You are on page 1of 52

EDUCAÇAÃ O

ESPECIAL
MANUAL

PRINCÍPIOS ORIENTADORES, ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Página 1 de 52

Página 1 de 52

Página 1 de 52

Página 1 de 52

Página 1 de 52

Página 1 de 52

Página 1 de 52

Página 1 de 52

Página 1 de 52

Página 1 de 52

Página 1 de 52
IÍ ndice

SIGLAS..........................................................................................................................................2
Âmbito.........................................................................................................................................2
Legislação de Referência..............................................................................................................2
Definição de Educação Especial....................................................................................................2
Enquadramento da Educação Especial.........................................................................................2
PEI................................................................................................................................................2
CEI................................................................................................................................................2
PIT/TVPE.......................................................................................................................................2
MEDIDAS......................................................................................................................................2
Apoio Pedagógico Personalizado..................................................................................................2
Adequações Curriculares Individuais............................................................................................2
Adequações no Processo de Matrícula.........................................................................................2
Adequações no Processo de Avaliação.........................................................................................2
Tecnologias de Apoio....................................................................................................................2
MODALIDADES ESPECÍFICAS DE APOIO - Unidade de Apoio para Alunos com Multideficiência
(UAAM)........................................................................................................................................2
EQUIPA DE AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA........................................................................................2
Critérios de Elegibilidade para a Educação Especial.....................................................................2
PROCESSO DE REFERENCIAÇÃO....................................................................................................2
O que é a Referenciação?.............................................................................................................2

Página 2 de 52

Página 2 de 52

Página 2 de 52

Página 2 de 52

Página 2 de 52

Página 2 de 52

Página 2 de 52

Página 2 de 52

Página 2 de 52

Página 2 de 52

Página 2 de 52
Quem Pode Efetuar a Referenciação?..........................................................................................2
A Quem é Pedida a Referenciação?..............................................................................................2
Como é Formalizada a Referenciação?.........................................................................................2
Processo de Avaliação..................................................................................................................2
ESQUEMA - RESUMO....................................................................................................................2
PROCEDIMENTOS.........................................................................................................................2
Alunos abrangidos pelas medidas previstas no 3/2008 e outras respostas educativas................2
Conselho de Docentes/Conselhos de Turma................................................................................2
Avaliação......................................................................................................................................2
Terminologia de Classificação Sumativa para Todos os Alunos Abrangidos pelo Decreto-Lei
3/2008..........................................................................................................................................2
RELATÓRIO FINAL OU CIRCUNSTANCIADO...................................................................................2
Pautas...........................................................................................................................................2
Retenção Repetida.......................................................................................................................2
Exames Nacionais.........................................................................................................................2
ORGANIZAÇÃO:............................................................................................................................2
Serviço Docente:..........................................................................................................................2
Serviço Não Docente:...................................................................................................................2
Distribuição do Serviço:................................................................................................................2
Horários:.......................................................................................................................................2
Modalidades de Apoio.................................................................................................................2
Reuniões.......................................................................................................................................2
EQUIPA LOCAL DE INTERVENÇÃO (ELI).........................................................................................2
REFERENCIAÇÃO PARA O SNIPI.....................................................................................................2
Página 3 de 52

Página 3 de 52

Página 3 de 52

Página 3 de 52

Página 3 de 52

Página 3 de 52

Página 3 de 52

Página 3 de 52

Página 3 de 52

Página 3 de 52

Página 3 de 52
ÍNDICE DOS DOCUMENTOS..........................................................................................................2
DOCUMENTOS ANEXOS................................................................................................................2
Perguntas Mais Frequentes..........................................................................................................2
Perguntas sobre a Portaria n.º 275-A/2012 - Ensino Secundário.................................................2

Página 4 de 52

Página 4 de 52

Página 4 de 52

Página 4 de 52

Página 4 de 52

Página 4 de 52

Página 4 de 52

Página 4 de 52

Página 4 de 52

Página 4 de 52

Página 4 de 52
SIGLAS

NEE – Necessidades Educativas Especiais

EE – Educação Especial

EAE – Equipa de avaliação Especializada

PEI – Programa Educativo Individual

CEI – Currículo Específico Individual

PIT/TVPE – Plano Individual de Transição e ou Transição para a Vida Pós


Escolar

RC – Relatório Final ou Circunstanciado

UIE – Unidade de Intervenção Especializada

UAAM – Unidade de apoio a alunos com multideficiência

SNIPI – Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância

IPI – Intervenção Precoce na Infância

Página 5 de 52

Página 5 de 52

Página 5 de 52

Página 5 de 52

Página 5 de 52

Página 5 de 52

Página 5 de 52

Página 5 de 52

Página 5 de 52

Página 5 de 52

Página 5 de 52
ELI – Equipa Local de Intervenção

PIIP – Plano Individual de Intervenção Precoce

AÂ mbito

«No quadro da equidade educativa, o sistema e as práticas educativas devem assegurar


a gestão da diversidade, do que decorrem diferentes tipos de estratégias que permitam
responder às necessidades educativas dos alunos. Deste modo, a escola inclusiva
pressupõe individualização e personalização para todos os indivíduos.»(DGIDC)

Página 6 de 52

Página 6 de 52

Página 6 de 52

Página 6 de 52

Página 6 de 52

Página 6 de 52

Página 6 de 52

Página 6 de 52

Página 6 de 52

Página 6 de 52

Página 6 de 52
De modo consentâneo ao movimento inclusivo, o Decreto-Lei 3/2008, no seu
preâmbulo refere explicitamente que «A educação inclusiva visa a equidade educativa
(…), quer no acesso quer nos resultados (…) dando lugar à mobilização de serviços
especializados para promover o potencial de funcionamento biopsicossocial».
O Decreto-Lei n.º 3/2008 enquadra as respostas educativas a desenvolver no âmbito da
adequação do processo educativo às necessidade educativas especiais dos alunos com
“limitações significativas ao nível da atividade e participação, num ou vários domínios
da vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais de carácter permanente
resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da
mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social”
(n.º 1 do artigo 1.º, Capítulo I do Decreto-Lei n.º 3/2008).
Neste quadro urge definir alguns princípios de Organização e funcionamento,
aproximando os pressupostos fundamentais da Educação Especial à organização
escolar.
Esta definição de princípios tem como principal objetivo, permitir um maior
esclarecimento sobre a aplicação das medidas educativas, consagradas no Decreto-Lei
3/2008, a toda a comunidade escolar e de uniformizar procedimentosenquadrando-os
na dinâmica organizacional do Agrupamento.

Legislaçaã o de Refereê ncia

 Lei nº 21/2008, de 12 de maio (primeira alteração, por apreciação


parlamentar ao decreto-lei 3/2008);
 Decreto-Lei 3/2008, de 7 de janeiro;
 Decreto-Lei n.º 281/2009, de 6 de outubro (O presente decreto-lei tem
por objeto a criação de um Sistema Nacional de Intervenção Precoce na
Infância (SNIPI);

Página 7 de 52

Página 7 de 52

Página 7 de 52

Página 7 de 52

Página 7 de 52

Página 7 de 52

Página 7 de 52

Página 7 de 52

Página 7 de 52

Página 7 de 52

Página 7 de 52
 Despacho normativo nº 24-A/2012, de 6 de dezembro (regulamenta a
avaliação e certificação dos conhecimentos e capacidades desenvolvidas pelos
alunos aplicáveis às diversas ofertas curriculares do ensino básico e
secundário);
 Despacho conjunto nº 600/99, 22 de julho (regula a componente letiva
dos docentes de educação especial);
 Despacho normativo nº 5106-A/2012, (define no ponto 5.4, o máximo
de 20 alunos por turma e dois alunos com NEE);
 Portaria nº 275-A/2012,de 11 de setembro (matriz curricular para alunos
com CEI no Ensino Secundário).

Definição de Educação Especial

A Educação Especial é um conjunto de recursos específicos, metodologias de ensino,


currículos adaptados, apoio de materiais ou de serviços de pessoal docente
especializado, que pretende adequar as respostas educativas às necessidades dos
alunos e promover o acesso e o sucesso dos alunos elegíveis para a Educação Especial.

Enquadramento da Educaçaã o Especial

A Educação Especial integra um conjunto de procedimentos cujo objetivo é o de


promover o acesso e o sucesso educativo de alunos que apresentam limitações
significativas na atividade e participação num ou vários domínios da vida,
(Aprendizagem e aplicação do conhecimento; Comunicação; Tarefas e exigências
gerais; Mobilidade; Auto cuidados; Interações e relacionamentos interpessoais; Áreas
principais da vida e Vida comunitária, social e cívica)

Página 8 de 52

Página 8 de 52

Página 8 de 52

Página 8 de 52

Página 8 de 52

Página 8 de 52

Página 8 de 52

Página 8 de 52

Página 8 de 52

Página 8 de 52

Página 8 de 52
A sua aplicação está alicerçada numa lógica de trabalho colaborativo com toda a
comunidade educativa, (Direção; diretores de turma; docentes responsáveis por
grupo/turma; docentes da disciplina; pais/encarregados de educação; assistentes
operacionais; terapeutas e recursos da comunidade).

