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O MITO DO DIVÓRCIO FÁCIL

É horrível falar disso, é constrangedor, mas faz parte. Nós estamos lidando com isso todos
os dias. Claro que eu não vou entrar aqui numa discussão doutrinaria daquilo que é a sua
postura, postura de denominações, de maneira nenhuma, quem sou eu para isso. Eu quero
discutir com você um pouquinho sobre esse tema, essa aparente facilidade no divórcio. Ficou fácil
demais divorciar, gostaria de chamar a sua atenção para essa palavra fácil, ficou fácil demais. Os
números se tornam assustadores e a opção do divórcio está surgindo muito mais cedo do que a
gente imaginava. Gostaria então, de conversar um pouquinho com você sobre esse tema tão
relevante. Será que é fácil mesmo divorciar.

Hoje nós falamos repetidamente que família é o nosso problema número um. A família tem
sido atacada vigorosamente pelas perigosas filosofias pós-modernas. Os fundamentos têm sido
destruídos (Salmo 11:3). Nós estamos vivendo no meio da era pós-moderna, onde os valores
absolutos das Escrituras não estão sendo observados, mas repudiados. O que nós temos hoje
não é apenas um comportamento imoral, mas a perda de critérios morais. Nós estamos
enfrentando não apenas um colapso moral, mas um colapso de significado. Não há absolutos.

O inevitável resultado do relativismo deste tempo é a falência dos valores morais, a


fraqueza da família e o aumento espantoso da infidelidade conjugal. Valores relativos,
acompanham o relativismo da verdade.
Em 1969, bem no meio da “revolução sexual”, 68% dos americanos acreditavam que
relação sexual antes do casamento era errado.
Em 1987, mesmo a despeito do surto da AIDS, somente 46% acreditavam que o sexo
antes do casamento era errado.
Em 1992, somente 33% rejeitavam o sexo antes do casamento.
Infidelidade conjugal tem sido uma marca da sociedade contemporânea. Segundo algumas
estimativas, 50 a 65% dos maridos e 45 a 55% das esposas têm sido infiéis até a idade de 40
anos.
Outros identificam que 26 a 70% das mulheres casadas e 33 a 75% dos homens casados
têm se envolvido em algum caso extra conjugal.
Casos extra conjugais são não apenas comuns, mas altamente destrutivos para os casais.

Me parece um assunto relevante porque nós temos no Brasil hoje, cerca de 20 milhões de
antigos casais, casais que se separaram, casais divorciados. 20 milhões é muita coisa, é muita
gente. Quase um de cada 3 casamentos que se realizarem neste ano, daqui a três anos, um em
cada 3 casais terão se separados. 1/3 a estatística é assustadora.

