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Aula 02

Conhecimentos Gerais I p/ SEE-BA (Coordenador Pedagógico)


Professor: Greisi Goulart

99068486500 - Olivia Trindade Silva VilasBoas


Conhecimentos Gerais I para SEE-BA
Coordenador Pedagógico
Prof.ª Greisi Goulart
Aula 02

APRESENTAÇÃO DO TEMA

AULA 02

A didática e o processo de ensino/aprendizagem


planejamento, estratégias, metodologias e
avaliação da aprendizagem . A sala de aula como
espaço de aprendizagem. (Parte 2)

Seja bem-vindo (a) à Aula 02 do Curso de Conhecimentos


Pedagógicos para SEE-BA, especialmente dedicado às diversas
especialidades do cargo de Coordenador Pedagógico Padrão P – Grau IA.

Não deixe de acompanhar as novidades no canal do


aluno, por meio das nossas respostas no fórum de dúvidas e
dos nossos possíveis recados gerais com dicas
complementares, até a data da prova.

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Aula 02

APRESENTAÇÃO DA AULA 02

Assim como ocorrerá com as demais aulas deste curso, esta aula possui
um formato predominantemente teórico, conceitual e analítico.

A aula 02 abordará o seguintes item constante no tópico “Conhecimentos


Gerais – Educação Brasileira: temas educacionais e pedagógicos”, que serão
exigidos para o cargo de Coordenador Pedagógico Padrão P – Grau IA:

“A didática e o processo de ensino/aprendizagem


planejamento, estratégias, metodologias e avaliação da
aprendizagem . A sala de aula como espaço de aprendizagem.
(Parte 2).”
Organizamos esta aula de forma esquemática, com alguns tópicos de
destaque (itens e conceitos que consideramos mais relevantes) de modo a
facilitar o entendimento do assunto. Claro que, os temas que serão cobrados
na prova, da forma que foram elencados no Edital, são um tanto abstratos e
muito abrangentes, permitindo que a banca exija muitos conteúdos
relacionados.

Assim, seria impossível termos a pretensão de esgotar os temas


relacionados a este item, neste sentido, focaremos nos temas cuja intuição
indica como necessários à resolução das possíveis questões da prova
discursiva vindoura.

No estudo desta aula, é necessário que você mantenha a “mente aberta”,


pois entraremos num conteúdo teórico associado às ciências sociais e
humanas, onde nem sempre existem conceitos únicos, nem respostas únicas
aos problemas apresentados.

“Sua luta não termina quando sentir cansaço,


mas sim quando atingir o sucesso tão merecido.”
Autor desconhecido

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IMPORTANTE: Este curso não se trata de um curso integralmente


desenvolvido em videoaulas, pelo contrário, as videoaulas que poderão vir a
ser disponibilizadas servem como complemento às aulas escritas.

Observação importante: Além das aulas em PDF,


estaremos disponível para retirar dúvidas dos alunos
matriculados, por meio do fórum virtual, e, sempre que
entender necessário, disponibilizaremos materiais extras
aos matriculados, visando contribuir neste processo de
preparação para a prova.

Observação importante II: este curso é protegido por


direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98,
que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
autorais e dá outras providências.

Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei


e prejudicam os professores que elaboram os cursos.
Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos
honestamente através do site Estratégia Concursos.

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A didática e o processo de
ensino/aprendizagem planejamento,
estratégias, metodologias e avaliação
da aprendizagem . A sala de aula
como espaço de aprendizagem.
(Parte 2).

Pessoal, este tema é muito amplo e por isso dividimos em duas partes
(Aula 01 e Aula 02). Esta é a segunda parte (Aula 02). Nela abordaremos: O
processo de ensino-aprendizagem. Poderemos retomar alguns conceitos vistos
na Aula 01, especialmente na realização dos exercícios, portanto, o ideal é que
você leia a Aula 01 antes de ler esta Aula. Em breve, será liberada uma aula
reflexiva sobre “a sala de aula como espaço de aprendizagem”.

O processo didático pedagógico de


ensinar e aprender: concepções e
teorias da aprendizagem.

O processo didático pedagógico de ensinar e


aprender

Prezado aluno, vamos começar pelos conceitos para você inter-relacioná-


los.

Processo: tem origem latina (procedere) e significa ir pra frente.


Na linguagem da Administração, processo pode ser entendido como um

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conjunto de ações que visam o atingimento de um objetivo. É


diferente do projeto, já que, enquanto este é único e temporal, o
processo se repete no tempo.

Ensinar: também tem origem no latim (ensignare), significando


marcar com um sinal. Os nossos dicionários apontam que “ensinar” pode
ser entendido como orientar, alumiar, instruir, preparar, doutrinar,
aconselhar, treinar, lecionar, etc.

Aprender: assim como as demais, é uma palavra de origem latina


(apprehendere). Nos dicionários aparece com os significados de adquirir
conhecimento (instruir-se, saber, entender); adquirir uma habilidade
(capacitar-de, treinar, praticar); ou fixar na memória (decorar, gravar,
memorizar).

Agora, ficou mais fácil de entendermos o processo de ensino e


aprendizagem:

O processo ensino – aprendizagem é um processo de mão dupla,


pois envolve ensinar e aprender, já que o professor tem que
conduzir a aprendizagem, mas o aluno precisa assimilá-lo. Repete-se
no tempo, pois, o mesmo conteúdo precisa ser repassado a classes
diferentes e reforçado aos mesmos alunos. Percebe-se que, entre outros
fatores, a relação professor - aluno é fundamental para bons
resultados na aprendizagem.

O processo de ensino e aprendizagem envolve aspectos


cognoscitivos e socioemocionais, requerendo do professor
competências e habilidades para conduzir o aluno ao estudo ativo e à
apropriação de conhecimentos científicos.

Aspectos cognoscitivos e socioemocionais?

Sim!

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Quando falamos em aspectos cognocitivos, estamos nos referindo


às capacidades cognoscitivas dos alunos, que são as potências
mentais de cada um, as quais são ativadas no processo de ensino e
aprendizagem, pois essas capacidades são utilizadas no processamento
da informação, já que se relacionam com a percepção, atenção, memória
e capacidade de solucionar problemas.

Já quando falamos que o processo envolve aspectos


socioemocionais, estamos nos referindo à necessidade de o professor
se preocupar também com as habilidades relacionadas a controle
das emoções, desenvolvimento de empatia e de relacionamentos
sociais positivos, tomada de decisões responsável, etc. Essas
habilidades devem ser aprendidas e praticadas.

Podemos perceber, portanto, que aprender é apenas uma das ações


do processo de ensino e aprendizagem. Pois, o fato de o professor ter
ensinado um conteúdo não faz, necessariamente, com que o aluno tenha
aprendido. Por isso, o processo de ensino e aprendizagem requer
um planejamento adequado, que preveja um conjunto de ações
encadeadas e harmonizadas para a produção de um objetivo, que
é o resultado (aprendizagem) que se deseja. O professor sempre
deve considerar esse resultado, pois, se não houve aprendizagem o
processo não atingiu seu objetivo.

Quando falamos de planejamento adequado, estamos nos


referindo aos objetivos da aprendizagem, que devem ser previamente
traçados, e às ações pedagógicas: fazer com que o educando entenda
uma informação é diferente de fazer com que ele compreenda um
assunto, fazendo ligações com o seu meio ou com o conteúdo de outras
disciplinas. Portanto, o objetivo da aprendizagem influenciará
diretamente nas práticas pedagógicas, nos métodos utilizados em sala de
aula e no modo que a avaliação deverá ser aplicada, no sentido de
verificar se os objetivos pretendidos foram atendidos.

Quanto aos conteúdos, Zabala (1988 apud Fonseca, 2008) destaca


quatro tipos:

1. os factuais – referem-se aos fatos, acontecimentos,


episódios, situações, sendo, nesse caso, a aprendizagem
concretizada pela reprodução literal;

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2. os procedimentais – são regras, técnicas, destrezas,


aptidões, habilidades, os quais são verificados pela exerci-
tação de ações variadas e tornados conscientes pela
reflexão sobre a própria ação;

3. os atitudinais – referem-se a valores, atitudes, os


quais podem ter a aprendizagem verificada pela interiori-
zação e aceitação, implicando conhecimento, análise e
elaboração;

4. os conceitos e princípios – tratam-se dos conteúdos


que possibilitam elaboração e construção pessoal nas
interpretações e transferências para novas situações.

Como você pode perceber, a aprendizagem, conforme o tipo de


conhecimento que se deseja formar, pede metodologia própria e
diferenciada, exigindo a sistematização de uma rotina em que se
trabalhe com estratégias selecionadas e adequadas às especificidades de
cada uma delas.

Libâneo nos ensina que o estilo tradicional de aula, igual para todas
as disciplinas, a falta de entusiasmo do professor, a dificuldade de tornar
o conteúdo significativo, faz com que o estudo seja rotineiro e chato,
provocando o desinteresse dos alunos. Assim, para tornar a escola e a
aprendizagem interessantes, é importante que:

• O professor domine profundamente o conteúdo, os


métodos e as técnicas didáticas necessárias;

• Cada aula, cada situação didática, cada atividade,


deve provocar um pensamento no aluno, partindo
sempre do conhecimento que ele já tem;

• A qualidade e a solidez é mais importante do que a


quantidade do que é ensinado;

• O ensino deve ser dinâmico, variado, contextualizado,


portanto, possibilitando o desenvolvimento das capa-
cidades cognoscitivas, a formação de atitudes e con-
vicções frente à realidade do educando.

Ensinar é mostrar ao educando o quanto é interessante, belo e


renovador pensar e, consequentemente, agir de modo diferente,

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quebrando paradigmas impostos, muitas vezes, pela globalização e por


uma mídia irresponsável.

Ensinar, portanto, é formar pensadores para serem indivíduos


livres, críticos, capazes de sentir, de intuir e de se empenhar por si e
pelo bem comum. Como nos explica Freire:

“...ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as


possibilidades para a sua produção...”

Cabe lembrarmos que o processo educativo pode acontecer também


fora da sala de aula. Vamos ver a diferença entre o ensino formal, não
formal e informal:

Ensino ou educação formal: é aquele promovido pelo


sistemas de ensino tradicionais, desenvolvido por
instituições de ensino, com conteúdos estabelecidos e
métodos específicos, conduzidos por profissionais de ensino.
Geram certificação e podem formar profissionais.

Ensino ou educação não formal: se refere a iniciativas


organizadas fora do sistema de ensino, por isso é
intencional. Em geral, está relacionado ao desenvolvimento
de consciência política e relações sociais de poder entre os
cidadãos. Costuma ser praticado por grupos populares,
movimentos, associações, etc.

Ensino ou educação informal ou incidental: está ligada


ao processo de socialização dos seres humanos e, no geral
não é intencional. Ocorre durante toda a nossa vida.

Vale destacar que não há um limite preciso entre essas três


categorias, afinal, aprendemos de forma constante, por diferentes vias e
com o auxílio de diversos agentes, havendo, portanto, uma
permeabilidade entre as categorias.

O Código penal brasileiro prevê como sendo crime o ensino doméstico,


ou homeschooling, ocorrendo quando o responsável deixa de garantir ao
menor em idade escolar (4 a 17 anos) a educação nas escolas regulares.

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Agora que já entendemos o que é ensinar, vamos entender melhor o que


é aprender.

Vimos logo na introdução que aprender é adquirir conhecimento,


adquirir uma habilidade, fixar na memória (decorar, gravar,
memorizar). Para alguns autores, revelamos os conhecimentos teóricos e
práticos adquiridos por meio e mudanças em nossas atitudes. Além
disso, também vimos que aprendemos o tempo todo. Nesse sentido,
podemos conceituar dois tipos de aprendizagem:

Aprendizagem casual: trata-se da aprendizagem


espontânea. Acontece naturalmente, por meio da
interação do indivíduo com o meio e as pessoas.

Aprendizagem organizada: trata-se da aprendizagem que


se desenvolve com um fim específico, na qual conceitos,
habilidades e regras sociais são estabelecidos.

O processo de ensino e aprendizagem que estamos estudando tem


foco na aprendizagem escolar, que se encaixa no tipo de educação
formal. A aprendizagem escolar deve ser planejada, considerando
a melhor desenvoltura de todo o processo de ensino e
aprendizagem. Deve haver uma organização lógica, psicológica e
progressiva. Mas, embora deva haver todo um planejamento, a
aprendizagem pode acontecer de várias formas.

Uma das formas de aprendermos é pelo condicionamento. O


condicionamento baseia-se na associação do estimulo e resposta.
Ivan Pavlov (1849-1936) foi o primeiro a estudar essa aprendizagem.
Mais tarde, o psicólogo americano Burrhus Frederic Skinner (1904-
1990) realizou diversos experimentos a fim de aprofundar os estudos
sobre o condicionamento.

Ivan Pavlov, fisiologista russo, foi o primeiro a estudar a


aprendizagem por conhecimento por meio de uma experiência com um
cão. O estudioso percebeu que quando o cão via um pedaço de carne,
ele salivava, o que foi chamado de reflexo não condicionado.
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Depois, Pavlov passou a tocar uma campainha, ação considerada


como um estímulo neutro, sempre que ia mostrar o pedaço de carne.
Palov percebeu que o cão começou a associar a carne com a campainha,
salivando também quando ela era tocada. Essa reação a um estímulo
neutro foi chamada de reflexo condicionado.

Mais tarde, o psicólogo americano Burrhus Frederic Skinner também


realizou diversos experimentos utilizando ratos e o que ficou conhecida
como a “caixa de Skinner”. A experiência do americano demonstrou que
todo comportamento é influenciado pelos resultados, os quais
agem como um estímulo reforçador. Pode ser um estímulo positivo,
quando fortalece o tipo de comportamento, por meio, por exemplo, de
uma recompensa, ou negativo, quando tende a inibir certo
comportamento. Esse condicionamento é designado como operante ou
instrumental.

Observe que o condicionamento operante, de Skinner, não se


preocupa em fazer uma correlação entre um estímulo e outro,
como no condicionamento clássico, mas em fazer a associação entre um
estímulo e a consequência deste.

A conclusão desses estudos apontou quatro tipos de


aprendizagem por condicionamento operante:

• Reforço positivo – quanto mais realizo uma determinada


ação, mais sou recompensado. Exemplo: Um sujeito que
grita para conseguir o que quer e consegue, vai repetir essa
ação sempre que quiser algo.

• Reforço negativo – quando realizo uma ação para evitar


um determinado sentimento ou estímulo existente que não
desejo. Exemplo: Quando um doente toma remédios para
aliviar as dores que sente.

• Punição positiva – um comportamento provoca uma res-


posta que não quero, conduzindo à mudança de atitude.
Exemplo: Uma criança que deixa de fazer alguma coisa para
não ser castigada.

• Punição negativa - quando perco alguma coisa em res-


posta a um comportamento que tive. Exemplo: Uma criança
que não come todo o almoço, perderá um doce que havia
ganhado.