As medidas previstas no decreto-lei 3/2008 visam criar condições para que alunos com
alterações significativas nas funções e estruturas do corpo, na atividade e na
participação decorrentes de alterações funcionais e estruturais de caráter permanente
de causa “biológica ou congénita que exigem um tratamento significativo e serviços de
reabilitação detetados precocemente”, tais como: alterações sensoriais (cegueira ou
surdez, autismo, paralisia cerebral, síndrome de Down, entre outros).
Estes alunos constituem 1,8% da população escolar e são muito exigentes em recursos
humanos e materiais especializados.
Para este grupo de alunos o decreto-lei 3/2008 estabelece medidas que visam permitir
o acesso e o sucesso educativo dos alunos com NEE elevando o seu nível de
participação e as taxas de conclusão do ensino secundário e de acesso ao ensino
superior.
Todos os outros necessitam de uma maior qualidade nas respostas educativas
existentes no sistema regular de ensino e não medidas de educação especial.

Página 9 de 52

Página 9 de 52

Página 9 de 52

Página 9 de 52

Página 9 de 52

Página 9 de 52

Página 9 de 52

Página 9 de 52

Página 9 de 52

Página 9 de 52

Página 9 de 52
PEI

O Programa Educativo Individual (PEI) …”é um documento formal que garante o direito
à equidade educativa dos alunos com NEE de caráter permanente, desenhado para
responder à especificidade das necessidades de cada aluno.
Constitui um documento da maior importância para os alunos, bem como para todos
os intervenientes neste processo educativo. (Doc. 1,)
Responsabiliza a escola e os encarregados de educação pela implementação de
medidas educativas promotoras da aprendizagem e da participação destes alunos.
Não é:
 um plano diário de aula ou de trabalho;
 apenas uma lista de estratégias de ensino/aprendizagem a desenvolver
na sala de aula;
 uma declaração de intenções.

Este documento é elaborado, conjunta e obrigatoriamente, pelo docenteresponsável


pelo grupo/turma ou diretor de turma, dependendo do nível de educação e ensino,
pelo docente de educação especial e pelo encarregado de educação.

Sempre que se considere necessário, poderá ser solicitada a participação de outros


elementos do departamento de educação especial, serviços técnico-pedagógicos de
apoio ao aluno, centros de saúde, centros de recursos especializados, escolas de
referência para alunos surdos, cegos e baixa visão ou ainda unidades que desenvolvam
respostas específicas diferenciadas para alunos com perturbações do espectro do
autismo ou com multideficiência.
Para que este documento possa ser implementado tem necessariamente que:
 Ser aprovado por deliberação do conselho pedagógico e homologado
pela direção.
Página 10 de 52

Página 10 de 52

Página 10 de 52

Página 10 de 52

Página 10 de 52

Página 10 de 52

Página 10 de 52

Página 10 de 52

Página 10 de 52

Página 10 de 52

Página 10 de 52
 Existir uma autorização expressa dos encarregados de educação,
consubstanciada no próprio documento;
 O modelo de PEI a usar em cada escola deve ser aprovado por
deliberação do conselho pedagógico.
 O Coordenador do PEI é o educador de infância, o professor do 1º ciclo
ou diretor de turma a quem esteja atribuído o grupo ou turma que o aluno
integra.
 A avaliação dos resultados obtidos pelo aluno com a aplicação das
medidas educativas no PEI, tem, obrigatoriamente, de ser realizada em cada um
dos momentos de avaliação sumativa interna na escola e é consubstanciada
num relatório no final do ano letivo.

As adendas ao PEI não carecem de aprovação por parte do Conselho Pedagógico desde
que as alterações não exijam uma reavaliação das medidas. Neste caso a adenda
deverá ser aprovada por este Órgão.(Doc. 2)

CEI

O Currículo Específico Individual (CEI), é uma medida educativa que prevê alterações
significativas no currículo comum, impedindo os alunos a quem foi aplicado de
prosseguir estudos de nível académico, (Doc. 3).
É o nível de funcionalidade do aluno que determina o tipo de modificações a realizar
no currículo e deverá dar resposta às necessidades mais específicas deste. Este tipo de
currículos assenta numa perspetiva curricular funcional, e tem por objetivo facilitar o
desenvolvimento de competências pessoais e sociais e de autonomia.

Estas alterações podem traduzir-se:

Página 11 de 52

Página 11 de 52

Página 11 de 52

Página 11 de 52

Página 11 de 52

Página 11 de 52

Página 11 de 52

Página 11 de 52

Página 11 de 52

Página 11 de 52

Página 11 de 52
 na priorização de áreas curriculares ou determinados conteúdos em
detrimento de outros;
 na eliminação de objetivos e conteúdos;
 na introdução de conteúdos e objetivos complementares referentes a
aspetos bastante específicos, (comunicação não verbal; utilização de
tecnologias de apoio no âmbito da comunicação, mobilidade e acessibilidade);
 na eliminação de áreas curriculares.

Pretende-se que estes currículos:

 tenham um caráter funcional e as atividades propostas sejam úteis para


a vida presente e futura (pós-escolar) do aluno;
 aseleção das competências a desenvolver devem ter como critério a sua
aplicabilidade nos diferentes contextos de vida do aluno;
 a aprendizagem das competências definidas deve ser, sempre que
possível, realizada nos contextos reais por forma a dar-lhes significado;
 asatividades devem estar relacionadas, sempre que possível, com a
idade cronológica e interesses do aluno.

Os alunos com CEI/PIT, não estão sujeitos às matrizes curriculares definidas para os
restantes alunos. Podem usufruir de disciplinas com conteúdos programáticos,
objetivos gerais, objetivos específicos e desenvolver atividades, que se afastam do
currículo comum, denominadas disciplinas não curriculares que melhor se adeqúem
ao perfil de funcionalidade do aluno.
Estes currículossubstituem ou complementam as metas/objetivos definidos para cada
nível de educação e ensino e a sua elaboração é da responsabilidade do docente de
educação especial.Deve ser respeitada a carga horária definida para os outros alunos
sempre que o perfil do aluno o permita.

Página 12 de 52

Página 12 de 52

Página 12 de 52

Página 12 de 52

Página 12 de 52

Página 12 de 52

Página 12 de 52

Página 12 de 52

Página 12 de 52

Página 12 de 52

Página 12 de 52
Pelas suas implicações, tanto ao nível do tipo de aprendizagens como da certificação, a
opção por este tipo de currículo deve ser muito bem ponderada, exigindo uma
avaliação rigorosa, competindo ao Órgão de Gestão e Departamento da Educação
Especial orientar e assegurar o seu desenvolvimento.

PIT/TVPE

O Plano Individual de Transição aplica-se a alunos que apresentem necessidades


educativas especiais de caráter permanente impeditivas de adquirir as aprendizagens e
competências definidas no currículo comum, devendo a escola, três anos antes da
idade limite da escolaridade obrigatória, complementar o PEI com um PIT. (Doc. 4).

A elaboração do PIT, passa numa primeira fase, por conhecer os desejos, interesses,
aspirações e competências do jovem. (Os procedimentos e documentos inerentes ao
processo de Transição para a Vida Ativa constituirão um apêndice a este manual).

Na posse destes dados e para alunos com capacidade para exercer uma atividade
profissional, deverá ser feito o levantamento das necessidades do mercado de trabalho
na comunidade onde o jovem está inserido e a procura de oportunidades de formação
ou de experiências de trabalho em contexto real.
Inventariadas as possibilidades de formação ou estágios, devem ser identificadas as
competências requeridas (competências académicas, pessoais e sociais).
Após este levantamento devem ser estabelecidos protocolos com os serviços ou
instituições onde o jovem vai realizar:

 formação ou estágios;
 definir as tarefas que vai desenvolver;
 as competências a adquirir;
Página 13 de 52

Página 13 de 52

Página 13 de 52

Página 13 de 52

Página 13 de 52

Página 13 de 52

Página 13 de 52

Página 13 de 52

Página 13 de 52

Página 13 de 52

Página 13 de 52
 o suporte a disponibilizar, quando necessário, para a realização das
tarefas.

