante dos reservatórios, foi previsto um medidor de
caudal de diâmetro DN700 munido de junta de desmontagem, obrigando à introdução de um
cone convergente e outro divergente para a sua instalação.
No exterior do edifício, cada conduta de compressão está equipada com duas ventosas de
DN200 e com um total de sete juntas mecânicas flexíveis e uma junta flexível flangeada (junto
à válvula de seccionamento geral, servindo também de junta de desmontagem).
Em ambos os colectores, foram previstas duas entradas de homem de diâmetro DN500, para
inspecção das condutas.
A jusante do maciço de betão terminal, é feita a transição para tubagem de ferro fundido dúctil,
que se desenvolve até aos pontos de ligação às redes de rega dos blocos III e IV.
Foram ainda previstos elementos de tubagem em aço, com diâmetro DN900 e DN1000, que
ficarão envolvidos em maciços de betão. Na tubagem de ligação ao bloco III e na travessia
sobre o canal principal foram previstas ventosas de DN200.
101
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Para cada um dos blocos elevatórios foram previstos dois reservatórios hidropneumáticos, com
a dupla função de fornecer os pequenos caudais solicitados pela rede de rega e de servir de
dispositivo de protecção contra os regimes transitórios.
Os reservatórios previstos são de forma cilíndrica, com 4 m de diâmetro, montados com o seu
eixo principal na vertical, e ficarão instalados sobre uma plataforma de betão à cota (5,70).
Cada reservatório será equipado com uma derivação flangeada de diâmetro DN 500 para
ligação ao colector de compressão, um postigo de visita, manómetro, uma escada exterior com
guarda-corpos para acesso ao topo superior, uma válvula de segurança e uma derivação para
ligação à tubagem de ar comprimido.
Em cada bloco foi prevista uma tubagem de ligação entre os dois reservatórios, com diâmetro
DN100, para igualização de pressões.
Em cada bloco foi ponderada a instalação de um barrilete vertical com ligação aos dois
reservatórios onde será instalada toda a aparelhagem de medição de nível. Isso permitirá a
instalação de apenas um equipamento de medição por cada conjunto de dois reservatórios,
evitando assim a sua duplicação.
7.4.2.1 - Compressores
Os dois compressores serão do tipo rotativo de parafuso, cada um deles com uma capacidade
de débito de 1,8 m3/min (FAD) e uma pressão máxima de 13 bar.
Cada compressor estará equipado com um quadro de comando próprio, que deverá dispor de
todos os equipamentos eléctricos de comando, de sinalização e de protecção do compressor.
Em princípio, os compressores irão funcionar na gama de pressões entre 8,5 bar e 12 bar, que
deverá ser ajustada em função das características dos equipamentos que forem instalados.
As tubagens de ar comprimido serão em aço inoxidável do tipo AISI 304, sem costura.
Será igualmente instalado, à entrada de cada circuito, um regulador de pressão para limitar a
pressão a jusante a um valor máximo pré-regulado. Este será da ordem de 8 bar para os
circuitos dos reservatórios hidropneumáticos e de 6 bar para a rede interna da estação.
Foi prevista uma tubagem de interligação entre o circuito do bloco III e o circuito do bloco III,
equipada com válvula de isolamento, de forma a que, em caso de avaria de um compressor, o
outro possa garantir a alimentação dos reservatórios hidropneumáticos de ambos os blocos.
No interior do edifício foram previstas três tomadas de ar comprimido: uma no armazém, outra
no hall de descarga e montagem e outra no piso dos grupos electrobomba.
Os níveis e volumes de água previstos para os reservatórios estão indicados nos Quadros 7.1
e 7.2 seguintes.
104
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Para os vários valores de pressão existe um nível de água médio de referência, indicado nos
quadros em cima. Em torno desse nível é admitido um intervalo de tolerância, que será da
ordem de ± 0,12 m em relação ao valor de referência.
105
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Nota: Estes valores foram obtidos considerando que os reservatórios têm um corpo cilíndrico de eixo vertical, diâmetro de 4 m,
altura de 5,6 m e a base (linha de intersecção do fundo copado com a secção cilíndrica) colocada à cota (6,70). Os níveis de água
são medidos em relação à base.
Quando, para uma determinada pressão verificada nos reservatórios, o nível de água desce
abaixo do limite mínimo admitido para essa pressão, deverá ser dada ordem de abertura à
electroválvula de saída de ar até que o nível de água atinja o nível de referência
correspondente à pressão medida.
Quando, para uma determinada pressão verificada nos reservatórios, o nível de água sobe
acima do limite máximo admitido para essa pressão, deverá ser dada ordem de abertura à
electroválvula de entrada de ar até que o nível de referência correspondente à pressão medida
seja atingido.
Este processo de regulação deverá ser executado quando o nível de água nos reservatórios se
encontrar estabilizado, o que em princípio acontecerá fora das gamas de caudal em que
ocorrem situações de arranques e paragens de grupos electrobomba.
106
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Nota: Estes valores foram obtidos considerando que os reservatórios têm um corpo cilíndrico de eixo vertical, diâmetro de 4 m,
altura de 6,4 m e a base (linha de intersecção do fundo copado com a secção cilíndrica) colocada à cota (6,70). Os níveis de água
são medidos em relação à base.
Em modo de comando automático, sempre que a pressão no inicio da rede ultrapasse o valor
máximo de alarme ou que o nível de água baixe do nível mínimo de alarme, os compressores
deverão receber ordem de paragem.
Quando a pressão à cabeça da rede de rega ultrapassar o valor máximo estabelecido, deverá
ser dada ordem automática de paragem ao compressor respectivo, quer esteja em modo de
comando automático quer manual.
107
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
A ponte rolante servirá o hall de descarga do edifício, todo o piso dos grupos electrobomba e a
zona dos quadros eléctricos e dos compressores.
A ponte será do tipo monoviga e terá o caminho de rolamento assente sobre viga contínua de
betão à cota (9,30).
A ponte rolante será comandada a partir de uma caixa suspensa, que poderá ser accionada a
partir do piso dos grupos.
Os ventiladores serão instalados em molduras metálicas para montagem nos vãos existentes e
terão as características principais seguintes:
O seu comando será manual ou automático, sendo o arranque e a paragem automática dos
ventiladores realizado através de três termóstatos de ambiente – um para cada três
ventiladores.
O ar quente sairá através de grelhas de exterior montadas em cada um dos nove vãos
existentes na parte superior da fachada oposta do edifício.
Assim, se a temperatura detectada por um dos termostatos de ambiente for de 30ºC, entrarão
sucessivamente três ventiladores em funcionamento; se a temperatura subir até 35ºC
arrancarão sucessivamente mais três ventiladores; se a temperatura atingir os 40ºC entram em
serviço os restantes três ventiladores.
109
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Na sala de comando da estação elevatória, será instalada uma bomba de calor do tipo mural
“split”, com uma capacidade frigorífica de 3 000 kcal/h.
A aspiração será feita na câmara de aspiração da tomada de água, com os níveis de água
entre as cotas (-0,70) e (+1,20). A central estará instalada no edifício da estação à cota (+2,50).
A central terá capacidade para fornecer caudais até 2,4 l/s, com alturas de elevação entre 28 m
e cerca de 65 m.
Para permitir o enchimento das condutas dos blocos III e IV e o esgoto da tomada de água foi
previsto um grupo electrobomba auxiliar do tipo submersível.
O grupo ficará montado na câmara de aspiração da tomada de água, instalado sobre uma
soleira à cota (-3,20).
− enchimento das condutas dos blocos de rega III e IV, a partir da tomada de água,
instalando na estação elevatória uma cota piezométrica igual à cota do nível de água
na aspiração acrescida de pelo menos 18 m;
110
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
− esgoto de toda a estrutura da tomada de água, até, pelo menos, ao nível (-2,50).
O grupo electrobomba terá capacidade para elevar um caudal de 120 l/s com uma altura de
elevação de cerca de 16 m.
Este grupo deverá poder fornecer caudais na gama entre aproximadamente 50 l/s e cerca de
150 l/s. Para 70 l/s a altura de elevação deverá ser de pelo menos 22 m. Para 145 l/s a altura
de elevação não deverá ser superior a 11,5 m.
O grupo auxiliar será equipado com uma válvula de retenção e estará ligado a dois circuitos de
tubagem independentes: o circuito de esgoto da tomada de água que descarrega os caudais
na vala de drenagem situada a sul da estação elevatória; o circuito de enchimento das
condutas que está ligado aos colectores gerais de compressão de ambos os blocos III e IV.
111
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
mínimo: (0,00)
Cota da plataforma de instalação do limpa-grelhas .................. (+2,50)
A altura indicada é medida no plano da grelha, desde a soleira até à plataforma de instalação
do limpa-grelhas.
Os detritos a recolher pelo limpa-grelhas são sobretudo plantas aquáticas, folhas e materiais
não degradáveis.
O limpa-grelhas possuirá um quadro eléctrico próprio, que fará o seu comando automático e
que possibilitará também o comando manual.
Para remoção dos detritos, foi previsto um sistema com tapete rolante. O seu funcionamento
será temporizado e automático em função do funcionamento do limpa-grelhas.
Na parte lateral do canal de entrada, previu-se a instalação de uma caixa receptora dos detritos
transportados pelo tapete rolante.
Para assegurar a filtração da água fornecida às redes de rega, optou-se por um sistema de
filtração em superfície livre.
O sistema previsto é constituído por dois tamisadores do tipo rotativo de banda contínua, que
possuirão as seguintes características principais:
Quando um dos tamisadores estiver fora de serviço, o caudal da estação elevatória deverá ser
limitado a 2,28 m3/s (cerca de 75% do caudal total), que equivale à capacidade máxima de
ponta de um tamisador.
Os tamisadores limpos introduzem no circuito uma perda de carga inferior a 0,05 m. A perda de
carga máxima considerada para fixação dos níveis mínimos na aspiração dos grupos
electrobomba da estação foi de 0,6 m.
Sistema de lavagem
Cada tamisador será equipado com um dispositivo de lavagem, que terá um funcionamento
automático, em função da perda de carga ou por temporização, sendo também possível a sua
actuação manual.
Para medição da perda de carga, os tamisadores são equipados com medidores do nível de
água a montante e a jusante.
O sistema de limpeza possuirá dois níveis de velocidade – baixa e alta – em função da perda
de carga que se verifica.
Será gerado um sinal de alarme quando a perda de carga nos tamisadores for elevada.
Em caso de perda de carga excessiva, passível de danificar o tamisador, será dada ordem de
paragem aos grupos electrobomba principais da estação elevatória.
Os tamisadores serão fornecidos com quadro eléctrico próprio, que permitirá o seu comando
em modo automático e em modo manual.
Cada grupo deverá ter capacidade para garantir a lavagem de um tamisador. O terceiro grupo
funciona como reserva mas alternará o seu funcionamento com os restantes.
O funcionamento dos grupos deverá ser automático, sendo o seu comando efectuado pela
detecção de pressão no interior de um balão hidropneumático inserido no circuito hidráulico do
sistema. Em alternativa, a ordem de arranque e paragem dos grupos poderá ser dada
directamente a partir do quadro de comando dos tamisadores em função da necessidade de
limpeza destes.
– Duas ensecadeiras à entrada da tomada de água, para permitir isolar toda a estação
elevatória;
– Três ensecadeiras, a montante dos tamisadores, que permitem obturar os vãos de
montante das câmaras dos tamisadores – uma câmara de cada vez – e do canal
central;
– Uma ensecadeira, a jusante dos tamisadores, que permite obturar o vão de jusante
das câmaras dos tamisadores ou do canal central – um de cada vez.
Os tabuleiros serão iguais e poderão ser montados em qualquer um dos vãos indistintamente.
Para armazenamento das ensecadeiras foram previstas duas fossas de betão, localizadas à
entrada da tomada de água e a jusante dos tamisadores, no alinhamento dos vãos a obturar.
115
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Cada fossa foi prevista para albergar dois tabuleiros, ficando os dois restantes colocados nos
vãos do canal central entre tamisadores.
Para permitir isolar as câmaras individuais de aspiração dos grupos principais da estação serão
fornecidas duas ensecadeiras de corrediça e nove jogos de peças fixas.
Os dois tabuleiros serão iguais e poderão ser montados em qualquer um dos vãos
indistintamente.
Para armazenamento das duas ensecadeiras foi prevista uma fossa de betão, localizada
lateralmente no alinhamento dos vãos a obturar.
116
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
A manobra das ensecadeiras será efectuada por um diferencial eléctrico, conforme se pode ver
nos desenhos. O gancho do diferencial estará equipado com uma chumaceira que permitirá a
rotação dos tabuleiros e a sua introdução no interior da fossa.
Para manobra das ensecadeiras da tomada de água foram previstos quatro diferenciais
eléctricos, com uma capacidade de carga de 3,2 t.
O gancho dos diferenciais estará equipado com uma chumaceira de forma a permitir a rotação
dos tabuleiros das ensecadeiras e a sua introdução nas fossas de armazenamento.
Cada diferencial será comandado a partir de uma caixa suspensa, com botoneiras
correspondentes a todos os movimentos.
Em cada uma das três fossas de armazenamento das ensecadeiras será instalado um grupo
electrobomba submersível para drenagem das águas acumuladas e a respectiva tubagem de
descarga.
Cada grupo terá capacidade para um caudal de 6 l/s, com uma altura de elevação
correspondente de 7 m.
Os três grupos submersíveis a fornecer serão do tipo portátil, de reduzidas dimensões, mas
ficarão alojados em permanência no interior das respectivas fossas.
O comando dos grupos será automático, em função dos níveis de água atingidos nas
respectivas fossas de instalação, ou manual.