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Mas, é possível aprender também por etapas, como no


processo tradicional de alfabetização, no qual começamos pelas letras
isoladas, depois passamos para as sílabas, palavras, frases.

Podemos aprender, ainda, por insights, pelo raciocínio, pela


descoberta. Os nossos sentidos nos auxiliam muito no aprendizado e o
nosso cérebro organiza e processa as informações vindas do meio
transformando-as em aprendizagem.

Bem, há inúmeras formas de aprender e, é fato, que alguns


estudiosos divergem sobre o assunto. No entanto, algo que tem se
demonstrado relevante e que deve ser considerado no processo de
ensino e aprendizagem é o uso de experiências já vividas ou
conhecimentos já adquiridos como ponto de partida para novos
aprendizados.

A aprendizagem está bastante relacionada com a motivação


e a atenção. Quem quer aprender consegue manter-se focado na
atividade de aprendizagem. Por isso, no processo de ensino e
aprendizagem o aluno não pode ser apenas um espectador, ele deve ser
o centro, pois a participação dele é indispensável. Deve haver espaço
para as perguntas, para os debates. É importante ainda que o educando
receba estímulos que o leve a pensar, a querer descobrir e a ligar o que
aprende a sua realidade, valorizando o saber.

Isso tudo nos leva a um conceito importante que é o de aprendizagem


significativa. Vamos ver o que é?!

Aprendizagem significativa é o conceito central da teoria da


aprendizagem de David Ausubel (1918-2008). A aprendizagem
significativa ocorre quando uma nova informação apoia-se em
conceitos relevantes (subsunçores) que já existiam na estrutura
cognitiva do sujeito. As estruturas cognitivas, para Ausubel, são
estruturas hierárquicas de conceitos, sendo estas representações de
experiências sensoriais do indivíduo. A partir de um conceito geral, já
incorporado pelo sujeito, o conhecimento pode ser construído, pela
ligação a novos conceitos. A ocorrência da aprendizagem faz com
que haja crescimento e modificação do conceito subsunçor. Para

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Ausubel a utilização desses links facilita a aprendizagem e, só assim,


novos conceitos podem ser aprendidos de forma útil.

O professor pode auxiliar na aprendizagem significativa por meio da


proposição de desafios sobre o que o aluno já sabe, contextualizando o
conteúdo, remodelando os conhecimentos preexistentes, ampliando-os e
tornando-os mais sólidos. Quanto mais firme for um conceito, mais
chances ele tem de servir de âncora para novos aprendizados, ou seja,
quanto mais sabemos, mais condições temos de aprender.

Para Santos (2008 apud Fonseca, 2008) existem atitudes do


professor que podem contribuir para a aprendizagem
significativa:

1. O conteúdo precisa ser ligado ao contexto e à emoção do


aluno, dar significado a ele.

2. Levar o aluno a perceber as especificidades do conteúdo,


detalhar, explicar.

3. Propor atividades que levem o aluno a pensar, refletir,


compreender.

4. Verificar se o conceito formado pelo aluno está claro, tirar


dúvidas

5. Solicitar que o aluno argumente sobre o que está sendo


estudado através da oralidade ou da escrita.

6. Discutir e levar para a vida – orientar para que os


próprios alunos contextualizem o conteúdo aprendido:
resolvendo problemas, desenvolvendo novas ideias,
aplicando ou apontando a aplicação do conteúdo na
realidade.

Santos também cita outros dois tipos de aprendizagem:

Aprendizagem superficial: busca fixar apenas aquilo que será


cobrado nos exercícios e nas provas. É uma consequência da
memorização.

Aprendizagem profunda: busca relacionar o conteúdo com


aprendizagens anteriores, com as experiências pessoais do sujeito
(aluno), pois quer compreender.

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Segundo o autor, as razões que levam a uma ou a outra


aprendizagem são um misto das condições dos educandos e as
características do ensino, frutos da vontade do professor de promover
uma aprendizagem superficial ou profunda. Perceba que a relação
entre professor e aluno é muito relevante para desencadear um
clima propício para a aprendizagem profunda.

Elementos principais do processo de ensino aprendizagem


(MOREIRA, ), apud SANTOS, 2001):

Aluno: capacidade; experiência anterior; disposição e boa vontade,


interesse; estrutura socioeconômica; saúde.

Conteúdo: deve ser adequado às dimensões do aluno; significativo; ter


aplicabilidade prática.

Escola: valores e crenças; entendimento da essência do processo


educacional; liderança.

Professor: relação professor-aluno; dimensão cognitiva (aspectos


intelectuais e técnico-didáticos); atitudes do professor,; capacidade de
inovar; comprometimento.

As concepções e as teorias de aprendizagem

Aluno, antes de avançarmos no conteúdo, entendemos que é importante


destacar que é muito comum na teoria haver uma mistura entre concepções e
teorias de aprendizagem. Além disso, as concepções costumam ser abordadas
de formas diferentes pelos diversos autores. Portanto, na sua prova, leia a
questão com atenção, veja exatamente o que ela está pedindo, para respondê-
la do melhor modo.

Continuando...
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As concepções de aprendizagem podem ser entendidas como o


significado que a aprendizagem tem para os alunos.

A concepção quantitativa é caracterizada por uma


atividade de aquisição mecânica de conhecimentos para
reproduzi-los nas avaliações. Pode ser subdividida em:
aquisição de informação (simples armazenamento da
informação); memorização e reprodução (além de reter a
informação, o aluno é capaz de reproduzi-la em uma
avaliação); e memorização e aplicação (além de
memorizar, o sujeito é capaz de aplicar o conhecimento em
uma situação real).

A concepção qualitativa é entendida como uma


estratégia, baseada na construção de significados, visto que,
ao relacionar o conhecimento com a experiência, o aprendiz
atinge o crescimento pessoal. Pode ser subdividida em:
compreensão (capacidade de análise crítica e
relacionamento com outras ideias); compreensão
interpretativa (reinterpretação do conhecimento sob outra
perspectiva); e auto-atualização (além de visualizar os
fenômenos de forma diferente, o é capaz de produzir uma
mudança pessoal, ou seja mudar o próprio indivíduo).

A concepção institucional representa a aprendizagem


pelo reconhecimento da escola, que atesta as classificações.
Pode ser representada pela institucionalização (relaciona-
se com o sucesso acadêmico, com boas notas, etc.).

Principais abordagens de ensino ou teorias de ensino


e aprendizagem:

Dos diversos autores que analisam e comparam as abordagens do


processo de ensino e aprendizagem, destacam-se Bordenave (1984), Libâneo
(1982), Saviani (1984) e Mizukani (1986), os quais classificam e agrupam as
correntes teóricas, segundo diferentes critérios.

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Nesta parte da aula, vamos, a partir de Santos (2005), estudar os


principais pontos das abordagens de ensino, suas semelhanças e diferenças,
de acordo com os autores citados no parágrafo anterior. Primeiro, vamos ver
como esses autores nomeiam as abordagens de ensino e aprendizagem:

AUTOR NOMENCLATURA
Bordenave (1984) Pedagogia da transmissão
Pedagogia da moldagem
Pedagogia da problematização
Libâneo (1982) Pedagogia liberal, em suas versões:
- Conservadora (Tradicional)
- Renovada progressista
- Renovada não-diretiva
Pedagogia progressista, em suas
versões:
- Libertadora
- Libertária
- De conteúdos

Saviani (1984) Teorias não-críticas:


- Pedagogia tradicional
- Pedagogia nova
- Pedagogia tecnicista
Teorias crítico-reprodutivistas
- Sistemas de ensino enquanto
violência simbólica
- Escola enquanto aparelho ideológico
do Estado
Escola dualista
Mizukami (1986) Abordagem tradicional
Abordagem comportamentalista
Abordagem humanista
Abordagem cognitivista
Abordagem sociocultural
Santos com adaptações

Quando falamos em teorias de ensino-aprendizagem, a nomenclatura de


Mizukami é a mais comum e mais citada em provas de concursos. Por isso,
vamos estudar este assunto, com base na nomenclatura de Mizukami, mas
considerando apontamentos de diferentes autores, conforme construção de
Santos, ok?! ;) Vamos a elas:

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Teorias ou abordagens de ensino-aprendizagem

Elementos relevantes na abordagem tradicional


Lugar ideal para a realização da educação.
Organizada com funções claramente definidas.
A escola
Normas disciplinares rígidas.
==d36ab==

Prepara os indivíduos para a sociedade.


É um ser “passivo” que deve assimilar os conteúdos
transmitidos pelo professor.
O aluno
Deve dominar o conteúdo cultural universal transmitido
pela escola.
É o transmissor dos conteúdos aos alunos.
O professor
Predomina como autoridade.
Os objetivos educacionais obedecem à sequencia lógica dos
conteúdos.
Os conteúdos são baseados em documentos legais,
Ensino e selecionados a partir da cultura universal acumulada.
aprendizagem Ênfase na transmissão de conteúdos. Predominam aulas
expositivas, com exercícios de fixação, leituras-cópia.
O conhecimento (aprender) é entendido como
memorização.
Santos com adaptações

Elementos relevantes na abordagem comportamentalista


Agência educacional.
Modelo empresarial aplicado à escola.
Divisão entre planejamento (quem aplica) e execução
A escola
(quem executa).
No limite, a sociedade poderia existir sem escola.
Uso da teleducação. Ensino a distância.
Elemento para quem o material é preparado.
O aluno O aluno eficiente e produtivo é o que lida “cientificamente”
com os problemas da realidade.
É o educador que seleciona, organiza e aplica um conjunto
O professor
de meios que garantam a eficiência e a eficácia do ensino.
Ensino e Para ensinar ações de reforço devem ser planejadas.

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O aprendizado é visto como uma mudança de tendência


comportamental, em virtude dos reforços.
Os comportamentos desejados serão instalados e mantidos
nos alunos por condicionantes e reforçadores.
Os objetivos educacionais são operacionalizados e
aprendizagem categorizados a partir de classificações: gerais
(educacionais) e específicos (instrucionais).
Ênfase nos meios: recursos audiovisuais, instrução
programada, tecnologias de ensino, ensino individualizado
(módulos instrucionais), “máquinas de ensinar”,
computadores, hardwares, softwares.
Santos com adaptações

Elementos relevantes na abordagem humanista


Escola proclamada para todos. Democrática.
Afrouxamento das normas disciplinares.
A escola
Deve oferecer condições ao desenvolvimento e autonomia
do aluno.
Um ser “ativo”.
Centro do processo de ensino e aprendizagem.
O aluno
Aluno criativo que “aprendeu a aprender”.
Aluno participativo.
O professor É o facilitador da aprendizagem.
Os objetivos educacionais obedecem ao desenvolvimento
psicológico do aluno.
Os conteúdos programáticos são selecionados a partir dos
interesses dos alunos.
Ensino e
“Não-diretividade”, ou seja, a experiência de cada pessoa é
aprendizagem
valorizada, bem como a aprendizagem significativa
(método não diretivo).
A avaliação valoriza aspectos efetivos (atitudes) com
ênfase na auto-avaliação.
Santos com adaptações

Elementos relevantes na abordagem cognitivista


Deve dar condições para que o aluno aprender por si só.
A escola Deve oferecer liberdade de ação real e material.
Deve reconhecer a prioridade psicológica da inteligência
sobre a aprendizagem.
Deve promover um ambiente desafiador favorável à
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motivação intrínseca do aluno.


Papel essencialmente “ativo” de observar, experimentar
O aluno comparar, relacionar, analisar, justapor, compor, encaixar,
levantar hipóteses, argumentar, etc.
Deve criar situações desafiadoras e desequilibradas, por
meio da orientação, de acordo com o estágio de
O professor desenvolvimento de seus alunos.
Deve estabelecer condições de reciprocidade e cooperação
ao mesmo tempo moral e racional.
Deve desenvolver a inteligência, considerando o sujeito
inserido numa situação social.
A inteligência constrói-se a partir da troca do organismo
com o meio, por meio das ações do indivíduo.
Ensino e
Baseados no ensaio e no erro, na pesquisa, na
aprendizagem
investigação, na solução de problemas, facilitando o
“aprender a pensar”.
Aprender relaciona-se a esquemas mentais.
Ênfase nos trabalhos em equipe e jogos.
Santos com adaptações

Elementos relevantes na abordagem sociocultural


Deve estar organizada e funcionando bem para
A escola proporcionar os meios para que a educação se processe em
seus múltiplos aspectos.
Uma pessoa concreta, objetiva, que determina e é
determinada pelo social, político, econômico, individual
O aluno (pela história). O homem é sujeito da própria educação.
Deve ser capaz de operar conscientemente mudanças na
realidade.
É o educador que direciona e conduz o processo de ensino
e aprendizagem.
O professor A relação entre professor e aluno deve ser horizontal,
ambos se posicionando como sujeitos do ato de
conhecimento.
Os objetivos educacionais são definidos a partir das
necessidades concretas do contexto histórico-social no qual
se encontram os sujeitos.
Ensino e Busca uma consciência crítica.
aprendizagem O diálogo e os grupos de discussão são fundamentais para
o aprendizado.
Os “temas geradores” para o ensino devem ser extraídos
da prática de vida dos educandos.
Santos com adaptações
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Enfoque predominante do processo de ensino e aprendizagem


Abordagem Primado do Primado do Interação
objeto sujeito sujeito-objeto
Tradicional X
Comportamentalista X
Humanista X
Cognitivista X
Sociocultural X
Santos com adaptações

Teoria construtivista – Emilia FERRERO, aluna de PIAGET

Na teoria construtivista, o aprendizado trata-se de um processo ativo,


que se apoia em conhecimentos existentes e nos que estão sendo
estudados. O aluno filtra e modifica a informação, transformando-a,
podendo inferir hipóteses e tomar decisões, pois a aprendizagem está
relacionada a contextos e experiências pessoais. Assim, o educando é um
sujeito ativo do processo de aprendizagem.

Avaliação da aprendizagem:
concepção e funções

Como temos feito em outras aulas, vamos desdobrar o tema para


facilitar o entendimento.

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Avaliação:

De acordo com nosso dicionários, avaliação é substantivo feminino,


podendo ser sinônimo de ponderação, juízo, parecer, conjectura,
julgamento, opinião, apreciação, prova, exame , teste, etc.
Significa ato de avaliar ou remete aos resultados desse ato.

Aprendizagem:

Vimos em aula passada que aprender pode aparecer com os


significados de adquirir conhecimento (instruir-se, saber, entender);
adquirir uma habilidade (capacitar-de, treinar, praticar); ou fixar na
memória (decorar, gravar, memorizar) e que aprendizagem pode ser
interpretada como um processo que envolve conhecimentos já
adquiridos e fatores emocionais, neurológicos, relacionais,
ambientais e resulta em uma mudança de comportamento.

Dessa forma, podemos entender avaliação de aprendizagem


como uma análise dos conhecimentos adquiridos por alguém em
um período de tempo ou a simples constatação de que houve ,ou
não, aprendizagem por parte de um sujeito, etc.