Para os jovens com incapacidades que não permitam, no futuro exercer uma atividade
profissional, a resposta passa por centros de atividade ocupacional, (CAO).
Os instrumentos de certificação da escolaridade devem adequar-se às necessidades
especiais dos alunos. Para este efeito devem ser seguidas as normas de emissão e
utilizados os formulários legalmente fixados para o sistema de ensino.

MEDIDAS

As adequações no processo de ensino e de aprendizagem dos alunos abrangidos pelas


medidas previstas neste decreto-lei estão alicerçadas nos princípios de diferenciação
pedagógica e da flexibilidade curricular: áreas curriculares e disciplinas; objetivos;
conteúdos; metodologias; modalidades de avaliação e outros elementos de acesso ao
currículo como a organização e gestão dos espaços, do tempo, dos recursos humanos,
materiais e financeiros.

Os alunos que pelo seu perfil de funcionalidade não são enquadráveis nas medidas
atrás descritas, podem beneficiar no âmbito do 3/2008 de:

 Apoio pedagógico personalizado, (artº 17º, alínea a, b, c e d);


 Adequações curriculares individuais, (artº 18º, alínea b);
 Adequações no processo de matrícula, (artº 19º, alínea c);
 Adequações no processo de avaliação, (artº 20º, alínea d);
 Tecnologias de apoio, (artº 22º, alínea f).

Página 14 de 52

Página 14 de 52

Página 14 de 52

Página 14 de 52

Página 14 de 52

Página 14 de 52

Página 14 de 52

Página 14 de 52

Página 14 de 52

Página 14 de 52

Página 14 de 52
Apoio Pedagoó gico Personalizado

Esta medida apenas requer a intervenção direta do docente de educação especial,


quando no PEI do aluno, se preveja a necessidade de realizar atividades que se
destinam ao reforço e desenvolvimento decompetências específicas, não passíveis de
serem realizadas pelo docente responsável pelo grupo, turma ou disciplina.

Medidas Educativas Especiais Professor titular de Educação Especial


DL nº 3/2008, de 7 de janeiro grupo/turma/Diretor de turma/
Conselho de turma
Artº 17º, alínea a)
Apoio Pedagógico Personalizado Profissionais intervenientes Colaborar com os DT’s, educadores,
professores, Pais/Encarregados de
Consiste: Educação e outros elementos da
a) Reforço das estratégias utilizadas no comunidade.
grupo/turma, ao nível da organização do
espaço e das atividades;
b) estímulo e o reforço de determinadas O apoio definido nas alíneas a), b) e c) é Participar no processo de avaliação
competência e aptidões necessárias à prestado pelo educador/professor de dos alunos
aprendizagem; turma ou disciplina
c) antecipação e o reforço da Professor de educação especial
aprendizagem de conteúdos lecionados As competências específicas são
no âmbito do grupo ou turma; desenvolvidas no âmbito:
- da aprendizagem do Braille;
- da orientação e mobilidade;
d) reforço e desenvolvimento de O apoio definido na alínea d) é prestado - do treino de visão;
competências específicas . consoante a gravidade da situação e a - da leitura e escrita para alunos
especificidade das competências a surdos;
desenvolver pelo professor de educação - da comunicação aumentativa e
especial e/ou educador, professor de alternativa;

Página 15 de 52

Página 15 de 52

Página 15 de 52

Página 15 de 52

Página 15 de 52

Página 15 de 52

Página 15 de 52

Página 15 de 52

Página 15 de 52

Página 15 de 52

Página 15 de 52
turma ou de disciplina - da reeducação da leitura e da
escrita;
-o desenvolvimento de
competências de autonomia
pessoal e social; atividades de cariz
funcional (ex: utilizar o cartão da
escola nas diferentes situações,
utilizar os serviços de forma
autónoma, aceder aos serviços da
comunidade envolvente.
Intervir diretamente com o aluno
na realização das atividades que se
destinam ao reforço de
competências específicas.

Adequaçoã es Curriculares Individuais

As adequações curriculares individuais traduzem-se em adequações de âmbito


curricular, que não põem em causa as orientações curriculares no pré-escolar, o
currículo comumno ensino básico e as metas/objetivos essenciais das disciplinas no
Secundário.

Medidas Educativas Especiais Professor titular de grupo/turma/Diretor Educação Especial


DL nº 3/2008, de 7 de janeiro de turma/ Conselho de turma
Artº 18º, alínea b)
Adequações curriculares individuais A introdução de objetivos e
Têm como padrão o currículo comum: conteúdos intermédios são
definidos pelos docentes da
- na educação pré-escolar as adequações que disciplina, turma ou grupo,
respeitam as orientações curriculares; As adequações curriculares individuais podendo constituir um anexo ao
devem definir claramente: PEI.
Página 16 de 52

Página 16 de 52

Página 16 de 52

Página 16 de 52

Página 16 de 52

Página 16 de 52

Página 16 de 52

Página 16 de 52

Página 16 de 52

Página 16 de 52

Página 16 de 52
- no ensino básico as que não põem em causa
as competências terminais de ciclo; - os conteúdos a trabalhar;
- osobjetivosespecíficos; Ao docente de Educação especial
- noEns. Secundário as que não põem em - as estratégias /atividades diversificadas; compete:
causa as competências essenciais das - omaterial pedagógico adequado; - colaborarna elaboração das
disciplinas. - os tempos de aprendizagem. adequações.

Consistem: Partindo de objetivos menos ambiciosos.


- Introdução de disciplinas ou áreas
curriculares específicas (Língua gestual
portuguesa, Português segunda língua, para
alunos surdos (LP2), leitura e escrita em
Braille, orientação e mobilidade, treino de Intervir diretamente com o aluno
visão, atividade motora adaptada, sistemas de na realização das atividades que se
comunicação aumentativa e alternativa; destinam ao reforço de
tecnologias de apoio, entre outras; competências específicas.

- Introdução de objetivos e A introdução de objetivos e conteúdos


conteúdosintermédios, nas disciplinas intermédios exigem um maior esforço por
curriculares e não curriculares, previstas, em parte do aluno, mais tempo para a
função das competências terminais de ciclo aquisição dos conteúdos e objetivos de
ou curso, das características de aprendizagem final ciclo e maior apoio escolar e familiar.
e dificuldades específicas dos alunos;

- Dispensa das atividades sempre que o nível


de funcionalidade dificulte acentuadamente,
ou impossibilite, a sua execução e as
tecnologias de apoio não forem suficientes
para permitir a sua execução.

Página 17 de 52

Página 17 de 52

Página 17 de 52

Página 17 de 52

Página 17 de 52

Página 17 de 52

Página 17 de 52

Página 17 de 52

Página 17 de 52

Página 17 de 52

Página 17 de 52
Exemplo de grelha:
Conteúdos Objetivos Estratégias/ Instrumentos Calendarização
programáticos/metas/obje específicos Atividades de avaliação Tempos de
tivos gerais aprendizagem

Adequaçoã es no Processo de Matríócula

Medidas Educativas Especiais Professor titular de Educação Especial


DL nº 3/2008, de 7 de janeiro grupo/turma/Diretor de turma/
Conselho de turma
Artº 19º, alínea c)
Adequações no processo de matrícula
Esta medida determina que os alunos com necessidades educativas especiais possam:
 frequentar o jardim-de-infância ou escola independentemente da sua área de residência;
 frequentar unidades e escolas de referência fora da área de residência;
 usufruir de um pedido de adiamento de matrícula na entrada para o 1º ano do ensino básico;
 no 2º e 3º ciclo, e secundário a matrícula ser feita por disciplinas desde que não seja alterada a
sequencialidade do regime educativo comum, apenas se aplica na transição do pré-escolar
para o 1º Ciclo do ensino Básico.

Adequaçoã es no Processo de Avaliaçaã o

Para os alunos não abrangidos pela medida CEI o processo de avaliação segue as
normas de avaliação definidas para os diferentes níveis e anos de escolaridade,
podendo, no entanto, proceder-se a adequações que, entre outras, consistem em
alterações:

Página 18 de 52

Página 18 de 52

Página 18 de 52

Página 18 de 52

Página 18 de 52

Página 18 de 52

Página 18 de 52

Página 18 de 52

Página 18 de 52

Página 18 de 52

Página 18 de 52
Medidas Educativas Especiais Professor titular de Educação Especial
DL nº 3/2008, de 7 de janeiro grupo/turma/Diretor de turma/
Conselho de turma
Artº 20º, alínea d)
Adequações no processo de avaliação
Esta medida determina que os alunos com necessidades educativas especiais possam usufruir de
alterações:
 do tipo de prova e instrumentos de avaliação diversificados;
 modalidade(s) de avaliação a valorizar
 certificação; (alunos com CEI/PIT);
 das condições de avaliação (formas e meios de comunicação, periodicidade, duração e
local da mesma.
O PEI deve espelhar o tipo de adequações a efetuar no processo de avaliação dos alunos com NEE.