Para cada grupo será fornecida a respectiva tubagem, desde a ligação à saída da bomba até à
cota (+2,50) onde é feita a descarga para a tomada de água.
117
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
A tubagem será de diâmetro DN 60, para a pressão máxima fornecida pela bomba, em material
plástico resistente ou metálico.
Para o esvaziamento das câmaras de aspiração dos grupos principais da estação e das
câmaras dos tamisadores, em caso de operações de manutenção, serão fornecidos dois
grupos electrobomba submersíveis.
O primeiro terá capacidade para um caudal de 50 l/s, com uma altura de elevação
correspondente de 8 m.
O outro será para um caudal de 30 l/s, com uma altura de elevação correspondente de 8 m.
Os dois grupos submersíveis a fornecer serão do tipo portátil, de construção leve mas robusta,
e de reduzidas dimensões.
Para cada grupo deverá ser fornecida a respectiva tubagem, desde a ligação à saída da bomba
até à cota (+2,50) onde é feita a descarga.
Foram previstos dois medidores de nível, um para medição do nível de água no Canal Principal
e outro na câmara de aspiração.
Os medidores serão do tipo ultra-sónico, sendo constituídos por um sensor e por uma unidade
de controlo. Estará preparado para transmitir as medições de nível a um autómato.
Serão fornecidos três detectores de nível, a instalar nas fossas de armazenamento das
ensecadeiras.
118
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Cada equipamento permitirá a detecção de três níveis: nível para arranque da bomba
submersível, nível para paragem e nível de alarme.
Os detectores serão do tipo condutivo, de varetas, constituídos por uma sonda e por uma
unidade conversora.
Em cada bloco elevatório foi previsto um medidor de caudal a instalar na respectiva conduta
geral de compressão.
119
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Para instalar nos reservatórios hidropneumáticos serão fornecidos dois medidores de nível
tubulares do tipo flutuador magnético, acoplado com transmissor contínuo de nível e indicador
visual de palhetas, actuadas por influência do flutuador, incluindo, por unidade, quatro
contactos discretos de nível em redundância.
Estes serão constituídos essencialmente por um corpo tubular em aço inoxidável 1.4571, com
duas ligações flangeadas igualmente em aço inoxidável 1.4571 com flutuador magnético e uma
unidade transmissora.
Tipo............................................................................. magnético
bloco IV: ≅ 5 m
Precisão...................................................................... ± 10 mm
Pressão....................................................................... PN 16
No quadro de alimentação do medidor deverá ser instalado um indicador digital para leitura do
valor medido.
120
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
O posto de seccionamento será instalado num edifício pré-fabricado de betão armado, onde
ficarão instaladas as celas de 30 kV da EDP e a cela de protecção do cabo pertencente ao
Dono da Obra.
O posto de seccionamento terá duas portas, uma localizada dentro do recinto da estação, para
acesso do Dono da Obra e outra fora do recinto da estação, com acesso pela via pública,
destinada apenas à empresa distribuidora da energia – EDP. Deverá também existir um quadro
de contagem com porta transparente para permitir leituras pela via pública e deverá ser
instalada uma linha analógica para possibilitar a telecontagem da energia eléctrica.
O edifício deverá ser equipado com uma instalação de iluminação capaz de proporcionar um
nível de iluminação suficiente para verificação e manobras dos equipamentos.
121
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
O posto de transformação será instalado no edifício da estação, e será constituído pelas celas
de 30 kV, dois transformadores de 30 / 0,690 kV de 2 000 kVA para alimentação dos grupos do
bloco de elevação III e de 2500 kVA para alimentação dos grupos do bloco de elevação IV.e
um transformador de 30 / 0,4 kV de 250 kVA para alimentação dos serviços auxiliares.
8.1.3 - Celas de 30 kV
Serão previstas com um sistema de encravamentos entre os vários órgãos e entre si de forma
a que sejam impedidas situações perigosas para as pessoas ou manobras perigosas para o
equipamento, nomeadamente no que respeita ao acesso às celas dos transformadores.
O acesso ao interior de qualquer das celas só poderá ser feito com todas as peças acessíveis
sem tensão. Para isso as celas deverão ser equipadas com encravamentos mecânicos
necessários à total segurança na exploração, nomeadamente:
122
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Posto de Seccionamento
− 2 celas de entrada;
− 2 celas de saída;
− 1 cela de interbarras;
− 1 cela de corte geral e contagem;
− 1 cela de ganho intercalar de barramento;
− 1 cela de protecção do cabo de saída.
Celas de entrada
Celas de saída
Cela de interbarras
Posto de Transformação
124
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
125
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
8.1.4 - Transformadores
Para a estação elevatória serão instalados dois transformadores 30/0,690 kV para alimentação
dos grupos.
O transformador TR1 para alimentar os grupos do bloco de elevação III e o transformador TR2
para alimentar o bloco de elevação IV.
Transformador - TR1
Transformador - TR2
126
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Será também instalado, na estação um transformador 30/0,4 kV para alimentação dos serviços
auxiliares.
Este transformador será trifásico, em banho de óleo do tipo hermético, para montagem interior,
com as seguintes características principais:
Os cabos serão do tipo XHIV, com isolamento em polietileno reticulado dispostos em caleiras
ou entubados.
Para a alimentação dos grupos de cada bloco de elevação foi previsto a instalação de um
quadro eléctrico de 690 V.
Os quadros serão constituídos por um conjunto de painéis metálicos, para montagem no solo.
127
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Nestes quadros será instalada, para cada um dos grupos electrobomba, uma unidade de
monitorização para protecção de vibrações e temperatura. Esta unidade encontra-se descrita
no Capítulo 7.
Painel de entrada
− 1 disjuntor tripolar extraível, para 690 V, 2000 A, com comando eléctrico com poder
de corte de 40 kA;
− 3 transformadores de medida de intensidade, para 690 V, de relação de
transformação 2000/5 A, com um núcleo para medida (cl 0,5);
− 3 amperímetros indicadores com escala 0-2000 A, para ligação aos
transformadores de medida anteriores, para montagem encastrada;
− 1 voltímetro indicador, com escala 0-750 V, para montagem encastrada;
− 1 comutador de voltímetro de 4 posições;
− 3 sinalizadores de fase nas cores regulamentares.
Painel de entrada
− 1 disjuntor tripolar extraível, para 690 V, 2500 A, com comando eléctrico com poder
de corte de 40 kA;
− 3 transformadores de medida de intensidade, para 690 V, de relação de
transformação 2500/5 A, com um núcleo para medida (cl 0,5);
− 3 amperímetros indicadores com escala 0-2500 A, para ligação aos
transformadores de medida anteriores, para montagem encastrada;
− 1 voltímetro indicador, com escala 0-750 V, para montagem encastrada;
− 1 comutador de voltímetro de 4 posições;
− 3 sinalizadores de fase nas cores regulamentares.
129
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Será instalado um quadro dos serviços auxiliares, que ficará instalado junto aos quadros dos
grupos e será também constituído por um conjunto de painéis metálicos para montagem no
solo.
Será alimentado por um transformador de 250 kVA, 30/0,4 kV e nele ficará instalada a
aparelhagem de manobra e protecção de todos os circuitos de iluminação, tomadas e força
motriz.
Entrada
Circuitos de iluminação
Circuito de tomadas de 24 V
− 1 comutador manual-0-automático.
Circuito do ar condicionado
Circuito do rectificador
132
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
133
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
− 1 comutador manual-0-automático.
− idêntico ao anterior.
134
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Neste quadro serão instalados indicadores digitais para a visualização dos valores medidos
pelos equipamentos de medição.
Será instalado junto a este quadro um sistema de alimentação em corrente contínua para a
alimentação do autómato, das celas de 30 kV, dos medidores de pressão, quadro dos
ventiladores, quadros dos grupos e comando e espaço para reservas.
Para a alimentação dos equipamentos instalados na tomada de água foi prevista a instalação
de um quadro, instalado dentro de um abrigo. Esse quadro será para fixação mural, saliente,
com comando e acesso à aparelhagem pela parte frontal.
Entrada
Circuito do diferencial
136
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Circuito do rectificador
Neste quadro serão instalados indicadores digitais para a visualização dos valores medidos
pelos equipamentos de medição.
Será instalado junto a este quadro um sistema de alimentação em corrente continua para
alimentar o autómato e os medidores de nível.
137
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Cada grupo funcionará em função do interruptor de nível de varetas instalado no poço e o seu
comando será realizado pelo autómato local.
Todos os grupos de drenagem poderão ainda ser comandados manualmente por botoneiras
instaladas no quadro.
Para assinalar defeitos nestes sistemas de drenagem previu-se uma sinalização de nível de
alarme e de avaria dos grupos. Estes sinais deverão ser transmitidos ao autómato da estação.
Entrada
138
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
- 1 comutador manual-0-automático.
Circuito rectificador
Neste quadro serão instalados indicadores digitais para a visualização dos valores medidos
pelos equipamentos de medição.
139
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Será instalado junto a este quadro um sistema de alimentação em corrente continua para
alimentar o autómato, as sondas de temperatura, os medidores de pressão, os indicadores de
nível e o medidor de caudal.
Entrada
140
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
- 1 comutador manual-0-automático.
Circuito rectificador
Neste quadro deverá ser previsto espaço para reservas. Esse quadro deverá ser equipado com
descarregador de sobretensões.
Será instalado junto a este quadro um sistema de alimentação em corrente contínua para
alimentar o autómato, as sondas de temperatura, os medidores de pressão, os indicadores de
nível e o medidor de caudal.
Este quadro será alimentado a partir do quadro dos serviços auxiliares da estação, e será para
fixação mural, saliente, com comando e acesso à aparelhagem pela parte frontal.
Neste quadro ficará instalada a aparelhagem de manobra e protecção dos circuitos dos
ventiladores e um autómato para comandar o funcionamento dos ventiladores.
141
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Este autómato terá características idênticas aos autómatos previstos para o sistema de
automação da estação, dispondo de entradas/saídas necessárias para efectuar o comando dos
ventiladores, características adequadas ao tipo de operações a efectuar, ao volume de dados a
processar e à velocidade de processamento para o correcto funcionamento deste sistema e
equipado com portas de programação e comunicação.
Entrada
Circuito de comando
Nos circuitos de medida deverão ser instalados cabos do tipo Liycy ou equivalentes.
Para iluminação do hall dos grupos e da zona dos quadros previu-se a instalação de
armaduras abertas equipadas com uma lâmpada de vapor de sódio de alta pressão de 150 W.
Para iluminação da casa de banho, consideraram-se armaduras estanques tipo “olho de boi”
equipadas com uma lâmpada incandescente de 60 W e réguas estanques equipadas com uma
lâmpada fluorescente de 36 W.
144
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
As colunas serão metálicas, o acabamento será feito por galvanização por imersão a quente,
primário anti-corrosivo e tinta de acabamento de cor a definir, serão fixas em maciços de betão
e equipadas com eléctrodos de terra individual.
O circuito de tomadas de 400 V será à vista, em cabo VV de 4 mm² de secção. Estas tomadas
serão estanques para montagem saliente, calibradas para 16 A, com bornes de neutro e terra e
providas de tampa.
Junto à câmara dos tamisadores foi prevista a instalação de caixas de tomadas estanques.
As caixas de tomadas serão em poliester reforçado a fibras de vidro, estanques, com grau de
protecção IP65, com porta com fechadura, para montagem saliente na parede.
Serão equipadas com uma tomada monofásica de 16A/24V e 16 A/230 V e uma tomada
trifásica 32 A/400 V, com os respectivos aparelhos de corte e protecção.
145
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Este sistema deverá ser instalado em anexo ao quadro dos serviços auxiliares.
Nos quadros que alimentam os equipamentos no exterior da estação, serão também instalados
sistemas de alimentação em corrente contínua, para a alimentação dos autómatos e dos
sensores.
Cada sistema será constituído uma bateria e por um carregador-rectificador. A bateria será de
chumbo, do tipo hermético, sem manutenção, para a tensão nominal de 24 V, com capacidade
mínima de 38 Ah/10h. Será montada no interior de uma caixa à prova de corrosão, para
montagem em parede. A bateria alimentará a instalação quando se verificar falha da rede.
O carregador será de operação automática, alimentado à tensão nominal de 230 V, 50 Hz, com
limitação automática da corrente de carga e funcionará em regime de carga flutuante da bateria
e alimentação dos circuitos externos.
Após descarga profunda, deverá poder ser feita a carga rápida da bateria, com selecção por
comando manual. Em serviço automático a carga será feita a corrente limitada (20% da
corrente nominal).
146
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Será fornecido e instalado um sistema de protecção contra descargas atmosféricas, que será
constituído por um pára-raios do tipo piezoeléctrico montado sobre um mastro, de 6 metros de
altura, de aço galvanizado, instalado na cobertura do edifício da estação elevatória.
O pára-raios será ligado a um eléctrodo de terra próprio do tipo “pé de galo”. Este eléctrodo por
sua vez será ligado à malha geral de terras.
8.1.14 - Terras
Serão instaladas duas terras distintas, a de serviço e a de protecção que terão eléctrodos de
terra independentes.
Terra de Protecção
• Será executado uma malha de aço embebida na laje do PT, acessível nos
pontos indicados no desenho respectivo;
Terra de Serviço
• Constituída por eléctrodos de terra tipo “vareta”, em cabo de cobre nú, com
comprimento da ordem dos 2 m, enterrados verticalmente nas condições
regulamentares;
A central deverá receber todas as informações vindas das várias zonas, e transmiti-las aos
operadores visual e acusticamente, será a partir deste equipamento que deverá ser feita toda a
parametrização e operações do sistema.