No âmbito da escola, pode haver várias formas de avaliação, como


a avaliação da própria escola, dos professores, do programa de ensino,
dos conhecimentos dos alunos. Assim, avaliação é um processo
pedagógico que, em um âmbito maior, pode levar a reflexão a respeito,
por exemplo, da proposta pedagógica de uma determinada escola, e do
atingimento dos objetivos dessa proposta; já, em um âmbito mais
restrito, visa verificar a aprendizagem do educando.

Como hoje falaremos da avaliação da aprendizagem, antes de


adentrarmos em suas concepções e funções, vamos fixar do que se trata esse
tipo de avaliação por meio da visão da interpretação da visão de diversos
autores:

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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

 análise dos conhecimentos adquiridos por alguém em


um período de tempo;

 constatação de que houve aprendizagem por parte de


um sujeito;

 contribui para a adaptação da prática pedagógica às


necessidades do aluno;

 qualquer requisito desenvolvido no processo de ensino


e aprendizagem que vise auxiliar na absorção de
conhecimentos e eficácia do processo de ensino e
aprendizagem.

De acordo com Libâneo, a avaliação é uma tarefa didática


necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar
passo a passo o processo de ensino e aprendizagem.

Nesse sentido, vale destacarmos o entendimento de Luckesi (2011)


ao falar de avaliação de aprendizagem. Para o autor, essa avaliação não
pode ser praticada isoladamente, sob o risco de perder sua dimensão
pedagógica e passar a ser seletiva, à semelhança dos exames, que
servem para classificar e selecionar candidatos.

Mas como podemos definir o objetivo da avaliação de aprendizagem?

"o objetivo da avaliação da aprendizagem é subsidiar o ensino e a


aprendizagem bem-sucedidos no interior de um projeto pedagógico"
(LUCKESI, 2011, p. 148)

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Podemos entender, ainda, conforme os ensinamentos deste autor,


que a avaliação é uma forma de obter conhecimento para subsidiar o
atingimento de resultados satisfatórios de determindada ação, que, no
caso, é a aprendizagem do educando.

Para Luckesi (2011), a avaliação, de alguma forma, é uma


investigação. Nesse sentido, temos que entender que investigar indica a
possibilidade de conhecer alguma coisa que ainda não é conhecida. No
caso da avaliação da aprendizagem, interessa-nos a forma científica, que
tem por objetivo desevendar como as coisas se dão e como funcionam.

Assim, "investigar é produzir uma compreensão da realidade, a


melhor e mais abrangente; porém precisamos estar cientes de que a
investigação nunca trará o total e pleno entendimento daquilo que se dá
a nossa frente". (LUCKESI, 2011, p. 154 e 155)

No caso da avaliação de aprendizagem, estaremos nos dedicando a


vencer a ignorância a respeito da qualidade do desempenho de nossos
alunos, decorrente do processo de ensino-aprendizagem.

Como não podemos conhecer toda a realidade, pois esse


entendimento tem seus limites, a qualidade e abrnagência do que
verificaremos nas avaliações que realizaremos dependerá da
adequabilidade dos recursos metodológicos dos quais nos serviremos.

"Em síntese, conforme a abrangência das variáveis utilizadas numa


pesquisa, nossa interpretação da realidade será mais adequada ou
menos adequada. Se estivermos utilizando uma única ou poucas
variáveis, podemos ter uma leitura bastante restrita do que estamos
estudando. Se estivermos atentos a um conjunto maior de variáveis,
certamente nossa leitura da realidade será também mais justa e
adequada com a própria realidade". (LUCKESI, 2011, p. 161)

Portanto, a realidade, na prática do conhecimento, será a "realidade


que construirmos conceitualmente".

Ou seja:

As riquezas e limites dependerão dos nossos recursos


metodológicos, da abrangência das variáveis utilizadas, por isso a
investigação deve estar sempre em atividade construtiva.

Portanto...

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Devemos nos desafiar e buscar constantemente novas abordagens e


recursos técnicos de observação mais precisos.

Sendo a avaliação um ato de investigar, ao desvendar a qualidade


da realidade, a avaliação possibilitará ao gestor de uma ação ou de uma
instituição fazer escolhas mais adequadas a respeito de suas ações e seu
agir. (LUCKESI, 2011)

"Sem os conhecimentos emergentes do ato de avaliar – como um


ato de investigação científica –, a ação pedagógica e seus resultados
serão aleatórios e, possivelmente, insatisfatórios" (LUCKESI, 2011, p.
171).

São muitas as funções da avaliação. Mas, no geral, as avaliações


servem para o aprimoramento do processo de ensino e
aprendizagem de acordo com uma concepção de educação. Tem
também por função promover a motivação entre os sujeitos envolvidos
nesse processo. Resumidamente, suas funções são de diagnóstico,
classificação, controle e melhoria do processo de ensino e
aprendizagem.

Luckesi (2011) cita duas modalidades de avaliação: a avaliação de


certificação e a avaliação de acompanhamento de uma ação.

Segundo o autor essas duas modalidades assemelham-se pelo fato


de ambas se dedicarem à investigação da qualidade do seu obejto de
estudo e distinguem-se pelo fato de a avaliação de certificação encerrar-
se na qualificação do objeto, enquanto a avaliação de acompanhamento
dedica-se a acompanhar uma atividade em sua dinâmica construtiva,
tendo em vista a busca dos resultados desejados.

Vamos ver mais alguns apontamentos feitos por Luckesi (2011)


sobre essas duas modalidades de avaliação.

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AVALIAÇÃO DE
AVALIAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO ACOMPANHEMENTO
(avaliação operacional)
Encerra-se na qualificação do objeto Dedica-se a acompanhar uma
com o qual trabalha. atividade em sua dinâmica
construtiva, tendo em vista a
busca dos resultados desejados.

Incide sobre o objeto já construído. Incide sobre um objeto em


construção.
Procede somente à investigação da Investiga a qualidade e subsidia, se
qualidade do seu objeto de estudo. necessário, a intervenção para a
melhoria dos resultados.
Testemunha a qualidade do objeto de Subsidia o processo de construção.
estudo.
Caracteriza-se como produto. Caracteriza-se como processo.
Tem como finalidade oferecer um Investiga a qualidade dos resultados
testemunho sobre a qualidade do em andamento sucessivamente,
que foi investigado. primeiro sob o foco formativo –
processo – e segundo sob o foco
final de uma ação – produto, ou
seja, subsidia a construção
satisfatória dos resultados da ação
e também certifica a qualidade do
resultado final.
Construído com base em LUCKESI, 2011.

Assim, Luckesi nos ensina que quando tratamos da avaliação de


aprendizagem, devemos optar pela avaliação de acompanhamento, visto
que a aprendizagem é a ação de aprender realizada pelo educando, cujo
resultado final é a aprendizagem satisfatória deste, mas que conta com o
apoio do ensino – objeto da ação e do investimento do professor.

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A avaliação de produto realiza-se em dois passos: descrever e


qualificar a realidade.

A avaliação de acompanhamento realiza-se em três passos:


descrever, qualificar e intervir na realidade, se necessário.

"Na prática escolar, nosso objetivo é que nossos educandos


aprendam e, por aprender, se desenvolvam. A avaliação da
aprendizagem está a serviço desse projeto de ação e configura-se como
um ato de investigar a qualidade da aprendizagem dos educandos, a fim
de diagnosticar impasses e consequentemente, se necessário, propor
soluções que viabilizem os resultados satisfatórios desejados. Significa
investigar e, com base nos conhecimentos produzidos, tomar decisões de
intervenção se necessário". (LUCKESI, 2011, p. 175).

Para Luckesi (2011), o avaliador da aprendizagem deve agir como


um pesquisador e, como um investigador, e, para isso, necessita:

1) Ter consciência de que sua atividade tem por objetivo "iluminar"


a realidade da aprendizagem do educando, ou seja, necessitará ter
compreensão adequada do seu objeto de investigação;

2) Estar comprometido com uma visão pedagógica de que o ser


humano sempre pode aprender e desenvolver-se;

3) Ter ciência de que os resultados de sua atividade de investigação


dependerão:

- de suas abordagens teóricas (terá de olhar para o


objeto sob a ótica da teoria pedagógica assumida);

- das variáveis levadas em consideração (variáveis


restritas ou inadequadas produzirão resultados restritos ou
inadequados);

- dos instrumentos utilizados para a coleta de dados (


instrumentos inadequados e insatisfatórios produzirão
resultados enganosos);

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4) ter noção de que a prática avaliativa, no caso da aprendizagem,


só faz sentido sendo, ao mesmo tempo, de acompanhamento e de
certificação.

Tarefas da avaliação, segundo Libâneo:

Verificação - coleta de dados sobre o aproveitamento dos alunos, por


meio de provas, exercícios e tarefas ou de meios auxiliares, como
observação de desempenho, entrevistas, etc.

Qualificação - comprovação dos resultados alcançados em relação aos


objetivos e, conforme o caso, atribuição de notas e conceitos.

Apreciação qualitativa - avaliação propriamente dita dos resultados,


referindo-os a padrões de desempenho esperados.

Funções da avaliação, segundo Libâneo:

Pedagógico-didática - verificação do cumprimento dos objetivos


gerais e específicos da educação escolar. Evidência do atendimento das
finalidades sociais do ensino, do preparo dos alunos para a vida em
sociedade, etc.

Diagnóstico – permite identificar progressos e dificuldades dos alunos e


a atuação do professor que, por sua vez, determinam modificaçõesdo
processo de ensino para melhor cumprir as exigências dos objetivos. No
incício, são verificadas as condições prévias dos alunos. Durante o
processo de transmissão e assimilação para acompanhar o progresso dos
alunos, corrigindo falhas. No final de uma unidade didática, de um
bimestre, um ano, para verificar os resultados da aprendizagem.

Controle – refere-se aos meios e à frequência das verificações e de


qualificação dos resultados escolares, possibilitando o dignóstico das
situações didáticas, possibilitando o diganóstico das situações didáticas.
Pode ocorrer ao longo ds aulas, não havneod a quantificação dos
resultados e no final do bimestre ou ano, caso a escola exija exames.

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Essas funções (pedagógico-didática, diagnóstico, controle) são


interdependentes, não devendo ser consideradas isoladamente.

As avaliações devem considerar a relação mútua entre os


aspectos quantitativos e qualitativos.

Características da avaliação escolar, segundo Libâneo:

 Reflete a unidade objetivos-conteúdos-métodos, ou seja, a


avaliação deve estar concatenada com os objetivos-conteúdos-métodos
expressos no plano de ensino e desenvolvidos no decorrer das aulas.

 Possibilita a revisão do plano de ensino, pois os resultados das


avaliações e outros contatos com os alunos possibilitam o
redirecionamento do trabalho docente.

 Ajuda a desenvolver capacidades e habilidades, ou seja,


auxiliam no desenvolvimento intelectual, social e moral dos alunos, e
visam diagnosticar como a escola e o professor estão contribuindo para
isso.

 Volta-se para as atividades dos alunos, ou seja, centra-se no


entendimento de que as capacidades se expressam no processo das
atividades e situações didáticas, sendo insuficientes as provas finais.

 Ser objetiva, ou seja, capaz de assimilar os conhecimentos


realmente assimilados, de acordo com os aobjetivos e os conteudos
trabalhados.

 Ajuda na autopercepção do professor, permitindo que este


redirecione seus esforços.

 Reflete valores e expectativas do professor em relação aos


alunos, pois a avaliação indica crenças e propósitos do professor em
relação a seu papel social e profissional.

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Modelos de aplicação
de instrumentos
Para Lukesi (2011) , quando falamos na aplicação dos instrumentos
de coleta de dados, precisamo abordar os modelos de avaliação, que, de
fato, estão constituídos pelos momentos de aplicação dos instrumentos.

Vamos ver alguns modelos avaliativos:

Avaliação diagnóstica - A avaliação diagnóstica é utilizada para


identificar causas de dificuldades específicas dos alunos na assimilação
do conhecimento. Podem ser causas de natureza pessoal ou relacionadas
aos conteúdos do currículo. Importante: a avaliação diagnóstica pode ser
feita em qualquer momento do processo de ensino aprendizagem. É útil
para melhorar o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.

Avaliação formativa – a avaliação formativa deve ser realizada ao


longo do ano durante o processo para acompanhar o desenvolvimento
dos alunos. A função formativa proporciona ao professor e aos
estudantes informações para a correção de falhas e o possível
redirecionamento do processo de ensino-aprendizagem. O feedback é
componenete importante deste modelo que reorienta os envolvidos em
suas tarefas de forma positiva.

Avaliação mediadora - a avaliação mediadora se baseia no dialogo e


na aproximação entre professor e aluno. Nesse modelo, deva haver
observação individual de cada estudante, exigindo, portanto, maior
tempo de dedicação do professor. As tarefas devem ser menores e
sucessivas, promovendo a investigação teórica e o entendimento das
respostas dadas pelo educando. Como na teoria construtivista, o erro
deve ter uma imagem mais positiva, levando o professor a reavaliar as
práticas de ensino e modificá-las de acordo com a realidade sócio-
cultural de seus alunos. Como mediador, o educador deve ser capaz de
criar situações desafiadoras que valorizem a reflexão e a ação, tornando
a aprendizagem mais significativa.

Obs.: as avaliações formativa e mediadora são avaliações processuais e


tratadas por Luckesi (2011, p. 367) como sinônimas, visto que as duas
são realizadas para acompanhamento e reorientação do processo de
ensino-aprendizagem.

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Avaliação somativa – a avaliação somativa é realizada no final do


processo de ensino-aprendiagem, para verificar o rendimento do aluno.
Ela baseia-se em notas e conceitos. A avaliação somativa tem
como função classificar os alunos ao final de um semetre, do ano letivo,
etc. O objetivo principal da avaliação somativa é classificar o aluno para
determinar se ele será "aprovado" ou "reprovado", vinculando-se,
portanto a ideia de medir.

Modelo "somente depois" – destina-se ao diagnóstico de produto


pronto, seja esse produto um objeto, uma instituição ou a capacidade de
agir adquirida por uma pessoa.

Modelo "antes e depois" – a avaliação é feita antes de qualquer


intervenção e após esta, para verificar seus efeitos.

Modelo "contexto, entrada, processo, produto" – a avaliação de


contexto avalia a ambiência em que uma ação será desenvolvida; a
avaliação das entradas diagnostica os insumos (recursos) que serão
utilizados na ação; a avaliação do processo faz o diagnóstico, o
acompanhemento e, se necessário, reorienta o curso da ação; a
avaliação do produto é feita ao final da ação para diagnosticar e atestar a
qualidade dos resultados finais.

Lembre-se: as avaliações podem ser combinadas! Uma modelo bem


interessante e recomendado por vários autores é o "modelo avaliação
diagnóstica, formativa, somativa".

A avaliação envolve objetividade e subjetividade.

Até a década de 1980, na avaliação predominavam características


de alienação e autoritarismo. As concepções sobre avaliação atuais foram
desenvolvidas a partir dessa década, momento em que o tema passou a
entrar nas discussões sociais, adquirindo algum reconhecimento.