Tecnologias de Apoio

Medidas Educativas Especiais Professor titular de Educação Especial


DL nº 3/2008, de 7 de janeiro grupo/turma/Diretor de turma/
Conselho de turma
Artº 22º, alínea f)
Tecnologias de apoio

As tecnologias de apoio consistem num conjunto de dispositivos e equipamentos cujo objetivo


é o de compensar uma limitação funcional e facilitar um modo de vida independente.
Constituem um elemento facilitador do desempenho e participação do aluno nas atividades
em diferentes domínios (aprendizagem, vida social e profissional.

Página 19 de 52

Página 19 de 52

Página 19 de 52

Página 19 de 52

Página 19 de 52

Página 19 de 52

Página 19 de 52

Página 19 de 52

Página 19 de 52

Página 19 de 52

Página 19 de 52
Podem ser utilizadas em áreas tão diferentes como:
 cuidados pessoais e higiene;
 mobilidade;
 adaptações para mobiliário e espaço físico;
 comunicação, informação e sinalização;
 recreação.

As medidas educativas previstas no PEI podem ser cumulativasexcetuando a medida -


Adequações Curriculares Individuais e Currículo Específico Individual.

De acordo com o Despacho Normativo nº 5106-A/2012, (ponto 5.4) os alunos com


necessidades educativas especiais podem usufruirde adequações na constituição de
turma (máximo 20 alunos)e 2 alunoscom NEE por turma,desde que expressa essa
necessidade no PEI ou no RC como proposta para o ano letivo seguinte.

Página 20 de 52

Página 20 de 52

Página 20 de 52

Página 20 de 52

Página 20 de 52

Página 20 de 52

Página 20 de 52

Página 20 de 52

Página 20 de 52

Página 20 de 52

Página 20 de 52
MODALIDADES ESPECIÍ FICAS DE APOIO - Unidade de
Apoio para Alunos com Multideficieê ncia (UAAM)

A unidade de apoio especializado para a educação de alunos com multideficiência e


surdocegueira congénita (UIE), constitui uma resposta educativa especializada para
responder às necessidades específicas destes alunos, tendo em conta o seu nível de
funcionalidade e a sua idade.

As escolas, onde funcionam estas unidades de apoio concentram alunos de um ou mais


conselhos em função da sua localização e da rede de transportes disponibilizados.
Estas unidades integram docentes com formação especializada em educação especial e
devem introduzir as modificações nos espaços e no mobiliário, face às metodologias
utilizadas e técnicas a implementar que se revelem indispensáveis para responder às
necessidades da população a que se destinam.

Ao Órgão de Gestão cabe a responsabilidade de criar condições de acessibilidade, de


organização e acompanhamento do funcionamento das respostas educativas prestadas
a estes alunos.

Constituem objetivos destas unidades de apoio o seguinte:

 promover a participação dos alunos em atividades curriculares e de


enriquecimento curricular junto dos pares da turma a que pertencem;

Página 21 de 52

Página 21 de 52

Página 21 de 52

Página 21 de 52

Página 21 de 52

Página 21 de 52

Página 21 de 52

Página 21 de 52

Página 21 de 52

Página 21 de 52

Página 21 de 52
 aplicar metodologias e estratégias de intervenção interdisciplinares,
visando o desenvolvimento e a integração social e escolar dos alunos;
 assegurar a criação de ambientes estruturados, seguros e significativos
para os alunos;
 proceder às adequações necessárias;
 adotar opções educativas flexíveis, de caráter individual e dinâmico,
pressupondo uma avaliação constante do processo de ensino e de
aprendizagem e o regular envolvimento e participação da família;
 assegurar os apoios específicos ao nível das terapias (terapia da fala e
fisioterapia), da psicologia, e da orientação e mobilidade aos alunos que deles
possam necessitar;
 organizar o processo de transição para a vida pós-escolar.

A participação dos alunos com multideficiência em atividades curriculares e de


enriquecimento curricular são definidas no PEI e CEI. A percentagem de participação
destes alunosem contexto de turma dependente da saúde física, necessidadede
cuidados particulares e acessibilidade às salas de aula e espaços escolares.

A avaliação destes alunos difere na forma, nos instrumentos e nos momentos


avaliativos.
EQUIPA DE AVALIAÇAÃ O ESPECIALIZADA
Criteó rios de Elegibilidade para a Educaçaã o Especial

O Decreto-Lei 3/2008 desvincula claramente os alunos que apresentam dificuldades de


aprendizagem decorrentes de fatores económicos, sociais e ambientais daqueles que
necessitam de medidas educativas especiais e de uma intervenção especializada.

Página 22 de 52

Página 22 de 52

Página 22 de 52

Página 22 de 52

Página 22 de 52

Página 22 de 52

Página 22 de 52

Página 22 de 52

Página 22 de 52

Página 22 de 52

Página 22 de 52
Assim, são elegíveis para a educação especial os alunos que:“apresentam limitações
significativas ao nível das funções e estruturas do corpo, da atividade e participação,
num ou vários domínios da vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais de
carácter permanente resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação,
da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da
participação social”, (CIF- Organização Mundial de Saúde, 2002), resultantesde:

 Anomalias cromossómicas;
 Perturbações neurológicas;
 Malformações congénitas;
 Doenças metabólicas;
 Défices sensoriais (baixa visão/cegueira ou surdez);
 Doença crónica grave;
 Desenvolvimento atípico com alterações na comunicação e relação;
 Perturbações graves da personalidade e emocionais.

 Devem ainda ser objeto de avaliação especializada os alunos que


apresentem um atraso significativo de desenvolvimento de etiologia
desconhecida, abrangendo uma ou várias áreas (motora, física, cognitiva,
linguagem e comunicação, emocional, social e adaptativa), validada por
avaliaçãofundamentada, feita por profissional competente para o efeito.

Página 23 de 52

Página 23 de 52

Página 23 de 52

Página 23 de 52

Página 23 de 52

Página 23 de 52

Página 23 de 52

Página 23 de 52

Página 23 de 52

Página 23 de 52

Página 23 de 52
PROCESSO DE REFERENCIAÇAÃ O
O que eó a Referenciaçaã o?

O processo de referenciação, consiste na comunicação/formalização de situações que


possam indicar a existência de necessidades educativas especiais de caráter
permanente, cujo perfil da criança ou jovem se enquadre nos critérios estabelecidos.
Neste primeiro momento, devem ser indicados quais os problemas detetados devendo
este documento espelhar o conjunto de preocupações relativas à criança ou jovem
referenciado.

Quem Pode Efetuar a Referenciaçaã o?

A referenciação pode ser efetuada sempre que a criança ou jovem se enquadre no


perfil descrito e necessite de uma resposta educativa especializada, por:
 pais ou encarregados de educação;
 Equipa de Intervenção Precoce na Infância (IPI);
 Docentes ou Diretores de turma;
 Serviços de Saúde;
 Serviços de Segurança Social;
 Serviços de Educação;
 Outros.

Página 24 de 52

Página 24 de 52

Página 24 de 52

Página 24 de 52

Página 24 de 52

Página 24 de 52

Página 24 de 52

Página 24 de 52

Página 24 de 52

Página 24 de 52

Página 24 de 52
Nota: Para se proceder à referenciação e dar início ao processo de avaliação, a família
ou o encarregado de educação deve obrigatoriamente que autorizar o início deste
processo.

A Quem eó Pedida a Referenciaçaã o?

A referenciação é feita ao Órgão de Gestão do Agrupamento de Escolas.

Como eó Formalizada a Referenciaçaã o?

A formalização da referenciação é feita através do preenchimento de um formulário


(Doc. 6), onde se anexa toda a documentação que se considere importante para o
processo de avaliação (relatórios médicos/psicológicos, relatórios pedagógicos, fichas
de avaliação, produções do aluno e outros.
Autorização expressa da família/encarregado de educação (Doc. 6).
Após organização de todo o processo de referenciação, o titular de grupo, de turma,
Diretor de turma, encarregado de educação ou outros serviços, deve obrigatoriamente
que dar entrada do processonos Serviços Administrativos da escola, competindo à
Direção desencadear os procedimentos necessários que levarão à tomada de decisão
no âmbito do processo de avaliação.

Processo de Avaliaçaã o.