E a coisa fica pior ainda, quando a gente imagina que esse povo se casa de novo, quando
a gente olha para o segundo casamento. E se para o primeiro casamento temos uma ordem de
35 – 38% de divórcio, e quando esse pessoal se separa e vai se casar de novo. Nós vemos essa
estatística explodir, ela sai de 35-38% e vai para 84% segundo o IBGE tem chances de uma nova
separação. Fácil de entender.
Pessoas machucadas entram num novo relacionamento sem cura, pessoas se casam com
aquele que ele se envolveu, talvez enquanto estava casado. Pode ser aquele colega de trabalho;
foi paixão, foi puro sexo – e aí acaba gerando um divórcio. Ai logo pensa: ah eu vu me casar com
esse novo amor. E esse casamento, se o outro já deu errado – com namoro, com noivado, com
tudo certinho, com toda a preparação.
Segundo as estatísticas, em pouco tempo a realidade chega e aquela louca paixão vai
embora. E o divorcio do segundo casamento é terrível. E nós estamos lidando com um mundo de
gente divorciada, tanto que é quase que é normal você se deparar com casais divorciados.
Queridos, nós entendemos a tristeza de um divorcio é causada quando rompe os limites do
relacionamento. Divorcio é uma tristeza, divórcio é uma calamidade.
O nosso objetivo hoje, é ajudar você a estender um pouco mais os limites do seu
relacionamento. O objetivo nosso hoje, é dizer que você não precisa passar por essa calamidade.
Portanto, antes de continuar eu gostaria de dizer à você, se tem alguém aqui e é
divorciado. Tudo aquilo que a gente falar de maneira alguma traz uma carga de condenação, de
jeito nenhum. Nós reconhecemos em Deus a misericórdia, a graça.
Mas me perdoe já, antecipadamente se algum comentário que a gente fizer aqui venha
tocar alguma sensibilidade sua, essa não é o propósito desse encontro – não é propósito desse
encontro julgar você ou condenar você. Muito pelo contrario! É um momento de reflexão de um
assunto tão importante a sociedade. Esse momento é um tempo de um debate uma conversa.
Eu gostaria de falar com vocês sobre isso, devido a uma preocupação que nós temos aqui
na nossa igreja. Uma preocupação, muito, muito grande. O divórcio como a maioria sabe foi
aprovado oficialmente no Brasil através de uma emenda constitucional no dia 28/07/1977 foi uma
guerra nesse país.
Foi uma guerra das igrejas; tanto a igreja católica como a igreja evangélica não aceitaram.
A aprovação da lei do divórcio parecia para os cristãos o fim do mundo. Mas pasme você, essa
primeira lei era bem restritiva. E dizia para nós que o casal que escolhesse se divorciar - ele teria
que passar por pelo menos 3 anos de um tempo probatório. Três anos!!! Havia tanta dificuldade,
se alguém já tivesse se separado teria que comprovar através de documentação que já estava a
cinco anos separado, para ter direito a um divorcio. E aquele que entrasse na lei teria que esperar
por 3 anos, o juiz ficava em cima. Tenta voltar, vai dar certo. E ainda que a pessoa conseguisse o
seu divórcio, a lei de 77 diz que só poderia se divorciar uma única vez. Era uma segunda única
chance.
Meus irmãos quando essa lei foi aprovada, foi o fim do mundo. Passados alguns anos,
tornou-se tão fácil. E a igreja que guerreava contra o divórcio, hoje na sua maioria aceita o
divórcio com uma facilidade impressionante. Eu fico pensando a guerra que estamos travando
hoje sobre questões como: aborto. Eu fico pensando a guerra que estamos travando hoje sobre
questões como: o casamento homossexual. E eu fico pensando se não vai acontecer a mesma
coisa. E o pior que vai!
Daqui a pouco a lei passa, e passado algum tempo a igreja absorve o choque e amanhã,
do mesmo modo que foi aprovado a lei do divorcio em 77, passados trinta e poucos anos nós
estaremos acostumados com essa nova proposta. Ou seja, a igreja anda atrás do mundo
certinho, só um pouco atrás.