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Abaixo, você verá um quadro que resume as principais concepções


de avaliação de aprendizagem com suas respectivas funções em uma
perspectiva mais clássica. Observe que o “propósito” da concepção está
diretamente ligado a sua função, como um complemento, uma
explicação da função.

Concepção, Época
Propósito (para que
Modalidade Função (quando
usar)
ou Tipo aplicar)

Diagnóstica Diagnosticar, Verificar a presença ou É mais


ou servir de a ausência de pré- utilizada no
Prognóstica base para o requisitos para novas início do ano
planejamento aprendizagens. ou semestre,
ou no início de
Detectar dificuldades uma unidade
específicas de de ensino, mas
aprendizagem, pode ser
tentando identificar as aplicada em
suas causas. qualquer
momento,
quando houver
a necessidade
de fazer um
diagnóstico

Formativa Controlar Constatar se osDurante o ano


ou objetivos estabelecidosletivo, isto é,
Formadora foram alcançados pelos ao longo do
alunos. processo de
ensino-
Fornecer dados para aprendizagem.
aperfeiçoar o processo
de ensino-
aprendizagem.

Somativa ou Classificar Classificar os Ao final de um


Classificadora resultados de ano ou
aprendizagem semestre
alcançados pelos letivo, ou ao
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alunos, de acordo com final de uma


níveis de unidade de
aproveitamento ensino.
estabelecidos.

Adaptado de Haydt (2002)

Perceba que, embora ainda predomine em nossas salas de aula a


avaliação somativa, com função classificatória, a avaliação deve ter
outras finalidades para que possa efetivamente contribuir para o
processo de aprendizagem.

Lembre-se, que, conforme vimos nesta aula, que tratou do processo


de ensino e aprendizagem na parte inicial, esse processo só se completa
quando há aprendizagem, ou seja, o ensino, por si só, não basta. Nesse
sentido, temos que a avaliação deve nos auxiliar em nossas constatações
a respeito do processo de ensino e aprendizagem e na sua remodelagem,
se necessário. Nesse viés, as concepções de “Diagnóstico” e “Formativa”
apresentam-se muito mais adequadas a real finalidade da avaliação da
aprendizagem.

Aluno, embora em uma perspectiva mais clássica as três vertentes


acima resumam bem as concepções de aprendizagem, atualmente, tem
se falado em uma outra concepção de aprendizagem, a chamada
avaliação emancipatória. Vamos ver, no quadro, como pode ser
entendida a concepção emancipatória e sua função:

Concepção, Época
Propósito (para que
Modalidade Função (quando
usar)
ou Tipo aplicar)

Emancipatória Promover a Emancipar, libertar, Ao longo do


crítica e o promover o sujeito. processo de
aprendizado aprendizagem,
para o Possibilitar a construção como parte do
professor e ou o aperfeiçoamento processo.
o aluno. do saber.

Contribuir para o êxito


do ensino.

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A avaliação emancipatória situa-se numa vertente político-


pedagógica cujo principal interesse é despertar a crítica, de modo a
libertar o sujeito dos condicionamentos deterministas. O compromisso
primordial dessa perspectiva é fazer com que os sujeitos escrevam a sua
própria história.

A concepção emancipatória privilegia a avaliação processual,


que pode ser realizada com o auxilio dos mais diversos instrumentos,
de modo que o professor possa conhecer e analisar todas as atitudes
do educando e, depois da avaliação, tenha condições de fazer
considerações relevantes para o aprimoramento do aprendizado.

Várias estratégias têm sido desenvolvidas visando a implantação da


avaliação segundo a concepção emancipatória. Os diversos modelos
sugerem focos e elementos específicos. Nessa perspectiva, por exemplo,
a avaliação formativa seria uma das possibilidades. Vamos ver, então,
mais detalhes da avaliação formativa e outras que buscam essa linha
emancipadora.

Avaliação formativa: conforme vimos acima, visa fornecer


feedback aos alunos sobre seus progressos, com base em avaliações
feitas em diferentes momentos e por meio de diversos instrumentos.
Para Hadji (2001) a avaliação formativa, ao permitir crítica da realidade,
pode tornar a avaliação verdadeiramente útil em situações pedagógicas,
possibilitando a libertação dos sujeitos, a saída do imediatismo
pedagógico, o questionamento e a reflexão dos assuntos apresentados
em sala de aula.

Assim, a avaliação formativa é mais uma ocasião de aprendizagem,


na qual a intenção da avaliação e sua função formativa possibilitam que
se vá além dos resultados da prova e da quantificação, não
devendo o recurso (exame, prova) ser confundido com a sua finalidade
(avaliar). Pode, portanto, colaborar para a regulação das aprendizagens,
para para o desenvolvimento de competências e para o aprimoramento
de habilidades, bem como para a crítica e a libertação dos sujeitos.

Avaliação mediadora: conforme já vimos, faz referência à ação


do professor no processo avaliativo, exigindo mais tempo de
permanecia do professor em sala de aula e atendimento
individualizado ao aluno. Essa dedicação visa acompanhar de perto o
processo de construção do conhecimento, contribuindo para o
desenvolvimento do educando, com a oferta de novas, desafiadoras e
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adequadas situações de aprendizagem, auxiliando na tomada de


consciência progressiva a respeito do assunto estudado.

Avaliação apreciativa: centra-se no trabalho do aluno, cabendo


ao avaliador ajudar seus alunos na descoberta do que
desempenham bem. Assim, com base no que fazem melhor, os
envolvidos elaboram seus planos de mudança. Cabe destacar que
embora haja ênfase nos aspectos positivos da avaliação, não é eliminada
a observação e análise dos pontos negativos. A apreciação dos aspectos
positivos serve justamente para que seja fortalecida a capacidade de
admissão de questões que precisam ser melhoradas e para o despertar
de iniciativas que solucionem as deficiências.

Avaliação dinâmica: com foco nas ações do estudante, esta


avaliação baseia-se na crença de que o ser humano tem alta capacidade
de se transformar. Assim, centra-se na metacognição, ou seja, na
possibilidade do ser humano de aprender a aprender, de conhecer
o processo de conhecer e, consequentemente, de se modificar.
Denomina-se “dinâmica”, porque avalia o aluno na sua trajetória de
aprendizado e não de forma estática. A avaliação dinâmica pode ser
quantitativa num primeiro momento, mas depois deve passar a ser
qualitativa, de forma que o professor possa com ela entender os motivos
de um mau desempenho e ajudar o educando no desenvolvimento de
suas capacidades para a resolução das tarefas mais difíceis

Instrumentos de verificação do rendimento


escolar

Existem vários. Vamos ver alguns citados por Libâneo (2013):

Compõe-se de um conjunto de questões ou temas que


Prova escrita
devem ser respondidos com as próprias palavras dos
dissertativa
alunos.
Prova escrita de Deve ser feita a escolha de uma resposta entre
questões alternativas possíveis de resposta.
objetivas
Questões certo- Cada item é uma afirmação que pode estar certa ou
errado (C ou E) errada.

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Frases incompletas, com um espaço em branco para ser


Questões de preenchido com uma só resposta correta. A lacuna não
lacunas (para deve aparecer no início da frase e os espaços não devem
completar) ser para adjetivos, preposições, conjunções (exceto em
provas de gramática).
Questões de São elaboradas fazendo duas linhas de termos ou frases
correspondência (colunas A e B) para serem relacionadas.
São compostas de uma pergunta, seguida de várias
alternativas. Há três tipos: apenas uma opção é correta, a
Questões de
opção correta é a assertiva mais completa (as outras
múltipla escolha
podem estar parcialmente corretas), há mais de uma
alternativa correta.
Questões do São questões respondidas na forma de dissertação,
tipo “teste de resolução de problemas ou simplesmente de recordação de
respostas respostas automatizadas. Alguns autores classificas =m
curtas” ou de esses teste como provas objetivas.
evocação
simples
Questões de São perguntas feitas com base em um trecho de um texto
interpretação de ou em uma frase.
texto
A questão apresenta uma série de dados que devem ser
Questões de
ordenados na sequência correta (crescente, decrescente,
ordenação
de importância, etc.)
Questões de Questões para identificar partes (da flor, do corpo
identificação humano, capitais, acidentes geográficos, etc.)
Construído a partir e Libâneo (2013)

Procedimentos auxiliares de avaliação


A observação

"A observação visa investigar, informalmente, as características


individuais e grupais dos alunos, tendo em vista identificar fatores que
influenciam na aprendizagem e o estudo das matérias e, na medida do
possível, modificá-los." (LIBÂNEO, 2013, p. 237)

Itens que podem ser objeto de observação:

* Desenvolvimento intelectual;

* Relacionamento com os colegas e professor;

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* Desenvolvimento afetivo;

* Organização e hábitos pessoais.

A entrevista

"É uma técnica simples e direta de conhecer e ajudar a crinaça no


desempenho escolar. Deve ter sempre um objetivo: ampliar os dados
que o professor já tem, tratar de um problema específico detectado nas
observações, esclarecer duvidas quanto a determinadas atitudes e
hábitos da criança". (LIBÂNEO, 2013, p. 239)

Ficha sintética de dados dos alunos

"É uma ficha individual de registro simples. Pode-se utilizar de um


caderno comum e indicar, contendo em cada folha os itens necessários."
(LIBÂNEO, 2013, p. 240)

Lembre-se que esses instrumentos podem ser adaptados. No caso


da ficha sintética de daos dos alunos, pode ser feita em meio digital.

Atribuição de notas ou conceitos


As notas e conceitos expressam, de forma resumida, os resultdos do
processo de ensino-aprendizagem. Não são um objetivo do ensino,
apenas expressam os níveis de aproveitamento escolar em relação aos
objetivos propostos.

Notas: escala numérica, normalmente de 1 a 10.

Conceitos: letras (A, B, C e D) ou pequenas menções (excelente,


bom, satisfatório, insatisfatório).

Atenção!

Pode-se conjugar os dois sistemas.

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Pessoal, trouxemos questões de várias bancas, para explorar ao máximo


o conteúdo estudado, pois quase não existem questões da FCC sobre os temas
abordados nesta aula. De qualquer forma, em breve, será liberada uma aula
extra com questões sobre os temas estudados nesta aula e na aula passada (a
didática e o processo de ensino/aprendizagem planejamento, estratégias, me-
todologias e avaliação da aprendizagem . A sala de aula como espaço de
aprendizagem), além de abordamos o tema “a sala de aula como espaço de
aprendizagem”.

Lembre-se que as questões e seus comentários aprofundam e comple-


mentam os conhecimentos vistos na aula, portanto, são fundamentais na sua
preparação. Vamos praticar!

FCC 2015 – PEDAGOGO – DPE-SP

1) Na sua origem a avaliação serviu como instrumento de


poder e de ameaça (...), a avaliação foi e ainda é, na maioria das
vezes, considerada como atividade final de processo e não como
uma atividade a ser desenvolvida durante o processo.

A avaliação voltada à aprendizagem

a) premia o aluno que aprende o conhecimento ensinado para


motivar aqueles que não apresentaram resultados desejados.

b) examina o conhecimento aprendido pelo aluno para, dessa for-


ma, prosseguir o processo de aprendizado ou encaminhar o aluno
para recuperação paralela.

c) verifica as dificuldades que os alunos apresentam, para plane-


jar intervenções que promovam a aquisição dos conhecimentos
durante o processo de ensino.

d) classifica os alunos de acordo com o seu desempenho nas pro-


vas realizadas e estabelece uma meta a ser alcançada pela turma.

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e) possibilita verificar o conhecimento já aprendido pelo aluno


para o professor poder verificar se cumpriu, com sucesso, seu
planejamento do curso.

Resposta: C. A avaliação quando está focada na aprendizagem é


utilizada como um norteador para a ação do professor e do aluno. Nesse
sentido, a avaliação deve verificar as dificuldades que os alunos
apresentam, para planejar intervenções que promovam a aquisição dos
conhecimentos durante o processo de ensino. Como as demais alternativas
apresentam a avaliação com um viés classificatório ou de punição, e não como
um norteador da ação do professor ou do aluno, estão incorretas.

IBADE 2017 – CUIDADOR DE PESSOAL – PREFEITURA DE RIO BRANCO -


AC

2) Para que o professor assuma seu papel de facilitador/motiva-


dor da aprendizagem é necessário:

1. manter o diálogo aberto com o aluno.

2. refletir sobre temas contemporâneos, oportunizando a partici-


pação do aluno.

3. encontrar formas diferenciadas para trabalhar com os alunos,


buscando encantá-los e envolvê-los nas atividades.

4. que a dimensão afetiva não ocupe lugar de destaque nas práti-


cas docentes.

Está correto apenas o que se afirma em:

a) 2, 3 e 4.

b) 1, 2 e 4.

c) 1, 2 e 3 .

d) 1,3 e 4

e) 3, 4.

Resposta: C. As três primeiras assertivas estão corretas e de acordo com os


conceitos vistos nesta aula e na aula extra. A quarta afirmação está errada,
mas pode ter gerado dúvidas. Acontece que a afetividade na relação professor-

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aluno contribui para a promoção de um ambiente de aprendizagem, já que os


educandos se sentem mais confortáveis para fazer questionamentos e expor
seus pensamentos. Conforme vimos, num enfoque construtivista, o professor
deve assegurar um ambiente de discussão, no qual os educandos possam
refletir e reconhecer suas próprias ideias. Além disso, a questão não afirma
que a afetividade é mais importante do que outras práticas pedagógicas. Ela
coloca apenas que merece destaque, ou seja, que é um dos pontos
importantes. Ainda, temos que considerar qu a aprendizagem envolve aspectos
cognoscitivos e socioemocionais, sendo que os socioemocionais se referem à
necessidade de o professor se preocupar também com as habilidades
relacionadas a controle das emoções, desenvolvimento de empatia e de
relacionamentos sociais positivos, tomada de decisões responsável, etc. Essas
habilidades devem ser aprendidas e praticadas.

IBADE 2016 – PROFESSOR CLASSE C - SOCIOLOGIA – SEDUC-RO

3) Em um ensino para a construção crítica do conhecimento, de-


vem estar presentes, entre outras, atitudes como:

1. estabelecer rígida divisão entre construção individual e social


do conhecimento.

2. estar consciente do que está acontecendo ao redor e revelar


como a dominação e a opressão são produzidas dentro da escola.

3. estimular o pensamento crítico dos alunos.

4. tornar a aprendizagem significante, crítica e emancipatória.

5. buscar respostas para os problemas colocados.

Estão corretas apenas as atitudes:

a) 3, 4 e 5.

b) 1, 2, 4 e 5.

c) 2, 3, 4 e 5.

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d) 2, 4 e 5.

e) 1, 2, 3 e 4.

Resposta: C. As afirmações 2, 3, 4 e 5 estão corretas. A primeira afirmação


está incorreta, pois a construção do conhecimento deve ocorrer por meio da
experiência do mundo real e da interação social. Além disso, num enfoque
construtivista, o professor deve assegurar um ambiente de discussão, no qual
os educandos possam refletir e reconhecer suas próprias ideias.