148
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Não foi prevista uma extinção automática mas apenas o fornecimento de 6 extintores manuais.
A central deverá receber todas as informações vindas das várias zonas, e transmiti-las aos
operadores visual e acusticamente, será a partir deste equipamento que deverá ser feita toda a
parametrização e operações do sistema.
Foi previsto para a estação elevatória o fornecimento de um sistema de CCTV equipado com 8
câmaras de vídeo. Estas câmaras deverão ser fixas e a preto e branco, sendo 3 de interior e 5
de exterior.
As câmaras de vídeo para o exterior, deverão ser instaladas numa caixa com sistema de
desembaciamento e com índice de protecção IP65.
149
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
MULTIPLEXER/GRAVADOR
Este equipamento deverá ter a capacidade para processamento até 9 câmaras e permitir a
ligação a um monitor. O software para controlo interno das funções de todo o sistema deverá
estar integrado no CPU do equipamento.
− visualização de imagens;
− selecção de câmara;
Deverá também proceder à gravação das imagens captadas, armazenando-as no seu disco e
permitindo a exploração das informações de alarmes e a realização de telecomandos.
− um monitor;
− teclado;
150
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
− Visualização sequencial;
Foram previstos três abrigos, nos locais indicados nas peças desenhadas, onde serão
instalados os quadros eléctricos que alimentam os equipamentos do exterior.
Para cada um destes abrigos foi prevista uma instalação de iluminação e tomadas.
Os aparelhos de iluminação a instalar nestes locais serão réguas estanques equipadas com
duas lâmpadas fluorescentes de 36 W e balastro de alto factor de potência e armaduras tipo
“olho de boi”, estanques com difusor, equipadas com uma lâmpada incandescente de 100 W.
Nestes locais os circuitos eléctricos serão estabelecidos à vista a cabo VV fixados por meio de
braçadeiras com o número de condutores e secção adequada.
151
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
8.2.1 - Introdução
152
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
O autómato deverá ter a possibilidade de arranque após falha de energia, verificando quais as
novas condições de funcionamento da instalação.
O autómato será instalado num dos painéis do Quadro dos Serviços Auxiliares da Estação
Elevatória. Na zona frontal, do painel do autómato será rasgado existindo uma janela de
acrílico transparente visualizando-se o estado das sinalizações do autómato.
Estas informações devem ser consideradas a título indicativo, não sendo limitativas e devendo
ser revistas em conformidade com os equipamentos a instalar.
Todo o sistema deverá funcionar abandonado, contudo será concebido e configurado de forma
a possibilitar que a estação elevatória seja supervisionada por um posto de supervisão local e
futuramente por um centro de comando centralizado.
153
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Quanto ao posto a partir do qual o operador externo ao sistema pode actuar sobre o sistema:
O autómato ao ser ligado e após cumprir com sucesso as suas operações de auto-teste,
deverá ficar em modo Manual/Local.
Modo Automático
154
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
A operação sobre este modo implicará a selecção da posição manual no comutador (com
chave) manual / automático localizado no Quadro Eléctrico do respectivo elemento. Esta
operação deverá gerar uma entrada digital no autómato e consequentemente uma sinalização
no Posto de Supervisão.
Deverá existir, também, o modo “desligado”, que corresponde à inibição de qualquer tipo de
operação quer em modo manual quer em modo automático.
Cada equipamento a comandar pelo sistema de comando deverá ser equipado com um
comutador em conformidade.
Módulos Principais
Unidade de Alimentação
155
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Unidade de Processamento
Em caso de defeito interno o autómato deverá bloquear as saídas e comutar-se para o modo
manual.
156
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
O número de Entradas e Saídas por carta não deverá ser, preferencialmente inferior a 16. Por
cada entrada ou saída, haverá na carta, a respectiva sinalização de actuação.
Programação
De uma forma geral, sempre que se verifiquem situações de alarme que conduzam à paragem
de um dos blocos de elevação ou a uma paragem total da estação, o autómato só deverá
iniciar o funcionamento da instalação com ordem externa de um operador, sendo esta ordem
dada na unidade da supervisão local ou no futuro centro de comando.
Este equipamento será alimentado através de uma unidade estática de alimentação sem
interrupção (UPS) monofásica, que assegurará alguma autonomia a este sistema. Esta
unidade deverá ter a potência mínima de 2,2 kVA e uma autonomia à carga nominal de 30
minutos.
158
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Disporá de écrans e janelas que permitirão visualizar cada uma das zonas a operar e
possibilitará a execução de opções de funcionamento.
Deverão poder ser impressos relatórios de explorações, em que as variáveis serão tratadas de
modo a fornecer informações, tais como, consumos, médias, valores máximos e mínimos.
A programação deste sistema deverá ser antecedida de um estudo prévio sobre a forma de
exploração da instalação. Este estudo deverá ser estabelecido com o Dono da Obra, a quem
competirá a aprovação do projecto do programa a propor pelo Adjudicatário.
159
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
160
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1
161
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
162
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
163
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
164
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
165
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
166
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
167
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
168
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
169
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
170
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
171
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
172
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
173
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
174
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
175
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
176
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
177
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
178
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
179
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
180
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
181
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
182
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
QUADRO 1 (cont.)
ED – Entrada digital
SD – Saída digital
EA – Entrada analógica
SA - Saída analógica
183
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
184
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
185
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
186
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
187
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
188
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Interruptor de entrada
Aberto X X X
Fechado X X X
Abrir X
Fechar X
Presença de tensão X X X
Alimentação do conversor
X X X
AC-DC
Presença de tensão 24V X X X
Falha de
X X X
comunicação/instrumentação
Reservatório 1
Electroválvula de
saída de ar
Aberta X X X
Fechada X X X
Defeito X
Avaria X X X
Abrir X X X
Fechar X X X
Manual X X X X X
Automático X X X X X
Electroválvula de
entrada de ar
Aberta X X X
Fechada X X X
Defeito X
189
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Electroválvula de
entrada de ar (cont.)
Avaria X X X
Abrir X X X
Fechar X X X
Manual X X X X X
Automático X X X X X
Medidor de temperatura
Medida de temperatura X X X
Defeito X X X
Medidor/transmissor
de nível
Medida de nível X X X
Defeito X X X
Reservatório 2
Electroválvula de
saída de ar
Aberta X X X
Fechada X X X
Defeito X
Avaria X X X
Abrir X X X
Fechar X X X
Manual X X X X X
Automático X X X X X
190
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Electroválvula de
entrada de ar
Aberta X X X
Fechada X X X
Defeito X
Avaria X X X
Abrir X X X
Fechar X X X
Manual X X X X X
Automático X X X X X
Medidor de temperatura
Medida de temperatura X X X
Defeito X X X
Medidor/transmissor
de nível
Medida de nível X X X
Defeito X X X
Válvula de seccionamento
geral da conduta
Aberta X X X
Fechada X X X
Defeito X
Avaria X X X
Abrir X X X
191
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Válvula de seccionamento
geral da conduta (cont.)
Fechar X X X
Manual X X X X X
Automático X X X X X
Medidor de caudal
na conduta
Medida do caudal instantâneo X X X
Volume totalizado X X X
Defeito X X X
Medidor de pressão
na conduta
Medida da pressão X X X
Defeito X X X
ED – Entrada digital
SD – Saída digital
EA – Entrada analógica
SA - Saída analógica
192
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Interruptor de entrada
Aberto X X X
Fechado X X X
Abrir X
Fechar X
Presença de tensão X X X
Alimentação do conversor
X X X
AC-DC
Presença de tensão 24V X X X
Falha de
X X X
comunicação/instrumentação
Reservatório 1
Electroválvula de
saída de ar
Aberta X X X
Fechada X X X
Defeito X
Avaria X X X
Abrir X X X
Fechar X X X
Manual X X X X X
Automático X X X X X
Electroválvula de
entrada de ar
Aberta X X X
Fechada X X X
Defeito X
Avaria X X X
193
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Electroválvula de
entrada de ar (cont.)
Abrir X X X
Fechar X X X
Manual X X X X X
Automático X X X X X
Medidor de temperatura
Medida de temperatura X X X
Defeito X X X
Medidor/transmissor
de nível
Medida de nível X X X
Defeito X X X
Reservatório 2
Electroválvula de
saída de ar
Aberta X X X
Fechada X X X
Defeito X
Avaria X X X
Abrir X X X
Fechar X X X
Manual X X X X X
Automático X X X X X
Electroválvula de
entrada de ar
Aberta X X X
194
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Electroválvula de
entrada de ar (cont.)
Fechada X X X
Defeito X
Avaria X X X
Abrir X X X
Fechar X X X
Manual X X X X X
Automático X X X X X
Medidor de temperatura
Medida de temperatura X X X
Defeito X X X
Medidor/transmissor
de nível
Medida de nível X X X
Defeito X X X
Válvula de seccionamento
geral da conduta
Aberta X X X
Fechada X X X
Defeito X
Avaria X X X
Abrir X X X
Fechar X X X
Manual X X X X X
Automático X X X X X
195
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Medidor de caudal
na conduta
Medida do caudal
X X X
instantâneo
Volume Totalizado X X X
Defeito X X X
Medidor de pressão
na conduta
Medida da pressão X X X
Defeito X X X
ED – Entrada digital
SD – Saída digital
EA – Entrada analógica
SA - Saída analógica
196
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Interruptor Geral
Aberto X X X
Fechado X X X
Abrir X
Fechar X
Presença de tensão
X X X
de comando
Ventilador 1
Manual X X X X
Automático X X X X
Funcionamento X X X
Parado X X X
Defeito X
Avaria X X X
Arranque X X
Paragem X X
Ventilador 2
Manual X X X X
Automático X X X X
Funcionamento X X X
Parado X X X
Defeito X
Avaria X X X
Arranque X X
Paragem X X
197
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Ventilador 3
Manual X X X X
Automático X X X X
Funcionamento X X X
Parado X X X
Defeito X
Avaria X X X
Arranque X X
Paragem X X
Ventilador 4
Manual X X X X
Automático X X X X
Funcionamento X X X
Parado X X X
Defeito X
Avaria X X X
Arranque X X
Paragem X X
Ventilador 5
Manual X X X X
Automático X X X X
Funcionamento X X X
Parado X X X
Defeito X
Avaria X X X
Arranque X X
Paragem X X
198
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Ventilador 6
Manual X X X X
Automático X X X X
Funcionamento X X X
Parado X X X
Defeito X
Avaria X X X
Arranque X X
Paragem X X
Ventilador 7
Manual X X X X
Automático X X X X
Funcionamento X X X
Parado X X X
Defeito X
Avaria X X X
Arranque X X
Paragem X X
Ventilador 8
Manual X X X X
Automático X X X X
Funcionamento X X X
Parado X X X
Defeito X
Avaria X X X
Arranque X X
Paragem X X
199
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Ventilador 9
Manual X X X X
Automático X X X X
Funcionamento X X X
Parado X X X
Defeito X
Avaria X X X
Arranque X X
Paragem X X
Termostato 1
Temperatura X X X
Defeito X
Avaria X X X
Termostato 2
Temperatura X X X
Defeito X
Avaria X X X
Termostato 3
Temperatura X X X
Defeito X
Avaria X X X
Grupos em funcionamento X
ED – Entrada digital
SD – Saída digital
EA – Entrada analógica
SA - Saída analógica
200
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
9 - ESTRUTURAS
9.1 - Introdução
No presente capítulo será feita uma descrição das soluções apresentadas para a estrutura do
edifício da Estação Elevatória do Ramalhão, bem como demais construções anexas
necessárias para apoio, amarração ou protecção de elementos ou equipamentos hidráulicos,
hidromecânicos ou hidropneumáticos. No essencial há três estruturas a considerar: o edifício
propriamente dito, a tomada de água e a estrutura dos reservatórios de ar comprimido (RAC’s).
O edifício é formado por dois corpos conjuntos. O corpo principal, com 43,20 m de
comprimento por 10,60 m de largura e altura total de 9,50 m acima da cota da plataforma
exterior (2,50), tem no seu interior a plataforma de descarga de equipamento, os grupos, as
condutas forçadas e o equipamento eléctrico de alimentação e comando dos grupos. O corpo
secundário, com 33,60 m de comprimento por 7,125 m de largura e 7,20 m de altura, alberga
no seu interior os transformadores e as celas, bem como a sala de comando e restantes
instalações associadas. Os dois corpos estão ligados segundo a maior direcção sendo os
pilares e vigas centrais comuns.
O corpo principal tem, num comprimento de 23,90 m, uma zona enterrada de 5,00 m de altura,
onde se localizam as câmaras de aspiração dos grupos.
A estrutura, em betão armado, é constituída por três pórticos longitudinais e dez transversais,
ortogonais, formados por pilares e vigas, suportando as lajes de cobertura (planas) e dos pisos.
A laje do piso térreo desenvolve-se em três níveis e é suportada por lintéis de fundação, os
quais estão monoliticamente ligados aos maciços de encabeçamento das estacas de fundação
201
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
com 1,20 m de diâmetro. Na zona sob a qual existem as câmaras de aspiração enterradas, as
lajes do piso térreo descarregam nas paredes respectivas, as quais, por sua vez, estão
também apoiadas em estacas.
As lajes da cobertura são em betão armado com 0,15 m de espessura. As lajes do piso térreo
têm, na generalidade, 0,25 m de espessura. Na zona de apoio dos maciços da conduta forçada
a laje tem 0,35 m de espessura, para absorção dos esforços a que fica sujeita devido aos
impulsos hidrostáticos. Na zona sobre as câmaras de aspiração, em que os vãos são
reduzidos, as lajes do piso térreo têm, também, 0,15 m de espessura.