Como diz o popular, a altura da saia que o mundo usa hoje, a igreja usará amanhã. E
daqui um tempo, é tudo igual, é tudo normal. E será que valores tão sérios como: a vida, o
casamento como aquele que foi concebido por Deus. A questão do divórcio. Será que a gente
não vai absorvendo tudo isso de maneira simplista. Hoje, numa igreja muito jovem cheia de novos
convertidos, a pergunta que muitos fazem é: se a lei brasileira permite qual o problema em me
divorciar? Não estou fazendo nada ilegal.
O objetivo de conversarmos hoje sobre o divorcio, será que esse divórcio tão facilitado ele
é assim tão inconsequente.
Em 1988, 11 anos depois da lei do divórcio a nossa constituição mudou um monte de
coisas. Primeiro, ela autorizou quantos foram necessários, se uma pessoa necessitasse casar 10
vezes foi permitido. O tempo de separação passou de 5 para 2 anos, foi facilitando.
E em 2007 se a separação é consensual ela passa a ser feito num cartório. Se você não
tem filhos menores não precisa nem do juiz.
E agora em 2010, o divórcio passa acontecer imediatamente, não precisa nem de um ano
separado, é na hora, eu brigo hoje – amanhã eu posso ir no cartório, se for consensual, é na
hora! Ou seja, ficou fácil divorciar. É o motivo do nosso encontro é responder a pergunta: Será
que realmente é fácil divorciar?
Não existe divórcio fácil, o fim de um casamento é extremamente traumático, prejudicial,
tanto para o casal como para os filhos. Se o divórcio é tão traumático, por que ele continua
crescendo, crescendo. Se dói tanto, se machuca tanto, se prejudica tanto.
Por que o divórcio continua crescendo tanto? Queridos, nós que batalhamos aqui na nossa
tanto pela família. O que a gente vai fazer? Será que a única coisa que igreja vai ou pode dizer é:
ok, separa nós vamos ter graça, perdão e misericórdia para você? Será que não tem algo mais
forte, algo mais incisivo que a gente possa fazer. E como eu disse, jamais eu quero cutucar, ou
falar pelo espelho desse assunto com você.
Eu quero levantar aqui uma discussão sobre esse assunto que tem estado presente na
nossa realidade. Irmãos, eu tenho muitos medos na vida, mas eu tenho pânico de me colocar
contra Deus. Eu sou um pastor, centenas de pessoas, ou até milhares de pessoas me escutam,
logo eu tenho pânico de falar aquilo que Deus não falou.
Por que o número de divórcios têm aumentado a cada dia, sendo que ele é tão duro?
Primeiro, pela facilidade de se separar. Quando o divórcio foi aprovado, uma pessoa que se
divorciava era uma pessoa assim, meio que estranha – hoje o divórcio é mais do que aceito,
chega ao ponto de ser estatus social do tipo: essa pessoa tem personalidade; essa pessoa tem
garra; essa pessoa não leva desaforos para casa; essa pessoa luta pelos seus direitos. E se
tornou tão fácil e aceito socialmente que ninguém se constrange mais.
Eu lembro quando eu era adolescente e via algum divorciado, separado - existia uma
espécie de suspense no ar e ninguém tocava no assunto. Era uma espécie de condenação.
Quantos hoje, tem se divorciado por causa de um idealismo romântico, por problemas
claros de formação, de temperamentos, de personalidades, tensões sexuais de tal modo (ai, se
eu não recebo tal performance). Falta de habilidade imensa de resolver conflitos. Essa cultura
enorme de auto realização: eu quero ser feliz, e não fazer o outro feliz. Muitas vezes também, por
causa do materialismo.
Queridos, infelizmente, por questões como essas e muitas outras é que o casais estão
encontrando o divórcio como única solução. Será que divórcio é fácil mesmo? De forma alguma.
Existe um custo para isso.
1. Existe um custo financeiro para o divórcio;
2. Existe um custo emocional para o divórcio;
3. Existe um custo relacional para o divórcio;
4. E também um enorme custo espiritual para o divórcio.