IDECAN 2016 – ESPECIALISTA DE EDUCAÇÃO – SUPORTE PEDAGÓGICO


- SEARH-RN

4) Analise os trechos correlatos.

I. “González Rey (2001) nos leva a uma reflexão que rompe com
o sistema tradicional de ensino de que ensinar e aprender são re-
lações de mão única (o professor ensina, ou seja, transmite o
conteúdo e o aluno decora esse conteúdo sem questionar e discu-
tir); o mesmo autor nos propõe a ideia de que a sala de aula não
é simplesmente um cenário relacionado com os processos de en-
sinar e aprender. Nela aparecem, como constituintes de todas
as atividades aí desenvolvidas, elementos de sentido e significa-
ção procedentes de outras zonas de experiência social, tanto de
alunos quanto de professores. Sabemos que cada um constrói sua
história, vivencia fatos, experiências coletivas e individuais."

PORTANTO

“A sala de aula é o lugar em que há uma reunião de seres pen-


santes que compartilham ideias, trocam experiências, contam
histórias, enfrentam desafios, rompem com o velho, buscam o
novo, enfim, há pessoas que trazem e carregam consigo saberes
cotidianos que foram internalizados durante sua trajetória de
vida, saberes esses que precisam ser rompidos para dar lugar a
novos saberes. O aluno precisa se apropriar das informações que
circulam nos meios sociais e culturais para transformá‐las em
conhecimento. Não podemos perder de vista que essas informa-
ções deveriam fazer sentido para a vida desse sujeito, para que
ele possa ser articulado com suas ações, seus objetivos e seus
sonhos e outras aspirações que tenha."
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Assinale a alternativa correta.

a) Os trechos I e II são falsos.

b) O trecho I é verdadeiro e II, falso.

c) O trecho I é verdadeiro e o II complementa o I.

d) O trecho I é verdadeiro e o II não complementa o I.

Resposta: C. O trecho I é verdadeiro e o II complementa o I. Isso nos remete


ao fato de o professor ter de assegurar um ambiente de discussão, no qual os
educandos possam refletir e reconhecer suas próprias ideias. Ajudar a
estimular a refletir sobre essas ideias, a pensar além dos muros da escola e a
desenvolver um pensamento crítico também é fundamental para auxiliar na
formação de cidadãos conscientes. Também no faz lembrar da
contextualização, que é fundamental ser utilizada nas práticas diárias no
ensino de qualquer conteúdo.

FUNIVERSA 2015 – ESPECIALISTA SOCIO-EDUCATIVO - PEDAGOGIA –


SECRETARIA DA CRIANÇA-DF

5) Na escola, a interação professor/aluno é imprescindível para


que ocorra sucesso no processo de ensino-aprendizagem. De
acordo com a teoria de Paulo Freire, a relação professor/aluno

a) fomenta o desenvolvimento atividades que envolvam os alu-


nos, de forma integrada, e a orientação para que desenvolvam a
expressividade, a emoção, a personalidade e o pensamento criati-
vo.

b) apresenta a relação social como condição para o desenvolvi-


mento das funções psíquicas. A participação do outro social é
crucial na apropriação do conhecimento.

c) tem o aluno como centro do processo, não estabelecendo rela-


ção direta com o professor, que é um orientador.

d) baseia-se no condicionamento, via estímulo-resposta, do mé-


todo de ensino programado, que poderia ser praticado sem a in-
tervenção do professor.

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e) valoriza o diálogo como instrumento para a constituição dos


sujeitos. Acredita-se que o diálogo seja um fenômeno humano
capaz de mobilizar o refletir e o agir de homens e mulheres.

Resposta: E. Falou em Paulo Freire, temos que lembrar do diálogo, da relação


horizontal que deve existir em sala de aula, da importância do contexto social
para a formação, da luta e organização de classe do oprimido, do papel da
educação de conscientizar os sujeitos para transformarem a realidade, sendo
os conteúdos, retirados da pratica social e cotidiana dos educandos, vistos
como uma invasão cultural.

FUNECE 2017 – Técnico em Assuntos Educacionais – UECE

6) O processo de ensino-aprendizagem é composto, por duas par-


tes: ensinar, que exprime uma atividade, e aprender, que envolve
certo grau de realização de uma determinada tarefa com êxito.
Considerando as diferentes abordagens do processo de ensino-a-
prendizagem, numere a Coluna II de acordo com a Coluna I.

Coluna I

1. Tradicional

2. Comportamentalista

3. Humanista

4. Cognitivista

Coluna II

( ) O pensamento é a base da aprendizagem. O professor deve


criar situações desafiadoras que estimulem o aluno a “aprender a
aprender”.

( ) O professor é visto como facilitador da aprendizagem, os con-


teúdos são externos, valorizando a relação das pessoas envolvi-
das.

( ) O aluno é um ser passivo, e deve assimilar com eficiência os


conteúdos ministrados. Há o predomínio de aulas expositivas e
exercícios de fixação.

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( ) O ensino deve lançar mão de reforços e recompensas para al-


cançar seus objetivos por meio de treinamento.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

a) 3, 2, 1, 4.

b) 2, 3, 4, 1.

c) 4, 3, 1, 2.

d) 1, 2, 3, 4.

Resposta: C. A primeira afirmação refere-se a teoria cognitivista, pois vimos


que nesta abordagem o ponto central é a estrutura cognitiva do sujeito. Além
disso, o processo de ensino-aprendizagem é baseado no ensaio e no erro, na
pesquisa, na investigação, na solução de problemas, facilitando o “aprender a
pensar”, ou “aprender a aprender” como afirma a sentença. A segunda
afirmação está se referindo a abordagem humanista, pois nesta teoria temos o
professor como facilitador. Vimos, ainda, que, na abordagem humanista, os
objetivos educacionais obedecem ao desenvolvimento psicológico do aluno; os
conteúdos programáticos são selecionados a partir dos interesses dos alunos e
a experiência de cada pessoa é valorizada, bem como a aprendizagem
significativa (método não diretivo). A terceira afirmação refere-se à abordem
tradicional, já que fala que o aluno exerce um papel passivo e que há
predomínio das aulas expositivas e exercícios de fixação. A última afirmação
refere-se à abordagem comportamentalista, já que, de acordo com esta teoria,
ações de reforço devem ser planejadas pelo professor. O aprendizado é visto
como uma mudança de tendência comportamental, em virtude dos reforços.
Os comportamentos desejados serão instalados e mantidos nos alunos por
condicionantes e reforçadores.

CESPE 2017 – Técnico Municipal Nível Médio – VII-A – Cuidador Escolar –


Prefeitura de São Luís - MA

7) Assinale a opção correta, a respeito do processo de aprendiza-


gem.

a) O processo de aprendizagem pressupõe relações de afetivida-


de entre a família e a escola.

b) Ambientes escolares hostis comprometem o desenvolvimento


do aluno, mas não afetam o seu comportamento social.

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c) A aprendizagem envolve processos naturais e biológicos, mas


não a relação particular do indivíduo com o meio ambiente.
d) A dimensão cognitiva da aprendizagem restringe-se ao aspec-
to intelectual do indivíduo.

e) A afetividade desempenha um papel secundário no processo


de elaboração do conhecimento e de desenvolvimento da criança.

Resposta: A. Esta questão não é difícil. Exige bom senso. De qualquer forma, a
primeira parte da aula nos ajuda. Vimos que o processo de ensino e
aprendizagem envolve aspectos cognoscitivos e socioemocionais, sendo que,
quando falamos em aspectos cognocitivos, estamos nos referindo às
capacidades cognoscitivas dos alunos, que são as potências mentais de cada
um, as quais são ativadas no processo de ensino e aprendizagem, pois essas
capacidades são utilizadas no processamento da informação, já que se
relacionam com a percepção, atenção, memória e capacidade de solucionar
problemas a partir do contato com objetos e situações. Já quando falamos que
o processo envolve aspectos socioemocionais, estamos nos referindo à
necessidade de o professor se preocupar também com as habilidades
relacionadas a controle das emoções, desenvolvimento de empatia e de
relacionamentos sociais positivos, tomada de decisões responsável, etc. Essas
habilidades devem ser aprendidas e praticadas. Portanto, qualquer situação
que comprometa esses aspectos, comprometerão a aprendizagem. Portanto, a
única correta é a “A”, já que todas as outras ignoram aspectos socioemocionais
ou apresentam uma situação de desequilíbrio.

UFCG 2014 – Professor de Educação Básica I – Prefeitura de Cabaceiras -


PB

8) No quadro, a seguir, apresentamos premissas das abordagens


teórico-metodológicas do processo de ensino e de aprendizagem.
Identifique nas alternativas a qual abordagem, respectivamente,
cada premissa está se referindo.

A – Para que sejam atos de conhecimento qualquer ação pedagó-


gica deve comprometer constantemente os alunos com a proble-
mática de suas situações existenciais.

B - Antes de tudo, a aprendizagem depende do estágio de desen-


volvimento e se dá no exercício operacional da inteligência. Ela
só se realiza quando o aluno elabora seu conhecimento.

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C – A ênfase é dada às situações de sala de aula, espaço onde os


alunos são instruídos e ensinados pelo professor.

D – Ensinar consiste em um arranjo e planejamento de contin-


gência de reforço, sob os quais os estudantes aprendem e é de
responsabilidade do professor assegurar a aquisição do compor-
tamento.

E– Ensinar e aprender estão associados aos conceitos básicos, a


saber: aprendizagem significativa; autoavaliação, criatividade,
autoconfiança e independência.

A associação correta e completa é:

a) A = sociocultural; B = cognitivista; C = comportamentalista; D


= tradicional; E = humanista.

b) A = sociocultural; B = cognitivista; C = tradicional; D = com-


portamentalista; E = humanista.

c) A = sociocultural; B = comportamentalista; C = humanista; D =


cognitivista; E = tradicional.

d) A = humanista; B = cognitivista; C =sociocultural; D = compor-


tamentalista; E = tradicional.

e) A = sociocultural; B = cognitivista; C = tradicional; D = huma-


nista; E = comportamentalista.

Resposta: B. A afirmação da letra “A” refere-se à abordagem sociocultural,


pois, de acordo com essa abordagem, os objetivos educacionais são definidos a
partir das necessidades concretas do contexto histórico-social no qual se
encontram os sujeitos, bem como os “temas geradores” para o ensino devem
ser extraídos da prática de vida dos educandos. A afirmação da letra “B”
refere-se à abordagem cognitivista, pois, conforme vimos, nesta o professor
deve criar situações desafiadoras e desequilibradas, por meio da orientação, de
acordo com o estágio de desenvolvimento de seus alunos; deve estabelecer
condições de reciprocidade e cooperação ao mesmo tempo moral e racional.
Além disso, o aluno exerce um papel essencialmente “ativo” de observar,
experimentar comparar, relacionar, analisar, justapor, compor, encaixar,
levantar hipóteses, argumentar, etc. A afirmação “C” está falando da
abordagem tradicional, já que, para esta, o lugar ideal para a realização da
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educação é na escola (pode-se entender como sala de aula), a qual deve ser
organizada com funções claramente definidas. A afirmação “D” refere-se à
abordagem comportamentalista, já que, de acordo com esta teoria, ações de
reforço devem ser planejadas pelo professor. O aprendizado é visto como uma
mudança de tendência comportamental, em virtude dos reforços. Os
comportamentos desejados serão instalados e mantidos nos alunos por
condicionantes e reforçadores. Por fim, a afirmação “E” refere-se à abordagem
humanista, visto que nesta os objetivos educacionais obedecem ao
desenvolvimento psicológico do aluno, os conteúdos programáticos são
selecionados a partir dos interesses dos alunos e há ênfase na auto-avaliação.

CESPE 2017 – Professor de Educação Básica - Atividades – SEDF

9) Tendo em vista que a interação professor/aluno, crucial para a


relação pedagógica e para a efetivação do processo ensinar-a-
prender, é permeada por dois aspectos, o cognoscitivo e o socioe-
mocional, julgue o item a seguir, acerca da relação
professor/aluno.

Na relação professor/aluno, é frequente se confundir autoridade


com autoritarismo, uma vez que tanto este quanto aquela são
consequência natural do processo de acúmulo de conhecimento
técnico pelo professor e da preocupação deste com a evolução do
aluno na construção do conhecimento.

Resposta: Errado. Questão fácil, que pode ser resolvida pelo bom sendo, mas
que exige atenção. Observe que autoridade é algo que um sujeito tem por ser
possuidor de um determinado conhecimento ou por exercer determinado
cargo. Relaciona-se, portanto, à liderança, postura, comando. Devido a sua
legitimidade, contribui para a vida em sociedade e para a democracia. Já o
autoritarismo é a imposição de algo pela força, pelo poder. Está ligado a
práticas antidemocráticas e antissociais. Assim, o que se espera do professor
no processo de ensino-aprendizagem é uma postura de autoridade, mas nunca
de autoritarismo. Como a questão trata os dois termos como sinônimos, está
errada.

CESGANRIO 2016 – Pedagogo – UNIRIO

10) Considere o relato a seguir para responder às questão.

Dois professores de uma mesma turma de 1º período conver-


sam sobre suas atividades docentes:

P1 - Você está conseguindo dar a matéria para esta turma?

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P2 - Mais ou menos... Tenho passado os conteúdos, mas eles pe-


gam pouco.

P1 - Pois é! Tento ensinar, mas eles não guardam bem o que a


gente passa.

P2 - Eu explico bem, repito muito, até ficar alguma coisa na cabe-


ça deles.

Considerando-se a conversa dos dois professores, verifica-se que


eles concebem o processo de ensino e aprendizagem como

a) articulação dos tópicos centrais das disciplinas

b) transmissão de valores socialmente relevantes

c) construção contextualizada de conhecimentos

d) transmissão e acumulação de conhecimentos

e) elaboração de conceitos significativos

Resposta: D. Observe que os professores do diálogo não estão preocupados


com a articulação de conteúdos, com opiniões críticas, etc. Preocupam-se
apenas em passar o conteúdo e que seus alunos guardem, memorizem o que
ensinam. Isto nos remete à abordagem tradicional de aprendizagem, à
tendência tradicional de Libâneo, ou à educação bancária, segundo à crítica de
Paulo Freire ao modelo tradicional.

IF SUDESTE - MG 2017 – Pedagogo – IF SUDESTE - MG

11) Zabala (1998) defende a concepção construtivista como


aquela que permite compreender a complexidade dos processos
de ensino-aprendizagem. São preceitos da concepção construti-
vista, EXCETO:

a) O ensino tem que ajudar a estabelecer tantos vínculos essen-


ciais e não arbitrários entre os novos conteúdos e os conheci-
mentos prévios quanto permita a situação.

b) O papel ativo e protagonista do aluno não se contrapõe à ne-


cessidade de um papel também ativo do educador.

c) A natureza da intervenção pedagógica estabelece os parâme-


tros em que pode se mover a atividade mental do aluno, passan-
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do por momentos sucessivos de equilíbrio, desequilíbrio e reequi-


líbrio.

d) No processo de aprendizagem, intervêm, junto à capacidade


cognitiva, fatores vinculados às capacidades de equilíbrio pes-
soal, de relação interpessoal e de inserção social.

e) A sequência de ensino-aprendizagem deve ser a aula magis-


tral, que corresponde aos objetivos de caráter cognitivo, aos con-
teúdos conceituais e à concepção da aprendizagem como um pro-
cesso acumulativo através de propostas didáticas transmissoras
e uniformizadoras.