Os pilares mais altos são de secção rectangular com 0,50 m por 0,70 m, enquanto que os do
corpo menor são de 0,40 m por 0,50 m. Na zona dos transformadores os pilares são quadrados
de 0,35 m de lado.
As câmaras de aspiração de cada grupo são formadas por paredes em betão armado com
espessura de 0,60 m, nas quais estão dispostas as ranhuras que permitem a instalação das
comportas. A laje inferior das câmaras tem 0,25 m de espessura.
Como se referiu a obra é fundada por estacas de 1,20 m de diâmetro. Este diâmetro foi ditado
pela necessidade de garantir adequadas condições de execução, em face do comprimento
máximo que estes elementos terão, cerca de 45 m.
202
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Nas coberturas foi prevista a camada de enchimento para pendente das águas e o
revestimento impermeabilizante.
A zona dos tamisadores, também fundada sobre estacas, é constituída por paredes e lajes em
betão armado com espessuras variáveis. A sua definição e pormenorização estão
intrinsecamente relacionadas com os equipamentos que vierem a ser escolhidos pelo
Adjudicatário, pelo que a solução apresentada nas peças desenhadas deste projecto é
meramente indicativa, devendo ser objecto de pormenorização no âmbito da assistência
técnica à empreitada.
A entrada da tomada de água é uma estrutura em canal rectangular com 5,00 m de largura por
3,50 m de altura. Esta estrutura é constituída por paredes de 0,40 m de espessura e por uma
laje de fundo com 0,60 m, espessura esta ditada pela necessidade de garantir a estabilidade à
flutuação, uma vez que nesta zona a obra será fundada directamente sobre uma camada de
solos de substituição. Localmente o canal é coberto para instalação de equipamentos. Nessas
zona adoptaram-se lajes de 0,15 m de espessura.
Na transição entre a estrutura dos tamisadores e a entrada da tomada de água haverá uma
junta de dilatação, uma vez que as fundações das estruturas respectivas são diversas, sendo
pois de esperar a ocorrência de movimentos relativos.
203
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Os RAC’s estarão instalados sobre uma estrutura reticulada de betão armado que se
desenvolve em dois pisos.
O piso elevado suporta os RAC’s propriamente ditos e é constituído por lajes de 0,30 m de
espessura apoiadas em vigas de contorno com 0,60 x 0,60 m2. Estas vigas descarregam sobre
pilares quadrados com 0,50 m de lado.
O piso térreo é também em laje vigada, com 0,25 m de espessura neste caso, recebendo sobre
s respectivos lintéis de fundação as cargas do piso elevado. Os lintéis, com 0,60 x 1,20 m2,
descarregam directamente sobre as estacas de fundação de 1,20 m de diâmetro e também
com cerca de 45 m de comprimento.
As estruturas das diversas câmaras exteriores, são constituídas por paredes em betão armado,
com espessura mínima de 0,30 m para as mais pequenas, e 0,40 m para as mais profundas,
com lajes de fundo e tampas com espessuras da mesma ordem de grandeza.
Os maciços de amarração das condutas são em betão simples, e foram dimensionados para
resistirem aos esforços máximos a que poderão estar sujeitos, unicamente por atrito.
9.4 - Materiais
− Betões:
− estruturas de edifícios e estacas B25 - EC4 (E378)
− em estruturas hidráulicas B30 - EC4 (E378)
− de regularização e maciços betão de 200 Kg de cimento por m3
− Aços:
− armaduras ordinárias (geral) 400NR
A acção dos sismos nos edifícios foi tida em conta considerando a localização da obra e tipo de
terreno (como já foi referido para a zona A terreno tipo III). A análise foi efectuada recorrendo a
205
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
206
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
10.1.1 - Introdução
207
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
paisagístico, associado à presença deste novo elemento visual, e contribuir para uma solução
visualmente consertada.
Este objectivo será conseguido através da instalação de uma estrutura verde adequada,
complementada por diferentes materiais de revestimento do solo, nomeadamente em termos
de cor e textura, articulada com os edifícios e as zona pavimentadas.
Tal como anteriormente referido, o tratamento proposto inclui não só a utilização de material
vegetal, adaptado à situação edafo-climática existente, como também de materiais de outra
natureza, com a dupla função de contribuir para a qualidade estética do espaço, tendo portanto
uma função ornamental, e de proteger o terreno.
208
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Refira-se que, o “mulch” de casca de pinheiro é um produto natural, de natureza orgânica, que
tem a vantagem de não só valorizar o arranjo paisagístico dos locais onde é aplicado, pelo
contraste produzido com o verde e as cores de vegetação, como também, garantir uma boa
cobertura do solo e ser de fácil manutenção, contribuindo para o controlo das infestantes e
reduzindo as perdas de água por evapotranspiração.
No presente caso, é proposto que seja utilizado um “mulch” do tipo “Carmo Decorativo”, com
uma granulometria de 7 a 22 mm.
A implantação dos diferentes materiais de revestimento do solo deve ser efectuado conforme
especificado nas peças desenhadas (Des. nº 0911-PE-20-P1V3-058 – Arranjo de Espaços
Exteriores. Plano de Sementeiras, Plantações. Revestimento do Solo).
Com vista criar um substrato consistente para a instalação da vegetação, nos locais onde foi
prevista a sua utilização deverá ser aplicada uma camada uniforme de terra arável de 0,15 m
de espessura média, que será depois regularizada e ligeiramente calcada. Estes locais
correspondem às zonas revestidas com casca de pinheiro e prado.
A terra arável a utilizar deverá ser proveniente da decapagem dos terrenos abrangidos pela
presente intervenção.
a) Sementeira
De forma a assegurar a cobertura de solo, após a preparação da superfície, nas zonas onde foi
prevista cobertura vegetal, deverá ser de imediato efectuada a sementeira de um prado, , com
as seguintes características:
Para a sementeira das pargas de terra arável sugere-se a utilização extreme de Lupinus luteus,
com densidade de sementeira da ordem de 8 g/m2, a misturar com a terra, mediante frezagem,
quando atingir a fase de floração.
b) Plantações
Árvores
Populus nigra
Salix alba
Arbustos
Cratageus monogyna
Lavandula angustifolia
Rosmarinus officinalis
Tamarix gallica
Sambucus nigra
Árvores
Cyperus alternifolius
210
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Árvores:
Folha persistente folhosas – P.A.P ≥ 14 cm
Folha caduca – P.A.P. ≥ 16 cm
211
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Meses
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Trabalhos
MAPA DE TRABALHOS
Modelação do
Terreno
Espalhamento de
Terra Arável
Sementeiras
Plantações
TRABALHOS DE MANUTENÇÃO
Regas
Fertilização
Ressementeiras
Mondas
Retanchas
Cortes de
Vegetação
O abastecimento de água, quer para as instalações sanitárias quer para as redes de serviço
interior e exterior, será feito por bombagem a partir da câmara de aspiração dos grupos.
212
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Serão instalados no exterior seis torneiras de serviço (boca de rega ou de lavagem) ø15 para
responder fundamentalmente às operações de rega das zonas relvadas exteriores e para
lavagem.
A rede foi dimensionada considerando no máximo três torneiras em serviço, com um caudal
unitário de 0,30 l/s.
A rede de abastecimento de água não potável exterior será instalada sob os arruamentos em
vala conforme desenho tipo e constará de tubagem em material PVC PN 10 com diâmetros
DN 20 e DN 32 mm. O traçado da rede é indicado nos desenhos de projecto.
A rede das instalações sanitárias constará de tubagem em material Aço Inoxidável, instalada à
vista e fixa às paredes por braçadeiras em aço inoxidável. A inclinação mínima dos tubos é de
0,5%.
213
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
A rede interior de abastecimento de água está definida, quanto ao traçado, material e diâmetro,
nas peças desenhadas.
Serão instalados no piso das bombas cinco torneiras de serviço (boca de rega ou de lavagem)
ø15 para responder fundamentalmente às operações de limpeza deste piso e constará,
resumidamente, de tubagem em material Aço Inoxidável.
A rede de água interior constará de tubagem em material Aço Inoxidável, instalada à vista e
fixa às paredes por braçadeiras em aço inoxidável. A inclinação mínima dos tubos é de 0,5%.
A rede foi dimensionada considerando duas torneiras de serviço em operação, com um caudal
unitário de 0,30 l/s, a que se adiciona o caudal das instalações sanitárias para os troços a
montante da respectiva derivação.
Para impedir ou estabelecer a passagem de água em qualquer dos sentidos, foram colocadas
em pontos estratégicos válvulas de seccionamento. A sua localização está definida nas peças
desenhadas.
214
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
215
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
A área a drenar, para além da própria estrada de acesso e os passeios, inclui a zona de prado
e outras plantações do recinto da EE do Ramalhão, e a cobertura do edifício. A área a drenar
foi dividida em duas zonas distintas: a Este e a Oeste da EE do Ramalhão.
216
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Para a definição dos caudais de ponta de cheia efectuou-se a delimitação das áreas a drenar
sobre a implantação da estação elevatória à escala 1 / 250.
Qp = C.I.A
onde:
C- coeficiente de escoamento.
As áreas em estudo possuem declives pouco acentuados pelo que se adoptou, por
recomendação da bibliografia da especialidade, um valor de coeficiente de escoamento igual a
0,10 para as áreas relvadas (em terreno plano e permeável) e 0,85 para as áreas
pavimentadas. Para cada sub bacia fez-se uma ponderação das áreas relvadas e das áreas
pavimentadas, e obteve-se o valor do C que contribui para cada sub bacia. O que se traduz,
217
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
I = a⋅tb
onde:
Como se referiu, neste projecto serão utilizados colectores de PVC com diâmetros de 200 mm.
mínima..............................................................0,003 (m/m)
219
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
máxima.............................................................0,15 (m/m)
- Recobrimento mínimo.......................................................1,00 m
Os sumidouros simples pré-fabricados de betão deverão possuir grelha em ferro fundido dúctil
da classe D400. O pormenor construtivo do sumidouro com grelha está indicado nas Peças
Desenhadas.
Em geral utilizou-se uma distância de 30 m entre caixas de visita e limpeza, bastante inferior ao
máximo recomendado, sendo os colectores colocados em alinhamentos rectos entre caixas. O
encurtamento desta distância deve-se ao facto de existirem várias curvas no traçado em
planta, e em determinados locais ser necessário colocar sumidouros com um espaçamento tal
que permita captar o caudal superficial em zonas baixas.
Neste projecto consideram-se caixas de vista de diâmetro interior igual a 1,00 m, pois a altura
das caixas são inferiores a 2,50 m. O corpo da caixa é constituído por elementos pré-
fabricados, sendo a sua base betonada no local com a espessura de 0,10 m. A tampa da caixa
é em ferro fundido dúctil da classe D400 .
O pormenor construtivo das caixas de visita está indicado nas Peças Desenhadas.
220
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Na saída dos colectores estão previstos dissipadores de energia de betão (bocas de saída).
Estes dissipadores permitem a recepção e o amortecimento dos caudais descarregados,
estando pormenorizados nas Peças Desenhadas.
Em todos os colectores é previsto a instalação de uma válvula de maré, como indicado nas
Peças Desenhadas.
221
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Troço D i(m/m) Q f(θ) θ V(θ) τ(θ) Cota Eixo Cota G.I. Cota Eixo Cota G.I.
interior (m³/s) (rad) (m/s) (N/m²) (secção (*) (secção (secção (*)
(mm) de de de (secção
montante) montante) jusante) de
(m) (m) (m) jusante)
(m)
1-2 180,80 0,0046 0,0113 2.98 0,8 1.93 1,30 1,20 1,15 1,05
2-3 180,80 0,0051 0,0195 2.90 0,9 2.07 1,15 1,05 1,03 0,93
3-4 180,80 0,0046 0,0202 4.19 1,0 2.46 1,03 0,93 0,90 0,80
4-5 180,80 0,0056 0,0222 4.18 1.1 2.99 0,90 0,80 0,80 0,70
5-6 180,80 0,0014 0,0297 15.55 0,5 0.61 0,80 0,70 0,75 0,65
6-7 180,80 0,0056 0,0104 8.57 0,9 2.26 0,75 0,65 0,60 0,50
7-8 180,80 0,0055 0,0133 9.58 1.0 2.47 0,60 0,50 0,45 0,35
10-9 180,80 0,0046 0,0227 3.17 0.9 2.06 0,75 0,65 0,60 0,50
9-8 180,80 0,0054 0,0320 3.62 1.0 2.70 0,60 0,50 0,45 0,35
(*) G.I. – Geratriz Inferior
A drenagem dos poços adjacentes à estação elevatória foi efectuada seguindo os mesmos
critérios de dimensionamento.
222
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
Cota Eixo Cota G.I. (*) Cota Eixo Cota G.I. (*)
L D
i Q θ V(θ) τ(θ) (secção de (secção de (secção de (secção de
Troço troço interior
(m/m) (m³/s) (rad) (m/s) (N/m²) montante) montante) jusante) montante)
(m) (mm)
(m) (m) (m) (m)
D1 51,6 180,80 0,0048 0,04 10,06 0,9 2,27 1,50 1,40 1,25 1,15
D2 6,8 180,80 0,0073 0,04 9,35 1,1 3,08 1,07 0,97 1,02 0,92
D3 4,5 180,80 0,0067 0,04 9,35 1,1 3,08 1,40 1,30 1,37 1,27
D4 23,5 180,80 0,0077 0,04 9,35 1,1 3,08 1,37 1,27 1,19 1,09
D5 23,5 200,00 0,0000 0,12 (1) 3,8 - 1,40 1,30 1,40 1,30
D6 23,7 180,80 0,0072 0,001 1,48 0,5 1,01 1,25 1,15 1,08 0,98
D7 12,2 180,80 0,0049 0,06 15,96 0,9 2,25 0,45 0,35 0,39 0,29
D8 4,0 180,80 0,0075 0,04 9,35 1,1 3,08 1,10 1,00 1,07 0,97
(*) G.I. – Geratriz Inferior
(1) O escoamento realiza-se por bombagem, secção cheia
Este capítulo apresenta o sistema de drenagem de águas residuais definido para a estação
elevatória do Ramalhão.