E o tema para a nossa discussão, eu gostaria de conversar um pouquinho com você. Eu


gostaria de levar você a essa reflexão.
E tenho percebido dentro da nossa igreja, dentro da nossa realidade, dentro do nosso
convívio em testemunhos reais e práticos do custo do divórcio. Eu vejo muitas pessoas me
procurando e dizendo: pastor não tem mais jeito. E eu chamo e digo, então vamos bater um papo.
1. Existe um custo financeiro para o divórcio;
2. Existe um custo emocional para o divórcio;
3. Existe um custo relacional para o divórcio;
4. E também um enorme custo espiritual para o divórcio.

Tem gente que nos procura sofrendo mesmo, meu casamento está um inferno, pastor. E o
pior que está mesmo, eu não diminuo a crise, eu não diminuo o sofrimento, eu não diminuo a luta.
E digo, mas terminar vai ser pior que isto, pois é uma consequência que você terá que levar por
toda a sua vida. Irmãos, não foi uma, duas ou três vezes que pessoas chegaram para mim. Ah
pastor se eu soubesse o preço divorcio. Se alguém tivesse me avisado. E a gente não tem
entendido o quanto vale a pena investir nesse nosso casamento que aparentemente está
andando meio cambaleando.
Primeiro, que se casar de novo - as estatísticas são contra o segundo casamento, 84% do
segundo casamento estão terminando em divórcio. Você vai se separar para se casar de novo?
Pode ser que a mamãe, o filho, pode ser que os amigos apoiem essa decisão e digam. Ah é
verdade esse casamento é duro mesmo, eu concordo com a separação. Mas não são eles que
pagarão pelo preço do divórcio. Como chegaremos diante de Deus. Oh Senhor, o primeiro não
deu certo, o segundo também não. Como funciona isso? Existe um custo para o divórcio.
A psicóloga Diane Medved, diz que os casais estão chegando à conclusão que o divórcio é
mais danoso do que enfrentar as crises juntos. As conseqüências e as sequelas do divórcio são
devastadoras a curto, a médio e a longo prazo. Há muitos casais e filhos arrebentados
emocionalmente pelo divórcio.
Primeiro Custo: Custo Financeiro
Custos financeiros terríveis: quem se divorcia está lutando, está indo contra o próprio
patrimônio: casais inteligentes enriquecem juntos. E casais desprovidos de inteligência se
separam. Porque é uma quebradeira! A bíblia fala que Deus odeia o divórcio porque Deus é justo,
se hoje é difícil gerenciar financeiramente uma separação, imagina naquela época que a justiça
era favorável aos homens. A mulher saia com nada.
Irmãos, quantas histórias temos ouvido e visto. Casais jovens, novos na faculdade, e um
ajudando o outro a se formar e de repente aparece uma terceira pessoa e aquele que foi ajudado
e agora deveria ajudar sai de casa.
Aquela história do casal que a esposa fica em casa, e o marido vai para faculdade, e a
esposa em casa se desdobrando na educação dos meninos, e o marido estudando e recebendo
promoção, e logo precisa fazer um mestrado, e faz uma outra especialização e a esposa em casa
trabalhando. E ele se torna o diretor da empresa, e eles trocam de casa, vão para uma casa linda,
dois carros, filhos na faculdade. Uma vida confortável. E um dia a irmã chega para o pastor
chorando e diz: pastor meu marido me abandonou, ele me disse que me ama, mas que está
perdidamente apaixonado pela secretaria que é 20 anos mais nova do que eu. E a história evolui,
e esse homem que estava ganhando cerca de 30 mil reais, consegue um bom advogado e acerta
de deixar com a esposa e os três filhos a magnifica de pensão de R$ 1.600,00. Enquanto que o
outros 28mil reais ficam no bolso para dar presentes para a amante. Para ter um carro mais
bonito. Talvez você pense: Ah, esse cara se deu bem né. Pois é, tem mais histórias. Tem o
contrário também. Maridos que perdem tudo, mulheres que perdem tudo e permanecem a vida
toda pagando uma pensão alta. Talvez eu devesse lembra-los de uma realidade mais próxima da
sua.
Imagine como é a vida de um trabalhador que ganha R$ 3.000,00 bruto – e ganha
aproximadamente R$ 1.200,00 de vale e R$ 1.200,00 de pagamento já com os devidos
descontos. E agora tem que pagar a pensão que é tirada no holerite, uma pensão de 33% de seu
salário bruto - faça as contas.
De R$ 3.000,00 que é o seu salário bruto ele receberá não mais que R$ 1.500,00. Ele se
separou, tem que pagar a pensão. Ai para ajudar ele casa pela segunda vez achando que vai dar
certo.
Como funciona os acertos na nova família? Ele tem que pagar a pensão, a segunda
mulher vai aceitar isso? Pois eles terão que sobreviver com apenas 1500,00 dos 3.000,00 que ele
ganha.
Chegando ao ponto de eu ter visto muito divorciado trabalhando sem carteira assinada, ou
não declarando o que ganha para não ter que pagar a pensão, e deixando os seus filhos, as suas
responsabilidades sem provisão, achando que é esperto e contribuindo para calamidade e
corrupção que o nosso país vive. Ser um cristão de fato, não é só vir ao culto, ser líder de
GRUPO FAMILIAR, ser músico, ser um colaborador na igreja. O primeiro ministério de um
homem, de uma mulher é a sua família. Existe um preço para o divórcio, burocraticamente é fácil
se separar mesmo, entretanto, essas responsabilidades financeira alguém terá que pagar. Muitas
vezes aquele que não paga pensão acha que é esperto, mas alguém terá que pagar por isso,
pode ser a esposa abandonada, pode ser os filhos, pode ser a família, pode ser o estado. Alguém
terá que pagar por isso.

42% dos homens que se separam progridem absurdamente depois do divórcio.


73% das mulheres e dos filhos empobrecem drasticamente depois do divórcio.

Divorciar é uma escolha, aquele papo do tipo: eu não vou te desamparar, vou deixar você
muito bem. Acorda gente, isso é papinho para boi dormir. É só na saída, ai quando começa
construir outra vida, outra família a segunda esposa começa a pressionar e ai vai sendo
arrumado maneiras de abandonar politicamente correto o família primária.
75% dos filhos repetem ou são expulsos de suas escolas. Isso é o normal (essa fontes
queridos são do IBGE). O menino repetiu, reprovou – quanto custa escola de um filho. Ah pastor,
mas ele estuda na rede pública. Ah então pode, coloca na conta do estado, é o governo quebrado
do país que deve pagar então pelos mimos daqueles que se divorciam. E nós muitas vezes
falamos mal dos nossos políticos.
O menino repetiu, reprovou – quanto custa escola de um filho. Já pensou você que paga
colégio, van, inglês, natação, academia, plano de saúde. E a criança reprova tudo. Queridos, eu
ainda estou falando apenas no custo financeiro.
E a gente vai falando, comentando que essa pessoa que está se divorciando - ela está
jogando fora o valor tão bonito da prosperidade da sua família.

