Modelo 3D do percurso e les�o da estrutural do cr�nio e c�rebro de Phineas Gage em
exposi��o na Escola de Medicina de Harvard A avalia��o neuropsicol�gica consiste na utiliza��o de exame cl�nico, aliado a outras ferramentas diagn�sticas (exames de neuroimagem, tais como tomografia computadorizada, resson�ncia magn�tica, SPECT (sigla para do ingl�s Single Photon Emission Computed Tomography, em portugu�s do Brasil: tomografia computadorizada por emiss�o de f�ton �nico), observa��o do comportamento, relatos da fam�lia do paciente e a instrumentos psicol�gicos, como invent�rios e outros testes. � um processo complexo, que precisa ser conduzido caso a caso, escolhendo as t�cnicas mais adequadas � situa��o real apresentada[6][10]. A avalia��o neuropsicol�gica � o primeiro passo para a futura reabilita��o neurol�gica, pois ir� identificar as �reas cognitivas com maior dano e, a partir disso, ser� elaborado o plano de tratamento.
Como em qualquer passo de avalia��o, � fundamental que o profissional conhe�a
aspectos relevantes da vida do paciente, pregressa ao aparecimento dos sintomas, bem como os dados que fundamentem a formula��o de hip�teses de trabalho para, em seguida, selecionar as estrat�gias adequadas para a avalia��o. Usualmente s�o avaliadas as fun��es de percep��o, armazenamento da informa��o (mem�ria), pensamento (cogni��o propriamente dita) e execu��o (fun��es executivas)[10].
Essencialmente, a avalia��o psicol�gica n�o difere dos m�todos desenvolvidos pela
psicometria desde as origens da psicologia ou psicologia cognitiva a n�o ser quanto a especificidade de seu objeto (as fun��es executivas), e por estabelecer conex�es entre as fun��es avaliadas e a neurofisiologia. A proposi��o �, portanto, avaliar, identificar e detectar a integridade das fun��es mentais superiores: aten��o, consci�ncia, mem�ria, linguagem e intelig�ncia (principalmente atrav�s do exame de processos l�gicos e linguagem). No passado, havia um forte esfor�o para tentar associar, pela avalia��o neuropsicol�gica, um determinado d�ficit com uma �rea encef�lica lesionada, mas atualmente esta busca est� em segundo plano, sendo prioridade a avalia��o das fun��es propriamente ditas[10] (mesmo a quest�o da localiza��o cerebral de forma fixa est� sendo questionada por Miguel Nicolelis[9] e outros neurocientistas, como apontado acima).