A rede de drenagem interior de águas residuais está definida, quanto ao traçado, material e
diâmetros, nas Peças Desenhadas.
O material constará de tubagem em PVC, com ligações sifonadas aos aparelhos de utilização.
A inclinação adoptada é de 2%. A tubagem ficará embebida nas lajes com os tubos de queda
instalados em galeria.
A rede disporá de ventilação por prolongamento do tubo de queda até 1 m acima do nível da
cobertura.
O esgoto será recolhido numa caixa de inspecção e enviado para uma fossa séptica onde as
águas residuais domésticas permanecem o tempo suficiente para sofrerem um tratamento
físico (sedimentação e flotação) e um tratamento biológico (fermentação séptica ou digestão
anaeróbia). A complementar a fossa séptica, a jusante desta, localiza-se uma trincheira
223
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
infiltrante, que se destina a efectuar a infiltração no solo dos efluentes da fossa. A inclinação
mínima dos tubos de drenagem exterior é de 2%.
A trincheira infiltrante será constituída por uma tubagem ∅110 em PVC corrugado perfurado de
superfície interior lisa, instalado em vala, preenchida com brita, seixo ou escórias de ø 0,02 a
0,05.
A trincheira infiltrante, definida nos desenhos do Projecto, terá uma largura de 0,90 m, uma
profundidade no mínimo de 0,66 m e um comprimento de 5 m.
Para a ligação das condutas gerais de compressão da estação elevatória às redes de rega dos
blocos III e IV (ver desenho n.º 007) optou-se pela utilização de tubagens em ferro fundido
dúctil.
224
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
A ligação à rede de rega do bloco III é constituída por um troço enterrado, com cerca de 65 m
de desenvolvimento e de diâmetro DN 900. No inicio deste troço, ainda no interior do recinto da
estação, foi prevista uma descarga de fundo. Este troço inclui um maciço de amarração (MA)
onde ficará instalada uma ventosa de DN 200.
O troço de ligação à rede do bloco IV desenvolve-se ao longo de cerca de 135 m, sendo a sua
instalação sempre enterrada com excepção do troço que atravessa o canal principal do
aproveitamento. A montante e a jusante da passagem superior sobre o canal foram previstas
descargas de fundo. A jusante da passagem foram previstos dois maciços de amarração (MB e
MC), no último dos quais se faz a transição no diâmetro da tubagem, de DN 900 para DN 1000.
Na passagem superior sobre o canal, previu-se um troço rectilíneo de tubagem de FFD com
diâmetro DN 900 e com desenvolvimento aproximado de 18 m. Esse troço possui em cada
extremidade uma peça do tipo flange-boca para ligação às tubagens de aço que ficam
embebidas nos maciços de betão da travessia. Será suportado em intervalos equivalentes ao
comprimento de cada tubo, tendo-se portanto um suporte por tubo (ver desenho n.º 065). Na
extremidade de jusante foi prevista uma junta de desmontagem auto-travada e, já na tubagem
em aço, uma picagem flangeada para instalação de uma ventosa de DN 200.
225
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
11 - PRESCRIÇÕES CONSTRUTIVAS
O empreiteiro terá que promover todas as acções que garantam a boa drenagem dos locais da
obra, convivendo com a realidade de possuir planos de água elevados no canal.
Assim, o empreiteiro deverá criar condições para a adução para jusante do caudal em trânsito
no Canal Principal em função do período previsto para a sua execução.
Serão apenas considerados betões de 2ª fase os relativos à selagem das peças fixas dos
equipamentos.
226
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Estação Elevatória do Ramalhão.
IDRHa
TRAVESSIAS
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Travessias.
IDRHa
TRAVESSIAS T2 E T2A
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A.
IDRHa
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte I Memória Descritiva.
IDRHa
ÍNDICE
1 - INTRODUÇÃO........................................................................................................... 2
2 - CONDICIONAMENTOS............................................................................................. 2
2.1 - Condicionamentos Rodoviários e Hidráulicos ............................................................ 2
1
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A. – Parte I – Memória Descritiva
IDRHa
1 - INTRODUÇÃO
O presente trabalho refere-se ao Projecto de Execução das Travessias T2 e T2A sobre o Canal
Principal, integradas no Aproveitamento Hidroagrícola da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira
e constitui o desenvolvimento da solução apresentada ao IDRHa em reuniões de trabalho.
2 - CONDICIONAMENTOS
Travessia T2
Travessia T2A
folga, medida na vertical em relação ao nível máximo de água no canal (1,50 m), é de cerca de
45 cm na Travessia T2 e 15 cm na travessia T2A. Na zona de implantação da obra o canal
apresenta cerca de 18 m de rasto e espaldas laterais inclinadas com cerca de 2 m de
projecção horizontal. Esta geometria será a confirmar em obra.
De acordo com o solicitado pelo IDRHa o tabuleiro é rematado lateralmente por lancis com
0,25 m de espessura, sobrelevados 0,30 m em relação à face superior do tabuleiro. O sistema
completa-se com guarda-corpos metálicos chumbados à face lateral dos lancis.
A travessia T2A apresenta uma largura de 1,80 m que permite acomodar a conduta e garante
condições de acesso para trabalhos de manutenção.
3
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A. – Parte I – Memória Descritiva
IDRHa
De acordo com os trabalhos de prospecção realizados, identificou-se do topo para a base uma
sequência de terrenos constituída por diversos complexos cujas características geotécnicas
são apresentadas nos parágrafos seguintes.
Este complexo é constituído por argilas e siltes orgânicos de cor cinzenta escura, muito
moles a moles (NSPT ≤3). Este complexo ocorre aproximadamente entre as cotas (1,5) e
(-22,0) contendo entre o seu topo e a cota (-14,0) intercalações arenosas de
granulometria fina de espessura variável entre 0,5 e 5,0 m. Abaixo daquela cota
reconheceram-se nos ensaios CPTU níveis de espessura muito fina (centimétricos) de
composição mais arenosa. Esta unidade ocorre subjacente a um nível superficial de
natureza argilosa e sobrejacente ao complexo al2 (areias finas argilosas).
4
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A. – Parte I – Memória Descritiva
IDRHa
Trata-se de areias predominantemente finas, muito soltas a soltas, com valores de NSPT
entre 2 e 5 pancadas. Esta unidade constitui níveis intercalados no complexo al1 de
espessura variável e ocorre, aproximadamente, entre as cotas (-22,0) e (-28,5)
subjacente e sobrejacente aos complexos al1 e al3, respectivamente.
5
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A. – Parte I – Memória Descritiva
IDRHa
Este complexo é constituído por areias com seixos de cor cinzenta. Esta unidade
apresenta-se muito compacta (NSPT>60 pancadas) com excepção, eventualmente, da
sua zona superficial que poderá exibir um grau de compacidade inferior (valores de
NSPT da ordem das 30 pancadas). Este complexo foi reconhecido na sondagem S10
abaixo da cota (-34,5).
Face ao cenário geotécnico presente para a obra em estudo apresenta-se uma solução de
fundação por estacas com φ = 1,2 m. Preconiza-se que, as estacas deverão atingir o nível de
cascalheira basal, designadamente as profundidades em que se registaram valores de NSPT
superiores a 60 pancadas, penetrando abaixo desse nível (valores de NSPT>60) cerca de 4
vezes o seu diâmetro (φ = 1,2 m). Nestas condições a base das estacas deverá situar-se
aproximadamente à cota (-44,0) estimando-se que o seu comprimento seja da ordem dos 47 m.
Devido ao facto de não se ter atingindo o substrato miocénico nos trabalhos de prospecção
realizados no local da travessia T2, assumiu-se para a zona do maciço prevista para o
encastramento das estacas os valores dos parâmetros geotécnicos adoptados para o
complexo al5 (cascalheira basal).
6
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A. – Parte I – Memória Descritiva
IDRHa
provisórios no seu rasto. Assim, houve que recorrer a soluções de vigas pré-fabricadas, as
quais poderão ser construídas sem recurso a cavaletes
As vigas pré-fabricadas, com 22,40 m de comprimento total e 22,00 m de vão estrutural, são de
secção transversal em T com um talão inferior de 0,64 m de largura e 0,25 m de espessura,
apresentando a alma 0,14 m de espessura. O banzo superior tem 1,80 m de largura total sendo
de espessura variável entre 0,05 m nas extremidades e 0,15 m na ligação à alma.
A solidarização transversal das vigas é garantida não só pela laje superior mas também pelas
carlingas transversais nos apoios sobre os encontros que, para o efeito, apresentam 0,50 m de
espessura.
Como já se referiu a plataforma é rematada por lancis, monoliticamente ligados à laje, com
0,25 m de largura e 0,30 m de altura em relação à sua face superior.
Os encontros, do tipo perdido, são constituídos por uma viga de estribo directamente apoiada
em duas estacas de 1,20 m de diâmetro e incluem ainda pequenos muros laterais para
contenção dos aterros de acesso à obra. Os apoios nos encontros, um por viga, serão em
neoprene cintado.
Na travessia T2A a conduta de ferro fundido dúctil será suportada em intervalos equivalentes
ao comprimento de cada tubo, de forma a ter-se um suporte por tubo. A definição da distância
entre suportes e consequentemente do comprimento de cada tubo, assim como a
pormenorização dos suportes serão da responsabilidade do Adjudicatário.
7
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A. – Parte I – Memória Descritiva
IDRHa
Nos troços de ligação entre a caixa de válvulas do Nó 4 e a Travessia T2A e entre esta e a
caixa de válvulas do Nó 5, a conduta ficará enterrada. Foram previstos três maciços de
amarração, para as curvas em planta.
4 - VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA
4.1 - Acções
Deste modo, de acordo com as modernas filosofias de verificação da segurança das estruturas
de betão armado e com a regulamentação em vigor, efectuaram-se dois tipos de verificações
para o tabuleiro:
A verificação da segurança da obra durante a fase de construção foi efectuada com base na
limitação das tensões máximas e mínimas ocorrentes, tendo em conta a curta duração das
situações em causa e considerando explicitamente o faseamento e método construtivo
preconizado.
A segurança das diversas peças de betão armado que constituem os encontros foi verificada
em relação aos estados limites últimos de resistência.
9
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A. – Parte I – Memória Descritiva
IDRHa
método das tensões admissíveis para outros elementos, como aparelhos de apoio e
dispositivos de travamento.
5 - MÉTODOS CONSTRUTIVOS
As fundações serão construídas pelos métodos habituais pelo que não lhes fazemos aqui
referência especial. De referir apenas que a construção das vigas de estribo nos encontros
poderá obrigar ao recurso a ensecadeiras em face da sua proximidade em relação ao canal.
Os custos destas ensecadeiras deverão estar reflectidos nos preços dos trabalhos de
escavação.
• Acabamentos
Refira-se também que, por razões de exploração do sistema, os trabalhos terão que ser
realizados nos meses de Setembro a Dezembro.
6 - MATERIAIS
Os materiais a utilizar na execução das Travessias foram ditados pela necessidade de garantir
não só a resistência, mas também a durabilidade das obras. Nesse sentido prescrevem-se
betões de classes superiores às mínimas regulamentares, indicando-se também as respectivas
classes de exposição segundo a Especificação E378 do LNEC, em articulação com a ENV206.
Nos quadros I e II apresentam-se os materiais adoptados.
10
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A. – Parte I – Memória Descritiva
IDRHa
Quadro I - Betões
BETÕES
Componente REBAP NP ENV 206 Classe de Classe de Exposição Ambiental
Construtivo Cubos 20x20 Cilindros 15x30/Cubos 15x15 Abaixamento REBAP NP ENV 206 E 378
(MPa) (MPa) NP ENV 206
Regularização B20 C 16/20 S1 / S2 - - -
e selagem
Estacas B35 C 30/37 S2 / S3 Moderadamente 2a EC2
agressivo
Lajes de B30 C 25/30 S2 / S3 Moderadamente 2a EC2
Transição agressivo
Encontros em B35 C 30/37 S2 / S3 Moderadamente 2a EC4
Elevação agressivo
Tabuleiros B35 C 30/37 S2 / S3 / S4 Moderadamente 2a EC4
Elementos agressivo
betonados “in
situ”
Tabuleiros B45 C 40/50 S2/S3/S4 Moderadamente 2a EC4
Vigas agressivo
préfabricadas
Quadro II - Aços
AÇOS
Componente Armadura Passiva Armadura de Pré-esforço Recobrimento
Construtivo (REBAP) (EURONORM 10138) (mm)
Regularização e selagem - - -
Estacas A400NR - 50
Lajes de transição A400NR - 50
Encontros em elevação A400NR - 35
Tabuleiros - A400NR - 30
- Elementos betonados “in
situ”
Tabuleiros - A400NR ST 1670/1860 25
- Vigas préfabricadas
11
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A. – Parte I – Memória Descritiva
IDRHa
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A. – Parte II: Cálculos Justificativos
IDRHa
ÍNDICE
1
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
2
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
1.1 - Introdução
A travessia T2 sobre o canal de rega é feita à custa de uma Passagem Superior de tabuleiro
único, constituído por vigas pré-fabricadas, solidarizadas "in situ" longitudinal e
transversalmente, conseguindo assim uma estrutura contínua entre eixos dos apoios nos
encontros. O comprimento total da obra é de 22 m entre eixos de encontros.