Segundo Custo: Custo Emocional

Se o custo financeiro é alto, o custo emocional não será diferente. E eu vou falar a vocês,
alguns por alto, rapidamente. O custo emocional é uma devastação, é uma tragédia.
Segundo o doutor Paulo Mazoni, pastor presidente da Igreja Batista Central em MG, ele
fez uma pesquisa justamente com o diretor do presídio de Contagem em MG, e descobriram
seguinte dado: cerca de 90% dos presidiários do presídio de Contagem / MG que são 2000
homens – sexo masculino detidos naquele lugar: eu disse 90% de 2000 homens, ou seja, de
2000 mil homens 1800 homens foram abandonados por seus pais, eles não tem papais. Você
sabia disso?
De 2000 homens – 1800 homens tem péssima relação com seu pai, ou odeiam o seu pai,
por que? Porque seus pais os abandonaram no divórcio.
Ou seja queridos, essa pesquisa mostra para nós que quando você se divorcia, você
prejudica o estado na sustentabilidade dos presídios, mais uma vez é colocado na conta do
estado que está quebrado para pagar pelo capricho do divórcio.
E pior, o divórcio contribui diretamente no aumento da criminalidade do nosso país. E o
cristão em Jesus, que alega que o casamento está duro e não tem como aguentar, ao invés de
implantar o Reino de Deus na terra, contribui para criminalidade no pais abandonando os seus
filhos homens.
Esses meninos foram criados sem a presença do pai, sem a figura masculina dentro de
casa, eles não têm referência, eles não sabem o que um homem de bem faz, eles não sabem o
que um homem justo realiza. Muitos, a mãe nem sabe quem é o pai, outros foram abandonados
pelos pais. Irmãos se um governante soubesse, se um governante entendesse o valor de um pai,
ele pegaria uma parte expressiva dos recursos do seu pais e montaria um programa para pais
obrigatório. A primeira educação está na presença do pai na família. Se nós tivéssemos pais
comprometidos com as suas famílias esse pais seria outro e prosperaria absurdamente.
Irmãs, tenho uma dica à vocês - por favor, cuidado com aquelas frases que você diz na
sua casa. “Ah esse meu marido é um morto vivo dentro de casa, parece que meus meninos não
tem pai”. Você esta dando liberdade ao reino das trevas ter acesso a sua casa e fazer de seus
filhos criminosos. Porque 90% dos filhos abandonados pelos pais tem probabilidade de se
tornarem criminosos. Cuidado com aquilo que você diz na sua casa.
Com toda certeza, se tivéssemos um programa para pais neste pais, os presídios se
esvaziariam. Queridos, não dá para medir o custo emocional, o efeito do divórcio. Mas a gente
pode citar outros efeitos.
Crianças perturbadas psicologicamente, com depressões, pesadelos, insônias, amarguras,
rebeldias. Converse com a pastora Luciana que foi por anos diretora de escolas públicas, onde
tinha que por diversas vezes tinha que ligar para a casas dos alunos e perguntar: “O que está
acontecendo ai na casa de vocês - que esse menino vem para o colégio e está batendo em todo
mundo?”. E infelizmente, muitos deles virão a estar nas penitenciarias do nosso país.
Do mesmo modo que os meninos se tornam violentos as meninas também se tornam
violentas e ainda desenvolvem doenças psicossomáticas; vergonha, agressividade, perda dos
amigos comuns, reclusão, isolamento.
Os psicólogos são unanimes em dizer que a primeira reação das meninas é absorver para
elas a culpa da separação. Ela se sente culpada pela separação, é um fenômeno que a
psicologia não consegue entender. Algum gatilho mental aciona a informação: meu pai saiu de
casa por culpa minha. Eu sou a filha que ele não queria ter, eu fiz meu pai largar a minha mãe. E
o pior queridos, essa menina tende a desenvolver relações sexuais prematuras na adolescência,
(mais uma vez sobra para alguém pagar por isso), e ela experimentara divórcios na sua vida, pois
nunca achara o parceiro ideal. Eu estou no segundo custo, só falei das emoções dos filhos. Não
falei das emoções daquele que foi largado, abandonado e traído. O divórcio é fácil
burocraticamente, entretanto o seu custo é terrível.

Terceiro Custo: Custo Espiritual.

Mt 5.27-32
27"Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não adulterarás’. 28Mas eu lhes digo: qualquer que olhar para

uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração. 29Se o seu olho direito
o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ser todo
ele lançado no inferno. 30E se a sua mão direita o fizer pecar, corte-a e lance-a fora. É melhor
perder uma parte do seu corpo do que ir todo ele para o inferno". 31"Foi dito: ‘Aquele que se
divorciar de sua mulher deverá dar-lhe certidão de divórcio’. 32Mas eu lhes digo que todo aquele
que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, faz que ela se torne adúltera, e
quem se casar com a mulher divorciada estará cometendo adultério".

Queridos, algum dia você já fez comigo o curso: de como arrancar o seu olho? Você que está
fazendo o CCM em libertação; a pastora Odete alguma vez te ensinou como arrancar a sua mão?
Não deveríamos fazer isso? Jesus não disse que entre a escolha de adulterar, separar, se
envolver com outra pessoa e perder uma vista, ele não disse que é muito melhor perder uma
vista?