Compete à Equipa de Avaliação Especializada:


 Analisar toda a informação;
 Se necessário recolher mais informação;

Página 25 de 52

Página 25 de 52

Página 25 de 52

Página 25 de 52

Página 25 de 52

Página 25 de 52

Página 25 de 52

Página 25 de 52

Página 25 de 52

Página 25 de 52

Página 25 de 52
 Verificar se o aluno apresenta ou não necessidades educativas especiais;

Se o aluno não necessita de respostas educativas no âmbito da educação especial e


não se verificou a necessidade de se efetuar uma avaliação por referência à CIF-CJ,
elabora-se um parecer (Doc. 7) e procede-se ao encaminhamento para outros apoios
disponibilizados pela escola que melhor se adequem à situação;

 Verificar se a situação exige uma avaliação especializada por referência à


CIF-CJ;
Se a equipa proceder a uma avaliação por referência à CIF-CJ, elabora-se o Relatório
Técnico-Pedagógico (Doc. 8).

Se o aluno necessitar de respostas educativas no âmbito da Educação Especial elabora-


se o PEI.

Página 26 de 52

Página 26 de 52

Página 26 de 52

Página 26 de 52

Página 26 de 52

Página 26 de 52

Página 26 de 52

Página 26 de 52

Página 26 de 52

Página 26 de 52

Página 26 de 52
ESQUEMA - RESUMO
PROCEDIMENTOS

PERCURSO DE REFERENCIAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL

Agrupamento de Escolas Gil Eanes

Docente Titular de Turma/ Director de Turma/Docentes de Apoio Educativo


Pais/Encarregados de Educação
Serviços de Intervenção Precoce
Outros Serviços
Referenciação dos alunos para a Educação Especial
Referenciação

 Ficha de referenciação
 Declaração dos pais/encarregados de educação a autorizar a avaliação por parte da
equipa de avaliação especializada.
 Outros documentos dos alunos (relatórios médicos, psicológicos e outros).

Entrada do processo na Secretaria da Escola Sede


(com data de entrega)
Direção
Toma conhecimento e faz o encaminhamento

Na falta de dados que


consubstanciem a 52
Página 27 de
necessidade de uma
Página 27 de 52
avaliação especializada, a
referenciação será
Página 27 de 52
devolvida ao responsável
Página 27 de 52
pela mesma.
Página 27 de 52

Página 27 de 52

Página 27 de 52

Página 27 de 52

Página 27 de 52

Página 27 de 52

Página 27 de 52
COORDENAÇÃO DOS SERVIÇOS
Analisa a informação

Aluno que
Aluno sem necessidade de necessita de
avaliação especializada, a uma avaliação
equipa elabora um Parecer

Equipa de avaliação
especializada

Após a avaliação, a Equipa elabora um relatório técnico-pedagógico conjunto, onde são


identificadas, nos casos em que talse justifique, as razões que determinam as necessidades
educativas especiais e a sua tipologia designadamente:

 Condições de saúde, doença ou incapacidade;


 Determinação das medidas e dos apoios

Alunos abrangidos pelas medidas previstas no


3/2008 e outras respostas educativas

Página 28 de 52

Página 28 de 52

Página 28 de 52

Página 28 de 52

Página 28 de 52

Página 28 de 52

Página 28 de 52

Página 28 de 52

Página 28 de 52

Página 28 de 52

Página 28 de 52
Os alunos elegíveis para a educação especial podem usufruir de outras medidas
educativas criadas na escola para melhoriado desempenho e sucesso de todos alunos.
Podem integrar turmas de Percurso Curricular Alternativo, (PCA) Cursos de Educação e
Formação, (CEF)ou Cursos Profissionais (PC), desde que não usufruam de adequações
curriculares individuais ou currículo específico individual.
Os apoios disponibilizados pela escola podem ser acumulados às medidas previstas no
PEI do aluno. A avaliação destas medidas ficará expressa no relatório circunstanciado
de final de ano.

Conselho de Docentes/Conselhos de Turma

A participação dos docentes de educação especial no conselho de docentes do pré-


escolar, no 1º ciclo, conselhos de turma no 2º, 3º ciclo e Secundário não é obrigatória
podendo os docentes ser convocados para estas reuniões sempre que se considere
pertinente a sua presença. A sua participação nestes conselhos terminará após a
análise dos casos especiais.

A participação dos docentes de educação especial nos conselhos de turmaé obrigatória


nasreuniões de avaliação sumativa, e no início do ano letivo não tendo estes docentes
direito a voto nas decisões de avaliação.

Os alunos abrangidos pela medida CEI não estão sujeitos à avaliação intercalar salvo
quando tal estiver expresso no seu PEI não sendo necessária a presença do docente de
educação especial nestes Conselhos de turma.

Os alunos que usufruem de uma Modalidade Específica de Educação (UIE) serão


avaliados no final de cada ano letivo através do relatório circunstanciado não ficando
sujeitos à avaliação sumativa trimestral.
Página 29 de 52

Página 29 de 52

Página 29 de 52

Página 29 de 52

Página 29 de 52

Página 29 de 52

Página 29 de 52

Página 29 de 52

Página 29 de 52

Página 29 de 52

Página 29 de 52
Avaliaçaã o

Os critérios de avaliação dos alunos abrangidos pela Educação Especial encontram-se


definidos em documento próprio, aprovado em Conselho Pedagógico.
A avaliação dos alunos abrangidos pelas medidas previstas no Decreto-Lei 3/2008, têm
por base o definido no Programa Educativo Individual (PEI) de cada aluno, e o previsto
no Despacho Normativo nº 24 -A/2012, de 6 de dezembro.

O processo de avaliação dos alunos com Necessidades Educativas Especiais, tem como
finalidade:
 Responder ao perfil de funcionalidade de cada aluno;
 Desenvolver capacidades em todas as áreas curriculares e não
curriculares ou de enriquecimento curricular definidas no PEI;
 .Desenvolver capacidades funcionais nas áreas da Língua Portuguesa e
Matemática, (alunos com CEI);
 Desenvolver capacidades tendo em vista a transição para a vida pós-
escolar; (alunos com CEI);

Página 30 de 52

Página 30 de 52

Página 30 de 52

Página 30 de 52

Página 30 de 52

Página 30 de 52

Página 30 de 52

Página 30 de 52

Página 30 de 52

Página 30 de 52

Página 30 de 52
 Desenvolver atitudes, comportamentos e autonomia, visando o
desenvolvimento individual com reflexos positivos na sociedade; (alunos com
CEI);
 Desenvolver capacidades em todas as áreas de desenvolvimento;
 A conclusão da escolaridade obrigatória.

A avaliação a atribuir a cada aluno depende dos resultados obtidos ao longo do ano
letivotendo por base o definido no Programa Educativo Individual (PEI), e resultam de
um trabalho colaborativo entre o docente de educação especial, o diretor de turma e
os docentes da disciplina.

Os fatores de ponderação a discutir em conselho de turma e cuja decisão é sempre


justificada em ata, deverão assentar no desenvolvimento das metas e objetivos gerais,
tendo sempre em linha de conta o previsto no Programa Educativo Individual de cada
aluno.
Os momentos de avaliação dos alunos abrangidos por medidas do decreto-lei 3/2008
são determinados no respetivo PEI.

Os critérios de avaliação são definidos de acordo com as medidas educativas a que o


aluno está sujeito sendo que:

 os alunos sujeitos à medida Adequações no Processo de Avaliação, são


avaliados nos termos definidos no Programa Educativo Individual.
 A avaliação dos alunos sujeitos à medida Currículo Específico Individual
(CEI), Plano Individual de Transição (PIT) e Transição para a Vida Pós – Escolar
(TVPE), não está sujeita ao regime de avaliação do currículo comum e são
avaliados de acordo com o definido no seu CEI.

Página 31 de 52

Página 31 de 52

Página 31 de 52

Página 31 de 52

Página 31 de 52

Página 31 de 52

Página 31 de 52

Página 31 de 52

Página 31 de 52

Página 31 de 52

Página 31 de 52
Para estes alunos, nas disciplinas curriculares e não curriculares a avaliação é
efetuadaface aos critérios definidos no PEI/CEI, sendo que terão igual peso na
determinação da menção qualitativa.
 30% aquisições académicas funcionais;
 70% atitudes e comportamentos.

Terminologia de Classificaçaã o Sumativa para Todos os


Alunos Abrangidos pelo Decreto-Lei 3/2008

No Pré-Escolar,assume uma forma descritiva em todas as áreas previstas nas


orientações curriculares.