1.2.1 - Generalidades
Uma vez que as vigas extremas estarão sujeitas a maiores cargas permanentes, devido à
existência dos passeios, haverá que estudar dois tipos de vigas:
3
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
Para a fase construtiva recorreu-se a um modelo de três vigas simplesmente apoiadas (Figura
1), no qual se representou desde logo toda a estrutura. Os elementos longitudinais
representam as vigas isoladas, não existindo quaisquer elementos de ligação transversal.
Note-se que nesta fase as acções são idênticas para as vigas extrema e intermédia.
4
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
1.2.2.1 - Acções
Nesta fase o peso próprio considerado é apenas o da viga, calculado considerando que em
cada secção o seu valor é dado pela área da secção transversal multiplicada pelo peso
volúmico do betão armado. As características geométricas das secções consideradas foram
calculadas em computador e vão indicadas no Capítulo I do Anexo I.
Pré-esforço
Nesta fase considera-se o pré-esforço inicial, o qual foi calculado em computador por
intermédio de um programa que toma em consideração todas as constantes necessárias para
a sua correcta avaliação, segundo o preconizado no REBAP. No Capítulo II do Anexo I
apresentam-se os dados e os resultados obtidos para as vigas de 22 m.
5
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
1.2.2.2 - Esforços
A verificação da segurança durante a fase construtiva foi efectuada em relação aos estados
limites de utilização através da limitação dos valores máximos das tensões e da verificação do
estado limite de abertura de fendas.
As tracções máximas que ocorrem, surgem na fibra superior das vigas e são da ordem dos
1,9 MPa, valor menor que a resistência média à tracção do betão (fctm = 3,4 MPa) pelo que está
garantida a segurança ao estado limite de largura de fendas.
(1)
Em face do seu volume apenas se apresentam os esforços relativos à primeira viga extrema (barras 200 a 219) e
à viga intermédia (barras 400 a 419).
(2)
Os valores dos esforços e tensões não são exactamente iguais por razões numéricas.
6
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
1.2.3.1 - Acções
Nesta fase as acções são as que se apresentaram em 1.2.2.1 às quais acresce o peso próprio
da laje superior, o qual corresponde a:
1.2.3.2 - Esforços
Tal como para a Fase 1 a verificação da segurança foi efectuada em relação aos estados
limites de utilização incluindo a verificação da descompressão na fibra inferior das vigas.
1.3.1 - Generalidades
Para estas fases recorreu-se a um modelo estrutural contínuo de vão único (Figura 2), o qual
foi carregado como se indica nos pontos seguintes.
8
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
1.3.2.1 - Acções
a) Acções permanentes
As acções permanentes são as do peso próprio (viga e laje), do pré-esforço, da restante carga
permanente e da retracção. As duas primeiras são as que se apresentaram nos pontos
anteriores enquanto que a restante carga permanente é:
Viga extrema
Viga intermédia
5,04 kN/m
Em favor da segurança adoptou-se 6,8 kN/m para as vigas extremas e 5,1 kN/m para a viga
intermédia.
A retracção foi considerada com base nos modelos indicados no REBAP. Assim, de forma
simplificada, assimilaram-se os efeitos da retracção aos de uma variação de temperatura
uniforme de -20ºC.
b) Acções variáveis
Variações de temperatura
Sobrecargas rodoviárias
A obra foi considerada da classe II pelo que, de acordo com o RSA, as sobrecargas a
considerar para ambos os tipos de vigas são:
Notar que se considerou a possibilidade das acções rodoviárias actuarem em toda a extensão
do perfil transversal e que o efeito da sobrecarga em passeios não é condicionante.
1.3.2.2 - Esforços
a) Esforços característicos
Nesta Fase 3 admite-se que os esforços devidos ao peso próprio e ao pré-esforço são ainda
suportados pelas vigas isoladas, isto é, admite-se que ainda não decorreu tempo suficiente
para que a redistribuição de tensões devida à variação da secção se tenha dado. Assim os
esforços devidos a estas acções são os que se apresentaram nos pontos 1.2.2.2 e 1.2.3.2.
Pelo contrário, a restante carga permanente e as acções variáveis, as quais só são instaladas
após a betonagem da laje, actuam sobre a estrutura completa.
10
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
Compressão máxima
Para o tipo particular de estrutura em causa há que verificar a compressão máxima no betão. O
facto de o andamento dos cordões de pré-esforço ser recto junto à fibra inferior das vigas faz
com que sejam também estas as fibras condicionantes para este estado limite.
As envolventes de estados limites últimos foram também calculadas por aplicação aos esforços
devidos às diferentes acções dos coeficientes de combinação indicados no RSA. Os
coeficientes utilizados foram:
(3)
De facto nesta figura o que se apresenta é a envolvente das envolventes a T0 e aT∞.
12
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
c) Verificação da segurança
Tal como para a Fase 1 a verificação da segurança ao estado limite de descompressão durante
esta Fase 3 foi efectuada para a fibra inferior das vigas. Note-se que para a fibra inferior da
secção do apoio sobre os encontros, betonada "in situ", este estado limite não é aplicável, uma
vez que nesta secção ainda não se faz sentir o efeito do pré-esforço.
No Quadro 1 apresenta-se os valores das tensões combinadas mínimas, os quais são sempre
de compressão, pelo que está verificada a segurança ao estado limite de descompressão.
Extrema 0,53
Intermédia 1,17
Tal como para a Fase 1 a verificação da segurança ao estado limite de compressão máxima
durante esta Fase 3 foi efectuada para a fibra inferior das vigas, por ser a mais condicionante.
Extrema 11,1
Intermédia 10,7
- Flexão
Uma vez que os momentos actuantes (Msd) são sempre inferiores aos momentos resistentes
(Mrd) está garantida a segurança.
V S 755 × 0,0756
F = Sd = = 749 kN/m
Sd I 0,0762
De acordo com o EC2 – Parte 1-3 – Regras Gerais – Peças e estruturas pré-fabricadas de
betão, a tensão de corte resistente ( τ Rdj ) é:
τ =k τ + µσ + ρf (µ sin α + cos α )
Rdj T Rd N yd
F 749
τ = Sd = = 1873 kPa
Sd b 0,40
j
τ − k τ (+ µσ )
N = 1,873 − 0,612 = 0,00362
ρ = Sd T Rd
f 348
yd
Adopta-se assim para armadura de conexão ∅10//0,10 (22,6 + 15,7 - 19,6 = 18,7 cm2/m).
15
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
1.3.3.1 - Acções
1 kg
f=
2π P
em que,
k - é a rigidez dos aparelhos de apoio e,
P - é o peso da massa vibrante.
Assim, tem-se:
0,20 × 0,30
k = 6× × 2000 = 11 803 kN/m
0,061
1 11803 × 9,81
f= = 1,28 Hz
2π 1778,5
α 1,0
β = β0 = 0,261 = 0,130
η 2,0
Fk 232
dk = η = × 2,0 = 0,039 m
k 11803
1.3.3.2 - Esforços
a) Esforços característicos
Nesta Fase 4 admite-se que os esforços devidos ao peso próprio e ao pré-esforço são já
suportados pela estrutura completa, isto é, admite-se que decorreu tempo suficiente para que a
redistribuição de tensões devida à variação de secção se tenha dado. Assim os esforços e
tensões devidos a estas acções são determinados pelo método de redistribuição proposto em
FIP Recommendations, Lausanne 1999 (método do coeficiente de envelhecimento). As
tensões a tempo infinito são dadas por:
σ∞ = σo +
ϕ
1 + χϕ
(
σc − σo +
(Po ) (Po )
)
σ (cP∞ ) − σ (cPo )
2
em que:
ϕ ( t 0 , t ∞ ) – coeficiente de fluência;
χ - coeficiente de envelhecimento.
= 60 dias e t∞ = 8000 dias. O coeficiente de envelhecimento foi tomado igual a 0,7 de acordo
com o indicado em FIP Recommendations, Lausanne 1999.
Compressão máxima
Para o tipo particular de estrutura em causa há que verificar a compressão máxima no betão. O
facto de o andamento dos cordões de pré-esforço ser recto junto à fibra inferior das vigas faz
com que sejam também estas as fibras condicionantes para este estado limite.
As envolventes de estados limites últimos foram também calculadas por aplicação aos esforços
devidos às diferentes acções dos coeficientes de combinação indicados no RSA. Os
coeficientes utilizados foram os que se apresentaram para a Fase 3.
c) Verificação da segurança
(3)
De facto nesta figura o que se apresenta é a envolvente das envolventes a T0 e aT∞.
19
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
Extrema 0,63
Intermédia 1,29
Tal como para a Fase 1 a verificação da segurança ao estado limite de compressão máxima
durante esta Fase 4 foi efectuada para a fibra inferior das vigas, por ser a mais condicionante.
Extrema 10,2
Intermédia 9,9
- Flexão
Como se referiu em 1.3.2.2 c), as armaduras passivas e activas das lajes e vigas são
exactamente iguais para as vigas extremas e intermédias, pelo que a sua capacidade
resistente é também igual (Capítulo III.2 do Anexo I). No Capítulo III.1 do Anexo I (ELU - Tempo
Zero e Tempo Infinito) apresenta-se o resumo dos momentos actuantes, a curto prazo (Fase 3)
e a longo prazo (Fase 4). Na Figura 3 apresenta-se a envolvente de envolventes (curto e longo
prazo) dos momentos actuantes sobreposta com o diagrama de momentos resistentes
(diagramas Msd - Mrd).
20
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
Uma vez que os momentos actuantes (Msd) são sempre inferiores aos momentos resistentes
(Mrd) está garantida a segurança.
V t00 = 755 kN
Sd
1.3.4.1 - Introdução
+- sentido ascendente
a) Aplicação do pré-esforço
b) Betonagem da laje
ϕ(7;67)= 1,527
δ = -16,3 mm
δ = -7,3 mm
O deslocamento devido à fluência a tempo infinito para as diversas acções pode ser
determinado como segue:
22
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
1.3.4.4 - Conclusão
1.4.1.1 - Esforços
A laje entre vigas foi analisada recorrendo a um modelo de viga bi-encastrada. Consideraram-
-se as acções do peso próprio, restante carga permanente e veículo tipo. Para o veículo tipo
recorreu-se às superfícies de influência de Homberg-Ropers.
50
Apoio - Mvt = - (8,0 + 1×0,3) = - 16,5 kNm/m
8π
23
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
50
Vão - Mvt = (6 + 2×0,4)= 13,5 kNm/m
8π
1.4.1.2 - Armaduras
Msd,apoio = -28 kNm/m; σsd = 0,70 MPa; ρsd = 0,208; As- = 4,2 cm²/m
Adoptam-se ∅10//0,10 (7,85 cm²/m) na face superior, pelo que está garantida a segurança.
Msd,vão = 22 kNm/m; σsd = 0,98 MPa; ρsd = 0,300; As+= 4,5 cm²/m
Adoptam-se ∅8//0,10 (5,0 cm²/m) na face inferior, pelo que está garantida a segurança.
1.4.2 - Consolas
1.4.2.1 - Esforços
Tendo por base a geometria das consolas e as acções anteriormente referidas avaliaram-se os
esforços últimos na secção de encastramento. Assim, tem-se:
1.4.2.2 - Armaduras
Msd,apoio = -39,4 kNm/m; σsd = 0,985 MPa; ρsd = 0,300; As- = 6,0 cm²/m
Adoptam-se ∅10//0,10 (7,85 cm²/m) na face superior, pelo que está garantida a segurança.
Msd = 5,6 kNm/m; σsd = 0,462 MPa; ρsd = 0,148; As- = 1,6 cm²/m
Uma vez que os aparelhos de apoio são colocados sob as vigas longitudinais, os esforços
sobre as carlingas não serão significativos, pelo que nos dispensamos de apresentar quaisquer
verificações de segurança.
25
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
2.1 - Introdução
Os encontros são idênticos e constituídos por um simples maciço em betão armado que
descarrega sobre 2 estacas de 1,20 m de diâmetro.
A verificação da segurança dos encontros foi efectuada em relação à rotura das peças de
betão armado, para as combinações mais desfavoráveis e sujeitando-os às cargas totais
devidas às acções sobre o tabuleiro.
2.2 - Acções
- Peso das peças constitutivas do encontro (viga de estribo e espelho) com γ = 25 kN/m3;
2.3.1 - Estacas
2.3.1.1 - Esforços
Para a determinação dos esforços nas estacas a acção condicionante é a acção sísmica.
26
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
Assim, tem-se:
2,20 2
Estático - Ia = 0,49 × 20 × = 23,7 kN/m y = 0,733 m
2
2,20 2
Sísmico - ∆Is = (0,787 − 0,490 ) × 20 × = 14,4 kN/m y = 1,466 m
2
Eb
t = 0,388 × φ × 4
Es
em que φ é diâmetro das estacas (1,2 m no caso vertente) e Eb (32 GPa) e Es (800 kPa) os
módulos de deformabildade da estaca e do terreno, respectivamente. Assim,
32 × 10 6
t = 0,388 × 1,20 × 4 = 6,6 m
800
Vemáx,sd = 394 kN
a) Solo de fundação
valor que é inferior à carga admissível na estaca, pelo que está garantida a segurança.