Será que nós não estamos sem querer minimizando essa questão? Vamos supor o olho – outra
dia um rapaz chegou para mim e disse: mas pastor qual problema da pornografia. E o argumento
dele é: a pornografia é um pecado individual. Eu estou apenas olhando, e isto não traz problema
nenhum, não afeto ninguém se faço algum mal é para mim mesmo.

Mas não é isso que Jesus aprova. Ele diz se você ficar olhando para uma mulher a ponto de
desejá-la sexualmente, seria melhor você arrancar seu olho para não enxergar. Porque se você
continuar olhando, você certamente montará uma estratégia para que algo muito concreto se
materialize e realize aquilo que sua vista está vendo, isso significa que você irá para inferno.

Consegue identificar a seriedade que Jesus dá para esse tipo de pecado moral? Queridos, Jesus
está falando de inferno. Aqui se levanta um questão enorme: Mas pastor eu vou perder a minha
salvação porque eu fiquei olhando uma mulher pelada. Eu vou perder a salvação porque eu não
resisti a beleza de uma pessoa nua. Eu vou perder a minha salvação porque me envolvi em
adultério com um colega de trabalho fascinante, legal, amoroso, tudo de bom, que me fez viver de
novo. Jesus está dizendo que sim, que vai para o inferno. Como entender esse texto? O que isso
pode estar falando para nós de um perigo espiritual? A bíblia diz que pela graça somos salvos.
Então a salvação não se perde, porque não é um mérito meu – foi pelo que Cristo fez. Mas o que
é graça, de um lado é toda essa bondade, esse favor imerecido de Deus. Mas o que é graça
também? No mesmo pacote chamado salvação, graça vem para nós também a capacitação para
viver, por isso a promessa do AT é darei a você um coração novo, porei em você na mesma
graça um espirito novo e essa presença e essa semente fará com que andeis nos meus caminhos
observeis os meus estatutos. A graça é capacitadora – o que você está querendo dizer com isso
pastor? Estou dizendo claramente: que alguém que não luta; que alguém que não busca; que
alguém que não se quebranta; que alguém que não quer mudar. Provavelmente não é salvo.
Alguém que está ali no adultério uma vez, duas vezes, vivendo uma vida escondida e isso não
incomoda, muito pelo contrário, é normal. E ele diz, eu sou crente tenho graça. A bíblia vai dizer
que você não nada, você está por conta. Porque a mesma graça que salva é a mesma graça que
liberta e capacita. O que Jesus está dizendo é: lute contra isso, lute intensamente, se necessário
for arranque aquilo que te faz pecar. Tire do seu meio aquilo que te leva a perdição. Pague o preç
o que tiver que pagar. São os filmes; são as amizades; é o trabalho? Arranque isso de você – lute
que a graça te capacitará.
Hb 13.4
O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os
imorais e os adúlteros.

Será que você sabe mesmo, sobre o custo espiritual para o divórcio.

Ap 21.27
Nela jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso,
mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro.

Meu querido irmão, minha irmã como é que você lida com a bíblia quando ela diz por exemplo:

Salmos 1.3
É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não
murcham. Tudo o que ele faz prospera!

Quando é benção, quando é vitória, quando é sucesso, quando é triunfo. Você age como?
Aleluia, glória a Deus, fala senhor, abençoa seu servo...

Mas quando ela diz...

Ap 22.14-15
14"Felizes os que lavam as suas vestes, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar

na cidade pelas portas. 15Fora ficam os cães, os que praticam feitiçaria, os que cometem
imoralidades sexuais, os assassinos, os idólatras e todos os que amam e praticam a mentira.

Como você reage a este texto? Você continua convicto que é Deus que está falando a você? Ou
agora você começa relativizar e dizer; depende... não é bem assim... Deus é amor... estamos
falando do mesmo Deus. Um Deus que te abençoa, que te livra e cura, mas também um Deus
que julga todo tipo de pecado. Como você lida com isso?

Eu vim aqui essa noite falar com você sobre os custos do divórcio. A bíblia nos diz sobre o
sentimento de Deus em relação ao Divórcio, a bíblia vai dizer que Deus odeia o divórcio, já fiz
várias pesquisas procurando os “dependes da vida”, mas não queridos, é isso mesmo. Deus tem
asco, nojo, detesta o divórcio. E como eu não irei detestar algo que Deus detesta. Como é que no
meio das nossas igrejas, no meio das nossas famílias vai ser tolerado, vai ser aceito algo que
Deus detesta tanto.

E o texto diz mais ainda, que o divórcio acontece pela dureza do nosso coração. Jesus diz assim;
qualquer de vocês pode ser evitado. Se a pessoa realmente quiser superar toda separação, todo
pecado, toda dificuldade, toda capacidade de amar, toda diferença de personalidade, de fato
podem ser superados com o quebrantamento do coração. Está faltando quebrantamento.