No 1º Ciclo, assume uma forma descritiva em todas as áreas Curriculares, com exceção
do 4º ano de escolaridade, de acordo com as ponderações definidas a nível de escola:

Ponderação Qualitativa Ponderação quantitativa


no 4º ano de escolaridade
Muito Insuficiente 1
Insuficiente 2
Suficiente 3
Bom 4
Muito Bom 5

No 2º, 3º Ciclo, de acordo com as ponderações definidas a nível de escola, assume a


seguinte classificação:

• Quantitativa - de 1 a 5 em todas as disciplinas


Página 32 de 52

Página 32 de 52

Página 32 de 52

Página 32 de 52

Página 32 de 52

Página 32 de 52

Página 32 de 52

Página 32 de 52

Página 32 de 52

Página 32 de 52

Página 32 de 52
• Qualitativa - Não satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem, nas áreas não curriculares.

Aos Alunos abrangidos pela Medida Currículo Específico Individual (CEI), a


informação resultante da avaliação expressa-se:

• Qualitativa – Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom em todas as áreas.

Por áreas não curriculares, entendem-se, todas aquelascujos conteúdos e objetivos


estabelecidos se afastam substancialmente dos definidos a nível nacional. São áreas
com conteúdos programáticos e objetivos desenhados especificamente para um
determinado aluno, independentemente do contexto onde são desenvolvidas. Esta
avaliação é acompanhada por uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno,
em documento próprio. (Doc. 9).

RELATOÍ RIO FINAL OU CIRCUNSTANCIADO

O relatório circunstanciado é um documento de balanço final onde se procede à


avaliação das medidas previstas no PEI de cada aluno e tem que ser obrigatoriamente
homologado pelo Conselho Pedagógico, no final do ano letivo. (doc. 10).

Este documento deve conter:

 a avaliação dos resultados escolares obtidos pelos alunos sujeitos a um PEI;


 uma síntese descritiva das medidas adotadas;
 propostas de intervenção para o ano letivo seguinte.

Página 33 de 52

Página 33 de 52

Página 33 de 52

Página 33 de 52

Página 33 de 52

Página 33 de 52

Página 33 de 52

Página 33 de 52

Página 33 de 52

Página 33 de 52

Página 33 de 52
Este documento deve ser elaborado e assinado por todos os intervenientes no
processo educativo do aluno.

Pautas

A classificação resultante da avaliação sumativa de todos os alunos abrangidos pelas


medidas de educação especial é expressa nas folhas de pauta em consonância com o
estabelecido para os outros alunos.
No caso dos alunos avaliados no âmbito do seu CEI, deverá esta situação ser sinalizada
através da colocação de uma alínea.
Nas pautas do final do 3º período deve constar o resultado da avaliação – Transita/não
transita ou aprovado/não aprovado
Retençaã o Repetida

Os alunos abrangidos pelas medidas definidas no PEI não estão sujeitos aos
procedimentos definidos para os restantes alunos.
Para os alunos com PEI, devem ser explicitadas nas atas das reuniões do 3º período e
nos relatórios circunstanciados as razões que determinam a retenção repetida. Nestas
situações o conselho de turma deverá refletir se as medidas previstas no Programa
educativo Individual são as adequadas ao perfil do aluno, e caso se considere
necessário alterar o determinado, deverá ser solicitada uma reavaliação à equipa de
avaliação especializada.
Casos pontuais ou mais complexos de proposta de dupla retenção poderá ser solicitado
que o Conselho pedagógico se pronuncie.

Página 34 de 52

Página 34 de 52

Página 34 de 52

Página 34 de 52

Página 34 de 52

Página 34 de 52

Página 34 de 52

Página 34 de 52

Página 34 de 52

Página 34 de 52

Página 34 de 52
Exames Nacionais

Todos os alunos que não estão abrangidos pela medida CEI, estão sujeitos aos exames
nacionais de final de ciclo podendo contudo usufruir de adequações no processo de
avaliação previstas no PEI.
A autorização destas adequações nos exames finais de ciclo depende das deliberações
do Júri Nacional de Exames expressas nas normas e carecem de autorização prévia do
Órgão de Gestão.
Deve o director de turma e o docente de educação especial efetuar uma leitura
rigorosa do documento para que não sejam pedidas alterações que não possam ser
aprovadas por contrariarem as normas previstas e elaborar em conjunto com o diretor
de turma a proposta de alteração, devendo o Conselho de Turma pronunciar-se,
ficando registado em ata as adequações de avaliação deliberadas.

Contudo, em casos muito excecionais, pode o diretor autorizar adequações não


previstas para o perfil do aluno, nas normas, desde que devidamente fundamentadas e
autorizadas pelo Júri.
O documento carece de aprovação por parte do Encarregado de Educação, deve ser
entregue à Coordenadora dos serviços de educação Especial não sendo o pedido
vinculativo.

O Diretor de turma é o responsável em conjunto com o docente de educação especial


pelo preenchimento da documentação inerente ao processo que deverá ser entregue à
Direção do Agrupamento para aprovação.

Página 35 de 52

Página 35 de 52

Página 35 de 52

Página 35 de 52

Página 35 de 52

Página 35 de 52

Página 35 de 52

Página 35 de 52

Página 35 de 52

Página 35 de 52

Página 35 de 52
ORGANIZAÇAÃ O:

De acordo com o decreto-lei nº 13-A/2012, de 5 de junho, cabe à escola a organização


das respostas educativas que melhor respondam às necessidades da população escolar.
Para uma flexibilização da organização escolar e o bom funcionamento da educação
especial, devem as escolas ou agrupamentos de escola contemplar as adequações
necessárias relativas ao processo de ensino aprendizagem dos alunos que se
enquadram na educação especial e dos que apesar de apresentarem dificuldades de
aprendizagem não são enquadráveis no regime especial de educação.

Serviço Docente:

Aos docentes de educação especial compete:

• lecionar as áreas curriculares específicas;


• os conteúdos conducentes à autonomia pessoal e social dos alunos, definidos no
currículo específico individual, (CEI);
• Apoiar a utilização de materiais didáticos adaptados e de tecnologias de apoio;

Serviço Naã o Docente:

As atividades de serviço não docente, devem ser desenvolvidas por técnicos com
formação profissional e perfil adequados e sempre que os quadros dos recursos
humanos do agrupamento não disponham dos técnicos necessários, poderá, o
agrupamento, recorrer à aquisição desses serviços nos termos da lei.

Página 36 de 52

Página 36 de 52

Página 36 de 52

Página 36 de 52

Página 36 de 52

Página 36 de 52

Página 36 de 52

Página 36 de 52

Página 36 de 52

Página 36 de 52

Página 36 de 52
Distribuiçaã o do Serviço:

A distribuição do serviço aos docentes de educação especial depende do número de


alunos e do número de escolas a apoiar.

Horaó rios:

A componente letiva dos docentes de educação especial é igual à definida para os


docentes do 2º e 3º ciclo.
A componente não letiva é definida pelo órgão de gestão do agrupamento de escolas.
De acordo com o decreto-lei 3/2008, “os processos de referenciação e avaliação
assumem um caráter prioritário e obrigatório, devendo os docentes priorizar a sua
execução sobre toda a sua atividade docente, integrando-a na componente não letiva
do seu horário de trabalho”.
Cabe aos docentes de educação especial organizar, no início do ano letivo, o seu
horário de trabalho, respeitando o seguinte:

• O perfil de funcionalidade e as medidas previstas no PEI, sendo prioritários os


alunos que necessitem de um maior número de horas para apoio;
• Ser distribuído pelos 5 dias da semana;
• Os apoios prestados a alunos não sujeitos à medida CEI, devem ser dados na
componente não letiva do aluno ou na componente letiva quando o apoio é prestado
em contexto de sala de aula;
• O horário pode ser alterado no decorrer do ano letivo para responder a
necessidades pontuais dos alunos, alteração de medidas e por transferência ou entrada
de novos casos na educação especial.

Página 37 de 52

Página 37 de 52

Página 37 de 52

Página 37 de 52

Página 37 de 52

Página 37 de 52

Página 37 de 52

Página 37 de 52

Página 37 de 52

Página 37 de 52

Página 37 de 52
Modalidades de Apoio

O apoio a prestar aos alunos com NEE pode ser prestado tendo em conta o definido no
PEI:
• Apoio direto (prestado, dentro ou fora da sala de aula, individualmente ou em
pequenos grupos);
• Indireto (prestado ao docente titular de grupo/docente titular de turma/docentes
da turma.

Reunioã es

Os docentes de educação especial estão obrigados a participar nas reuniões dos


serviços especializados, nas reuniões da equipa de avaliação, reuniões com os
encarregados de educação de alunos com NEE e em todas as reuniões para as quais
forem convocados pelo Órgão de Gestão.

EQUIPA LOCAL DE INTERVENÇAÃ O (ELI)

De acordo com o Decreto-Lei nº 281/2009, de 6 de outubro, “na sequência dos princípios


vertidos na Convenção das Nações Unidas dos Direitos da Criança e no âmbito do Plano de
Ação para a Integração das Pessoas com Deficiência ou Incapacidade “ é criado o Sistema
Nacional de Intervenção Precoce (SNIPI).