Flexão
Esforço transverso
Vsd = 394 kN
28
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
1,13 × 2
Vwd = 0,9 × 0,88 × × 34,8 = 623 kN
0,10
Vrd = 807 + 603 = 1430 kN > Vsd, pelo que está garantida a segurança.
2.3.2.1 - Esforços
A viga de estribo foi analisada recorrendo a um modelo de viga simplesmente apoiada nas
estacas. Consideraram-se as acções do seu peso próprio e acções do tabuleiro no aparelho de
apoio intermédio (ver Capítulo III).
4,20 1
Vsd = 1,35×1,73×25 + (1,35×280+1,5×244) = 500 kN
2 2
4,20 2 4,20
Msd = 1,35×1,73×25 + (1,35×280+1,5×244) = 914 kNm
8 4
2.3.2.2 - Armaduras
Esforço transverso
Vcd = 850 × 1,40 × 0,90 = 1071 kN > Vsd, pelo que está garantida a segurança.
Flexão
Msd,vão = 914 kNm; σsd = 0,806 MPa; ρsd = 0,254; As+= 32 cm²,
29
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
3.1 - Introdução
Os aparelhos de apoio adoptados são do tipo corrente comercial em neoprene cintado. Assim,
são apenas apresentadas verificações sumárias justificativas do seu dimensionamento.
Os esforços verticais a absorver pelos aparelhos de apoio nos encontros foram determinados
recorrendo aos resultados obtidos para as reacções de apoio do tabuleiro (Ponto 1). Assim, os
esforços verticais máximos e mínimos devidos às acções permanentes são:
Nvar,máx = 269 kN
30
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
Nvar,min = -10 kN
Nvar,máx = 244 kN
Nvar,min = 0 kN
547
σmáx = = 9 117 kN/m² ≅ 9,1 MPa
0,30 × 0,20
268
σmin = = 4 467 kN/m² ≅ 4,5 MPa
0,30 × 0,20
valores aceitáveis.
31
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessias T2 e T2A – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
TRAVESSIA T3
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3.
IDRHa
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte I Memória Descritiva.
IDRHa
ÍNDICE
1 - INTRODUÇÃO........................................................................................................... 2
2 - CONDICIONAMENTOS............................................................................................. 2
2.1 - Condicionamentos Rodoviários e Hidráulicos ............................................................ 2
1
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3. – Parte I – Memória Descritiva
IDRHa
1 - INTRODUÇÃO
2 - CONDICIONAMENTOS
2
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3. – Parte I – Memória Descritiva
IDRHa
Transversalmente, o tabuleiro dispõe de uma largura total constante, que permite acomodar a
plataforma, a qual é constituída por uma faixa de rodagem única comportando duas vias de
circulação de 2,75 m.
De acordo com o solicitado pelo IHERA o tabuleiro é rematado lateralmente por lancis com
0,25 m de espessura, sobrelevados 0,30 m em relação à face superior do tabuleiro. O sistema
completa-se com guarda-corpos metálicos chumbados à face lateral dos lancis.
De acordo com os trabalhos de prospecção realizados, identificou-se do topo para a base uma
sequência de terrenos, definida com base sobretudo nos resultados dos ensaios CPTU,
constituída por diversos complexos cujas características geotécnicas são apresentadas nos
parágrafos seguintes.
3
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3. – Parte I – Memória Descritiva
IDRHa
Este complexo é constituído por argilas e siltes orgânicos de cor cinzenta escura, muito
moles a moles (NSPT ≤2), por vezes com intercalações arenosas de granulometria fina
em geral de espessura reduzida. O complexo al1 ocorre subjacente a um pequeno nível
de terra vegetal, desenvolvendo-se entre os 1,0 e 20,5 m de profundidade. Entre os 6,0
e 8,5 m de profundidade reconheceu-se uma camada arenosa com maior possança.
Trata-se de areias predominantemente finas, muito soltas a soltas, com valores de NSPT
entre 2 e 6 pancadas. Com base nos resultados obtidos nos ensaios CPTU, estes
materiais ocorrem entre os 20,5 e 28,5 m.
Este complexo é constituído por siltes argilosos, de cor cinzenta, por vezes com fracção
arenosa de granulometria muito fina a fina, duros a muito duros (10<NSPT<28). De
acordo com os resultados obtidos nos ensaios CPTU, este complexo ocorre entre os
28,5 e 39,0 m, sendo que entre os 36,0 e 37,0 m ocorre um nível de areia média, por
vezes, com areão.
4
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3. – Parte I – Memória Descritiva
IDRHa
Este complexo é constituído por seixos finos a médios inseridos numa matriz argilosa
de cor cinzenta clara. Este complexo apresenta-se muito compacto (NSPT > 60
pancadas) e ocorre abaixo dos 39,0 m de profundidade.
Face ao cenário geotécnico presente para a obra em estudo apresenta-se uma solução de
fundação por estacas com 1,2 m de diâmetro. Preconiza-se que, as estacas deverão atingir a
base da cascalheira, penetrando no substrato (assumindo-se para os parâmetros geotécnicos
do substrato os valores adoptados para os do complexo al4) cerca de 4 vezes o seu diâmetro (φ
= 1,2 m), pelo que se estima que o seu comprimento seja da ordem dos 45 m.
A solução estrutural apresentada foi sobretudo condicionada pelo facto do Canal se encontrar
em serviço o que inviabiliza o recurso a métodos construtivos recorrendo a apoios provisórios
5
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3. – Parte I – Memória Descritiva
IDRHa
no seu rasto. Assim, houve que recorrer a uma solução de vigas pré-fabricadas, a qual poderá
ser construída sem recurso a cavaletes
As vigas pré-fabricadas, com 22,40 m de comprimento total e 22,00 m de vão estrutural, são de
secção transversal em T com um talão inferior de 0,64 m de largura e 0,25 m de espessura,
apresentando a alma 0,14 m de espessura. O banzo superior tem 1,80 m de largura total sendo
de espessura variável entre 0,05 m nas extremidades e 0,15 m na ligação à alma.
A solidarização transversal das vigas é garantida não só pela laje superior mas também pelas
carlingas transversais nos apoios sobre os encontros que, para o efeito, apresentam 0,50 m de
espessura.
Como já se referiu a plataforma é rematada por lancis, monoliticamente ligados à laje, com
0,25 m de largura e 0,30 m de altura em relação à sua face superior.
Os encontros, do tipo perdido, são constituídos por uma viga de estribo directamente apoiada
em duas estacas de 1,20 m de diâmetro e incluem ainda pequenos muros laterais para
contenção dos aterros de acesso à obra. Os apoios nos encontros, um por viga, serão em
neoprene cintado.
4 - VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA
4.1 - Acções
6
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3. – Parte I – Memória Descritiva
IDRHa
Deste modo, de acordo com as modernas filosofias de verificação da segurança das estruturas
de betão armado e com a regulamentação em vigor, efectuaram-se dois tipos de verificações
para o tabuleiro:
A verificação da segurança da obra durante a fase de construção foi efectuada com base na
limitação das tensões máximas e mínimas ocorrentes, tendo em conta a curta duração das
situações em causa e considerando explicitamente o faseamento e método construtivo
preconizado.
A segurança das diversas peças de betão armado que constituem os encontros foi verificada
em relação aos estados limites últimos de resistência.
5 - MÉTODOS CONSTRUTIVOS
As fundações serão construídas pelos métodos habituais pelo que não lhes fazemos aqui
referência especial. De referir apenas que a construção das vigas de estribo nos encontros
poderá obrigar ao recurso a ensecadeiras em face da sua proximidade em relação ao canal.
Os custos destas ensecadeiras deverão estar reflectidos nos preços dos trabalhos de
escavação.
• Acabamentos
Refira-se também que, por razões de exploração do sistema, os trabalhos terão que ser
realizados nos meses de Setembro a Dezembro.
6 - MATERIAIS
Quadro I - Betões
BETÕES
Componente REBAP NP ENV 206 Classe de Classe de Exposição Ambiental
Construtivo Cubos 20x20 Cilindros 15x30/Cubos 15x15 Abaixamento REBAP NP ENV 206 E 378
(MPa) (MPa) NP ENV 206
Regularização B20 C 16/20 S1 / S2 - - -
e selagem
Estacas B35 C 30/37 S2 / S3 Moderadamente 2a EC2
agressivo
Lajes de B30 C 25/30 S2 / S3 Moderadamente 2a EC2
Transição agressivo
Encontros em B35 C 30/37 S2 / S3 Moderadamente 2a EC4
Elevação agressivo
Tabuleiros B35 C 30/37 S2 / S3 / S4 Moderadamente 2a EC4
Elementos agressivo
betonados “in
situ”
Tabuleiros B45 C 40/50 S2/S3/S4 Moderadamente 2a EC4
Vigas agressivo
préfabricadas
9
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3. – Parte I – Memória Descritiva
IDRHa
Quadro II - Aços
AÇOS
Componente Armadura Passiva Armadura de Pré-esforço Recobrimento
Construtivo (REBAP) (EURONORM 10138) (mm)
Regularização e selagem - - -
Estacas A400NR - 50
Lajes de transição A400NR - 50
Encontros em elevação A400NR - 35
Tabuleiros - A400NR - 30
- Elementos betonados “in
situ”
Tabuleiros - A400NR ST 1670/1860 25
- Vigas préfabricadas
10
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3. – Parte I – Memória Descritiva
IDRHa
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II: Cálculos Justificativos
IDRHa
ÍNDICE
1
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
2
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
1.1 - Introdução
A travessia T3 do canal de rega é feita à custa de uma Passagem Superior de tabuleiro único,
constituído por vigas pré-fabricadas, solidarizadas "in situ" longitudinal e transversalmente,
conseguindo assim uma estrutura contínua entre eixos dos apoios nos encontros. O
comprimento total da obra é de 22 m entre eixos de encontros.
1.2.1 - Generalidades
Uma vez que as vigas extremas estarão sujeitas a maiores cargas permanentes, devido à
existência dos passeios, haverá que estudar dois tipos de vigas:
3
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
Para a fase construtiva recorreu-se a um modelo de três vigas simplesmente apoiadas (Figura
1), no qual se representou desde logo toda a estrutura. Os elementos longitudinais
representam as vigas isoladas, não existindo quaisquer elementos de ligação transversal.
Note-se que nesta fase as acções são idênticas para as vigas extrema e intermédia.
4
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
1.2.2.1 - Acções
Nesta fase o peso próprio considerado é apenas o da viga, calculado considerando que em
cada secção o seu valor é dado pela área da secção transversal multiplicada pelo peso
volúmico do betão armado. As características geométricas das secções consideradas foram
calculadas em computador e vão indicadas no Capítulo I do Anexo I.
Pré-esforço
Nesta fase considera-se o pré-esforço inicial, o qual foi calculado em computador por
intermédio de um programa que toma em consideração todas as constantes necessárias para
a sua correcta avaliação, segundo o preconizado no REBAP. No Capítulo II do Anexo I
apresentam-se os dados e os resultados obtidos para as vigas de 22 m.
5
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
1.2.2.2 - Esforços
A verificação da segurança durante a fase construtiva foi efectuada em relação aos estados
limites de utilização através da limitação dos valores máximos das tensões e da verificação do
estado limite de abertura de fendas.
As tracções máximas que ocorrem, surgem na fibra superior das vigas e são da ordem dos
1,9 MPa, valor menor que a resistência média à tracção do betão (fctm = 3,4 MPa) pelo que está
garantida a segurança ao estado limite de largura de fendas.
(1)
Em face do seu volume apenas se apresentam os esforços relativos à primeira viga extrema (barras 200 a 219) e
à viga intermédia (barras 400 a 419).
(2)
Os valores dos esforços e tensões não são exactamente iguais por razões numéricas.
6
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
1.2.3.1 - Acções
Nesta fase as acções são as que se apresentaram em 2.2.1 às quais acresce o peso próprio
da laje superior, o qual corresponde a:
1.2.3.2 - Esforços
Tal como para a Fase 1 a verificação da segurança foi efectuada em relação aos estados
limites de utilização incluindo a verificação da descompressão na fibra inferior das vigas.
1.3.1 - Generalidades
7
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
Para estas fases recorreu-se a um modelo estrutural contínuo de vão único (Figura 2), o qual
foi carregado como se indica nos pontos seguintes.
8
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
1.3.2.1 - Acções
a) Acções permanentes
As acções permanentes são as do peso próprio (viga e laje), do pré-esforço, da restante carga
permanente e da retracção. As duas primeiras são as que se apresentaram nos pontos
anteriores enquanto que a restante carga permanente é:
Viga extrema
Viga intermédia
5,04 kN/m
Em favor da segurança adoptou-se 6,8 kN/m para as vigas extremas e 5,1 kN/m para a viga
intermédia.
A retracção foi considerada com base nos modelos indicados no REBAP. Assim, de forma
simplificada, assimilaram-se os efeitos da retracção aos de uma variação de temperatura
uniforme de -20ºC.
b) Acções variáveis
Variações de temperatura
9
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
Sobrecargas rodoviárias
A obra foi considerada da classe II pelo que, de acordo com o RSA, as sobrecargas a
considerar para ambos os tipos de vigas são:
Notar que se considerou a possibilidade das acções rodoviárias actuarem em toda a extensão
do perfil transversal e que o efeito da sobrecarga em passeios não é condicionante.
1.3.2.2 - Esforços
a) Esforços característicos
Nesta Fase 3 admite-se que os esforços devidos ao peso próprio e ao pré-esforço são ainda
suportados pelas vigas isoladas, isto é, admite-se que ainda não decorreu tempo suficiente
para que a redistribuição de tensões devida à variação da secção se tenha dado. Assim os
esforços devidos a estas acções são os que se apresentaram nos pontos 1.2.2.2 e 1.2.3.2.