Irmãos, eu tenho percebido que no meio de tantas pessoas que a gente tem acompanhado de
que para resolver o problema do casamento - nós temos que resolver o problema da relação
delas com o Senhor. Falta Deus, falta compromisso, falta relacionamento com Deus, falta o
Espírito Santo, falta presença de Deus naquele coração.

Muitas vezes eu vejo maridos, falando: por isso que eu não deixo a mulher trabalhar fora. Porque
quando ela trabalha fora, ela muda, ela fica independente de mim. Querido, até certo ponto você
tem razão. Ela fica independente mesmo, mas não é de você é de Deus. Porque a nossa
mentalidade precisa ser ocupada, e quando não é ocupado por Deus, será ocupado por outra
coisa.
Para uma relação ser destruída basta não ter relacionamento com Deus. Você pode ocupar até
com os seus próprios pensamentos, mesmo assim você estará distante - É Deus que mantém a
relação. Não é aquela mudança que você espera do outro sem nada em troca. É Deus que é o
alicerce do seu casamento.

A dureza de coração pode ser traduzida como uma indisposição de obedecer a palavra de Deus.
Arranca da sua vida aquilo que te faz pecar - ah não, isto eu não estou disposto. E é por isso que
já fica pré-definido que a solução aparentemente mais fácil do que lidar consigo mesmo é o
divórcio.

Queridos, diante dessas palavras eu posso afirmar a você. Não existe divórcio fácil. Isso é uma
mentira, é uma ilusão que foi apresentado a sociedade. Não existe divórcio fácil. O preço é
caríssimo. Traz e trará sempre, independente da época em que a gente vive; perda, malefícios e
muitas vezes irrecuperáveis.

O fim de um casamento é sempre traumático, vai impor grandes riscos e perdas financeiras,
emocionais, espirituais, relacionais, sociais.

Nessa questão Deus requer quebrantamento, e no mínimo algo que todos nós deveríamos tomar
padrão é fazer aquilo que a gente tem feito com tanto sucesso; chamar o cônjuge para uma
conversa e fazer uma derradeira pergunta para ele:

Sabe irmãos, a bíblia nos diz que haverá um dia que iremos comparecer na presença de Deus
para um julgamento. Imagino uma pessoa chegando na presença do Senhor e Deus dizendo eu
estou notando aqui que um dia eu abençoei seu casamento. Você pediu a minha benção e
naquele dia eu derramei a minha benção sobre vocês e algum tempo depois você se separou.
Vamos conversar sobre isso aqui? Talvez a gente possa imaginar aquela pessoa querendo se
justificar dizendo: “Senhor, eu fiz isso, foi aquilo...”e Deus... “não precisa falar eu vi tudo, eu
entendo, mas tenho só uma pergunta para fazer a você” ... Qual será essa pergunta que Deus
fará para nós depois de tanta tentativa de justificar? Qual será a pergunta derradeira? Olha aqui,
olho no olho – se precisar eu mando passar todos os filmes da sua vida ali, está tudo gravado.
Mas olhando seu casamento:

Eu posso ter certeza de que você fez tudo que estava ao seu alcance para salvar o seu
casamento? Qualquer pessoa que puder dizer diante do Senhor: Senhor eu fiz! E sendo verdade
ele falará. Eu sei que você fez...

Por isso o apostolo Paulo fala: aquilo que depender de você tende paz com todos os homens.
Tem coisa que não depende da gente, e as vezes tragédia acontece mesmo, mas não pode
acontecer porque você não tentou, porque você desistiu. Não pode acontecer por dureza de
coração, não pode acontecer porque eu chutei fácil, não pode acontecer porque eu já estava
encantado, não pode acontecer porque eu já tinha o plano B, não pode acontecer porque eu
estava torcendo para esse casamento acabar, não pode acontecer porque eu fiz corpo mole,
porque me aproveitei do anonimato, da situação, isso não pode – o nome disso é iniquidade, e
Deus irá julgar. Deus julga aquilo que está escondido, aquilo que está oculto, a intenção do nosso
coração.

E quando eu pergunto para aqueles que estão conscientes: Você já fez tudo aquilo que estava ao
seu alcance? Não. Então vai tentar.

Ou quando não respondem, pastor eu estou cansado. Cansado não quer dizer que você tentou
tudo, cansado quer dizer desgaste. Igual aquele que nadou, nadou e porque estava escuro e
desistiu e acabou morrendo na praia. Estar cansado não é tentar tudo.
Até 1984, o comitê olímpico com seus médicos entendiam que as mulheres não seriam capazes
de completar uma maratona. E em 1984 em Los Angeles, a primeira maratona feminina numa
Olimpíada provou que os médicos estavam errados. Uma atleta suíça chamada Gabriele
Andersen trouxe ao mundo um novo conceito de persistência.

