Curso: ***** Período: Todos

Disciplina: Química Geral Professor: Diego dos Santos Freitas

Aula Prática Laboratorial – Determinação do Ponto de Fusão de Amostras

1) Introdução
O principal objetivo da Química é o estudo da matéria. Diante deste fato, este estudo é baseado em diversas
propriedades (específicas e gerais) que toda e qualquer substância possui, o qual são divididas em:
a) Propriedades Extensivas: propriedades que dependem da quantidade de massa da substância e estão
relacionadas às suas características visuais, tácteis e olfativas. Podemos citar como exemplo a cor, a textura, a
massa, o volume, o odor, etc.
b) Propriedades Intensivas: propriedades que não dependem da quantidade de massa da substância e estão
relacionadas com a composição interna da matéria e com o arranjo estrutural dos átomos da substância.
Exemplo: Ponto de Fusão (PF), Ponto de Ebulição (PE), Ponto Triplo, Calor Específico, Densidade, etc.
A partir das propriedades citadas acima e das manifestações observáveis (quantidade de fases e estado físico) da
matéria é que se torna possível a caracterização de uma substância.

2) Objetivo
Determinar o ponto de fusão de 01(uma) amostra de material inorgânico/orgânico e montar uma curva de
aquecimento e resfriamento da amostra.

3) Materiais e Reagentes

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- Água destilada - Bico de Bunsen
- Becker de 50mL - Suporte Universal
- Becker de 250mL ou 300mL - Balança Analítica Digital
- Termômetro de Vidro - Espátula de Aço
- Tubo Capilar ou Tubo de Ensaio - 1L de Óleo de Cozinha
- Tela de Amianto

3) Procedimento
NÃO ESQUECER:
- Atentar para a integridade das vidrarias utilizadas. Caso alguma delas esteja trincada, esta deve ser separada e
descartada
- Verificar também se o bico de Bunsen possui vazamentos, acionando a válvula de liberação de gás e realizando o teste
do sabão
- Antes de iniciar o procedimento de determinação do ponto de fusão da amostra, registrar a Temperatura Ambiente, e
Pressão Atmosférica no formulário

4.1) Preparação da Amostra (ver figura ao lado)

- Pesar de 5 a 10g da amostra em um Becker de 50mL e
transferir para um Tubo de Ensaio com ajuda de uma
espátula.
- Encaixar o termômetro no tubo de ensaio com a ajuda de
uma rolha, tampando-o
- Com a garra metálica de um Suporte Universal, fixe o tubo
de ensaio que contêm a amostra e o termômetro dentro de
um béquer contendo água ou óleo de cozinha em
quantidade suficiente para que o nível fique acima do nível
da substância dentro do tubo de ensaio.
- Fixe o suporte universal com a tela de amianto acima do
bico de Bunsen (8 a 12 cm)
- Inicie o aquecimento, acionando o bico de Bunsen.

OBS.: SE FOR USAR TUBO CAPILAR AO INVÉS DE TUDO DE

ENSAIO, NÃO É NECESSÁRIO PESAR A AMOSTRA. BASTA
PREENCHER O TUPO CAPILAR COM UMA QUANTIDADE QUE
OCUPE TODA A SUA EXTENSÃO.

4.2) Execução do Ensaio de Ponto de Fusão

- Inicie o aquecimento, lentamente. Quando a temperatura atingir 60ºC comece a anotar o seu valor a cada 1 minuto
na folha de dados
- Quando a amostra sofrer a transformação física FUSÃO completamente, marque este valor como sendo o PF da
amostra e mantenha o aquecimento por mais 3 minutos
- Após isto, apague a chama do bico de Bunsen, mas mantenha o conjunto fixo ao suporte universal, pois em seguida
você iniciará o experimento para o resfriamento da amostra, devendo anotar também os valores de temperatura
minuto a minuto no formulário até que a amostra resfrie a pelo menos 40ºC
- Quando o termômetro marcar o valor entre 30 a 40ºC, retirar o termômetro do tubo de ensaio e lavar os utensílios
(termômetro e tubo de ensaio)

4.3) Tratamento dos Dados

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- Os valores de temperatura no momento de aquecimento e de resfriamento da amostra deverão ser utilizados para a
confecção de uma curva em papel milimetrado ou em planilha eletrônica. Esta curva será denominada de Curva de
Ponto de Fusão.

4) Bibliografia
BROWN, T. L., LEMAY JR., H. E., BURSTEN, B. E., BURDGE, J. R.. Química: a ciência central. 9ª Ed. São Paulo: Pearson
Prentice hall, 2005.

ATKINS, P. Princípios de Química : questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3ª Ed. Porto Alegre: Bookman,
2007.

KOTZ, J. C, TREICHEL JÚNIOR, Paul M. Química Geral e Reações Químicas. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

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 RELATÓRIO DE DADOS DA AULA PRÁTICA – DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO DE AMOSTRAS

Curso Disciplina Química Geral e Experimental

Período Turno: Data

Integrantes da Equipe

Curva de Aquecimento Curva de Resfriamento

Tempo Temperatura Tempo Temperatura Tempo Temperatura Tempo Temperatura
(min) (ºC) (min) (ºC) (min) (ºC) (min) (ºC)
0,50 60ºC 12,50 24,50 36,50
1,00 13,00 25,00 37,00
1,50 13,50 25,50 37,50
2,00 14,00 26,00 38,00
2,50 14,50 26,50 38,50
3,00 15,00 27,00 39,00
3,50 15,50 27,50 39,50
4,00 16,00 28,00 40,00
4,50 16,50 28,50 40,50
5,00 17,00 29,00 41,00
5,50 17,50 29,50 41,50
6,00 18,00 30,00 42,00
6,50 18,50 30,50 42,50
7,00 19,00 31,00 43,00
7,50 19,50 31,50 43,50
8,00 20,00 32,00 44,00
8,50 20,50 32,50 44,50
9,00 21,00 33,00 45,00
9,50 21,50 33,50 45,50
10,00 22,00 34,00 46,00
10,50 22,50 34,50 46,50
11,00 23,00 35,00 47,00
11,50 23,50 35,50 47,50
12,00 24,00 36,00 48,00
Observações

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