Resposta: E. As alternativas “a”, “b”, “c” e “d” estão perfeitas. Vale, inclusive,
uma releitura para fixação das características do construtivismo. A letra “e” é a
resposta da questão, visto que ela se refere à abordagem tradicional.

UNA Concursos 2015 – Professor Ensino Fundamental – Prefeitura de Flo-


res da Cunha - RS

12) Assinale a alternativa correta em relação à educação na abor-


dagem sócio-cultural, segundo Mizukami:

a) Toda ação educativa, para que seja válida, deve, necessaria-


mente, ser precedida tanto de uma reflexão sobre o homem como
de uma análise do meio de vida desse homem concreto, a quem
se quer ajudar para que se eduque. O homem se torna, nesta
abordagem, o sujeito da educação.

b) O processo educacional, consoante à teoria de desenvolvimen-


to e conhecimento, tem um papel importante, ao provocar situa-
ções que sejam desequilibradoras para o aluno, desequilíbrios es-
ses adequados ao nível de desenvolvimento em que se encon-
tram, de forma que seja possível a construção progressiva das
noções e operações, ao mesmo tempo em que a criança vive in-
tensamente.

c) A educação assume significado amplo. Trata-se da educação


do homem e não apenas da pessoa em situação escolar, numa
instituição de ensino.

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d) Essa abordagem é caracterizada pela concepção de educação


como um produto, já que os modelos a serem alcançados estão
pré-estabelecidos, daí a ausência de ênfase no processo.

Resposta: A. Vimos que, na abordagem sociocultural, o aluno é visto


como uma pessoa concreta, objetiva, que determina e é determinada
pelo social, político, econômico, individual (pela história). O homem é su-
jeito da própria educação e deve ser capaz de operar conscientemente
mudanças na realidade.

CESPE 2017 – CARGO 2 – SE-DF

13) É perceptível nos dias atuais a necessidade de um maior en-


volvimento entre as áreas tecnológica e educacional, visto que a
relação educação versus tecnologia está presente em quase to-
dos os estudos que analisam o contexto educacional. Educação e
políticas de ciências e tecnologia ocupam lugar de centralidade
nas decisões políticas pertinentes à qualificação de recursos hu-
manos moldados aos novos padrões de desenvolvimento.

Tendo o fragmento de texto anterior como referência inicial, jul-


gue o próximo item, relativo à tecnologia e ao seu uso na escola.

A sala de aula não é o único lugar onde ocorre a aprendizagem,


pois a comunicação pode proporcionar, por variados meios, a for-
mação de diferentes ambientes de aprendizagem e uma maior
participação dos alunos nas relações de ensino.

Resposta: Certo. Diversos autores, entre eles Paulo Freire, enfatizam a


importância do diálogo para o aprendizado. Além disso, já vimos que a
aprendizado pode ocorrer também fora da sala de aula. A aprendizagem pode
ser casual, quando ocorre de fora espontânea, naturalmente, por meio da
interação do indivíduo com o meio e as pessoas; ou organizada, quando se
desenvolve com um fim específico, na qual conceitos, habilidades e regras
sociais são estabelecidos.

CESPE 2017 – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA - ATIVIDADES – SE-


DF

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14) Tendo em vista que a interação professor/aluno, crucial


para a relação pedagógica e para a efetivação do processo ensi-
nar-aprender, é permeada por dois aspectos, o cognoscitivo e o
socioemocional, julgue o item a seguir, acerca da relação profes-
sor/aluno.

A exigência de que o professor trace os objetivos, organize o pla-


nejamento da aula e busque formas de estabelecer uma comuni-
cação que garanta a aprendizagem efetiva está diretamente rela-
cionada ao aspecto socioemocional.

Resposta: Errado. Relembrando: quando falamos em aspectos cognocitivos,


estamos nos referindo às capacidades cognoscitivas dos alunos, que são as
potências mentais de cada um, as quais são ativadas no processo de ensino e
aprendizagem, pois essas capacidades são utilizadas no processamento da
informação, já que se relacionam com a percepção, atenção, memória e
capacidade de solucionar problemas a partir do contato com objetos e
situações. Já quando falamos que o processo envolve aspectos
socioemocionais, estamos nos referindo à necessidade de o professor se
preocupar também com as habilidades relacionadas a controle das emoções,
desenvolvimento de empatia e de relacionamentos sociais positivos, tomada de
decisões responsável, etc. Essas habilidades devem ser aprendidas e
praticadas.

COPEVE-UFAL 2017 – PROFESSOR – EDUCAÇÃO INFANTIL – PREFEITURA


DE MACEIÓ - AL

15) Dadas as afirmativas em relação à avaliação da


aprendizagem,

I. A avaliação envolve necessariamente uma ação que promova a


melhoria da aprendizagem.

II. Na avaliação, o professor assume o papel de investigador, de


esclarecedor e de organizador de experiências significativas.

III. A avaliação mediadora confronta os objetivos pretendidos e


os alcançados com o objetivo de classificar os estudantes.

verifica-se que está(ão) correta(s)

a) I, apenas.

b) III, apenas

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c) I e II, apenas

d) II e III, apenas

e) I, II e III

Resposta: C. Conforme vimos, na avaliação mediadora se baseia no dialogo e


na aproximação entre professor e aluno. Nesse modelo, deva haver
observação individual de cada estudante, exigindo, portanto, maior tempo de
dedicação do professor. As tarefas devem ser menores e sucessivas,
promovendo a investigação teórica e o entendimento das respostas dadas pelo
educando. Como na teoria construtivista, o erro deve ter uma imagem mais
positiva, levando o professor a reavaliar as práticas de ensino e modificá-las
de acordo com a realidade sócio-cultural de seus alunos. Como mediador, o
educador deve ser capaz de criar situações desafiadoras que valorizem a
reflexão e a ação, tornando a aprendizagem mais significativa. As assertivas I
e II estão corretas.

IF Sudeste – MG 2017 – PEDAGOGIA – IF Sudeste – MG

16) Sobre a avaliação formativa, estão corretas as seguintes


assertivas, EXCETO:

a) É a componente indispensável e indissociável da prática


pedagógica, suas múltiplas funções se consubstanciam na
orientação e regulação do processo ensino-aprendizagem no
âmbito da aprendizagem significativa.

b) Para o aluno, a função dessa concepção de avaliação é


fornecer subsídios para que ele compreenda o seu próprio
processo de aprendizagem e o funcionamento de suas
capacidades cognitivas subjacentes na resolução de problemas.

c) Deve ser realizada de forma assistemática e em determinados


momentos do ano, uma vez que se propõe a analisar e a
identificar a adequação de ensino com o verdadeiro aprendizado
dos alunos.

d) Considera que o erro deve propiciar aprendizagens e as


dúvidas dos alunos são altamente significativas e reveladoras de
envolvimento e exercício intelectuais.

e) O processo avaliativo deve englobar tanto as aprendizagens


relativas aos conhecimentos da dimensão conceitual e
procedimental quanto o nível do aprendizado de valores e
atitudes.

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Resposta: C. Conforme visto na aula, a avaliação formativa deve ser realizada


ao longo do ano durante o processo para acompanhar o desenvolvimento dos
alunos. A função formativa proporciona ao professor e aos estudantes
informações para a correção de falhas e o possível redirecionamento do
processo de ensino-aprendizagem. O feedback é componenete importante
deste modelo que reorienta os envolvidos em suas tarefas de forma positiva.

CESPE 2017 – CRAGOS DE MAGISTÉRIO I E II – PREFEITURA DE SÃO


LUÍS - MA

17) Com relação às avaliações diagnóstica, formativa e somativa,


assinale a opção correta:

a) A função da avaliação formativa é checar se os objetivos das


políticas públicas foram atendidos.

b) A avaliação somativa é uma avaliação de aprendizagem de


acordo com a qual notas e conceitos são atribuídos ao aluno.

c) A avaliação somativa funciona como parâmetro para a


checagem das metas que a direção da escola ainda necessita
alcançar.

d) A avaliação diagnóstica é utilizada quando se pretende


encaminhar o aluno para a avaliação do psicopedagogo.

e) A avaliação diagnóstica revela apenas os conhecimentos que o


aluno não aprendeu.

Resposta: B. Conforme vimos, a avaliação somativa é realizada no final do


processo de ensino-aprendiagem, para verificar o rendimento do aluno. Ela
baseia-se em notas e conceitos. A avaliação somativa tem como função
classificar os alunos ao final de um semetre, do ano letivo, etc. O objetivo
principal da avaliação somativa é classificar o aluno para determinar se ele
será "aprovado" ou "reprovado", vinculando-se, portanto a ideia de medir.

INSTITUTO EXCELÊNCIA 2017 – PROFESSOR DE PADAGOGIA – ANOS


INICIAIS – PREFEITURA DE LAURO MULLER - SC

18) Analise as afirmativas abaixo sobre a avaliação:

A avaliação é um processo norteado pela observação, interação e


reflexão com o objetivo de orientar as diretrizes do processo
educacional:

I- Avaliação diagnóstica na alfabetização visa conhecer o aluno,


suas habilidades de leitura e de escrita e verificar a sua
competência comunicativa.
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II- A avaliação contínua é realizada paulatinamente, ou seja,


podemos avaliar uma ou duas habilidades, de leitura ou de
escrita, da metade da turma em uma aula e a outra metade na
outra aula. Isso pode ser feito de forma natural, na observação
de algumas atividades desenvolvidas pelos alunos.

III- A auto avaliação é um meio de interação, socialização e


tomada de consciência do aluno como ator principal do processo
educacional.

IV- A avaliação ocorre somente com instrumentos sistemáticos,


por exemplo, uma prova com dia e horário marcados, uma aula
somente para que os alunos leiam, às vezes, de forma mecânica,
apenas para cumprir o ritual de obter uma nota.

Assinale a alternativa que contém as afirmativas CORRETAS:

a) I- III e IV

b) II e IV.

c) I- II e III

d) Nenhuma das alternativas.

Resposta:C. Conforme vimos, a avaliação não ocorre, necessariamente, apenas


com dia e hora marcados; na verdade, nem deve ser assim. As avaliações
diagnóstica e processuais, como a mediadora ou formativa, mostram-nos que a
todo momento o aluno pode estar sendo avalido, por meio de diversas ações
realizadas em sala de aula. Essas avaliações são fundamentais para
redirecionamento de esforços por parte do educador e do educando. Detalhe,
observe que citei também avaliação diagnóstica. Ao contrário do que alguns
pensam, essa avaliação pode ser realizada ao longo de todo o ano, e não
somente no início do ano ou de uma unidade, para verificar as condições
prévias dos alunos. Embora esta seja sua principal finalidade, ela pode ser
desenvolvida ao longo do processo de ensino-aprendizagem, como as
avaliações mediadora e formativa, para fazer os ajustes necessários no
trabalho do professor e dar feedbacks para o aluno.

IDECAN 2016 – PROFESSOR – PEDAGOGIA – EDUCAÇÃO ESPECIAL -


SEARH-RN

19) Segundo Luckesi (2003, p. 205): “avaliação é ato ou efeito de


avaliar‐se, apreciação de análise. Desta forma, a avaliação é
algo que pode ser medido, apreciado por alguém. Na avaliação o
professor mede, determina, analisa e, finalmente, julga e
determina os rumos a serem traçados no trabalho do
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educando”. Ainda, para o referido autor, a avaliação pode ser


classificada em avaliação formativa ou somativa.

De acordo com este pressuposto, complete as afirmativas com os


dois tipos de avaliação citadas pelo autor.

I. A avaliação __________ é o processo realizado no decorrer de


um programa institucional, visando aperfeiçoá‐lo e identificar
suas dificuldades e lhe dar solução.

II. A avaliação __________ é o processo realizado ao final de um


programa institucional visando a julgar sua capacidade para sua
promoção para outra série.

III. A avaliação __________ é utilizada para conhecer cada aluno


ao longo do processo ensino‐aprendizagem. Através dela,
percebe‐se como o aluno está se adaptando às novas
necessidades que se colocam.

IV. A __________ permite que se desenvolva o plano previsto


pelo professor diariamente, para que o aluno atinja os resultados
previstos para o processo de ensino‐aprendizagem. Quanto ao
desempenho do aluno, possibilita avaliar a adequação e a eficácia
do ensino.

V. A avaliação __________ é aquela que considera os resultados


e que pode ser baseada em testes e outros instrumentos. O
resultado final é a promoção ou retenção do aluno. Este tipo de
avaliação tem por objetivo responder o que o aluno aprendeu em
termos de resultados, para verificar o grau de aprendizagem.

A sequência está correta em

a) I. somativa / II. somativa / III. formativa / IV. Somativa /


V. formativa

b) I. formativa / II. somativa / III. formativa / IV. Formativa /


V. somativa

c) I. somativa / II. formativa / III. formativa / IV. Formativa /


V. somativa

d)I. formativa / II. formativa / III. somativa / IV. formativa /


V. formativa

Resposta: B. Ótima questão para revisarmos os conceitos. A avaliação


formativa é o processo realizado no decorrer de um programa institucional,
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visando aperfeiçoá‐lo e identificar suas dificuldades e lhe dar solução; este


tipo de avaliação é utilizado para conhecer cada aluno ao longo do processo
ensino‐aprendizagem. Através dessa avaliação, percebe‐se como o aluno
está se adaptando às novas necessidades que se colocam. A avaliação
formativa permite que se desenvolva o plano previsto pelo professor
diariamente, para que o aluno atinja os resultados previstos para o processo
de ensino‐aprendizagem. Quanto ao desempenho do aluno, possibilita avaliar
a adequação e a eficácia do ensino. Já a avaliação somativa é o processo
realizado ao final de um programa institucional visando a julgar sua capacidade
para sua promoção para outra série. Portanto, essa avaliação é aquela que
considera os resultados e que pode ser baseada em testes e outros
instrumentos. O resultado final é a promoção ou retenção do aluno. Este tipo
de avaliação tem por objetivo responder o que o aluno aprendeu em termos de
resultados, para verificar o grau de aprendizagem.

IF-SC 2015 – PROFESSOR – PEDAGOGIA – IF-SC

20) A avaliação constitui tarefa complexa que não se resume à


realização de provas e atribuição de notas. Nessa perspectiva
autores como Haydt (2000), Sant'anna (2001), Luckesi (2002)
caracterizam três modalidades de avaliação: diagnóstica,
formativa e somativa. Em relação às modalidades de avaliação
associe corretamente a coluna da direita com a coluna da
esquerda.

(1) Diagnóstica

(2) Formativa

(3) Somativa

( ) Provoca o distanciamento dos autores que participam do


processo ensino e aprendizagem.