Video: Gabriela Andersen

Em sua biografia ela disse:


Não é porque eu estava cansada, isso levaria a minha desistência.

Talvez a sua resposta, possa ser: eu estou cansado, eu estou cansada. Mas a pergunta continua
para nós todos. Você fez tudo aquilo que estava ao seu alcance?

Como, então, enfrentar as crises no casamento sem pensar em desistir?

1. Reconhecendo que o casamento não é uma invenção humana, mas uma instituição divina – O
casamento não é um expediente humano. O próprio Deus estabeleceu, instituiu e ordenou o
casamento desde o início da história humana.[14] Gênesis 2:18-24 revela que o casamento
nasceu no coração de Deus quando não havia ainda legisladores, nem leis, nem Estado, nem
igreja. Casamento é um dom de Deus para o homem e a mulher.[15] Deus não apenas criou o
casamento, mas também o abençoou (Gênesis 1:28). Qualquer esforço de atentar contra os
princípios estabelecidos por Deus para o casamento conspira contra o próprio Deus, que o
instituiu. Por isso, Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:14).

2. Reconhecendo a natureza do casamento – Quando Jesus foi questionado pelos fariseus sobre
o divórcio (Mateus 19:3-4), Jesus não discutiu divórcio antes de falar sobre a natureza do
casamento, de acordo com os princípios estabelecidos na própria criação (Mateus 19:4-8). De
acordo com o padrão absoluto de Deus, estabelecido na criação, o casamento em primeiro lugar
é heterossexual (Gênesis 1:27). União homossexual é abominação para Deus (Levitico 18:22;
Romanos 1:24-28). Em segundo lugar, o casamento é monogâmico (Gênesis 2:24). Em terceiro
lugar, o casamento é monossomático (Gênesis 2:24). João Calvino disse que a união do
casamento é mais sagrada e mais profunda do que a união que liga os filhos aos pais. Nada
senão a morte pode separá-los.[16] Em quarto lugar, o casamento é indissolúvel (1 Corintios 7:3).
Jesus afirmou que marido e mulher não são mais dois, mas uma só carne e o que Deus uniu o
homem não pode separar (Mateus 19:6). Divórcio, portanto, é uma rebelião contra Deus e os
seus princípios.[17] Em quinto lugar, o casamento não é compulsório. O celibato é um dom de
Deus, não uma imposição (1 Coríntios 7:32-35). Embora a razão do casamento é para resolver o
problema da solidão, Deus chamou alguns para serem uma exceção à sua própria norma
(Gênesis 2:18,24; Mateus 19:11-12; 1 Coríntios 7:7).[18]

3. Reconhecendo que em Deus podemos superar as crises do casamento sem azedar o coração
– Jesus disse para os fariseus que o divórcio nunca foi uma ordenança divina, mas uma
permissão, e isso, por causa da dureza dos corações (Mateus 19:7-8). O divórcio ocorre porque
os corações estão endurecidos. Dureza de coração é a indisposição de obedecer a Palavra de
Deus. É a indisposição de perdoar, restaurar e recomeçar o relacionamento conjugal de acordo
com os princípios de Deus. De acordo com Jesus o divórcio jamais é compulsório, onde existe
espaço para o perdão. Divórcio é conseqüência do pecado, não uma expressão da vontade de
Deus. Perdão e restauração são melhores do que o divórcio. Divórcio não é compulsório nem em
caso de adultério. Restauração é melhor que o divórcio.

Concluindo, ressaltamos que a igreja precisa dar ênfase em famílias fortes. Casamentos estáveis
resultam em famílias, igrejas e sociedade saudáveis.[19] A solução para o casamento e para a
família não está nos modelos falidos da sociedade pos-moderna, mas na eterna e infalível
Palavra de Deus. O mesmo Deus que instituiu o casamento tem a solução para os casamentos
em crise. Somente Deus pode curar relações quebradas, trazendo esperança onde os sonhos já
morreram; trazendo vida, onde as sombras da morte já escurecem os horizontes; trazendo cura e
restauração, onde as feridas estão cada vez mais doloridas. O grande desafio para a igreja e a
sociedade contemporânea é retornar para Deus e obedecer os seus mandamentos. O mesmo
Deus que criou o casamento tem solução para ele. Deus é o criador, sustentador e restaurador do
casamento. Quando ele reina no casamento, o divórcio não tem espaço.

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