Página 38 de 52

Página 38 de 52

Página 38 de 52

Página 38 de 52

Página 38 de 52

Página 38 de 52

Página 38 de 52

Página 38 de 52

Página 38 de 52

Página 38 de 52

Página 38 de 52
O SNIPI resulta de uma atuação coordenada dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade
Social, da Educação e da Saúde.

Ao Ministério da Educação coube:

 a criação e a organização de uma rede de agrupamentos de escolas de


referência para a IPI, que integra docentes dessa área de intervenção, pertencentes aos
quadros ou contratados pelo Ministério;
 Assegurar, através da rede de agrupamentos de escolas de referência, a
articulação com os serviços de Saúde e da Segurança Social;
 Assegurar as medidas educativas previstas no Plano Individual de Intervenção
Precoce (PIIP) através da intervenção dos docentes da rede de agrupamentos de
escolas de referência;
 Assegurar através dos docentes da rede de agrupamentos de escola de
referência, a transição das medidas previstas no PIIP para o Programa Educativo
Individual (PEI), de acordo com o determinado no artigo nº8 do Decreto-Lei nº
21/2008, de 12 de maio, sempre que a criança frequente a educação Pré-escolar.

Tem como missão garantir a Intervenção Precoce na Infância (IPI), constituindo um conjunto de
medidas de apoio integrado centrado na criança e na família, incluindo ações de natureza
preventiva e reabilitativa, no âmbito da educação, da saúde e da ação social.

Este sistema tem como objetivos:

 Assegurar às crianças a proteção dos seus direitos e o desenvolvimento das suas


capacidades;
 Detetar e sinalizar todas as crianças com necessidades de intervenção precoce;
 Intervir junto das crianças e famílias, em função das necessidades identificadas, de
modo a prevenir ou reduzir os riscos de atraso de desenvolvimento;
 Apoiar as famílias no acesso a serviços e recursos dos sistemas de segurança social, de
saúde e de educação;
 Envolver a comunidade através da criação de mecanismos articulados de suporte
social.

Página 39 de 52

Página 39 de 52

Página 39 de 52

Página 39 de 52

Página 39 de 52

Página 39 de 52

Página 39 de 52

Página 39 de 52

Página 39 de 52

Página 39 de 52

Página 39 de 52
Para o efeito foram criadas Equipas de Intervenção Local (ELI) que visam o apoio a crianças dos
0 aos 6 anos de idade e suas famílias que preencham os critérios de Elegibilidade para o apoio
do SNIPI. (Doc. 1).

Página 40 de 52

Página 40 de 52

Página 40 de 52

Página 40 de 52

Página 40 de 52

Página 40 de 52

Página 40 de 52

Página 40 de 52

Página 40 de 52

Página 40 de 52

Página 40 de 52
Página 41 de 52

Página 41 de 52

Página 41 de 52

Página 41 de 52

Página 41 de 52

Página 41 de 52

Página 41 de 52

Página 41 de 52

Página 41 de 52

Página 41 de 52

Página 41 de 52
REFERENCIAÇAÃ O PARA O SNIPI

O processo de referenciação para o SNIP, tal como para a educação especial, é consubstanciado
num formulário de referenciação e autorização expressa do encarregado de educação. (Doc. 2
e3)

PERCURSO DE REFERENCIAÇÃO

Encarregados de Educação, Instituições de pré-escolar, Amas, Equipas de Saúde dos Centros de Saúde, Hospitais ou
outra entidade ou indivíduo
1ª TRIAGEMREFERENCIAÇÃO E

 Ficha de Referenciação
 Outros documentos que as crianças possuam
(relatórios médicos, psicológicos e outros);

Entrada do processo no Centro de Saúde (secretaria de Lagos, Aljezur ou Vila do Bispo)


.Verificação da situação clínica e escolar da criança;

Coordenação da ELI
Avaliação

Equipa restrita da ELI


-Designação do técnico(s) para avaliação tecnicopedagógica:
.Entrevista prévia e acolhimento;
. Assinatura do Consentimento Informado (autorização dos pais/representante legal);
. Relatório de Avaliação de critérios SNIPI;

Página 42 de 52

Página 42 de 52

Página 42 de 52

Página 42 de 52

Página 42 de 52

Página 42 de 52

Página 42 de 52

Página 42 de 52

Página 42 de 52

Página 42 de 52

Página 42 de 52
SNIPI Critérios
-Perante Relatório de Avaliação de Critérios SNIPI a Coordenação da ELI verifica quais os critérios de
elegibilidade para cada caso referenciado e
envia resposta à entidade que sinalizou o caso, num prazo 60 dias.

Admissão das crianças e famílias elegíveis Vigilância e avaliação Vigilância de crianças e


para o acompanhamento pelo SNIPI; periódica de crianças das familiares não elegíveis, mas
famílias que não reúnam os carenciados;
critérios de elegibilidade;
Equipa restrita da ELI -Encaminhamento para apoio
-Atribuição da criança a um técnico
-Supervisão técnico- social, saúde ou outros;
Gestor de Caso:
-Definição do apoio técnico-terapeutico; pedagógica pela ELI;

A Coordenação aprova relatórios de Avaliação de Critérios SNIPI, RTP, PIIP e PEI.


As crianças que sejam abrangidas pelo DL 3/2008 deverão ver os documentos aprovados em Conselho Pedagógico
do respetivo agrupamento de referência da ELI, Agrupamento de Escolas Gil Eanes.

Página 43 de 52

Página 43 de 52

Página 43 de 52

Página 43 de 52

Página 43 de 52

Página 43 de 52

Página 43 de 52

Página 43 de 52

Página 43 de 52

Página 43 de 52

Página 43 de 52
IÍ NDICE DOS DOCUMENTOS

 Programa Educativo Individual – (Modelo EE – 1)


 Adenda ao PEI – (Modelo EE – 2)
 Currículo Específico Individual – (Modelo EE – 3)
 Plano Individual de Transição – (Modelo EE – 4)
 Referenciação à Educação Especial – (Modelo EE – 5)
 Autorização do Encarregado de Educação – (Modelo EE – 6)
 Parecer – (Modelo EE – 7)
 Relatório Técnico- pedagógico – (Modelo EE – 8)
 Documento de avaliação alunos com CEI – (Modelo EE – 9)
 Relatório Final ou circunstanciado – (Modelo EE – 10)
 Registo de avaliação para alunos da UIE – (Modelo EE – 11)

Documentos de referência do SNIPI

 Critérios de Elegibilidade da ELI – (Doc. – 01)


 Ficha de Referenciação – (Doc. – 02)
 Declaração de Consentimento Informado – (Doc. 3)

Documentos de sinalizaçãooutros serviços

 Sinalização terapias
 Sinalização serviços de psicologia da Câmara Municipal 1º Ciclo
 Sinalização Serviços de Saúde
 Sinalização GASMI

Página 44 de 52

Página 44 de 52

Página 44 de 52

Página 44 de 52

Página 44 de 52

Página 44 de 52

Página 44 de 52

Página 44 de 52

Página 44 de 52

Página 44 de 52

Página 44 de 52
DOCUMENTOS ANEXOS

Página 45 de 52

Página 45 de 52

Página 45 de 52

Página 45 de 52

Página 45 de 52

Página 45 de 52

Página 45 de 52

Página 45 de 52

Página 45 de 52

Página 45 de 52

Página 45 de 52
Página 46 de 52

Página 46 de 52

Página 46 de 52

Página 46 de 52

Página 46 de 52

Página 46 de 52

Página 46 de 52

Página 46 de 52

Página 46 de 52

Página 46 de 52

Página 46 de 52
Perguntas Mais Frequentes

A quem cabe a responsabilidade da elaboração e acompanhamento do Programa Educativo


Individual e Plano Individual de Transição?

Dado que o PIT faz parte integrante do PEI, a responsabilidade pela sua elaboração
cabe ao docente responsável pela turma ou diretor de turma, ao docente de educação
especial e ao encarregado de educação. O acompanhamento é da responsabilidade do
docente responsável pela turma ou diretor de turma.

Quem define o número de horas de apoio semanal a atribuir a um aluno?

O processo de avaliação especializada tem por finalidade identificar as necessidades


educativas especiais evidenciadas pelo aluno. A resposta a essas necessidades é
definida no PEI, o qual deve estabelecer o número de horas de apoio semanal, bem
como a modalidade em que o apoio é prestado (individualmente ou em grupo). Depois
de submetido à aprovação do conselho pedagógico, o PEI é homologado pela Direção
do Agrupamento de Escolas.