( ) Identifica as aptidões iniciais, necessidades e interesses dos


estudantes com o objetivo de determinar os conteúdos e as
estratégias de ensino mais adequadas.

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( ) Constitui uma importante fonte de informações para o


atendimento às diferenças culturais, sociais e psicológicas dos
alunos.

( ) Fundamenta-se na verificação do desempenho dos alunos,


perante os objetivos de ensino previamente estabelecidos no
planejamento.

( ) Realizada durante o processo de ensino e aprendizagem, com


a finalidade de melhorar as aprendizagens em curso, por meio de
um processo de regulação permanente.

( ) Subsidia o planejamento e permite estabelecer o nível de


necessidades iniciais para a realização de um planejamento
adequado.

( ) Possibilita localizar as dificuldades encontradas no processo


de assimilação e produção do conhecimento.

Assinale a alternativa que contém a ordem CORRETA de


associação, de cima para baixo.

a) 3, 2, 1, 1, 1, 3, 2

b) 3, 1, 2, 3, 2, 1, 2

c) 3,1, 2,1, 2,1, 3,1

d) 1, 3, 2, 3, 1, 2, 2

e) 2, 1, 3, 1, 1, 2, 3

Resposta: B. Outra questão para revisarmos os conceitos estudados nesta


aula. A avaliação diagnóstica identifica as aptidões iniciais, necessidades e
interesses dos estudantes com o objetivo de determinar os conteúdos e as
estratégias de ensino mais adequadas, servindo também para subsidiar o
planejamento, permitindo estabelecer o nível de necessidades iniciais para a
realização de um planejamento adequado. A avaliação formativa, por sua vez,
constitui uma importante fonte de informações para o atendimento às
diferenças culturais, sociais e psicológicas dos alunos. Essa avaliação é
realizada durante o processo de ensino e aprendizagem, com a finalidade de

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melhorar as aprendizagens em curso, por meio de um processo de regulação


permanente. Assim, possibilita localizar as dificuldades encontradas no
processo de assimilação e produção do conhecimento. Já a avaliação somativa
provoca o distanciamento dos autores que participam do processo ensino e
aprendizagem, pois fundamenta-se, apenas, na verificação do desempenho
dos alunos, perante os objetivos de ensino previamente estabelecidos no
planejamento.

FUNDEP 2014 – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS – IF-SP

21) Sanmartí (2009) descreve a avaliação como um processo de


recolhimento e análise da informação, com o propósito de
descrever a realidade, emitir juízos de valor e favorecer a tomada
de decisões.

Analise as seguintes afirmativas sobre a avaliação.

I. A avaliação é considerada o motor da aprendizagem, visto que


dela depende tanto o que e de que forma se ensina, quanto o que
e de que forma se aprende.

II. A regulação, seja das dificuldades e erros dos alunos como do


processo de ensino, é a finalidade principal da avaliação.

III. A avaliação está estreitamente ligada a outros componentes


do currículo como os objetivos, conteúdos e atividades.

A partir dessa análise, conclui-se que estão CORRETAS as


afirmativas

a) I e II apenas.

b) I e III apenas.

c) II e III apenas.

d) I, II e III.

Resposta: D. Todas estão corretas. Vale a releitura para fixação dos


entendimentos a respeito da avaliação.

FUNCERN 2014 – PEDAGOGO – IF-RN


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22) É correto afirmar que a função dialógica da avaliação

a) avalia para identificar o nível de conhecimentos dos alunos


quanto aos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, a
fim de se atingir a média padrão dos alunos de uma turma.

b) reconhece que a aprendizagem não acontece de forma


pontual, estática, mas em um constante movimento. A avaliação,
sob essa perspectiva, busca priorizar dados quantitativos da
aprendizagem no contexto socioescolar.

c) objetiva possibilitar ao professor medir o nível de evolução


cognitiva do aluno em função dos conteúdos previamente
selecionados do livro didático, de forma a assegurar uma sólida
formação.

d) serve a um projeto pedagógico comprometido tanto com as


variáveis do meio sociocultural no qual o educando se insere
quanto com aquelas que determinam o modo de ser desse mesmo
educando.

Resposta: D. Segundo Luckesi, na função dialógica, a avaliação serve a um


projeto pedagógico comprometido tanto com as variáveis do meio sociocultural
no qual o educando se insere quanto com aquelas que determinam o modo de
ser desse mesmo educando, a fim de possibilitar a emancipação do sujeito e,
ao mesmo tempo, do seu meio.

CESPE 2015 – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS – CARGO 6 –


MPOG

23) No que se refere à avaliação de ensino e aprendizagem,


julgue o item subsequente.

O feedback constitui-se essencial na avaliação formativa e serve,


especialmente ao professor, como meio de mostrar ao aluno um
indicador para melhorar sua nota ou menção.

Resposta: Certo. Conforme vimos, a avaliação formativa deve ser realizada ao


longo do ano durante o processo para acompanhar o desenvolvimento dos
alunos. A função formativa proporciona ao professor e aos estudantes
informações para a correção de falhas e o possível redirecionamento do
processo de ensino-aprendizagem. O feedback é componenete importante
deste modelo que reorienta os envolvidos em suas tarefas de forma positiva.

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Seguem as questões vistas nesta aula, sem os comentários.

Hora de praticar!

FCC 2015 – PEDAGOGO – DPE-SP

1) Na sua origem a avaliação serviu como instrumento de


poder e de ameaça (...), a avaliação foi e ainda é, na maioria das
vezes, considerada como atividade final de processo e não como
uma atividade a ser desenvolvida durante o processo.

A avaliação voltada à aprendizagem

a) premia o aluno que aprende o conhecimento ensinado para


motivar aqueles que não apresentaram resultados desejados.

b) examina o conhecimento aprendido pelo aluno para, dessa for-


ma, prosseguir o processo de aprendizado ou encaminhar o aluno
para recuperação paralela.

c) verifica as dificuldades que os alunos apresentam, para plane-


jar intervenções que promovam a aquisição dos conhecimentos
durante o processo de ensino.

d) classifica os alunos de acordo com o seu desempenho nas pro-


vas realizadas e estabelece uma meta a ser alcançada pela turma.

e) possibilita verificar o conhecimento já aprendido pelo aluno


para o professor poder verificar se cumpriu, com sucesso, seu
planejamento do curso.

IBADE 2017 – CUIDADOR DE PESSOAL – PREFEITURA DE RIO BRANCO -


AC

2) Para que o professor assuma seu papel de facilitador/motiva-


dor da aprendizagem é necessário:

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1. manter o diálogo aberto com o aluno.

2. refletir sobre temas contemporâneos, oportunizando a partici-


pação do aluno.

3. encontrar formas diferenciadas para trabalhar com os alunos,


buscando encantá-los e envolvê-los nas atividades.

4. que a dimensão afetiva não ocupe lugar de destaque nas práti-


cas docentes.

Está correto apenas o que se afirma em:

a) 2, 3 e 4.

b) 1, 2 e 4.

c) 1, 2 e 3 .

d) 1,3 e 4

e) 3, 4.

IBADE 2016 – PROFESSOR CLASSE C - SOCIOLOGIA – SEDUC-RO

3) Em um ensino para a construção crítica do conhecimento, de-


vem estar presentes, entre outras, atitudes como:

1. estabelecer rígida divisão entre construção individual e social


do conhecimento.

2. estar consciente do que está acontecendo ao redor e revelar


como a dominação e a opressão são produzidas dentro da escola.

3. estimular o pensamento crítico dos alunos.

4. tornar a aprendizagem significante, crítica e emancipatória.

5. buscar respostas para os problemas colocados.

Estão corretas apenas as atitudes:

a) 3, 4 e 5.

b) 1, 2, 4 e 5.

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c) 2, 3, 4 e 5.

d) 2, 4 e 5.

e) 1, 2, 3 e 4.

IDECAN 2016 – ESPECIALISTA DE EDUCAÇÃO – SUPORTE PEDAGÓGICO


- SEARH-RN

4) Analise os trechos correlatos.

I. “González Rey (2001) nos leva a uma reflexão que rompe com
o sistema tradicional de ensino de que ensinar e aprender são re-
lações de mão única (o professor ensina, ou seja, transmite o
conteúdo e o aluno decora esse conteúdo sem questionar e discu-
tir); o mesmo autor nos propõe a ideia de que a sala de aula não
é simplesmente um cenário relacionado com os processos de en-
sinar e aprender. Nela aparecem, como constituintes de todas
as atividades aí desenvolvidas, elementos de sentido e significa-
ção procedentes de outras zonas de experiência social, tanto de
alunos quanto de professores. Sabemos que cada um constrói sua
história, vivencia fatos, experiências coletivas e individuais."

PORTANTO

“A sala de aula é o lugar em que há uma reunião de seres pen-


santes que compartilham ideias, trocam experiências, contam
histórias, enfrentam desafios, rompem com o velho, buscam o
novo, enfim, há pessoas que trazem e carregam consigo saberes
cotidianos que foram internalizados durante sua trajetória de
vida, saberes esses que precisam ser rompidos para dar lugar a
novos saberes. O aluno precisa se apropriar das informações que
circulam nos meios sociais e culturais para transformá‐las em
conhecimento. Não podemos perder de vista que essas informa-
ções deveriam fazer sentido para a vida desse sujeito, para que
ele possa ser articulado com suas ações, seus objetivos e seus
sonhos e outras aspirações que tenha."

Assinale a alternativa correta.

a) Os trechos I e II são falsos.

b) O trecho I é verdadeiro e II, falso.

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c) O trecho I é verdadeiro e o II complementa o I.

d) O trecho I é verdadeiro e o II não complementa o I.

FUNIVERSA 2015 – ESPECIALISTA SOCIO-EDUCATIVO - PEDAGOGIA –


SECRETARIA DA CRIANÇA-DF

5) Na escola, a interação professor/aluno é imprescindível para


que ocorra sucesso no processo de ensino-aprendizagem. De
acordo com a teoria de Paulo Freire, a relação professor/aluno

a) fomenta o desenvolvimento atividades que envolvam os alu-


nos, de forma integrada, e a orientação para que desenvolvam a
expressividade, a emoção, a personalidade e o pensamento criati-
vo.

b) apresenta a relação social como condição para o desenvolvi-


mento das funções psíquicas. A participação do outro social é
crucial na apropriação do conhecimento.

c) tem o aluno como centro do processo, não estabelecendo rela-


ção direta com o professor, que é um orientador.

d) baseia-se no condicionamento, via estímulo-resposta, do mé-


todo de ensino programado, que poderia ser praticado sem a in-
tervenção do professor.

e) valoriza o diálogo como instrumento para a constituição dos


sujeitos. Acredita-se que o diálogo seja um fenômeno humano
capaz de mobilizar o refletir e o agir de homens e mulheres.

FUNECE 2017 – Técnico em Assuntos Educacionais – UECE

6) O processo de ensino-aprendizagem é composto, por duas par-


tes: ensinar, que exprime uma atividade, e aprender, que envolve
certo grau de realização de uma determinada tarefa com êxito.
Considerando as diferentes abordagens do processo de ensino-a-
prendizagem, numere a Coluna II de acordo com a Coluna I.

Coluna I

1. Tradicional

2. Comportamentalista

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3. Humanista

4. Cognitivista

Coluna II

( ) O pensamento é a base da aprendizagem. O professor deve


criar situações desafiadoras que estimulem o aluno a “aprender a
aprender”.

( ) O professor é visto como facilitador da aprendizagem, os con-


teúdos são externos, valorizando a relação das pessoas envolvi-
das.

( ) O aluno é um ser passivo, e deve assimilar com eficiência os


conteúdos ministrados. Há o predomínio de aulas expositivas e
exercícios de fixação.

( ) O ensino deve lançar mão de reforços e recompensas para al-


cançar seus objetivos por meio de treinamento.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

a) 3, 2, 1, 4.

b) 2, 3, 4, 1.

c) 4, 3, 1, 2.

d) 1, 2, 3, 4.

CESPE 2017 – Técnico Municipal Nível Médio – VII-A – Cuidador Escolar –


Prefeitura de São Luís - MA

7) Assinale a opção correta, a respeito do processo de aprendiza-


gem.

a) O processo de aprendizagem pressupõe relações de afetivida-


de entre a família e a escola.

b) Ambientes escolares hostis comprometem o desenvolvimento


do aluno, mas não afetam o seu comportamento social.

c) A aprendizagem envolve processos naturais e biológicos, mas


não a relação particular do indivíduo com o meio ambiente.

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d) A dimensão cognitiva da aprendizagem restringe-se ao aspec-


to intelectual do indivíduo.

e) A afetividade desempenha um papel secundário no processo


de elaboração do conhecimento e de desenvolvimento da criança.

UFCG 2014 – Professor de Educação Básica I – Prefeitura de Cabaceiras -


PB

8) No quadro, a seguir, apresentamos premissas das abordagens


teórico-metodológicas do processo de ensino e de aprendizagem.
Identifique nas alternativas a qual abordagem, respectivamente,
cada premissa está se referindo.

A – Para que sejam atos de conhecimento qualquer ação pedagó-


gica deve comprometer constantemente os alunos com a proble-
mática de suas situações existenciais.

B - Antes de tudo, a aprendizagem depende do estágio de desen-


volvimento e se dá no exercício operacional da inteligência. Ela
só se realiza quando o aluno elabora seu conhecimento.

C – A ênfase é dada às situações de sala de aula, espaço onde os


alunos são instruídos e ensinados pelo professor.

D – Ensinar consiste em um arranjo e planejamento de contin-


gência de reforço, sob os quais os estudantes aprendem e é de
responsabilidade do professor assegurar a aquisição do compor-
tamento.

E– Ensinar e aprender estão associados aos conceitos básicos, a


saber: aprendizagem significativa; autoavaliação, criatividade,
autoconfiança e independência.

A associação correta e completa é:

a) A = sociocultural; B = cognitivista; C = comportamentalista; D


= tradicional; E = humanista.

b) A = sociocultural; B = cognitivista; C = tradicional; D = com-


portamentalista; E = humanista.

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c) A = sociocultural; B = comportamentalista; C = humanista; D =


cognitivista; E = tradicional.

d) A = humanista; B = cognitivista; C =sociocultural; D = compor-


tamentalista; E = tradicional.

e) A = sociocultural; B = cognitivista; C = tradicional; D = huma-


nista; E = comportamentalista.

CESPE 2017 – Professor de Educação Básica - Atividades – SEDF

9) Tendo em vista que a interação professor/aluno, crucial para a


relação pedagógica e para a efetivação do processo ensinar-a-
prender, é permeada por dois aspectos, o cognoscitivo e o socioe-
mocional, julgue o item a seguir, acerca da relação
professor/aluno.

Na relação professor/aluno, é frequente se confundir autoridade


com autoritarismo, uma vez que tanto este quanto aquela são
consequência natural do processo de acúmulo de conhecimento
técnico pelo professor e da preocupação deste com a evolução do
aluno na construção do conhecimento.

CESGANRIO 2016 – Pedagogo – UNIRIO

10) Considere o relato a seguir para responder às questão.