Pelo contrário, a restante carga permanente e as acções variáveis, as quais só são instaladas
após a betonagem da laje, actuam sobre a estrutura completa.
10
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
Compressão máxima
Para o tipo particular de estrutura em causa há que verificar a compressão máxima no betão. O
facto de o andamento dos cordões de pré-esforço ser recto junto à fibra inferior das vigas faz
com que sejam também estas as fibras condicionantes para este estado limite.
11
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
As envolventes de estados limites últimos foram também calculadas por aplicação aos esforços
devidos às diferentes acções dos coeficientes de combinação indicados no RSA. Os
coeficientes utilizados foram:
No Capítulo III.1 (ELU - Tempo Zero) apresenta-se a envolvente de momentos flectores, a qual
consta também da Figura 3(3).
12
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
c) Verificação da segurança
Tal como para a Fase 1 a verificação da segurança ao estado limite de descompressão durante
esta Fase 3 foi efectuada para a fibra inferior das vigas. Note-se que para a fibra inferior da
secção do apoio sobre os encontros, betonada "in situ", este estado limite não é aplicável, uma
vez que nesta secção ainda não se faz sentir o efeito do pré-esforço.
No Quadro 1 apresenta-se os valores das tensões combinadas mínimas, os quais são sempre
de compressão, pelo que está verificada a segurança ao estado limite de descompressão.
Extrema 0,53
Intermédia 1,17
Tal como para a Fase 1 a verificação da segurança ao estado limite de compressão máxima
durante esta Fase 3 foi efectuada para a fibra inferior das vigas, por ser a mais condicionante.
(3)
De facto nesta figura o que se apresenta é a envolvente das envolventes a T0 e aT∞.
13
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
rodoviárias, estas calculadas considerando já a secção completa, isto é, viga e laje. No Quadro
2 apresenta-se os valores das tensões combinadas máximas. Estes valores são sempre
inferiores a fcd - 26,7 MPa no caso vertente - pelo que está verificada a segurança ao estado
limite de compressão máxima.
Extrema 11,1
Intermédia 10,7
- Flexão
Uma vez que os momentos actuantes (Msd) são sempre inferiores aos momentos resistentes
(Mrd) está garantida a segurança.
14
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
V S 755 × 0,0756
F = Sd = = 749 kN/m
Sd I 0,0762
De acordo com o EC2 – Parte 1-3 – Regras Gerais – Peças e estruturas pré-fabricadas de
betão, a tensão de corte resistente ( τ Rdj ) é:
τ =k τ + µσ + ρf (µ sin α + cos α )
Rdj T Rd N yd
F 749
τ = Sd = = 1873 kPa
Sd b 0,40
j
τ − k τ (+ µσ )
N = 1,873 − 0,612 = 0,00362
ρ = Sd T Rd
f 348
yd
15
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
Adopta-se assim para armadura de conexão ∅10//0,10 (22,6 + 15,7 - 19,6 = 18,7 cm2/m).
1.3.3.1 - Acções
1 kg
f=
2π P
em que,
k - é a rigidez dos aparelhos de apoio e,
P - é o peso da massa vibrante.
Assim, tem-se:
0,20 × 0,30
k = 6× × 2000 = 11 803 kN/m
0,061
1 11803 × 9,81
f= = 1,28 Hz
2π 1778,5
16
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
α 1,0
β = β0 = 0,261 = 0,130
η 2,0
Fk 232
dk = η = × 2,0 = 0,039 m
k 11803
1.3.3.2 - Esforços
a) Esforços característicos
Nesta Fase 4 admite-se que os esforços devidos ao peso próprio e ao pré-esforço são já
suportados pela estrutura completa, isto é, admite-se que decorreu tempo suficiente para que a
redistribuição de tensões devida à variação de secção se tenha dado. Assim os esforços e
tensões devidos a estas acções são determinados pelo método de redistribuição proposto em
FIP Recommendations, Lausanne 1999 (método do coeficiente de envelhecimento). As
tensões a tempo infinito são dadas por:
σ∞ = σo +
ϕ
1 + χϕ
( ) σ (P∞ ) − σ (cPo )
σ (cPo ) − σ (oPo ) + c
2
em que:
ϕ ( t 0 , t ∞ ) – coeficiente de fluência;
χ - coeficiente de envelhecimento.
17
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
variação de carga entre a conclusão da obra e o fim da vida útil da mesma (em particular a
parcela do pré-esforço).
18
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
Compressão máxima
Para o tipo particular de estrutura em causa há que verificar a compressão máxima no betão. O
facto de o andamento dos cordões de pré-esforço ser recto junto à fibra inferior das vigas faz
com que sejam também estas as fibras condicionantes para este estado limite.
As envolventes de estados limites últimos foram também calculadas por aplicação aos esforços
devidos às diferentes acções dos coeficientes de combinação indicados no RSA. Os
coeficientes utilizados foram os que se apresentaram para a Fase 3.
c) Verificação da segurança
Tal como para a Fase 1 a verificação da segurança ao estado limite de descompressão durante
esta Fase 4 foi efectuada para a fibra inferior das vigas. Note-se que para a fibra inferior da
secção do apoio sobre os encontros, betonada "in situ", este estado limite não é aplicável, uma
vez que nesta secção ainda não se faz sentir o efeito do pré-esforço.
(3)
De facto nesta figura o que se apresenta é a envolvente das envolventes a T0 e aT∞.
19
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
da redistribuição das tensões devidas aos pesos próprios e ao pré-esforço, com as tensões
resultantes da restante carga permanente, variações de temperatura e sobrecargas
rodoviárias, estas calculadas considerando já a secção completa, isto é, viga e laje. No Quadro
3 apresentam-se os valores das tensões combinadas mínimas, os quais são sempre iguais ou
superiores a zero, pelo que está verificada a segurança ao estado limite de descompressão.
Extrema 0,63
Intermédia 1,29
Tal como para a Fase 1 a verificação da segurança ao estado limite de compressão máxima
durante esta Fase 4 foi efectuada para a fibra inferior das vigas, por ser a mais condicionante.
Extrema 10,2
Intermédia 9,9
20
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
- Flexão
Como se referiu em 1.3.2.2 c), as armaduras passivas e activas das lajes e vigas são
exactamente iguais para as vigas extremas e intermédias, pelo que a sua capacidade
resistente é também igual (Capítulo III.2 do Anexo I). No Capítulo III.1 do Anexo I (ELU - Tempo
Zero e Tempo Infinito) apresenta-se o resumo dos momentos actuantes, a curto prazo (Fase 3)
e a longo prazo (Fase 4). Na Figura 3 do Anexo I apresenta-se a envolvente de envolventes
(curto e longo prazo) dos momentos actuantes sobreposta com o diagrama de momentos
resistentes (diagramas Msd - Mrd).
Uma vez que os momentos actuantes (Msd) são sempre inferiores aos momentos resistentes
(Mrd) está garantida a segurança.
V t00 = 755 kN
Sd
1.3.4.1 - Introdução
21
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
+- sentido ascendente
a) Aplicação do pré-esforço
b) Betonagem da laje
ϕ(7;67)= 1,527
δ = -16,3 mm
δ = -7,3 mm
22
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
O deslocamento devido à fluência a tempo infinito para as diversas acções pode ser
determinado como segue:
1.3.4.4 - Conclusão
23
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
1.4.1.1 - Esforços
A laje entre vigas foi analisada recorrendo a um modelo de viga bi-encastrada. Consideraram-
-se as acções do peso próprio, restante carga permanente e veículo tipo. Para o veículo tipo
recorreu-se às superfícies de influência de Homberg-Ropers.
50
Apoio - Mvt = - (8,0 + 1×0,3) = -16,5 kNm/m
8π
50
Vão - Mvt = (6 + 2×0,4)= 13,5 kNm/m
8π
1.4.1.2 - Armaduras
Msd,apoio = -28 kNm/m; σsd = 0,70 MPa; ρsd = 0,208; As- = 4,2 cm²/m
Adoptam-se ∅10//0,10 (7,85 cm²/m) na face superior, pelo que está garantida a segurança.
24
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
Msd,vão = 22 kNm/m; σsd = 0,98 MPa; ρsd = 0,300; As+= 4,5 cm²/m
Adoptam-se ∅8//0,10 (5,0 cm²/m) na face inferior, pelo que está garantida a segurança.
1.4.2 - Consolas
1.4.2.1 - Esforços
Tendo por base a geometria das consolas e as acções anteriormente referidas avaliaram-se os
esforços últimos na secção de encastramento. Assim, tem-se:
1.4.2.2 - Armaduras
Msd,apoio = -39,4 kNm/m; σsd = 0,985 MPa; ρsd = 0,300; As- = 6,0 cm²/m
Adoptam-se ∅10//0,10 (7,85 cm²/m) na face superior, pelo que está garantida a segurança.
25
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
Msd = 5,6 kNm/m; σsd = 0,462 MPa; ρsd = 0,148; As- = 1,6 cm²/m
Uma vez que os aparelhos de apoio são colocados sob as vigas longitudinais, os esforços
sobre as carlingas não serão significativos, pelo que nos dispensamos de apresentar quaisquer
verificações de segurança.
26
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
2.1 - Introdução
Os encontros são idênticos e constituídos por um simples maciço em betão armado que
descarrega sobre 2 estacas de 1,20 m de diâmetro.
A verificação da segurança dos encontros foi efectuada em relação à rotura das peças de
betão armado, para as combinações mais desfavoráveis e sujeitando-os às cargas totais
devidas às acções sobre o tabuleiro.
2.2 - Acções
- Peso das peças constitutivas do encontro (viga de estribo e espelho) com γ = 25 kN/m3;
- Impulso de terras devido à acção sísmica (ch = 0,19g).2.3 - Segurança Interior dos
Encontros
2.3.1 - Estacas
2.3.1.1 - Esforços
Para a determinação dos esforços nas estacas a acção condicionante é a acção sísmica.
Assim, tem-se:
27
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
2,20 2
Estático - Ia = 0,49 × 20 × = 23,7 kN/m y = 0,733 m
2
2,20 2
Sísmico - ∆Is = (0,787 − 0,490 ) × 20 × = 14,4 kN/m y = 1,466 m
2
Eb
t = 0,388 × φ × 4
Es
em que φ é diâmetro das estacas (1,2 m no caso vertente) e Eb (32 GPa) e Es (800 kPa) os
módulos de deformabildade da estaca e do terreno, respectivamente. Assim,
32 × 10 6
t = 0,388 × 1,20 × 4 = 6,6 m
800
28
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
a) Solo de fundação
valor que é inferior à carga admissível na estaca, pelo que está garantida a segurança.
Flexão
Esforço transverso
Vsd = 394 kN
29
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
1,13 × 2
Vwd = 0,9 × 0,88 × × 34,8 = 623 kN
0,10
Vrd = 807 + 603 = 1430 kN > Vsd, pelo que está garantida a segurança.
2.3.2.1 - Esforços
A viga de estribo foi analisada recorrendo a um modelo de viga simplesmente apoiada nas
estacas. Consideraram-se as acções do seu peso próprio e acções do tabuleiro no aparelho de
apoio intermédio (ver Capítulo III).
4,20 1
Vsd = 1,35×1,73×25 + (1,35×280+1,5×244) = 500 kN
2 2
4,20 2 4,20
Msd = 1,35×1,73×25 + (1,35×280+1,5×244) = 914 kNm
8 4
2.3.2.2 - Armaduras
Esforço transverso
Vcd = 850 × 1,40 × 0,90 = 1071 kN > Vsd, pelo que está garantida a segurança.
Flexão
Msd,vão = 914 kNm; σsd = 0,806 MPa; ρsd = 0,254; As+= 32 cm²,
30
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
3.1 - Introdução
Os aparelhos de apoio adoptados são do tipo corrente comercial em neoprene cintado. Assim,
são apenas apresentadas verificações sumárias justificativas do seu dimensionamento.
Os esforços verticais a absorver pelos aparelhos de apoio nos encontros foram determinados
recorrendo aos resultados obtidos para as reacções de apoio do tabuleiro (Capítulo I). Assim,
os esforços verticais máximos e mínimos devidos às acções permanentes são:
Nvar,máx = 269 kN
31
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
Nvar,min = -10 kN
Nvar,máx = 244 kN
Nvar,min = 0 kN
547
σmáx = = 9 117 kN/m² ≅ 9,1 MPa
0,30 × 0,20
268
σmin = = 4 467 kN/m² ≅ 4,5 MPa
0,30 × 0,20
valores aceitáveis.
32
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1:Memória Descritiva e Justificativa – Travessia T3 – Parte II – Cálculos Justificativos.
IDRHa
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO RAMALHÃO E TRAVESSIAS T2, T2A E T3 - VOLUME II: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MEDIÇÕES –
TOMO II.1: Memória Descritiva e Justificativa – Travessias.
1 - INTRODUÇÃO
Assim, é esta extremidade de jusante com fundo à cota –1,75 que se pretende dividir
em dois vãos separados por um pilar, e que serão providos de peças fixas que
permitirão o uso das ensecadeiras actualmente utilizadas na extremidade de
montante.
À cota +1,70 e entre os dois muros laterais, existirá um passadiço que servirá de
plataforma de manobra, sendo cravados degraus revestidos a poliuretano num dos
muros laterais de modo a proporcionar o acesso a esta plataforma.
2 - TRABALHOS A EFECTUAR
d) Projecto, fabrico e montagem dos dois conjuntos de peças fixas para os vãos
das ensecadeira;
f) Execução dos betões de 2ª fase após colocação e nivelamento das peças fixas
das ensecadeiras;