A certificação dos alunos que beneficiaram de um PEI permite-lhes prosseguir estudos?

Sim, desde que as medidas aplicadas não coloquem em causa a aquisição das
competências terminais de ciclo ou das disciplinas. Neste sentido, a existência de um
PEI não implica que um aluno não possa prosseguir estudos, exceto quando é aplicada
a medida “Currículo Específico Individual”. Os instrumentos de certificação legalmente
fixados para o sistema de ensino devem explicitar, no caso dos alunos que beneficiaram
de um PEI, as adequações do processo de ensino aprendizagem que tenham sido
aplicadas.

Página 47 de 52

Página 47 de 52

Página 47 de 52

Página 47 de 52

Página 47 de 52

Página 47 de 52

Página 47 de 52

Página 47 de 52

Página 47 de 52

Página 47 de 52

Página 47 de 52
Vai continuar a ser possível reduzir o número de alunos por turma sempre que se verifique a
presença de alunos com necessidades educativas especiais?

Sim. Esta possibilidade está prevista no ponto 5.4 do Despacho nº 5106-A/2012 de 12


de abril, desde que esteja definido no PEI.

A medida adequações curriculares possibilita a redução de objetivos e de conteúdos?

O princípio da adequação por via da redução do currículo, para além de promover a


instalação de uma cultura de facilitismo, que em nada contribui para a melhoria das
aprendizagens e para o sucesso escolar dos alunos, colide com a premissa de que as
adequações curriculares individuais não podem colocar em causa as competências
terminais de ciclo, no ensino básico, ou as competências essenciais das disciplinas, no
ensino Secundário.
O espírito do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º3/2008 é exatamente o oposto. Com as
adequações curriculares específicas pretende-se, através de percursos diferenciados,
em função das características de aprendizagem e das dificuldades específicas dos
alunos e de forma a responder às suas necessidades, possibilitar o desenvolvimento
dos objetivos definidos para cada disciplina ou ciclo de escolaridade.
Assim, o ponto 4 do mesmo artigo prevê não a eliminação mas a introdução de
objetivos ou de conteúdos não definidos no plano de estudos dos restantes alunos,
com o propósito de funcionarem como mediadores ou como interface para a aquisição
de capacidades que os restantes alunos adquirem sem necessidade desse suporte.

Em que situações a informação resultante da avaliação sumativa é expressa de forma


descritiva, de forma qualitativa e de forma quantitativa?

A expressão do resultado da avaliação dos alunos abrangidos pelo Decreto-Lei n.º3,


excluindo aqueles que têm um currículo específico individual, é idêntica à utilizada
para os seus pares.A avaliação das áreas curriculares previstas no currículo específico
Página 48 de 52

Página 48 de 52

Página 48 de 52

Página 48 de 52

Página 48 de 52

Página 48 de 52

Página 48 de 52

Página 48 de 52

Página 48 de 52

Página 48 de 52

Página 48 de 52
individual dos alunos que beneficiam dessa medida educativa,são avaliadas com as
menções qualitativas de Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom acompanhada de
uma avaliação descritiva. (Despacho normativo nº 24-A/2012, de 6 de dezembro)

Quem apoia os alunos que necessitam de apoios que não se enquadram na educação
especial?

Compete aos órgãos de gestão e orientação pedagógica das escolas decidir sobre quais
os docentes de turma ou de disciplina que irão prestar apoio às aprendizagens.
Compete ainda às escolas, no exercício da sua autonomia e no enquadramento do
respetivoprojeto educativo, conceber, propor e gerir respostas específicas orientadas
para a oferta da diversificação curricular. Uma organização e gestão flexíveis permitem
implementar um conjunto de medidas, que visam promover o sucesso escolar de todos
os alunos e a prevenção do abandono escolar precoce.

Página 49 de 52

Página 49 de 52

Página 49 de 52

Página 49 de 52

Página 49 de 52

Página 49 de 52

Página 49 de 52

Página 49 de 52

Página 49 de 52

Página 49 de 52

Página 49 de 52
Perguntas sobre a Portaria n.º 275-A/2012 - Ensino
Secundaó rio

A Portaria n.º 275-A/2012 dirige-se unicamente aos alunos que frequentam o ensino
secundário?

Sim.
Com a publicação da Lei n.º 85/2009 de 27 de agosto, que estabelece o alargamento da
escolaridade para 12 anos, a maioria dos alunos com Currículo Específico Individual
(CEI) passa a desenvolver o Plano Individual de Transição (PIT) no ensino secundário.
No sentido de orientar as escolas na construção dos CEI e PIT, esta portaria define uma
matriz curricular a implementar através de uma ação coordenada entre as escolas
secundárias e instituições parceiras.

Todas as instituições parceiras são elegíveis para efeito de financiamento?

Não.
Ainda que as escolas possam estabelecer parcerias com instituições e empresas da
comunidade, para efeitos de financiamento ao abrigo da presente Portaria apenas se
podem candidatar as instituições abrangidas pela Portaria n.º 1102/97, de 3 de
novembro.

Os alunos terão obrigatoriamente de frequentar atividades fora da escola?

Não.
A ação coordenada das escolas e das instituições de educação especial pretende reunir
sinergias de diferentes parceiros. Neste sentido, as instituições de educação especial,
com todo o capital humano que têm vindo a acumular ao nível da conceção de
currículos individuais orientados para o desenvolvimento de competências sociais e
Página 50 de 52

Página 50 de 52

Página 50 de 52

Página 50 de 52

Página 50 de 52

Página 50 de 52

Página 50 de 52

Página 50 de 52

Página 50 de 52

Página 50 de 52

Página 50 de 52
laborais, podem constituir um valioso recurso a colocar ao serviço das escolas de
ensino regular.
O facto de ser atribuída a responsabilidade pela implementação de determinadas
componentes do currículo às instituições de educação especial não significa que as
atividades sejam desenvolvidas no espaço físico das instituições. As atividades são,
preferencialmente e numa perspetiva funcional, desenvolvidas na escola e na
comunidade. Existe ainda a possibilidade de reequacionar as responsabilidades pelas
componentes do currículo, em função do interesse do aluno e das possibilidades das
escolas e das instituições envolvidas.

Esta matriz curricular é obrigatória para todos os alunos com CEI que frequentam o ensino
secundário?

Sim.
No entanto, atendendo a que os alunos com CEI constituem um grupo heterogéneo,
pelo que o desenho dos currículos deve ser ajustado às necessidades individuais de
cada um, a matriz curricular é dotada de flexibilidade ao nível da definição dos
conteúdos curriculares que integram cada componente do currículo. A matriz define
ainda tempos mínimos para cada componente curricular, cabendo à escola a decisão
quanto a um eventual complemento curricular.
Existe também flexibilidade ao nível da definição dos parceiros responsáveis pelo
desenvolvimento das componentes do currículo. A escola pode, sempre que disponha
dos recursos adequados, assegurar o planeamento, o desenvolvimento e a avaliação
das componentes curriculares referentes ao Desenvolvimento Pessoal, Social e à
organização do Mundo Laboral, ao Desporto e Saúde e à Organização do Laboral e
Cidadania.

Com a publicação da Portaria n.º 275-A/2012 a escola passa a ser responsável apenas pelas
componentes curriculares Comunicação e Matemática?
Página 51 de 52

Página 51 de 52

Página 51 de 52

Página 51 de 52

Página 51 de 52

Página 51 de 52

Página 51 de 52

Página 51 de 52

Página 51 de 52

Página 51 de 52

Página 51 de 52
Não.
Ainda que o desenvolvimento de determinadas componentes curriculares possa ser
assegurado pelas instituições de educação especial, é à escola do ensino regular que
compete a responsabilidade pela educação e ensino dos alunos abrangidos pela
Portaria n.º 275-A/2012, tal como de todos os outros alunos.

Os alunos abrangidos pela Portaria n.º 275-A/2012 são obrigados ao mesmo regime de
assiduidade e de pontualidade que os restantes alunos?

Sim.
O Estatuto do Aluno e Ética Escolar, estabelecido na Lei n.º 51/2012 de 5 de setembro,
aplica-se também a estes alunos.

Os alunos abrangidos pela Portaria n.º 275-A/2012 estão sujeitos ao mesmo regime de
avaliação dos restantes alunos?

Não.
De acordo com o Decreto-Lei n.º3/2008, todos os alunos com CEI estão sujeitos aos
critérios específicos de avaliação definidos no respetivo PEI.

Página 52 de 52

Página 52 de 52

Página 52 de 52

Página 52 de 52

Página 52 de 52

Página 52 de 52

Página 52 de 52

Página 52 de 52

Página 52 de 52

Página 52 de 52

Página 52 de 52

You might also like