Dois professores de uma mesma turma de 1º período conver-


sam sobre suas atividades docentes:

P1 - Você está conseguindo dar a matéria para esta turma?

P2 - Mais ou menos... Tenho passado os conteúdos, mas eles pe-


gam pouco.

P1 - Pois é! Tento ensinar, mas eles não guardam bem o que a


gente passa.

P2 - Eu explico bem, repito muito, até ficar alguma coisa na cabe-


ça deles.

Considerando-se a conversa dos dois professores, verifica-se que


eles concebem o processo de ensino e aprendizagem como

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a) articulação dos tópicos centrais das disciplinas

b) transmissão de valores socialmente relevantes

c) construção contextualizada de conhecimentos

d) transmissão e acumulação de conhecimentos

e) elaboração de conceitos significativos

IF SUDESTE - MG 2017 – Pedagogo – IF SUDESTE - MG

11) Zabala (1998) defende a concepção construtivista como


aquela que permite compreender a complexidade dos processos
de ensino-aprendizagem. São preceitos da concepção construti-
vista, EXCETO:

a) O ensino tem que ajudar a estabelecer tantos vínculos essen-


ciais e não arbitrários entre os novos conteúdos e os conheci-
mentos prévios quanto permita a situação.

b) O papel ativo e protagonista do aluno não se contrapõe à ne-


cessidade de um papel também ativo do educador.

c) A natureza da intervenção pedagógica estabelece os parâme-


tros em que pode se mover a atividade mental do aluno, passan-
do por momentos sucessivos de equilíbrio, desequilíbrio e reequi-
líbrio.

d) No processo de aprendizagem, intervêm, junto à capacidade


cognitiva, fatores vinculados às capacidades de equilíbrio pes-
soal, de relação interpessoal e de inserção social.

e) A sequência de ensino-aprendizagem deve ser a aula magis-


tral, que corresponde aos objetivos de caráter cognitivo, aos con-
teúdos conceituais e à concepção da aprendizagem como um pro-
cesso acumulativo através de propostas didáticas transmissoras
e uniformizadoras.

UNA Concursos 2015 – Professor Ensino Fundamental – Prefeitura de Flo-


res da Cunha - RS

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12) Assinale a alternativa correta em relação à educação na abor-


dagem sócio-cultural, segundo Mizukami:

a) Toda ação educativa, para que seja válida, deve, necessaria-


mente, ser precedida tanto de uma reflexão sobre o homem como
de uma análise do meio de vida desse homem concreto, a quem
se quer ajudar para que se eduque. O homem se torna, nesta
abordagem, o sujeito da educação.

b) O processo educacional, consoante à teoria de desenvolvimen-


to e conhecimento, tem um papel importante, ao provocar situa-
ções que sejam desequilibradoras para o aluno, desequilíbrios es-
ses adequados ao nível de desenvolvimento em que se encon-
tram, de forma que seja possível a construção progressiva das
noções e operações, ao mesmo tempo em que a criança vive in-
tensamente.

c) A educação assume significado amplo. Trata-se da educação


do homem e não apenas da pessoa em situação escolar, numa
instituição de ensino.

d) Essa abordagem é caracterizada pela concepção de educação


como um produto, já que os modelos a serem alcançados estão
pré-estabelecidos, daí a ausência de ênfase no processo.

CESPE 2017 – CARGO 2 – SE-DF

13) É perceptível nos dias atuais a necessidade de um maior en-


volvimento entre as áreas tecnológica e educacional, visto que a
relação educação versus tecnologia está presente em quase to-
dos os estudos que analisam o contexto educacional. Educação e
políticas de ciências e tecnologia ocupam lugar de centralidade
nas decisões políticas pertinentes à qualificação de recursos hu-
manos moldados aos novos padrões de desenvolvimento.

Tendo o fragmento de texto anterior como referência inicial, jul-


gue o próximo item, relativo à tecnologia e ao seu uso na escola.

A sala de aula não é o único lugar onde ocorre a aprendizagem,


pois a comunicação pode proporcionar, por variados meios, a for-

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mação de diferentes ambientes de aprendizagem e uma maior


participação dos alunos nas relações de ensino.

CESPE 2017 – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA - ATIVIDADES – SE-


DF

14) Tendo em vista que a interação professor/aluno, crucial


para a relação pedagógica e para a efetivação do processo ensi-
nar-aprender, é permeada por dois aspectos, o cognoscitivo e o
socioemocional, julgue o item a seguir, acerca da relação profes-
sor/aluno.

A exigência de que o professor trace os objetivos, organize o pla-


nejamento da aula e busque formas de estabelecer uma comuni-
cação que garanta a aprendizagem efetiva está diretamente rela-
cionada ao aspecto socioemocional.

COPEVE-UFAL 2017 – PROFESSOR – EDUCAÇÃO INFANTIL – PREFEITURA


DE MACEIÓ - AL

15) Dadas as afirmativas em relação à avaliação da


aprendizagem,

I. A avaliação envolve necessariamente uma ação que promova a


melhoria da aprendizagem.

II. Na avaliação, o professor assume o papel de investigador, de


esclarecedor e de organizador de experiências significativas.

III. A avaliação mediadora confronta os objetivos pretendidos e


os alcançados com o objetivo de classificar os estudantes.

verifica-se que está(ão) correta(s)

a) I, apenas.

b) III, apenas

c) I e II, apenas

d) II e III, apenas

e) I, II e III

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16) Sobre a avaliação formativa, estão corretas as seguintes


assertivas, EXCETO:

a) É a componente indispensável e indissociável da prática


pedagógica, suas múltiplas funções se consubstanciam na
orientação e regulação do processo ensino-aprendizagem no
âmbito da aprendizagem significativa.

b) Para o aluno, a função dessa concepção de avaliação é


fornecer subsídios para que ele compreenda o seu próprio
processo de aprendizagem e o funcionamento de suas
capacidades cognitivas subjacentes na resolução de problemas.

c) Deve ser realizada de forma assistemática e em determinados


momentos do ano, uma vez que se propõe a analisar e a
identificar a adequação de ensino com o verdadeiro aprendizado
dos alunos.

d) Considera que o erro deve propiciar aprendizagens e as


dúvidas dos alunos são altamente significativas e reveladoras de
envolvimento e exercício intelectuais.

e) O processo avaliativo deve englobar tanto as aprendizagens


relativas aos conhecimentos da dimensão conceitual e
procedimental quanto o nível do aprendizado de valores e
atitudes.

CESPE 2017 – CRAGOS DE MAGISTÉRIO I E II – PREFEITURA DE SÃO


LUÍS - MA

17) Com relação às avaliações diagnóstica, formativa e somativa,


assinale a opção correta:

a) A função da avaliação formativa é checar se os objetivos das


políticas públicas foram atendidos.

b) A avaliação somativa é uma avaliação de aprendizagem de


acordo com a qual notas e conceitos são atribuídos ao aluno.

c) A avaliação somativa funciona como parâmetro para a


checagem das metas que a direção da escola ainda necessita
alcançar.

d) A avaliação diagnóstica é utilizada quando se pretende


encaminhar o aluno para a avaliação do psicopedagogo.

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e) A avaliação diagnóstica revela apenas os conhecimentos que o


aluno não aprendeu.

INSTITUTO EXCELÊNCIA 2017 – PROFESSOR DE PADAGOGIA – ANOS


INICIAIS – PREFEITURA DE LAURO MULLER - SC

18) Analise as afirmativas abaixo sobre a avaliação:

A avaliação é um processo norteado pela observação, interação e


reflexão com o objetivo de orientar as diretrizes do processo
educacional:

I- Avaliação diagnóstica na alfabetização visa conhecer o aluno,


suas habilidades de leitura e de escrita e verificar a sua
competência comunicativa.

II- A avaliação contínua é realizada paulatinamente, ou seja,


podemos avaliar uma ou duas habilidades, de leitura ou de
escrita, da metade da turma em uma aula e a outra metade na
outra aula. Isso pode ser feito de forma natural, na observação
de algumas atividades desenvolvidas pelos alunos.

III- A auto avaliação é um meio de interação, socialização e


tomada de consciência do aluno como ator principal do processo
educacional.

IV- A avaliação ocorre somente com instrumentos sistemáticos,


por exemplo, uma prova com dia e horário marcados, uma aula
somente para que os alunos leiam, às vezes, de forma mecânica,
apenas para cumprir o ritual de obter uma nota.

Assinale a alternativa que contém as afirmativas CORRETAS:

a) I- III e IV

b) II e IV.

c) I- II e III

d) Nenhuma das alternativas.

IDECAN 2016 – PROFESSOR – PEDAGOGIA – EDUCAÇÃO ESPECIAL -


SEARH-RN

19) Segundo Luckesi (2003, p. 205): “avaliação é ato ou efeito de


avaliar‐se, apreciação de análise. Desta forma, a avaliação é

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algo que pode ser medido, apreciado por alguém. Na avaliação o


professor mede, determina, analisa e, finalmente, julga e
determina os rumos a serem traçados no trabalho do
educando”. Ainda, para o referido autor, a avaliação pode ser
classificada em avaliação formativa ou somativa.

De acordo com este pressuposto, complete as afirmativas com os


dois tipos de avaliação citadas pelo autor.

I. A avaliação __________ é o processo realizado no decorrer de


um programa institucional, visando aperfeiçoá‐lo e identificar
suas dificuldades e lhe dar solução.

II. A avaliação __________ é o processo realizado ao final de um


programa institucional visando a julgar sua capacidade para sua
promoção para outra série.

III. A avaliação __________ é utilizada para conhecer cada aluno


ao longo do processo ensino‐aprendizagem. Através dela,
percebe‐se como o aluno está se adaptando às novas
necessidades que se colocam.

IV. A __________ permite que se desenvolva o plano previsto


pelo professor diariamente, para que o aluno atinja os resultados
previstos para o processo de ensino‐aprendizagem. Quanto ao
desempenho do aluno, possibilita avaliar a adequação e a eficácia
do ensino.

V. A avaliação __________ é aquela que considera os resultados


e que pode ser baseada em testes e outros instrumentos. O
resultado final é a promoção ou retenção do aluno. Este tipo de
avaliação tem por objetivo responder o que o aluno aprendeu em
termos de resultados, para verificar o grau de aprendizagem.

A sequência está correta em

a) I. somativa / II. somativa / III. formativa / IV. Somativa /


V. formativa

b) I. formativa / II. somativa / III. formativa / IV. Formativa /


V. somativa

c) I. somativa / II. formativa / III. formativa / IV. Formativa /


V. somativa

d)I. formativa / II. formativa / III. somativa / IV. formativa /


V. formativa

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IF-SC 2015 – PROFESSOR – PEDAGOGIA – IF-SC

20) A avaliação constitui tarefa complexa que não se resume à


realização de provas e atribuição de notas. Nessa perspectiva
autores como Haydt (2000), Sant'anna (2001), Luckesi (2002)
caracterizam três modalidades de avaliação: diagnóstica,
formativa e somativa. Em relação às modalidades de avaliação
associe corretamente a coluna da direita com a coluna da
esquerda.

(1) Diagnóstica

(2) Formativa

(3) Somativa

( ) Provoca o distanciamento dos autores que participam do


processo ensino e aprendizagem.

( ) Identifica as aptidões iniciais, necessidades e interesses dos


estudantes com o objetivo de determinar os conteúdos e as
estratégias de ensino mais adequadas.

( ) Constitui uma importante fonte de informações para o


atendimento às diferenças culturais, sociais e psicológicas dos
alunos.

( ) Fundamenta-se na verificação do desempenho dos alunos,


perante os objetivos de ensino previamente estabelecidos no
planejamento.

( ) Realizada durante o processo de ensino e aprendizagem, com


a finalidade de melhorar as aprendizagens em curso, por meio de
um processo de regulação permanente.

( ) Subsidia o planejamento e permite estabelecer o nível de


necessidades iniciais para a realização de um planejamento
adequado.

( ) Possibilita localizar as dificuldades encontradas no processo


de assimilação e produção do conhecimento.

Assinale a alternativa que contém a ordem CORRETA de


associação, de cima para baixo.

a) 3, 2, 1, 1, 1, 3, 2

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b) 3, 1, 2, 3, 2, 1, 2

c) 3,1, 2,1, 2,1, 3,1

d) 1, 3, 2, 3, 1, 2, 2

e) 2, 1, 3, 1, 1, 2, 3

FUNDEP 2014 – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS – IF-SP

21) Sanmartí (2009) descreve a avaliação como um processo de


recolhimento e análise da informação, com o propósito de
descrever a realidade, emitir juízos de valor e favorecer a tomada
de decisões.

Analise as seguintes afirmativas sobre a avaliação.

I. A avaliação é considerada o motor da aprendizagem, visto que


dela depende tanto o que e de que forma se ensina, quanto o que
e de que forma se aprende.

II. A regulação, seja das dificuldades e erros dos alunos como do


processo de ensino, é a finalidade principal da avaliação.

III. A avaliação está estreitamente ligada a outros componentes


do currículo como os objetivos, conteúdos e atividades.

A partir dessa análise, conclui-se que estão CORRETAS as


afirmativas

a) I e II apenas.

b) I e III apenas.

c) II e III apenas.

d) I, II e III.

FUNCERN 2014 – PEDAGOGO – IF-RN

22) É correto afirmar que a função dialógica da avaliação

a) avalia para identificar o nível de conhecimentos dos alunos


quanto aos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, a
fim de se atingir a média padrão dos alunos de uma turma.

b) reconhece que a aprendizagem não acontece de forma


pontual, estática, mas em um constante movimento. A avaliação,
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sob essa perspectiva, busca priorizar dados quantitativos da


aprendizagem no contexto socioescolar.

c) objetiva possibilitar ao professor medir o nível de evolução


cognitiva do aluno em função dos conteúdos previamente
selecionados do livro didático, de forma a assegurar uma sólida
formação.

d) serve a um projeto pedagógico comprometido tanto com as


variáveis do meio sociocultural no qual o educando se insere
quanto com aquelas que determinam o modo de ser desse mesmo
educando.

CESPE 2015 – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS – CARGO 6 –


MPOG

23) No que se refere à avaliação de ensino e aprendizagem,


julgue o item subsequente.

O feedback constitui-se essencial na avaliação formativa e serve,


especialmente ao professor, como meio de mostrar ao aluno um
indicador para melhorar sua nota ou menção.

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1 C 11 E 21 D

2 C 12 A 22 D

3 C 13 Certo 23 Certo

4 C 14 Errado

5 E 15 C

6 C 16 C

7 A 17 B

8 B 18 C

9 Errado 19 B

10 D 20 B

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Até a próxima!

Principais fontes:

CORDEIRO, Jaime. DIDÁTICA. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2015.


LIBÂNEO, José Carlos. DIDÁTICA. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2013.
http://significado.com.br

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=17237-
secadi-documento-subsidiario-2015&Itemid=30192

http://planalto.gov.br

http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aescola.pdf

Aguardo-lhe na próxima aula.


Bons estudos!

Em caso de dúvidas:

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